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Foto da semana
A não perder!
Na passada quinta-feira iniciou o novo ciclo de Cafés de Ciência “Comunidades Saudáveis”. As investigadoras Daniela Figueiredo e Helena Loureiro, ambas da Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro, abordaram o tema “Envelhecimento Ativo: Como promover?”. Alguns dos desafios impostos pela “revolução da longevidade” e estratégias para a promoção de um envelhecimento ativo e saudável foram debatidos nesta sessão, entre as oradoras e o público participante, e decorreu em formato online.
“Abrindo as asas de novo” é a uma exposição de fotografia da autoria de Savio Figueira Corrêa. Esta exposição retrata a importância da preservação ambiental de uma das principais reservas naturais brasileiras, a Mata Atlântica, sendo uma das florestas mais ricas em biodiversidade no planeta. A exposição encontra-se patente na Fábrica, destina-se a público em geral e tem entrada livre.
Páscoa com Lua Cheia
Todos os anos a Lua está sempre em fase cheia durante a Páscoa. Porquê?
Experimentandum | Vamos fazer suspiros!
O que preciso?
Desde os primórdios da cristandade que a data da Páscoa, dia em que se celebra a ressurreição de Cristo, é fundamental para a estruturação de todo o calendário litúrgico cristão. Mas a determinação inequívoca do dia da Páscoa para que esta pudesse ser celebrada no mesmo dia do calendário por toda a cristandade, independentemente da sua localização geográfica, constituiu um problema que só foi normalizado no primeiro concílio ecuménico ocorrido em Nicéia no ano 325 d.C. Nesse concílio, convocado pelo imperador romano Constantino, foi determinado que o dia da Páscoa fosse celebrado no primeiro domingo depois da primeira Lua Cheia que ocorresse no, ou logo a seguir ao equinócio da primavera, hemisfério
norte (cerca de 21 de março). É esta a regra desde então para determinar o dia de Páscoa e, assim sendo, a Lua estará sempre em fase cheia. Mas a determinação do equinócio, através do calendário então seguido, não garantia uma “coincidência” entre a previsão e a realidade, por imperfeição contida no mesmo. O calendário Juliano (assim designado em honra a Júlio César) em vigor ao tempo do concílio de Nicéia acumulava uma imprecisão de cerca de 11 minutos e 14 segundos em excesso em cada ano. Por volta de 1582, a inexatidão do calendário Juliano teve como resultado que o equinócio da primavera ocorreu no dia 11 em vez de 21 de março como se esperaria. Este desfasamento introduzia erros no
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calendário religioso cristão e, na prática, o dia de Páscoa era celebrado em dias diferentes em diversos pontos do hemisfério. Era preciso fazer alguma coisa para reacertar o calendário oficial. O Papa Gregório XIII (1502 - 1585) criou uma comissão liderada pelo jesuíta matemático e astrónomo Christoph Clavius (1537-1612) para resolver o problema. Na sua bula Inter Gravissimas, o Papa Gregório XIII consagra o trabalho matemático e institucionaliza o calendário que ainda hoje seguimos no ocidente e que tem o seu nome (calendário gregoriano). Resulta de um muito satisfatório conjunto de regras de acertos regulares nos anos ditos bissextos, o que assegura um compromisso aceitável na predição
dos movimentos relativos de translação da Terra ao redor do Sol e da Lua em redor da Terra. Acrescente-se, contudo, que a determinação do dia de Lua Cheia, para a determinação do domingo pascal, não faz uso das tabelas astronómicas, mas sim do definido nas Tabelas Eclesiásticas que, apesar de não incluírem com rigor o movimento complexo da órbita da Lua, são suficientes para permitir uma regular e uniforme determinação de um mesmo momento por toda a cristandade ocidental, independentemente da sua latitude e longitude.■ António Piedade Ciência na Imprensa Regional – Ciência Viva
. 1 clara de ovo . 300 g de açúcar em pó . raspa de 1 limão . 1 colher de pau . 1 taça de vidro . 1 prato . papel vegetal . forno micro-ondas Como fazer?
1. Na taça de vidro, misturar a clara de ovo com o açúcar em pó e raspa de limão até obter uma massa consistente, tipo plasticina. 2. Fazer quatro bolinhas do tamanho de uma cereja. 3. Cobrir o prato com uma folha de papel de cozinha e colocar uma bolinha em cada canto. 4. Levar ao micro-ondas 35 segundos na potência máxima. 5. Observar como aumentam de volume.
mais informações em www.ua.pt/fabrica
Ciência na Agenda
19 abr
O que acontece?
A clara de ovo é composta essencialmente por água e proteínas. As micro-ondas vão fazer com que as moléculas (principalmente de água) comecem a vibrar muito rapidamente e, em consequência, aqueçam. Em consequência do aquecimento, as moléculas de sacarose dissolvem-se na água e as proteínas desnaturam. Com o aumento da temperatura, a água vai passar ao estado de vapor e expandir, arrastando consigo o açúcar e as proteínas. Os suspiros estão formados. Se cozinharmos os suspiros durante demasiado tempo, as proteínas e o açúcar vão reagir entre si (reações de Maillard) conferindo uma tonalidade acastanhada e alterações de sabor. O excesso de calor fará também o açúcar caramelizar, o que provocará a alteração da estrutura dos suspiros e eventualmente levará a que se queimem.■
15h00
CAFÉ DE CIENCIA
15 e 16 abr
abr
19
15h00
21 abr
15h00
abr
> 15h45
> 15h45
e 24 23 abr abr
10h00 > 17h00
Atividades para famílias dedicadas à Páscoa, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
Café de Ciência - A Pele: o maior órgão do corpo humano, online, via zoom. Café de Ciência - Dia Nacional da Reabilitação Respiratória: venha celebrar connosco e ouvir a experiência na primeira pessoa, livestreaming.
10h00 > 17h00
Atividades para famílias dedicadas ao Dia Mundial da Terra, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
24
10h00
Workshop Dóing, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
3ª feira
domingo
Exposição “Abrindo as Asas de Novo”, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
abr
> 13h00
Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro 2022