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Foto da semana

A não perder!

No passado dia 13 de junho, a Fábrica retomou o projeto “Ases da Ciência”. No Laboratório, das 11h00 às 12h00, e com toda a segurança, os participantes, dos 6 aos 10 anos, experimentaram, divertiram-se e foram autênticos cientistas! A próxima sessão decorrerá no dia 20 de junho, com a atividade “Ases fora de portas”, na qual irão explorar a Biodiversidade do Parque da Baixa Santo António. Este projeto é financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian. Mais informações: 234 427 053 ou fabrica.cienciaviva@ua.pt

“Rádio con:vida” é uma exposição da Fábrica que promete aos seus visitantes uma viagem irresistível pelo mundo radiofónico, repleta de valiosas imagens e memórias sonoras! Numa harmoniosa cumplicidade entre os objetos, a palavra e os sons, “rádio con:vida” conta, e mostra, a história de um dos mais revolucionários e deslumbrantes modos de comunicar do século XX. Esta exposição estará patente até 30 de dezembro’20, por marcação. Mais informações: 234 427 053 ou fabrica.cienciaviva@ua.pt

Experimentandum Açúcar ou adoçante?!

Como fazer? 1. Misturar numa caneca que possa ir ao micro-ondas: a farinha, o açúcar, o cacau em pó, o ovo, o leite e o óleo. 2. Proceder do mesmo modo, usando outra caneca e substituindo o açúcar pelo adoçante. 3. Misturar bem com um garfo. 4. Colocar cada uma das canecas no micro-ondas, na potência máxima, durante 2 minutos.

O que acontece? O bolo com adoçante (um conjunto de compostos que imita o sabor do açúcar), geralmente fica menos doce, apesar de colocarmos uma quantidade equivalente à de sacarose (açúcar). Isto deve-se ao facto de alguns tipos de adoçante (como o aspartame) serem degradados com a temperatura. Verificamos ainda que o bolo com açúcar é mais macio, fofo e húmido pois, contrariamente aos adoçantes, a sacarose retém a água, evita a formação de cadeias longas de proteínas e impede a gelatinização do amido.■

comunidades

saudáveis

Biodiversus | Maia

mais informações em www.fabrica.ua.pt

Imagem: John Haslam on Flickr

O que preciso? . 2x40 g de farinha com fermento . 50 g de açúcar . 5 g de adoçante . 2x5 g de cacau em pó . 2x1 ovo . 2x1 colher de sopa de leite . 2x1 colher de sopa de óleo . 2 canecas . 1 garfo . 1 forno micro-ondas

financiamento

ABC dos alimentos… Cacau

Mais vale saber… O cacau é um fruto que provém do cacaueiro (Theobroma cacao). “Theobroma”, em grego, significa “bebida dos deuses”. Existem três variedades de cacau: Forastero (o mais consumido), Criollo (melhor aroma e sabor) e Trinitário (cruzamento dos dois anteriores). Estes frutos, que necessitam de um clima quente e húmido e crescem diretamente no tronco e ramos da árvore, quando maduros apresentam uma cor alaranjada e estão prontos para serem colhidos à mão. No seu interior, cada fruto tem cerca de 30 a 40 sementes, os grãos de cacau, que são utilizados na produção do chocolate. Para serem utilizadas no fabrico de

Rua dos Santos Mártires, 3810-171 Aveiro · tel. 234 427 053 · www.fabrica.cienciaviva.ua.pt · www.facebook.com/fccva · fabrica.cienciaviva@ua.pt

chocolates, as sementes têm de ser fermentadas de modo a promover a remoção da mucilagem, a destruição do embrião (para evitar a germinação da semente) e a ocorrência de reações químicas e enzimáticas desejáveis. Em seguida, as sementes são secas ao sol, ensacadas e enviadas para as fábricas de chocolate onde passam ainda por um processo de torrefação, remoção da casca e moagem. Para além de fornecer três matérias primas para a produção de chocolate (pasta de cacau, manteiga de cacau e cacau em pó), o cacau é também utilizado noutros produtos como sumos e gelados, feitos através da mucilagem, fertilizantes e rações de animais, feitos através da casca do cacau.■

Se há formação contínua da crusta terrestre porque é que a Terra não aumenta de tamanho? As zonas mais recentes da Terra situam-se no fundo dos oceanos. A formação da crusta terrestre (a parte mais superficial da Terra) ocorre na parte central dos oceanos, que se designa dorsal médio-oceânica. Esta dorsal também existe na parte central do fundo do oceano Atlântico e nesse local designa-se por dorsal médio-atlântica. Nesta zona, existe uma área central por onde o magma, proveniente do interior da Terra, ascende até à superfície terrestre e solidifica, formando nova crusta terrestre. Esta zona designa-se de rifte. Como consequência da solidificação do magma formam-se, nesta zona, rochas

magmáticas, ocorre alargamento dos fundos oceânicos e afastamento dos continentes. No entanto, sabe-se que a Terra não aumenta de tamanho, por isso terá que haver destruição da crusta terrestre noutros locais. De facto, existem locais, situados junto das fossas abissais, onde ocorre destruição da crusta terrestre e que constituem as chamadas zonas de subducção. Em suma, e segundo a teoria da tectónica de placas, pode afirmar-se que os fundos oceânicos se originam a partir dos riftes, alastram e são destruídos ao nível das fossas oceânicas. Assim, as dimensões da Terra mantêm-se.■

Nome comum: Giesta-amarela, Maia, Giesteira-das-serras Nome científico: Cytisus striatus

A giesta-amarela é um arbusto silvestre de tamanho médio que pode chegar aos 3 metros, encontrando-se maioritariamente em encostas sem árvores. Em Portugal, é frequente no Norte e Centro, sendo raramente encontrada a Sul do território. As suas folhas verde-escuras são pequenas, caducas e dispõem-se alternadamente no caule. As flores aparecem debaixo das folhas, entre abril e junho. A corola da flor (conjunto de pétalas) é constituída por 5 pétalas amarelas e o cálice (conjunto de sépalas) é dividido em duas partes.

Sendo da família Leguminosae, o fruto é uma vagem. A vagem desta espécie possui pelos brancos e pode conter 2 a 8 sementes no interior. Esta planta é utilizada para fazer cama para gado e depois de cortada e enterrada serve para fertilizar terrenos agrícolas. Para além disso, antigamente era costume se fazer vassouras com um ramo de caules de giesta. No dia 1 de maio, é tradição, no Norte de Portugal, colocar-se um ramo de giesta nas janelas das casas, para trazer prosperidade e saúde à família que nela habita. Também se pode colocar esses ramos nos currais dos animais, principalmente nos que alojam fêmeas, para que estas deem à luz mais fêmeas.■ Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro 2020


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