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Dieta Mediterrânica em Portugal
saudáveis
financiamento
Rua dos Santos Mártires, 3810-171 Aveiro · tel. 234 427 053 · www.ua.pt/fabrica · www.facebook.com/fccva · fabrica.cienciaviva@ua.pt
Na “Oficina dos Robôs” da Fábrica, de terça a domingo, entre as 10h00 e as 17h00, os visitantes podem tornar-se exímios programadores de sistemas robóticos. Explorando kits de robótica da Lego, será possível construir robôs eficientes e muito divertidos! Destinado ao público geral e familiar, a lotação é limitada e a inscrição recomendada. Mais informações em: www.ua.pt/fabrica ou através de fabrica.cienciaviva@ua.pt ou 234 427 053.
Imagem: Jatuphon Buraphon por Pixabay
Os 10 princípios da Dieta Mediterrânica em Portugal
comunidades
No dia 9 de outubro decorreu na Fábrica a primeira sessão da “Academia STEAM – Construção de protótipos”. De outubro a dezembro de 2020, às sextas-feiras, os participantes dos 10 aos 14 anos, aliados à sua criatividade, irão construir protótipos e provar que Ciência, Tecnologia, Engenharia, Arte e Matemática se podem conjugar de forma fácil e divertida! Esta atividade é financiada pela Fundação Calouste Gulbenkian. Mais informações em: www.ua.pt/fabrica.
Bicho de contas
O conceito de Dieta Mediterrânica promove um padrão de ingestão alimentar baseado na diversidade, nos produtos locais e da época, na predominância de produtos vegetais frescos. Também promove o azeite como gordura principal e os cozinhados simples.
Associado a exercício físico regular, a dieta mediterrânica é, possivelmente, a melhor forma que se conhece de ter mais anos com saúde, sem esquecer o prazer da mesa e o bem-estar que ela proporciona.■
A não perder!
ABC dos alimentos… Romã
A UNESCO definiu a Dieta Mediterrânica em Portugal como património cultural imaterial da humanidade, em dezembro de 2013, reconhecendo a presença do património alimentar mediterrânico no nosso país como modelo cultural, histórico e de saúde, reforçando ainda a importância da preservação e transmissão desta herança cultural para o futuro.
1. Frugalidade e cozinha simples que tem na sua base preparados que protegem os nutrientes, como as sopas, os cozidos, os ensopados e as caldeiradas; 2. Elevado consumo de produtos vegetais em detrimento do consumo de alimentos de origem animal, nomeadamente de produtos hortícolas, fruta, pão de qualidade e cereais pouco refinados, leguminosas secas e frescas, frutos secos e oleaginosas; 3. Consumo de produtos vegetais produzidos localmente, frescos e da época; 4. Consumo de azeite como principal fonte de gordura; 5. Consumo moderado de laticínios; 6. Utilização de ervas aromáticas para temperar em detrimento do sal; 7. Consumo frequente de pescado e baixo de carnes vermelhas; 8. Consumo baixo a moderado de vinho e apenas nas refeições principais; 9. Água como principal bebida ao longo do dia; 10. Convivialidade à volta da mesa.
Foto da semana
A romã é o fruto da romãzeira (Punica granatum). É um fruto esférico de 5 a 12 cm, com casca coriácea e grossa, com tonalidades vermelhas, amarelas e castanhas. O seu interior é composto por muitas sementes com forma de prisma agrupadas, e envolvidas por um tegumento polposo também de cor avermelhada. A época de frutificação ocorre no outono, sendo a melhor altura para o seu consumo. Em Portugal, a sua maior produção concentra-se na região do Algarve. Pensa-se que é originária da região do Irão e norte da Índia, tendo-se espalhado posteriormente à região do mediterrâneo. Existe uma grande simbologia associada a este fruto, por exemplo, é considerada sagrada para povos como os Fenícios, os
Romanos e os Egípcios, uma vez que para estes simboliza o amor e fecundidade. Em termos nutricionais a romã tem uma enorme concentração de substâncias com propriedades antioxidantes, sendo rica em polifenóis (antocianinas e taninos), com um potencial antioxidante, aproximadamente, três vezes superior ao vinho tinto e ao chá verde e pode ter papel importante na saúde cardiovascular e na prevenção de alguns tipos de cancro. A romã apresenta baixo valor energético, cerca de 50 kcal por 100 g de parte edível de romã, sendo ainda fonte de fibra e rica em vitaminas e minerais, nomeadamente: carotenos, vitamina C, potássio e ferro.■
Considera que temos 8 pilhas de 10 moedas de 1€. Uma das pilhas é formada por moedas falsas. Sabe-se o peso de uma moeda verdadeira, e que uma moeda falsa pesa menos 1 grama em comparação com uma moeda verdadeira. Tendo uma balança graduada em gramas, qual o número mínimo de pesagens para determinar qual é a pilha de moedas falsas?
1€
Mais vale saber…
O que é a hidroponia? O termo hidroponia (grego hidro – água + ponia - trabalho) refere-se à ciência e técnica de cultura de plantas fora do solo. As plantas crescem em água enriquecida com nutrientes, com ou sem um meio de suporte inerte (por exemplo, argila expandida). Crê-se que os antigos jardins suspensos da Babilónia e os jardins flutuantes dos astecas sejam exemplos naturais de crescimento de plantas em água rica em nutrientes. Contudo, os cientistas desconheciam os requisitos básicos que permitiam esse crescimento. Após diversos estudos, os cientistas determinaram as quantidades ótimas de temperatura, luz, água, oxigénio, dióxido de carbono e nutrientes minerais para diferentes plantas. Com
esses valores, os agricultores conseguem fazer crescer uma planta 2 a 4 vezes mais depressa comparando com a agricultura convencional. Para além do maior rendimento, a hidroponia apresenta outras vantagens: permite a produção durante todo o ano, o desenvolvimento de colheitas em regiões de solo pobre, a diminuição do desperdício de água e uso de pesticidas e herbicidas. Esta técnica tem vindo a ser usada em grande escala na produção de tomates, morangos, alface, pepinos, plantas ornamentais, entre outros. No entanto, atualmente, é possível adquirir facilmente pequenos sistemas de hidroponia para uma produção mais caseira. Experimente e reduza a sua pegada ambiental!■ Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro 2020