GustavKirchhoff(1824-1887)
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Gustav Robert Kirchhoff, nasceu a 12 de março de 1824, em Königsberg, Prússia (agora Kaliningrado, Rússia) e morreu a 17 de outubro de 1887, em Berlim, Alemanha. Era filho de Friedrich Kirchhoff, advogado, e de Johanna Henriette. Estudou na Universidade de Konigsberg até 1847 e tornou-se um físico muito notável. Neste mesmo ano casou com Clara Richelot, filha de um dos seus professores.
Em 1854 foi convidado para trabalhar na Universidade de Heidelberg onde colaborou com Robert Bunsen no desenvolvimento da técnica de espetroscopia, através da qual conseguiram analisar a composição química de substâncias a partir da radiação que emitem. Na época, os dois cientistas demonstraram que os elementos emitem uma cor característica quando aquecidos até à incandescência. Tornou-se assim possível estudar a composição de uma amostra, através da
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dispersão, num prisma, da luz emitida. O resultado da dispersão é um padrão de comprimentos de onda individuais, sendo cada um destes característico de um elemento químico. Aplicando a nova técnica, Kirchhoff e Bunsen descobriram dois novos elementos, o césio (1860) e o rubídio (1861).
Kirchhoff descobriu também que, quando a radiação atravessa um gás, este absorve os comprimentos de onda que emitiria se fosse aquecido. Depois, usou este princípio para explicar as inúmeras riscas no espetro solar (linhas do espetro de Fraunhofer). Essa descoberta marcou o início de uma nova era na astronomia. E, de forma fundamental, criou o conceito de corpo negro, um corpo que absorve todas as radiações nele incidentes, e definiu o problema do corpo negro: que radiação seria emitida por tal corpo quando em equilíbrio térmico? Esse problema só viria a ser resolvido
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completamente por Max Planck (1858 – 1947) em 1900, marcando o início da teoria quântica.
Em resultado do desenvolvimento dos trabalhos sobre a teoria de circuitos iniciados por Georg Simon Ohm, publicou as chamadas leis de Kirchhoff, a “lei dos nós” ou “lei das correntes” e a “lei das malhas” ou “lei das tensões”.
Nos dias 7 e 8 de abril, os nossos visitantes exploraram a química de uns deliciosos muffins de cenoura, programaram um divertido coelho-robô e ainda coloriram ovos com pigmentos naturais para criar verdadeiras obras de arte.
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E assim foi a Páscoa na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro!
Experimentandum Ovo flutuante
O que preciso?
• 2 copos
• 2 ovos crus
• 1 colher
• Sal
• Água Como fazer?
1. Coloca um ovo num copo com água.
2. Adiciona uma grande quantidade de sal no outro copo, que deve conter água pela metade.
3. Mexe bem.
4. Muito lentamente enche o resto do copo com água.
5. Coloca o segundo ovo no copo.
6. Compara os dois copos.
Algumas das suas obras de maior destaque foram os quatro volumes de “Palestras sobre Física Matemática” e o “Tratado de Mecânica”, os quais, juntamente com os trabalhos de Mach e Hertz, marcaram o início de uma nova era no estudo da mecânica.
O que acontece?
Todas as substâncias possuem uma importante propriedade física, a densidade. O ovo afunda porque é mais denso do que a água. Quando
se dissolve muito sal de cozinha (cloreto de sódio) na água a densidade da mistura água+sal (água salgada) aumenta e passa a ser superior à densidade do ovo. Logo, o ovo flutua em água muito salgada. Quando se junta muito lentamente água à água salgada, conseguimos criar duas camadas líquidas: a de água salgada por baixo e a de água por cima (duas fases líquidas). A camada de cima (água) é menos densa que a camada de baixo (água salgada). O ovo ao ser mais denso que a água, afunda-se nela, descendo até encontrar a camada de água salgada. Como o ovo é menos denso que a água salgada, não se afunda nesta camada e fica no meio do copo (interface das duas fases líquidas). Com o passar do tempo, ou por agitação, o sal dissolvido distribui-se pela água de todo o copo e, dependendo da densidade final desta nova mistura água+sal, o ovo pode descer até ao fundo (afunda) ou subir até à superfície (flutua).
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No domingo, 21 de maio, pelas 11h00, decorre mais uma sessão de Domingo de Manhã na Barriga do Caracol - “Pai e filhos, pela floresta, de livro na mão!” Uma atividade onde se desperta a curiosidade, e o interesse dos mais novos, para conceitos científicos de uma forma divertida! Contam-se histórias com ciência para explorar em família com a contadora de histórias residente: Marta Condesso. Destina-se a crianças dos 3 aos 10 anos e as inscrições deverão ser realizadas através de: fabrica.cienciaviva@ua.pt.
mais informações em www.ua.pt/fabrica
Ciência na Agenda
14 mai PAI, VOU AO ESPAÇO E JÁ VOLTO!
6 mai 15h00 > 16h30
7 mai 10h00 > 17h00
14 mai 11h00 > 12h00
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21 mai 11h00 > 12h00
Ciclo de conversas no âmbito do Projeto “Vamos Aprender sobre Cancro” na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
Dia da Mãe na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
Pai, vou ao espaço e já volto! – Pedras que caem do céu, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
Domingo de manhã na barriga do caracol, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
Exposição “O cancro aos olhos de um cientista”, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro. 3ª dom
Exposição Coletiva de Fotografias Científicas “O Cancro visto ao microscópio”, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro. 3ª dom