Portfolio A Imagem da Letra

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F ê Cos t a

PORTFOLIO 2017



M o st ra : I ma gem da L e tra

ARTISTA VISUAL Fê Costa CRIAÇÃO ABRIL 2017 TECNICAS UTILIZADAS: FOTOGRAFIA POESIA, PHOTOSHOP, TAGXEDO INDESIGN, KRITA DIMENSÕES IMAGENS 40x40 cm DIMENSÕES MOLDURA 50x50 cm URL www.projetoxnats.com.br


A IMAGEM DA LETRA Fragmentos extraidos do livro O vazio do lugar, projeto poetico a ser lançado no segundo sementre de 2017. Microtextos que se transformam em micro mensagens em conjunto com a proposta audiovisual Entre ruídos, grafias e paisagens, tendo como objetivo a desconstrução, possibilitando em forma de tags a reconstrução e novas formas de interpretação e novos formatos para a divulgação do trabalho. Em sintônia com as tendencias urbanas a proposta nos backgrounds de cada obra são remixes de registros fotográficos das paisagens, cores e texturas que fazem parte do cotidiano de nossa Belo Horizonte, sendo esta o foco principal em todo o trabalho que vem sendo desenvolvido. A partir do desejo que move as ruas caladas de nossa cidade apresento esta mostra de Arte Digital em uma de suas inumeras possibilidades, na busca por encontrar o meio termo entre o entendimento do que venha a ser uma intervenção urbana e a disseminação do conteudo atraves das diversas plataformas nas redes sociais.



Entre grafias e ruídos... Reverberações da nossa cidade.


ArtÊrias do subúrbio provinciana cidade chamada Belo Horizonte. É uma parte muito importante de minha vida . Embora, não sobreviva dela ela sobrevive em mim.


Assim, anoitece em minha cidade mais uma noite vazia que abriga a violência horas que passam, loucura que transpira o perfume, velho desejo, lembranças, ruas caladas.


Em minha cidade de encanto vazio ruas de meu Horizonte, a solidĂŁo da chuva fria invade neste entardecer cinzento, o que acompanho com o olhar.


Pensar nas crianรงas congelando memorias filmes de plรกstico. Avenida central e suas luzes apagadas enxurrada que lava as escamas da periferia.


Na sala de espera Para lugar nenhum.


Na calada da noite um encontro marcado “Puxar angustia”, um brinde a solidão. Perecer aos pés da Serra do Curral sem abrigo. Em desatino o reflexo das luzes na calçada molhada fugindo da chuva, embriagado e sem porque.


Assim, anoitece em minha cidade mais uma noite vazia que abriga a violência horas que passam, loucura que transpira o perfume, velho desejo, lembranças, ruas caladas.


Sem noção de espaço e tempo sendo tempo e espaço sem limites. Sentindo sobre meu rosto um rio de lagrimas, meus porões vazios e muitos versos equivocados.


Ruídos, partes do jogo Goma que processa em silêncio um piscar de olhos telas urbanas imaginário desespero infiel.


Objetos tem nomes e ocupam um espaço no desvio para o vermelho palavras não são objetos, no desconforto do olhar ocupam um espaço. Trouxas ensanguentadas paisagens de bolso do corpo a terra antropofagia. Objetos para o mundo.


Como se tocar no espelho mofado pela madrugada, ao chegar em casa. Se afogar no dia a dia na privada vazia ao acordar sem porque.


Sexo, drogas e violĂŞncia no futuro imperfeito. Conflitos sociais no futuro dos signos. Significados incorporados maquina do mundo demandas sociais hiper-realismo. A imagem da letra. Laboratorio para alimentar ideias.


Sistemas idealizados a morte do homem raĂ­zes concretadas estrutura armada. O espelho negro o nĂŁo poema o nĂŁo lugar.


O não objeto corpo fragmentado, deslocamento temporario relações interpessoais, negocios flutuam na leveza do indelicado desespero.


Seguindo a ordem da transposição a costura do corte que sangra cidade perfeita, vidas secas expressionismo abstrato admiråvel mundo novo bordado que decora colcha de retalhos. A imagem da letra


“A diferença entre self e molotov é de uma clareza política sem precedentes.” Saulo Sousa Castro


“Strangers can become best friends just as easy as best friends can become strangers.” Igor Sant’Anna


Fê Co sta


Nascido em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, aos 29 do mês de abril do ano de 1969. Artista plural, multivisual. Colecionador de traços, esboços inacabados e pinceladas acrílicas; apaixonado pelas grafias urbanas e as cores que alegram o caos da Babilônia. Observador míope e solitário se tornou retratista por acaso ou por ter sido a unica sobra. Musico, compositor de trilhas para o silêncio da madrugada e experimentos audiovisuais. Traz consigo, apenas o conceito “Do it yourself”. Como autodidata desenvolve suas ideias ignorando regras e rótulos que envelheceram para formatos que não funcionam mais. Entre grafias, ruídos e paisagens.... É a síntese do risco e a essência da aposta, tendo na inquietude resiliente o catalizador necessário para transformar o cotidiano em arte, seja fotografias, paisagens sonoras, seja esboços a lápis em papel comum ou em tela abstrata pigmentada na manipulação digital como fusão dos processos. Aqui se apresenta apenas como um não artista visual, questionador das relações interpessoais, dos conflitos da pós modernidade e do aprisionamento social, propondo em uma linguagem transmidiatica que além de reflexões, ainda é possível ser um artista em nosso pais.


CO NTATO Rua. Angaturama 110 - B. SĂŁo Paulo

Fone: (31) 99949-1951

Belo Horizonte - Minas Gerais - Brasil

Website: http://projetoxnats.46graus.com

Cep: 31.910-220

Email: contato@fernandocosta.com


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