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Foto da semana
A não perder!
No passado domingo, 30 de maio, a Fábrica celebrou o Dia Mundial da Criança, com a estreia do Show de Ciência: “Não é magia, é ciência!”. Os participantes, entre pequenos e graúdos, tiveram a oportunidade de explorar experiências e demonstrações divertidas e simples, mas com muito conteúdo científico! Ainda neste contexto de celebração, no dia 1 de junho, outras sessões se realizaram do show com escolas, que foram também marcadas pela boa disposição e com muita ciência à mistura!
No próximo dia 13 de junho decorrerá na Fábrica mais uma sessão da atividade “Pai, vou ao espaço e já volto!” com o tema: “Na estação espacial”. Destinado a crianças dos 7 aos 12 anos, os participantes podem mais uma vez embarcar nesta viagem espacial, sob os comandos do astrónomo de serviço, José Matos, que irá conversar à velocidade da luz! A inscrição tem o valor de 5€ e deverá ser realizada através de fabrica.cienciaviva@ua.pt. Mais informações: www.ua.pt/fabrica
Biodiversus | Camarinheira
Nome vulgar: Camarinheira, camarinha Nome científico: Corema album
A camarinheira é um pequeno arbusto, com 30 a 75 cm de altura, presente em locais arenosos do litoral, em zonas interdunares e pinhais, é dióico, ou seja, possui indivíduos masculinos e outros femininos. Os caules são muito ramificados, as folhas são lineares, estreitas e carnudas. As flores femininas e masculinas são avermelhadas e surgem entre fevereiro e junho. A frutificação acontece em agosto, os frutos, designados de camarinhas, são drupas esféricas brancas.
Mais vale saber...
Porque não se deve correr nas dunas?
Esta planta é uma espécie endémica do Ocidente da Península Ibérica e das Ilhas dos Açores. No território continental português encontra-se frequentemente por toda a costa, particularmente, em dunas secundárias e vales dunares, onde se avistam densas comunidades de camarinheiras. Em França, esta espécie está naturalizada. As camarinhas (fruto) são comestíveis, possuem um sabor ácido e são bastante refrescantes. Antigamente, os frutos de Corema album eram utilizados como antipiréticos e vermífugos.
mais informações em www.ua.pt/fabrica
ABC dos alimentos… Camarinha
Ciência na Agenda
Experimentandum | Dunas ao vento!
10, 12 e 13 jun
É difícil imaginar que uma montanha de areia possa ser um ecossistema próspero, mas na realidade as dunas albergam incontáveis organismos, capazes de se adaptar à vida na areia, desde flores de aroma suave, a inúmeros insetos, aves e pequenos roedores. A vegetação presente nas dunas precisa de resistir à seca e para isso algumas plantas armazenam água da chuva nas folhas e caules, e outras têm longas raízes que chegam ao lençol de água subterrâneo. Necessitam também de ter resistência à salinidade, ao vento, à luminosidade excessiva, a grandes amplitudes térmicas e ao soterramento
constante. Alguns arbustos também se adaptam bem à vida em dunas, servindo de sombra e abrigo para muitos animais. Este ecossistema é muito dinâmico e frágil, ao pisar as dunas, estamos a destruir a sua vegetação. Sem o coberto vegetal natural, as dunas não se estabilizam, e deixa de existir alimento e abrigo para muitas espécies. Para além disso, as dunas ajudam a proteger a área adjacente contra a erosão e possíveis estragos causados por ondas de tempestade no mar. Proteger as dunas é proteger as casas existentes na linha de costa e proteger a biodiversidade dunar.■
Rua dos Santos Mártires, 3810-171 Aveiro · tel. 234 427 053 · www.ua.pt/fabrica · www.facebook.com/fccva · fabrica.cienciaviva@ua.pt
O que preciso? . 2 tinas de plástico . Pequenas moitas de erva . 1 L de areia . Secador de cabelo Como fazer? 1. Colocar um monte de areia numa tina de plástico. 2. Ligar o secador e incidir sobre o monte de areia, até cerca de 10 cm, numa inclinação de 45º, e observar. 3. Colocar um monte de areia na outra tina de plástico.
4. Dispor sobre o monte de areia as ervas, enterrando-as em diferentes zonas. 5. Repetir o passo 2. O que acontece? As dunas são montes de areia, construídos por processos eólicos. Os grãos de areia, devido ao seu tamanho e peso, são transportados pelo vento, por saltação, arrastamento ou suspensão. A vegetação nas dunas, com as suas longas raízes, ajuda a mantê-las ancoradas e estáveis, protegendo-as de danos e erosão.■
As camarinhas têm uma forma arredondada, apresentam coloração branca com alguma tonalidade rosa ou translúcida quando completamente maduras. Tradicionalmente este fruto é consumido fresco, como aperitivo, ou usado em limonadas pelo sabor ácido, compotas e licores, geleias, processadas ou transformadas sob a forma de biscoitos. A composição química das camarinhas é variada, dependendo das condições de cultivo e da variedade. No geral, são ricas em açúcares (glicose, frutose), mas baixas em calorias. Contêm baixas quantidades de gordura, mas um alto teor de fibra dietética; ácidos orgânicos; minerais; algumas vitaminas (nomeada-
mente, vitamina C) e fitoquímicos. Os principais elementos minerais encontrados nestes frutos são o fósforo, potássio, cálcio, magnésio, ferro, manganês, cobre, sódio e alumínio, sendo estes constituintes essenciais para o corpo humano, devido ao importante papel que desempenham no desenvolvimento de ossos e dentes, reforço muscular e outros processos fisiológicos e bioquímicos. A vitamina C é um dos fatores de qualidade nutricional mais importantes, além de possuir muitas atividades biológicas no corpo humano.■ comunidades
saudáveis
financiamento
COZINHA EM FAMÍLIA
07 29 jun
A Fábrica vai… com “Não é magia, é ciência!” ao AE de Loureiro, Oliveira de Azeméis.
jun
10, 12 e 13 jun
Cozinha em família - Taste Room de chocolate, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
12
10h00
Atividades para famílias dedicadas à temática da Imunologia, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
13
11h00
Pai, vou ao espaço e já volto! – “Na estação espacial”, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
jun
jun
> 17h00
> 12h00
e 20 19 jun jun
10h00 > 17h00
Atividades para famílias dedicadas à temática do Mar, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro. Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro 2021