Zine Gauche Vol. 20 - Ano 2 - Março - 2019

G A U C H E V. 2 0

FORA TODOS! Todo texto, anedota e Edição de imagem contidas neste Zine são de autoria de Fabiano Favretto. www.digingillo.com.br

Crash Lona de caminhão, Cheiro de borracha, Óleo pelo chão.

Trairagem, Traição.

Sacanagem, Solidão.

Uma porca Vergonha Um corpo Um morto Um porco.

Gado de corte Me fale suas mentiras, Acreditarei em todas: NĂŁo haverĂĄ debate.

Serei gado de corte, E espero que com sorte AlguĂŠm me mate.

Esse trânsito sempre tå uma droga!

2 # 82 8 E E E E E E 2 # # 8 E 2EE #EE 82E E E E E 2 # 82 8 E E E E E E 2 # # 8 E 82EE E82EE #EE EE #EE82E EE8 E 2 # 82EE # E82EE #EE8 EE #EE82EE EE8 E # E82 E EE # E E 2 2 # 8 E E E8 E E E82 EE # E 2 #EE # 8 E E E E E E 2 2 # 8 EE8 2EE #EE 8 E E E E 2 #EE # 8 E E E E E E 2 2 # 8 EE8 2EE #EE 8 E E E E 2 #E # 8 E E E E E E 2 2 # 8 2EE #EE #EE8 8 E E E E 2 # 8 E E EE # E E 2 2 # 8 8 E E E E E violenta #E Vou arrancar 82 essaEor E# E E E 2 # 8 E EE # E E 2 2 # 8 8 E E E E E 82 e comE8muita E # dor EE E E #E Do meu E peito, E 2 # E E82 E82E EE82EE #E E # E E #EPlantá-la E violeta.

82 E E # de forma E E 2EE 2 # 8 8 E E E E E E 2 # EE8 EE # 2EE # 8 E E E E 2E 2 # 8 8 E E E E E E 2 # 2EE 2EE # 82EE #EE8 8 E E 2E # 8 E E E E E E 2 # EE 2 2EE # 82EE #EE8 8 E E # 82 E E E E E E 2 # # 8 E E 82E 82EE E82EE #E E E # E EE8 E E 2 # # 8 E E E E E E 2 82 EE8 EE # 2 # 8 E E EE8 E E 2 # # 8 E E E E E E 2 E82 EE8 EE # 2 # 8 E E EE E E 2 # # 8 E E E E E E 2 8 E# EE82 EE EE #EE EE82E

Ceci n'est pas une poésie Quero fumar cachimbo.

Ao chegar em casa Fumarei meu cachimbo.

Não há nada no mundo hoje Além da vontade de Fumar o meu cachimbo.

Pode ser que chova, Poderá ser uma noite quente Ou uma ia noite, Mas fumarei o meu cachimbo.

Meu cachimbo antigo Existe para a minha satisfação, E para expelir na fumaça os demônios Que nas palavras e versos Não consigo libertar.

Vou fumar cachimbo Com fumo especial.

Poderia ser fumo comum...

Não importa!

Todo fumo se torna especial Quando fumo no cachimbo.

Vou fumar meu cachimbo Até que minha boca sedenta Fique por álcool, E minhas narinas, alheias Ao cheiro da realidade.

Aí então, poderão existir Outras coisas no mundo.

Eusousou EuEusou Aquelepernilongo pernilongochato chato Aquele Aquele pernilongo chato Quesobrevoa sobrevoatodo todoo oseuseucorpo corpo Que Que sobrevoa todo o seu corpo Maspica picasomente somente Mas pica somente Mas Entremeio meioosososseus seusdedos. dedos.

Entre meio seus dedos.

Entre

TODA VEZ QUE EU CHEGO EM CASA, A BARATA DA

Cairá você sob meus pés Implorando por misericórdia, Mas saberá que é prece tardia: Não te ajudará aquilo que tens fé.

Agonizarás por longos períodos Afim de entender o que tem feito, Se arrependendo deste jeito: Não terei compaixão ou medos.

Entenderá sua patética vida E verás que és peso morto na terra, E travará consigo uma guerra Para desmentir sua mente iludida.

Falhará ao pedir perdão, Dizendo que se redimiu: Minha paciência sumiu E sua vida será no chão.

INSETICIDA

Zine GAUCHE v.20- Ano 2 - Marรงo - 2019 por Fabiano Favretto