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Experimentandum Faísca
B.I. dos Objetos
Mais vale saber…
Teste da velocidade de sedimentação
A escala do tempo da Terra
Festival de Ciência Online celebrou e revelou o trabalho dos investigadores
Nome: Teste da velocidade de sedimentação Ano: 1897
O tempo que decorreu desde a formação da Terra, há cerca de 4600 milhões de anos, até à atualidade mede-se através de uma escala particular, a escala do tempo geológico. Esta escala encontra-se dividida em intervalos de tempo de duração variável. Nesta escala os Éons dividem-se em Eras, estas em Períodos e estes em Épocas. Todas estas divisões distinguem-se pela ocorrência de diversos acontecimentos biológicos e geológicos, como por exemplo extinção ou aparecimento de determinados seres vivos. A Era mais antiga e que tem maior duração é o Pré-câmbrico, mas desta Era existe pouca informação. Pensa-se que terá sido nesta Era que se iniciou a vida na Terra, na água, há cerca de 4000 milhões de anos. Depois desta Era surgiu a Era Paleozoica que se caracterizou pelo aparecimento de seres vivos cada vez mais complexos. No entanto, uma grande extinção, em que desapareceram a maior parte das espécies de seres vivos marinhos, marcou a passagem para a Era Mesozoica. Nesta Era apareceram os mamíferos e as aves e predominaram os dinossauros. Estes extinguiram-se há cerca de 65 milhões de anos, o que marcou a passagem para a Era Cenozoica, onde se diversificaram os mamíferos e surgiu o Homem.■
Nacionalidade: Polaca
O que preciso?
. 1 folha de jornal . 1 tampa de metal, de uma lata grande . 1 pedaço de fio de plástico ou de lã . Um familiar ou amigo para ajudar Como fazer?
No passado sábado, 16 de maio, Dia Nacional dos Cientistas, todos estiveram ligados ao Festival de Ciência Online. Foram três horas de emissão online com a ciência e os cientistas que ninguém quis perder. Do programa fizeram parte sprintalks, visitas virtuais, atividades, desafios, e outras surpresas. “Informar, inspirar, cativar”. O Festival de Ciência Online celebrou a ciência e os cientistas como motores para o progresso social assente na curiosidade, na criatividade, no pensamento crítico e no envolvimento de todos os cidadãos. Ao longo da emissão foi possível descobrir algumas das mais recentes descobertas da ciência, conhecer alguns dos rostos de quem a faz, participar em conversas com investigadores e explorar várias atividades
e desafios. O astronauta da ESA Andreas Mogensen, a astrobióloga Zita Martins, o botânico Jorge Paiva, o cientista polar José Xavier, a Presidente da Agência Espacial Portuguesa Chiara Manfletti, o físico e Prémio Nobel da Paz Mohan Munasinghe, a engenheira de materiais Elvira Fortunato, o patologista Sobrinho Simões, a socióloga Luísa Schmidt, o economista Ricardo Paes Mamede, o Presidente da Comissão Parlamentar de Educação e Ciência Alexandre Quintanilha, a bióloga Maria Mota e o virologista Pedro Simas foram alguns dos convidados. A apresentação do Festival esteve a cargo da equipa do magazine de ciência e tecnologia Falar Global. Os Centros Ciência Viva prepararam para o Festival de Ciência Online um
conjunto de experiências científicas no formato de demonstrações e shows de ciência que as famílias podem replicar em casa. O público pode ainda testar os seus conhecimentos e ganhar entradas para os Centros Ciência Viva respondendo em direto a perguntas sobre ciência. A Universidade de Aveiro esteve representada pela Engenheira Eletrotécnica Susana Sargento, que trabalha em Redes e Internet do Futuro. A Professora Catedrática e Investigadora partilhou com o público quais são os maiores desafios de hoje e as expetativas do trabalho desenvolvido para os próximos 10 anos. Também a Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro apresentou em direto uma experiência do show de ciência “Química por Tabela 2.0”. Esta foi a homenagem da Ciência Viva
Rua dos Santos Mártires, 3810-171 Aveiro · tel. 234 427 053 · www.fabrica.cienciaviva.ua.pt · www.facebook.com/fccva · fabrica.cienciaviva@ua.pt
ao trabalho dos investigadores, que através das suas conquistas possibilitam avanços imprescindíveis para melhorar a qualidade de vida das populações em áreas como a saúde, a educação, o ambiente ou a tecnologia. O Festival de Ciência Online foi uma organização da Ciência Viva e da Rede Nacional de Centros Ciência Viva, com o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. O Dia Nacional dos Cientistas foi instituído em 2016 por Resolução da Assembleia da República. O dia 16 de maio – data do nascimento de José Mariano Gago – foi escolhido para homenagear o seu legado. Poderá consultar o programa detalhado em www.cienciaviva.pt/festival ■
1. Friccionar vigorosamente a folha de jornal (seca), com o fio, durante 30 segundos. 2. Colocar a tampa de lata sobre a folha. 3. Segurar o jornal pelas extremidades, enquanto a segunda pessoa aproxima o dedo do metal. 4. Observa. Faísca! O que acontece?
Quando energia elétrica “passa” entre dois objetos próximos pode ocorrer uma faísca. Ao esfregar a folha de jornal, esta ficou carregada com eletricidade estática, devido à acumulação de cargas elétricas do mesmo sinal. A aproximação do dedo fez com que a energia elétrica “saltasse” do papel para a tampa metálica, que não estava carregada. O fenómeno da Eletricidade Estática pode ser observado quando colocamos a mão na maçaneta da porta ou quando estamos a pentear o cabelo. Outro exemplo, é a enorme faísca elétrica, que tem origem quando descargas elétricas ocorrem de uma nuvem para outra ou de uma nuvem para o solo.■
Inventor: Edmund Biernacki
Historial: O teste da Velocidade de Sedimentação dos
Eritrócitos (glóbulos vermelhos) – VHS – é um teste de laboratório simples e acessível, de baixo custo e dos mais antigos ainda em uso atualmente. Sendo um exame inespecífico, o VHS deve ser usado apenas como auxiliar no diagnóstico, tratamento e acompanhamento de diversas condições clínicas. De entre as diversas técnicas disponíveis para a determinação do VHS, a de referência é a de Westergren. Neste método, 1,6 mL de uma mistura de sangue venoso junto com 0,4 mL de citrato de sódio a 3,8% são colocados num tubo transparente com diâmetro interno de 2,5 mm e graduado em milímetros. A técnica exige que o tubo com a amostra de sangue seja mantido exatamente na vertical e permaneça em repouso pelo menos durante uma hora. A leitura é dada pela altura da coluna de plasma, no limite de separação com as hemácias sedimentadas. O resultado é expresso em milímetros por hora (mm/h). O resultado desta análise pode indicar que temos uma inflamação, infeção, tumor, ou alguns tipos de doenças, tais como doenças autoimunes.■
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AVISO COVID-19
Seguindo as indicações do Plano de Prevenção e Atuação da Universidade de Aveiro, e de acordo com as medidas da Direção Geral de Saúde, por forma a minimizar o impacto do COVID-19, informamos a suspensão da realização de todos os eventos e iniciativas da Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro, incluindo o encerramento ao público, por tempo indeterminado. Gratos pela compreensão.
Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro 2020