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Investimentos devem priorizar o territ贸rio nacional
O dinheiro do Bra o crescimento do B Com a aproximação da Copa do Mundo, as deficiências brasileiras no setor de infraestrutura voltam às primeiras páginas. Algumas obras estarão à disposição da população antes do evento, previsto para iniciar dia 12 de junho, em São Paulo. Mas muitas das construções necessárias foram postergadas. Por isso, passada a Copa, o setor produtivo brasileiro continuará a sofrer com gargalos em áreas estratégicas, como a má situação das estradas, o custo dos pedágios encarecendo os produtos e o nó causado pelas carências em portos e aeroportos, para ficarmos nos itens mais citados.
supera os U$ 6 bilhões, dos quais U$ 1 bilhão a Cuba e U$ 5,2 bilhões a Angola, em sucessivas linhas de crédito desde 2006. O banco também pretende estender suas benesses a países como Moçambique e Gana, lastreadas por recebíveis de petróleo ou de carvão. No primeiro, o BNDES participa da construção de um aeroporto, tendo ainda a expectativa de financiar o projeto de uma zona franca e de um porto.
Aqui no próprio país de origem do dinheiro, nossos projetos para as ferrovias continuam sendo meros projetos. Entre as rodovias, o maior exemplo da morosidade é o trecho da Enquanto isso, o BNDES se esme- BR-116 entre Curitiba e São Paulo, a ra em aprimorar mecanismos para o Régis Bittencourt. As obras visando sua financiamento de obras de infraestru- duplicação vão completar 40 anos em tura em países da África e da América 2014, com previsão para o término dos Central. Dados dos empréstimos não quilômetros ainda em pista simples, na foram divulgados, mas o montante Serra do Cafezal, apenas em 2017. SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR
asil deve financiar Brasil As obras estruturais exigidas pelo crescimento do país vão baratear os custos de produção e exportação, diminuir prazos de carga e descarga nos portos, baixar o Custo Brasil, hoje extraordinariamente alto. Poderiam encaminhar soluções para resolver a questão da mobilidade urbana, dando efetiva resposta à população que, de outra forma, voltará a se mobilizar para novas passeatas, reivindicações e quebra-quebra. E, vamos reconhecer: à exceção do vandalismo dos black blocks, o que vem sendo proposto pelos manifestantes não pode ser menosprezado ou descartado. Tudo isso acarreta perda de lucro para o setor empresarial, tanto na área agropecuária como na indústria. Há menos dinheiro em circulação, o que impacta negativamente o setor em-
presarial do comércio de bens, serviços e turismo. Sem perda de tempo, é preciso que tomemos atitudes coerentes, que venham ao encontro dos interesses do país, trazendo benefícios reais para a nossa população, que com seus impostos capitaliza o Tesouro Nacional e o BNDES, mas que convive com deficiências estruturais à altura de qualquer país africano. O Brasil é a prioridade. Esta é a senha que 200 milhões de brasileiros aguardam para ver adotada pelo governo. A começar já em 1º de janeiro de 2014.
Darci Piana Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR
novembro 2013
PESQUISA CONJUNTURAL DO
COMÉRCIO
Indispensável para o Comércio, essencial ao empresário.
A pesquisa é um instrumento importante no processo de tomada de decisões empresariais em termos de investimentos, priorização de atividades, identificação de tendências do consumidor e do mercado, adequação a novos padrões, redefinição de diretrizes, alterações nos padrões de consumo, inserção no mercado, além, evidentemente, de ser importante sinalizador quanto à conjuntura econômica.