Revista Fecomércio PR - nº 73

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SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR

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S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

setembro | outubro 2009


PALAVRA D O P R E S I D E N T E

ANO IX Nº 73

SETEMBRO | OUTUBRO 2009

REVISTA DO SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PARANÁ

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FECOMÉRCIO 41 3883-4500 | 41 3883-4530 imprensa@fecomerciopr.com.br

Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Darci Piana Diretor Regional do Sesc Paulo Cruz Diretor Regional do Senac Vitor Monastier Coordenação Geral – NCM Núcleo de Comunicação e Marketing

Walter Xavier

Editor e Jornalista Responsável João Alceu Julio Ribeiro Reg. 0293/DRT-PR

Reportagens João Alceu J. Ribeiro, Karen Bortolini, Silvia Bocchese de Lima, Karla Santin e Karina Mikowski Fotos Ivo José de Lima Revisão Silvia Bocchese de Lima, Karen Bortolini, Karla Santin e Karina Mikowski Arte e Diagramação Vera Andrion Impressão - CTP Graciosa Gráfica – Curitiba Tiragem 10 mil exemplares

A união que mantém a força Não há como negar que estamos

transformar a América do Sul num único

saindo da crise financeira que se ins-

mercado) é um passo. E o Banco do

talou no mundo a partir dos Estados

Sul, já criado pelo governo brasileiro,

Unidos, em outubro do ano passado,

com recursos dos países membros, vai

muito melhor que a maioria dos outros

garantir esses negócios.

países. Porém, a ausência de crédito,

Ainda falta muito – a Europa demo-

por absoluta falta de segurança no mer-

rou mais de 50 anos para formar a Co-

cado financeiro, nos mostrou que são

munidade Européia – mas estamos no

necessários que tenhamos caminhos

caminho. Precisamos aparar as ares-

alternativos, preparados para momen-

tas, encontrar o rumo e formalizar acor-

tos como aqueles.

dos que possam viabilizar, de fato e de

E um desses caminhos é a formação dos blocos econômicos. É bem ver-

direito, os negócios entre os países membros.

dade que a Europa também sofreu com

Nosso bloco terá muito mais força

a crise do crédito, mas mostrou iniciati-

para negociar com a Europa (ela mes-

va ao injetar dinheiro na economia, e

ma outro bloco) e com os Estados Uni-

quando o fazia não havia necessidade

dos, que com o Canadá e o México tam-

de ficar esperando que cada país ado-

bém se protegem.

tasse uma linha, que poderia ser diferente do outro.

Quem sabe desta forma, em futuras crises que esperamos não apareçam,

Tenho – por indicação da Confederação Nacional do Comércio de Bens,

estejamos – no bloco – mais preparados para enfrentá-las.

Serviços e Turismo (CNC) – realizado várias reuniões nos mais diferentes pontos do País, discutindo a ampliação do Mercosul, o nosso bloco econô-

Darci Piana Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná

mico que ainda não conseguiu deslanchar porque não conseguimos ajustar pequenos detalhes que se transformam em grandes problemas. Uma moeda única, para negócios entre Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Bolívia, Venezuela e Peru (precisamos ampliar nosso bloco,

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REVISTA DO SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PARANÁ ANO IX Nº 73 SETEMBRO | OUTUBRO 2009

ÍNDICE

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Palavra do Presidente ................................................................................................................................ 3

Artigo: O retorno da CPMF ........................................................................................................................ 5

Sindivarejista de Campo Largo ................................................................................................................... 6

Senac PR na Fecomi 2009 ........................................................................................................................ 7

Happy Hour Empresarial ............................................................................................................................ 8

Maratona Internacional de Foz do Iguaçu ................................................... 10

BiblioSesc: Uma realidade fantástica ......................................................................................................... 16

Passo a passo com o Paço ...................................................................................................................... 17

Giuliani em Curitiba ................................................................................................................................... 20

Dignidade e cidadania à Mesa! .................................................................................................................. 22

Certificação digital garante autenticidade de documentos ............................................................................. 26

Mostra Sesc de Artes Universitárias ......................................................................................................... 28

Sesc chega a Pato Branco ............................................................................. 30

Casas novas para sindicatos .................................................................................................................... 33

Bem-vindo ao Armazém da Maria ............................................................................................................. 34

Um modelo de gestão ............................................................................................................................... 36

Inserção social pelo trabalho ...................................................................................................................... 37

Porta de entrada para o mercado ............................................................................................................... 40

Feira de Livros Sesc Paraná, 28 anos disseminando cultura no Estado ..................................................... 42

Crise que faz crescer ................................................................................................................................ 46

Levando sorrisos ao Paraná ...................................................................................................................... 48

Paraná que sua parte no desenvolvimento ................................................................................................ 51

Sonora Brasil ............................................................................................................................................ 52

Um destino por semana ............................................................................................................................ 54

Em todos os lugares ................................................................................................................................. 56

Apoio para a inclusão social ...................................................................................................................... 58

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O retorno da CPMF Cristina Bocayuva

Por Antonio Oliveira Santos*

Os tributos encontram, em geral, forte resistência social pelos reflexos nos rendimentos, nos bens e nas próprias vidas dos cidadãos. Bem assim, nos ativos e lucros das empresas, ainda que todos compreendam que a receita pública se destina a financiar os serviços essenciais a uma sociedade organizada. Mesmo assim, os diferentes tributos encontram menor ou maior resistência social. Entre os primeiros, podem ser citados o IPI e o ICMS, porque o consumidor final não os percebe embutidos nos preços dos produtos. Entre os mais detestados pelos contribuintes, encontram-se o imposto de renda, o IPTU e o IPVA, que afetam de modo cristalino o bolso do contribuinte. Sobre esse último aspecto, todavia, a Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF), também conhecida como “imposto do cheque”, superou todos os impostos e contribuições já lançados no Brasil, em termos de rejeição social. É que todo cidadão que dispusesse de uma conta corrente bancária, podia constatar, em cada extrato, um desconto no seu saldo: era a odiosa CPMF. Instituída, em 1996, pela Emenda Constitucional nº 12, a CPMF, destinava-se a proporcionar recursos ao Fundo Nacional da Saúde, para financiar ações e programas na área da saúde. Com uma alíquota de 0,20% sobre o valor de cada movimentação ou transmissão de valores e de créditos de natureza financeira deveria vigorar, tão-somente, pois dois anos. Pela Emenda nº 21, de 1999, a CPMF foi prorrogada por mais três anos e a alíquota foi aumentada para 0,38% por doze meses e 0,30% por mais 24 meses e o resultado do aumento da arrecadação foi desviado da área da saúde para a previdência social. Em seguida, a Emenda nº 31, de 2000, restabeleceu a alíquota adicional de 0,08%, mas a receita respectiva foi desviada da área da previdência social para o Fundo de Erradicação da Pobreza. A seguir, a Emenda nº 37, de 2002, prorrogou, de novo, a CPMF, até 31/12/04 e da alíquota de 0,38%, somente a receita decorrente da parcela de 0,20% continuou destinada à área da saúde. Finalmente, a Emenda nº 42, de 2003, prorrogou, mais uma vez, a CPMF até 31/12/07. Em 2006, o Ministério do Planejamento chegou a cogitar de transformar a CPMF, de provisória em permanente. Todavia, em dezembro de 2007, o Congresso Naci-

onal, pressionado por todo o eleitorado, a imprensa e as classes empresariais, negou aprovação à Proposta de Emenda que objetivava uma nova prorrogação da CPMF, até 2011. Agora, ao apreciar o extenso (65 artigos) Projeto de Lei Complementar nº 306-B, de 2008, que objetiva regular o § 3º do art. 198 da Constituição e estabelecer os valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios em ações e serviços de saúde, a Câmara dos Deputados enxertou uma Seção, para recriar a CPMF, rebatizada como Contribuição Social para a Saúde (CSS), incidente sobre movimentações e transmissões financeiras, pela alíquota de 0,1% (um décimo por cento), cuja receita será incorporada ao Fundo Nacional de Saúde. O retorno da CPMF, como CSS permanente, é uma agressão aos contribuintes brasileiros, que já suportam a COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) e a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), as quais, como prescrevem os arts. 195, I, “b” e “e”, e o § 3º do art. 196 da Constituição, já são destinadas a financiar o sistema único de saúde, ao lado da previdência e da assistência sociais. Essas duas contribuições, pagas pelas pessoas jurídicas, são repassadas aos consumidores finais, isto é, a todo o povo brasileiro. A proposta tem, evidentemente, o apoio do Fisco, ávido para controlar as contas bancárias dos brasileiros e contornar a proteção constitucional ao sigilo de dados, à intimidade e à vida privada (Constituição, art. 5º, X e XII). Em que pese o nobre propósito do citado PLC – gerar recursos (R$ 10 bilhões) para a área da saúde –, o Sistema Único de Saúde já dispõe dos recursos específicos provenientes das duas citadas contribuições sociais, sendo de notar-se que a receita da COFINS é superior a do IPI. É deveras lamentável que o Congresso Nacional, já desgastado perante o eleitorado brasileiro, com episódios como os do “mensalão”, dos “atos secretos” etc., resolva, já na proximidade das eleições, aumentar a extorsiva e confiscatória carga tributária (36,5% do PIB), para recriar o mais rejeitado tributo já existente em nosso País, em todos os tempos. Nessas condições e ao tempo em que apoia firmemente a alocação de maior parcela da COFINS e da CSLL para as ações da área da saúde do governo federal, tão bem desenvolvidas pelo competente e dedicado Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, inclusive na luta contra a pandemia da “gripe suína”, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), atendendo, inclusive, a recomendação de sua Diretoria, conclama os Srs. Deputados à rejeição da inoportuna e injustificável CSS.

* Presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo

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Sindivarejista de Campo Largo

Conquistas a favor do comércio e da sociedade

O

Sindicato do Comércio

mércio, representa os segmentos co-

tada por Canisso foi a realizada com

Varejista de Campo

merciais da região conquistando me-

a prefeitura, há cerca de dois anos.

Largo foi criado em 19

lhorias para eles a cada ano.

Para promover a inclusão digital à co-

de abril de 1993 para atender às ne-

Atualmente, conta com 322 empre-

munidade com difícil acesso, foi im-

cessidades de comerciários e comer-

sas em seu quadro de associados.

plantado um posto informatizado em

ciantes do município. O seu surgi-

As parcerias entre a entidade e Sesc

uma escola do município para utili-

mento tornou-se uma ponte entre as-

e Senac são frequentes, resultando

zação dos moradores da região. Além

sociados e poderes públicos muni-

em ações nas áreas de educação, es-

dessas atividades, o sindicato pro-

cipal e estadual, conforme explica o

porte e lazer. A mais recente atividade

move cursos e palestras com o obje-

presidente do sindicato, José Canis-

a contar com o apoio do Sistema Fe-

tivo de impulsionar o comércio de

so. O Sindivarejista Campo Largo,

comércio Sesc Senac foi a 19ª Feira

Campo Largo.

um dos filiados à Federação do Co-

de Louças de Campo Largo, que contou com a presença do

O presidente

presidente Darci Piana.

José Canisso está em seu ter-

O evento foi uma reali-

ceiro mandato no Sindivarejista de

zação do Sindivarejista

Campo Largo e buscará a reeleição

Campo Largo em par-

em 2010, ano em que serão abertas

ceria com o Sindilouças

novas eleições. Sindicalista da in-

– PR, e aconteceu de

dústria desde 1974, Canisso voltou-

primeiro a 13 de outu-

se para o comércio ainda em 1993.

bro desde ano.

Dirigiu também o Sindimetal – PR e

O presidente Canis-

o Sinaees – PR (Sindicato das Ins-

so destaca algumas

dústrias Eletrônicas do Paraná).

conquistas do sindica-

Desde 2003, concilia a presidência

to. "No ano 2000, foi cri-

com outros dois sindicatos, o Sindi-

ada a Conciliação Pré-

louças – PR e o Sindiarmazéns – PR

via. A medida facilitou

e com a atividade de empresário do

muito as negociações

comércio varejista de porcelanas e

de causas trabalhistas,

cerâmicas.

pois evita a abertura de processos ao realizar acordos entre empregados e empregadores", explica. Outra parceria de sucesso aponO PRESIDENTE DO SINDICATO, JOSÉ CANISSO E O PRESIDENTE DO SISTEMA FECOMERCIO SESC SENAC PARANÁ, DARCI PIANA

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Senac PR participa de feira internacional no Paraguai

A

Fecomi 2009 (Feria Co-

povo paraguaio tem muita sede de co-

mercial, Industryal y de

nhecimento e poucas oportunidades

Turismo), evento que

como esta, gostam e admiram muito o

promoveu a troca de informações e

Brasil e as pessoas daqui, por isso

experiências entre empresários bra-

nossas palestras tiveram grande in-

sileiros e paraguaios no início do mês

teração do público, mesmo em outro

de setembro, contou com a participa-

idioma”, diz Chrestenzen.

ção do Senac PR e do Sebrae/PR na

O Sebrae, por sua vez, abordou

realização de palestras relacionadas

com Rubens Silva, especialista em

ao mercado de hospitalidade. Duran-

administração de empresas turísti-

te os três dias de feira, que aconteceu

cas, a importância da qualificação da

na cidade de Assunção (Paraguai),

mão de obra na palestra "Os novos

mais de 1,2 mil pessoas realizaram

desafios das agências de viagem".

inscrições para as aulas e palestras

Já o tema "Marketing em empresas

oferecidas pelas instituições.

turísticas" ficou sob a responsabili-

Luiz Rolim

Instrutores ministraram palestras sobre hotelaria e gastronomia

Instrutores do Senac ministraram

dade de Carlos Alberto Tavares, con-

mento do fluxo comercial entre os dois

cursos de hotelaria e gastronomia.

sultor e professor universitário. A dica

países. Trinta empresas do setor pri-

Carlos Campos falou sobre motivação

dada aos paraguaios é "criar o algo a

vado, empresas de serviço, indústri-

em hospitalidade, abordando temas

mais", aquilo que possa fazer a dife-

as, operadoras turísticas, empresas

como postura profissional e compor-

rença e atender bem o cliente. "Ges-

comerciais, importadoras, exportado-

tamento; Eduardo Diaz Toledo ensinou

tão hoteleira" ficou sob o comando

ras, organizações não-governamen-

a arte da escultura em legumes e ve-

de Carlos Silva, presidente do Sin-

tais, além de organizações do setor

getais e Alexandre Roberto Dhein e

dhotéis de Foz do Iguaçu. O especia-

público e os governos do Paraguai e

Lúcio Marcelo Chrestenzen falaram

lista falou, entre outros aspectos, da

Brasil expuseram produtos e servi-

sobre a harmonização de preparações

gestão competitiva e planejamento.

ços. "A ideia é criar um espaço de in-

culinárias e vinhos, levando em consi-

A Fecomi 2009 é uma feira multi-

tercâmbio de conhecimentos gerais

deração os diferentes métodos de coc-

setorial realizada anualmente e tem

e específicos sobre a indústria turís-

ção e os tipos de vinhos existentes. “O

como objetivo contribuir para o incre-

tica e sua importância para o desenvolvimento do Paraguai. As palestras trazidas pelo Sebrae e Senac são de fundamental importância para melhorar a qualidade dos serviços oferecidos pelos setores de turismo, hotelaria e gastronomia no Paraguai", afirma Manuel Benitez Codas Filho, secretário do Foro Brasil, à

LÚCIO CHRESTENZEN

ALEXANDRE DHEIN

CARLOS CAMPOS

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EDUARDO TOLEDO

Agência Sebrae.

SIST F EFCEOCMOÉMRÉCRI C OI O S ESSECS C S ESNEANCA C P RP R I SETMEAM A

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Happy Hour Empresarial Umuarama foi pioneira no desenvolvimento de projeto empresarial que tem movimentado o comércio local e serve de modelo para o Paraná

E

las já são responsáveis

tadual de comando das empresas

aconteceram em maio deste ano, com

pelo gerenciamento de

por mulheres, porém, um diferencial

25 empresárias promovendo, em

40% das empresas de

nas ações destas gestoras está cha-

suas lojas, após o expediente de tra-

comércio de bens, serviços e turismo

mando a atenção e merece destaque:

balho, degustação e demonstração de

em todo o Paraná, segundo pesquisa

trata-se do Happy Hour Empresarial.

produtos e serviços. Cada happy hour

encomendada pelo Sebrae/PR. E

Enquanto nos negócios é comum

reuniu, em média, 150 convidados,

este número só tende a crescer, afi-

primar pelo sigilo quando uma expe-

entre eles empresários, empreende-

nal, são mais de cinco mil mulheres

riência é bem sucedida, a partir de

dores e formadores de opinião e

em todo o Estado que integram as

uma ideia simples, mas extrema-

quem não foi expositor ou convidado

Câmaras da Mulher Executiva e Em-

mente original, estas empresárias

ficou com vontade de participar! Tanto

preendedora de Negócios (CMEG),

estão tendo a oportunidade de conhe-

é verdade, que os encontros não pa-

em 18 municípios, participando de trei-

cer o que o comércio local tem de

raram por aí e a programação teve de

namentos, capacitação e qualificação.

melhor, além de servir como troca de

ser ampliada para o segundo semes-

E a realidade da cidade de Umu-

conhecimento, informações e possi-

tre deste ano.

arama, localizada na Região Noroes-

bilidade de fazer bons negócios. Os primeiros cinco encontros

Para a presidente da CMEG de Umuarama, Jane Bittencourt, a união Thiago Casoni

te do Paraná, segue a tendência es-

EMPREENDEDORES DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO PARTICIPARAM DO EVENTO DA CÂMARA DA MULHER DE UMUARAMA

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das empresárias tem sido

A empresária Luciana

Durante seis meses de treina-

o diferencial destas ações

Rodrigues salienta que es-

mento, foi realizado diagnóstico or-

além, é claro, da criativi-

tes eventos vieram para

ganizacional do empreendimento

dade e empenho na reali-

movimentar o setor comer-

(uma avaliação de atendimento atra-

zação de cada evento.

cial de Umuarama. "Os ci-

vés do cliente oculto); da estrutura fí-

Prova disso foi o desfile de

clos de participação são in-

sica do estabelecimento e, ainda,

lingeries que aconteceu

dependentes e têm gerado

consultorias especializadas. Em

em uma loja de motos e

uma ótima repercussão. É

Umuarama, as empresárias apren-

que chamou a atenção, in-

sempre importante receber

deram como melhorar a gestão da

clusive, do público que

pessoas em nossos esta-

carteira de clientes; como aprimorar

passava em frente ao es-

belecimentos, ainda mais

a administração; como definir novos

tabelecimento, ou então,

quando podemos falar do

produtos, serviços e processos, além

da degustação de salga-

que temos a ofe-

de como aumentar o volume de ven-

dos finos em uma loja de

recer e quando o

das e a qualidade dos serviços ofer-

confecção e a mistura de

foco somos nós

tados e fidelizar clientes.

joias e necessaries ou a

mesmas", afirma

Na avaliação do presidente Her-

de sushis, panelas e fo-

e empresária. Mas

reiro, é imprescindível que os empre-

gões. "Vamos continuar

Luciana

revela

sários do comércio estejam constan-

fomentando este espírito

que esta é tam-

temente atualizados e acredita que

de união, trabalhando

bém a possibili-

este conhecimento capacita o empre-

pela prosperidade e o de-

dade de conhecer

sariado a enfrentar crises e dificulda-

senvolvimento integrado

empreendimen-

des. "Somente quem está qualifica-

dos nossos setores pro-

tos novos na cida-

do consegue superar os obstáculos

dutivos. Estes eventos

de, como é o caso

e o mercado está cada vez mais com-

nos surpreenderam pelo

de Caroline Wi-

petitivo e eu acredito que só os me-

alcance e pelo sucesso

twytzkyj, proprietá-

lhores sobrevivem", destaca.

de público e crítica", des-

DESCONTRAÇÃO E INFORMALIDADE NO EVENTO

taca Jane.

ria de uma casa de

Cada programa e treinamento

vinhos com sete

que as empresárias locais têm re-

Para o presidente do Sindicato dos

meses no mercado. "Nossa cidade

cebido é, na opinião da presidente

Lojistas do Comércio e do Comércio

tem diversos empreendimentos no-

da CMEG de Umuarama, Jane Bit-

Varejista de Gêneros Alimentícios, de

vos, que ofertam produtos interessan-

tencourt, a oportunidade para que se

Maquinários, Ferragens, Tintas e de

tes e diferentes que nós nem imagi-

descubram quais são as necessi-

Material Elétrico e Aparelhos Eletrodo-

namos. Fui em vários happy hours,

dades dos estabelecimentos co-

mésticos de Umuarama, Claudinei

conheci novos produtos, aumentei

merciais da cidade, além de fortale-

Herreiro, estes encontros são uma

meu ciclo de amizades e clientes e

cer o comércio e fazer com que as

oportunidade para que os empresári-

também adquiri produtos, movimen-

empresárias tenham a chance de

os sejam, também, consumidores.

tando o comércio", revela Luciana.

melhorar a gestão, organizar vitrines,

"Muitas vezes esquece-se que o empresário é também um consumidor.

rever custos e planejar.

Capacitação

Além do Varejo Mais específico

Embora eu tenha uma loja de confec-

E para atender este público ávido

para mulheres, as empresárias lo-

ções, tanto eu como minha família,

por novidades e estratégias para au-

cais também participaram de cursos,

acabamos sendo despertados para

mentar as vendas, neste ano, o Siste-

palestras e seminários e progra-

comprar em outro estabelecimento

ma Fecomércio Sesc Senac, em par-

mam, para o fim deste ano, um even-

comercial e isto faz movimentar o co-

ceria com o Sebrae/PR, promoveu o

to especial, reunindo em um só lu-

mércio. São mais vendas, mais lucra-

Programa Varejo Mais – Câmara da Mu-

gar, diversos produtos e empresas

tividade", acrescenta o presidente.

lher Empreendedora de Umuarama.

de sucesso de Umuarama.

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Quênia e Brasil dividem da Maratona Internaci Brasileiro venceu no masculino mas a queniana Jacqueline

O

10 10

percurso é considera-

veira, de Ponta Grossa. Na categoria

ria Comerciário foi João Abrelino Dias,

do o mais difícil do Bra-

Feminino, chegou em segundo a ga-

de 77 anos, que veio do Rio Grande

sil, apesar de ser um

úcha de Passo Fundo, Rosa Jussara

do Sul. "A prática de esportes é fun-

cartão postal nacional, como o verte-

Barbora, que foi a grande vencedora

damental! Vim de lá até aqui para

douro da Usina de Itaipu, a maior do

em 2008; e em terceiro Marluce Quei-

esse desafio, pois fiquei sabendo que

mundo, e as Cataratas do Iguaçu,

roz Ferreira, do Rio de Janeiro.

era uma prova muito organizada e re-

dentro do Parque Nacional do Igua-

"Minha estratégia deu certo", disse

conhecida", disse. O simpático se-

çu. A Maratona Internacional de Foz

o campeão, ao explicar que costuma

nhor conseguiu completar a prova,

do Iguaçu (que já foi Maratona Inter-

correr em ritmo acelerado no início

mostrando que disposição não tem

nacional das Águas) em sua terceira

para poder garantir a primeira posi-

relação com idade.

edição, realizada no final de setem-

ção. "Comecei a sentir difi-

bro passado, consagrou o pernam-

culdades no quilômetro 18,

bucano Marcos Antonio Pereira, que

mas como já estava bem à

fez o percurso em 2h22min20s. No

frente dos demais isso não

lado feminino, a grande vencedora foi

interferiu. Cheguei a parar

a queniana Jacqueline Chebor, que le-

quatro vezes", disse. Marcos

vou 2h52min06s para concluir a prova.

Antônio contou que seus trei-

As oscilações do relevo no per-

nos diários são intensos,

curso, o forte calor, a alta umidade

pois corre pela manhã e à tar-

do ar, foram os principais adversári-

de. Já Jacqueline, que treina

os dos quase 600 atletas que larga-

em Nova Santa Bárbara, inte-

ram na prova, que possibilita aos

rior do Paraná, disse que a

participantes uma visão privilegiada

prova exige muito do atleta, de-

no vertedouro da Usina de Itaipu, do

vido aos fatores que dificultam

centro da cidade de Foz do Iguaçu e

o percurso. No ano passado,

do Parque Nacional do Iguaçu, em

a maratonista chegou em ter-

seus 42,195 quilômetros.

ceiro lugar.

O DE LIMA VANDERLEI CORDEIR

O padrinho

Marcos foi mais que o vencedor

A disputa deste ano contou com

O atleta Vanderlei Cordeiro de

da prova. Ele foi o primeiro brasileiro

recorde de atletas inscritos de cinco

Lima, campeão de diversas marato-

a vencê-la. Nos dois anos anteriores

países, sendo 541 do Brasil, dez do

nas nacionais e internacionais e ga-

da Maratona, a primazia em cruzar a

Paraguai, oito da Argentina, uma do

nhador da medalha de bronze dos

linha de chegada tinha sido do que-

Quênia e um do Uruguai. A prova foi

Jogos Olímpicos de Atenas foi o pa-

niano Charles Kipngetih Korir. Desta

dividida nas categorias Elite, Faixa

drinho da prova, convidado pelo Sesc,

vez, porém, o pódium foi brasileiro:

Etária, subdividida por idades que iam

entidade do Sistema Fecomércio Sesc

em segundo lugar chegou José Eve-

até acima dos 70 anos, Cadeirante e

Senac, realizadora do evento, em par-

raldo da Silva Mota, de Salvador; e

Portadores de Necessidades Espe-

ceria com a Prefeitura de Foz do Igua-

em terceiro, Roberto Rodrigues Oli-

ciais. Um dos destaques da catego-

çu, Itaipu Binacional e Parque Nacio-

SSI ISSTTEEMMAA FFEECCOOMMÉÉRRCCI IOO SSEESSCC SSEENNAACC PR PR

setembro setembro | | outubro outubro2009 2009


o pódio onal de Foz do Iguaçu confirma presença no pódio

"NENHUM DE NÓS É TÃO BOM QUANTO TODOS NÓS JUNTOS": FRASE-CONCEITO QUE ESTIMULA OS COLABORES DO SESC PARANÁ

nal do Iguaçu. "Para mim esse convite

para regularizar a temperatura cor-

do Sesc levou para casa ao fim da 3ª

é uma honra, pela qualidade técnica e

poral, posteriormente à massagem

Maratona Internacional de Foz do Igua-

organização da maratona. Sou parcei-

e outros exames de rotina.

çu, que contou com cerca de 150 cola-

ro do Sesc não só nesta prova, como em outras já realizadas", disse.

O médico responsável por esse

boradores da entidade, e diretores vin-

atendimento, Marcelo Leitão, ins-

dos das 32 Unidades de Serviço do

Ele deu boas vindas aos marato-

truiu os atletas, durante o congres-

Sesc do Estado. O diretor executivo da

nistas ao participar do Congresso

so técnico, sobre os problemas que

Divisão de Esporte e Lazer (DEL) do

Técnico realizado um dia antes, orga-

podem acontecer decorrentes de

Sesc Paraná, Vinícius Mello, explica

nizado para explicar o percurso, regu-

uma hidratação irregular. "A refe-

que a organização do evento reúne es-

lamentações e sanar dúvidas.

rência para tomar água é a sede",

forços de profissionais de diferentes

orientando que a ingestão não

áreas, o que resulta no sucesso da

Atendimento médico

deve ser demasiada, nem escas-

maratona, que aumenta a cada ano.

Durante o trajeto, os atletas pude-

sa. A cada cinco quilômetros, os

Trabalham em conjunto profissionais

ram contar com nove pontos de atendi-

maratonistas recebiam água e iso-

da saúde, lazer, comunicação, espor-

mento médico, o que garantiu integri-

tônico da equipe de apoio.

tes, assistência, tecnologia de infor-

dade fisiológica e contribuiu para evitar problemas de saúde devido ao des-

mação, educação e cultura.

A equipe

Para o diretor regional do Sesc

gaste físico. Na chegada, os atletas fo-

"Nenhum de nós é tão bom

Paraná, Paulo Cruz, o envolvimento do

ram recebidos pela equipe de atendi-

quanto todos nós juntos". Esse foi

Sesc com a maratona confirma o pa-

mento médico que os conduziu para o

o conceito do trabalho em equipe

pel da instituição como agente trans-

resfriamento – procedimento comum

que cada um dos colaboradores

formador da sociedade. "Foz do Igua-

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Cataratas. Subiu ao topo do pódio André Clóvis Herther, de Ijuí (RS), com o tempo de 38min39s.

CAMINHADA PELO CENTRO DE FOZ DO IGUAÇU

Em

segundo, ficou çu merece um evento de tamanha ex-

tido com o meio ambiente. Para isso,

Jairo Ortega, de Palmital (PR), com a

pressão como esse, que promove o

deixou limpas as calçadas próximas

marca de 39min21s. O primeiro lu-

esporte, uma das bases da qualida-

e as ruas do trajeto. Outra medida

gar foi de Olívia Ravane, de Guarapu-

de de vida", diz Cruz. Ele salienta,

também foi adotada neste ano: os

ava (PR), com o tempo de 56min42s

também, que esse grande projeto

regulamentos da prova e os manu-

e Maria Demetrio Marques, de Para-

mobiliza o comércio da cidade, devi-

ais dos atletas não foram impres-

naguá, (PR) foi a segunda colocada,

do à recepção de um grande contin-

sos. Todo o conteúdo ficou disposto

com tempo de 57min09s. A disputa

gente de atletas, seus familiares e

na Internet. Um diferencial foi o car-

contou com atletas vindos de 38 mu-

amigos. "Certamente traz grande

ro madrinha, um veículo elétrico da

nicípios do Paraná.

movimento em restaurantes e hotéis,

Itaipu, que diminui a emissão de po-

Ao mesmo tempo também aconteceu

o que contribui para o desenvolvimen-

luentes durante a competição.

a caminhada de 4 km, categoria do Circuito Sesc Caminhada e Corrida

to de Foz do Iguaçu", conclui.

Corrida e Caminhada Meio ambiente

de Rua 15ª Etapa, a corrida Infantil

Em paralelo à Maratona, Foz do

1km Masculino e Feminino, 10 a 12

Cumprindo com sua responsabi-

Iguaçu recebeu outras três provas.

anos, e a Infanto-juvenil 2km, 13 a 15

lidade social, o Sesc esteve preocu-

Uma delas foi a corrida 11,5 km,

anos, com largada na Avenida Brasil,

pado com fatores que garantissem a

com largada no portão do Parque

localizada no centro da cidade.

realização de um evento comprome-

Nacional do Iguaçu e chegada nas

LARGADA PARA A CORRIDA QUE FEZ PARTE DA 15ª ETAPA

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MAA FFEECCOOM MÉÉRRCCI IOO SSEESSCC SSEENNAACC PR PR SSI ISSTTEEM

setembro | | outubro outubro2009 2009 setembro


OS CAMPEÕES Maratona Geral Feminina 1º lugar: Jacqueline Jerotich Chebor 2º lugar: Rosa Jussara Barbosa Maratona Geral Masculina 1º lugar: Marcos Antonio Pereira 2º lugar: José Everaldo da Silva PNE Masculino 1º lugar: Francisco Lima de Souza PNE Feminino 1º lugar: Rita Praxedes Pereira Cadeirante Masculino 1º lugar: Carlos Roberto Oliveira 2º lugar: Eduardo Aparecido de França Cadeirante Feminino 1º lugar: Angelina Nascimento da Silva Corrida 11,5km Geral Feminino 1º lugar: Olívia Ravane 2º lugar: Maria Demetrio Marques Corrida 11,5km Geral Masculino 1º lugar: André Clóvis Herther 2º lugar: Jairo Ortega

CATEGORIA ELITE RECEBE PREMIAÇÃO

Infantil 10 a 12 anos Feminino 1º lugar: Mirian Silva 2º lugar: Bruna Jaroseski de Oliveira

PREMIAÇÃO a

Infantil 10 a 12 anos Masculino 1º lugar: Bruno Henrique Pinheiro 2º lugar: João Paulo de Andrade

Masculina e Feminin

Elite 1° lugar: 2° lugar: 3° lugar: 4° lugar: 5° lugar:

Juvenil 13 a 15 anos Feminino 1º lugar: Carla Correia de Campos 2º lugar: Patrícia dos Santos Ferreira

R$13.000,00 R$ 8.000,00 R$ 6.000,00 R$ 4.000,00 R$ 2.000,00

Juvenil 13 a 15 anos Masculino 1º lugar: Wellerson Falcão Vivi 2º lugar: Emerson Geovani Chiampi

Por Faixa Etária 1° lugar: R$ 800,00 2° lugar: R$ 600,00 3° lugar: R$ 400,00 4° lugar: R$ 300,00 5° lugar: R$ 200,00 Comerciário 1° lugar: R$ 1.000,00 2° lugar: R$ 800,00 3° lugar: R$ 600,00 4° lugar: R$ 400,00 5° lugar: R$ 300,00 Cadeirante 1° lugar: R$ 2° lugar: R$ 3° lugar: R$ 4° lugar: R$ 5° lugar: R$

800,00 600,00 400,00 300,00 200,00

PNE 1° lugar: 2° lugar: 3° lugar: 4° lugar: 5° lugar:

800,00 600,00 400,00 300,00 200,00

R$ R$ R$ R$ R$

1º LUGAR FEMININO JACQUELINE JEROTICH CHEBOR

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1º LUGAR MASCULINO MARCOS ANTONIO PEREIRA

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DEPOIMENTO Domingo, 27 de setembro, 7h. O sol, tão temido por nós corredores, começa a mostrar a cara. A poucos metros, turbilhões de água se comprimem pelas comportas, produzindo energia que abastece o Brasil e o Paraguai. Energia que também vamos precisar para percorrer os 42 quilômetros que ligam a Usina Hidrelétrica de Itaipu, local da largada, até o Parque Nacional das Cataratas, onde será a linha de chegada. Admirados com a monumental obra construída pelo governo brasileiro e paraguaio, nós, maratonistas, compartilhávamos a emoção que marcou a 3ª Edição da Maratona Internacional de Foz do Iguaçu, aclamada uma das mais belas do país. O barulho das turbinas se mistura com a alegria e ansiedade dos quase 600 corredores que aguardavam o sinal de partida. Para mim, a 8ª etapa da série de 12 maratonas que assumi fazer em menos de um ano. Muito longe do Americano Dean Karnazes, que fez 50 em 50 dias, mas, ainda assim, um bom desafio para nós seres humanos comuns. De Uberlândia, também vieram os amigos: Rogério Vasconcelos, Cunha Romap, Bernadete Coury, Solane Machado e Maria Eunice (Nice), cada um com o seu desafio pessoal. É dada a largada, o som contínuo da explosão das águas comprimidas nas turbinas vai desaparecendo aos poucos com nossas passadas rumo ao destino final. No caminho, longas e íngrimes ladeiras ondulam pelas belezas que dividem as duas extremidades. Como temíamos, o sol, nosso maior adversário, castigou com sua ardente presença. O Parque das Aves, berço que abriga pássaros e animais de diversas espécies, é nosso ponto de passagem. O cenário tem ainda nos arredores o "Marco das Três Fronteiras", um obelisco que simboliza as fronteiras e que harmoniosamente divide o Brasil, a Argentina e o Paraguai. E lá vamos nós, cada um em seu ritmo e sua história pessoal. O precoce maratonista Rogério, assim como a Nice, buscam melhorar o tempo na curta carreira na modalidade é a 3ª de ambos. Já para a veterana Solane, que acrescenta no currículo mais uma prova, a preocupação é apoiar a amiga Bernadete e o Cunha, que realizam o sonho da primeira maratona. Troca de incentivos impulsiona todos. Finalmente, chegamos ao portão que dá acesso ao Parque Nacional do Iguaçu. Este Patrimônio Mundial da Humanidade é a nossa reta final. Os 185 mil hectares de mata, que obriga pássaros, animais e cachoeiras são golpeados pelo trajeto de pouco mais de 10 quilômetros, que nos conduz até as Cataratas na linha de chegada. É provável que o cansaço não permita admirar tanta beleza. Cada um em seu tempo, aos poucos o grupo foi se juntando. A alegria toma conta de todos. Para a maioria, tempo de prova e classificação pouco interessam. Quem aprendeu a enfrentar os próprios limites do corpo e da mente sabe o que significa um desafio como este. E assim entendemos melhor o que disse o campeão olímpico Emil Zatopeck: "Quer correr, corra uma milha, quer conhecer outra vida, corra uma maratona". Ah! E os uberlandenses se confraternizam numa mistura de sofrimento e prazer pela missão cumprida. Com a medalha no peito celebram o sentimento de que: "A dor é momentânea e o orgulho é para sempre". Parabéns a todos! Nilson.

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A EXPERIÊNCIA Ninguém melhor para fazer uma

água e isotônicos foram

avaliação da maratona do que um

perfeitos; alimentos em

atleta participante. Lourenço Cunha

vários postos”.

Lana, reconhece desde os respon-

Entre os quilômetros

sáveis pela organização do evento até

32 e 36 o atleta contou es-

a equipe de apoio. “Agradeço a to-

tar cansado, porém foi in-

dos, que, com simpatia e paciência

centivado pela equipe de

receberam e cuidaram de quase 600

colaboradores do Sesc

atletas e acompanhantes, durante a

tanto com o solícito traba-

estadia; e a todos que ao longo dos

lho, quanto com palavras de apoio du-

das rodovias”, relata. Embora o atle-

42,195 quilômetros da prova nos brin-

rante o percurso. “O que ouvi me ins-

ta tenha ressaltado vários pontos po-

daram com uma festa incrível”. Seri-

pirou confiança e segurança. Isso faz

sitivos da prova, ele dá algumas su-

edade, profissionalismo, responsa-

o diferencial dessa prova”, disse.

gestões válidas à melhoria da Mara-

bilidade, respeito ao corredor profis-

Lana parabenizou todos os que

tona, o que vem ao encontro dos ob-

sional ou amador, foram os adjetivos

trabalharam no corpo médico, desde

jetivos da organização, pois a inten-

usados pelo atleta para qualificar a

a preleção esclarecedora até o pós-

ção é superar a qualidade do evento

equipe responsável pela realização

prova, no atendimento individual a

em cada edição. Para agilizar a en-

da maratona.

cada atleta. “Fica aqui a torcida que a

trega de kits dos próximos anos,

Ele avalia a prova como a mais

cada ano sejam mais espectadores

Lana propõe a organização de bai-

difícil do país. “Pude constatar isso,

e menos trabalho”. Os cuidados fo-

as numeradas em grupos de cem

pois embora preparado e conscien-

ram tantos que o atleta chegou a visi-

inscrições. O jantar de massas, cujo

te do grau de dificuldade, fomos sur-

tar as Cataratas, mostrando que já

cardápio foi muito elogiado, ficaria per-

preendidos pela temperatura eleva-

estava totalmente recuperado.

feito, segundo ele, se não houvesse

da, ao contrário do que apontava a

“O percurso merece uma nota

espera na fila. “São pequenas obser-

previsão do tempo”. A seu ver, é em

máxima! Fomos brindados com o

vações, que de modo algum diminu-

momentos difíceis que a organiza-

espetáculo do vertedouro na larga-

em o trabalho de todos”, e finaliza: “Ja-

ção de um evento mostra sua exce-

da, e com o inesquecível quadro

mais vou esquecer que naqueles 268

lência. “Em nenhum momento tive

das Cataratas na chegada. O cui-

minutos em que corria, ou caminha-

receio em ficar sem assistência. O

dado com a segurança dos atletas

va, me senti em casa, no conforto da

apoio logístico e o abastecimento de

foi impecável referente ao trânsito

minha família”.

PARCEIROS Realização Sistema Fecomércio Sesc Senac Sesc Paraná Itaipu Binacional Parque Nacional do Iguaçu Prefeitura de Foz do Iguaçu

Apoios Sindilojas Guarda Municipal Defesa Civil 34º Batalhão de Infantaria Motorizado Capitania Fluvial do Rio Paraná 14º Batalhão da Polícia Militar 1º Grupamento de Bombeiros Independentes de Foz do Iguaçu 4ª Companhia de Polícia Ambiental Força Verde Delegacia da Polícia Rodoviária Federal – Núcleo 7/5 Faculdade União das Américas (Uniamérica) Secretaria Municipal de Esportes e Lazer Secretaria Municipal de Segurança Acorrefoz Foztrans

Prova oficial Confederação Brasileira de Atletismo (CBAT) Federação de Atletismo do Paraná (FAP) Associação de Maratonas Internacionais e Corridas de Longa Distância (AIMS) www.fecomerciopr.com.br www.fecomerciopr.com.br | | www.sescpr.com.br www.sescpr.com.br | | www.pr.senac.br www.pr.senac.br

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BiblioSesc

uma realidade fantástica Por Isabel Furini*

Desde os primeiros escritos realizados em papiro até a atualidade, o homem percorreu uma longa estrada de avanços e descobertas. A cultura é um bem precioso que a humanidade conquista passo a passo. Mas, lamentavelmente, ainda hoje, no século XXI, nem todas as pessoas podem ler os livros que desejam, pois muitos não têm possibilidades para adquirir as obras e moram longe de bibliotecas. Na busca de auxiliar o Brasil na formação de leitores, foi criado o projeto BiblioSesc pelo Departamento Nacional do Sesc. Para entender melhor a importância do projeto, podemos imaginar um escriba egípcio trabalhando em seus papiros quando, de repente, desce da máquina do tempo, um homem de nossa época. Passada a surpresa, o homem lhe mostra como serão os livros no futuro e convida o escriba para fazer uma viagem no tempo. O relógio para no ano 2009, na cidade de Curitiba e o egípcio desce da máquina do tempo e fica em frente de um objeto enorme de metal, que está em movimento. O guia fala que é um caminhão a diesel de 3 a 5 toneladas, onde, na parte externa está escrito BiblioSesc. O caminhão para, as portas se abrem e o escriba, maravilhado, vê livros e livros. O guia lhe informa que essa é uma biblioteca com aproximadamente 3.000 exemplares. Ele entra e vê várias pessoas também entrando, pois todos têm livre acesso às estantes, com possibilidade de fazer consultas e de emprestar livros. Na área externa, mesas e cadeiras cobertas protegem do sol e da chuva, para que o leitor esteja o mais confortável possível. O escriba voltará maravilhado para seu tempo e seu mundo e falará aos outros sobre o mundo mágico que existirá no futuro, onde grandes objetos metálicos se moverão de uma cidade para outra, levando livros para o povo. O escriba será chamado de louco e alguém, rindo, dirá “a leitura não é para povo, mas para a elite”. Talvez o escriba fale que no futuro existirá uma instituição chamada Sesc Paraná que se preocupará em levar leitura para o povo, porque só com informação e cultura o povo poderá melhorar a qualidade de vida. Mas nosso escriba terá medo de falar e ficará sonhando

com esse mundo maravilhoso, cheio de livros. Muitas pessoas ainda não estão cientes da maravilha da leitura. O Sesc Paraná sustenta que promover a leitura é promover a cidadania. Todos terão oportunidade de usufruir da BiblioSesc, um programa que aproxima o leitor do livro, que leva cultura para áreas onde o Sesc não tem bibliotecas fixas. O livro nos leva para o passado remoto, para lugares mágicos, para geografias desconhecidas. O leitor da BiblioSesc poderá ler literatura brasileira para adultos, jovens e crianças, seja romances, contos, crônicas, literatura estrangeira traduzida para o português, biografias, livros didáticos, além de jornais e revistas. O acervo foi escolhido cuidadosamente pelos bibliotecários do Sesc. O atendimento será oferecido em oito municípios adjacentes a Curitiba. Esses municípios foram selecionados com base em algumas informações, por exemplo, carência de bibliotecas e locais próximos da Capital. O tempo de permanência em cada município será de 3 meses. A visita ocorrerá uma semana em cada cidade (segunda a quinta-feira), com retorno em 15 dias, totalizando 4 municípios ao mês. O projeto deve contar com o apoio das prefeituras para que o estacionamento da unidade móvel fique disponível nos dia, em horário previsto conforme o cronograma, em áreas planas, que possuam rede elétrica, pois a biblioteca é informatizada. O lugar deve ter sombra e ser próximo a praças, colégios e comércio, além de haver policiamento. Os leitores poderão, de maneira gratuita, fazer o cadastro e realizar consulta local ao acervo ou ainda ter acesso ao empréstimo domiciliar de livros.

* Professora e escritora

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Passo a passo Paulo Marcel Coelho Aragão

com o Paço

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SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR

17


Paulo Marcel Coelho Aragão

T

ão eclética e surpreendente quanto sua arquitetura é a programação

cultural da Unidade do Paço da Liberdade Sesc Paraná. Ela está alinhada à missão da instituição, aproximando a comunidade das diferentes formas de produções culturais e da vivência de novas linguagens artísticas e também atende às necessidades específicas de comerciantes e funcionários, na promoção de ações que potencializam as vendas e ampliam seus conhecimentos. Cada ambiente da nova unidade foi pensado para que sua ocupação conciliasse seus valores com acessibilidade, conforto e funcionalidade. A Livraria do Paço valoriza as produções paranaenses, oferecendo um espaço para que artistas locais divulguem seus trabalhos. A

18 18

CAFÉ DO PAÇO

loja comercializa CDs, livros, publi-

em um local democrático e interativo.

tos e apresentações. A outra, é uma

cações independentes e objetos de

A sala de exibições de filmes tem pro-

homenagem ao idealizador do edifício.

design. Já, a Biblioteca é a nova re-

gramação diferenciada em relação

É neste espaço que a contemporanei-

ferência em Curitiba, com um acer-

aos cinemas comerciais. O CinePen-

dade respira a memória. E para apre-

vo de mais de cinco mil obras, nas

samento foi pensado para aproximar

sentar novas propostas para exposi-

áreas de cultura, arte, comunicação

a comunidade de produções cinema-

ções e artes visuais existe o Espaço

e temas relacionados.

tográficas de diferentes formatos, na-

das Artes, com o intuito de proporcio-

Pensando nos grupos e músicos lo-

cionais e internacionais, sendo ce-

nar experiências aprofundadas no

cais, o estúdio de gravação do Paço

nário para núcleos de estudos sobre

campo das artes visuais e eletrônicas.

é um diferencial do centro cultural.

a sétima arte.

Para ocupar estes ambientes foram

Através de editais periódicos são se-

Para entretenimento e contato com a

criados nove núcleos, que realizam

lecionados artistas para gravação de

programação cultural, os visitantes da

atividades de música, literatura, ar-

trabalhos e lançamento de materiais.

unidade podem participar de pales-

tes visuais, reflexão, eletrônica, cine-

Outro espaço da unidade é uma ino-

tras e bate-papos e conferir apresen-

ma, informação digital, sociedade e

vação para a capital: trata-se do Lab-

tações de pianistas, DJs e músicos

comércio e educação. Conheça ago-

Paço, um laboratório de artes eletrô-

locais, no Café do Paço.

ra a proposta de cada núcleo e agen-

nicas, que proporciona aos usuários

Dois ambientes da unidade são úni-

de-se! Informações, programação

um ambiente de acesso amplo para

cos: a Sala de Atos e a Sala Cândido

completa das atividades de cada nú-

criação e expressão de arte com su-

de Abreu. A primeira é decorada com

cleo da unidade Paço da Liberdade,

porte tecnológico. Além disso, o Cen-

pintura em tela no teto que, além da

os interessados podem obter pelo

tro de Informação Digital conecta a

sua beleza e importância história, ofe-

telefone (41) 3234-4200, ou então,

história do Paço com inovação digital

rece estrutura profissional para even-

através do site www.sescpr.com.br.

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setembro | | outubro outubro2009 2009 setembro


NÚCLEO MÚSICA

NÚCLEO REFLEXÃO

No Paço da Liberdade a música é contemplada em diversas estéticas e execuções e ganha o espaço urbano com apresentações na Praça Generoso Marques, no café e no interior do prédio. E vai além da execução, abrangendo sua reflexão, construção e ensino.

A proposta dos eventos do Paço da Liberdade voltados à reflexão é cultivar momentos de interação e informação. Especialistas estimulam o despertar do pensamento reflexivo no público. O Paço da Liberdade apresenta uma série de conversas que têm o objetivo de colocar o público em contato com exposições sistematizadas sobre diferentes saberes e suas múltiplas utilidades: Ciência Política, Filosofia, Sociologia, Literatura, Economia, Arte, Psicanálise, Cultura e Língua Portuguesa.

NÚCLEO LITERATURA O Núcleo Literatura proporciona um espaço para a circulação de ideias e de produção intelectual e um extenso acervo de livros e publicações indicado por especialistas da área de Ciências Humanas. Esse núcleo promove oficinas, eventos de lançamento de autores paranaenses e bate-papos sobre obras, autores e conteúdos, além homenagear poetas brasileiros, estimulando, assim, o potencial da escrita e incentivando o hábito da leitura. O “Pacote de Poesia” contempla um poeta brasileiro a cada mês. Em novembro, é a vez de Alice Ruiz e, em dezembro, de Haroldo de Campos.

NÚCLEO ARTES VISUAIS Espaço aberto para a criatividade e a inovação nas mostras e exposições que serão realizadas no Paço da Liberdade e tem como objetivo central, alargar as fronteiras estéticas e metodológicas do que se conhece tradicionalmente como manifestação das artes visuais. O núcleo indica o caminho para que o público viva a experiência de reconhecer identidades culturais na diversidade artística. Até dezembro, o ex-músico dos Titãs, Arnaldo Antunes, exporá dez trabalhos em técnica mista que exploram a palavra. Ao mesclar letras, formas e diferentes suportes, o artista paulistano propõe caminhos diversos para a interpretação de suas obras: leitura, correspondência entre cores, paralelismo entre significados e formatos de palavras.

NÚCLEO SOCIEDADE E COMÉRCIO O sucesso de uma empresa começa por sua organização e seu atendimento ao público. Uma empresa funciona como uma orquestra, por isso é fundamental que os instrumentos estejam afinados e em sintonia, formando um conjunto harmonioso capaz de conquistar os mais exigentes públicos. O Núcleo Sociedade e Comércio oferece eventos que contribuem para o desenvolvimento de comerciantes e funcionários, para facilitar o contato com o público e estimular o crescimento econômico. O sucesso do comércio na cidade e a satisfação pessoal e profissional de seus trabalhadores fazem progredir a sociedade como um todo.

NÚCLEO CINEMA Para facilitar o acesso a momentos de reflexão e construção, o Paço da Liberdade promove o contato com a linguagem cinematográfica em suas diversificadas nuances e em diferentes momentos de sua estruturação - do roteiro às sessões gratuitas de exibição. O cinema, através da sensibilidade à luz, escreve testemunhos visuais e permite que mundos distantes aproximem-se, alimentando um universo de possibilidades para a transformação do hoje através dos tempos.

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NÚCLEO DE INFORMAÇÃO DIGITAL O Paço da Liberdade apresenta o Núcleo de Informação Digital, por entender que a Internet é uma ferramenta de comunicação interativa e de alcance mundial que possibilita acesso aos mais variados conteúdos e informações, sendo um meio de criação e propagação de ideias, culturas e opiniões. O Núcleo promove a discussão de diversas possibilidades de aplicações e caminhos criativos para desenvolver pesquisas, produções e trabalhos digitais.

NÚCLEO EDUCAÇÃO O Núcleo de Educação é destinado à experiência de desvendar novos territórios e refletir sobre as vertentes das culturas sociais. Para isso, o Paço da Liberdade convida o público para um encontro com diferentes conteúdos das artes e das ciências, em atividades educativas e visita monitoradas ao prédio. As ações desse núcleo são um incentivo para o exercício da cidadania e o desenvolvimento pessoal e social.

NÚCLEO ELETRÔNICO O Núcleo Eletrônico procura situar o público no complexo mapa de criação tecnológica e busca contemplar o maior número possível de produtos e reflexões que têm como principal suporte a tecnologia. A partir dessa demonstração, é possível enxergar o macro contexto em que a sociedade está inserida, contribuindo para a leitura da sociedade contemporânea.

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Giuliani em Curitiba O Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná, em parceria com a Universidade Positivo e Escola de Negócios, promove o Fórum de Marketing Curitiba 2009, que traz no dia 30 de novembro, o ex-prefeito de Nova Iorque, Rudolph Giuliani, um dos maiores nomes mundiais na área de gestão. Em entrevista exclusiva, o superintendente corporativo de Marketing do Grupo Positivo, Rogério Mainardes, fala sobre os temas que serão abordados no evento, como liderança, inovação e credibilidade.

ROGÉRIO MAINARDES, SUPERINTENDENTE CORPORATIVO DE MARKETING DO GRUPO POSITIVO

Serviço: Fórum de Marketing Curitiba 2009 Local: Universidade Positivo – Teatro Positivo – Grande Auditório (Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300 – Campo Comprido – Curitiba - PR) Data: 30 de novembro Horário: Das 8h30 às 19h15 Inscrições: www.forumdemarketing.com.br

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Revista Fecomércio – Como foi montada a proposta do Fórum de Marketing Curitiba 2009? Rogério Mainardes - Este ano o FÓRUM DE MARKETING DE CURITIBA traz uma programação muito ousada e inteligente, visando oferecer aos participantes um seminário de grande valor para suas carreiras, voltado para a aplicação prática nas suas posições empresariais e também para a reflexão do comportamento humano e da tecnologia frente aos desafios da comunicação e do marketing. O enfoque principal do evento está no fato da “conquista da liderança”, que é o que todo o profissional de marketing busca para suas empresas, seus produtos e suas marcas. O desafio de hoje para os profissionais de marketing não é outro que não conquistar um posicionamento positivo e de destaque na cabeça do consumidor. É gerar confiança no consumidor diante de suas empresas, seus serviços e produtos e também gerar a credibilidade para suas marcas. RF – Quais são os temas principais do evento? Mainardes - A todo o momento os profissionais de comunicação e marketing se perguntam: como posso aumentar a minha liderança e a confiança dos consumido-

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

res na minha organização, na minha empresa? Como aumentar a credibilidade da minha marca diante do mercado tão competitivo e utilizar a tecnologia a serviço da minha comunicação com o mercado? Como inovar na minha comunicação para gerar um maior e melhor posicionamento? Foi pensando nisto que desenvolvemos a programação do evento. Juntamos os maiores nomes que poderiam falar sobre seus respectivos temas: pessoas as quais vale a pena saber o que irão dizer. Vamos falar de liderança, tecnologia, comunicação, propaganda, responsabilidade e, ao final, vamos entender, por meio da filosofia e da razão, como a confiança e a credibilidade podem ser conquistadas ao longo de um determinado tempo. RF – Como o senhor chegou ao nome do ex-prefeito de Nova Iorque, Rudolph Giuliani do evento? Mainardes - Rudolph Giuliani vai abordar os desafios do líder. Os desafios que se apresentam para manter a liderança em situações de conflito. Como formar equipes que sejam capazes de compreender os fatores que constroem e que destroem a liderança será uma abordagem feita por Giuliani. Quando ocorrem os conflitos de setembro | outubro 2009


interesse entre grupos. Que soluções podemos encontrar e as dicas que pode oferecer um homem com o nível de experiência de Giuliani - que enfrentou desafios inimagináveis para reestruturar uma cidade com o nível de Nova Iorque e que deixou seu nome na história dos Estados Unidos. Giuliani enfrentou conflitos de interesse local, regional e mundial diante dos atentados de 11 de setembro que lhe dão a autoridade de dizer ao mundo o que é ser líder e como se manter na liderança. RF – Qual a importância da liderança positiva nas corporações? Mainardes - Nosso dia a dia é liderar. Um profissional de marketing e de comunicação precisa convencer o mercado, enfrentar a concorrência, atingir resultados e buscar a melhor forma de comunicar seus interesses de acordo com os interesses do consumidor. Mais do que nunca, o mundo corporativo está tremendamente competitivo. É preciso saber como buscar a liderança desejada no mercado e que fatores podem comprometer a liderança. RF – A inovação também será um dos temas principais, certo ? Mainardes – Com certeza. Logo após Giuliani, dois criativos empresários portugueses, que hoje residem em Barcelona, falarão sobre “Inovação e Tecnologia”. Eles vão apresentar formas inovadoras de se comunicar e interagir com o público. O que está acontecendo na tecnologia da informação e da comunicação? O que é a realidade virtual ampliada e como isto está sendo usado na propaganda, nas promoções e nos eventos empresariais e mercadológicos? Como podemos utilizar estas novas ferramentas em nossas estratégias mercadológicas? Esta será parte da apresentação feita

por Miguel Remédio e Antonio Camara, proprietários da Y Dreams, considerada uma das empresas mundiais que mais tem oferecido inovação na área da comunicação e da tecnologia.

para que na hora da escolha de compra seja preferido um produto Unilever. E, principalmente, como conquistar a confiança da marca com responsabilidade social e ambiental.

RF – E essa inovação é fundamental para a sobrevivência nos dias de hoje. Mainardes – Exatamente. Hoje os profissionais de comunicação estão perplexos com a quantidade de ferramentas disponíveis para a sua comunicação com o mercado. A quantidade de informações está sufocando o consumidor e os profissionais de marketing e comunicação já não mais conseguem atrair a atenção do mesmo. Os participantes, ao assistirem a esta apresentação, estarão encontrarão insights significativos para usar a sua criatividade e atrair a atenção do consumidor, melhorando a sua posição de marca e servindo-se da tecnologia para melhor comunicar seus valores e propostas. Isto ajuda no posicionamento e na eficácia da ação de marketing para obter os resultados desejados.

RF – FHC irá finalizar o evento e falar sobre credibilidade. Como será feito o link com o universo da comunicação e do marketing? Mainardes – Fernando Henrique Cardoso tem uma história de vida e de liderança que é comprovada por todos nós brasileiros. Nós acompanhamos e sabemos a história deste homem que é um estudioso, professor, político, ex-Ministro da Economia, das Relações Exteriores e ex-Presidente da República por dois mandatos. Ele fará o link final dos temas e mostrará, por meio da filosofia, do seu conhecimento e da sua experiência, que os valores mais básicos do homem são o que realmente importam na vida dos profissionais e das pessoas. Como ver a percepção de valor e como levase uma vida inteira para adquirir a confiança e a credibilidade - e como ela pode ser perdida em fração de segundos. Fernando Henrique irá mostrar como isto pode ser aplicado nas empresas e na vida profissional. Quando trazemos isto ao universo do marketing, vemos o que ele apresenta é o que desejamos para nossas empresas, nossos produtos e nossas marcas. Por isso, muitos exemplos citados por ele a partir do seu pensamento e de filósofos da antiga Grécia são extremamente aplicáveis ao dia a dia dos profissionais de marketing e comunicação. Afinal, a vida de um profissional de marketing e comunicação é a busca da confiança e da credibilidade.

RF – Como será a participação de Simon Clift, da Unilever? Mainardes – A comunicação da Unilever ultrapassa as fronteiras culturais e toda a diversidade de usos, costumes, religiões, ideologias políticas e regimes. Simon Clift, diretor mundial de marketing da corporação, vai mostrar como suas marcas se aliam aos consumidores para oferecer benefícios claros e conquistar mercados. A capacidade da Unilever em reverter situações e conflitos nos mercados por meio da responsabilidade social será mostrada nesta apresentação. Veremos também como a empresa usa a tecnologia para inovar com ações básicas e ganhar posicionamento, ganhar espaço na cabeça do consumidor

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SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR

21


Dignidade e C torno de 5,4 mil

dem ser ligados à tomada, servindo

toneladas

como uma geladeira.

de

alimentos, revertendo

C

Dignidade Através de visitas, técnicos do pro-

lhões de refeições

grama fazem um monitoramento das

complementadas. E o

instituições receptoras e verificam se

Mesa Brasil tem mui-

os alimentos estão sendo aproveita-

to a comemorar! Em

dos e se as datas de validade estão

seis anos de funcio-

sendo respeitadas.

um panis. A palavra que

namento do programa, além do nú-

Em parceria com o Serviço Social

vem do latim, significa

mero de doações, o que aumentou,

da Indústria (Sesi), nutricionistas es-

companheiro, aquele

também, foi o número de instituições

pecializados em aproveitamento in-

em que se confia o suficiente para

doadoras, saltando das quatro que

tegral do alimento, do programa Co-

sentá-lo a nossa mesa e com quem

iniciaram, para mais de 260.

zinha Brasil, realizam treinamentos

dividimos nossas ideias, vitórias,

A logística do programa consiste

no Sesc para cozinheiras e meren-

derrotas ou, simplesmente, o pão.

em o Sesc Paraná buscar alimentos

deiras das instituições que recebem

Pois bem, a mesa está posta! E o

e mantimentos onde está sobrando

doações. Assim, além de executarem

Sesc Paraná, chama companheiros

e os entregar onde está em falta.

novas receitas, elas aprendem no-

que doam e que recebem alimentos

Esta ação acontece em Curitiba e

e mantimentos para celebrar um pro-

em outros cinco municípios parana-

grama que está levando dignidade e

enses, mas a abrangência chega a

Além dos benefícios para a saú-

cidadania de forma transparente a

24 cidades no Paraná. Para o próxi-

de das pessoas assistidas, a geren-

todo o Estado, evitando o desper-

mo ano, a expectativa é ampliar o pro-

te de Saúde do Sesc Paraná e coor-

dício e a fome: o Mesa Brasil.

grama também para Campo Mourão

denadora do Programa Mesa Brasil

e Maringá.

no Estado, Vanessa Penteado, sali-

Criado para atender pro-

22

em

mais de 49 mi-

ções de nutrição e boas práticas de manipulação do alimento.

blemas de crise permanen-

Para poder transportar e armaze-

enta que com o programa, são aten-

te, o Mesa Brasil foi

nar alimentos que necessitavam de

didas necessidades básicas melho-

implantado no

refrigeração, o programa buscou junto

rando, assim, a qualidade de vida e

Paraná em

a parceiros a tecnologia necessária

resultando em dignidade.

2003, e já

e hoje, todos os veículos do Mesa

Para o antropólogo Roberto Da-

arreca-

Brasil são refrigerados e quando pre-

Matta, o brasileiro tem uma maneira

dou em

cisam permanecer estacionados po-

especial de apreciar a mesa grande,

MAA FFEEC CO OM MÉÉR RC CIIO O SSEESSC C SSEEN NAAC C PR PR SSIISSTTEEM

setembro || outubro outubro 2009 2009 setembro


idadania à Mesa! farta e harmoniosa e que nesta mesa, congrega-se liberdade, respeito e satisfação. Vanessa acrescenta que “quando uma pessoa senta-se à mesa para fazer a sua refeição ela começa a se sentir valorizada, começa a resgatar a sua autoestima. Por isto o símbolo deste programa é um prato com talheres, para que a pessoa possa não mais comer com as mãos como acontecia antes.”

Transparência

MOMENTO DA ENTREGA DAS MOCHILAS A UMA DAS INSTITUIÇÕES BENEFICIADAS

Para que o doador tenha a certeza

panhia Nacional de Abastecimento do

tendem a aumentar. “Este é um traba-

de que sua doação foi entregue, o

Paraná (Conab-PR), Lafaete Jacomel

lho gratificante, pois quando os doa-

Mesa Brasil Sesc Paraná desenvol-

e o Gerente de Operações, Valmor

dores sabem que suas doações se-

veu um sistema em que fornece um

Bordin, mostraram-se impressiona-

rão direcionadas a instituições ou co-

relatório de rastreabilidade. Assim, o

dos com a forma detalhada que a

munidades que vivem em situações

doador sabe, de maneira simultânea,

prestação de contas é fornecida. “Tra-

de condições socioeconômicas des-

a instituição que recebeu sua doação

ta-se de uma exemplar organização

favoráveis ele doa e confia no progra-

e quantidade entregue. E a ideia é tão

do programa, preocupado constan-

ma. Por um lado, cumprimos o papel

boa que está servindo de exemplo a

temente com a transparência das

de diminuir o desperdício de alimen-

ser copiado por outras regionais do

ações”, avaliou Jacomel.

tos e de outro lado, minimizamos a

Sesc em todo o Brasil. “Com este dis-

Com a confiança do doador, Va-

positivo existe a possibilidade das em-

nessa acredita que as doações só

presas acompanharem, pelo site do Sesc, toda a movimentação das doações efetuadas, em tempo real, informando exatamente onde a contribuição está chegando”, informa o diretor regional do Sesc Paraná, Paulo Cruz. Quando apresentado ao relatório, o Superintendente Regional da Com-

questão da fome”, ressalta a coordenadora do programa no Paraná.

SESC PARANÁ DESENVOLVEU UM SISTEMA EM QUE FORNECE UM RELATÓRIO DE RASTREABILIDADE.

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MAA FFEEC CO OM MÉÉR RC CIIO O SSEESSC C SSEEN NAAC C PPR R SSIISSTTEEM

23


Cama, mesa e banho A ponte que o Sesc Paraná faz

uma ação que pretende fazer com

lizados mensalmente, os funcionári-

entre o doador e o receptor não é ape-

que o homem do campo permaneça

os das instituições sociais recebem

nas de alimentos e o Mesa Brasil tem

em sua propriedade rural, evitando

orientações e são estimulados a te-

levado dignidade à cama, mesa e

assim, o êxodo rural. Anualmente,

rem hortas caseiras e como utiliza-

banho. Exemplo disso foi a doação

este produtor recebe do Governo Fe-

rem a compostagem de restos de ali-

de móveis que ocorreu com a desati-

deral, R$4.500,00 pela aquisição de

mentos para adubo. Ademais, os

vação da Colônia de Férias de Mati-

alimentos, incentivando a cultura di-

mantimentos recebidos e que dis-

nhos e toda a mobília foi doada para

versificada em sua propriedade e re-

põem de embalagens recicláveis,

instituições locais e de Paranaguá.

passando a produção adquirida ao

como plástico e papelão, são entre-

Além disso, as instituições já rece-

Mesa Brasil. “Com o recebimento de

gues aos agentes ambientais para

beram toalhas, cobertores, produtos

alimentos da Conab, o valor nutricio-

que possam encaminhá-las para re-

de limpeza, de higiene pessoal e

nal das refeições das crianças e adul-

ciclagem e aumentar a renda familiar.

mochilas com materiais escolares.

tos, têm aumentado”, frisa Vanessa.

E para receber os parceiros do

Outra parceria que foi ampliada é

Outro importante beneficiado com

Programa Mesa Brasil, anualmente,

com a Conab-PR, através do Progra-

o Programa Mesa Brasil é o meio

também é realizado um evento, no pri-

ma de Aquisição de Alimentos da Agri-

ambiente, que não recebe, em lixões

meiro trimestre do ano, em que são

cultura Familiar (PAA), do Ministério

e aterros, alimentos que podem ser

apresentados números, depoimentos

de Desenvolvimento Social. Esta é

aproveitados. Em treinamentos rea-

de doadores e beneficiários desta rede nacional de solidariedade.

O que pode ser doado Frutas, verduras e legumes Frios e laticínios Grãos e cereais Enlatados e conservas Pães e massas Carnes e derivados Embalagens próprias para o transporte de alimentos Materiais de higiene e limpeza Móveis e equipamentos de cozinha Serviços diversos (voluntários) Utensílios culinários Combustível Outros

O que não pode ser doado Doces e pães com recheios cremosos Refeições prontas Alimentos com embalagens danificadas, fora do prazo de validade e das condições normais de uso

24 24

PR SSI ISSTTEEMMAA FFEECCOOMMÉÉRRCCI IOO SSEESSCC SSEENNAACC PR

setembro | | outubro outubro2009 2009 setembro


Arrecadação no Paraná desde 2003 até agosto 2009 Empresas doadoras: 261 doadores sistemáticos e eventuais Instituições receptoras: 433 cadastradas Quilos arrecadados: 5.450.589 kg distribuídos Complementação de refeição: 49.013.039

Empresas Doadoras de 2009 CURITIBA Danone Ltda.; Companhia Brasileira de Abastecimento; Angeloni e Cia. Ltda.; Wal-Mart do Brasil Ltda. – Santa Quitéria; Wal-Mart Brasil – Cabral; Wms Supermercados Do Brasil Ltda. – Big Jardim Botânico; Wms Supermercados do Brasil Ltda. – Big Portão; Wms Supermercados do Brasil Ltda. – Big Santa Felicidade; Unilever Brasil Ltda.; Supermercados Beal – S.A.- Festval Centro – Mercês; Ministério Do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; José Amilton Lazarotto; Fruto Da Terra – Colombo; Kraft Foods Brasil S.A.; Tingui Factory Alimentos Ltda. – Habibs; Chácara Tiago Fiorese – Chácara Fervida; Strapasson & Filhos; Senac-PR; Chácara Alceu Fiorese; Leci Lazarotto – Produtor; Ceasa e Jair Gonçalves – Produtor.

FRANCISCO BELTRÃO Arnaldo Martini - Produtor Rural; Cantu Verduras; Comércio De Frutas Canei; Edi’s Bar e Lanchonete; Gralha Azul Avícola; Massas Luthi; Milico Supermercados I e II; Panificadora Aliança; Panificadora Cristo Rei Matriz; Panificadora Delícia; Panificadora Doce D’oce; Panificadora Sabor e Cia.; Sony Frutas; Supermercado Compre Bem; Supermercado Franzoni; Supermercado Industrial Matriz e Filial; Supermercado Ítalo; Supermercado Leão; Supermercado Mano Manfrói; Supermercado Mosele; Super Pão; Supermercado Tigrão; Supermercado Três Palmeiras; Supermercado Valandro Ltda.; Supermercado Vipi; Supermercado Vitória; Armindo Frâncio - Produtor Rural; Conab – Companhia Nacional de Abastecimento; Confeitaria Bombocado; Coopafi; Cooperatvama; Doador Anônimo; Fepar – Federação Paranaense das Associações de Produtores Rurais; Frutas Tomasi; Kraft Foods Brasil S.A.; Makro Alimentos; Massas Isotton; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; Panificadora Bom Gosto; Panificadora Ki – Pão; Panificadora Zanoni Ltda.; Parque das Laranjeiras; Romano Frutas; Sebrae – Serviço de Apoio à Pequena e Micro Empresa; Supermercado Dayomar I; Volnei Bazzanella – Produtor Rural; Pomar Lovo.

LONDRINA Agnaldo Ferreira Bispo – Produtor Rural; Arucel – Banco De Alimentos Ceasa PR; www.fecomerciopr.com.br | | www.sescpr.com.br www.sescpr.com.br | | www.pr.senac.br www.pr.senac.br www.fecomerciopr.com.br

Atacadão S.A.;Box Bom Jesus; Box Onishi; Box Três Irmãos; Carrefour Com.e Ind. S.A.; Conab PR; Conab/Cooperatvama; Cristiano Roberto Zaratini - Produtor Rural; Ezequiel Alexandre Ferreira - Produtor Rural; Fábio Igarashi - Produtor Rural; Gilmar Pereira Padilha - Produtor Rural; Box Jesus & Silva; Maxxi Atacado Londrina; João Lopes Brito – Paraíba - Produtor Rural; Supermercado Musamar.

CASCAVEL Banco de Alimentos Ceasa/PR; Bocchi Atacado; Cardinale Indústria Alimentos; Carlos Cavichione – Distribuidor Hortifruti; Conab/ Cooperatvama – Distribuidor Hortifruti; Feira do Produtor; João Reus Bonetti - Distribuidor Hortifruti; Liziane Teodorovitz - Distribuidor Hortifruti; Maçã Verde Comércio Alimentos; Mercado Rei Do Pão; Mercado Vitória; Panificadora A Camponesa; Panificadora Ana Bella; Panificadora Cancelli; Panificadora Jardim Cristal; Panificadora Kipão; Panificadora Paladar; Panificadora Pão De Trigo; Panificadora Pão e Vinho; Panificadora Pão Nobre; Panificadora Seven; Panificadora Vila Verde Comércio Alimentos; Plásticos Hardt; Rose Hardt; Silvério Bachiski - Distribuidor. Hortifruti; Soluz Supermercados; Super Beal - Carlos Gomes; Super Beal – Centro; Super Beal – Erechim; Super Muffato - Carlos Gomes; Super Muffato – Paraná; Super Muffato – Prefeitura; Super Muffato – Unipan; Zilda Maria Araújo.

PARANAGUÁ Administração Regional (DR); Condor Super Center Ltda. (Loja Centro); Conab; Conab/ Coopaf Cerro Azul; Condor Super Center Ltda. (Hipermercado); Fausto Ariel Simão – Agricultor; Luiz Schmit Gulin – Agricultor; Luiz Zilli–Agricultor; Mario M. Shingo – Agricultor; Milton Luiz Simão – Agricultor; Supermercado Bavaresco Ltda. (Roque Vernalha); Supermercado Bavaresco Ltda. (Palmital); Supermercado Bavaresco Ltda. (Samambaia); Supermercado Bavaresco Ltda. (24 h); Vitor Bertolim – Agricultor.

GUARAPUAVA Conab; Cooperatvama; Asimp/Setp Casa de Massa; Unimax Supermercado; Ademir Fabiane - Produtor Rural; Joao Leal - Produtor Rural; Oko Batatas; Jardel Claudio do Valle; Sacolão de Frutas; Royale Lanches; Panificadora Ki-Delícia Lanchonetes; Panificadora e Confeitaria Andretti; Distribuidora de Frutas; Panificadora Família Souza; Indústria de Panificação Lopes Indústria Alimentos; Batatas 277; Mix Supermercado; A & Z Alimentos Indústria Alimentos; Lanchonete e Mercearia Ouro Preto; Darci Pereira - Produtor Rural; Supermercado Brasão; Panificadora Maná; Unicentro; Geladu's Comércio Alimentos; Paned'oro Lanchonetes; Açougue Confiança Comércio Alimentos; Panificadora Alvorada; Panificadora e Lanchonete Bombocado; Beijo Baiano Indústria Alimentos; Panificadora Novo Sabor. SSI ISSTTEEMMAA FFEECCOOMMÉÉRRCCI IOO SSEESSCC SSEENNAACC PPRR

25 25


Certificação digital ga autenticidade de Fecomércio inaugura posto de validação e emissão de certificados digitais

C

omo garantir a autenti-

de garantias nunca é demais. A certi-

cidade de um documen-

ficação digital fornece a prova inegá-

to eletrônico? Enquanto

vel de que uma mensagem veio do

os documentos em papel possuem

emissor. Segundo o gerente comer-

uma assinatura manuscrita do autor,

cial de canais da Certisign, Hélio Ri-

os digitais contêm

beiro, a certificação digital é um dos

a certificação digi-

meios mais eficazes de autenticação.

tal. Ela nada mais

“Até hoje não existe outra tecnologia

é do que uma as-

que possa garantir a segurança de

sinatura virtual. A Federação do

documentos como a certificação digital”, afirma.

Comércio do Paraná

Para atestar este requisito, de

(Fecomércio PR) e a Cer-

modo que um documento eletrônico

tisign, empresa pioneira e lí-

seja juridicamente válido, uma assi-

der no mercado de cer-

natura digital deve três propriedades

tificação digital, passa-

fundamentais. A primeira é a autenti-

rão a oferecer o serviço

cidade, em que o receptor deve po-

de emissão e validação de

der confirmar que a assinatura foi fei-

certificados digitais. A partir de

ta pelo emissor. Em seguida vem a

novembro, empresas e

integridade, a garantia de seu con-

profissionais que

teúdo não foi modificado. E por últi-

atuam direta ou

mo, o não repúdio ou irretratabilida-

indiretamen-

de, pois o emissor não pode negar a

te no setor

autenticidade da mensagem.

do comércio de serviços, bens e turis-

Quem nunca ouviu falar em Certi-

mo poderão rea-

ficação Digital terá que se familiar em

lizar transações ele-

breve com o termo. Ele fará parte do

trônicas com seguran-

cotidiano tanto quanto o CPF ou

ça, agilidade e menos

CNPJ. O foco agora recai sobre as

burocracia.

26

Tipos de certificado

empresas, por causa do novo Siste-

Ainda que a volatilidade do meio

ma de Público de Escrituração Digi-

magnético assuste os executivos

tal (SPED) e emissão da Nota Fiscal

mais tradicionais, não há como fugir

Eletrônica (NF-e). Em linhas gerais,

dos negócios eletrônicos. Cerca-se

são três tipos de certificado: o e-CPF

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

setembro | outubro 2009


rante documentos

em Curitiba (pessoa física), e-CNPJ (pessoa jurí-

Como obter a certificação

dica) e o NF-e, criado especialmente

Para solicitar o certificado digital

para emitir notas fiscais eletrônicas

os interessados deverão acessar o site da

(garantindo sua conformidade na Lei)

Fecomércio www.fecomerciopr.com.br

e atribuir ao funcionário responsável

e preencher os dados cadastrais, atentando

de sua organização a alçada neces-

para os procedimentos ali determinados.

sária e restrita para sua emissão e

Depois, basta dirigir-se pessoalmente à

gerenciamento.

sede da instituição, para identificação

O cliente pode optar pela validade

presencial, com toda a documentação

de um ou três anos e também pela pla-

requerida. Se tudo estiver em

taforma de armazenamento, que pode

conformidade, em apenas

ser um software instalado em seu com-

30 minutos é possível sair

putador, pen drive ou cartão digital (se-

com o certificado

melhante a um cartão de crédito).

digital em mãos.

Na condição de Autoridade Certificadora (AC), habilitada pelo Instituto de Tecnologia da Informação (ITI) e credenciada pela ICP-Brasil, a Certisign ficará responsável pela tecnologia e administração

dos

certificados emitidos e a Fecomércio, por sua vez, fará a validação e emissão dos certificados.

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SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR

27


U

m espaço para a produção artística que não tem espaço próprio, mas

que pode revelar grandes talentos. Essa é a premissa da primeira edição da Mostra Sesc de Artes Universitárias. O evento acontece nos dias 21 e 22 de novembro no Sesc da Esquina e vai reunir 60 atrações entre cinema e vídeo, dança, música, teatro e artes visuais, todas concebidas e executadas por estudantes universitários vindos de sete instituições do Paraná. A mostra explorará espaços alter-

28 28

nativos da Unidade - de acordo com a

como a intervenção cênica urbana,

para apresentar suas produções e

proposta de cada trabalho e permitirá

Rastros, trabalha diretamente com o

adquirir experiência”, explica Rogers.

que o público se desloque rapida-

público, nos tubos da cidade. Usa o

Após cada apresentação, os grupos

mente de uma apresentação para ou-

lúdico para criar uma arte muito pes-

conversam sobre a produção, técni-

tra, sem perder nenhuma atração. Mui-

soal e subjetiva para o espectador.

ca, pesquisa e processo de elabora-

tas delas trarão propostas de pontos

Segundo o coordenador da Mos-

de vista inéditos, já que são desenvol-

tra Sesc de Artes Universitárias, Ken-

Ao final dos dois dias de evento,

vidas por alunos que não estudam ca-

ni Rogers, o projeto foi criado com o

profissionais de artes selecionarão

deiras ligadas à arte. Um bom exem-

intuito de possibilitar aos acadêmi-

os melhores trabalhos em cada ca-

plo é a banda Cacofônicos, formada

cos a exibição de seus trabalhos du-

tegoria para serem realizados pelo

por estudantes de engenharia, arqui-

rante o período que estão na Univer-

Sesc da Esquina no ano de 2010.

tetura, administração e sistemas da

sidade. “Muitos artistas enfrentam

Mais informações através do telefo-

informação. Outras manifestações,

dificuldade em conseguir espaços

ne (41) 3304-2222.

PR SSI ISSTTEEMMAA FFEECCOOMMÉÉRRCCI IOO SSEESSCC SSEENNAACC PR

ção e criação do trabalho.

setembro | | outubro outubro2009 2009 setembro


FOTO INTEGRANTE DO “FESTIVAL DAS CORES”, NA CATEGORIA ARTES VISUAIS

CONFIRA A LISTA COMPLETA DAS ATRAÇÕES DA MOSTRA SESC DE ARTES UNIVERSITÁRIAS:

CINEMA E VÍDEO Arte Emergencial O primeiro filme a gente nunca esquece Ser Mulher Esta imagem não é minha

DANÇA Calma, no verão que vem nós vamos à praia Concerto para corpo e violão Rastros Pertencer

MÚSICA Jazz cigano em Curitiba Doctor Dreams Sincopé Cacofônicos Auto Poiesis Trapo Banda – A Misteriosa Trupe da Trapolândia

TEATRO

ARTES VISUAIS

O homem do banco branco e a amor-eira O Médodo Nosso Zé de cada dia Caixa de Pandora Plano para não carregar mais cestas Faca na Água Lactose Insulto ao público Proposta As Heróides Um Asteróide Pequeno Réquiem para o bife Computa Computador Computa Affaire A morte acidental de uma anarquista Experimento nº 1 O último canto do bode Wood & Stock Glitter Ant – Formigas Glitter Território Imaginário Apareceu a Margarida Intervenção Cênica IV Cenas de improvisação dos alunos do 1º Ano de Bacharelado em Artes Cênicas da FAP (Eis que..., Churrasco de peixe e Poeira em auto mar)

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Textura urbana Despublicidade Vazios Constitutivos II Janelas Como Antigamente Cabeça Ofício A vida como ela é Festival das Cores Fotografias de Flávia Adami Curitiba Intermediária Amarelo Soul Monocromos As várias vertentes de uma mesma linguagem: o desenho Identidade A beleza por trás da imperfeição Desenho, de Ricardo Marques Significações Reconstruídas Colagens de Rosângela da Silva Pinturas de Andréa Loures Reflexivity Vídeos-Arte de Diogo Santos

SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR

29


Sesc chega a Pato Branco Sistema Fecomércio Sesc Senac inaugura na Capital do Sudoeste a mais nova

E

30

m novembro, o Sesc Pa

dança, de múltiplas artes e de in-

raná abre as portas da

clusão digital; sala de apresenta-

Com a inauguração desta unida-

sua mais nova unidade

ções, de técnicos e recepção. No

de, o Sesc inicia uma tendência de

e passa a estar presente, também,

segundo piso, funcionarão a Clíni-

modernização do atendimento da

na vida do pato-branquense. Em uma

ca Odontológica; o Centro de Edu-

instituição, uma prova disso é a sala

estrutura moderna, a população de

cação Infantil, para crianças de três

de Múltiplas Artes, com acesso livre

Pato Branco e região tem acesso às

a seis anos; Café e lanchonete; sala

à Internet e que conta com uma sala

ações da instituição voltadas para a

Sesc Educação; auditório com ca-

de leitura, com mil obras contemplan-

informação e formação do ser huma-

pacidade para 135 pessoas, com

do todas as áreas do conhecimento,

no, através da cultura, educação, es-

tecnologia para a realização de pa-

além de um acervo de Jogos do Mun-

portes, lazer, saúde e ação social.

lestras, audições e cinema; salas

do e de uma CDteca, com músicas

cionamento e Praça da Bandeira.

Foram precisos mais de dois

de cursos e multiuso. No pavimen-

brasileira, popular e erudita “Todos

anos para que a construção fosse

to inferior haverá salas para depó-

estes serviços conviverão no mes-

edificada e com uma área superior

sitos, avaliação física e vestiários. A

mo espaço, desenvolvendo o concei-

a quatro mil metros quadrados abri-

unidade contará ainda com ginásio

to de sala de convivência de múlti-

gará, no pavimento térreo, salas de

poliesportivo coberto e piso de ma-

plas informações”, revela a gerente

musculação, ergometria e de artes

deira com sistema de amortecedor

de Cultura do Sesc Paraná, Debo-

marciais; salas de ginástica, de

de impactos; Teatro de Arena; esta-

rah Belotti. Além disso, a estrutura

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

setembro | outubro 2009


unidade do Sesc foi pensada para ser ecologicamen-

“Esse empreendimento propici-

social, somando-se às unidades do

te responsável e a unidade possui

ará aos empresários e trabalhado-

Sesc e do Senac espalhadas por

um sistema de captação das águas

res do comércio de bens, serviços e

todo o Estado”, enfatiza o presidente

pluviais em uma cisterna, para rea-

turismo de Pato Branco e região

do Sistema Fecomércio Sesc Senac,

proveitamento nos sanitários.

ações de qualidade de bem-estar

Darci Piana.

Saggin

Agende-se:

Informações: 11 a 15 de novembro Credenciamento e visitas à Unidade: 16 a 22 de novembro Início das atividades: 23 de novembro Mostra do Cinema Francês: 24, 25, 26 e 27 de novembro Show Novos Ares, com Diego Guerro e Banda: 28 de novembro, às 20h Exposição de Artes Plásticas – Luciane Pretto: até 10 de janeiro de 2010

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SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR

31


Igreja Matriz SĂŁo Pedro de Pato Branco | Adriano Oltramari

32

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

setembro | outubro 2009


Casas novas

O

para sindicatos

novo endereço

das sedes

do Sindicato do Comércio Varejista de Veículos, Peças e Acessórios para Veículos no Estado do Paraná (Sincopeças) e da Sicredi Sincocred não poderia ser em melhor lugar. A nova estrutura está localizada no Boqueirão, o bairro que apresenta o maior número de empresas de autopeças de Curitiba. A inauguração das novas instalações acon-

PRESIDENTE DO SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC, DARCI PIANA, DURANTE INAUGURAÇÃO DO SINFARLON, AO LADO DO PREFEITO DE LONDRINA, BARBOSA NETO; DO PRESIDENTE DO SINFARLON, JEFFERSON TESTA E DO EXPRESIDENTE DO SINDICATO, NILTON RODRIGUES

teceu em uma noite festiva de setem-

adequadamente para funcionar como

Paraná, somando mais de 10 mil

bro, em que também foram come-

uma instituição de crédito. Já, no se-

empresas filiadas, representando o

morados os 54 anos de fundação do

gundo pavimento, passa a funcionar

comércio independente de veículos,

Sincopeças.

a parte administrativa do Sincopeças.

denominado multimarcas, e o co-

O novo prédio é composto por dois

As novas instalações incluem sala

mércio de peças e acessórios,

pavimentos, sendo que no primeiro

de reuniões, cozinha e sala para cur-

abrangendo autopeças, pneus, es-

andar já está funcionando a coope-

sos e palestras, além e um amplo

capamentos, autovidros, autoelétri-

rativa, entidade que foi fundada por

estacionamento.

cas, som e alarme. E com apenas

empresários filiados ao sindicato. A

A representação do sindicato é em

sete anos de criação a Sicredi Sin-

estrutura foi mobiliada e aparelhada

praticamente todas as cidades do

cocred, possui 1.150 associados, servindo como uma alternativa bancária para a gestão financeira dos negócios nos segmentos de reposição, automotiva e do comércio independente de veículos. Outro sindicato que inaugurou nova sede é o Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de Londrina. Uma nova sala foi adquirida para o funcionamento do sindicato que há 51 anos, representa 40 municípios e mais de 700 far-

PRESIDENTE DO SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC, DARCI PIANA, DURANTE INAUGURAÇÃO DA NOVA SEDE DO SINFARLON, AO LADO DO PREFEITO DE LONDRINA, BARBOSA NETO; DO PRESIDENTE DO SINFARLON, JEFFERSON TESTA E DO EXPRESIDENTE DO SINDICATO, NILTON RODRIGUES www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

mácias, na região Norte.

SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR

33


A mistura de atacado e varejo resultou, em Curitiba, em um macroatacado que promete variedade e preço baixo

N

34 34

ome de princesas, de

mercados, além das residências. Ou

diretor. Além disso, Destro lembra

personagens bíblicas,

seja, as vendas acontecem tanto para

que a compra direta com as indústri-

de atrizes a donas de

pessoas físicas quanto jurídicas e o

as também favorece o preço dos pro-

casa, passando por professoras,

principal diferencial é que para ser

dutos. “Isto tanto é verdade que o

médicas e empregadas domésticas.

cliente não há a exigência de cartão

nosso slogan é “Direto é mais Bara-

Afinal, quem não conhece uma Ma-

fidelidade.

to”, enfatiza o diretor.

ria, um dos nomes mais populares

Com investimentos de R$15 mi-

O Armazém da Maria oferece um

do Brasil? Agora, é a hora de apre-

lhões em uma unidade de 5,8 mil

mix de oito mil produtos e para co-

sentar outra Maria a Curitiba e ao

metros quadrados e gerando mais

nhecer as necessidades dos clien-

Paraná: o Armazém da Maria, um ma-

de 120 empregos diretos, o diretor

tes, o diretor comercial revela que não

croatacado inaugurado na capital há

comercial do Grupo Destro, João Car-

são dispensadas as conversas dire-

pouco menos de um ano. Trata-se

los Destro, conta o segredo para con-

tas com os consumidores, além das

de um “atacarejo”. O termo pode pa-

seguir reduzir o valor final do produto

pesquisas sobre consumo, forneci-

recer estranho, mas é uma combina-

ao consumidor. “Além de não exigir-

das pelas indústrias e fornecedores.

ção entre o já conhecido atacado de

mos que o nosso cliente tenha um

“Nossa comunicação é o conhecido

autosserviço e o hipermercado, resul-

cartão fidelidade, nossas vendas

marketing boca a boca e nossa prin-

tado da tradução de cash and carry,

acontecem apenas no dinheiro e no

cipal propaganda é quando o trans-

ou seja, pague e leve.

cartão de débito. Não vender no car-

formador sai daqui e fala dos preços,

Localizado na Linha Verde da ca-

tão de crédito é positivo porque não

da qualidade e da variedade dos nos-

pital paranaense, o Armazém da Ma-

colocamos no valor do produto os 3%

sos produtos”, salienta.

ria veio para abastecer a um nicho de

cobrados pelas operadoras. Assim

Acostumados a trabalhar com o

mercado formado por bares, restau-

conseguimos que nossos preços se-

mercado de atacado em mais de mil

rantes, padarias, hotéis, pequenos

jam baixos e competitivos”, revela o

municípios, Destro revela que o Ar-

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mazém da Maria foi um desafio para

posição e categorização do produto

quem está trabalhando e se esfor-

o grupo. “Sair do atacado para o va-

nas gôndolas.

çando, a crise não chegou e não vai

rejo é uma mudança radical. Ter pro-

E para quem pensa que crise é

chegar”. Muito embora esta seja a

dutos nas prateleiras disponíveis

sinônimo de pisar no freio e reduzir

primeira experiência no grupo no setor

para o consumidor é uma tarefa her-

investimentos, o empresário desta-

de Cash and Carry, Destro revela que

cúlea e, também, um trabalho pere-

ca que o grupo não trabalha com ne-

cinco novos empreendimentos com a

cível, porque precisa ser refeito dia-

nhum tipo de financiamento bancá-

bandeira “Armazém da Maria” estão

riamente”, afirma. Para o diretor, o

rio e lembra que a crise financeira

previstos para o Paraná e São Paulo

mercado de atacado prima pela lo-

que afetou a economia mundial é

para os próximos dois anos.

gística enquanto o varejo, pela dis-

passageira e “via de regra, para

“ VIA DE REGRA, PARA QUEM ESTÁ TRABALHANDO E SE ESFORÇANDO, A CRISE NÃO CHEGOU E NÃO VAI CHEGAR ”

COM A IMPLANTAÇÃO DO ARMAZÉM DA MARIA, O DIRETOR COMERCIAL JOÃO CARLOS DESTRO, RESSALTA QUE O GRUPO DESTRO PASSA A ATUAR TAMBÉM NO SETOR DE CASH AND CARRY www.fecomerciopr.com.br | | www.sescpr.com.br www.sescpr.com.br | | www.pr.senac.br www.pr.senac.br www.fecomerciopr.com.br

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35 35


Um modelo de gestão Feira da FAE conta com a participação do Sistema Fecomércio Sesc Senac

O

Sistema Fecomércio

diferencial a contar na área de ges-

tencializa a visibilidade do Sistema

Sesc Senac participou

tão, conforme explica o diretor de re-

Fecomércio não somente pela quali-

pela terceira vez da Fei-

lações corporativas da FAE, Rubens

dade da feira e seu reconhecimento

ra de Gestão da FAE, que aconteceu

Fava. “A participação do Sistema foi

no mundo business, mas principal-

entre 28 de setembro a 2 de outubro.

muito importante para o evento, pois

mente por estar direcionada a todas

O stand da instituição permaneceu

possibilitou mostrar ao público como

as empresas do comércio de bens,

junto aos outros 17, em uma estrutu-

é feito o excelente trabalho que reali-

serviços e turismo, o que é o nosso

ra exclusiva para feira, projetada no

za. Além disso, os serviços ofereci-

foco”. O diretor avaliou que foi possí-

Shopping Crystal. Informações sobre

dos pela instituição têm muito a ver

vel mostrar os produtos e serviços já

os serviços das três casas foram

com o público e a temática da feira,

consolidados no mercado, as novi-

apresentados ao público durante a

que também são voltados à indústria

dades em qualificação profissional

semana do evento, considerado o

e ao comércio, além de serem consi-

desenvolvidas pelo Senac, as alter-

maior de business do Sul do País,

derados cases de sucesso”, comen-

nativas expoentes na melhoria da

após receber o prêmio Top de Marke-

tou. Neste ano, a feira teve progra-

qualidade de vida através das ações

ting da ADVB - PR.

mação segmentada aos públicos

do Sesc e as estratégias desenvolvi-

O diretor regional do Sesc Para-

que almejava, sendo dividida em pa-

das pela Federação do Comércio,

ná, Paulo Cruz, conta que a parceria

lestras voltadas para jovens, painéis

com o objetivo de indicar tendências

com a FAE Business School iniciou

e palestras magnas direcionadas a

e potencializar a competitividade das

com a conquista de uma sala de pós-

empresários. “A escolha dos temas

empresas de comércio no Paraná.

graduação na faculdade, que rece-

que compunham a programação

A Feira de Gestão da FAE teve um

beu o título da Sala Sistema Feco-

contou com a opinião dos parceiros

movimento de 32 mil pessoas, ao

mércio Sesc Senac. “A participação

para coincidir com as expectativas

promover troca de experiências en-

na feira foi decorrente desse primei-

dos públicos das empresas respec-

tre empresários, executivos, empre-

ro contato. Fomos convidados a ter

tivas”, explica Fava.

endedores, acadêmicos e estudan-

um stand”, continua Cruz.

36 36

Cruz justifica a participação do

tes universitários, das áreas de ad-

Os espaços de cada empresa na

Sistema Fecomércio Sesc Senac

ministração, economia, finanças e

feira são selecionados e direciona-

pela referência nacional que apresen-

comunicação.

dos às instituições que tenham um

ta o evento. “Este envolvimento po-

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Inserção social pelo trabalho Qualificação profissional é o caminho para superar o processo de exclusão historicamente imposto às pessoas com deficiência

Q

uem visita as unidades

rística da pessoa, que na verdade só

ram uma colocação, mesmo com ex-

do grupo Risa/Risoto-

tem uma forma diferente de entender

cedente de vagas. Nesse período fo-

lândia e vê os jovens

o mundo”, justifica.

ram abertas 4.022 oportunidades de

aprendizes de auxiliar de cozinha não

A Organização Mundial da Saúde

emprego. “O que falta é qualificação

imagina as barreiras enfrentadas por

(OMS) estima que 10% da população

profissional de pessoas com defici-

eles todos os dias para chegar ao

mundial tenha algum tipo de deficiên-

ência prontas para o trabalho. É pre-

trabalho. Se para muita gente prepa-

cia, o que corresponde a aproximada-

ciso dar ferramentas para aproveitar

rar o feijão com arroz é um desafio,

mente 650 milhões de pessoas. Des-

as potencialidades desses profissi-

imagina para essa turma de pesso-

tes, 41% têm condições para atuar no

onais. Não olhar a deficiência, mas a

as com deficiência intelectual.

mercado competitivo de trabalho. A

eficiência”, pondera Stczaukoski.

Mais do que suas necessidades

maioria, segundo o coordenador es-

especiais e eventuais limitações, eles

tadual do Programa de Apoio à Pes-

romperam com preconceitos sociais

soa com Deficiência, Simão Stczau-

A situação se agrava quando a

e da segregação dentro da própria

koski, só poderá realizar atividades

carência de profissionais qualifica-

casa, por excesso de cuidado ou des-

profissionais com monitoramento.

dos vira desculpa pouco convincente

conhecimento. Para o empresário e

A Agência do Trabalhador espera

Currículo açucarado

para o descumprimento da Lei das

vice-presidente da Federação do Co-

colocar 2.300 pessoas com

Cotas. O artigo 93 da

mércio do Paraná, Paulo César Naui-

deficiência no mercado do

Lei nº 8213/91 determi-

ak, que tem um filho com deficiência,

trabalho até o fim do ano. No

na que as empresas

a aceitação é mais crítica nas famílias

entanto, dos 7.214 candida-

acima de 100 empre-

do que na sociedade. “Muitos pais têm

tos encaminhados pela

gados têm que reser-

vergonha de admitir a deficiência

agência, de janeiro a setem-

var de 2% a 5% dos

como um fato normal, uma caracte-

bro, apenas 1.467 consegui-

postos de trabalho a

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37


pessoas com deficiência e reabilitados. A pro-

Lima, para se adaptar a necessida-

curadora do Ministério Público do Trabalho

des educacionais especiais, o Se-

(MPT), Thereza Cristina Gosdal, alerta que, às

nac otimiza tempo e recursos atra-

vezes, os requisitos exigidos são extremamen-

vés de parcerias com instituições

te restritivos. “Há empresas em que o nível de

que possam oferecer o suporte para

exigência é elevado demais, tanto para o traba-

a aprendizagem dos alunos, como

lhador com deficiência, quanto para o dito nor-

um intérprete de Libras. “A engrena-

mal. Ou então, a remuneração é muito baixa”,

gem fundamental nesse processo é

denuncia. Thereza reconhece que alguns seto-

o instrutor. Não adianta ter material

res, como a área da saúde, apresentam dificul-

didático com qualidade se a engre-

dades maiores de encontrar pessoas capaci-

nagem fundamental, que é o instru-

tadas, por conta do grau de especialização de-

tor, não tem o perfil ou desconhece

mandado pelo cargo.

os métodos da educação especial”,

A qualificação da pessoa com deficiência está para as empresas assim como o açúcar

No caso da turma de Aprendiza-

para as formigas. Um bom currículo provoca

gem em Auxiliar de Cozinha, em Arau-

uma verdadeira disputa. Por isso, a cadeirante

cária, o grupo de instrutores passou

Silmara do Ro-

por um processo de qualificação co-

cio dos Santos

ordenado pela equipe pedagógica do

deixou a região

Senac. O processo de aquisição de

dos Campos

conhecimento é diferente para a pes-

Gerais

soa que teve o desenvolvimento de

para

cursar o Técni-

38

alerta Leonicella.

suas áreas cognitivas alterado.

co em Podolo-

“As quatro operações matemáti-

gia do Centro

cas básicas parecem simples, mas

de Educação

o processamento da informação é

Profissional do

mais complexo para a pessoa com

Senac, em Cu-

deficiência intelectual. É difícil até

ritiba. “Havia

mesmo para o dito normal. Por isso,

equipamentos adaptados para mim, que per-

as aulas precisam ter aplicabilidade

mitiam que eu executasse os mesmos proce-

e fazer uma ponte com o mundo real”,

dimentos feitos por minhas colegas. É bom não

explica Leonicella.

me sentir inferior, saber que sou capaz de fa-

E foi contando e pesando grãos,

zer”, relata. Para que Silmara pudesse ter um

legumes e verduras, que os jovens

aprendizado completo, o CEP proporcionou

aprenderam as noções matemáticas

uma cadeira podológica acionada por botão e um

que vão usar na profissão de auxili-

micro motor para procedimentos manual – os tra-

ar de cozinha. Função que vem de-

dicionais possuem pedais.

sempenhando durante a prática pro-

O Senac atende e já atendeu pessoas com

fissional na empresa. A aprendiz

todos os tipos de deficiência. A instituição põe

Sandra de Melo da Silva, já assumiu

em prática o conceito de escola inclusiva. Com

o fogão na ausência de alguma das

uma pedagogia centrada no aluno, respeita as

cozinheiras. “Meu sonho sempre foi

diferenças. Atende a todos eles, independente-

ser cozinheira. Eu fico muito feliz

mente de suas condições físicas, intelectuais,

quando recebo um elogio e sei que

sociais ou linguísticas. E, conforme explica a

estão gostando da minha comida”,

analista de educação profissional, Leonicella

diz, orgulhosa.

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setembro | outubro 2009


Mais do que educar para o trabalho, o programa de aprendizagem transformou a vida desses jovens. Antes do curso, Adriane Kerkoven, mantinha distância das panelas. Agora, não só ajuda a mãe nos trabalhos domésticos, como contribui financeiramente em casa. “Estou gostando do trabalho na empresa e estou aprendendo bastante. Com o salário que ganho compro roupas, coloquei aparelho dentário, comprei um celular e ajudo minha mãe a pagar a conta. O programa mudou bastante a minha vida”. SILMARA DO ROCIO DOS SANTOS (NA PRIMEIRA FILEIRA, AO CENTRO), COM AS FORMANDAS DA 17ª TURMA DO CURSO TÉCNICO EM PODOLOGIA DO SENAC

Acessibilidade A educação de pessoas com deficiência encontra, em alguns casos, barreiras no acesso ao local das aulas. Por quase dois anos, Silmara do Rocio dos Santos dependia do transporte público para frequentar o curso Técnico em Podologia do Senac. E quando os dois únicos ônibus adaptados que faziam a linha que ligava sua casa, em Pinhais, a Curitiba quebravam, ela faltava às aulas. O sistema viário é o lugar comum do ir e vir. Entre os componentes do sistema de trânsito estão aqueles com dificuldades de mobilidade. A malha viária de Curitiba possui cinco mil quilômetros de extensão. Destes, 1,6 quilômetros possuem pavimentação definitiva. E, conforme explica o assessor da presidência do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), José Álvaro Twardowski, somente nas ruas com características definitivas é possível executar as chamadas “facilidades” para os deslocamentos das pessoas com deficiência. As adaptações, normatizadas por legislação federal, ABNT e Secretária Municipal de Urbanismo, incluem rampas, linha tátil (calçada com ranhuras), semáforos sonoros (são apenas três em Curitiba), elevadores em prédios e estações tubo, ônibus adaptados e vagas de estacionamento específicas. Para Twardowski, a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida é inevitável e gradual. Em Curitiba, receberá um reforço adicional com o Plano Municipal de Mobilidade Urbana e Transporte Integrado, aprovado no final do ano passado. “Os novos empreendimentos da iniciativa privada precisam obedecer à legislação. As edificações públicas respeitam as normas de acessibilidade. E os projetos viários são todos feitos pelo Ippuc. Com isso, todas as providências em termos de legislação e projetos já foram tomadas”, constata.

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Porta de entrada para o m Banco de Oportunidades do Senac PR publica quase mil vagas por ano

40

O espaço é muito importante

nados”. Já encontraram uma colo-

cadas e essa marca já foi batida esse

para quem quer um empre-

cação pelo Banco ex-alunos dos cur-

ano. Até o fim de setembro

go e para quem precisa de um funci-

sos de moda, vendas, gestão e, prin-

de 2009, quase 950 va-

onário porque o Senac tem credibili-

cipalmente, gastronomia e hotelaria.

gas já haviam sido

dade e as empresas sabem que po-

Em média, metade das vagas ca-

disponibilizadas

dem confiar na qualidade do profis-

dastradas é para a área de turismo

no Banco. Ana

sional que sai de lá”. As palavras são

e hospitalidade.

Carolina Ribeiro

de Thiago Nogueira, do salão Queen

Leonardo Ibuti, de Maringá, 20

Cabeleireiros, de Curitiba. Thiago

anos, queria atuar na cozinha, mas

participou de uma pesquisa sobre a

foi na confeitaria de um hotel que con-

contratação de colaboradores pelo

seguiu sua colocação. “A oportunida-

Banco de Oportunidades do Senac

de apareceu um mês depois do fim

PR e, apesar de nunca ter efetuado

do meu curso de cozinheiro. Como

uma contratação desta forma, acre-

fui para a confeitaria resolvi fazer esse

dita no potencial da ferramenta.

curso também. Uma das coisas que

Em funcionamento desde 2007,

aprendi no Senac foi a prestar aten-

o Banco de Oportunidades nasceu

ção em tudo que está acontecendo à

para oferecer um canal de comuni-

minha volta, o que foi muito impor-

cação entre ex-alunos da instituição

tante para mim, já que eu conhecia

e empresas à procura de novos ta-

muito pouco do trabalho na confeita-

lentos. Foi totalmente reformulado no

ria”, diz Leonardo. Ele já está na em-

ano passado e já conta com 1.267

presa há mais de um ano.

empresas cadastradas. Uma delas

“Várias empresas entraram em

pertence a uma grande rede de ho-

contato comigo para atuar no setor

téis, que já contratou um ex-aluno do

de vendas, como vendedora externa

Senac PR e sua coordenadora de

ou interna, por conta dos cursos que

recursos humanos diz que o profis-

eu realizei no Senac, como o de aten-

sional tem atendido de forma satis-

dimento a clientes”, conta Josiane

fatória as expectativas da empresa.

Carneiro Souza. Já, Leonardo Formi-

O Banco de Oportunidades ofe-

ghieri conta que ainda não conseguiu

rece vagas nas mais diversas áreas

um emprego pelo Banco, “mas com

e muitas empresas de RH utilizam o

o curso pude aperfeiçoar e ampliar

recurso. Um dos entrevistados diz

minha visão a respeito de vendas, o

que “já contratamos, principalmente

que ajudou muito nas entrevistas que

profissionais da área de gastrono-

já fiz. O Senac me gerou uma ótima

mia que é onde temos mais dificul-

rede de contatos”.

dades de encontrar candidatos qua-

Quase 3,5 mil cadastros de alu-

lificados para o período noturno. E

nos já passaram pela página do Ban-

estamos muito satisfeitos com o de-

co de Oportunidades. No ano passa-

sempenho dos candidatos selecio-

do, mais de 800 vagas foram publi-

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

tem 28 anos e

setembro | outubro 2009


ercado está atuando como auxiliar de cozi-

mações mais completas, tanto para

Senac promove em parceria com a

nha. Ela conta que fez o curso de Co-

o aluno e o ex-aluno, quanto para o

Diageo. E completa, “sou grata à

zinheiro, mas esse cargo era exata-

empresário. A ferramenta, no entanto,

oportunidade de ter meu currículo

mente o que procurava. “Queria co-

apresenta resultados positivos em

disponível no site do Senac PR, pois

meçar como auxiliar para ganhar

apenas dois anos de funcionamento.

se eu estivesse desempregada isso

mais experiência e crescer no local

“Estou trabalhando e essa vaga en-

seria uma condição passageira na

de trabalho”. A vaga foi conseguida

contrei pelos contatos que fiz em es-

minha vida profissional”.

através do Banco, um mês após o

tágio, mas já recebi várias propos-

término do curso.

tas de outras empresas por

O Banco de Oportunidades do

conta do currículo no

Senac PR deverá passar por novas

Banco”, diz Ailime Ka-

atualizações nos próximos doze me-

maia Espínola Morei-

ses. O objetivo é aprimorar cada vez

ra, ex-aluna do curso

mais o serviço e oferecer infor-

de bartender que o

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Feira de Livr 28 anos dissem

A

42 42

realidade e a ficção

ria, mas que são embasados na

delo com características, técni-

caminhando juntas

premissa do jornalismo, a ver-

cas e até teorias acerca, batiza-

em um estilo. Des-

dade. O autor é um dos maiores

do de New Journalism, em 1969.

ta maneira define-se a união

representantes e precursores da

O também chamado Novo Jor-

entre Jornalismo e Literatura,

prosa científica, ao relatar como

nalismo permitiu explorar a nar-

tema da 28ª edição da Feira de

correspondente, a guerra de Ca-

rativa e passou a funcionar como

Livros do Sesc Paraná, realiza-

nudos, que aconteceu no interi-

uma escola aos jornalistas, pre-

da em 17 Unidades Executivas

or da Bahia, entre 1896 e 1897. A

parando-os para aprimorar tam-

do Estado, na primeira quinze-

publicação saiu em 1902 e tem

bém as matérias do dia a dia.

na de outubro. A palestra de

seu espaço na literatura até hoje.

A grande justificativa para o

abertura, que levou o nome do

Isso comprova a teoria de que

surgimento desta tendência foi

tema deste ano, foi dada por Mo-

este tipo de reportagem não per-

a falta de espaço e a urgência

acyr Scliar, autor de cerca de 80

de seu “tempo”, como acontece

que apresentam os veículos de

livros. Ele é consagrado pela

em periódicos, pela sua contex-

comunicação diários. O que

grande repercussão de suas

tualização social.

acarreta em menos detalhes, e

obras literárias e por ter recebi-

No entanto, o estilo só ga-

um conteúdo perecível. A repór-

do o prêmio Jabuti, nos anos

nhou força anos depois, quan-

ter especial da revista Época,

de 1988, 1993 e 2000, o APCA,

do Truman Capote lançou “A

Eliane Brum, que abordou o

em 1989 e o Casa de Las Amé-

Sangue Frio”, nos Estados Uni-

tema Grandes Reportagens, em

ricas, em 1989. Recebeu atual-

dos, em 1959. A obra relata de-

uma das mesas-redondas da

mente o troféu do prêmio Jabu-

talhadamente o assassinato

Feira de Livros, disse que esta

ti de Livro de Ficção 2009, pela

em massa de uma família, den-

é uma forma muito difícil e tra-

obra Manual da Paixão Solitá-

tro de sua casa, no

ria. Scliar também é médico e

Kansas, assim como

membro da Academia Brasilei-

humaniza e vitaliza os

ra de Letras.

personagens, função

Euclides da Cunha, o home-

primordial do livro-re-

nageado deste ano, é um dos

portagem. A partir daí,

ícones desde gênero no Brasil,

a literatura de não-fic-

que mergulhou na história do

ção passou a ser re-

seu livro “Os sertões”, para as-

produzida por jorna-

sim contá-la da maneira mais

listas e escritores,

verossímil possível, caracterís-

disseminando esta

tica essa comumente utilizada

nova forma de contar

na produção de livros-reporta-

histórias por várias

gem, tipo de obra que conta os

partes do mundo.

fatos em uma linguagem literá-

Surgia então, um mo-

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setembro | outubro 2009 setembro | outubro 2009


os Sesc Paraná Paraná,

inando cultura no Estado balhosa de fazer jornalismo, pois demanda mais tempo pelos níveis de apuração e precisão. “Somos os verdadeiros contadores de histórias reais, precisamos de paisagens. Precisamos usar todos os sentidos para transmitir a realidade ao leitor”, disse. Outro híbrido entre jornalismo e literatura é a crônica, que tem como características a independência, autonomia de texto e liberdade para se usar a primeira pessoa. Durante a mesa-redonda “Crônica – Um Gênero Brasileiro”, os cronistas Ignácio Loyola Brandão e Afonso Romano de Sant’Anna contaram que esse é um dos gêneros mais antigos do país, com origem no início da imprensa. Loyola difere com humor o conto da crônica. “Um tem tra-

Moacyr Scliar, um “imortal” na Feira de Livros “Entre os eventos que têm como propósito promover a leitura, as feiras do livro estão em um lugar de destaque. Em primeiro lugar pela própria natureza desse evento; feira é uma coisa informal, descontraída, festiva e as feiras de livro seguem exatamente esse modelo. Elas dão oportunidade ao leitor, especialmente o leitor jovem, entrar em contato com o livro num ambiente diferente, um ambiente que desfaz qualquer inibição ou mesmo temor que possam existir nas pessoas sem muita familiaridade com o texto escrito. Além disso, temos os eventos paralelos, os shows, as palestras, as sessões de autógrafo, onde é possível encontrar os próprios escritores e descobrir que eles não são ETs, mas sim gente comum, e que portanto a literatura pode estar ao alcance de todos. Uma feira de livros tem valor adicional quando organizada por uma instituição como o Sesc, tradicionalmente voltada para a difusão da cultura. Aí realmente temos feiras do livro que cumprem plenamente suas finalidades. Fã do Sesc, não falto a nenhuma, e saio de cada feira ainda mais fã”.

vessões e o outro aspas”.

MOACYR SCLIAR FALOU SOBRE O JORNALISMO E LITERATURA, NA ABERTURA DA FEIRA DE LIVROS

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Difundindo literatura Foram mesas-redondas, palestras, contação de histórias, oficinas, encontros de autores, mostras de cinema e literatura, intervenções literárias e programação infantil, todas com assuntos pertinentes ao único tema, ocorrendo simultaneamente em 17 Unidades de Serviço do Sesc. Em paralelo às atividades, acontecia a comercialização de livros dos mais diversos gêneros. A gerente de Cultura, do Sesc Paraná, Deborah Belotti, revela que foram comerci-

COMPANHIA DE TEATRO FILHOS DA LUA APRESENTA ÓPERA DE CARVÃO E FLOR

alizados 14.500 livros pelas 40 livrarias participantes. Ela avalia que a feira deste ano proporcionou que escritores, jornalistas e poetas tivessem uma aproximação com seu público e que, sem dúvida, o evento cumpriu sua principal missão. “Despertou a curiosidade sobre os livros e o prazer pela leitura”. A gerente destacou, também, o trabalho da equipe de colaboradores do Sesc em todas as funções e Unidades de Serviço participantes. Para ela, todos contribuíram para os excelentes resultados.

OFICINA DE BLOG, MINISTRADA POR ALESSANDRO MARTINS

“A Feira de Livros, 2009, cumpriu também a missão educativa do Sesc: proporcionar conhecimento, ampliar o repertório, o nível de informação e compreensão da realidade. Contribuiu de maneira efetiva para a formação de uma sociedade leitora”, ponderou Deborah.

Cidades participantes Curitiba, Apucarana, Campo Mourão, Cascavel, Cornélio Procópio,

AS OFICINAS INFANTIS CONTARAM COM A PARTICIPAÇÃO DE ALUNOS DE VÁRIOS COLÉGIOS

Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Guarapuava, Jacarezinho, Londrina, Marechal Cândido Rondon, Maringá, Paranaguá, Paranavaí, Ponta Grossa, Toledo, Umuarama e Santo Antônio da Platina. NO PERÍODO DA FEIRA, 14.500 LIVROS FORAM VENDIDOS

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O JORNALISTA RUY CASTRO PARTICIPOU DA MESA-REDONDA “BIOGRAFIA – LIMITES DO JORNALISMO E DA LITERATURA”

INÁCIO LOYOLA BRANDÃO PARTICIPOU DA MESA-REDONDA “CRÔNICA – UM GÊNERO BRASILEIRO”

A JORNALISTA ELIANE BRUN FALOU SOBRE GRANDES REPORTAGENS

PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS

Moacyr Scliar João Gabriel de Lima Daniel Piza Ignácio Loyola Brandão Ruy Castro Wanderlei de Souza Maurício Menon Miguel Sanches Neto Domingos Pelegrini Denise Paro

A PALESTRA SOBRE DINAMIZAÇÃO DE ESPAÇOS DE LEITURA FOI MINISTRADA POR MARINA COLASANTI

José Antonio Rezzardi Kit Abdala Diovaldo de Paula Tiago Angelo Marcel Fonseca Carvalho Jivago França Mauri König

DANIEL PIZA E ALMIR DE FREITAS DEBATERAM, COM MEDIAÇÃO DE PAULO CAMARGO SOBRE JORNALISMO CULTURAL ATUAL E SEU FUTURO

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Crise que faz crescer Enquanto muita gente pensava em salvar o ano e fechar o caixa sem grandes prejuízos, empresários do comércio, serviços e turismo dão as costas para a recessão econômica e falam em lucratividade, investimentos e bons presságios para 2010. Crise? Que nada!

Esperávamos tempos difí-

ram longe da Casa do Aço Inox. Se-

da loja, no bairro Água Verde, em

ceis, mas foi bem diferente.

gundo a proprietária, Carla Bigolin, a

Curitiba. Otimista, a gerente diz que o

O ano começou com um faturamento

empresa teve um crescimento efeti-

estoque foi escolhido com muito cri-

acelerado e já acumulamos mais

vo de mais de 30%. Ela adquiriu uma

tério e aguarda pelo burburinho dos

11% de aumento nas vendas”, come-

loja nova, a do concorrente ao lado,

próximos meses.

mora o presidente do Condor Super-

antes da crise estourar, o que a preo-

Nem tudo foram flores e confetes.

mercados, Joanir Zonta. Os valores

cupou um pouco no começo. “Com-

Assustados, no primeiro trimestre do

que entraram no lado positivo dos ba-

prei mercadorias, um espaço novo,

ano, os consumidores se mostraram

lancetes dos 3,2 mil estabelecimen-

mas foi um saldo bem positivo por-

comedidos e os bancos restringiram

tos em todo o Estado têm razão de

que apesar de ter feito um investimen-

a concessão de crédito às empresas.

ser. Em abril, o incentivo veio com a

to alto, tive retorno”, afirma. E o fm de

“Foi uma época bem difícil, os ban-

minirreforma tributária, que atingiu

ano promete ser reluzente. Acostu-

cos estavam retomando os emprés-

seis mil itens comercializados pelos

mada a fornecer panelas, talheres e

timos, mas muito timidamente. No

supermercados, sobretudo as linhas

utensílios para bares e restaurantes,

entanto, as vendas voltaram a cres-

de bazar, confecções, plástico, alumí-

as festividades típicas da época, só

cer, vieram os incentivos fiscais, como

nio, louça, sucos concentrados e en-

tendem a elevar sua lucratividade.

o IPI reduzido para a linha branca, o

latados. Com a alteração da Lei do

A elegância e vaidade foram res-

que deu uma aquecida nas vendas”,

ICMS, que baixou de 18% para 12%,

ponsáveis por um incremento de

afirma Vanderley Bonetto, diretor ad-

o Governo do Paraná calcula que

15% no comércio de roupas mascu-

ministrativo-financeiro da Multiloja,

houve uma redução de 6,39% na va-

linas, nas lojas Otello. “Para manter

uma das maiores redes de varejo de

riação média no preço final ao con-

nosso desempenho, fizemos inves-

móveis e eletro-

sumidor. E como ninguém resiste a

timentos em marketing, promoções,

domésticos

uma pechincha, as vendas desses

motivação de equipes e procuramos

Paraná,

produtos foram lá em cima.

desenvolver a criatividade no atendi-

com 61

mento ao cliente”, ex-

lojas

Zonta credita, ainda, parte da lucratividade do setor às refeições fei-

plica Hélia Bal-

tas em casa, motivadas pela Gripe A

dan Albano,

e à redução do Imposto sobre Produ-

gerente

tos Industrializados (IPI) da chamada linha branca. “Estamos prevendo o melhor fim de ano de todos os tempos, em função da injeção de 140 bi-

VANDERLEY BONETTO, DIRETOR ADMINISTRATIVOFINANCEIRO DA MULTILOJA

lhões de reais na economia só com o 13º salário e acesso ao crédito. Isso representa 20% a mais no bolso do consumidor em relação ao ano anterior”, defende o empresário. As adversidades também passa-

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S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

HÉLIA BALDAN ALBANO, GERENTE DA LOJA OTELLO NO BAIRRO ÁGUA VERDE

setembro | outubro 2009


espalhadas pelo Estado. O cresci-

Sem dúvida o crescimento do PIB

mento inesperado de 8% resulta, so-

(Produto Interno Bruto) em 1,9% no

bretudo, da amenização do IPI. Nun-

segundo trimestre é uma excelente

A tendência é manter o equilíbrio.

ca se vendeu tanta máquina de lavar

notícia para os brasileiros e eviden-

Ao manter a taxa básica de juros do

e geladeira quanto nos 90 dias sub-

cia que o país está se recuperando

país, a Selic, em 8,75%, interrompen-

sequentes à medida. E o melhor,

da recessão. A Pesquisa Conjuntural

do uma sequência de cortes que vi-

conforme relata Bonetto, foram con-

da Federação do Comércio do Para-

nha sendo feita desde janeiro, o Co-

sumidos itens mais caros. Se antes

ná aponta um crescimento de 1,53%

pom estimulou os bancos a manter

a dona de casa ansiava por trocar o

nas vendas do comércio varejista do

os juros estáticos. “A perspectiva é a

fogão velho, aproveitou o imposto

Estado em agosto, em relação ao

manutenção das taxas nos atuais

baixo para adquirir outro sofisticado,

mês julho. Mas quando comparado

patamares, que já estão baixos, po-

cheio de opcionais que prometem

com o mesmo mês do ano anterior e

dendo até reduzir”, afirma o analista

deixar seus pratos ainda mais sabo-

no acumulado do ano, o gostinho

da superintendência de pessoa jurí-

rosos. Só o que poder conter (ou in-

amargo da queda persiste (-1,06% e

dica do Banco do Brasil, Darllan Bo-

tensificar, depende do caso) o apeti-

-1,10%, respectivamente). Investir,

tega. Para não desanimar o empre-

te do consumidor, são as condições

sim, mas com os pés no chão. Esta

sariado, o analista lembra das inú-

de pagamento. “Crédito é fundamen-

é a recomendação do assessor eco-

meras operações de incentivo ao cré-

tal. Vendemos produtos com maior

nômico da Fecomércio, Vamberto

dito fornecidas pelo banco. Os des-

valor agregado porque a facilidade do

Santana. “Houve uma recuperação,

taques ficam para a Antecipação de

crédito voltou. Parcelamos em até 24

mas não o suficiente para conside-

Crédito ao Lojista (ACL), que não pre-

vezes se for preciso”, anuncia. Com

rar superados todos efeitos da crise

cisa esperar para receber o valor das

a Copa do Mundo, o gerente diz que

econômica mundial e seus impactos

vendas a prazo. O lojista pode des-

sobre a economia brasileira. O grau

contar cheques pré-datados, duplica-

intenso de abertura das eco-

tas ou cartões de crédito imediata-

nomias e o processo de

mente e sai com dinheiro na hora para

globalização fazem

investir em seus negócios. Outra no-

com que o desem-

vidade é o Fundo Garantidor de Ope-

penho interno das

rações (FGO), que deverá ser adota-

economias de-

do por outros bancos. A empresa

dá para pensar em um incremento no faturamento em torno de 10% para o ano que vem.

penda bastante do contexto externo”, aconselha o especialista.

paga uma parcela única desse fundo, que funciona como uma espécie de garantia, correspondente a 1% do valor empréstimo. De acordo JOANIR ZONTA, PRESIDENTE DO CONDOR SUPERMERCADOS

O JEITO É NÃO BAIXAR A GUARDA E APROVEITAR AO MÁXIMO TODO O PACOTE DE INCENTIVOS PARA CRESCER E VIRAR A PÁGINA DE VEZ. www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

com Botega, o somatório da dívida sai até 0,20% mais barato.

CARLA BIGOLIN, PROPRIETÁRIA DA CASA DO AÇO INOX

SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR

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Levando sorrisos ao Par OdontoSesc realiza 32 mil atendimentos nos cinco municípios atendidos

A

judar o Brasil a sorrir!

de trabalho do OdontoSesc

Esse é o principal lema

já está em plena atividade

do OdontoSesc, projeto iti-

para a preparação do local e

nerante que está atendendo a sexta

divulgação do projeto entre

cidade do Paraná, Agudos do Sul. Até

as comunidades. São feitos

agora, o programa realizou mais de 20

contatos com o comércio da

mil consultas odontológicas gratuitas,

região para comunicar sobre

trazendo saúde bucal e educação às

a chegada do projeto na ci-

comunidades beneficiadas. A Unidade

dade e orientar sobre o aten-

Móvel fica instalada durante 90 dias em

dimento oferecido à classe

cada município, o suficiente para cui-

comerciária. As orientações

dar de grande parte da população que

sobre o funcionamento do

não possui condições ou acesso fácil

Projeto, direitos e deveres

a um tratamento particular, de acordo

dos pacientes, são repassa-

com o diretor regional do Sesc PR, Pau-

das em reuniões de sensi-

lo Cruz. Em média, o OdontoSesc re-

bilização realizadas no mu-

aliza, através da competente e qualifi-

nicípio, nesse momento

cada equipe de profissionais, cerca

também são agendadas as

de 2.400 atendimentos por mês.

consultas. Durante o perío-

Para o presidente do Sistema

do em que a unidade está

Fecomércio Sesc Senac, Darci Pia-

estacionada na cidade, os

na, este é um dos programas soci-

profissionais do Odonto-

ais entre outros vários desenvolvidos

Sesc fazem também nas es-

pelo Sesc. “A meta é atender a todos

colas o trabalho de educa-

os municípios do Paraná, levando es-

ção em saúde bucal, voltado para cri-

ponsáveis por dar prosseguimento à

ses serviços à comunidade distante

anças, com a exposição de métodos

essência promotora de saúde do

das unidades de serviço”, explica.

preventivos por meio de técnicas lú-

OdontoSesc, mesmo após a partida

dicas e recreativas. Também realizam

da unidade do município. Os traba-

A equipe

48 48

DIVULGAÇÃO DO ODONTOSESC EM AGUDOS DO SUL

EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM RIO BRANCO DO SUL

a capacitação de multiplicadores –

lhos de prevenção acontecem tam-

Antes de ser instalada a Unidade

professores, agentes comunitários,

bém na Unidade Móvel, na tenda de

Móvel em cada município, a equipe

equipe de saúde do município – res-

atividades. “Esse projeto veio mini-

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aná adultos que jamais tinham passado por uma consulta odontológica. Além do atendimento, objetivo principal do projeto, o carinho e amor levados pela equipe aos municípios sempre promove, ao fim de cada etapa, um sentimento de realização e felicidade entre os colaboradores da entidade e os do município beneficiado. O prefeito da Lapa, Paulo Furiati exprime a impressão que todos tiveram da Equipe OdontoSesc. “É visível no rosto de cada um o trabalho de amor que vocês realizam. Um EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM ALMIRANTE TAMANDARÉ

ato de amor atrás do outro, de uma vontade, que todos nós temos de estos de atendimen-

tender à mão ao próximo.” Quem

to de Itaperuçu,

confirma também a afirmativa é a

Adriana Casagran-

agente comunitária de Saúde da

de Kaled Segato,

Lapa, Elisabete Hornning. “Vou guar-

agradece à vinda

dar a amizade quando a equipe for

da equipe do Odon-

embora”, disse.

toSesc. “O desempenho desses pro-

ESCOVÓDROMO EM QUINTANDINHA

Os parceiros

fissionais foi exce-

A parceria com as prefeituras é

lente, o que gerou

fundamental para a chegada e ins-

um resultado mui-

talação da unidade no município. O

to positivo à cida-

projeto é explanado para cada pre-

de”, destacou. A

feito e secretário de saúde para que

mizar problemas dentários que po-

dentista pontua também a qualidade

conheçam o profissionalismo e se-

deriam acontecer com a população.

dos materiais, a satisfação dos paci-

riedade dos serviços. A partir de en-

Melhorar não só a aparência dos

entes pelo bom tratamento que rece-

tão, um convênio é firmado entre as

dentes, mas sua saúde e consciên-

beram e disse que o projeto veio com-

entidades. “Esta é uma prova de

cia alimentar de pacientes que não

plementar serviços que o município

como a união e a cooperação po-

contavam com oportunidade de tra-

não oferece. Já, a auxiliar de serviços

dem resultar em benefícios”, resu-

tamento. Tive a chance de ser aten-

gerais, Arlete Soek, que trabalhou na

me Cruz. Até agora, foram beneficia-

dida e agradeço por isso”, conta a

Lapa, funcionária do município cedi-

dos, nesta ordem, os municípios de

auxiliar de enfermagem, Maria Inês

da para apoiar na limpeza da unidade

Itaperuçu, Almirante Tamandaré,

Hornning.

móvel, presenciou que o OdontoSesc

Lapa, Quitandinha, Rio Branco do

deu oportunidade para crianças e

Sul e Agudos do Sul, onde permane-

A cirurgiã dentista de um dos pos-

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EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM ITAPERUÇU

cerá a unidade, até 16 de dezembro.

o nome de todos

ais, adolescentes transgressores de

os que queriam

leis, que estão em processo de rea-

ser atendidos e

bilitação com a sociedade, e a jovens

estipulamos

e crianças do PET (Programa de Er-

uma escala de

radicação do Trabalho Infantil). Essa

horário para reve-

foi uma parceria efetiva, pois cada um

zamento. Nos in-

fez a sua parte, inclusive a decisão e

tercalamos

e,

preparação do local da Unidade Mó-

gradativamente,

vel, que contou com uma grande con-

desde mim até o

tribuição do prefeito Vilson Goinski”,

zelador do mer-

explica.

cado fomos rece-

Os alunos atendidos também

bidos. Agradeço

agradecem: “Achei esse tratamento

em nome de toda

muito bom, porque além de marca-

minha equipe de trabalho”, disse.

rem os horários, não precisei espe-

O próximo município, já determina-

Em Almirante Tamandaré, os den-

rar. Fui recebida com muito amor,

do a ser contemplado será Pien, logo

tistas do Sesc complementaram os

obrigada!”, disse Thais Elen Macha-

no início de 2010.

serviços odontológicos dos quatro

do, de Quitandinha. Jaqueline Maria

O prefeito de Quitandinha, Valfri-

postos do município. O secretário de

Mayer, da mesma cidade, destacou a

do Eduardo Prado, conta que os ser-

Saúde, Luciano Bugalski, diz que o

excelência dos equipamentos, higie-

viços supriram a necessidade de vá-

programa beneficiou além das uni-

ne e a agilidade. “Toda equipe está

rios segmentos da população local

dades básicas. “Foram disponibiliza-

de parabéns!”.

como o comércio, a zona rural e as

das consultas para escolas especi-

escolas. “A estada do OdontoSesc foi muito importante para a cidade, para a saúde da comunidade, possibilitou também uma rica troca de experiência entre as equipes de profissionais através das técnicas utilizadas, o que agregou muito aos serviços desenvolvidos pela prefeitura”, ponderou. Para que todos os colaboradores do estabelecimento comercial fossem atendidos, João Claudecir de Oliveira, gerente do supermercado Caetano, em Itaperuçu, encontrou uma saída. “Fizemos uma lista com

ODONTOSESC NA ESCOLA

Atenção Odontológica + Educação em

SAÚDE BUCAL

Itaperuçu

Almirante Tamandaré

Lapa

Quitandinha

Rio Branco do Sul (parcial)

7.162

7.576

7.794

6.100

4.196

Total: 32.828

50 50

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Gilson Abreu

MINISTRO DANIEL BARCELOS VARGAS, CHEFE DA SECRETARIA DE ASSUNTOS ESTRATÉGICOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, JUNTO AO PRESIDENTE DA FIEP, RODRIGO ROCHA LOURES E O PRESIDENTE DO SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PARANÁ, DARCI PIANA

O

bter uma visão privilegi-

petividade por problemas de logísti-

condições, sistema de transporte fer-

ada da situação econô-

ca e infraestrutura”, disse Piana, um

roviário e aeroviário com maiores in-

mica paranaense. Este

dos empreendedores que apresen-

vestimentos – são o que fazem com

foi um dos objetivos da visita feita ao

tou documento ao ministro, conten-

que o Paraná perca competividade.

Estado pelo Ministro de Estado Chefe

do as reivindicações do Estado.

O ministro ainda ressaltou o pa-

da Secretaria de Assuntos Estratégi-

Daniel Barcelos Vagas tem sob sua

pel das micro e pequenas empresas

cos da Presidência da República, Da-

supervisão um trabalho de médio e lon-

no contexto do desenvolvimento só-

niel Barcelos Vargas, que se reuniu no

go prazo. A secretaria de Assuntos Es-

cio-econômico do País: “essas em-

início de outubro com empresários do

tratégicos está desenvolvendo um es-

presas são mais flexíveis e ágeis no

comércio, indústria e serviços. “Quere-

tudo prevendo ações para o desenvol-

momento de desenvolver a inovação,

mos – no governo – saber como va-

vimento econômico e social do Brasil

abrindo espaço para novos empre-

mos lidar com o processo de transfor-

para os próximos 20 anos. Dentro des-

endedores, possibilitando que as

mação do modelo de desenvolvimen-

te contexto, salientou o trabalho reali-

universidades possam colocar no

to econômico do Brasil”, disse ele, du-

zado pelos empresários paranaenses

mercado pessoas interessadas em

rante o encontro, que contou com a

durante o Fórum Futuro 10 Paraná, que

trabalhar por conta própria e não ape-

presença também de políticos e diri-

possibilitou uma grande visão dos te-

nas empregados para pequenas e

gentes de entidades patronais.

mas relevantes do Estado.

grandes empresas”.

Para o presidente do Sistema Fe-

O presidente da Federação das In-

Vargas concluiu, lembrando que

comércio Sesc Senac Paraná, Darci

dústrias do Paraná (Fiep), Rodrigo Ro-

as grandes corporações – industri-

Piana, presente no encontro, o Esta-

cha Loures, lembrou que o Estado tem

ais ou comerciais – precisam de con-

do precisa de grandes investimentos,

“uma economia diversificada, com vo-

dições para crescer. E isso só se ob-

e que a inovação precisa ser esten-

cação para a agroindústria e uma es-

tém possibilitando o crescimento das

dida ao conjunto da economia, abran-

trutura industrial adaptada para dar su-

micro e pequenas empresas, que

gendo todos os setores produtivos.

porte a ela”. Para o empresário, os pro-

lhes dão o suporte necessário para

“O Paraná não pode perder sua com-

blemas de logística – rodovias em boas

o desenvolvimento.

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Sonora Oito músicos, cinco regi

H

armoniosamente, através de cordas, notas e da boa música produzida no país

a história do violão brasileiro foi contada e tocada ao público do “Sonora Brasil”. Em sua 12ª edição, o evento que é promovido pelo Sesc, percorreu o Brasil visando à formação de plateias e ouvintes da música nacional, em mais de 330 concertos. Um panorama da obra violonística desenvolvida no país nas últimas décadas foi apresentado ao público por oito músicos, que em quatro etapas, interpretaram compositores brasileiros de todas as regiões, formando um painel significativo da produção da música nacional. “Com programações inéditas, o projeto leva o público a ter acesso a um universo musical que possivelmente não seria conhecido”, avalia a gerente de cultura do Sesc Paraná, Deborah Belotti. Ela acrescenta que a maioria dos concertos aconteceu em cidades distantes dos grandes centros urbanos, possibilitando o acesso à informação de um número maior de pessoas.

Violonistas e seus Estados: Daniel Wolff – RS João Pedro Borges – MA Henrique Annes – PE

“A intenção é possibilitar a uma grande parcela da população o contato com a qualidade e a diversidade da música brasileira”, salienta a gerente.

Marcelo Fernandes – MS Salomão Habib – PA Fabrício Mattos – PR Aluísio Laurindo Júnior – AP Nicolas de Souza Barros – RJ

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S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

setembro | outubro 2009


Brasil

ões e um tema: Violão Brasileiro Do Paraná para o Brasil Partindo de Curitiba, o músico

Residente em Londres, onde re-

depende sim, de oportunidades

paranaense Fabrício Mattos, acom-

aliza seus estudos de mestrado em

como essa para se tornar conheci-

panhado de Salomão Habib, de Be-

performance musical pela Royal Aca-

da”, pontua Mattos.

lém do Pará, realizou mais de 80 es-

demy of Music, Mattos veio ao Brasil

O projeto Sonora Brasil têm cará-

petáculos, apresentando o violão

para participar do Sonora Brasil por

ter essencialmente acústico, onde

brasileiro, considerado como um

acreditar que este é um espaço que

são valorizados a pureza do som e a

dos instrumentos mais representa-

a grande mídia não dá à boa música

qualidade das obras e de seus intér-

tivos da cultura musical do país.

brasileira. “Coisas maravilhosas são

pretes. “Para os músicos, o projeto

Mattos tocou as peculiaridades

produzidas e por não terem apelo po-

propicia uma experiência ímpar, colo-

da música do Sul do Brasil, com

pular fácil, a mídia não dá visibilida-

cando-os em condição privilegiada

composições de Waltel Branco, Jai-

de a esses projetos e essa produ-

para a difusão de seus trabalhos, com

me Zenamon, Edino Krieger e Es-

ção de boas coisas é resultado da

conseqüente estímulo à suas carrei-

ther Scliar, passando pelo clássico,

própria diversidade do Brasil. Para a

ras, como é o caso de Fabrício e Salo-

popular, com linguagens contempo-

música brasileira de qualidade ser

mão”, acredita Deborah.

rânea, dodecafônica e até abstrata.

produzida ela não depende da mídia,

“A maior peculariedade da música da nossa região é a diversidade. Aqui podemos ter choro, música atonal e tonal, de vanguarda, romântica e, no meu repertório eu procurei mesclar, achar um fio condutor que pudesse explorar todos esses estilos”, revelou o músico. Apesar dos termos parecerem difíceis ou desconhecidos da grande maioria do público, Mattos salientou que este projeto não foi limitado a especialistas em música. “Esta foi uma oportunidade única para que o público tivesse contato com estas obras desses músicos brasileiros. Por ser tão ousado, o Sonora Brasil é também uma oportunidade digna do músico mostrar o seu trabalho”, avaliou Mattos.

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OS MÚSICOS FABRÍCIO MATTOS E SALOMÃO HABIB PARTICIPARAM DE MAIS DE 80 ESPETÁCULOS DO SONORA BRASIL EM TODO PAÍS

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Um destino

Terças temáticas trazem culinárias diversas ao Senac PR

B

rasil, Espanha, Arábia,

veis no Restaurante-escola. Foi o

aprenderam os segredos dessa cu-

Portugal, França, Reino

caso do buffet mexicano, composto

linária mexicana com Carla irão trans-

Unido, Itália, China, Ín-

pelos tradicionais tacos, tortillas e en-

miti-los aos alunos que passarem

dia, Colômbia, México e Oceania. Es-

chiladas. A ideia veio da proprietária

pela cozinha do Restaurante-escola,

ses são apenas alguns dos lugares,

do restaurante mexicano Carlitas,

cumprindo o objetivo pedagógico da

e culinárias, pelos quais passou a

Carla Carvalho, que uniu forças com

parceria.

terça temática do Senac PR, realiza-

a equipe de gastronomia do Senac

Outro cardápio muito especial

da semanalmente no Restaurante-

na elaboração dos pratos. O buffet,

proporcionado pela terça temática foi

escola de Curitiba. Sem contar as cu-

composto de 21 opções, entre sala-

inspirado no Pacífico, nas ilhas da

linárias típicas dos quatro cantos do

das, pratos quentes e sobremesas,

Oceania. Austrália, Nova Zelândia,

Brasil e cardápios que evidenciaram

incluiu ainda nachos , guacamole,

Polinésia e outros países que reme-

ingredientes específicos como o cor-

chilli com carne e mousse de tequila.

tem ao exotismo e à beleza, empres-

deiro, a tilápia e o pinhão, entre ou-

Carla diz que está transmitindo à

taram os sabores de sua culinária

tros. O buffet de sabores da terça te-

equipe de instrutores uma culinária

para pratos como o espaguete ao

mática traz sempre uma surpresa, e

mais autêntica. "O que eu trouxe para

molho de frutos do mar e cúrcuma, o

os temas são escolhidos para que

essa parceria foi a cozinha artesanal,

cordeiro ao molho de legumes e ale-

os alunos do curso de cozinheiro e

com itens como a tortilla e o taco pre-

crim e o cheesecake com frutas ver-

garçom da instituição tenham conta-

parados na hora e temperos utiliza-

melhas. Ao todo foram 18 pratos, in-

to com pratos de preparação espe-

dos de forma correta. A cozinha mexi-

cluindo saladas e sobremesas.

cífica, diferentes modos de cocção e

cana é extremamente elaborada, por

ingredientes do mundo inteiro.

conta da variedade de temperos que

CARLA CARVALHO FINALIZA UM DOS PRATOS DO CARDÁPIO MEXICANO

54

O evento que o Ministério da Pesca realiza anualmente em todos os

Os instrutores do Senac PR que Karina Mikowski

responsáveis por terças memorá-

Semana do Peixe

utiliza", explica.

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

Karina Mikowski

Algumas parcerias são ainda

BUFFET DA TERÇA TEMÁTICA DA SEMANA DO PEIXE

setembro | outubro 2009


por semana estados brasileiros teve seu encer-

o diretor da Câmara Setorial de Tu-

esse hábito alimentar nas crianças,

ramento regional no Restaurante-es-

rismo do Sistema Fecomércio Sesc

como forma de garantir o consumo de

cola, com uma terça temática de car-

Senac, Emerson Jabur, também pres-

pescados até a vida adulta.

dápio exclusivo à base de pescados.

tigiaram o evento.

Durante o evento foram realizados

A Semana do Peixe está a caminho

Os resultados da Semana do Pei-

cursos gratuitos de pescados em di-

de sua 7ª edição e leva esse nome

xe superaram as expectativas. Abraão

versos locais, inclusive no Senac PR,

por tradição, mas chega a durar qua-

Oliveira Neto diz que as redes de su-

onde foram atendidas cerca de 60

se todo o mês incluindo cursos, con-

permercados têm um aumento de

pessoas. As aulas ministradas inclu-

cursos, parcerias com supermerca-

cerca de 30% em suas vendas de

íram técnicas de limpeza, tempero

dos e outras ações que têm por obje-

pescados, durante a realização do

para pescados e preparo de pratos.

tivo incentivar o consumo desse tipo

evento. “Mas a nossa proposta maior

Durante seu discurso, o vice-governa-

de carne, mais leve e mais saudável

é trazer para a população a importân-

dor Orlando Pessuti falou das parce-

que as carnes vermelhas.

cia do consumo regular de pescados

rias dessa iniciativa, ressaltando a im-

e a compreensão de seus benefíci-

portância para seu sucesso, e disse

os”, completa.

que o Senac PR e o Sistema Feco-

O almoço contou com a presença do vice-governador Orlando Pessuti; do coordenador de comercializações

“O brasileiro consome, por ano,

mércio Sesc Senac são incentivado-

do Ministério da Pesca, Abraão Oli-

cerca de sete quilos de pescados por

res constantes de ações como essa.

veira Neto e do superintendente es-

habitante e a recomendação das or-

As 160 pessoas que almoçaram

tadual do Ministério da Pesca no Pa-

ganizações internacionais é de que o

no Restaurante-Escola degustaram

raná, José Wigineski, entre outras

consumo seja de pelo menos 12 qui-

diversos pratos à base de tilápia, sa-

autoridades. O diretor regional do

los por ano. Portanto a nossa média é

ladas de frutos do mar e uma ostra

Senac PR, Vitor Monastier; o diretor

baixa”, diz José Wigineski. Ele ainda

muito especial, vinda diretamente do

de educação e tecnologia, Ito Vieira e

ressalta a importância de introduzir

litoral paranaense.

ALUNOS DO CURSO DE COZINHEIRO ABREM AS OSTRAS SERVIDAS DURANTE A TERÇA DE PESCADOS www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

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Em todos os

Pós-graduação a distância do Senac PR To d a s

Mas o que ela encontrou durante

as pes-

as aulas foi mais do que interessan-

quisas di-

te. “Eu gostei muito. Além da experi-

vulgadas

ência nova de realizar um curso à dis-

sobre a edu-

tância e da constante troca de infor-

cação a distân-

mações compartilhada pelos cole-

cia (EaD) este ano

gas de turma, o curso ampliou muito

atestam a mesma coi-

meu conhecimento das grandes

sa, o crescimento da me-

produções clássicas e contemporâ-

todologia é imenso. Segun-

neas, em praticamente todas as áre-

do o MEC, o número de alunos

56 56

as artísticas”, coloca.

matriculados mais que dobrou,

Denise começou sua pós-gradu-

somente no último ano. Cada vez

ação no final de 2007 e parte do cur-

mais pessoas aderem a um tipo de

so foi feita lá no Canadá, para onde

educação que não conhece frontei-

se mudou em agosto do ano passa-

ras, que viaja nas ondas da rede e

do. Um bom exemplo prático da ver-

vai, literalmente, a todos os lugares.

satilidade da EaD. Se Denise estives-

Quando o ensino é de qualidade,

se fazendo um curso presencial, não

um outro fenômeno pode acontecer

poderia terminá-lo já que a conclu-

e esse conhecimento adquirido pode

são aconteceu em agosto deste ano.

também viajar, às vezes para fora de

No exterior, a designer de 24

fronteiras internacionais. Foi o que

anos continua ampliando sua edu-

aconteceu com Denise Mirisola Mai-

cação com uma especialização em

tan, formada pela primeira turma do

Computação Gráfica. Ela ainda tra-

curso de pós-graduação a distância

balha em uma agência que realiza

do Senac PR, Artes Visuais: Cultura

projetos gráficos e animação para te-

& Criação. De formação principal em

levisão. Diz que o aprendizado ad-

desenho industrial, com ênfase em

quirido no Senac está sendo de gran-

programação visual pela Unesp de

de valia na sua vida profissional. “A

Bauru (SP), a paulista decidiu fazer o

base que trago do curso do Senac

curso do Senac porque “achei que

ampliou meu olhar crítico. Estudar

seria muito interessante me aprofun-

grandes produções que revoluciona-

dar nos conceitos que envolvem as

ram as narrativas em uma determi-

artes visuais”, diz ela.

nada época, de alguma forma nos

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lugares

R viaja ao Canadá

faz pensar fora dos padrões pré-estabelecidos”, explica. O Senac PR oferece pós-graduação latu sensu desde 2006, quando contava com apenas três títulos. Hoje oferece oito, em diferentes áreas do co-

DENISE MAITAN, FORMADA PELA PRIMEIRA TURMA DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO A DISTÂNCIA DO SENAC PR, ARTES VISUAIS: CULTURA & CRIAÇÃO

nhecimento (veja quadro). Um dos primeiros cursos oferta-

dois títulos: Tutoria On Line e Plane-

dos, a Especialização em Educa-

jamento e Produção de cursos em

ção a Distância, já foi reformulado,

EAD. Mas estão previstos para o ano

atualizado e adequado ao cresci-

que vem mais quatro títulos, Meto-

mento da modalidade e às neces-

dologia de Projetos, Artes Visuais e

sidades do mercado.

Criação em Designer de Joias, Artes

“A Rede EaD Senac está sempre

Visuais e Criação em Fotografia e

em sintonia com as necessidades

Didática do Ensino Superior”, diz

do mercado, e o Senac Paraná, devi-

Maria Tercília.

do à grande demanda pelo tema se-

Sempre mudando, sempre se

gurança de alimentos, elaborou atra-

ampliando, a educação à distância

vés de sua pesquisa constante de

alcança cada vez mais áreas do co-

avaliação dos cursos e pesquisa de

nhecimento proporcionando às pes-

seus egressos, a Especialização de

soas que querem investir em sua

Gestão da Segurança de Alimentos,

própria formação diversas opções

contemplando a cadeia do campo à

de qualidade, de conteúdo que é vá-

mesa, que foi aceito e ofertado por

lido em todo o mundo e não conhe-

todos os Regionais pertencentes à

ce fronteiras.

Rede e hoje já é um grande sucesso”, diz Maria Tercília Rocha de Assis, coordenadora dos cursos de pós-graduação no Paraná. Ela ainda lembra que também estão disponíveis cursos de extensão universitária. “Hoje, oferecemos

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Apoio para a inclusão social Senac PR doa 15 computadores à Fundação Weiss Scarpa

O

ferecer às pessoas e,

Senac em Curitiba, Daniela Rosa de

principalmente, aos jo-

Oliveira, e a coordenadora de educa-

vens, de baixa renda

ção, Lucymara Carpim.

condições de melhorar sua capaci-

“Espero que essa doação ajude

dade de ingressar no mercado de

a fundação a continuar realizando o

trabalho e conquistar sua cidadania.

importante trabalho que faz junto à

Essa é uma das missões da Fun-

população de Pinhais e a atender

dação Weiss Scarpa, entidade loca-

cada vez mais pessoas”, disse Vitor

lizada no município de Pinhais, que

Monastier. O Centro Umberto Scarpa

atende entre mil e 1,5 mil jovens e

oferece diversos tipos de cursos para

adultos por ano, há sete anos. O pre-

o público de baixa renda e irá utilizar

sidente da Fundação, padre Antonio

as máquinas doadas pelo Senac

Carlos Zago, diz que “o importante

para o curso básico em informática.

não é apenas ensinar a pescar, mui-

“Estamos recebendo não apenas

PADRE ANTONIO CARLOS ZAGO

tas vezes temos que mostrar onde está o lago. Esses jovens muitas vezes, não conseguem nem visualizar a possibilidade de um espaço no mercado de trabalho. E a educação muda isso”. Para atender uma demanda crescente do Centro de Educação Profissional Umberto Scarpa, local onde a fundação realiza os cursos, o Senac PR fez a doação de 15 microcomputadores. Padre Zago recebeu oficialmente os equipamentos na administração regional do Senac PR, em um encontro que reuniu o diretor

58

MÁQUINAS DOADAS PELO SENAC PR

regional, Vitor Monastier, os diretores

equipamentos, estamos recebendo

o centro irá construir pessoas atra-

de educação e administrativo Ito Viei-

esperança de vida para os nossos

vés de um ato de amor, preparando

ra e Edmundo Knaut; a diretora do

jovens”, declarou o padre Zago. “Mais

essas pessoas para o futuro”, com-

Centro de Educação Profissional do

do que hospedar os equipamentos,

pletou Ito Vieira.

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