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Foto da semana
A não perder!
No passado domingo, 26 de janeiro, decorreu na Fábrica, no Doing – maker space, o workshop: “Vem aprender a cortar e gravar com uma máquina LASER”. Numa perspetiva STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Arte e Matemática), os participantes, a partir dos 14 anos, puderam dar asas à imaginação, com ajuda de um programa de desenho, e aprender a trabalhar com uma gravadora LASER. O objetivo foi desenvolver uma peça única através desta técnica. Muito entusiastas, estes makers produziram trabalhos fantásticos.
No sábado, 8 de fevereiro, decorrerá mais uma visita aos bastidores da Exposição "Viagem ao mundo das aranhas". Os participantes, miúdos e graúdos, terão a oportunidade de explorar esta fantástica exposição e ajudar a fazer a manutenção dos terrários, alimentar as aranhas e os escorpiões, e ainda pegar em mudas de tarântulas. Mais informações e inscrições através de: 234 427 053 ou fabrica.cienciaviva@ua.pt
mais informações em www.fabrica.ua.pt
Ciência na Agenda
07 fev
ABC dos Cientistas
Charles Francis Richter (1900-1985) Charles Francis Richter nasceu a 26 de abril de 1900 numa quinta perto de Hamilton, Ohio, Estados Unidos da América. Os pais divorciaram-se quando este era muito novo e, por este motivo, a família passou a viver com o seu avô materno, mudando-se de Ohio para Los Angeles, em 1909, onde fez o seu percurso escolar até ao ensino secundário. Formou-se na Universidade do Sul da Califórnia, onde estudou Física Teórica. Mais tarde, fez uma pós-graduação no Instituto de Tecnologia de Califórnia. Em 1928, terminou o seu doutoramento e, nesse mesmo ano, come-
çou a trabalhar no Laboratório Sismológico da Carnegie Institution, em Washington, onde passou a interessar-se pela área da sismologia. Em 1935, enquanto estava no Laboratório Sismológico, Richter trabalhou com o também investigador Beno Gutenberg, para desenvolver uma escala de classificação para terramotos, com o objetivo de separar os sismos pequenos, que ocorrem em grande número, dos sismos mais intensos, que são menos frequentes. Inicialmente, Richter apresentou valores com uma precisão de um quarto de unidade, no entanto só mais
tarde passou a utilizar uma escala decimal contínua, com a precisão de uma décima. Esta escala ficou famosamente conhecida como “Escala de Richter”. Apresenta uma classificação para os terramotos e também o seu nível de gravidade. É logarítmica, numerada de 1 a 9, mede a magnitude dos sismos, a partir da maior amplitude de onda registada num sismograma normal dividido pelo seu período, que é o tempo necessário para que a onda complete a sua vibração. Sendo a sua área de estudo principal, as suas investigações ajudaram-no a verificar que quanto maior é a energia
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19h30
BABYSITTING DE CIÊNCIA libertada por um sismo, maior é a amplitude das suas vibrações. A amplitude das ondas pode então permitir determinar a magnitude ou "tamanho do sismo". Em 1936, Richter voltou ao Instituto de Tecnologia da Califórnia, agora como professor. Permaneceu nesta instituição educativa o resto da sua carreira profissional. O Geofísico morreu de insuficiência cardíaca a 30 de setembro de 1985 em Pasadena, Califórnia. Até hoje a “Escala de Richter” continua a ser usada na medição de terramotos. ■
Mais vale saber… Porque ocorrem tantos sismos nos Açores? A ocorrência de sismos é, do ponto de vista geológico, um processo normal e frequente nos Açores. As ilhas dos Açores encontram-se numa zona ativa do ponto de vista tectónico e vulcânico, pelo que existem condições favoráveis para a ocorrência de eventos sísmicos. Os Açores localizam-se na zona de união entre três placas litosféricas (americana, euroasiática e africana) designada por “ponto triplo dos Açores”. Na região situada entre as placas euroasiática e americana existe um limite divergente, ou seja, estas placas afastam-se uma da outra o que
cria condições para que o magma, existente no interior da Terra, ascenda até à superfície terrestre. Nesta zona, designada Dorsal Médio-Atlântica, a superfície terrestre é continuamente renovada, provocando uma grande atividade sísmica e vulcânica. Todos os dias ocorrem sismos nesta região. O que tem causado mais interesse nos últimos meses é a quantidade de sismos detetados e o facto de se situarem acima dos padrões de referência no que diz respeito à magnitude registada. Há cientistas que defendem que poderá estar iminente a formação de uma nova ilha!■
07
19h30
Babysitting de ciência, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
08 fev
10h30
“Vem alimentar as aranhas!” - Os bastidores da exposição “Viagem ao mundo das aranhas”, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
16
10h00
Workshop Dóing, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
01
11h00
Pai, vou ao espaço e já volto! – “Na Estação Espacial”, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
fev
fev
mar
até
mar ‘20
até
jul ‘20
> 24h00
> 12h30
> 13h00
> 12h00
Exposição "Viagem ao mundo das aranhas", na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro. Exposição "Rádio con:vida", na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro. Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro 2020