Relatório de evento

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13 a 16 | fev | Guaramiranga

18 a 20 | fev | Fortaleza

R E L AT Ă“ R I O 2 0 1 0




O melhor carnaval Com muito Jazz & Blues


Mais um Festival Jazz & Blues. Todo seus trabalhos nos espetáculos de Guaano bate o mesmo sentimento. Quando ramiranga, Fortaleza e Sobral. as luzes se apagam no último show, já

O Festival de Jazz & Blues se orgulha

sonhamos com a próxima edição. Desta de ser o canal que gera esta oportunidavez não foi diferente.

de em terras cearenses, promovendo a

Em 11 anos de Festival, a gente sem- cultura da música instrumental e increpre quer mais. Aliás, a gente precisa fa- mentando o desenvolvimento social e zer mais. Não há como mensurar a ex- econômico de nossas cidades. periência de presenciar shows de artistas

O sucesso de 2010 nos desafia a fazer

do talento de Paquito D´Rivera, Magic a edição do próximo ano ainda melhor. Slim, Uakti, Wagner Tiso e todos os ou- Como você verá nas próximas páginas, tros que nos presentearam com a luz de a tarefa é árdua, mas prazerosa.


JAZZ & BLUES PARA TODOS Uma singularidade do Festival Jazz & Blues é que o evento vai muito além das apresentações nos palcos principais. O esmero em trazer sempre músicos de destaque nacional e internacional anda em paralelo com a promoção de muitas outras ações, que juntas fomentam o incentivo a novos talentos e a formação de platéia. Na verdade, o Festival começou em janeiro, com a realização de dois projetos: o já tradicional “Na Trilha do Jazz” e, este ano, pela primeira vez, as “Residências Artísticas”, uma das formas mais características de apoio e incentivo ao desenvolvimento das artes. Isso sem contar as outras atividades como os Ensaios Abertos, Entrevistas e Bate Papos Musicais, Cortejos, Oficinas e Jam Sessions.



Música sem horizontes

RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS O Festival Jazz & Blues ofereceu

rogêneo e por isso mesmo muito rico.

uma oportunidade única a jovens ins-

Todos tinham o que ensinar, todos ti-

trumentistas ao proporcionar aulas prá-

nham o que aprender. Essa diversidade,

ticas e teóricas gratuitas ministradas por

aliada ao convívio bem próximo com o

instrumentistas conceituados na cena

grupo de professores – fez das Residên-

local e nacional.

cias a construção de uma utopia onde a

Dentre os 40 participantes, 25 tive-

música movia e comovia a todos.

ram direito a uma bolsa integral, que

Para fechar com chave de ouro, du-

incluiu transporte para Guaramiranga,

rante o Festival, acontecia o Toca Jazz,

hospedagem e alimentação durante os

que consistia na abertura dos shows de

dias da Residência Artística e os quatro

fim de tarde pelos residentes. Quem

dias de Festival.

viu, surpreendeu-se com o talento des-

Estudantes universitários, garotos ainda no colégio, músicos profissionais e aqueles que “tocam somente na noite”, enfim, o perfil das residências foi hete-

ses jovens.


Na Trilha do Jazz Em janeiro, quem seguiu “A Trilha do Jazz” encontrou shows bem especiais em bares e restaurantes de Fortaleza.

Altas Horas e Iate Clube. Nos palcos, instrumentistas e grupos que já têm um trabalho consolidado e re-

Durante todo o mês, de terça a

conhecido na cena instrumental cearense:

sábado, o projeto esteve em casas que

Mimi Rocha e Trio, Dunas Jazz Band,

tradicionalmente atraem o público com

Bossa Jazz, Blues Label, Puro Malte, De

shows ao vivo como Café Pagliuca, De-

Blues em Quando, Felipe Cazaux, Marcos

gusti, Datamar Bistrô de Paris, Fafi Bar,

Maia e Adriano Azevedo, entre outros.

Café no Tom Outra novidade que aconteceu na edição 2010: o Café no Tom. Um bate-papo com hora certa, entre o jornalista paulista especializado em jazz e blues, Helton Ribeiro, com os músicos Rildo Hora, Carlos Malta, Chico Pinheiro e Márcio Rezende. E quanta história eles tinham pra contar! Quem foi, viu de perto e conheceu muito mais sobre seus ídolos.

Jazz na Hora Incerta Se alguém ainda achava que um carnaval regado a jazz e blues numa serra cearense é algo inusitado, ficou muito mais surpreso com apresentações inesperadas de jazzistas levando música aos mais diferentes pontos de Guaramiranga. Comandados pelo Maestro Poty, essa turma levou música aos hotéis, restaurantes, praças e igrejas da cidade, surpreendendo e encantando com sua alegria. Foi a prova real de que tudo pode ficar melhor, mesmo quando não foi sequer planejado. Mais uma novidade do Festival.


Ensaios abertos O Teatro Rachel de Queiroz abriu suas portas todas às tardes para o público se deliciar com as performances descontraídas dos artistas convidados. A platéia teve contato direto com os músicos nos momentos em que eles faziam os últimos ajustes dos espetáculos que seriam exibidos mais tarde. O público aproveitou para aprender um pouco mais sobre os bastidores da produção musical. Essa idéia original democratiza o evento e já inspira outros festivais.

Roteiros Culturais

Alma Jazz & Blues

Outra estréia foi a dos Roteiros Cul-

Imagine músicos como o saudoso

turais, feitos em parceria com a Socieda-

Márcio Montarroyos, Hermeto Pas-

de Cearense de Jornalismo Científico e

choal, Stanley Jordan, Itamara Koo-

Cultural, ação que integra o projeto Cul-

rax, Badi Assad, Jefferson Gonçalves,

tura e Geração de Renda dos Acordes do

Toots Thielemans, Ivan Lins, Eilei-

Jazz. Foram organizados quatro roteiros

na Williams, Leni Andrade e tantos

com os pontos históricos, culturais e na-

outros que passaram pelos palcos do

turais, que compõem o patrimônio his-

Festival Jazz & Blues ao longo de dez

tórico material e imaterial, do Maciço de

anos, todos juntos, ao mesmo tempo e

Baturité, possibilitando aos visitantes da

no mesmo lugar.

região um novo olhar sobre o lugar e seus

Foi assim a exposição Alma Jazz

aspectos culturais, motivando assim um

& Blues, de Chico Gadelha, que fo-

sentimento de preservação.

tografou todas as edições do Festival

Jovens guias locais foram capacitados

e há tempos sonhava em mostrar a

para quatro roteiros diferenciados: “Fé,

rica produção de dez anos de traba-

Flores, Sabores”, “Manifestações Cultu-

lho. Dezenas de fotografias, de diver-

rais”, “Igrejas e Mosteiros” e “Roteiro

sos tamanhos, foram distribuídas em

do Café”. Passando pelos municípios

um velho casarão à beira de um lago.

de Guaramiranga, Baturité, Mulungu,

A cenografia foi do artista plástico

Aratuba e Pacoti.

Marcelo Santiago.


OFICINAS

Cortejos

A hora de todos serem músicos.

Se o fim de tarde já é mais do que agra-

Pessoas de variadas idades e estilos par-

dável em Guaramiranga, os cortejos torna-

ticiparam de oficinas gratuitas de gai-

ram estes momentos ainda mais especiais.

ta, percussão, flauta, guitarra e outros

Saindo da praça do Teatro Rachel Quei-

instrumentos, ministradas por músicos

roz, os alunos das oficinas levaram música

que se apresentaram no Festival Jazz &

e alegria pela rua principal, evidenciando

Blues. É a semente plantada para que o

que, ao contrário do que muitos imagina-

interesse pela música cresça e frutifique.

vam, carnaval e jazz têm tudo a ver.

JAM SESSIONS Umas das tradições mais consolidadas entre os amantes de jazz e blues que optam por passar o carnaval em Guaramiranga. Desta vez, o comando das noites ficou por conta do virtuoso guitarrista cearense Artur Menezes. Ele liderou a festa de improvisos, onde, com o talento sem fim dos músicos presentes, tudo pôde acontecer. O encerramento contou com a alegria e a mise en cene do grupo curitibano Big Time Orchestra. Grandes encontros e muita alegria, relembrando a origem do verdadeiro mardi gras.

Bate-papos No mesmo local onde acontecem as oficinas, também ocorreram bate-papos com músicos do Festival. Foi mais uma ação de aproximação entre público e platéia, que faz do projeto uma experiência única no Brasil, humanizando relações e propiciando momentos de felicidade e boa música.


jazz & blues ao vivo. inesquecível Mais uma vez o Festival Jazz & Blues trouxe artistas de renome internacional, que dificilmente seriam vistos tocando no nordeste brasileiro. Eles participaram de uma extensa programação e desfiaram generosidade no contato com o público. No palco do Teatro Rachel de Queiroz, em Guaramiranga, e em Fortaleza, no Theatro José de Alencar, ficaram à vontade para fazer o que melhor sabem, e os tornam tão diferenciados, em encontros para jamais serem esquecidos: música que toca o coração.

SÁBADO 13.02 O Festival começou com o encontro

nista carioca Robertinho Silva, numa

de grandes músicos. Com quatro anos

reunião que contou ainda com o talento

de formação, o Caninga Trio ficou à

percussivo de Carlinhos Ferreira. A noi-

vontade junto com o pianista cearense

te foi encerrada com a “lenda-viva” do

Antônio José e o baterista e percussio-

blues americano: Magic Slim.


DOMINGO 14.02

SEGUNDA 15.02

O pianista Túlio Mourão e o violonista

A suave voz de Paula Tesser abriu as

cearense Nonato Luiz reviveram grandes

portas para o talento do violonista Chi-

emoções de uma parceria de muitos anos,

co Pinheiro e a impecável voz de Luciana

num encontro musical belíssimo com o

Alves. Na sequência, outro encontro para

incrível multiinstrumentista Carlos Mal-

nunca mais sair da memória: o pianista e

ta. O espetáculo continuou com surpresas

regente Wagner Tiso estendeu os horizon-

líricas na apresentação do grupo mineiro

tes da música numa parceria profícua com

Uakti, celebrando uma noite ímpar.

o guitarrista Victor Biglione.

TERÇA 16.02 Pai e filho juntos num espetáculo ir-

rente mostrou o que sabe ao lado de nin-

retocável. O gaitista Rildo Hora se apre-

guém menos do que Paquito D´Rivera,

sentou junto com o pianista Misael Hora,

numa despedida do Teatro Rachel de

contando ainda com a presença especial do

Queiroz que ninguém quis acreditar que

saxofonista Marcio Rezende. O Trio Cor-

poderia ter fim.


Jazz & Blues O show continua. Fortaleza QUINTA 18.02 Quem não teve chance de subir a

dade do Trio Corrente, acostumado a

serra, curtiu no Theatro José de Alen-

releituras de choro e bossa nova, com

car o segundo encontro dos músicos

a latin music ganhadora de nove prê-

paulistas do Trio Corrente com o

mios Grammy, resultou numa sonori-

cubano Paquito D´Rivera. A brasili-

dade original.


SEXTA 19.02

SÁBADO 20.02

Quem viu a apresentação do pia-

Magic Slim é um daqueles nomes

nista e regente Wagner Tiso com o

que dispensam qualquer apresenta-

guitarrista Victor Biglione em Gua-

ção. Nascido no Mississipi, berço do

ramiranga, certamente quis repetir a

blues, o gigante de 70 anos é capaz de

dose no Theatro José de Alencar. O

se transmutar a cada nova apresenta-

amplo repertório musical dos dois ar-

ção. Puro sentimento, ele capta a vi-

tistas permitiu uma alquimia sonora

bração da platéia e faz acontecer. Para

sem fim, o que resultou num novo e

os verdadeiros amantes do blues, foi

impagável show.

puro deleite.

Jazz & Blues em Sobral Com entrada gratuita, o Teatro São

(Argentina) e Gonzalo Araya (Chile), que

João ficou lotado. A Harmônica Mercosul,

tiveram como anfitriões os jovens da Esco-

composta pela elite do blues e da harmô-

la de Musica de Sobral. A garotada deixou

nica na América do Sul, os músicos Jeffer-

claro mais uma vez que, com talento e de-

son Gonçalves (Brasil), Nicolas Smoljan

dicação, não há limites para a música.


Cadeia produtiva da música Na velha lenda infantil, a cigarra só

ramiranga e as cidades que compõem o

queria fazer música. Não queria nem

Maciço de Baturité entre as principais

papo com trabalho. Nem como metáfora

atrações turísticas do Ceará. Esta cadeia

a historinha vale mais. O Festival de Jazz

musical, aliás, se espalha além da serra,

& Blues, ao trazer músicos renomados de

com a formação de músicos, de público,

fora e incentivar os talentos locais, mexe

com ações de responsabilidade social,

com uma cadeia produtiva que garante

parcerias, uma infinidade de possibilida-

a renda de inúmeras famílias da região.

des de geração de emprego e renda que

O Festival colocou definitivamente Gua-

surgem cada ano.


30 apresentações • 44 horas de show • 100 músicos • 11 oficinas • 04 ensaios abertos • 04 bate papos • 129 alunos participantes de oficinas 40 alunos participantes de residências • 03 palcos • 104 pessoas trabalhando na organização


Anunciando o espetáculo O conceito do Festival “Mais que

e encontros musicais na serra e na capital.

qualquer nota” foi espalhado pela cidade de

As variadas mídias serviram de apoio para

diversas formas e formatos, sempre anun-

aumentar a expectativa do público cativo e

ciando a chegada dos grandes espetáculos

atrair novos ouvidos para o Festival.


TV TV Verdes Mares – 75 comerciais de 30” TV Diário – 95 comerciais de 30”

JORNAL Anúncios veiculados no Diário do Nordeste: 2 anúncios 6col X 52cm 2 anúncios 3col X 26cm 6 anúncios 6col X 26cm 3 anúncios 6col X 10cm 1 anúncio 6col X 13cm 7 selos de capa 5 anúncios 5col X 14cm

EXTERIOR 20 busdoors rodaram por toda Fortaleza pelas linhas Circular I, Circular II, Ant. Bezerra / Unifor, Campus do Pici / Unifor, Parque Americano, Papicu / Unifor, Paranjana I, Paranjana II, Ant. Sales / Dionísio Torres, Parangaba / Papicu, Parangaba / Náutico, Conj. Ceará / Papicu / Montese e Ant. Bezerra / Papicu no período de 21 de janeiro a 19 de fevereiro, reforçando mais uma vez o afeto que a cidade tem pelo Festival Jazz & Blues.

WEB Além de três banners no Portal Verdes Mares e três no Diario Online, o site www.jazzeblues.com.br deu show de interatividade, permitindo que os visitantes se informassem e até mesmo compusessem suas músicas. O Jazz & Blues também marcou presença no Twitter. Portal Verdes Mares – 900 pager views

FOLHETERIA A divulgação do Festival Jazz & Blues foi, mais uma vez, além da simples publicidade. As ilustrações, exploradas em folders, cartazes e informativos, refletiram a musicalidade que transbordou durante o Festival, mesclando leveza à qualidade inquestionável do evento.

MERCHANDISING O material de merchandising contou com todo o aparato para dar corpo ao evento e visibilidade aos patrocinadores. Painéis de entrada Camisas Banners Testeiras

Totem Blimps Pórticos


EM ALTO E BOM SOM Consolidado pelo sucesso e pelo

apenas na imprensa local, como tam-

serviço prestado nas edições anteriores,

bém em veículos de outros estados.

o Festival Jazz & Blues, em sua décima

Este ano também chamou muita aten-

primeira edição, era notícia bem antes

ção o movimento espontâneo nas redes

de começar. O evento foi destaque não

sociais na internet.

JORNAIS Diário do Nordeste, O Estado, O POVO, Diário de Pernambuco (PE), Tribuna do Norte (PB) e A Tribuna (Santos - SP) TELEVISÃO TV O Povo, TV Diário, TV Verdes Mares,TVC, TV União, e TV Cidade RÁDIO Rádio Universitária FM, Ceará Rádio Clube, Rádio Nacional FM (DF), Rádio O Povo/CBN (CE), Rádio Assembléia. REVISTAS Revista Zé (SE), Revista Backstage (RJ), Revista WebJet, Revistas Olheiro (CE)


PORTAIS E SITES SECULT (CE), O Povo Online (CE), Jangadeiro Online (CE), Roteiro Ceará (CE), Antonio Viana Online (CE), Rádio Universitária FM (CE), Olhar Aprendiz (CE), Newstin (CE), Guia Juazeiro (CE), Lista Sindieventos (CE), La Calle (CE), SoJazz (CE), Artistas e Artes (SP), Imirante (MA), O Estilo (CE), Formas & Meios (SP), Nordeste Vip (CE), Kulturiart Portugal, UOL (SP), Giro (CE), Verdes Mares (CE), Time Tour (MS), Site da Rádio Mais FM (CE), Agência da Boa Notícia (CE), Nelsons (CE), Entrevia (MT), Agência BR Press (SP), WS Com (PB), Fortaleza no Centro (CE), Eventolândia (PR), A tribuna SP Turismo Geral, Revista Central (CE), Poucas e Boas da Mari (SP), SETUR (CE), Guia Turístico (PR), SETUR (CE), Veja (SP), EBC – Rádio Nacional (DF), Antônio Viana Online (CE), Gramofone SC, Overmundo (SC)

BLOGS Veja Juazeiro do Norte - Thiago Aguiar (CE), Culturama - Roberto César Lima (CE), Cultucando - Thiago Marinho (CE), Roberto Maciel - Roberto Maciel (CE), Quadro Mágico - André Dib (PE), Lauriberto Braga - Lauriberto Braga (CE), Ceará é Notícia - Marcellus Rocha (CE), Falando Francamente - Henrique Júnior Morais (CE), Agência FM (SP), Cultura no Cariri - Dihelson Mendonça (CE), Douce ET - Amére Raquel Andrade (CE), Blog do Crato - Dhielson Mendonça (CE), Vista e Veja - Germana Pessoa (CE), Comuetec - Maximilliano Leguiza (CE), Evaristo Nogueira - Evaristo Nogueira (CE), Rochinha - Rochinha (CE), Porque hoje é sábado - Fabinho Monteiro (CE), Marcus Histórico - Marcus Saldanha (MA), Divirta-(CE), Roberto Maciel - Roberto Maciel (CE), Paulicéia do Jazz - Luis Delcides (SP), Música Instrumental do NE - Labjor (CE), Notícias Atualizadas - (CE), São Gonçalo Notícias - (CE), Papo Cult - Joanice Sampaio (CE), Aracati em Foco - Sandro Guimarães (CE), Blog do Lauriberto - Lauriberto Braga (CE), Gente de Mídia - Nonato Albuquerque (CE), Liberdade Digital - Emílio Moreno (CE), Culturama - Roberto César Lima (CE), Cultureza - Iuri Azevedo (CE), Prof Ancarlos Araújo - Ancarlos Araújo (CE), Blog da TV Assembléia (CE), Jornal da Fada - Cláudia Souza (SP), Questão Fundamental - Júlio Sonsol (CE)


VOTORANTIM O Festival de Jazz e Blues reafirma-se como uma resistência em favor da pluralidade cultural, um contraponto às fórmulas fáceis da indústria do entretenimento, em pleno período do carnaval. Ao longo dos anos vem ganhando consistência e credibilidade, sendo hoje o maior festival de música, nesses estilos, do Nordeste. Realizado desde o ano 2000, o evento é considerado referência nacional na área musical por sua proposta, que reúne ações voltadas à valorização da cena local, à formação de platéia e qualificação do segmento musical e inclusão cultural. Desde sua primeira edição, o Festival aceitou um desafio de sempre ampliar sua atuação e inovar a cada ano. Um dos focos trabalhados em 2010, junto ao Instituto Votorantin foi um bem comum: a juventude. Inaugurou-se uma nova etapa ao promover o projeto Residências Artísticas, que teve início na semana anterior ao carnaval e prolongou-se até o período final do festival, proporcionando estadia temporária para jovens músicos, a fim de desfrutar de aulas, mas, principalmente, do convívio com outros artistas mais experientes, especialmente durante o período do evento. A participação imprescindível do Instituto só fez crescer mais ainda o nosso esforço de criar um ambiente de oportunidades concretas para as futuras gerações. As Residências Artísticas é uma das formas mais características de apoio e incentivo ao desenvolvimento das artes. Em comemoração a uma década de existência, o Festival abarcou a proposta consciente de que está contribuindo incisivamente para ampliar o horizonte do fazer artístico no Ceará.


O PROCESSO DE REALIZAÇÃO DAS RESIDÊNCIAS DO FESTIVAL O primeiro passo para a realização

o Ceará. Os candidatos chegavam ao lo-

dessa nova proposta foi promover a divul-

cal da seleção com o seu instrumento para

gação das inscrições nas diversas cidades

apresentar uma música aos avaliadores.

do Ceará, por meio de cartazes, internet

Antes da apresentação, o coordenador

e contatos interpessoais. Depois, iniciou-

pedagógico, Prof. Heriberto, conversava

se o processo seletivo por meio de análise

com cada candidato a fim de perceber a

das fichas de inscrição e audição presen-

história musical dos mesmos. O resultado

cial. Foram recebidas 102 inscrições e,

foi bem satisfatório diante da diversidade

com a coordenação pedagógica do músico

dos candidatos.

e professor Heriberto Porto, foram mar-

Em sua maioria os residentes estavam

cadas as audições em quatro cidades, es-

na faixa etária entre 18 a 24 anos e vieram

trategicamente localizadas: Sobral (região

das cidades do Crato (CE), Sobral (CE),

norte), Juazeiro do Norte (sul), Fortaleza

Fortaleza (CE), Caucaia (CE), Guarami-

(leste/oeste) e Guaramiranga, como forma

ranga (CE), Paraipaba (CE), Pindoretama

de valorizar os músicos da região onde o

(CE), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP)

Festival acontece há onze anos. O desa-

e Mossoró (RN).

fio era formar um grupo que conseguisse

A heterogeneidade do conjunto de

equilibrar nível de formação, modalidades

instrumentos também foi muito rele-

de instrumentos, faixa etária e condição

vante para o sucesso do projeto. Trom-

social. Além da vertente da formação, es-

pa, sax, flauta, trompete, teclado, gui-

ses músicos também seriam incentivados

tarra, bandolim, violão, baixo, bateria

por meio de uma outra atividade bem es-

e percussão foram alguns dos sons que

pecial: shows aos fins da tarde durante as

ecoaram durante toda a semana em di-

residências e no Festival.

versos locais de Guaramiranga. Tanta

A inscrição foi através do site do Fes-

variedade que permitiu até a criação de

tival. Também foram mantidos contatos

uma orquestra, formada durante a disci-

com diversas escolas de música em todo

plina Prática de Conjunto III.


ALÉM DAS AULAS, OS SHOWS O início das Residências foi marcada

Outro momento emocionante foi o

por uma noite inesquecível, um show de

encerramento. Na noite do dia 11, to-

abertura com os professores Carlos Malta,

dos os residentes tiveram a chance de

Heriberto Porto, Jr. Primata, Paulo César

mostrar o seu talento com a apresen-

Vitor e Manoca Barreto. No palco, eles

tação dos resultados das oficinas. Sho-

presentearam os alunos com improvisos

ws esses que voltaram a impressionar e

de algumas músicas, já antecipando o que

emocionar o público durante o Festival

seriam os dias seguintes. A virtuose dos

de Jazz e Blues nos dias 13, 14 e 15 de

músicos, aliada ao calor da platéia, abriu a

fevereiro, sempre abrindo a programa-

temporada em grande estilo.

ção do fim de tarde do Festival.

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DAS PESQUISAS DE SATISFAÇÃO A pesquisa encerrava com três

para outros músicos e você repetiria

perguntas: “Você julga que foi váli-

a experiência?” Em todas elas obtive-

da a vivência desta semana, você re-

mos a resposta “sim”, ou seja, 100%

comendaria as residências artísticas

de aprovação.

OS PROFESSORES A qualidade do time de professores das

sicos, apaixonados e comprometidos com

Residências foi um dos fatores que mais

sua arte, transformou aulas em grandes

influenciou o sucesso da proposta. Sob a

celebrações. Foram eles: Heriberto Porto,

coordenação e curadoria do Prof. Ms. He-

Robertinho Silva, Júnior Primata, Manoca

riberto Porto, um conjunto de grandes mú-

Barreto, Paulo Cesar Vitor e Carlos Malta.


DEPOIMENTOS Entre os sonhos, sorrisos e conquistas

A VOTORANTIM pelo apoio. Obri-

de todos os que participaram das Resi-

gado mesmo, de coração, por tudo isso!

dências Artísticas, algumas palavras ain-

Agradeço a todos que colaboraram para

da ecoam, como as do aluno Levy Pon-

que esse projeto fosse realizado”.

tes, que escreveu o seguinte e-mail:

Todavia, não só os alunos enviaram

“(...) adorei o Festival em tudo. Gos-

palavras de agradecimento. Os profes-

taria de agradecer a toda produção pelo

sores também parabenizaram tal inicia-

excelente trabalho realizado.” Além dele,

tiva, como exemplo um trecho do que

o aluno Valdery Pereira se mostrou emo-

foi escrito pelo multiinstrumentista Car-

cionado ao dizer: “(...) muito obrigado

los Malta: “(...) fiquei encantado com o

por concretizar meu sonho, pois pra mim

povo cearense, com os músicos que es-

foi uma surpresa enorme e estou muito

tiveram comigo na oficina e todos que

grato de ter ido para o Festival Jazz &

lá estavam se apresentando... Um grupo

Blues com esse projeto muito bem elabo-

homogêneo de virtuoses que, sem perder

rado (Residências Artísticas), isto serviu

a humildade, mostraram por que ali es-

muito de incentivo para mim. Agradeço

tavam... Foram grandes momentos que

muito a VIA DE COMUNICAÇÃO E

nunca esquecerei...”

SHOW EM SOBRAL A Votorantin levou o Festival para

Nicolas Smoljan (Argentina) e Gonzalo

Sobral. Com entrada gratuita, o Teatro

Araya (Chile), que tiveram como anfi-

São João ficou lotado. A Harmônica

triões os jovens da Escola de Música de

Mercosul, composta pela elite do blues

Sobral. A garotada deixou claro mais

e da harmônica na América do Sul, os

uma vez que, com talento e dedicação,

músicos Jefferson Gonçalves (Brasil),

não há limites para a música.

SALDO POSITIVO Além da marca da Votorantim es-

da, nas citações proferidas em todos

tar presente em toda publicidade das

os shows. Mais do que isso, conquis-

Residências, estava também em todo

tou o coração daqueles jovens que em

o material de secretaria entregue aos

algum momento da vida terão a cer-

alunos (avisos, sinalização das salas,

teza da importância deste evento em

pesquisas, etc) e mais importante ain-

suas vidas.



CAGECE Fortalecendo a integração da música com o desenvolvimento sócio-econômico da região proporcionado pelo Festival Jazz & Blues, a Cagece realizou oficinas de como transformar lixo em instrumentos musicais com seu projeto Reciclocidades. O responsável foi o músico e Luthier Nilton Fiore, que ministrou aulas nas cidades de Baturité, Mulungu, Guaramiranga e Pacoti. O Reciclocidades atua tanto na conscientização sobre preservação do meio-ambiente, quanto na possibilidade de geração de renda e lazer para as comunidades beneficiadas. A Cagece marcou presença no Festival Jazz & Blues com um stand fixo e com um animadíssimo cortejo com 100 instrumentos diferentes produzidos com materiais recicláveis.



COELCE E ENDESA A Coelce mais uma vez marcou presença no Festival Jazz & Blues. Focando em ações que visem a conscientização ecológica e possibilidade de geração de emprego e renda, realizou oficinas de reciclagem na escola Zélia Matos Brito. As oficinas aconteceram dentro de uma vasta programação, contemplando diversas outras formações, levando o público a participar diretamente tanto da cadeia musical quanto do desenvolvimento sócio-econômico de sua própria região. A pesquisa de satisfação entre os participantes mostrou resultados muito positivos, o que aumentou a motivação para mais iniciativas semelhantes na próxima edição do Festival.



Secretaria do Turismo do Estado Ceará Em 11 edições, o Festival Jazz & Blues redesenhou o mapa turístico cearense, incluindo o Maciço de Baturité entre as regiões mais procuradas do Ceará. Esta nova realidade permitiu que se criasse uma nova cadeia de negócios na região, fomentada pela realização anual do Festival, assim como de outros eventos que foram surgindo em seguida. A Secretaria do Turismo (Setur) é parceira indispensável neste processo de desenvolvimento turístico de Guaramiranga e cidades vizinhas. Esse ano o Festival contou com a presença de 5 jornalistas nacionais, especialmente convidados pela coordenação. Essas ações, aliadas a qualidade do Festival, contribuem para a divulgação de uma boa imagem de nosso Estado.



BNB O BNB foi responsável por dois momentos muito especiais do Festival Jazz & Blues. Um foi a exposição Alma Jazz & Blues, reunindo 10 anos de fotografias de ícones que passaram pelo Festival, revelando momentos marcantes através das lentes de Chico Gadelha. O outro foi o Café no Tom, onde aconteceram conversas mais do que aprazíveis entre o jornalista paulista especializado em jazz e blues, Helton Ribeiro, com os músicos Rildo Hora, Carlos Malta, Chico Pinheiro e Márcio Rezende. Quem foi, viu de perto e conheceu muito mais de seus ídolos.



TAM Os grandes nomes do Festival Jazz & Blues não estão só nos palcos. A TAM Linhas Aéreas foi parceira essencial para que viabilizássemos um excelente espetáculo ao público por onde Festival passou, proporcionando uma diversidade cultural para o Nordeste a cada ano. Já foram onze edições bem sucedidas e a intenção é melhorar. Queremos crescer cada vez mais junto a nossos parceiros. Estamos investindo no ousado sonho de criar uma proposta diferenciada a cada carnaval, primando pela pluralidade musical e democratização da cultura. A TAM é mais do que necessária pra que tudo que pretendemos fazer se torne realidade. A música, os músicos, o público. Todos agradecem e aplaudem de pé.



SEBRAE Os grandes nomes do Festival Jazz & Blues não estão só nos palcos. O SEBRAE foi parceiro essencial para que viabilizássemos um excelente espetáculo ao público por onde Festival passou, proporcionando uma diversidade cultural para o Nordeste a cada ano. Já foram onze edições bem sucedidas e a intenção é melhorar. Queremos crescer cada vez mais junto a nossos parceiros. Estamos investindo no ousado sonho de criar uma proposta diferenciada a cada carnaval, primando pela pluralidade musical e democratização da cultura. O SEBRAE é mais do que necessário pra que tudo que pretendemos fazer se torne realidade. A música, os músicos, o público. Todos agradecem e aplaudem de pé.



Prefeitura de Guaramiranga Os grandes nomes do Festival Jazz & Blues não estão só nos palcos. A Prefeitura de Guaramiranga foi parceira essencial para que viabilizássemos um excelente espetáculo ao público, proporcionando uma diversidade cultural para o Nordeste a cada ano. Já foram onze edições bem sucedidas e a intenção é melhorar. Queremos crescer cada vez mais junto a nossos parceiros. Estamos investindo no ousado sonho de criar uma proposta diferenciada a cada carnaval, primando pela pluralidade musical e democratização da cultura. A Prefeitura de Guaramiranga é mais do que necessária pra que tudo que pretendemos fazer se torne realidade. A música, os músicos, o público. Todos agradecem e aplaudem de pé.



Prefeitura de FORTALEZA

Os grandes nomes do Festival Jazz & Blues não estão só nos palcos.

A Prefeitura de Fortaleza foi parceira essencial para que viabilizássemos um excelente espetáculo ao público, proporcionando uma diversidade cultural para o Nordeste a cada ano. Já foram onze edições bem sucedidas e a intenção é melhorar. Queremos crescer cada vez mais junto a nossos parceiros. Estamos investindo no ousado sonho de criar uma proposta diferenciada a cada carnaval, primando pela pluralidade musical e democratização da cultura. A Prefeitura de Fortaleza é mais do que necessária pra que tudo que pretendemos fazer se torne realidade. A música, os músicos, o público. Todos agradecem e aplaudem de pé.



BNDES

Os grandes nomes do Festival Jazz & Blues não estão só nos pal-

cos. O BNDES foi parceiro essencial para que viabilizássemos um excelente espetáculo ao público por onde Festival passou, proporcionando uma diversidade cultural para o Nordeste a cada ano. Já foram onze edições bem sucedidas e a intenção é melhorar. Queremos crescer cada vez mais junto a nossos parceiros. Estamos investindo no ousado sonho de criar uma proposta diferenciada a cada carnaval, primando pela pluralidade musical e democratização da cultura. O BNDES é mais do que necessário pra que tudo que pretendemos fazer se torne realidade. A música, os músicos, o público. Todos agradecem e aplaudem de pé.



Assembléia Legislativa

Os grandes nomes do Festival Jazz & Blues não estão só nos palcos.

A Assembléia Legislativa foi parceira essencial para que viabilizássemos um excelente espetáculo ao público por onde Festival passou, proporcionando uma diversidade cultural para o Nordeste a cada ano. Já foram onze edições bem sucedidas e a intenção é melhorar. Queremos crescer cada vez mais junto a nossos parceiros. Estamos investindo no ousado sonho de criar uma proposta diferenciada a cada carnaval, primando pela pluralidade musical e democratização da cultura. A Assembléia Legislativa é mais do que necessário pra que tudo que pretendemos fazer se torne realidade. A música, os músicos, o público. Todos agradecem e aplaudem de pé.



Ministério da Cultura

Os grandes nomes do Festival Jazz & Blues não estão só nos palcos.

O Ministério da Cultura foi parceiro essencial para que viabilizássemos um excelente espetáculo ao público por onde Festival passou, proporcionando uma diversidade cultural para o Nordeste a cada ano. Já foram onze edições bem sucedidas e a intenção é melhorar. Queremos crescer cada vez mais junto a nossos parceiros. Estamos investindo no ousado sonho de criar uma proposta diferenciada a cada carnaval, primando pela pluralidade musical e democratização da cultura. O Ministério Público é mais do que necessário pra que tudo que pretendemos fazer se torne realidade. A música, os músicos, o público. Todos agradecem e aplaudem de pé.



Diário do Nordeste

Os grandes nomes do Festival Jazz & Blues não estão só nos palcos.

O Diário do Nordeste foi parceiro essencial para que viabilizássemos um excelente espetáculo ao público por onde Festival passou, proporcionando uma diversidade cultural para o Nordeste a cada ano. Já foram onze edições bem sucedidas e a intenção é melhorar. Queremos crescer cada vez mais junto a nossos parceiros. Estamos investindo no ousado sonho de criar uma proposta diferenciada a cada carnaval, primando pela pluralidade musical e democratização da cultura. O Diário do Nordeste é mais do que necessário pra que tudo que pretendemos fazer se torne realidade. A música, os músicos, o público. Todos agradecem e aplaudem de pé.


APRESENTAÇÃO

PATROCÍNIO

Instituto APOIO

APOIO CULTURAL

PROMOÇÃO

REALIZAÇÃO

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Instituto APOIO

APOIO CULTURAL

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REALIZAÇÃO

www.jazzeblues.com.br


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