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No dia 18 de janeiro, a Biblioteca Municipal de Ílhavo acolheu mais uma sessão de formação do projeto “Newton Gostava de Ler!”, da Fábrica CCVA, que pretende promover a leitura e a ciência/experimentação. Neste módulo “Pós sob investigação” estiveram presentes 23 professores e bibliotecários dos Municípios de Ílhavo e Vagos. Os formandos irão dinamizar o módulo nas bibliotecas escolares, para alunos do 1º CEB ao ensino secundário, e nas bibliotecas municipais para público geral/familiar.
Sistemas de Comunicação Via Satélite para o Espaço é um evento do Departamento de Eletrónica, Telecomunicações e Informática da Universidade de Aveiro, a decorrer na Fábrica no dia 2 de fevereiro a partir das 15h. Em formato de “aula aberta”, os alunos apresentam os resultados dos seus projetos, realizados no âmbito das suas dissertações, seguindo-se uma demonstração das soluções desenvolvidas em protótipos. A entrada é livre. Mais informações: 234 427 053 ou www.ua.pt/fabrica. mais informações em www.fabrica.cienciaviva.ua.pt
Experimentandum Descobrindo micrometeoritos do tabuleiro. 4. Virar o tabuleiro deixando cair todos os detritos não metálicos. 5. Retirar o imane e transferir o conteúdo do tabuleiro para uma folha de acetato incolor. 6. Observar a textura dos metais.
Simulação da Via Láctea vista de cima, com indicação da posição das estrelas usadas neste estudo. Esquerda: O ponto branco engloba a localização aproximada das estrelas (incluindo o Sol). Direita: Locais de nascimento das estrelas. As mais antigas (pontos negros) migraram preferencialmente do interior do disco, enquanto as mais jovens (pontos brancos) nasceram mais próximas da sua atual distância ao centro galáctico. Crédito: I. Minchev (AIP)
Notices of the Royal Astronomical Society (https://doi.org/10.1093/ mnras/sty2033). Segundo um comunicado do IA, a equipa usou uma amostra de cerca de 600 estrelas na vizinhança solar, observadas com o espetrógrafo de alta resolução designado por HARPS, montado no telescópio de 3,6 metros do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla inglesa), situado no observatório de La Silla (Chile). Graças à caracterização muito precisa da massa e da metalicidade destas estrelas (em astronomia, a metalicidade de uma estrela refere-se à quantidade de outros elementos para além do Hidrogénio e do Hélio que existem na sua composição), em grande parte já anteriormente efetuada por inves-
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fev
Onde nasceu o Sol na Via Láctea? Somos viajantes cósmicos. Desde a formação do nosso sistema solar, há cerca de 4,5 mil milhões de anos, já “demos” vinte vezes a volta à Via Láctea. Neste carrossel galáctico, muitos ambientes interestelares influenciaram a evolução do nosso sistema solar e, apesar de não termos certezas, da própria vida no nosso planeta. Mas onde é que começou esta viagem? Em que local da Via Láctea “nasceu” o nosso Sol? Para responder a estas questões, uma equipa internacional, que inclui o investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) Vardan Adibekyan, descobriu uma maneira de estimar os locais de nascimento das estrelas na nossa galáxia. Os resultados deste estudo foram publicados na revista Monthly
Ciência na Agenda
O que acontece?
tigadores do IA nas estrelas onde se sabe existirem exoplanetas, a equipa descobriu que as estrelas nasceram espalhadas por todo o disco galáctico, com as mais antigas a migrarem das zonas mais interiores do disco para zonas mais periféricas. Segundo Vardan Adibekyan (IA & Universidade do Porto), “esta interessante técnica é única, porque nos permitiu determinar o local de nascimento do nosso Sol. Descobrimos que a nossa estrela pode não ter vagueado pela galáxia tanto quanto pensávamos até agora, e que a distância ao centro da galáxia onde nasceu pode ser semelhante à que tem atualmente.” Ivan Minchev, do Leibniz Institute for Astrophysics Potsdam e primeiro autor do artigo, acrescenta que
Rua dos Santos Mártires, 3810-171 Aveiro · tel. 234 427 053 · www.fabrica.cienciaviva.ua.pt · www.facebook.com/fccva · fabrica.cienciaviva@ua.pt
“depois de sabermos onde é que as estrelas nasceram, podemos obter uma imensidão de informação preciosa acerca do passado da Via Láctea, mesmo só a partir do diminuto número de estrelas para as quais, neste momento, temos dados com precisão suficiente.” São novas sobre a nossa viagem galáctica que permitem que compreendamos melhor, quer o nosso passado, quer o nosso futuro. António Piedade Ciência na Imprensa Regional / Ciência Viva
O que preciso?
. 1 recipiente (para recolher água) . 1 tabuleiro . 1 imane de neodímio . 1 folha de acetato incolor . 1 pincel Como fazer?
1. Colocar um recipiente na base do tubo proveniente da caleira de um telhado. 2. Quando o recipiente estiver cheio de água, remover esta e colocar o material restante num tabuleiro, com ajuda do pincel. 3. Colocar um imane do lado debaixo
Todos os dias a Terra é “bombardeada” por uma grande quantidade de material vindo do espaço. Nesta experiência só se conseguirão recolher os micrometeoritos de tipo metálico e metálico-rochoso (Sideritos e Siderólitos, respetivamente), sendo apenas estes atraídos pelo imane. Os micrometeoritos mostram sinais da sua viagem frenética através da atmosfera. Apresentam-se arredondados ou irregulares mas sem pontas, uma vez que estas são desfeitas na entrada na atmosfera, podem ter pequenas cavidades e têm a superfície ou parte dela escurecida (queimada). Muito do que se observa na amostra recolhida corresponde a partículas que provêm da época da formação do sistema solar, há cerca de 4,5 biliões de anos. ■
19h30
BABYSITTING DE CIÊNCIA
31 jan
17h00
Encontro “Escola Amiga da Criança”, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
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19h30
Babysitting de ciência, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
02 fev
15h00
Aula Aberta - Sistemas de Comunicação Via Satélite para o Espaço, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
08
09h30
Encontro de Clubes Ciência Viva na Escola, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
15 fev
21h30
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até
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ago
> 19h00
> 24h00
> 17h00
> 23h00
10h00 > 17h30
Café de Ciência “Há Estrelas na Fábrica” – “Planetas para além do sistema solar”, com Daniel F. M. Folha, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro. Exposição de fotografia “Revelações - vida na areia vida na rocha”, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro. Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro 2019