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Universidade de Aveiro com excelentes resultados no projeto europeu EuRoC O projeto europeu EuRoC – European Robotics Challenges tem como objetivo principal o desenvolvimento de aplicações e tecnologias que providenciem a indústria europeia com soluções competitivas que permitam manter a liderança em produtos e serviços. A estratégia passa por aproximar os centros de investigação em robótica europeus à indústria europeia, promovendo assim uma transferência de tecnologia mais rápida entre a academia e a indústria. Neste contexto o projeto EuRoC definiu 3 desafios: 1) Célula de manufatura interativa e reconfigurável; 2) Logística e manipulação em ambiente industrial; 3) Serviços e inspeção de edifícios. Cada um destes desafios está dividido temporalmente em 3 fases, com seletividade crescente. O projeto decorre em ambiente competitivo, sendo selecionadas para a fase seguinte as me-
lhores contribuições da fase anterior. O projeto iniciou-se em 1 de janeiro de 2014. Para promover uma participação o mais alargada possível, a Fase I foi aberta a qualquer grupo de investigação. Terminou em novembro de 2014 e selecionou 15 equipas de investigação em cada desafio. Os selecionados associaram-se com empresa(s) e submeteram uma proposta de projeto para as Fases II e III. A avaliação das propostas admitiu 5 equipas (por desafio) para a Fase II. A Fase II iniciou-se em agosto de 2015 e irá terminar em abril de 2017. Após a avaliação dos resultados da Fase II, serão selecionadas 2 equipas (por desafio), para a participação na Fase III. A Fase III decorrerá de maio de 2017 a março de 2018. No final será declarado um Vencedor EuRoC de entre as 6 equipas finalistas nos 3 desafios.
A participação da Universidade de Aveiro no projeto EuRoC decorre no âmbito do Desafio 2 pois é aquele que melhor se adequa aos interesses de investigação do grupo de Robótica IRIS (Robótica Inteligente e Sistemas Inteligentes) do IEETA, uma das unidades de investigação do Departamento de Eletrónica, Telecomunicações e Informática da Universidade de Aveiro. Concorrendo com 39 equipas que participaram na Fase I deste desafio, a equipa IRIS alcançou o 5º lugar na competição de simulação. Para acesso às Fases II e III, foi formada a equipa TIMAIRIS que reúne o grupo IRIS da Universidade de Aveiro e a empresa IMA S.p.A, Itália, líder mundial em máquinas de empacotamento, e foi definida a alimentação de cartões de máquinas de empacotamento como o problema foco da proposta. Após ava-
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liação independente, esta foi uma das 5 propostas selecionadas para a Fase II do Desafio 2. As outras equipas são provenientes da Alemanha, Espanha, Itália e Reino Unido. A Fase II está subdividida em 3 módulos: Benchmarking, Freestyle e Showcase. O módulo de Benchmarking está terminado e consistiu na execução, por todas as equipas, de 2 tarefas usando o mesmo hardware. A primeira tarefa consistiu na arrumação de 5 pequenas caixas inicialmente espalhadas numa sala e a segunda tarefa na montagem de 5 parafusos, anilhas e porcas. Ambas as tarefas são executadas de forma completamente autónoma por um robô móvel da KUKA com capacidade de manipulação. A equipa TIMAIRIS ficou em primeiro lugar em ambas as tarefas de Benchmarking. Para o Freestyle, a equipa TIMAIRIS apresentou a resolução de um puzzle 3D em colaboração entre o humano e o robot. A tarefa foi concluída com sucesso e o Freestyle da equipa TIMAIRIS foi classificado em 2º lugar. Está neste momento em desenvolvimento o Showcase, que envolve a demonstração do robot KUKA a alimentar com cartões uma máquina de empacotamento. A equipa TIMAIRIS está empenhada em desenvolver uma solução prática e competitiva para o problema industrial da movimentação de robôs em ambientes industriais genéricos, nomeadamente no que se refere ao problema da alimentação de cartões de máquinas de empacotamento. Os resultados já obtidos colocam esta equipa em muito boa posição para acesso à Fase III do projeto EuRoC, obtendo assim financiamento para o desenvolvimento desta solução, em colaboração com a empresa IMA S.p.A de Itália. Nuno Lau IEETA e Departamento de Eletrónica, Telecomunicações e Informática Universidade de Aveiro
A não perder amanhã!
A não perder domingo!
“A importância dos Museus e Centros de Ciência na sociedade atual” é o tema do Café de Ciência que decorrerá amanhã, dia 25 de novembro, pelas 21h30, na Fábrica. Para debater esta temática contamos com um painel de especialistas convidados: José Fernando Mendes, Vice-Reitor da Universidade de Aveiro (Moderador); Carlos Fiolhais, Universidade de Coimbra e Rómulo Centro Ciência Viva; Nuno Ferrand, Universidade do Porto e Museu de História Natural e da Ciência. A entrada é livre.
A Fábrica propõe o workshop: “Decorações de Natal com Ciência” no espaço Dóing – Oficina Aumentada. Os participantes poderão criar decorações natalícias com recurso a materiais simples e muita imaginação, aliada a uma atividade experimental sobre fios condutores e LED’s. Esta sessão destina-se ao público geral a partir dos 6 anos e decorrerá dia 27 novembro´16, domingo, das 10h às 13h. A entrada tem inscrição obrigatória, através de 234 427 053 ou fabrica.cienciaviva@ua.pt, com o valor de 5€. mais informações em www.fabrica.cienciaviva.ua.pt
Ciência na Agenda
Mais vale saber… | Drones Sabias que o termo drone engloba mais que as máquinas voadoras que tanto se falam?
Atualmente é comum associar o termo drone a um aparato voador de 4, 6 ou 8 hélices horizontais, que existem cada vez mais acessíveis e avançados. No entanto, o termo drone é mais geralmente associado a veículos aéreos não tripulados, independentemente do seu tipo de funcionamento (helicóptero, avião, etc). Os drones aos quais temos atualmente tão fácil acesso são mais concretamente quadcopters (hexacopters ou octocopters para os casos de 6 e 8 hélices). Apesar de haver muitos tipos e modelos mais ou menos avançados, há um conjunto base de componentes necessários: › Motores de alta rotação com uma hélice cada um. Estes motores giram em direções opostas, tendo as respetivas hélices um formato próprio para a direção de rotação do motor.
›Controlador, normalmente um micro-
-controlador programável que é responsável por interpretar os comandos e traduzir para rotação de cada um dos motores de forma a obter o movimento desejado. ›Unidade de radiofrequência, ligado ao comando remoto para permitir o controlo. Claro que é comum terem bastante mais equipamento, como câmara ou GPS. No entanto, estes não são estritamente necessários ao funcionamento. Algumas das aplicações mais comuns incluem vigilância e controlo de áreas verdes (por exemplo bombeiros em épocas de incêndios e agricultura em grande escala, incluindo pulverização), mapeamento fotográfico e topográfico, cobertura multimédia de eventos e claro, entretenimento, tanto como hobby como já em competições de corrida.
27 nov
11h00
DOMINGO DE MANHÃ NA BARRIGA DO CARACOL
19 27
Semana Europeia da Robótica 2016, no Laboratório de robótica IRIS (Universidade de Aveiro) e na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
25
21h30
Café de Ciência - A importância dos Museus e Centros de Ciência na sociedade atual, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
27 nov
10h00
nov
nov
nov
>22h30
>12h00
27 e 04 nov
dez
02 dez
19h30
dez
jul
‘16
>00h00
‘17
Workshops DOING – Decorações de Natal com ciência, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
11h00 >12h00
Domingo de manhã na barriga do caracol – "O céu riscado de luz", na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
Babysitting de Ciência, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
Academia Maker, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro 2016