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A agropecuรกria foi o setor que mais contribuiu para esse resultado, com alta de 13,4%.
junho 2017
As notícias são boas Pela primeira vez desde 2014 a economia mostra sinais de recuperação Após dois anos de quedas consecutivas, a economia brasileira registrou o primeiro resultado positivo. O anúncio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de que o Produto Interno Bruto (PIB) teve alta de 1% no primeiro trimestre de 2017, em relação ao quarto trimestre de 2016, soa como boa notícia.
país, com expansão de 4,8%. As importações também surpreenderam positivamente e cresceram 1,8% no período analisado.
A agropecuária foi o setor que mais contribuiu para esse resultado, com alta de 13,4%. A safra recorde de grãos, com suas 233,1 milhões de toneladas, foi 26,2% superior à obtida em 2016, e encheu os silos e armazéns Brasil afora. Como grande parte da produção é exportada, a agricultura também ajudou a impulsionar a demanda externa, outro componente importante do PIB. As exportações deram a maior contribuição para a elevação da geração de riquezas no
A indústria brasileira também teve melhora, com elevação de 0,9%. O setor de serviços, que responde por mais de 70%, ficou estável, com o mesmo desempenho do trimestre anterior.
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Nesse aspecto, o Paraná foi um dos protagonistas, uma vez que é o segundo maior produtor de grãos, com uma participação de 18,3% do total nacional.
Outro ponto favorável para o PIB foi a redução das despesas do governo, que encolheram 0,6%. Porém, o nível de investimentos calculado pela formação bruta de capital fixo se manteve em baixa e caiu 1,6%, e o
consumo das famílias diminuiu 0,1% em relação ao quarto trimestre de 2016.
categorias mostraram crescimento de 17,26% em maio, ante o mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano, os segmentos tiveram alta de 2,24%, em um total de 802.270 unidades comercializadas.
A balança comercial teve superávit recorde de US$ 7,66 bilhões em maio segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Trata-se do maior superávit para um único mês desde o início da série histórica do órgão, em 1989, ou seja, o maior superávit mensal em 29 anos. No acumulado de janeiro a maio deste ano, o saldo positivo da balança comercial foi de US$ 29,03 bilhões. Também foi o melhor resultado de toda a série para os cinco primeiros meses deste ano.
São os primeiros bons indicadores registrados na economia, o que anima o setor produtivo. Porém, é difícil saber se os próximos resultados seguirão nesse sentido. Os escândalos no campo político podem adiar a aprovação de medidas importantes, como a reforma trabalhista, a previdenciária, a tributária e a política, necessárias para estimular as empresas do país.
Já no acumulado de 2017 as exportações chegaram a US$ 87,93 bilhões, o que representa alta de 18,5% sobre o mesmo período do ano passado. As importações somaram US$ 58,9 bilhões, aumento de 8,4%.
Mais ainda, o processo de concessões para a iniciativa privada precisa ser acelerado com urgência, sob pena de continuarmos amarrados aos entraves burocráticos e às deficiências de infraestrutura.
A indústria automotiva também tem bons números para comemorar. Segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), a venda de veículos novos no Brasil cresceu 16,77% em maio na comparação com o mesmo período de 2016.
Mudanças positivas como a queda da inflação e dos juros, sozinhas, não são suficientes para impulsionar o crescimento. E o país não pode apenas voltar seus olhos para os céus, à espera de condições climáticas favoráveis para uma nova supersafra.
Os segmentos de automóveis e comerciais leves ajudaram a puxar o resultado. Com 191.131 unidades vendidas, essas
Darci Piana Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR
junho 2017
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