A não perder!
No passado sábado, a Fábrica abriu portas para celebrar o Carnaval de uma forma original e divertida. Os visitantes, de todas as idades, tiveram à sua disposição um variado conjunto de atividades com muita ciência à mistura. Desde um workshop de construção de máscaras de Carnaval, pinturas faciais, uma feira de ciência a um concurso final onde foi premiada a máscara mais carnavalesca do evento!
A Fábrica promove o Workshop: “Construção de um gerador eólico” no espaço Dóing – Oficina Aumentada. A partir da impressão de modelos 3D e aplicando o conceito da desmultiplicação de forças, os participantes irão construir um gerador eólico e testar o seu funcionamento. Esta sessão destina-se a adultos e crianças a partir dos 6 anos e decorrerá dia 12 março, domingo, pelas 10h00. A entrada tem inscrição obrigatória, através de 234 427 053 ou fabrica.cienciaviva@ua.pt.
Image: Carlos Fonseca
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Foto da semana
mais informações em www.fabrica.cienciaviva.ua.pt
Ciência na Agenda
Dia Mundial da Vida Selvagem | 3 de março De modo a eternizar a assinatura da CITES - Convention on International Trade in Endangered Species of Wild Fauna and Flora - Convenção de Washington (Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção), que decorreu a 20 de dezembro de 2013, a Organização das Nações Unidas proclamou o dia 3 de março o Dia Mundial da Vida Selvagem. Tendo como tema “Ouvir a voz dos mais novos” as comemorações do Dia Mundial da Vida Selvagem deste ano vêm ao encontro de um dos aspetos fulcrais na conservação, gestão e sustentabilidade da Vida Selvagem Mundial: a educação das novas gerações e a sua sensibilização para a importância da conservação da nossa Vida Selvagem. Atendendo a que cerca de um quarto da população mundial é jovem, é fundamental que se reforce a divulgação e a comunicação sobre as temáticas relacionadas com a Vida Selvagem, de modo a que, os futuros líderes de amanhã possam tomar as decisões mais
acertadas de modo a evitar-se a extinção de espécies de fauna e flora do Planeta. As grandes ameaças à fauna e flora mundiais, tais como a destruição de ecossistemas, o tráfico de espécies selvagens ou a proliferação de espécies exóticas invasoras, têm atuado de uma forma gradual e crescente em todos os ecossistemas mundiais. No nosso país estas ameaças são bem latentes, quer seja pela devastação dos nossos ecossistemas provocada pelos estivais incêndios florestais ou pela propagação de muitas espécies exóticas invasoras como é o caso da mimosa ou de várias espécies de peixes de água doce que atualmente dominam os nossos rios e ribeiras. A maioria destas ameaças ocorrem por ação direta ou indireta do Homem, sendo essencial uma mudança de atitude perante os nossos ecossistemas que importa conservar e valorizar. Assim, as novas gerações poderão ser o motor desta mudança gradual de práticas de ordenamento e gestão do território, de modo a minimizarem-se as ameaças enunciadas e protegerem-se espécies de
fauna e flora, algumas das quais endémicas, isto é, que são exclusivas de uma determinada zona, região ou país(es). Os mais novos, tendo um acesso mais facilitado ao conhecimento, e inteirando-se desde tenra idade das questões mais prementes relacionadas com a Vida Selvagem de um determinado território ou país, poderão ser agentes de mudança atuando local e globalmente em prol da conservação das várias espécies que os rodeiam. Ações de sensibilização e de divulgação das espécies de fauna e flora das áreas que ladeiam as escolas ou que ocorrem num município ou numa área de conservação, dirigidas aos mais jovens, podem ter um contributo muito relevante para o despertar de curiosidade e de vontade em querer saber mais. O Projeto IMPRINT + Imprinting an ecological compensation reasoning on society by means of young citizens, financiado pelo programa Erasmus + e coordenado pela Unidade de Vida Selvagem do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro em parceria
Rua dos Santos Mártires, 3810-171 Aveiro · tel. 234 427 053 · www.fabrica.cienciaviva.ua.pt · www.facebook.com/fccva · fabrica.cienciaviva@ua.pt
com o Município de Lousada e várias instituições estrangeiras (https://www.facebook.com/erasmusi mprint/), é um excelente exemplo do uso do conhecimento sobre as espécies de fauna e flora de um município ou de uma região na sensibilização e divulgação para as gerações mais jovens, através de uma comunicação tecnologicamente baseada, inovadora e atrativa. O IMPRINT+ inclui diversas valências que incluem a mobilidade e a formação de alunos, professores, auxiliares educativos e até mesmo de técnicos de autarquias da área do ambiente e assume-se como um projeto-piloto demonstrativo das boas práticas no contexto da compensação da pegada ecológica, tendo um forte suporte científico e de conhecimento das espécies de fauna e flora de uma determinada região e dos seus ecossistemas. Carlos Fonseca CESAM & Departamento de Biologia Universidade de Aveiro
05
Biodiversus | Rola-brava Nome vulgar: Rola-brava Nome científico: Streptopelia turtur
A rola-brava é um pequeno membro da família dos pombos e rolas (Columbidae), de pescoço fino, de forma semelhante a um pombo, embora mais leve e de cauda mais comprida. A sua plumagem é azul-acinzentada no corpo e cabeça, e branca no peito e nas coberturas infra-caudais. De cada lado do pescoço apresenta riscas brancas e pretas, a cauda possui uma banda terminal branca e a pele à volta do olho e das patas é avermelhada. Embora não haja dimorfismo sexual, existem ligeiras diferenças entre sexos, entre indivíduos de diferentes idades e raças tanto na plumagem como no tamanho. Na altura da reprodução, a rola-brava migra até à Europa (desde a zona Mediterrânica até às regiões mais a norte), estimando-se que esta população seja de entre 2,8 e 14 milhões de casais
reprodutores. A Península Ibérica tem boas condições para a sua reprodução e alimentação, sendo a razão pela qual alguns indivíduos se fixam no nosso país. O habitat preferido por esta espécie na Europa, compreende um mosaico de orlas, matos arbustivos, bosquetes e zonas abertas, onde se alimenta essencialmente de sementes bravas e agrícolas. A rola-brava é uma espécie monogâmica e a época da reprodução inicia quando chegam aos locais de reprodução. O ninho é construído principalmente pela fêmea, na copa das árvores ou arbustos altos, podendo também ser feito no meio da vegetação ou em árvores isoladas. As posturas têm em média dois ovos, com um período de incubação de 13 a 16 dias e é realizada tanto pelo macho como pela fêmea. Ambos cuidam das crias, e estas saem do ninho 20 dias após a eclosão. A rola-brava é uma espécie cinegética bastante apreciada pelos caçadores e, em Portugal, tem estatuto de “vulnerável”.
mar
15h30 >17h00
DA CARTOLA SAI CIÊNCIA
03
19h30
Babysitting de Ciência, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
05
15h30
Da cartola sai ciência – A magia do atrito, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
12 mar
10h00
Workshop Dóing: construção de um gerador eólico, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
19
10h00
Workshop Dóing: Autómatos de cartão, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
19
11h00
Clube do Cientista – Equinócio da primavera, no Aveiro Center.
26 mar
11h00
Pai, vou ao espaço e já volto! – As Estações do Ano, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
mar
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Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro 2017