DE REFERÊNCIA
SE AS ESTÁTUAS
FALASSEM
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Perfil
Editorial
Bruno Oliveira
Pontos de Referência é uma revista que visa mostrar os monumentos, estátuas e homenagens presentes nas nossas históricas cidades, que normalmente são esquecidas e menosprezadas, mas que possuem uma rica história. Foi concebida no âmbito da cadeira de Fotografia e Edição de Imagem, apenas para uso académico, os textos presentes nas páginas estão disponível online nos seguintes site: http://www.arqnet.pt http://www.wikipedia.pt
Direcção | Edição | Fotografia 24 anos, de Tomar aluno na Pós-Graduação - Design Multimédia.
Agora jรก nรฃo hรก mais desculpas para o atraso
Relรณgios FOIL 3
LISBOA
Praça dos Restauradores A Praça dos Restauradores situa-se em Lisboa e é caracterizada pelo alto obelisco, de 30 metros de altura, inaugurado em 28 de Abril de 1886, como custo de 45 contos de réis, que comemora a6 libertação do país do domínio
espanhol em 1 de Dezembro de 1640. As figuras de bronze do pedestal representam a Vitória, com uma palma e uma coroa, e a Liberdade. Os nomes e datas nos lados do obelisco são os das batal-
has da Guerra da Restauração. Por ocasião da implantação da República Portuguesa a nova Bandeira de Portugal, após a decisão de alteração das suas cores, foi hasteada pela primeira vez e apresentada oficialmente para
todo o país, a 1 de Dezembro de 1910, junto deste monumento por ocasião dos 270 anos da Restauração da Independência.
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D. Pedro IV Monarca português, segundo filho de D. João VI e de D. Carlota Joaquina, nasceu em Queluz em 12 de outubro de 1798, onde faleceu em 24 de setembro de 1834. Vigésimo sexto rei de Portugal (1826) e primeiro imperador do Brasil, ficou conhecido pelo cognome de "o Libertador". A morte precoce do seu irmão acabaria por levá-lo ao trono português.
Em 7 de setembro de 1822, tomando conhecimento de despachos que recebera de Lisboa junto das margens do Rio Ipiranga, proclamou a independência do Brasil bradando o famoso grito do Ipiranga: "Independência ou morte". No dia 1 de dezembro do mesmo ano é proclamado imperador e defensor perpétuo do Brasil.
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D. José I Monarca português, vigésimo quinto rei de Portugal, filho de D. João V e de D. Maria Ana de Áustria, D. José nasceu a 6 de junho de 1714 e faleceu a 24 de fevereiro de 1777. O seu reinado, situado entre os anos de 1750 e 1777, marcado pela crise económica resultante
da concorrência das potências coloniais e sobretudo da redução da exploração do ouro brasileiro. Reforçou o absolutismo monárquico através de medidas radicais contra aqueles que se opunham ao reforço do poder régio: expulsou e confiscou os bens dos Jesuítas e mandou prender
alguns fidalgos, entre os quais os Távoras, acusados de tentativa de assassinato do rei. Foi seu primeiro-ministro Sebastião José de Carvalho e Melo, o marquês de Pombal. O seu reinado foi também marcado pelo terramoto de 1755, que destruiu a baixa de Lisboa.
D. José foi um grande reformador: acabou com a escravatura em Portugal continental, concedeu liberdade aos índios do Brasil, acabou com a distinção entre cristãos-novos e cristãos-velhos, e reformou o ensino, a administração e a economia.
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Marquês de Pombal Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal , célebre ministro do rei D. José I, o mais notável estadista do seu tempo, não só de Portugal, como de toda a Europa. Nasceu em Lisboa a 13 de Maio de 1699.
Frequentou na Universidade de Coimbra o primeiro ano jurídico, mas dotado dum génio versátil e dum insaciável desejo de dominar e de não ser dominado, abandonou estudos, resolvendo-se a seguir a carreira das armas, por julgar ser essa a sua
vocação. Na administração civil e económica do país operou maravilhas, dando o primeiro passo para a liberdade da terra, emancipou os índios do Brasil. De todos os chefes de governo que no século XVIII iniciaram
em todos os países da Europa as reformas que a opinião pública reclamava, foi sem dúvida o marquês de Pombal o mais audacioso. Faleceu na sua casa de Pombal na idade de 83 anos.
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Almeida Garrett Escritor e dramaturgo romântico, foi o proponente da edificação do Teatro Nacional de D. Maria II e da criação do Conservatório. Nasceu no Porto, em 4 de Fevereiro de 1799, morreu em Lisboa em 9 de Dezembro de 1854. Filho segundo do selador-mor da Alfândega do Porto, acompanhou a família quando esta se refugiou nos Açores, onde tinha propriedades, fugindo da segunda
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invasão francesa. Passou a adolescência na ilha Terceira. Em 1816, tendo regressado a Portugal, inscreveu-se na Universidade, na Faculdade de Leis, sendo aí que entrou em contacto com os ideais liberais. Em 1818, começa a usar o apelido Almeida Garrett, assim como toda a sua família. Em 1821 estabelece-se em Lisboa, onde continua a publicar escritos patrióticos. Concluindo a
Licenciatura em Novembro deste ano. Em Coimbra publica o poema libertino O Retrato de Vénus, que lhe vale ser acusado de materialista e ateu, assim como de «abuso da liberdade de imprensa», de que será absolvido em 1822. É nomeado sucessivamente para a redacção das instruções ao projecto da lei eleitoral, como plenipotenciário nas negociações com a Santa Sé, para a comissão
de reforma da Academia das Ciências, vogal na comissão das bases da lei eleitoral, e na comissão de reorganização dos serviços públicos, para além de vogal do Conselho Ultramarino, e de estar encarregado da redacção do que irá ser o Acto Adicional à Carta. Morre devido a um cancro de origem hepática, tendo sido sepultado no Cemitério dos Prazeres.
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Oliveira Martins Historiador português. Nasceu em Lisboa em 30 de Abril de 1845, e morreu em 24 de Agosto de 1894. As suas obras suscitaram sempre controvérsia e influenciou a vida política portuguesa, mas também historiadores, críticos e literatos do seu tempo e do século XX. Perfilhou várias ideologias contraditórias pois foi anarquista, republicano, monárquico, liberal, anti-liberal e iberista
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Defendeu a liberdade política e económica, mas, também a ditadura como a de João Franco. É apontado como um dos introdutores das ideias socialistas em Portugal, mas também como um proto-fascista. Era também racista pois defendia a tese de que os povos formados a partir do negro e do índio eram incapazes para o progresso.
Nunca foi tão fácil e barato levar uma colecção de estátuas consigo 17
Simon Bolivar Simón José Antonio de la Santísima Trinidad Bolívar y Palacios Ponte-Andrade y Blanco, conhecido como Simón Bolívar foi um militar e líder político venezuelano. Foi uma das peças chave nas guerras de independência da América Espanhola do Império Espanhol. Considerado na América Latina como um herói, visionário, revolucionário, e libertador. Durante seu curto tempo de 18 liderou a Bolívia, a Colômvida,
bia, Equador, Panamá, Peru e Venezuela à independência, e ajudou a lançar bases ideológicas democráticas na maior parte da América Hispânica.
O Libertador
No dia 14 de Agosto de 1805, no Monte Sacro, em Roma, Simón Bolívar proclamou que não descansaria enquanto não libertasse toda a América do domínio espanhol. Em meados de 1806, Bolí-
var tomou conhecimento dos primeiros movimentos em favor da independência da Venezuela, protagonizados pelo general Francisco Miranda, decidindo retornar ao seu país natal. Bolívar retornou para a Venezuela em 1807, e participou nas Juntas de resistência na América Espanhola. A Junta de Caracas declarou a independência em 1810, e Bolívar foi enviado para a Inglaterra numa missão diplomática.
De volta à Venezuela em 1811, Francisco de Miranda, rendeu-se às forças espanholas e Bolívar foi obrigado a fugir para Cartagena das Índias, onde redigiu o Manifesto de Cartagena. Em 1813 liderou a invasão da Venezuela, sendo proclamado El Libertador (“libertador”). Caracas foi reconquistada a 6 de Agosto, sendo proclamada a Segunda República Venezuelana.
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Monumento aos Mortos da Grande Guerra Monumento aos Mortos da Grande Guerra, localizado na Avenida da Liberdade, em Lisboa, homenageia os combatentes portugueses na I Guerra Mundial.
História
O monumento é projecto dos arquitectos Guilherme Rebelo de Andrade e Carlos Rebelo de Andrade e o conjunto escultóri-
co é de Maximiano Alves e foi inaugurado em 22 de novembro de 1931. A figura da Pátria, de pedra, coroa o soldado moldado em
bronze. Lateralmente, duas figuras plásticas sustentam a Pátria, num esforço supremo. O monumento tem a legenda "Ao serviço da Pátria, o esforço da Grei" 21
António Feliciano Nasceu em Lisboa a 28 de janeiro de 1800, onde também faleceu a 18 de junho de 1875. Era filho do dr. José Feliciano de Castilho, e de D. Domicilia Máxima de Castilho. A sua morte foi muito sentida, e no seu funeral viram-se representadas todas as classes da 22 sociedade, os ministros, os seus
colegas da Academia, os representantes das letras e do jornalismo, os homens mais ilustres no exército, da magistratura, do professorado e da armada. Fidalgo da Casa Real, por sucessão a seus maiores, cavaleiro da antiga Ordem da Torre e Espada; oficial da imperial Ordem da Rosa do Brasil,
bacharel formado em cânones pela Universidade de Coimbra, comissário geral de instrução primária pelo método português; sócio da Academia Real das Ciências de Lisboa, membro do Real Conservatório, vogal do Conselho de Instrução Pública e do antigo Conselho Dramático; sócio da Sociedade Jurídica de
Lisboa, e da Literária Portuense, do Instituto Histórico de Paris, da Academia das Ciências e Belas Letras de Ruão, da dos Ardentes de Viterbo, da Academia de História de Madrid, e da Arcádia Romana, com o nome de Memnide Eginense, escritor e poeta, etc.
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