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Mais vale saber… porpor Aaron por Luis NIAID Burden Llerena
Sabias que estar ligado a uma rede Wi-Fi não significa ter internet? CASA AMIGO 1
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CAFÉS DE CIÊNCIA BAIRRO
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CONCELHO
CONVERSAS COM LUZ LASER - A LUZ QUE CRIOU O MUNDO MODERNO 6ª FEIRA | 01 ABRIL’16 | 21H30
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Redes Veiculares Estima-se que a população urbana a nível mundial duplique até 2050. Como as nossas cidades se tornarão maiores, elas também precisam de se tornar mais inteligentes para gerir as pessoas, edifícios, serviços, e melhorar a qualidade de vida das pessoas. Para poder gerir todas as ‘coisas’ nas cidades, seria fantástico se estas pudessem falar e dar-nos atualizações em tempo real sobre as pessoas, veículos, padrões de tráfego, poluição, lugares de estacionamento, água, energia e luz. Em 2020, espera-se que mais de 26 bilhões de dispositivos estejam interligados. No entanto, como é que podemos tornar esta comunicação numa realidade? Através dos veículos ou de qualquer objeto móvel! Imagine que o seu carro pode funcionar como um ponto de acesso Wi-Fi, e que se pode ligar à Internet através dele; ou que ele pode funcionar como um ponto de acesso Wi-Fi para qualquer sensor na rua e é capaz de obter as suas informações e enviá-las para um servidor na cloud onde poderá processar essa informação; ou ainda, que pode interligar informação de sensores das pessoas, das estradas, das bicicletas, de outros carros, e poder tomar decisões automáticas de passagem num cruzamento sem ajuda do condutor ou de semáforos. É esta tecnologia e rede de comunicações que temos
vindo a construir: uma rede de veículos que pode interligar os próprios veículos, pessoas, sensores, e criar os espaços inteligentes e autónomos. Os veículos ligam-se entre si através de uma tecnologia de comunicações Wi-Fi para veículos, o IEEE 802.11p, desenvolvida para ambientes dinâmicos veiculares e na banda dos 5.9 GHz, reservada para comunicações entre veículos. Esta tecnologia permite um alcance de comunicação até 1 Km em linha-de-vista, e as ligações podem ser estabelecidas em tempos muito pequenos, de 10-20 msec. Além disso, os veículos podem formar uma malha de rede de comunicações e aumentar o alcance das comunicações através de outros veículos: comunicam com a infraestrutura fixa (pontos de acesso fixos) diretamente ou através de outros veículos no alcance e com acesso à infraestrutura. A ligação dos veículos à infraestrutura pode ser realizada também através de uma rede celular, a qual está disponível como uma tecnologia complementar para o IEEE 802.11p quando este não está disponível: cada veículo liga-se de forma automática à melhor rede e tecnologia no seu alcance. Em 2014, no Porto, implementámos a maior rede veicular urbana, a nível mundial, com 608 veículos, e uma rede de sensores ambientais com 75 conjuntos
Rua dos Santos Mártires, 3810-171 Aveiro · tel. 234 427 053 · www.fabrica.cienciaviva.ua.pt · www.facebook.com/fccva · fabrica.cienciaviva@ua.pt
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de sensores. Os veículos estão todos interligados entre si e à Internet, e dão acesso Wi-Fi às pessoas que se encontram próximas ou dentro dos mesmos. Num ano de serviço de Free Wi-Fi nos autocarros STCP foram registadas mais de 2 milhões de acessos à Internet com perto de 300 mil utilizadores únicos. A grande novidade é que o acesso à Internet é efetuado pela rede de veículos! Também os sensores enviam a sua informação para os servidores de processamento através dos veículos: enviam a sua informação para um veículo quando este se aproxima, sem necessitar de um ponto de acesso disponível de forma constante, nem de utilizar a rede celular. Além dos sensores ambientais, os sensores de nível dos contentores do lixo enviam a sua informação através dos veículos; apenas quando se deteta que o nível ultrapassou um determinado valor, os camiões do lixo são chamados a descarregá-los! Por isso, não se assuste quando um sensor, uma bicicleta ou um carro chamar por si! Susana Sargento Instituto de Telecomunicações e Departamento de Eletrónica, Telecomunicações e Informática Universidade de Aveiro
Provavelmente já aconteceu estares em casa sem internet, apesar de estares perfeitamente ligado à tua rede Wi-Fi “CASA”. Porquê? Acontece que uma ligação à internet é um sistema complexo de ligações entre diferentes redes, que formam uma espécie de árvore, com muitas ramificações. Dentro da tua rede de casa, tens computadores, telemóveis, tablets… É chamada uma rede de área local (LAN=Local Area Network) e tipicamente os dispositivos lá ligados conseguem comunicar entre si. Mas essa rede está “ligada ao mundo” por uma ligação facultada pelo teu fornecedor de serviço de internet (ISP=Internet Service Provider). No entanto, essa ligação será estabelecida através de uma sequência de ligações entre pontos da rede, vulgarmente referidos como nós da rede. Vamos exemplificar: A tua rede “CASA” está ligada a um nó “EDIFICIO”, que engloba as redes de todos os teus vizinhos. Este e outros nós dos prédios adjacentes estão ligados a um nó “BAIRRO”. Por sua vez, um conjunto de bairros liga-se ao nó “FREGUESIA”, que por sua vez formam um nó “CONCELHO”. Certamente já percebeste a ideia. Assim, caso haja um problema com qualquer “ramo” que esteja envolvido na ligação a um dado nó na rede, deixamos de ter acesso a pontos além desse nó defeituoso. Na imagem, conseguirias comunicar com
o alguém na rede “AMIGO1”, mas não conseguias comunicar com “AMIGO2” pois a ligação à freguesia dele está cortada. Claro que no exemplo apresentamos um cenário muito simplificado e linear, as redes existentes não são assim tão frágeis, já que possuem mecanismos de redundância complexos, para que uma falha num nó ou ligação não deixe toda a rede sem comunicação. Em conclusão, lembra-te que ter uma rede Wi-Fi disponível para ligar não implica ter internet.
Ciência na Agenda
31 mar
promoção de produtos dos territórios da Ria”, na Biblioteca Municipal de Vagos.
19h30 Babysitting de ciência, na Fábrica Centro Ciência
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21h30 Conversas com Luz - “Laser - a luz que criou
03
11h00 Pai, vou ao espaço e já volto! – Perdidos em
03
11h00 Clube do cientista – A história vai ao Clube, no
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Há cem anos atrás, Albert Einstein previu a existência de uma nova forma de luz. Foram precisas várias décadas até que a humanidade conseguisse descobrir essa luz, a que chamámos laser. Mas desde então, o seu brilho intenso e único veio alterar profundamente a nossa vida e os nossos hábitos, abrindo caminho à sociedade tecnológica moderna. Como é possível que um simples feixe luminoso tenha conseguido tudo isto? Venha debater esta e outras questões com o nosso convidado. Está lançado o convite para conversar e tomar um café connosco!
21h15 Quintas da Ria - “Marketing Territorial –
01 abr
GONÇALO FIGUEIRA Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear
>00h00 Viva de Aveiro.
o mundo moderno”, no Hotel Moliceiro.
Data sexta-feira, 01 abril’16 Horário 21h30>23h00 Local Hotel Moliceiro, Aveiro Público-alvo jovem e adulto Contactos 234 427 053 ou fabrica.cienciaviva@ua.pt Entrada livre
Marte, Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
Aveiro Shopping.
Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro 2016