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Mais vale saber...
Fórum Nacional Clubes Ciência Viva na Escola: o futuro da ciência está nas mãos dos nossos alunos
Será o ar no interior das casas saudável?
Experimentandum
Chupa-chupa de cristais
Bicho de contas Descobre o valor de ? e ??.
O que preciso?
. 1 frasco de vidro . 250 ml de açúcar . 100 ml de água . corante alimentar . 2 molas . 1 pau de espetada . 1 colher de pau . 1 tacho pequeno Como fazer?
Educação, com o objetivo principal de celebrar, mostrando, o trabalho que tem vindo a ser feito, desde 2018, nos Clubes Ciência Viva na Escola. Estes espaços abertos de contacto com a ciência e a tecnologia são uma via rápida de acesso à investigação que se faz hoje no nosso país em instituições científicas, universidades e empresas de base tecnológica e que envolvem toda a comunidade educativa e visam a melhoria do ensino experimental das ciências no Ensino Básico e Secundário e Escolas Profissionais. Neste âmbito, a Universidade de Aveiro, através da Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro, estabeleceu parcerias com Agrupamentos de Escolas, Escolas não Agrupadas e Escolas Profissionais, de norte a sul do país e ilhas, num total de 36 Clubes Ciência Viva na Escola, considerando ser esta aposta um reafirmar importante do papel da Universidade
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na promoção: da cultura e literacia científica, do ensino experimental das ciências e enquanto entidade criadora de contextos educativos inovadores. Ao longo destes dois anos de projeto, foram dinamizadas um total de 97 sessões, que envolveram 9393 alunos, em palestras, workshops, ações de capacitação, saídas de campo, Science Shows, projetos STEAM, entre outros. No Fórum Nacional dos Clubes Ciência Viva na Escola estiveram presentes, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa: o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, o Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, o Secretário de Estado Adjunto e da Educação, João Costa, a Presidente da Ciência Viva, Rosalia Vargas, o Diretor-Geral de Educação, José Vítor Pedroso, e a Subdiretora-geral da Educação, Maria João Horta. Virtualmente, foi possível navegar
entre os projetos de mais de 200 Clubes, ouvir testemunhos de quem participa ativamente nestes espaços, conhecer os Centros Ciência Viva, e descobrir alguns dos parceiros deste projeto. Ao longo da emissão houve ainda tempo para visitas guiadas, conversas em direto com investigadores e jornalistas, debates e pequenos workshops. A astrobióloga Zita Martins, o cientista e deputado Alexandre Quintanilha, a investigadora Cristina Branquinho, o jornalista Mário Augusto, a comunicadora de ciência Catarina Ramos e o imunologista Luís Graça foram alguns dos convidados que marcaram presença nesta emissão especial. No Fórum existia também um espaço de lazer para networking onde os participantes podiam trocar ideias via chat e a partir daí, quem sabe, fazer nascer uma parceria para o futuro.
comunidades
saudáveis
financiamento
O que acontece?
No momento em que se aqueceu a solução, foi dissolvida uma grande quantidade de açúcar na água a ferver; uma massa bem maior do que se conseguiria dissolver se a água estivesse à temperatura ambiente. Assim, formou-se uma solução sobressaturada. Esse excesso de material vai-se depositando na forma de cristais sobre o palito. Os formatos dos macrocristais observados são o resultado das moléculas do açúcar (sacarose, C12H22O11) se organizarem num padrão tridimensional definido, que se repete continuamente, criando uma estrutura cristalina que podemos ver como sólidos com formatos geométricos específicos, que é o formato monoclínico, neste caso.■
A Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro está temporariamente encerrada ao público a partir de 15 janeiro, indo de encontro às novas medidas de confinamento geral anunciadas pelo Governo. A prioridade continua a ser a segurança de todos. Continuaremos com os projetos educativos que temos a decorrer com as escolas e a trabalhar para novos conteúdos do Fábrica Online. Nós voltamos em breve! Até lá, continuem a seguir-nos nas redes sociais. Até já!
Solução: ?=10; ??=13
Mesmo em tempo de pandemia, os Clubes Ciência Viva na Escola não param. No passado sábado, 23 de janeiro, entre as 10h00 e as 18h30, decorreu o 1º Fórum Nacional dos Clubes Ciência Viva na Escola. Numa emissão totalmente on-line, foi possível verificar a riqueza e diversidade dos projetos de ciência e tecnologia desenvolvidos pelas escolas que fazem parte da Rede de Clubes Ciência Viva na Escola. A Universidade de Aveiro, através da Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro, também esteve “presente”, com um Stand Virtual, cuja visitação permitia conhecer o trabalho que desenvolveu ao longo do projeto e com os seus parceiros. Este Fórum foi uma iniciativa levada a cabo pela Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica - e pela Direção Geral da
Contrariamente ao que muitas pessoas pensam, o ar que inspiram no interior das suas casas contém muitas vezes poluentes em quantidade superior à que é encontrada no ar que respiram no exterior. A maior parte destes poluentes são compostos químicos irritantes, tóxicos, cancerígenos, etc. e são levados para dentro de casa pelos próprios habitantes. São vários os exemplos de comportamentos humanos que contribuem para elevar os níveis destes poluentes do ar dentro de casa. Por exemplo, quando se manda limpar roupa a seco na lavandaria, esta acaba por levar tetracloroetileno (composto tóxico) para dentro de casa. Quando se coloca combustível, o benzeno (composto cancerígeno) entra em casa agarrado à roupa que usava. Também os produtos usados na limpeza da casa ou na higiene pessoal podem conter ou produzir compostos orgânicos voláteis perigosos, que podem provocar irritações das vias respiratórias. Por exemplo, a mistura de lixívia com detergentes à base de amónia origina a libertação de gases tóxicos que podem provocar intoxicações graves. Outro exemplo de fontes de poluição podem ser as lareiras, uma vez que durante a combustão podem ser emitidos gases tóxicos e muitas partículas que diminuem a qualidade do ar, sendo por isso muito importante dispor de um bom sistema de exaustão. A exposição a compostos tóxicos é um processo cumulativo, ou seja, inalar um poluente pode não o deixar doente, mas a exposição continuada a um grande número de poluentes vai, futuramente, ter efeitos adversos na saúde. Por isso, pelo bem-estar de todos, é muito importante abrir as janelas regularmente e deixar entrar o ar da rua dentro de casa!
1. Colocar a água no tacho e aquecer até entrar em ebulição (ferver). 2. Acrescentar o açúcar. 3. Agitar até que todo o açúcar se dissolva. 4. Deixar arrefecer. 5. Acrescentar algumas gotas de corante alimentar. 6. Colocar a mistura no frasco e prender o pau de espetada com as molas tal como na figura. 7. Deixar a repousar durante uma semana e observar o crescimento gradual dos cristais.
Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro 2021