
2 minute read
Carlos Eduardo Guimarães Jr
OPINIÃO Carlos Eduardo Guimarães Júnior | Vice-Presidente da Fecombustíveis
A força de uma revenda unida!
Sou revendedor de combustíveis há 28 anos e já experimentei (e continuo experimentando), por diversas vezes, preconceito contra nossa atividade empresarial. Somos rotineiramente tratados como bandidos, adulteradores, sonegadores, cartelistas, entre outros termos pejorativos que maculam a imagem e a honra de uma das mais importantes categorias empresariais do país.
Somos os maiores contribuintes de ICMS, na maioria dos estados brasileiros, empregamos perto de 1 milhão de pessoas em todo o Brasil, abastecemos energia, alimentos, informação, segurança, abrigo à população brasileira, em todas as regiões do país, por mais longínquas que possam estar.
Nos últimos anos, entretanto, tenho percebido uma maior conscientização da população sobre o importante papel prestado por nós, revendedores, e também sobre a verdade dos preços dos combustíveis: não somos culpados pelos altos preços. Nossas margens são baixíssimas, conforme dados da ANP, e também queremos combustíveis mais baratos para os consumidores.
Neste mês de junho, um fato histórico aconteceu para a revenda brasileira! O presidente da República, Jair Bolsonaro, recebeu em sua residência oficial, o Palácio da Alvorada, 28 revendedores de combustíveis. Isso mesmo, 28 donos de postos se sentaram, não só com o presidente Bolsonaro, mas também com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e com os ministros da Casa Civil, Ciro Nogueira, de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, e da secretaria de governo da Presidência da República, Célio Faria Júnior.
Nesta emblemática reunião, fomos apoiar o projeto do governo federal para a redução dos impostos federais, que também vai limitar as alíquotas estaduais para considerar os combustíveis como produtos essenciais e, portanto, sujeitos às alíquotas máximas de 17% ou 18% (dependendo do estado).
Falamos sobre a importância de se estender também a redução de impostos para o GNV (que havia sido esquecido), proposta que foi muito bem recebida e prontamente atendida pelos representantes do governo.
E também destacamos a importância da correta comunicação com a imprensa, não criando falsas expectativas com números errados, e também sobre os estoques de combustíveis dos postos, já que somos o último e mais frágil elo de uma complexa cadeia de suprimentos.
O fato é que uma revenda forte e unida está mostrando o seu valor e começa a ser ouvida! Ainda há muito o que fazer e aprimorar, mas, juntos, vamos conseguir a valorização desta importante indústria nacional!
Tenho percebido uma maior conscientização da população sobre o importante papel prestado por nós, revendedores, e também sobre a verdade dos preços dos combustíveis: não somos culpados pelos altos preços. Nossas margens são baixíssimas, conforme dados da ANP, e também queremos combustíveis mais baratos para os consumidores