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Aghora Conveniência retoma inaugurações
Marca atua no mercado há mais de uma década, com modelo de custos mais acessível e versátil para quem busca uma alternativa no segmento
POR MÔNICA SERRANO
Mesmo com o cenário de incertezas do país, as lojas da Aghora Conveniência começaram a retomar o ritmo das inaugurações de novos estabelecimentos e pretendem encerrar o ano com 10% de crescimento. Para o ano que vem, a expectativa é de ampliar a rede de lojas em mais 15%.
Com cerca 16 anos no mercado, a Aghora Conveniência tem se firmado no segmento como loja de proximidade, dentro de um modelo flexível, atendimento personalizado e menores custos de montagem e manutenção do modelo de negócios.
A Aghora atua com padrão similar ao das lojas franqueadas em relação a atendimen-
to, qualidade de produtos e identidade visual, mas não é. O sistema adotado é o licenciamento de uso da marca, mais simples e flexível. “Não cobramos taxas de franquias e nem royalties. O revendedor licenciado arca com uma mensalidade e recebe todo suporte para montar, treinar a equipe e administrar a loja”, disse Charles Monteiro, gerente comercial da marca licenciada.
Para os revendedores não associados, a mensalidade é de R$ 1,5 mil e para os sindicatos filiados à Fecombustíveis, que fazem parte da Associação Brasileira de Entidades de Classe Representativas da Revenda de Combustíveis, o valor mensal cai para R$ 900.
Atualmente, as lojas Aghora estão presentes em oito estados: Minas Gerais, Rio de Janeiro, Piauí, Pará, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Maranhão e Tocantins, totalizando cerca de 50 unidades no país.
De acordo com Monteiro, a loja de conveniência pode ser um diferencial na pandemia para diversificação dos negócios neste ano, uma vez que está sendo cada vez mais urgente ampliar o leque de alternativas da revenda para além da venda de combustíveis. “Uma boa loja agrega valor ao negócio pela conveniência da parada única para resolver tudo em um só lugar”, destacou.
Outro aspecto relevante, segundo o gerente, é a orientação sobre a gestão do negócio e a montagem do mix de produtos, porém o diferencial deste modelo é a flexibilidade e liberdade para o licenciado escolher seus fornecedores e os tipos de produtos comercializados.
“As necessidades do revendedor variam de loja a loja. Às vezes, as diferenças podem ocorrer dentro da mesma região porque o lojista pode trabalhar com o produto que quiser”, disse. Apesar de a Aghora não ter parceria com fornecedores da linha hortifruti, um dos licenciados, por exemplo, fez uma parceria local e agregou uma feirinha orgânica, que funciona aos sábados, contou Monteiro.
O período de pandemia possibilitou à Aghora aderir a novos formatos, como treinamentos virtuais com um profissional de coach, que deu tão certo que se tornou um modelo definitivo. “Mesmo com o treinamento a distância, voltamos a fazer as visitas presenciais para atender as demandas específicas de cada licenciado”, comentou. Outras mudanças que vieram no bojo da Covid-19 e trouxeram melhorias foram as parcerias com as plataformas de entrega de comida delivery e com a loja virtual da Kibon, que funciona como um mix, com a inserção das lojas Aghora como parceiras na venda de sorvetes em pedidos delivery de outros locais. n