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Foto da semana
A não perder!
No âmbito do “Aveiro+Verde”, decorreu junto à Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro, uma observação astronómica no passado sábado, dia 10 de junho. Esta iniciativa juntou e colocou a olhar para o céu mais de 80 pessoas. Nesta noite, conseguiu-se observar Júpiter e as suas 4 maiores luas, a nossa Lua, Saturno e os seus anéis e ainda houve tempo para fazer uma visita guiada pelas estrelas das várias constelações e para visualizar a passagem de vários satélites incluindo a Estação Espacial Internacional.
No domingo, dia 18 de junho’17, às 11h, decorrerá no Hotel “As Américas” mais uma sessão de “Ciência ao pequeno-almoço!” Nesta atividade da Fábrica, os participantes irão fazer uma “viagem” ao centro da Terra, a partir de um bombom com o cientista, especialista em Geologia, António Soares de Andrade e conhecer um pouco mais sobre a mesma, sem esquecer um pequeno-almoço especial. A entrada tem inscrição obrigatória, através de 234 427 053 ou fabrica.cienciaviva@ua.pt, com o valor de 5€, por criança.
Algas podem substituir ervilhas e feijões Na costa portuguesa existem algas marinhas que podem ser incluídas no regime alimentar em substituição de leguminosas. As algas são ricas em proteínas e apresentam benefícios para a saúde, podendo vir a ser uma componente importante no nosso regime alimentar, concluiu uma equipa de cientistas irlandeses. As algas da espécie Palmaria palmata e do género Porphyra apresentam uma constituição proteica semelhante à que se encontra em leguminosas como as ervilhas ou os feijões. Estas espécies podem ser incluídas em dietas altamente nutritivas e de baixo custo. Mas a utilização destas algas vai mais longe. Atualmente, a pressão sanguínea elevada é a principal causa de doenças cardiovasculares (DCV), sendo estas doenças responsáveis pela morte de 4,3 milhões de pessoas por ano, no mundo. Os investigadores identificaram pela primeira vez proteínas nestas algas que atuam inibindo a renina, uma substância chave no controle fisiológico da pressão sanguínea, normalizando-a em casos de hipertensão, o que permite prevenir as DCV.
Estas algas podem ser recolhidas diretamente do mar, ou podem ser produzidas em aquacultura. Tanto ao nível da produção como ao nível da indústria transformadora, identificam-se potenciais oportunidades de gerar riqueza, algo que não é despiciendo num contexto de crise internacional. Num contexto local, a produção de algas vai diversificar a produção agrícola do país, num contexto global contribuirá para a substituição das plantações de soja que tanto têm contribuído para a desflorestação e erosão dos solos, noutros países. Os resultados serão positivos para a economia e para o ambiente. João Lourenço Monteiro Ciência na Imprensa Regional/Ciência Viva Referência artigo: Fitzgerald C, Mora-Soler L, Gallagher E, O'Connor P, Prieto J, Soler-Vila A, Hayes. M.Isolation and Characterization of Bioactive Pro-Peptides with in Vitro Renin Inhibitory Activities from the Macroalga Palmaria palmata.J. Agric. Food Chem., 2012, 60 (30), pp 7421–7427. DOI:10.1021/jf301361c http://pubs.acs.org/doi/abs/10.1021/jf301361c■
mais informações em www.fabrica.cienciaviva.ua.pt
Ciência na Agenda Contactos para inscrição: 234 427 053 ou fabrica.cienciaviva@ua.pt
18 jun
Biodiversus | Kombu atlântico Nome comum: Kombu atlântico Nome científico: Laminaria ochroleuca
Pertencente ao grupo das algas castanhas (Divisão Phaeophyta), o kombu atlântico cresce em fundos rochosos abrigados ou com hidrodinamismo moderado. Em Portugal, distribui-se dos 3 aos 18 metros de profundidade, desde Caminha ao Porto, reaparecendo a sul, entre Cascais e Sesimbra, e na Costa Vicentina. Esta alga forma também densas florestas em zonas não costeiras de grande profundidade (mais de 30 metros), como por exemplo no arquipélago dos Açores. As florestas de laminárias têm forte contributo para a biodiversidade, por serem zonas de proteção, reprodução e alimentação de inúmeros organismos marinhos. Embora todas as algas tenham sido Rua dos Santos Mártires, 3810-171 Aveiro · tel. 234 427 053 · www.fabrica.cienciaviva.ua.pt · www.facebook.com/fccva · fabrica.cienciaviva@ua.pt
consideradas como plantas durante muito tempo, as algas castanhas são evolutivamente muito distantes das plantas: não possuem verdadeiras raízes, caules, folhas nem flores. As algas da espécie Laminaria ochroleuca são constituídas por uma lâmina plana recortada que pode atingir 2 a 3 metros de comprimento (responsável pela absorção de nutrientes e pela realização da fotossíntese); pelo estipe cilíndrico (estrutura flexível que suporta a lâmina); e pela base (função de fixação da alga aos fundos rochosos). Por ter elevado teor em minerais (cálcio, magnésio e iodo), o kombu atlântico é das algas mais consumidas em todo o mundo. Entre as suas propriedades destacam-se as antirreumáticas, anti-inflamatórias, reguladoras do peso corporal e da tensão arterial.■
11h00 >12h00
PAI, VOU AO ESPAÇO E JÁ VOLTO!
Eletronica e Soldadura 26 > 30 junho’17
No Mundo da Engenharia 3 > 7 julho’17
Circuitos elétricos, eletrónica e soldadura… são palavras do teu interesse? Então este é o teu estágio! No Dóing, o Maker Space da Fábrica, vais aprender tudo o que precisas para passares das ideias à prática: montar circuitos elétricos, soldar e construir um protótipo criado por ti. Vem adquirir conhecimento e expeririência enquanto desenvolves os teus próprios projetos. Podes fazer isto e muito mais neste estágio de verão… Participa!
A Engenharia apresenta-se como uma área multidisciplinar que possibilita a aplicação de diversas descobertas científicas. Graças à engenharia temos tecnologia que nos facilita o dia-a-dia, abrindo um mundo infinito de possibilidades. A Fábrica lança-te este desafio no Dòing – Maker Space, onde em cada dia de estágio, terás a oportunidade de conhecer e explorar diferentes vertentes da engenharia e resolveres desafios bastante interessantes, curioso?!…Participa!
Público-alvo: aos anos Horário: h às h Preço: €/semana
Público-alvo: aos anos Horário: h às h Preço: €/semana
18
11h00
Ciência ao pequeno-almoço! - Viagem ao centro da Terra... à boleia de um bombom!, no Hotel “As Américas”.
18
11h00
Pai, vou ao espaço e já volto! – O Sol, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
jun
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>12h00
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19 23
09h30
19 23
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jun
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21
09h30
25
11h00
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>12h00
>12h00
>12h30
>17h30
Estágio de verão Dóing: Modelação e Impressão 3D, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro. Estágio de verão Dóing: Programação Scratch, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
Solstício de verão, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
Domingo de manhã na barriga do caracol - Oh, pescador, viste o farol?!, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro. Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro 2017