FARRAZINE # 22

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INDICE


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Mike Deodato Jr e Milena Azevedo

Capa e página interna do quadrinho de Beto Potyguara

Joseniz Guimarães Moura e Paloma Diniz com sua publicação


Manassés Filho (no centro com camisa azul) e os artistas potiguaras

Paloma Diniz, Joseniz Guimarães de Moura e Jack Herbert

• Por Paloma Diniz

Mike Deodato Jr e Prof. Dr. Henrique Magalhães

Agradecimentos: Ao prestativo tabajara Manassés Filho, da “oca” Comic House, que cedeu todas as informações complementares para que eu não errasse o nome de ninguém.Aos atenciosos potiguaras Milena Azevedo e Joseniz Guimarães de Moura, que cederam as fotografias para ilustrar esta matéria.

Links para maiores informações: Comic House: http://www.comichouse.blog.br/ http://www.comichouse.blog.br/ Joseniz Guimarães de Moura: http://cavaleirodastrevasedaluz.blogspot.com/ http://cavaleirodastrevasedaluz.blogspot.com/ Milena Azevedo: Garagem Hermética Quadrinhos http://ghq.com.br/ http://ghq.com.br/


É com muita alegria – depois de muita ousadia – que trago para você esta entrevista exclusiva que consegui com ninguém menos que David Lloyd. Particularmente, um desenhista que admiro muito. Tanto sua vida como sua obra. Tomei conhecimento de sua arte através do quadrinho V de Vingança, escrito por Allan Moore, que tem na sua arte um admirável realismo estético das personagens e enquadramentos fotográficos num contraste intenso de preto e branco. Através da internet consegui estabelecer contato com David Lloyd e posso afirmar que ele é um gentil cavalheiro, humilde e atencioso, que respondeu através do email minhas reles perguntinhas de uma pequena desenhista muito da curiosa – e atrevida.

FARRAZINE - É uma honra entrevistá-lo, David. A pergunta clássica: Fale sobre a pessoa de David Lloyd. DAVID LLOYD - Abençoado pelo talento, amaldiçoado pela sensibilidade e alimentado pela ambição e autodisciplina. FZ - Uma curiosidade: Como foi trabalhar com Alan Moore? DL - Uma pergunta feita por muitas pessoas como você, que muitas vezes é influenciada pelo costume de Alan Moore em escrever scripts muitos detalhados. Eu sempre respondo dizendo que não trabalhei com scripts muitos detalhados em "V de Vingança". Eu cortei as tentativas dele quando percebia sua intenção em 'substituir' os scripts de V... Até hoje brincamos sobre essas tentativas. É um dos escritores mais brilhantes da arte sequencial no mundo e eu adorei trabalhar com ele. Eu nunca teria trabalhado com ele se estivesse sob os termos que outros artistas, aparentemente, trabalharam. Os limites do território onde cada colaborador trabalhará deve ser delineado com cuidado e se estes limites estão nebulosos podem surgir problemas. FZ - Muitos leitores conhecem o seu trabalho a partir de V de Vingança. O que você fazia antes e que você fez depois de V de Vingança?



FZ - Qual é o estilo das histórias em quadrinhos que você gosta? Quais estéticas e temas? DL - Ah, para entreter eu gosto normalmente de filmes dramáticos, thrillers... Mas respeito e admiro coisas autobiográficas e históricas, como Blanket, David Epileptic B, Nat Turner, Persépolis. Depois há coisas como o Rumble Strip, Ghost World, Charles Burns e tal. Raramente eu gosto de histórias de super-heróis ainda que se perceba seu domínio no mercado Reino Unido/ EUA. Contudo, eu acho a série "X-Factor/Madrox" do Peter David, onde eu fiz as capas, bem inteligente e genial. FZ - Como é seu processo de trabalho? Quais são as técnicas que você usa? DL - Varia de projeto para projeto. A história deve ser sempre o que dita o estilo e a técnica. "Global Frequency" foi feito de uma maneira que eu senti que encaixava perfeitamente na história. Um fluxo constante de ação em todos seus elementos. Logo "V" foi feito em um estilo austero, sombrio, porque era uma história sobre um futuro sombrio gritante. Eu fiz uma tira sobre os campos de morte no Camboja e pedi a um artista, que sabia pincelar a técnica oriental de desenho, para ajudar com uma parte da arte. Raramente vario o processo... Eu faço os layouts de página diretamente sem preparação prévia, mas analisando o que precisa ser grandes ou pequenos quadrinhos e de uns que devem ter, absolutamente, o espaço máximo... E depois faço o lápis, então arte-finalizo e depois pinto. Eu uso um computador para algumas coisas também, como nos efeitos limitados e processos de cor. FZ - Qual foi o quadrinho que você leu e disse para si mesmo: eu quero fazer isso! Eu quero desenhar histórias em quadrinhos?


DL _ Não posso dizer com certeza. Não sei qual foi a tira que virou minha maior inspiração embora uma página dupla em uma revista em quadrinhos chamada World Boys "Wrath Of The Gods", que foi desenhada por Ron Embleton, não me fez querer tentar imediatamente trabalhar com desenho, mas me inspirou acima da média. Mas antes, na escola primária, trabalhei com um amigo uma espécie de tirinha de três quadrinhos chamada 'Boot Tack Jack and Jim' que não conseguiu ir muito longe e foi inspirada nas tirinhas típicas de três quadrinhos dos jornais. FZ - Você desenhava nas salas de aula, como eu? Eu desenhei até na aula de matemática. DL - Sim, eu fazia alguns desenhos. Eu fiz uma caricatura do meu professor de matemática, o Sr. Hinds, no meu livro uma vez, que ele viu! Ele era um cara legal e levou o desenho gentilmente... Eu acho que é porque ele sabia que eu me esforçava muito em matemática, mas nunca conseguia ser bom suficiente. E eu ainda não consigo :) FZ - Muito obrigado pela sua atenção. DL - De nada, Paloma!

Fontes das Imagens: “Roubei“ umas imagens do Facebook de David Lloyd e usei o Google!


Por Rafael Camargo de Oliveira






Ilustração “Onde está Trakinas?” para embalagem de Biscoitos Trakinas - Kraft Foods


Personagem da marca Leite Paulista

Ilustração para embalagem “Banho de Gato” de Natura Naturé

Ilustração para embalagem promocional de Toddynho - PepsiCo


Ilustração para embalagem de Fandangos - PepsiCo










levado pelos pais à lavoura, para aprender a trabalhar desde muito jovem, e por toda sua vida desenvolveu muitas atividades, chegando a ser mecânico. Por volta de 1958, enquanto moraJunior Kimbrough passou quase

va em Memphis, gravou no estúdio da

toda a sua vida em Hudsonville, sua

Sun Records, com Sam Phillips, mas

irmã mais velha é quem cuidava dele

acabou não dando em nada, e por fim

enquanto os pais trabalhavam na

retornou ao Mississipi. Sua próxima

fazenda, o pai e irmão possuíam

sessão de gravação ocorreu dez anos

violões, mas os deixava fora do

depois para o selo Philwood, mas essa

alcance das crianças, Junior já estava

gravação também não obteve suces-

fascinado pelo som do instrumento,

so.

descobriu onde ficavam guardados e, com seu dom natural, aprendeu a tocar de ouvido, tanto que ao pensar em uma canção, precisava tocá-la de imediato para gravá-la na memória ou a perderia para sempre.

David Evans, um professor de música na Universidade de Memphis, apostou em Junior Kimbrough. Decidiu-se que a única forma que ele poderia ser captado seria ao vivo no Chewalla Rib

Mas, não foi só a música que Kim-

Shack e assim um estúdio improvisado

brough encontrou quando ainda era

foi erguido. Isto provou ser um suces-

criança, aos oito anos de idade, foi

so, o som, até então inexplorado, rece-

encontrado por sua mãe em coma

beu ótimas críticas, acabou sendo

alcoólico induzido.

nomeado o “mais importante Blues

Assim, para não ficar em casa cor-

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Até que, em 1979, o historiador

rendo o risco de se embebedar, era

Álbum da Década” pela revista Rolling Stone.


Kimbrough comprou o Chewalla Rib Cabana, que veio a ser conhecido simplesmente

esposa, morreu de um súbito ataque cardíaco, aos 67 anos.

como "Junior's Place" logo, recebia visitantes

A Junior's Place, continuou a prosperar

ilustres, como U2 e Rolling Stones, bem como

como um ponto de encontro da música local e

outros turistas e músicos de todo o mundo.

atração turística até 6 de abril de 2000, quan-

Junior passou a acompanhar turnês de

do foi destruído por um incêndio criminoso,

outros artistas por todo os Estados Unidos e

destruindo todo o acervo: instrumentos, equi-

Europa. Neste mesmo período,

pamento de palco e obras de arte originais de

começou a sofrer de vários proble-

artistas regionais. Mas, o som que foi criado

mas de saúde, entre eles uma série

lá dentro permanecerá para sempre.

de derrames. Ainda esteve envolvi-

Junior Kimbrough pode não ter tido a

do em um acidente automobilístico

grandeza do sucesso que outros bluesman

que revelou mais problemas médi-

alcançaram em anos seguintes, mas ele é

cos, incluindo a diabetes, pressão

o criador de um estilo que deu origem a

alta e pedras na vesícula. Em 1998,

toda uma nova geração de músicos de

enquanto assistia TV na casa de sua

Blues.

Daniel Norgren Prestem atenção neste sueco que canta com uma pegada bem carregada de Blues, o cara canta e toca guitarra e, ao mesmo tempo, comanda a bateria com os pés. Ouçam o sentimento transmitido, nota a nota, nessa mistura de experimental com um som ligado às raízes do estilo de sua musicalidade.

RA <<< ÚLTIMA HO Noel Bush Procurem as músicas deste alemão que canta folk como ninguém. Aproveitem, pois ele liberou as músicas gratuitamente através de seu site: www.noelbush.info acesse:

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Se uma banda famosa perde seu vocalista por morte, na maioria das vezes o que acontece é o encerramento de suas atividades, mas esse certamente não foi o caso do AC/CD, que lançou Back in Black apenas seis meses após a morte de seu carismático e irreverente vocalista Bon Scott, que gostava de “tomar todas” e acabou vitima de intoxicação alcoólica em fevereiro de 1980. A banda era formada pelos irmãos Angus e Malcolm Young (Guitarra Solo/Base), Cliff Williams (Baixo) e Phil Rudd (Bateria). Após a perda de Bon, a tristeza era imensa, não só pelo fato dele ser um ótimo vocalista, mas também porque era uma pessoa querida por todos, e a possibilidade do AC/DC acabar era iminente. Mas foi em uma conversa com o pai de Bon que as coisas começaram a mudar, pois ele disse a todos que com certeza seu filho não iria gostar se eles desistissem de tocar e, a partir daí, os integrantes chegaram ao consenso de seguir com a banda. Porém, para isso seria necessário encontrar um substituto à altura para o posto de vocalista, e após várias audições, Brian Johnson, que cantava em uma banda chamada Geordie, foi o escolhido para a posição. Com novo vocal, a banda viajou para as Bahamas a fim de gravar seu novo álbum, pairava certa ansiedade no ar pois ninguém sabia ao certo se os fãs aprovariam Brian, e também porque o disco anterior era nada mais do que Highway to Hell (1979), que até hoje é considerado um dos melhores álbuns do AC/DC, ou seja, a qualidade teria que ser, no mínimo, igual ao disco anterior. Apesar de tudo, após dois meses de gravação e algumas semanas de mixagem, foi lançado em julho de 80 o álbum que mudaria a história da banda e, por que não, do Rock em si. Back in Black é uma mistura explosiva de composições bem elaboradas e de muito bom gosto que, junto com riffs espetaculares, - cortesia dos irmãos Young - e também com o vocal poderoso de Brian, que mescla muito bem a potência de sua voz em todas as músicas, fazem com que esse álbum seja uma unanimidade entre os discos de Rock. A introdução de Hells Bells (que abre o disco) começa ao som de sinos, que parecem anunciar que “o bicho vai pegar” e, a partir daí, é exatamente o que acontece, pois o álbum se transforma numa sucessão de clássicos, dentre os destaques, está a descontraída Shoot To Thrill que é sempre vinculada no programa de TV CQC, além das excelentes You Shoock Me All Night Long, Rock 'N Roll A'int Noise Polution e também Back In Black, que são considerados verdadeiros hinos imortais não só do gênero Rock, mas da música de um modo geral. As letras são desencanadas e flertam com vários assuntos como álcool, drogas, sexo e também homenageiam Bon Scott, sendo que até a capa do disco é preta por inteiro em sinal de luto ao vocalista. A grande virtude do AC/DC é que a banda soube enfrentar as adversidades de forma positiva e seguiu em frente, sempre nos proporcionando músicas geniais e sem firulas, deixando assim a simplicidade falar mais alto, mas sem perder qualidade e o que ajuda a comprovar isso são as performances ao vivo. Quem já teve o privilégio de assistir um show da banda, sabe o que estou falando, pois são apresentações memoráveis e cheias de energia do começo ao fim. Apesar de todo o drama em volta do álbum, as musicas de Back In Black passam um clima de alegria e diversão, e seu sucesso pode ser atribuído a 42 milhões de cópias vendidas no mundo inteiro, número que nenhum outro disco de Rock atingiu na história da indústria fonográfica. Sendo assim, BIB é trilha sonora perfeita pra ouvir no carro, em churrascos, festas, enfim, praticamente em todos os lugares, de repente até em um funeral...


farrazine entrevista André Dahmer

, carioca de 37 anos, é um dos quadrinistas mais talentosos da nova geração de tirinhas brasileiras. Também ilustrador profissional, Dahmer ficou muito conhecido pelo seu trabalho com as tiras "Malvados", publicadas periodicamente no site homônimo. O artista já publicou cinco livros até agora: "Malvados" (2005), "O Livro Negro de André Dahmer" (2007), "Malvados" (2008), "A Cabeça é a Ilha" (2009) e o mais recente "Ninguém Muda Ninguém" (2010). Neste último livro, Dahmer desenhou 600 capas diferentes para o mesmo número, especialmente limitado, de edições. Além de contar com muitas obras que fogem um pouco do que os leitores estão acostumados a ver no site Malvados, "Ninguém Muda Ninguém" é uma imersão na vida, trajetória e visão do autor com relação ao cotidiano. Apesar dessa última obra ser mais introspectiva, o autor ficou caracterizado pelo humor ácido sobre a sociedade. A história de Ulisses, o maniaco rei Emir Saad e várias outras tirinhas deixam em evidência a hipocrisia que existe em nós. Convidamos o André para um bate-papo de uma maneira diferente das entrevistas que costumam sair na revista. Esperamos que vocês possam se divertir com a conversa tanto quanto nós nos divertimos, porque o Dahmer é um cara foda! E como se costuma dizer por aí, se ele não existisse alguém teria que inventá-lo.


frases malvadinhas do dahmer "assassinos... vamos matar todos eles."

mini-dahmer

farrazine Oi André! Gostaria de te perguntar: Tendo em conta que você não era leitor assíduo de quadrinhos quando começou a criar a tira Malvados, você acha que essa “falta de referência” ajudou no processo de criação desse humor ácido e atual que é marca registrada do seu trabalho?

...

... Ajudou, sem dúvida. Existe uma questão maior em artes, que é o desenvolvimento e descoberta do próprio traço, do desenho que é realmente seu. Sou grato por não ter lido – muito - quadrinho antes de fazer HQ...

farrazine & mini-dahmer Até onde você acha que a referência limita o artista? A referência tem sua função, mas pode atrapalhar (e muito). A síndrome de eterno aprendiz é uma das doenças oriundas do abuso das referências gráficas e do culto ao mestre: a pessoa passa a imitar (mal) o trabalho de quem ela gosta, não desenvolvendo linguagem própria.

frases malvadinhas do dahmer "um povo que vota nas coxas acaba tomando na bunda."

farrazine

Seu trabalho faz críticas reflexivas sobre muitos assuntos polêmicos, tais como a religião (Apóstolos, a série), a cultura represiva oriental (Emir Saad)... Isso já lhe colocou em problemas com algum grupo ou até mesmo em sua vida particular?

mini-dahmer Que eu lembre só e-mails raivosos, mas nada preocupante...

farrazine Err... Hmmm... Cof, cof.... Bom... Você acha que o humor tem límites?

Hum... "represiva"?

frases malvadinhas do dahmer “a mesma sociedade que me deprime vai me vender um remédio pra me alegrar."

mini-dahmer

Vocês precisam de um revisor urgente! "Límites"?

farrazine Err... Hmmm... Cof, cof.... Bom... No seu blog há um comentário dizendo que você é o segundo mais miserável quadrinista brasileiro em atividade, porque o primeiro é Allan Sieber. Além dele, quais são os quadrinistas que você mais curte?

mini-dahmer Sica, R. Coutinho, Laerte, Angeli... São muitos!


frases malvadinhas do dahmer "Se a verdade fosse um objeto palpável ela seria uma massinha de modelar."

farrazine

& mini-dahmer

E seus novos projetos? Pode comentar alguns deles pra gente? Estou escrevendo um romance e assinei três livros com a editora Barba Negra. O que você curte fazer no dia-a-dia? Cinema, futebol, barzinho, etc...? Tem lido alguma coisa legal?

Acabei de ler "Cicatrizes", de David Smal. Grande obra de HQ.

frases malvadinhas do dahmer "Quer impressionar uma mulher? Diga que é dono de uma fábrica de chocolate."

farrazine

& mini-dahmer

Você conhece os quadrinhos da galera “anônima” na web? Quais você destacaria? Não vejo muito, às vezes aparece gente boa. É o caso de "Dinâmica de Bruto". Como você vê essa explosão de comunicações no mundo?

Não faz diferença para mim, não trabalho com tecnologia.

frases malvadinhas do dahmer "Já viu algum amigo seu reclamar que tem uma cerveja enchendo o saco dele?"

farrazine

& mini-dahmer

Para finalizar, conta 3 coisinhas que ninguém sabe sobre o André Dahmer? - Como apenas 350g de comida no almoço e no jantar. - Não como doces. - Não durmo mais de 6 horas por dia. Valeu pela participação! Um abraço! De nada. Abraço grande!









POR

NA NO


ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA O 5º CONCURSO CULTURAL DA TURMA DO GABI – DESENHO Estão abertas as inscrições para o “5º Concurso Cultural da Turma do Gabi – Desenho” e vão até o dia 30 de Junho. Este ano, “Bichos” foi o tema escolhido para a elaboração dos desenhos. Podem participar crianças e jovens de todo o país com idade de 9 a 14 anos. Os desenhos devem ser feitos em papel ofício e enviados para o Casarão Cultural Pau Preto: Rua Pedro Gonçalves, 477, Jardim Pau Preto, CEP: 13.330210, Indaiatuba, SP. A premiação para os três melhores trabalhos será um MP3 e um kit de revistas da Turma do Gabi (Ed. Júpiter II / Emt). A exposição com os trabalhos selecionados acontecerá de 04 a 31 de Julho no Casarão Cultural. A realização é do EMT – Estúdio Moacir Torres, com o Apoio da Fundação PróM e m ó r i a e P r e f e i t u r a M u n i c i p a l d e I n d a i a t u b a . Ve j a o r e g u l a m e n t o n o s i t e : www.turmadogabi.blogspot.com. Maiores informações: (19) 3875-8383 – 3834-6319. Participe!


óteiro em hip e h in d o d n s joga ncia. s com nerd m a preferê ta ia s r o e p s a is e b d e zum omero e uma casa certeza qu e George R o u h q n e Se houvess te d s , e o os D d o A Noite d m do mun encontrar. ic fi s e s o d lá is c re e b já íc o s if u ses u o se o são d , e não cial e lanço ultura pop o ara isso nã s c p a a s d ic o ít v r te ti c n o M com ult do integra ortos-vivos ero mais c ram parte n a ê n g r b to u s e s e misturou m bis status d brados os, os zum m alçar o rs descere e e s h is s u la g s Mortos-Viv e s s o n nsad umbi ara que co velhos e ca obras de z s s o a d s a demorou p a d m n , o e ntidad uperar a gosto do só em qua cou-as no terror, ao s o ã lo o N c . , 0 a 8 to s m ano nscendera que, não à a e tr d e a saídos dos , d e li g a n u ais mais lo certa q ram ainda lmes dos m fi fo alcançaram s m o e iv m -v s ra morto figura zistas público. Os ero deles, e veres de na á n d ê a g c o d m s u o e c limit dade (Eu so dias doidas ie é r e m s o os próprios e c d e s d e o tensõ Quase os, que vã cos com pre do Mundo ti o p (T lí diversos tip a m c e o o p rg u lmes pós-a bis são com mbis eles s u m z u Z e d ). r s e ra d (Snow), a fi ti s-sá a enten nico té em filme os com o ú o nome dá it e fe u q s o o ic d a Lenda). A p r elho lmes é e é muito m uram em fi g fi , a tr u o d, Morto, qu alking Dea ra e, vez ou u W lt e u c h T a d . m s d nto, co são o bielan coringa As revistas té o mome como Zom a t. r, n a ti r o e im b r iv ra d -p a e D ra Frank oia num sua ob intuito d ra e paran ricanas por s eles têm u e o c h m u a in lo r s d V a a T u s m enta Nos q a para a que experim foi adaptad s a te o n s s e e m p te : sobre que recen devem ser is b m u z e d que obras rs a tado. el de impo ív n l ta m mundo dev u n do chegaram o - através n a ic r E os zumbis e m a um o governo enças - fez o D tância que e d le o Contr er em Centro de o sobreviv m o c e d l -vivos. guia oficia de mortos ia m e id p e uma gina está o á p s a im x Nas pró por (traduzido l ra g te in texto Des, do blog o n ia r d A Lauro erd delirar n o it u m z firmorto) e fe orias que a te s ia r á v r erie escreve governo am o e u q m mara demais". cano "sabe


O texto abaixo foi originalmente publicado no Blog da CDC para Assuntos de Saúde Pública em 16 de maio de 2011, por Ali S. Khan. Há todos os tipos de emergências a qual podemos nos preparar. Um apocalipse zumbi, por exemplo. Isso mesmo, eu disse apocalipse zumbi. Você pode rir agora, mas quando isso acontecer você ficara feliz por ter lido isto, e hey, talvez você realmente aprenda uma coisa ou duas sobre como se preparar para uma verdadeira emergência. Uma Breve História sobre os Zumbis Nós todos vimos, pelo menos um, filmes sobre zumbis comedores de carne (o meu favorito é Resident Evil), Mas de onde os zumbis vêm e porque eles adoram tanto comer cérebros? “Zumbi” é uma palavra que tem suas origens vinculadas ao vodu do Haiti e de Nova Orleans. Embora o seu significado tenha mudado um pouco ao longo dos anos, ele se refere a um cadáver humano misteriosamente reanimado, um morto-vivo. Vodu antigo e tradições do folclore, demonstravam como surgiam os zumbis. Nos filmes, shows e literatura, os zumbis são frequentemente descritos como sendo criados por um vírus infeccioso, transmitido através de mordidas e contato com fluidos corporais. O psiquiatra de Harvard, Steven Schoolman, escreveu uma nota média (fictícia) sobre os zumbis que apareceram no filme A Noite dos Mortos Vivos, associando-os à Síndrome da Deficiência Atáxica Neurodegenerativa (Ataxic Neurodegenerative Satiety Deficiency Syndrom) causada por um agente infeccioso. O Zombie Survival Guide diz que a causa da epidemia zumbi é um vírus chamado Solanum. Outras origens para zumbis mostradas em filmes incluem a radiação de uma sonda da Nasa destruída (como na A Noite dos Mortos-Vivos), bem como as mutações de agentes de doenças já existentes, tais como prion, a doença da vaca louca, sarampo e raiva. A ascensão dos zumbis na cultura pop deu credibilidade à ideia de que um apocalipse zumbi pode realmente acontecer. Em tal cenário, zumbis assu-

miriam países inteiros, vagando pelas ruas das cidades, comendo qualquer coisa viva que apareça em seus caminhos. A proliferação desta ideia levou muitas pessoas a se perguntar “Como posso me preparar para um apocalipse zumbi?”. Bem, estamos aqui para responder a essa pergunta, e espero também compartilhar algumas dicas de como se preparar para emergências reais! Melhor prevenir que remediar Então o que você precisa fazer antes de zumbis… ou furacões ou epidemias, por exemplo, realmente acontecerem? Primeiro de tudo, você deve ter um kit de emergência em sua casa. Isso inclui coisas como água, comida e outros suprimentos para você sobreviver os primeiros dias antes de localizar um campo de refugiados (ou, no caso de uma catástrofe natural, o que você ficaria sem comprar por algum tempo, até que seja possível se encaminhar para um abrigo de evacuação, ou até que os serviços públicos sejam restaurados). Abaixo estão alguns itens que você deve incluir em seu kit, para uma lista completa visite a página da CDC. 1. Água (1 galão por pessoa e dia) 2. Alimentação (estoque de itens nãoperecíveis que você come regularmente) 3. Medicamentos (o que inclui os remédios com e sem receita médica) 4. Ferramentas e Suprimentos (faca, fita adesiva, rádio, pilhas, etc.) 5. Higiene e Saneamento (água sanitária, sabão, toalhas, etc.) 6. Roupas e camas (uma muda de roupa para cada membro da família e cobertores) 7. Documentos importantes (cópias de sua carteira de motorista, passaporte e certidão de nascimento, por exemplo) 8. Kit de primeiro socorros (mesmo você estando perdido caso um zumbi lhe morda, você pode usar esse kit para tratar de cortes e lacerações que você pode vir a obter durante um tornado ou um furacão)


Depois que você fizer seu kit de emergência, você deve sentar-se com sua família e montar um plano de emergência. Isso inclui aonde você iria e quem você chamaria se os zumbis começassem a aparecer do lado de fora da sua casa. Você também pode implementar este plano se houver uma inundação, terremoto, ou outra emergência. Reencontro dos membros da família após uma emergência na caixa de correio da casa. Você deve escolher dois pontos de encontro, um perto de sua casa e outro mais distante. · Identifique os tipos de emergências que podem acontecer nas proximidades. Além de um apocalipse zumbi, podem acontecer inundações, furacões ou terremotos. Se você não tiver certeza dos tipos de emergências que podem ocorrer, entre em contato com um representante local da Cruz Vermelha (Nota do Tradutor: Defesa Civil para o nosso caso) para mais informações. · Escolha um local de encontro para a sua família se reagrupar caso zumbis invadam a sua casa… ou se sua cidade for evacuada por causa de um furacão. Escolha um local fora de sua casa para emergências repentinas e um lugar fora do seu bairro, caso você esteja impossibilitado de voltar para casa imediatamente. · Identifique os contatos de emergência. Faça uma lista com os contatos locais, como polícia, bombeiros e sua equipe local de resposta a ataques zumbis. Além disso, passe esses telefones para parentes que moram longe, para que eles possam lhe chamar durante uma emergência, permitindo assim que o resto da sua família saiba que você está ok. · Planeje sua rota de fuga. Quando zumbis estão com fome, eles não vão parar até conseguir alimento (ou seja, cérebros), o que significa que você precisa sair rapidamente da cidade! Planeje aonde você iria com várias rotas opcionais, todas que sejam rápidas para chegar ao destino, para que assim os comedores de carne não tenha nenhuma chance! Isso também é útil no caso de desastres naturais e você tenha que ir rapidamente para um abrigo. Não tenha medo – a CDC está preparada. Prepare um Kit, faça um plano, esteja preparado. Se zumbis começarem a percorrer as ruas, o

CDC irá conduzir uma investigação como qualquer outra manifestação de doença. O CDC irá prestar assistência técnica aos municípios, estados ou parceiros internacionais que lidassem com uma infestação de zumbis. Essa assistência pode incluir consultas, testes de laboratório e análise, gestão e tratamento de pacientes, rastreamentos de pessoas e controle de infecção (incluindo o isolamento e a quarentena). Em uma investigação neste cenário, pretende-se atingir vários objetivos: determinar a causa da doença, a fonte da infecção / vírus / toxina, aprender como ele é transmitido e como ele facilmente se propaga, como quebrar o ciclo de transmissão e, assim, evitar novos casos, e como os pacientes podem ser melhor tratados. Não só os cientistas irão trabalhar para identificar a causa e a cura da epidemia de zumbis, mas o CDC e outras agências federais enviarão equipes médicas e socorristas para ajudar as pessoas nas áreas afetadas (eu serei voluntário dos jovens detetives da doença inominável para o trabalho de campo). Para saber mais sobre o CDC e como ele se prepara e responde às emergências de todos os tipos, visite: http://emergency.cdc.gov/cdc/orgs_progs.asp Para saber mais sobre como você pode se preparar e permanecer seguro durante uma emergência: http://emergency.cdc.gov/ Para baixar um selo como o que abre esta matéria, que você pode adicionar ao seu perfil de rede social, blog, website, ou como assinatura de e-mail: http://emergency.cdc.gov/socialmedia/zombies.asp E boa sorte!





























Infelizmente a entrevista acabou por aqui, o leitor pode bem imaginar o motivo! Mas não temas, fiel peregrino! Os intrépidos repórteres deste valoroso alfarrábio continuarão percorrendo a senda do perigo e da aventura para trazer-vos muitas outras matérias épicas como esta!














guilherme_barreto@ig.com.br

thaisoliverleal@yahoo.com.br

http://ultimabailarina.blogspot.com/


http:/ studiomadeinpb.wordpress.com/



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