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Ouro, incenso e mirra

Ouro

O ouro, de símbolo químico Au, é um metal brilhante, macio, denso, maleável e dúctil. Pensa-se que terá sido um dos primeiros metais descobertos pelo homem. Encontra-se distribuído por toda a crusta terrestre, geralmente associado à prata e ao cobre, ocorrendo sempre em concentrações muito pequenas. Tem aplicações decorativas e funcionais, seja na joalharia, adornos religiosos, na indústria eletrónica ou aeroespacial.

Incenso

O Olíbano (incenso) é uma resina branca leitosa extraída da espécie Boswellia sacra, que prospera em zo-

nas áridas da Somália e da península arábica. Desde tempos antigos que o incenso é utilizado em fumigações para purificar objetos e lugares. Hoje em dia esta resina aromática é também aplicada na perfumaria e o seu óleo essencial usado pelas suas propriedades expetorantes, anti-inflamatórias, fortificantes, entre outras.

Mirra

A mirra é obtida através de um golpe no tronco da espécie Commiphora myrrha, que habita regiões semidesérticas do nordeste de África e da península arábica. No Antigo Testamento, esta resina avermelhada é retratada como um bem valorizado para o comércio e importante para o culto religioso. Faz parte dos antigos e modernos medicamentos (como antisséptico) e é utilizada como ingrediente em alguns perfumes e bebidas alcoólicas pelo seu aroma rico e distinto.■

Foto da semana

A não perder!

De 17 a 21 de dezembro, decorreu mais uma edição das Férias de Natal com Ciência na Fábrica! Desta vez, os pequenos cientistas fizeram uma “viagem” científica pelas tradições natalícias dos cinco continentes. No dia dedicado às tradições natalícias da Ásia, a Praça da Alegria da RTP veio conhecer o programa de atividades do nosso Centro. Neste dia, os mais novos exploraram a ciência de alguns brinquedos artesanais indianos, construíram lamparinas em barro, e terminaram o dia com um momento de yoga.

Nos próximos domingos 6 e 13 de janeiro, às 11 horas, o auditório da Fábrica vai encher de novo, para a história com ciência: “ A Bicicleta de Natal”! Cientistas entre os 3 e os 10 anos de idade vão poder saborear um conto de deixar água na boca e sorrisos no rosto! Para casa vai: na mão, o kit necessário para repetir a experiência científica; na cabeça a explicação química para as bolinhas de decoração mais lindas do mundo… e no coração uma história bem doce, para lembrar pelo ano fora!

Mais vale saber… Como surgem as cores do fogo de artifício?

Para preparar fogo de artifício coloca-se, num tubo de papel, a carga explosiva – o propelente - na parte inferior. O propelente mais utilizado é a pólvora negra, constituída por uma mistura de nitrato de potássio, enxofre e carvão, podendo ser também adicionado perclorato de potássio (outro propelente comum e altamente explosivo). Na parte superior do tubo

são adicionados pequenos pacotinhos com substâncias químicas que dão origem às diferentes cores, tais como: sais de sódio, amarelo; sais de estrôncio e de lítio, vermelho; sais de cobre, azul; sais de bário, verde; sais de potássio, violeta; sais de cálcio, laranja; magnésio ou alumínio, branco. Esta variedade de cores é obtida por um processo designado luminescência. Quando ocorre a explosão da pólvora, a energia produzida excita os eletrões desses átomos, ou seja, os eletrões "saltam" de níveis de menor energia (mais próximos do núcleo) para níveis de maior energia (mais distantes). Quando retornam aos níveis de menor energia, libertam a energia absorvida emitindo luz com a coloração característica de cada salto energético para cada elemento químico.■

mais informações em www.fabrica.cienciaviva.ua.pt

Ciência na Agenda

Biodiversus | Camarão-tigre-gigante

Nome vulgar: Camarão-tigre-gigante Nome científico: Penaeus monodon

O camarão-tigre-gigante é, à semelhança de outras espécies de camarões, lagostas e caranguejos, um artrópode, crustáceo da ordem dos decápodes – possui cinco pares de patas ambulatórias, os pereiópodes, que são os apêndices dos últimos cinco segmentos torácicos. São na grande maioria seres filtradores que vivem no fundo da massa de água. O Penaeus monodon é uma espécie marinha embora existam espécies de camarões de água-doce. As fêmeas

Rua dos Santos Mártires, 3810-171 Aveiro · tel. 234 427 053 · www.fabrica.cienciaviva.ua.pt · www.facebook.com/fccva · fabrica.cienciaviva@ua.pt

atingem facilmente os 30 cm de comprimento e 300 gramas enquanto os machos são em média mais pequenos e leves. Tratando-se de um produto de luxo na alimentação humana, a pesca e aquacultura de camarão é uma das atividades económicas mais importantes hoje em dia. Penaeus monodon é a espécie de camarão mais cultivada no planeta, havendo registos de 1981 em que foram produzidas 21 000 toneladas desta espécie, 200 000 toneladas em 1988 e atingindo um pico de 676 000 toneladas em 2001 com um valor económico estimado de cerca de 3 biliões de euros. Tal como outros tipos de marisco, é rico em cálcio, iodo e proteínas mas pobre em valor energético ou calórico. Tratando-se de uma fonte significativa de colesterol (em média 180 mg por cada 100 gramas de camarão, dependendo da forma como é preparado), a sua ingestão é considerada saudável para o sistema circulatório devido à inexistência de gorduras saturadas, o que melhora a razão entre os dois tipos de colesterol e diminui o valor de triglicerídeos.■

até

31 jan

A Estrela de Belém 4 janeiro ’19 | 6ª feira | h Os textos bíblicos que referem “A Estrela de Belém” serão apresentados e discutidos, enquadrando historicamente a provável data do nascimento de Cristo. Estes dados permitem abordar cientificamente o que terá sido o fenómeno astronómico “A Estrela de Belém”. Nesta sessão mostrar-se-ão também simulações realistas do céu estrelado que os Reis Magos observaram, para levar-nos a concluir que a estrela de Belém foi mesmo… Aceite o desafio e venha conversar com o especialista convidado e desmistificar o que terá sido a Estrela de Belém!

EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA “REVELAÇÕES - VIDA NA AREIA VIDA NA ROCHA”

ORADOR: Rui Agostinho | Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Data: 6ª feira, 4 janeiro ’19 Horário: 21h30>23h00 Público-alvo: jovem e adulto Local: Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro Informações: 234 427 053 ou fabrica.cienciaviva@ua.pt ENTRADA LIVRE■

04 jan

21h30 > 23h00

06 e 13 jan

31 jan

jan

Café de Ciência “Há Estrelas na Fábrica” – “A Estrela de Belém”, com Rui Agostinho, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.

11h00 > 12h00

Domingo de manhã na barriga do caracol, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.

17h00

Encontro “Escola Amiga da Criança”, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.

31 jan

10h00

Exposição de fotografia “Revelações - vida na areia vida na rocha”, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.

01

19h30

Babysitting de ciência, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.

até

fev

> 19h00

> 17h30

> 24h00

Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro 2018


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