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Foto da semana

A não perder!

No passado mês de julho, a Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro inaugurou a exposição "As Carolices do Avó Carlos"!. Entre famílias e grupos de amigos, muitos foram os visitantes que apareceram movidos pela curiosidade sobre mecanismos de engenhocas científicas. Esta exposição reúne cerca de 20 módulos, construídos em madeira pelo maker sénior Carlos Andrade, e ficará patente até agosto de 2020. Mais informações: www.fabrica.ua.pt ou 234 427 053.

“Viagem ao mundo das aranhas” é uma exposição que reúne cerca de 40 aranhas e escorpiões vivos, oriundos de vários continentes. Estas criaturas de oito patas não deixam ninguém indiferente, seja por curiosidade, medo ou admiração. Será possível, entre outras curiosidades, descobrir que há tarântulas que libertam pelos urticantes, quando se sentem em perigo, ou que os escorpiões ficam fluorescentes quando iluminados com luz ultravioleta. Mais informações: www.fabrica.ua.pt ou 234 427 053.

Reabilitação de Animais Marinhos no ECOMARE

Experimentandum | Brinquedo Sempre-em-pé O Centro de Reabilitação de Animais Marinhos do ECOMARE dedica-se ao resgate, cuidado e tratamento de mamíferos marinhos, aves marinhas e tartarugas marinhas que se encontrem feridos, doentes ou de algum modo incapazes de sobreviver no seu meio natural. Estes animais selvagens, dependentes do meio marinho, podem ser afetados por várias ameaças e pressões que os debilitam, muitas vezes relacionadas com atividades Humanas, pelo que necessitam de auxílio para que possam retornar saudáveis ao Oceano. Sempre que o centro de reabilitação é alertado para a ocorrência de um destes animais marinhos em dificuldades (por exemplo, uma ave marinha petroleada e permeável ou uma tartaruga enredada em lixo marinho), é iniciado um processo que começa com o resgate do animal. O resgate é posto em prática por uma equipa de técnicos treinados para uma manipulação segura dos animais e para a aplicação dos primeiros cuidados de emergência, se necessário, diretamente no local onde o animal foi encontrado. Assim que o animal se encontre estabilizado e contido da maneira mais confortável possível, inicia-se o transporte para o Centro de Reabilitação. No caso de tartarugas marinhas de grandes dimensões ou de mamíferos marinhos (por exemplo golfinhos,

botos ou focas), é utilizado o veículo de emergência SOS Animais Marinhos. Esta “ambulância” permite alguns cuidados e tratamentos durante o transporte, como a utilização de superfícies suaves de apoio ao animal, o controlo da temperatura ambiente durante o transporte, a manutenção da hidratação do animal e a administração de medicação. À chegada ao centro de reabilitação, os animais são sujeitos, consoante o caso, a uma série de exames que contribuem para diagnosticar os problemas que os afetam e para decidir o método de tratamento mais adequado. O animal é pesado, são realizadas análises sanguíneas e, se necessário, realizam-se exames por radiografia, endoscopia ou ecografia. O processo de reabilitação de cada animal pode demorar bastante tempo dependendo da gravidade de cada situação e, durante o período de permanência em reabilitação, as condições de bem-estar animal são uma das maiores prioridades. Algumas das maiores preocupações incluem a qualidade do alimento oferecido (em termos de presas adequadas e em termos sanitários), a limpeza das caixas e substratos onde os animais recuperam e a qualidade de água dos tanques onde os animais voltam a ganhar impermeabilidade (no caso das aves marinhas),

onde recuperam a capacidade de se alimentarem sozinhas e onde recuperam a massa muscular que lhes permitirá deslocarem-se no meio natural. Quando se verifica que o problema original foi resolvido e que o animal voltou à normalidade do ponto de vista médico-veterinário, que ganha peso e que nada ou voa perfeitamente, o animal é devolvido ao Oceano. O modo de devolução ao Oceano deve ser adequado a cada animal (dependendo da espécie, tamanho do animal e época do ano), sendo realizada muitas vezes com a colaboração de várias entidades das quais destacamos a Autoridade Marítima, que se tem demonstrado fundamental nestas ações. Assim, desde que um animal marinho é encontrado numa situação em que necessita de auxílio até ao momento da sua devolução ao Oceano, o processo depende de um grande número de pessoas e entidades, começando por quem deteta o animal e dá o primeiro alerta (muitos alertas são provenientes de pessoas que passeiam ou utilizam as praias para alguma atividade e que não ficam indiferentes ao sofrimento do animal). Uma vez recebido o alerta, entra em ação uma equipa multidisciplinar que inclui biólogos, médicos veterinários e enfermeiros veterinários. O processo de reabilitação é ainda apoiado por alunos de Estágio,

Rua dos Santos Mártires, 3810-171 Aveiro · tel. 234 427 053 · www.fabrica.cienciaviva.ua.pt · www.facebook.com/fccva · fabrica.cienciaviva@ua.pt

Mestrado e Doutoramento, maioritariamente associados ao Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro. O Centro de Reabilitação de Animais Marinhos do ECOMARE opera todos os dias do ano e o contacto telefónico para alertas de animais marinhos em perigo é o 919 618 705. Desde que o Centro de Reabilitação de Animais Marinhos entrou em funcionamento no ECOMARE em 2016, foram já auxiliados mais de 1000 animais marinhos. Catarina Eira e Amadeu Soares Departamento de Biologia e CESAM Universidade de Aveiro

ECOMARE é finalista dos Prémios RegioStars 2019 No seu conjunto, o ECOMARE é um dos finalistas dos Prémios RegioStars 2019, atribuídos anualmente pela Comissão Europeia a projetos financiados pela UE que demonstram excelência e novas abordagens no âmbito do desenvolvimento regional. Para apoiar o ECOMARE aceda a

http://bit.ly/VoteECOMARE

e vote até à meia-noite do dia 9 de setembro. É muito rápido. Basta aceder e dar um só click em “VOTE”.

mais informações em www.fabrica.cienciaviva.ua.pt

Ciência na Agenda

até

set ‘19

O que preciso?

. 1 Bola de pingue-pongue . 3 Berlindes (aprox. 1 cm de diâmetro) . 1 Pistola de cola-quente . 1 Tubo de cola quente . EVA’s ou cartolinas de cores variadas . Lápis de carvão . 1 Tesoura . 1 X-ato Como fazer?

1. Cortar com o x-ato a bola de pingue-pongue ao meio. 2. Colar 3 berlindes, com cola-quente, dentro de uma metade da bola de pingue-pongue. 3. Desenhar a planificação de um cone ou cilindro (sem a base) na EVA e recortá-lo. 4. Colar a EVA de modo a obter o cone ou cilindro. 5. Colar a metade da bola de pingue-

-pongue, com os berlindes já colados, na base do sólido geométrico escolhido (cone ou cilindro). 6. Decorar a gosto o brinquedo (opcional). 7. Fazer baloiçar o brinquedo e observar o que acontece. Nota: Necessário o acompanhamento de um adulto para realizar a experiência.

O que acontece? Este brinquedo consegue ficar sempre de pé devido à posição do seu centro de massa. O centro de massa é a posição média de todas as partes do corpo, ponderada de acordo com a sua massa. No Sempre-em-pé o centro de massa encontra-se muito perto da base. Ao baloiçar o brinquedo, por exemplo, incliná-lo para a esquerda, é deslocado o centro de massa (para cima) e o ponto de apoio. A ação do peso faz com que o brinquedo a volte à posição inicial de equilíbrio (na vertical).■

EXPOSIÇÃO “POSTERS COM CIÊNCIA”

02 06 set

até

set ‘19

até

mar ‘20

até

set

14h30 > 17h30

Estágio de verão: “Hologramas e imagens 3D”, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.

Exposição "Posters com Ciência", na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro. Exposição "Viagem ao mundo das aranhas", na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.

jul

Exposição "Rádio con:vida", na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.

ago

Exposição "As Carolices do Avô Carlos", na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.

‘20

até

‘20

até

ago ‘20

Exposição "Mãos na Massa", na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro. Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro 2019


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