Laboração continua

Page 1

O que preciso? - Bicarbonato de sódio - Ácido cítrico - Óleo de amêndoa doce - Óleo essencial de jasmim - Flores secas de alfazema - Corante alimentar - Copo - Colher de sopa - Colher de sobremesa - Couvette de silicone com formas - Frasco de vidro

Quando o frio aperta, nada melhor do que estar em casa com a família ou amigos a desfrutar de um bom serão, quente e aconchegado. Certamente por essa razão, os portugueses queimaram, só em 2010, dois milhões de toneladas de lenha em lareiras e recuperadores de calor. Resultante das reações de combustão, as lareiras transmitem-nos calor por radiação (infravermelha), por convecção (movimento de ar quente) e por condução (energia das moléculas é transmitida às moléculas vizinhas). Os produtos de combustão mais importantes são o dióxido de carbono, o monóxido de carbono e o vapor de água. O monóxido de carbono é um gás tóxico mas invisível e sem cheiro, sendo por isso de difícil deteção. Resulta de uma deficiente combustão, qualquer que seja o combustível utilizado e a sua presença no ar não é preocupante desde que em níveis baixos. No entanto, a partir de níveis de concentração mais elevados, os seus efeitos nocivos podem manifestar-se rapidamente, levando ao aparecimento de tonturas, náuseas, convulsões, perdas de consciência e, em situações mais graves, à morte. A prevenção da intoxicação por monóxido de carbono é muito importante e poderá ser feita por garantir que: os aparelhos de aquecimento estão corretamente montados e em bom estado de conservação; existe suficiente renovação do ar da habitação; e por manter as condutas de exaustão ou chaminés desobstruídas.

Os perigos das lareiras

Dieta

A reprodução ocorre entre o inverno e a primavera. Cada fêmea de bacalhau produz entre quatro a nove milhões de ovos que coloca em zonas específicas do oceano, com fundos relativamente baixos e temperatura entre os 4 e os 12 ºC. Algumas populações fazem grandes viagens, quer para desovar, quer para procurar alimento. Vivem, em média, 16 a 20 anos.

Os bacalhaus têm uma dieta diversificada e abundante, o que justifica o seu rápido crescimento. Predadores vorazes, alimentam-se principalmente de invertebrados (camarões, caranguejos, chocos) e de peixes, incluindo outros bacalhaus jovens. Por outro lado, o bacalhau é alimento de vários animais, como focas, baleias, tubarões, golfinhos, polvos e algumas aves marinhas. por David Starr Jordan

Ciclo de vida

Habitat

Morfologia

História

Bacalhau é a designação vulgar para os peixes da espécie Gadus morhua, animal de águas frias pertencente à família dos gadídeos, sendo considerado o “verdadeiro” bacalhau. Vive nos mares do Hemisfério Norte, perto do círculo polar, circulando em cardumes que podem deslocar-se da região da Terra Nova para a Islândia e Noruega. Vive junto ao fundo do mar, sendo que os juvenis encontram-se junto à costa, entre os 10 e os 30 metros de profundidade, enquanto que os adultos preferem águas mais fundas e frias, entre os 100 e os 200 metros.

Pertencente ao grupo dos peixes ósseos, o bacalhau é o mais conhecido dos peixes das águas frias do Atlântico Norte. Distingue-se pela presença de uma barbela em forma de pelo alongado, situada no maxilar inferior, muito útil na deteção de presas. A linha lateral mais clara distingue-o dos outros gadídeos. Tem três barbatanas dorsais, duas ventrais, e uma caudal em forma de vassoura. A coloração do bacalhau é verde-azeitona ou acastanhada, com numerosas manchas negras na parte dorsal e lateral. É um peixe de grandes dimensões, podendo atingir 1,5 metros e 30 a 90 quilogramas.

A introdução do bacalhau na alimentação dos europeus surgiu por iniciativa dos portugueses que, desde o século XVI, época das grandes navegações, já realizavam o processo de salga e secagem do peixe. Este método revolucionário fomentava uma melhor conservação, mantinha os nutrientes e apurava o paladar do peixe. Numa época em que os métodos de conservação eram altamente precários e em que os alimentos se degradavam facilmente, o bacalhau alterou significativamente os hábitos alimentares das populações.

Rua dos Santos Mártires, 3810-171 Aveiro · tel. 234 427 053 · www.fabrica.cienciaviva.ua.pt · www.facebook.com/fccva · fabrica.cienciaviva@ua.pt

por www.redtedart.com

Sais efervescentes

Bacalhau-do-atlântico O bacalhau ocupa, sem qualquer dúvida, um lugar de destaque nos hábitos alimentares dos portugueses. Não é por acaso que é chamado de “fiel amigo”. Cada português come, em média, seis a oito quilos de bacalhau por ano, servido numa infinidade de receitas.

Mais vale saber…

Como fazer? 1. Colocar 1 colher de sopa de ácido cítrico e 2 colheres de sopa de bicarbonato de sódio num copo. 2. Misturar bem os ingredientes, para formar a mistura base. 3. Adicionar 4 gotas de óleo essencial de jasmim. 4. Adicionar 1 colher de sopa de óleo de amêndoa doce. 5. Adicionar 2 gotas de corante alimentar e misturar rapidamente. 6. Adicionar uma colher de sobremesa de flores secas. 7. Colocar a mistura na couvette para ganhar forma. Deixe repousar, no mínimo, durante 1 hora antes de desenformar. 8. Guardar as formas num frasco. 9. Para utilizar, retire uma forma do frasco e coloque em água, na banheira ou num recipiente. O que acontece? Os sais efervescentes não são mais que uma mistura de vários produtos que podem ser utilizados tanto em banhos completos de banheira como na lavagem dos pés. Quando se coloca uma forma dentro de água, a mistura entra em contacto com a água e dá-se uma reação ácido-base entre o ácido cítrico e o bicarbonato de sódio, formando-se citrato de sódio. Durante a reação, o dióxido de carbono é libertado, causando o fervilhar da água. O óleo de amêndoa doce e o óleo essencial são libertados durante esta reação, formando uma camada fina sobre a pele, conferindo um aroma agradável, hidratando-a e protegendo-a.

DOMINGO DE MANHÃ NA BARRIGA DO CARACOL 03 JANEIRO‘16 | 11H00 ‘OBRIGADO, CAMIÃO AZUL!’ Era uma vez o camião do pai do Filipe. Viajava pelo mundo inteiro, era enorme, novinho em folha, todo azul e o Filipe adorava-o desde o primeiro dia em que o viu! A amizade dos três (pai, Filipe e camião) era sólida como água gelada e parecia eletricidade: iluminava em volta, quando se juntavam! Mas naquele Natal, a buzina tardava a dar sinal de chegada a casa… Aihhh… Datas 03 janeiro ‘16 Horário 11h00 Duração média 60 minutos Público-alvo 3 aos 10 anos Local Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro Bilhete 5€ por criança* Por marcação 234 427 053 ou fabrica.cienciaviva@ua.pt *Entrada gratuita para um adulto acompanhante

por Francisco Belard

455

Experimentandum

Ciência na Agenda

03 jan

11h00 Clube do Cientista – “Banho de bolhas”, no Aveiro Center.

03 jan

11h00 Domingo de manhã na barriga do caracol –

20 jan

18h00 “Para Que Serve a Felicidade?” com

24 jan

11h00 Pai, vou ao espaço e já volto! – “A conquista

até

24 jan

“Obrigado, Camião Azul!”, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.

Fernando Alvim e Valter Hugo Mãe, no Teatro Aveirense. do espaço”, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.

Exposição “Rosetta no rasto do cometa”, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.

Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro 2015


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.