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A não perder!
De 4 a 5 de junho a Fábrica esteve em Outes, Galiza – Espanha, na primeira reunião do Steering Committee do projeto europeu e-InnoEduCO2, bem como na sua abertura oficial, cujo programa também contou com o espetáculo de ciência: “Física Viva”. e-InnoEduCO2 é um projeto europeu focado no ensino das STEAM e da Educação Ambiental através de uma educação digital inclusiva. A Universidade de Aveiro, através da Fábrica Centro Ciência Viva, integra o consórcio responsável por esta iniciativa europeia.
Para os dias 19 e 20 de junho, a Fábrica preparou um fim de semana inteiro dedicado ao mar. “O mar começa já aqui!” apresenta vários desafios que permitirão aos participantes “mergulhar” no conhecimento sobre esta temática tão atual e abordar questões como a quantidade de toneladas de plástico que vão parar ao mar, como as correntes marinhas arrastam o lixo de plástico por todo o planeta, entre outras. Estas atividades são desenvolvidas no âmbito do projeto Mar Azul, têm participação gratuita e requerem inscrição prévia. O programa detalhado em www.ua.pt/fabrica
Ciência… na linha temporal As grandes pandemias da história As doenças são parte intrínseca da história humana, principalmente quando a sociedade começou a organizar-se nos mesmos espaços territoriais as doenças contagiosas causaram grandes impactos na população. A palavra pandemia provém do grego pan que significa tudo ou todos e demos que significa povo, sendo considerada o pior dos cenários da saúde pública. Com o crescimento populacional a nível mundial, as doenças infeciosas que afetavam várias regiões do planeta, e consistiam numa grande ameaça para as sociedades, começaram a ser documentadas. De várias pandemias que ocorreram no passado, destacam-se sete que de alguma forma influenciaram o curso da história.
541 a 750 A praga de Justiniano Esta foi a primeira pandemia documentada, teve origem no Egipto e espalhou-se pelo Império Bizantino, aquando da governação do Imperador Justiniano, chegando até ao Mediterrâneo, vitimando cerca de 50 milhões de pessoas. Foi o primeiro caso de peste bubónica, dizimou mais de metade da população europeia e cerca de 26% da população mundial.
1347 A peste negra Considerada uma das maiores pandemias da história da civilização, vitimou entre um terço a metade da população, 25 a 75 milhões de pessoas, com a doença peste bubónica. Teve início na Ásia Central, alastrando-se rapidamente pela Europa como consequência da falta de saneamento nas cidades.
Século XVIII Varíola Embora esta doença já afetasse humanos há pelo menos 10 mil anos, teve uma expansão massiva durante este século, quando os conquistadores
começaram a cruzar oceanos. Esta doença, extremamente contagiosa, atingiu taxas de mortalidade de 30%. Felizmente, foi erradicada recorrendo à vacinação, considerando-se o vírus da varíola extinto desde 1977.
1918 A gripe espanhola Surgiu aquando da Primeira Grande Guerra, crê-se que tenha surgido nos EUA, ficando batizada de gripe espanhola, uma vez que Espanha se manteve neutra na Grande Guerra e as informações sobre a pandemia circulavam livremente. No entanto, pode ser designada de gripe ou peste pneumónica. O contágio foi acontecendo por todo o mundo à medida que as tropas se espalhavam pelas diversas frentes de guerra. Estima-se que a mortalidade tenha sido de 10-20% da população mundial, correspondendo a cerca 50 milhões de pessoas.
1957 A gripe asiática Esta pandemia espalhou-se em menos de um ano por todo o mundo, teve origem no norte da China, na Península de Yunnan.
O vírus da influenza aviária A (H2N2) dizimou 1,1 milhões de pessoas por todo o mundo.
1968 A gripe de Hong Kong Após apenas 10 anos da pandemia da gripe asiática, surgiu em Hong Kong uma nova variante do vírus influenza A (H3N2). Em 3 meses, a doença já se encontrava nos EUA, Europa, Índia, Austrália e Filipinas. Mundialmente, morreram cerca de 1 milhão de pessoas, sendo que meio milhão eram residentes de Hong Kong.
1981 Vírus da Imunodeficiência Adquirida Os primeiros casos documentados ocorreram em 1981. O vírus em si (VIH) não é letal, no entanto a sua consequência, esgotamento do sistema imunológico, pode ser fatal. Apesar da sua transmissão não ser tão rápida como uma gripe, o desconhecimento sobre as vias de transmissão causou uma rápida propagação do mesmo. Em todo o mundo, estima-se que 25 milhões de pessoas tenham falecido com SIDA (Síndrome de Imunodeficiência Adquirida).
O SARS-CoV-2 (vírus que causa a COVID-19) foi detetado pela primeira vez na cidade de Wuhan, na China, em dezembro de 2019. Com certeza, estará entre as grandes pandemias que afetaram o curso da história. Para além da COVID-19, outras doenças como o Ébola, o Zika, o Dengue e o Chikungunya são patologias de preocupação mundial, pela sua fácil e rápida propagação. A comunidade científica alerta para a necessidade de preservar florestas virgens ou pouco exploradas, parando a desflorestação; evitar a introdução de espécies exóticas, pois estas são veículo de agentes patogénicos; proibir o uso de animais selvagens como animais de estimação ou alimentação e preparar estratégias governamentais para novos surtos pandémicos.
comunidades
saudáveis Rua dos Santos Mártires, 3810-171 Aveiro · tel. 234 427 053 · www.ua.pt/fabrica · www.facebook.com/fccva · fabrica.cienciaviva@ua.pt
financiamento
mais informações em www.ua.pt/fabrica
Ciência na Agenda
Mais vale saber… Suporte básico de vida com desfibrilhador automático externo O Desfibrilhador Automático Externo (DAE) é um equipamento utilizado quando uma pessoa está em paragem cardiorrespiratória (PCR). A principal função do DAE é aplicar uma carga elétrica no tórax, de forma a reverter a paragem cardíaca. Como consequência da desfibrilhação o coração volta a contrair e bombear sangue para o corpo, principalmente para o cérebro e o coração. O DAE pode ser usado por pessoas que não são profissionais de saúde, mas que devem ter formação em Suporte Básico de Vida (SBV) e seguir sempre as instruções do equipamento. Contudo, existem algumas regras de segurança associadas ao uso do DAE. O reanimador nunca deve tocar na vítima durante a análise,
carga ou administração do choque e as testemunhas devem permanecer afastadas e sem tocar na vítima ou em objetos que estejam em contacto com ela. Devem, também, remover-se todas as peças de joalharia metálicas ou piercings que possam entrar em contacto com as placas do DAE. A reanimação com o DAE não deve ser interrompida até que um profissional de saúde o indique, a vítima esteja acordada e a mexer-se e respirar normalmente ou se sinta exausto e não consiga continuar.■
19 e 20 jun
COZINHA EM FAMÍLIA
14 29
A Fábrica vai… com “Não é magia, é ciência!” ao AE de Loureiro, Oliveira de Azeméis.
19 e 20
Cozinha em família - Taste Room de chocolate, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
jun
jun
saudáveis
financiamento
jun
19 e 20
10h00
Atividades para famílias “O mar começa já aqui!”, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
20 e 27
11h00
Domingo de manhã na barriga do caracol, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
jun
jun
comunidades
jun
04 jul
jun
jun
11h00 > 12h00
> 17h00
> 12h00
Pai, vou ao espaço e já volto! – Máquinas marcianas, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro. Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro 2021