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ONLINE
No domingo, 16 de janeiro, no espaço Maker da Fábrica, decorreu o Workshop Dóing - "Animação Stop Motion". Aqui, pais e filhos tiveram a oportunidade de, com imaginação e originalidade, aliadas à Ciência e Tecnologia, produzir os seus próprios filmes de animação, através da escrita de histórias com enredos originais, ao criarem personagens e ao darem vida a animações surpreendentes! As jovens makers Sofia e Margarida, da Academia Maker, deram apoio na dinamização deste workshop para famílias.
Esta quinta-feira, 27 de janeiro, decorre mais uma sessão do Ciclo de Cafés de Ciência “Mar Azul”. “Plásticos e microplásticos: a emergência de um problema global” será o tema abordado pela investigadora Paula Sobral da NOVA School of Science and Technology. A sessão decorre exclusivamente Online, via Zoom, das 18h00 às 19h00. Destina-se a público jovem e adulto e a participação é livre, sem necessidade de inscrição. Mais informações e acesso à sessão em: https://www.ua.pt/fabrica
Imagem: © Marie-Lan Nguyen / Wikimedia Commons / CC-BY 2.5
Imagem: Geology Mazandaran via Wikimedia
mais informações em www.ua.pt/fabrica
ABC dos Cientistas
Alfred Wallace (1923 – 1913)
Alfred Russel Wallace foi um naturalista britânico, nascido em 1823 e falecido em 1913. Tornou-se célebre pela formulação de uma teoria da origem das espécies pela seleção natural, em estudos realizados independentemente de Charles Darwin. É também considerado um dos fundadores da zoogeografia e da geografia geológica. Trabalhou inicialmente como topógrafo e arquiteto, mas cedo apaixonou-se pelas Ciências Naturais. Em 1848 iniciou uma expedição científica pela Amazónia, ali permanecendo até 1850. Nessa viagem coletou inúmeros espécimes e fez importantes registos acerca da geografia, da flora e da fauna locais, bem como dos povos e línguas que
encontrou. Embora a valiosa coleção tenha sido destruída pelo fogo na viagem de regresso, Wallace conseguiu salvar algumas anotações que lhe permitiram escrever o livro Narrative of Travels on the Amazon and Rio Negro (1853). De 1854 a 1862, fez uma extensa expedição científica ao Arquipélago Malaio, onde coletou mais de 125 000 espécimes, sendo que muitos deles representavam espécies novas para a ciência. Os seus estudos foram publicados em 1869, em The Malay Archipelago, que se tornou um dos mais populares diários de exploração científica do século XIX. Na sua obra publicada em 1876, denominada The Geographical Distribuition of Animals, procurou
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demarcar uma linha imaginária que permitia separar os animais de origem australiana dos de origem asiática. Concluiu que "Cada espécie surgiu coincidindo tanto em espaço quanto em tempo com uma espécie aproximadamente a ela aliada". Por ser o primeiro a propor a distribuição geográfica das espécies animais, é considerado um dos percursores da ecologia e da zoogeografia. Ao mesmo tempo e independentemente dos estudos de Darwin, Alfred Wallace apresentou a teoria da seleção natural, que publicou em 1858 sobre a forma de ensaio no Jornal of Linnean Society com o título On the Tendency of Varieties to Depart Indefinitely from the Original Type. Este ensaio levou a que Darwin ante-
cipasse a publicação do seu famoso trabalho On the Origin of Species by Means of Natural Selection, base da teoria da evolução das espécies por seleção natural. Ao longo da sua vida Wallace escreveu mais de 500 artigos científicos e publicou 22 livros sobre diversos assuntos. Recebeu muitas condecorações pelas suas contribuições científicas, entre elas a Ordem de Mérito da monarquia britânica, a honra mais elevada concedida a um civil. Recebeu também a Medalha de Ouro da Sociedade Lineana, pelo importante contributo do seu trabalho para o avanço da ciência.■
Ciência na Agenda
13 fev
PAI, VOU AO ESPAÇO E JÁ VOLTO!
Mais vale saber… As plantas percebem de matemática? Durante o dia, as plantas convertem dióxido de carbono da atmosfera em amido e açúcares. À noite, muitas espécies consomem o amido armazenado durante o dia para evitar a desnutrição e manter a produtividade e o crescimento. Além disso, elas processam o amido no ritmo certo - nem muito rápido, nem muito devagar. Assim, consomem cerca de 95% desse amido até amanhecer, quando recomeçam a produção. A equipa de cientistas do Centro John Innes, em Norwich (Reino Unido), que realizou esse estudo com a planta Arabidopsis thaliana, disse que as plantas estão realmente a fazer mate-
11h00
mática de uma maneira simples e química, o que é incrível e surpreendeu os investigadores. Este processo é mediado por concentrações de dois tipos de moléculas: S para o amido e T para o tempo. As moléculas S estimulam o consumo de amido, enquanto as moléculas T evitam que tal aconteça. Então, a taxa de consumo de amido é calculada pela planta através de uma operação em que S é dividida por T. E esta regulação acontece sempre, independentemente de as luzes apagarem mais cedo ou mais tarde do que a planta "espera", com base no seu ritmo circadiano.
27 jan
18h00 > 19h00
e 30 29 jan jan
08 fev
Café de Ciência - Mar Azul, com Paula Sobral da Universidade Nova de Lisboa.
10h00 > 17h00
Frio, Neve e Chá Quente, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
A Fábrica vai… com o Show de Ciência “Química por Tabela”, ao AE Gil Eanes, Lagos.
13 fev
11h00
Pai, vou ao espaço e já volto! - “As ondas espaciais”, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
3ª feira
domingo
Exposição Coletiva de Imagens Científicas - “Uma viagem ao organismo”, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
3ª feira
domingo
Exposição “E se Mendeleev estivesse aqui?”, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
> 12h00
Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro 2022