VICÊNCIAVIVÍSSIMA 87
FIO PUXADO CONTO CONTADO O artigo de hoje deveria ser sobre pepinos. Sobre a importância do pepino numa alimentação equilibrada. Porém, nem uma linha consegui escrever. Nem uma frase investigada. Passo os meus dias atrapalhada a fazer teia e mais teia. E não é por querer ter muitas casas! Só quero uma e já a construo bem pequenina, mas não dura nem um segundo. Se arredo pata, ao regressar do trabalho já não tenho onde dormir e nem um único inseto apanhado para o jantar. Palavra de honra: acabo a teia, ponho-me a caminho da redação do Jornal, volto-me para trás: já lá não está. Inacreditável. Recomeço. Teço e acabo outra teia. E de novo, mal viro costas, desaparece. Outra e outra e outra, e é isto permanentemente. Fico sem elas a todo o momento. Eu e as aranhas todas do mundo, convenhamos. Andamos todas mais baratas tontas, do que aranhas atarefadas. Eu explico: os homens programaram um Robô-Saca-Teias! A sério: um robô que limpa teias de aranha! E está a ser um sucesso entre as pessoas. Há robôs desses por todo o lado. Resultado: não há fio nosso que resista. Nos cantos das salas, nos tetos, entre os relógios de parede, por trás de quadros, penduradas de um candeeiro ao outro, nas costas de um armário, nos sótãos, perto da lenha, sob as caixas velhas, em cestos de verga
AS PALAVRAS GUARDADAS NA TEIA DA FÁBRICA
esquecidos… Os robôs limpam sem erro. Nem uma teia escapa. Como?! Não sei. Como é que tais máquinas robóticas são tão bem controladas por um parvo de um computador?! Como é que tão bem detetam as nossas casinhas-de-fio?! Que sensores lhes põem?! A que pormenor das nossas teias é que eles são sensíveis: cor, luz, temperatura, distância?! Como é que alguém programa as memórias deles, para reunirem informação, processarem dados e depois atuarem: avançarem, girarem, esticarem e alterarem as posições de pernas e braços mecânicos, para, pimba, limparem as teias?! Não sei. Só sei que uns parecem helicópteros e sobrevoam um lugar de acordo com um certo programa, para aí captarem informações ou atuarem sobre essa área; outros são controlados à distância, por telepresença, e com braços mecânicos executam tarefas muito difíceis e em locais perigosos (profundos ou no Espaço, por exemplo). Estes, que nos fazem a vida num inferno sem casa, imitam esta atitude parvinha de gente que não quer teias! Alguns até lhes imitam a figura, robôs humanóides palerminhas! Tecnologia: reconheço que é fundamental… Criar robôs que facilitam a vida às pessoas: tudo certo. Mas é preciso um que limpe teias?! É preciso desalojar bichinhos?! A sério?!... Se fosse ao contrário eu queria ver…
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B.I. DOS OBJETOS ROBÔ HUMANOIDE
TESTADO E APROVADO!
BRAÇO MECÂNICO O que preciso?
1 quadrado de cartão; 1 pe ça retangular de cartão; 2 peças em “L” de cartão; 2 seringas; 1 pedaço de mangueira de aq uário; abraçadeiras de plástico; 1 pau de espetada.
NOME: DARwIn-OP DATA: 2010 NACIONALIDADE: Sul Coreana INVENTOR: Robotis
O que fazer?
Plataforma humanoide aberta, usada principalmente para investigação e educação. Com 45,5 cm de altura e 2,9 kg, está equipado com um conjunto de sensores que lhe permitem simular diversos sentidos humanos, como a visão (câmara), audição (microfones) e equilíbrio/movimento (unidade inercial). Tem um total de 20 motores para movimentar o corpo, 6 em cada perna, 3 em cada braço e 2 no pescoço. Para controlar tudo isto possui um pequeno computador (instalado no tronco). Sendo uma plataforma humanoide, é um robô usado para muitos trabalhos na área da locomoção bípede.
1 – Usar as abraçadeiras de plástico para fixar as peça s de cartão em “L” no ponto A 2 – Com um pedacito de pa u de espetada, prender a pe ça retangular de cartão entre as peças em “L”, no ponto B 3 – Encher o pedaço de ma ngueira com água e introd uzir uma seringa vazia numa das ext remidades 4 – Encher a outra seringa completamente com água e encaixar na outra extremidade da ma ngueira
cursos às s da seringa 1, com re de da mi tre ex s da a 5 – Fixar um extremidade numa retangular e a outra ça pe na s, ira de ça abra na figura l como representado das peças em “L”, ta r o braço ga 2 de modo a move rin se a r za va e er ch 6 – En mecânico
NÃO DIGAS POR AÍ, MAS… Os robôs humanóides não seriam capazes de andar, subir escadas, levantar-se sozinhos depois de uma queda ou manter-se em equilíbrio, mesmo depois de um encontrão, se não tivessem um belo conjunto de sensores! Recolhem informação sobre a sua posição e são tipicamente de três tipos: giroscópio, acelerómetro e magnetómetro. Cada um deles faz deteções ao longo de 3 eixos diferentes, resultando num único dispositivo eletrónico que capta 9 informações diferentes.
QUE ESCAGANIFOBÉTICO! CAMBADA?! É a equipa de futebol robótico da Universidade de Aveiro. O projeto envolve a criação e desenvolvimento dos robôs, desde o desenho e construção da plataforma mecânica até ao software, passando por outras áreas como comunicações sem fios, visão artificial ou sistemas de sensores, entre outras. Esta equipa conta já com vários prémios, tendo-se sagrado campeã mundial no RoboCup 2008.
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1 A 2 O que acontece?
mecânica de um simulamos uma parte ia nc riê pe ex ta es m co. Co m um sistema hidráuli co ve mo se e qu o aç robô, um br ua é empurrada e rça na seringa 2 a ág fo ce er ex se do an Qu sua vez faz Este movimento por e. r-s ve mo a 1 ga rin força a se Para que o resultado ticulações do braço. ar s da a um ar ion nc fu ário, além da mpleto seria necess final fosse um robô co controlador haver sensores e um a, nic câ me ra tu tru es . atuar sobre a seringa programado capaz de