Caderno Econômico - nº 63

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Ou o país faz a reforma de previdência ou nos próximos anos não terá como pagar aposentadoria aos seus cidadãos

Abril | 2019 JUNHO 2019


A reforma é para o A

ntigamente não havia aposentadoria oficial, paga pelo poder público. Os cidadãos não contribuíam e a única forma de desfrutar de algum conforto quando já não pudessem mais se dedicar ao trabalho era a de ter guardado dinheiro ou formado patrimônio, aquilo que os antigos chamavam de “fazer o pé-de-meia”. A expressão fazia sentido, porque era comum guardar dinheiro dentro de um pé de meia. Todos os sistemas de previdência que foram sendo criados no mundo a partir do século XX calcularam os valores seguindo algumas premissas básicas: valor de contribuição mensal, tempo de contribuição, vida média dos aposentados. No Brasil, os problemas começaram a aparecer quando se abriu a possibilidade de haver planos diferenciados para classes distintas. Os fundos de previdência de algumas

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categorias do serviço público causaram o primeiro desequilíbrio na balança. As brechas legais levaram milhares de brasileiros a se aposentarem na plenitude do vigor físico e mental, com menos de 50 anos de idade – o que sempre causou profunda desigualdade e um encargo bilionário aos cofres públicos. Os processos inflacionários, que corroeram durante décadas o poder de compra da população também fizeram sua parte em diminuir o valor real da aposentadoria. Por último, mas tão ou mais importante, é a variável da longevidade. Se pensarmos que por volta de 1900 o brasileiro vivia em média menos de 40 anos e que hoje a idade média da população está chegando perto dos 80 anos, vemos que as contas não têm como fechar. A única solução possível para o país é fazer uma reforma que retire privilégios, equilibre ganhos de maneira am-


fundamental o país pla e amplie o tempo de contribuição. Os cidadãos estão trabalhando mais porque vivem mais, é inegável. Em um ambiente democrático, todas as pessoas e suas respectivas categorias têm o que reivindicar e razões para lutar por seus anseios. Ocorre que é preciso pensar na totalidade dos aposentados e na qualidade de vida que eles podem usufruir depois de chegar à aposentadoria. Do jeito que estamos hoje, nem a união, nem os poderes estaduais e municipais terão condições de garantir o pagamento das aposentadorias e pensões já a partir do fim da próxima década. A situação é alarmante e se transformará em catastrófica se a reforma não for levada adiante. A imensa maioria da classe empresarial, já consciente da responsabilidade que possuem os deputados e senadores encarregados de analisar e aprovar a reforma, sabe que o país não

possui recursos suficientes para honrar os compromissos da previdência social caso nada seja feito. E, é sempre bom ressaltar que, no caso específico do comércio, os aposentados e pensionistas representam um percentual significativo de clientes, dos quais os empresários não podem abrir mão. É com esse objetivo que todos devem tratar de convencer seus parlamentares para que cumpram o histórico papel que lhes cabe. O déficit da previdência representa um abismo real, do qual nos aproximamos em alta velocidade. Chegou o momento de todos se unirem para fazer a reforma ser aprovada. É fundamental e urgente, e não se trata de mera questão política, de ser contra ou a favor do governo. A questão é patriótica – e não existe alternativa. Darci Piana Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR

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