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SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR
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S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR
setembro | outubro 2009
PALAVRA D O P R E S I D E N T E
ANO IX Nº 73
SETEMBRO | OUTUBRO 2009
REVISTA DO SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PARANÁ
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FECOMÉRCIO 41 3883-4500 | 41 3883-4530 imprensa@fecomerciopr.com.br
Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Darci Piana Diretor Regional do Sesc Paulo Cruz Diretor Regional do Senac Vitor Monastier Coordenação Geral – NCM Núcleo de Comunicação e Marketing
Walter Xavier
Editor e Jornalista Responsável João Alceu Julio Ribeiro Reg. 0293/DRT-PR
Reportagens João Alceu J. Ribeiro, Karen Bortolini, Silvia Bocchese de Lima, Karla Santin e Karina Mikowski Fotos Ivo José de Lima Revisão Silvia Bocchese de Lima, Karen Bortolini, Karla Santin e Karina Mikowski Arte e Diagramação Vera Andrion Impressão - CTP Graciosa Gráfica – Curitiba Tiragem 10 mil exemplares
A união que mantém a força Não há como negar que estamos
transformar a América do Sul num único
saindo da crise financeira que se ins-
mercado) é um passo. E o Banco do
talou no mundo a partir dos Estados
Sul, já criado pelo governo brasileiro,
Unidos, em outubro do ano passado,
com recursos dos países membros, vai
muito melhor que a maioria dos outros
garantir esses negócios.
países. Porém, a ausência de crédito,
Ainda falta muito – a Europa demo-
por absoluta falta de segurança no mer-
rou mais de 50 anos para formar a Co-
cado financeiro, nos mostrou que são
munidade Européia – mas estamos no
necessários que tenhamos caminhos
caminho. Precisamos aparar as ares-
alternativos, preparados para momen-
tas, encontrar o rumo e formalizar acor-
tos como aqueles.
dos que possam viabilizar, de fato e de
E um desses caminhos é a formação dos blocos econômicos. É bem ver-
direito, os negócios entre os países membros.
dade que a Europa também sofreu com
Nosso bloco terá muito mais força
a crise do crédito, mas mostrou iniciati-
para negociar com a Europa (ela mes-
va ao injetar dinheiro na economia, e
ma outro bloco) e com os Estados Uni-
quando o fazia não havia necessidade
dos, que com o Canadá e o México tam-
de ficar esperando que cada país ado-
bém se protegem.
tasse uma linha, que poderia ser diferente do outro.
Quem sabe desta forma, em futuras crises que esperamos não apareçam,
Tenho – por indicação da Confederação Nacional do Comércio de Bens,
estejamos – no bloco – mais preparados para enfrentá-las.
Serviços e Turismo (CNC) – realizado várias reuniões nos mais diferentes pontos do País, discutindo a ampliação do Mercosul, o nosso bloco econô-
Darci Piana Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná
mico que ainda não conseguiu deslanchar porque não conseguimos ajustar pequenos detalhes que se transformam em grandes problemas. Uma moeda única, para negócios entre Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Bolívia, Venezuela e Peru (precisamos ampliar nosso bloco,
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REVISTA DO SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PARANÁ ANO IX Nº 73 SETEMBRO | OUTUBRO 2009
ÍNDICE
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Palavra do Presidente ................................................................................................................................ 3
Artigo: O retorno da CPMF ........................................................................................................................ 5
Sindivarejista de Campo Largo ................................................................................................................... 6
Senac PR na Fecomi 2009 ........................................................................................................................ 7
Happy Hour Empresarial ............................................................................................................................ 8
Maratona Internacional de Foz do Iguaçu ................................................... 10
BiblioSesc: Uma realidade fantástica ......................................................................................................... 16
Passo a passo com o Paço ...................................................................................................................... 17
Giuliani em Curitiba ................................................................................................................................... 20
Dignidade e cidadania à Mesa! .................................................................................................................. 22
Certificação digital garante autenticidade de documentos ............................................................................. 26
Mostra Sesc de Artes Universitárias ......................................................................................................... 28
Sesc chega a Pato Branco ............................................................................. 30
Casas novas para sindicatos .................................................................................................................... 33
Bem-vindo ao Armazém da Maria ............................................................................................................. 34
Um modelo de gestão ............................................................................................................................... 36
Inserção social pelo trabalho ...................................................................................................................... 37
Porta de entrada para o mercado ............................................................................................................... 40
Feira de Livros Sesc Paraná, 28 anos disseminando cultura no Estado ..................................................... 42
Crise que faz crescer ................................................................................................................................ 46
Levando sorrisos ao Paraná ...................................................................................................................... 48
Paraná que sua parte no desenvolvimento ................................................................................................ 51
Sonora Brasil ............................................................................................................................................ 52
Um destino por semana ............................................................................................................................ 54
Em todos os lugares ................................................................................................................................. 56
Apoio para a inclusão social ...................................................................................................................... 58
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O retorno da CPMF Cristina Bocayuva
Por Antonio Oliveira Santos*
Os tributos encontram, em geral, forte resistência social pelos reflexos nos rendimentos, nos bens e nas próprias vidas dos cidadãos. Bem assim, nos ativos e lucros das empresas, ainda que todos compreendam que a receita pública se destina a financiar os serviços essenciais a uma sociedade organizada. Mesmo assim, os diferentes tributos encontram menor ou maior resistência social. Entre os primeiros, podem ser citados o IPI e o ICMS, porque o consumidor final não os percebe embutidos nos preços dos produtos. Entre os mais detestados pelos contribuintes, encontram-se o imposto de renda, o IPTU e o IPVA, que afetam de modo cristalino o bolso do contribuinte. Sobre esse último aspecto, todavia, a Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF), também conhecida como “imposto do cheque”, superou todos os impostos e contribuições já lançados no Brasil, em termos de rejeição social. É que todo cidadão que dispusesse de uma conta corrente bancária, podia constatar, em cada extrato, um desconto no seu saldo: era a odiosa CPMF. Instituída, em 1996, pela Emenda Constitucional nº 12, a CPMF, destinava-se a proporcionar recursos ao Fundo Nacional da Saúde, para financiar ações e programas na área da saúde. Com uma alíquota de 0,20% sobre o valor de cada movimentação ou transmissão de valores e de créditos de natureza financeira deveria vigorar, tão-somente, pois dois anos. Pela Emenda nº 21, de 1999, a CPMF foi prorrogada por mais três anos e a alíquota foi aumentada para 0,38% por doze meses e 0,30% por mais 24 meses e o resultado do aumento da arrecadação foi desviado da área da saúde para a previdência social. Em seguida, a Emenda nº 31, de 2000, restabeleceu a alíquota adicional de 0,08%, mas a receita respectiva foi desviada da área da previdência social para o Fundo de Erradicação da Pobreza. A seguir, a Emenda nº 37, de 2002, prorrogou, de novo, a CPMF, até 31/12/04 e da alíquota de 0,38%, somente a receita decorrente da parcela de 0,20% continuou destinada à área da saúde. Finalmente, a Emenda nº 42, de 2003, prorrogou, mais uma vez, a CPMF até 31/12/07. Em 2006, o Ministério do Planejamento chegou a cogitar de transformar a CPMF, de provisória em permanente. Todavia, em dezembro de 2007, o Congresso Naci-
onal, pressionado por todo o eleitorado, a imprensa e as classes empresariais, negou aprovação à Proposta de Emenda que objetivava uma nova prorrogação da CPMF, até 2011. Agora, ao apreciar o extenso (65 artigos) Projeto de Lei Complementar nº 306-B, de 2008, que objetiva regular o § 3º do art. 198 da Constituição e estabelecer os valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios em ações e serviços de saúde, a Câmara dos Deputados enxertou uma Seção, para recriar a CPMF, rebatizada como Contribuição Social para a Saúde (CSS), incidente sobre movimentações e transmissões financeiras, pela alíquota de 0,1% (um décimo por cento), cuja receita será incorporada ao Fundo Nacional de Saúde. O retorno da CPMF, como CSS permanente, é uma agressão aos contribuintes brasileiros, que já suportam a COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) e a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), as quais, como prescrevem os arts. 195, I, “b” e “e”, e o § 3º do art. 196 da Constituição, já são destinadas a financiar o sistema único de saúde, ao lado da previdência e da assistência sociais. Essas duas contribuições, pagas pelas pessoas jurídicas, são repassadas aos consumidores finais, isto é, a todo o povo brasileiro. A proposta tem, evidentemente, o apoio do Fisco, ávido para controlar as contas bancárias dos brasileiros e contornar a proteção constitucional ao sigilo de dados, à intimidade e à vida privada (Constituição, art. 5º, X e XII). Em que pese o nobre propósito do citado PLC – gerar recursos (R$ 10 bilhões) para a área da saúde –, o Sistema Único de Saúde já dispõe dos recursos específicos provenientes das duas citadas contribuições sociais, sendo de notar-se que a receita da COFINS é superior a do IPI. É deveras lamentável que o Congresso Nacional, já desgastado perante o eleitorado brasileiro, com episódios como os do “mensalão”, dos “atos secretos” etc., resolva, já na proximidade das eleições, aumentar a extorsiva e confiscatória carga tributária (36,5% do PIB), para recriar o mais rejeitado tributo já existente em nosso País, em todos os tempos. Nessas condições e ao tempo em que apoia firmemente a alocação de maior parcela da COFINS e da CSLL para as ações da área da saúde do governo federal, tão bem desenvolvidas pelo competente e dedicado Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, inclusive na luta contra a pandemia da “gripe suína”, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), atendendo, inclusive, a recomendação de sua Diretoria, conclama os Srs. Deputados à rejeição da inoportuna e injustificável CSS.
* Presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo
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Sindivarejista de Campo Largo
Conquistas a favor do comércio e da sociedade
O
Sindicato do Comércio
mércio, representa os segmentos co-
tada por Canisso foi a realizada com
Varejista de Campo
merciais da região conquistando me-
a prefeitura, há cerca de dois anos.
Largo foi criado em 19
lhorias para eles a cada ano.
Para promover a inclusão digital à co-
de abril de 1993 para atender às ne-
Atualmente, conta com 322 empre-
munidade com difícil acesso, foi im-
cessidades de comerciários e comer-
sas em seu quadro de associados.
plantado um posto informatizado em
ciantes do município. O seu surgi-
As parcerias entre a entidade e Sesc
uma escola do município para utili-
mento tornou-se uma ponte entre as-
e Senac são frequentes, resultando
zação dos moradores da região. Além
sociados e poderes públicos muni-
em ações nas áreas de educação, es-
dessas atividades, o sindicato pro-
cipal e estadual, conforme explica o
porte e lazer. A mais recente atividade
move cursos e palestras com o obje-
presidente do sindicato, José Canis-
a contar com o apoio do Sistema Fe-
tivo de impulsionar o comércio de
so. O Sindivarejista Campo Largo,
comércio Sesc Senac foi a 19ª Feira
Campo Largo.
um dos filiados à Federação do Co-
de Louças de Campo Largo, que contou com a presença do
O presidente
presidente Darci Piana.
José Canisso está em seu ter-
O evento foi uma reali-
ceiro mandato no Sindivarejista de
zação do Sindivarejista
Campo Largo e buscará a reeleição
Campo Largo em par-
em 2010, ano em que serão abertas
ceria com o Sindilouças
novas eleições. Sindicalista da in-
– PR, e aconteceu de
dústria desde 1974, Canisso voltou-
primeiro a 13 de outu-
se para o comércio ainda em 1993.
bro desde ano.
Dirigiu também o Sindimetal – PR e
O presidente Canis-
o Sinaees – PR (Sindicato das Ins-
so destaca algumas
dústrias Eletrônicas do Paraná).
conquistas do sindica-
Desde 2003, concilia a presidência
to. "No ano 2000, foi cri-
com outros dois sindicatos, o Sindi-
ada a Conciliação Pré-
louças – PR e o Sindiarmazéns – PR
via. A medida facilitou
e com a atividade de empresário do
muito as negociações
comércio varejista de porcelanas e
de causas trabalhistas,
cerâmicas.
pois evita a abertura de processos ao realizar acordos entre empregados e empregadores", explica. Outra parceria de sucesso aponO PRESIDENTE DO SINDICATO, JOSÉ CANISSO E O PRESIDENTE DO SISTEMA FECOMERCIO SESC SENAC PARANÁ, DARCI PIANA
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Senac PR participa de feira internacional no Paraguai
A
Fecomi 2009 (Feria Co-
povo paraguaio tem muita sede de co-
mercial, Industryal y de
nhecimento e poucas oportunidades
Turismo), evento que
como esta, gostam e admiram muito o
promoveu a troca de informações e
Brasil e as pessoas daqui, por isso
experiências entre empresários bra-
nossas palestras tiveram grande in-
sileiros e paraguaios no início do mês
teração do público, mesmo em outro
de setembro, contou com a participa-
idioma”, diz Chrestenzen.
ção do Senac PR e do Sebrae/PR na
O Sebrae, por sua vez, abordou
realização de palestras relacionadas
com Rubens Silva, especialista em
ao mercado de hospitalidade. Duran-
administração de empresas turísti-
te os três dias de feira, que aconteceu
cas, a importância da qualificação da
na cidade de Assunção (Paraguai),
mão de obra na palestra "Os novos
mais de 1,2 mil pessoas realizaram
desafios das agências de viagem".
inscrições para as aulas e palestras
Já o tema "Marketing em empresas
oferecidas pelas instituições.
turísticas" ficou sob a responsabili-
Luiz Rolim
Instrutores ministraram palestras sobre hotelaria e gastronomia
Instrutores do Senac ministraram
dade de Carlos Alberto Tavares, con-
mento do fluxo comercial entre os dois
cursos de hotelaria e gastronomia.
sultor e professor universitário. A dica
países. Trinta empresas do setor pri-
Carlos Campos falou sobre motivação
dada aos paraguaios é "criar o algo a
vado, empresas de serviço, indústri-
em hospitalidade, abordando temas
mais", aquilo que possa fazer a dife-
as, operadoras turísticas, empresas
como postura profissional e compor-
rença e atender bem o cliente. "Ges-
comerciais, importadoras, exportado-
tamento; Eduardo Diaz Toledo ensinou
tão hoteleira" ficou sob o comando
ras, organizações não-governamen-
a arte da escultura em legumes e ve-
de Carlos Silva, presidente do Sin-
tais, além de organizações do setor
getais e Alexandre Roberto Dhein e
dhotéis de Foz do Iguaçu. O especia-
público e os governos do Paraguai e
Lúcio Marcelo Chrestenzen falaram
lista falou, entre outros aspectos, da
Brasil expuseram produtos e servi-
sobre a harmonização de preparações
gestão competitiva e planejamento.
ços. "A ideia é criar um espaço de in-
culinárias e vinhos, levando em consi-
A Fecomi 2009 é uma feira multi-
tercâmbio de conhecimentos gerais
deração os diferentes métodos de coc-
setorial realizada anualmente e tem
e específicos sobre a indústria turís-
ção e os tipos de vinhos existentes. “O
como objetivo contribuir para o incre-
tica e sua importância para o desenvolvimento do Paraguai. As palestras trazidas pelo Sebrae e Senac são de fundamental importância para melhorar a qualidade dos serviços oferecidos pelos setores de turismo, hotelaria e gastronomia no Paraguai", afirma Manuel Benitez Codas Filho, secretário do Foro Brasil, à
LÚCIO CHRESTENZEN
ALEXANDRE DHEIN
CARLOS CAMPOS
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EDUARDO TOLEDO
Agência Sebrae.
SIST F EFCEOCMOÉMRÉCRI C OI O S ESSECS C S ESNEANCA C P RP R I SETMEAM A
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Happy Hour Empresarial Umuarama foi pioneira no desenvolvimento de projeto empresarial que tem movimentado o comércio local e serve de modelo para o Paraná
E
las já são responsáveis
tadual de comando das empresas
aconteceram em maio deste ano, com
pelo gerenciamento de
por mulheres, porém, um diferencial
25 empresárias promovendo, em
40% das empresas de
nas ações destas gestoras está cha-
suas lojas, após o expediente de tra-
comércio de bens, serviços e turismo
mando a atenção e merece destaque:
balho, degustação e demonstração de
em todo o Paraná, segundo pesquisa
trata-se do Happy Hour Empresarial.
produtos e serviços. Cada happy hour
encomendada pelo Sebrae/PR. E
Enquanto nos negócios é comum
reuniu, em média, 150 convidados,
este número só tende a crescer, afi-
primar pelo sigilo quando uma expe-
entre eles empresários, empreende-
nal, são mais de cinco mil mulheres
riência é bem sucedida, a partir de
dores e formadores de opinião e
em todo o Estado que integram as
uma ideia simples, mas extrema-
quem não foi expositor ou convidado
Câmaras da Mulher Executiva e Em-
mente original, estas empresárias
ficou com vontade de participar! Tanto
preendedora de Negócios (CMEG),
estão tendo a oportunidade de conhe-
é verdade, que os encontros não pa-
em 18 municípios, participando de trei-
cer o que o comércio local tem de
raram por aí e a programação teve de
namentos, capacitação e qualificação.
melhor, além de servir como troca de
ser ampliada para o segundo semes-
E a realidade da cidade de Umu-
conhecimento, informações e possi-
tre deste ano.
arama, localizada na Região Noroes-
bilidade de fazer bons negócios. Os primeiros cinco encontros
Para a presidente da CMEG de Umuarama, Jane Bittencourt, a união Thiago Casoni
te do Paraná, segue a tendência es-
EMPREENDEDORES DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO PARTICIPARAM DO EVENTO DA CÂMARA DA MULHER DE UMUARAMA
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das empresárias tem sido
A empresária Luciana
Durante seis meses de treina-
o diferencial destas ações
Rodrigues salienta que es-
mento, foi realizado diagnóstico or-
além, é claro, da criativi-
tes eventos vieram para
ganizacional do empreendimento
dade e empenho na reali-
movimentar o setor comer-
(uma avaliação de atendimento atra-
zação de cada evento.
cial de Umuarama. "Os ci-
vés do cliente oculto); da estrutura fí-
Prova disso foi o desfile de
clos de participação são in-
sica do estabelecimento e, ainda,
lingeries que aconteceu
dependentes e têm gerado
consultorias especializadas. Em
em uma loja de motos e
uma ótima repercussão. É
Umuarama, as empresárias apren-
que chamou a atenção, in-
sempre importante receber
deram como melhorar a gestão da
clusive, do público que
pessoas em nossos esta-
carteira de clientes; como aprimorar
passava em frente ao es-
belecimentos, ainda mais
a administração; como definir novos
tabelecimento, ou então,
quando podemos falar do
produtos, serviços e processos, além
da degustação de salga-
que temos a ofe-
de como aumentar o volume de ven-
dos finos em uma loja de
recer e quando o
das e a qualidade dos serviços ofer-
confecção e a mistura de
foco somos nós
tados e fidelizar clientes.
joias e necessaries ou a
mesmas", afirma
Na avaliação do presidente Her-
de sushis, panelas e fo-
e empresária. Mas
reiro, é imprescindível que os empre-
gões. "Vamos continuar
Luciana
revela
sários do comércio estejam constan-
fomentando este espírito
que esta é tam-
temente atualizados e acredita que
de união, trabalhando
bém a possibili-
este conhecimento capacita o empre-
pela prosperidade e o de-
dade de conhecer
sariado a enfrentar crises e dificulda-
senvolvimento integrado
empreendimen-
des. "Somente quem está qualifica-
dos nossos setores pro-
tos novos na cida-
do consegue superar os obstáculos
dutivos. Estes eventos
de, como é o caso
e o mercado está cada vez mais com-
nos surpreenderam pelo
de Caroline Wi-
petitivo e eu acredito que só os me-
alcance e pelo sucesso
twytzkyj, proprietá-
lhores sobrevivem", destaca.
de público e crítica", des-
DESCONTRAÇÃO E INFORMALIDADE NO EVENTO
taca Jane.
ria de uma casa de
Cada programa e treinamento
vinhos com sete
que as empresárias locais têm re-
Para o presidente do Sindicato dos
meses no mercado. "Nossa cidade
cebido é, na opinião da presidente
Lojistas do Comércio e do Comércio
tem diversos empreendimentos no-
da CMEG de Umuarama, Jane Bit-
Varejista de Gêneros Alimentícios, de
vos, que ofertam produtos interessan-
tencourt, a oportunidade para que se
Maquinários, Ferragens, Tintas e de
tes e diferentes que nós nem imagi-
descubram quais são as necessi-
Material Elétrico e Aparelhos Eletrodo-
namos. Fui em vários happy hours,
dades dos estabelecimentos co-
mésticos de Umuarama, Claudinei
conheci novos produtos, aumentei
merciais da cidade, além de fortale-
Herreiro, estes encontros são uma
meu ciclo de amizades e clientes e
cer o comércio e fazer com que as
oportunidade para que os empresári-
também adquiri produtos, movimen-
empresárias tenham a chance de
os sejam, também, consumidores.
tando o comércio", revela Luciana.
melhorar a gestão, organizar vitrines,
"Muitas vezes esquece-se que o empresário é também um consumidor.
rever custos e planejar.
Capacitação
Além do Varejo Mais específico
Embora eu tenha uma loja de confec-
E para atender este público ávido
para mulheres, as empresárias lo-
ções, tanto eu como minha família,
por novidades e estratégias para au-
cais também participaram de cursos,
acabamos sendo despertados para
mentar as vendas, neste ano, o Siste-
palestras e seminários e progra-
comprar em outro estabelecimento
ma Fecomércio Sesc Senac, em par-
mam, para o fim deste ano, um even-
comercial e isto faz movimentar o co-
ceria com o Sebrae/PR, promoveu o
to especial, reunindo em um só lu-
mércio. São mais vendas, mais lucra-
Programa Varejo Mais – Câmara da Mu-
gar, diversos produtos e empresas
tividade", acrescenta o presidente.
lher Empreendedora de Umuarama.
de sucesso de Umuarama.
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Quênia e Brasil dividem da Maratona Internaci Brasileiro venceu no masculino mas a queniana Jacqueline
O
10 10
percurso é considera-
veira, de Ponta Grossa. Na categoria
ria Comerciário foi João Abrelino Dias,
do o mais difícil do Bra-
Feminino, chegou em segundo a ga-
de 77 anos, que veio do Rio Grande
sil, apesar de ser um
úcha de Passo Fundo, Rosa Jussara
do Sul. "A prática de esportes é fun-
cartão postal nacional, como o verte-
Barbora, que foi a grande vencedora
damental! Vim de lá até aqui para
douro da Usina de Itaipu, a maior do
em 2008; e em terceiro Marluce Quei-
esse desafio, pois fiquei sabendo que
mundo, e as Cataratas do Iguaçu,
roz Ferreira, do Rio de Janeiro.
era uma prova muito organizada e re-
dentro do Parque Nacional do Igua-
"Minha estratégia deu certo", disse
conhecida", disse. O simpático se-
çu. A Maratona Internacional de Foz
o campeão, ao explicar que costuma
nhor conseguiu completar a prova,
do Iguaçu (que já foi Maratona Inter-
correr em ritmo acelerado no início
mostrando que disposição não tem
nacional das Águas) em sua terceira
para poder garantir a primeira posi-
relação com idade.
edição, realizada no final de setem-
ção. "Comecei a sentir difi-
bro passado, consagrou o pernam-
culdades no quilômetro 18,
bucano Marcos Antonio Pereira, que
mas como já estava bem à
fez o percurso em 2h22min20s. No
frente dos demais isso não
lado feminino, a grande vencedora foi
interferiu. Cheguei a parar
a queniana Jacqueline Chebor, que le-
quatro vezes", disse. Marcos
vou 2h52min06s para concluir a prova.
Antônio contou que seus trei-
As oscilações do relevo no per-
nos diários são intensos,
curso, o forte calor, a alta umidade
pois corre pela manhã e à tar-
do ar, foram os principais adversári-
de. Já Jacqueline, que treina
os dos quase 600 atletas que larga-
em Nova Santa Bárbara, inte-
ram na prova, que possibilita aos
rior do Paraná, disse que a
participantes uma visão privilegiada
prova exige muito do atleta, de-
no vertedouro da Usina de Itaipu, do
vido aos fatores que dificultam
centro da cidade de Foz do Iguaçu e
o percurso. No ano passado,
do Parque Nacional do Iguaçu, em
a maratonista chegou em ter-
seus 42,195 quilômetros.
ceiro lugar.
O DE LIMA VANDERLEI CORDEIR
O padrinho
Marcos foi mais que o vencedor
A disputa deste ano contou com
O atleta Vanderlei Cordeiro de
da prova. Ele foi o primeiro brasileiro
recorde de atletas inscritos de cinco
Lima, campeão de diversas marato-
a vencê-la. Nos dois anos anteriores
países, sendo 541 do Brasil, dez do
nas nacionais e internacionais e ga-
da Maratona, a primazia em cruzar a
Paraguai, oito da Argentina, uma do
nhador da medalha de bronze dos
linha de chegada tinha sido do que-
Quênia e um do Uruguai. A prova foi
Jogos Olímpicos de Atenas foi o pa-
niano Charles Kipngetih Korir. Desta
dividida nas categorias Elite, Faixa
drinho da prova, convidado pelo Sesc,
vez, porém, o pódium foi brasileiro:
Etária, subdividida por idades que iam
entidade do Sistema Fecomércio Sesc
em segundo lugar chegou José Eve-
até acima dos 70 anos, Cadeirante e
Senac, realizadora do evento, em par-
raldo da Silva Mota, de Salvador; e
Portadores de Necessidades Espe-
ceria com a Prefeitura de Foz do Igua-
em terceiro, Roberto Rodrigues Oli-
ciais. Um dos destaques da catego-
çu, Itaipu Binacional e Parque Nacio-
SSI ISSTTEEMMAA FFEECCOOMMÉÉRRCCI IOO SSEESSCC SSEENNAACC PR PR
setembro setembro | | outubro outubro2009 2009
o pódio onal de Foz do Iguaçu confirma presença no pódio
"NENHUM DE NÓS É TÃO BOM QUANTO TODOS NÓS JUNTOS": FRASE-CONCEITO QUE ESTIMULA OS COLABORES DO SESC PARANÁ
nal do Iguaçu. "Para mim esse convite
para regularizar a temperatura cor-
do Sesc levou para casa ao fim da 3ª
é uma honra, pela qualidade técnica e
poral, posteriormente à massagem
Maratona Internacional de Foz do Igua-
organização da maratona. Sou parcei-
e outros exames de rotina.
çu, que contou com cerca de 150 cola-
ro do Sesc não só nesta prova, como em outras já realizadas", disse.
O médico responsável por esse
boradores da entidade, e diretores vin-
atendimento, Marcelo Leitão, ins-
dos das 32 Unidades de Serviço do
Ele deu boas vindas aos marato-
truiu os atletas, durante o congres-
Sesc do Estado. O diretor executivo da
nistas ao participar do Congresso
so técnico, sobre os problemas que
Divisão de Esporte e Lazer (DEL) do
Técnico realizado um dia antes, orga-
podem acontecer decorrentes de
Sesc Paraná, Vinícius Mello, explica
nizado para explicar o percurso, regu-
uma hidratação irregular. "A refe-
que a organização do evento reúne es-
lamentações e sanar dúvidas.
rência para tomar água é a sede",
forços de profissionais de diferentes
orientando que a ingestão não
áreas, o que resulta no sucesso da
Atendimento médico
deve ser demasiada, nem escas-
maratona, que aumenta a cada ano.
Durante o trajeto, os atletas pude-
sa. A cada cinco quilômetros, os
Trabalham em conjunto profissionais
ram contar com nove pontos de atendi-
maratonistas recebiam água e iso-
da saúde, lazer, comunicação, espor-
mento médico, o que garantiu integri-
tônico da equipe de apoio.
tes, assistência, tecnologia de infor-
dade fisiológica e contribuiu para evitar problemas de saúde devido ao des-
mação, educação e cultura.
A equipe
Para o diretor regional do Sesc
gaste físico. Na chegada, os atletas fo-
"Nenhum de nós é tão bom
Paraná, Paulo Cruz, o envolvimento do
ram recebidos pela equipe de atendi-
quanto todos nós juntos". Esse foi
Sesc com a maratona confirma o pa-
mento médico que os conduziu para o
o conceito do trabalho em equipe
pel da instituição como agente trans-
resfriamento – procedimento comum
que cada um dos colaboradores
formador da sociedade. "Foz do Igua-
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Cataratas. Subiu ao topo do pódio André Clóvis Herther, de Ijuí (RS), com o tempo de 38min39s.
CAMINHADA PELO CENTRO DE FOZ DO IGUAÇU
Em
segundo, ficou çu merece um evento de tamanha ex-
tido com o meio ambiente. Para isso,
Jairo Ortega, de Palmital (PR), com a
pressão como esse, que promove o
deixou limpas as calçadas próximas
marca de 39min21s. O primeiro lu-
esporte, uma das bases da qualida-
e as ruas do trajeto. Outra medida
gar foi de Olívia Ravane, de Guarapu-
de de vida", diz Cruz. Ele salienta,
também foi adotada neste ano: os
ava (PR), com o tempo de 56min42s
também, que esse grande projeto
regulamentos da prova e os manu-
e Maria Demetrio Marques, de Para-
mobiliza o comércio da cidade, devi-
ais dos atletas não foram impres-
naguá, (PR) foi a segunda colocada,
do à recepção de um grande contin-
sos. Todo o conteúdo ficou disposto
com tempo de 57min09s. A disputa
gente de atletas, seus familiares e
na Internet. Um diferencial foi o car-
contou com atletas vindos de 38 mu-
amigos. "Certamente traz grande
ro madrinha, um veículo elétrico da
nicípios do Paraná.
movimento em restaurantes e hotéis,
Itaipu, que diminui a emissão de po-
Ao mesmo tempo também aconteceu
o que contribui para o desenvolvimen-
luentes durante a competição.
a caminhada de 4 km, categoria do Circuito Sesc Caminhada e Corrida
to de Foz do Iguaçu", conclui.
Corrida e Caminhada Meio ambiente
de Rua 15ª Etapa, a corrida Infantil
Em paralelo à Maratona, Foz do
1km Masculino e Feminino, 10 a 12
Cumprindo com sua responsabi-
Iguaçu recebeu outras três provas.
anos, e a Infanto-juvenil 2km, 13 a 15
lidade social, o Sesc esteve preocu-
Uma delas foi a corrida 11,5 km,
anos, com largada na Avenida Brasil,
pado com fatores que garantissem a
com largada no portão do Parque
localizada no centro da cidade.
realização de um evento comprome-
Nacional do Iguaçu e chegada nas
LARGADA PARA A CORRIDA QUE FEZ PARTE DA 15ª ETAPA
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MAA FFEECCOOM MÉÉRRCCI IOO SSEESSCC SSEENNAACC PR PR SSI ISSTTEEM
setembro | | outubro outubro2009 2009 setembro
OS CAMPEÕES Maratona Geral Feminina 1º lugar: Jacqueline Jerotich Chebor 2º lugar: Rosa Jussara Barbosa Maratona Geral Masculina 1º lugar: Marcos Antonio Pereira 2º lugar: José Everaldo da Silva PNE Masculino 1º lugar: Francisco Lima de Souza PNE Feminino 1º lugar: Rita Praxedes Pereira Cadeirante Masculino 1º lugar: Carlos Roberto Oliveira 2º lugar: Eduardo Aparecido de França Cadeirante Feminino 1º lugar: Angelina Nascimento da Silva Corrida 11,5km Geral Feminino 1º lugar: Olívia Ravane 2º lugar: Maria Demetrio Marques Corrida 11,5km Geral Masculino 1º lugar: André Clóvis Herther 2º lugar: Jairo Ortega
CATEGORIA ELITE RECEBE PREMIAÇÃO
Infantil 10 a 12 anos Feminino 1º lugar: Mirian Silva 2º lugar: Bruna Jaroseski de Oliveira
PREMIAÇÃO a
Infantil 10 a 12 anos Masculino 1º lugar: Bruno Henrique Pinheiro 2º lugar: João Paulo de Andrade
Masculina e Feminin
Elite 1° lugar: 2° lugar: 3° lugar: 4° lugar: 5° lugar:
Juvenil 13 a 15 anos Feminino 1º lugar: Carla Correia de Campos 2º lugar: Patrícia dos Santos Ferreira
R$13.000,00 R$ 8.000,00 R$ 6.000,00 R$ 4.000,00 R$ 2.000,00
Juvenil 13 a 15 anos Masculino 1º lugar: Wellerson Falcão Vivi 2º lugar: Emerson Geovani Chiampi
Por Faixa Etária 1° lugar: R$ 800,00 2° lugar: R$ 600,00 3° lugar: R$ 400,00 4° lugar: R$ 300,00 5° lugar: R$ 200,00 Comerciário 1° lugar: R$ 1.000,00 2° lugar: R$ 800,00 3° lugar: R$ 600,00 4° lugar: R$ 400,00 5° lugar: R$ 300,00 Cadeirante 1° lugar: R$ 2° lugar: R$ 3° lugar: R$ 4° lugar: R$ 5° lugar: R$
800,00 600,00 400,00 300,00 200,00
PNE 1° lugar: 2° lugar: 3° lugar: 4° lugar: 5° lugar:
800,00 600,00 400,00 300,00 200,00
R$ R$ R$ R$ R$
1º LUGAR FEMININO JACQUELINE JEROTICH CHEBOR
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1º LUGAR MASCULINO MARCOS ANTONIO PEREIRA
MAA FFEECCOOM MÉÉRRCCI IOO SSEESSCC SSEENNAACC PPRR SSI ISSTTEEM
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DEPOIMENTO Domingo, 27 de setembro, 7h. O sol, tão temido por nós corredores, começa a mostrar a cara. A poucos metros, turbilhões de água se comprimem pelas comportas, produzindo energia que abastece o Brasil e o Paraguai. Energia que também vamos precisar para percorrer os 42 quilômetros que ligam a Usina Hidrelétrica de Itaipu, local da largada, até o Parque Nacional das Cataratas, onde será a linha de chegada. Admirados com a monumental obra construída pelo governo brasileiro e paraguaio, nós, maratonistas, compartilhávamos a emoção que marcou a 3ª Edição da Maratona Internacional de Foz do Iguaçu, aclamada uma das mais belas do país. O barulho das turbinas se mistura com a alegria e ansiedade dos quase 600 corredores que aguardavam o sinal de partida. Para mim, a 8ª etapa da série de 12 maratonas que assumi fazer em menos de um ano. Muito longe do Americano Dean Karnazes, que fez 50 em 50 dias, mas, ainda assim, um bom desafio para nós seres humanos comuns. De Uberlândia, também vieram os amigos: Rogério Vasconcelos, Cunha Romap, Bernadete Coury, Solane Machado e Maria Eunice (Nice), cada um com o seu desafio pessoal. É dada a largada, o som contínuo da explosão das águas comprimidas nas turbinas vai desaparecendo aos poucos com nossas passadas rumo ao destino final. No caminho, longas e íngrimes ladeiras ondulam pelas belezas que dividem as duas extremidades. Como temíamos, o sol, nosso maior adversário, castigou com sua ardente presença. O Parque das Aves, berço que abriga pássaros e animais de diversas espécies, é nosso ponto de passagem. O cenário tem ainda nos arredores o "Marco das Três Fronteiras", um obelisco que simboliza as fronteiras e que harmoniosamente divide o Brasil, a Argentina e o Paraguai. E lá vamos nós, cada um em seu ritmo e sua história pessoal. O precoce maratonista Rogério, assim como a Nice, buscam melhorar o tempo na curta carreira na modalidade é a 3ª de ambos. Já para a veterana Solane, que acrescenta no currículo mais uma prova, a preocupação é apoiar a amiga Bernadete e o Cunha, que realizam o sonho da primeira maratona. Troca de incentivos impulsiona todos. Finalmente, chegamos ao portão que dá acesso ao Parque Nacional do Iguaçu. Este Patrimônio Mundial da Humanidade é a nossa reta final. Os 185 mil hectares de mata, que obriga pássaros, animais e cachoeiras são golpeados pelo trajeto de pouco mais de 10 quilômetros, que nos conduz até as Cataratas na linha de chegada. É provável que o cansaço não permita admirar tanta beleza. Cada um em seu tempo, aos poucos o grupo foi se juntando. A alegria toma conta de todos. Para a maioria, tempo de prova e classificação pouco interessam. Quem aprendeu a enfrentar os próprios limites do corpo e da mente sabe o que significa um desafio como este. E assim entendemos melhor o que disse o campeão olímpico Emil Zatopeck: "Quer correr, corra uma milha, quer conhecer outra vida, corra uma maratona". Ah! E os uberlandenses se confraternizam numa mistura de sofrimento e prazer pela missão cumprida. Com a medalha no peito celebram o sentimento de que: "A dor é momentânea e o orgulho é para sempre". Parabéns a todos! Nilson.
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A EXPERIÊNCIA Ninguém melhor para fazer uma
água e isotônicos foram
avaliação da maratona do que um
perfeitos; alimentos em
atleta participante. Lourenço Cunha
vários postos”.
Lana, reconhece desde os respon-
Entre os quilômetros
sáveis pela organização do evento até
32 e 36 o atleta contou es-
a equipe de apoio. “Agradeço a to-
tar cansado, porém foi in-
dos, que, com simpatia e paciência
centivado pela equipe de
receberam e cuidaram de quase 600
colaboradores do Sesc
atletas e acompanhantes, durante a
tanto com o solícito traba-
estadia; e a todos que ao longo dos
lho, quanto com palavras de apoio du-
das rodovias”, relata. Embora o atle-
42,195 quilômetros da prova nos brin-
rante o percurso. “O que ouvi me ins-
ta tenha ressaltado vários pontos po-
daram com uma festa incrível”. Seri-
pirou confiança e segurança. Isso faz
sitivos da prova, ele dá algumas su-
edade, profissionalismo, responsa-
o diferencial dessa prova”, disse.
gestões válidas à melhoria da Mara-
bilidade, respeito ao corredor profis-
Lana parabenizou todos os que
tona, o que vem ao encontro dos ob-
sional ou amador, foram os adjetivos
trabalharam no corpo médico, desde
jetivos da organização, pois a inten-
usados pelo atleta para qualificar a
a preleção esclarecedora até o pós-
ção é superar a qualidade do evento
equipe responsável pela realização
prova, no atendimento individual a
em cada edição. Para agilizar a en-
da maratona.
cada atleta. “Fica aqui a torcida que a
trega de kits dos próximos anos,
Ele avalia a prova como a mais
cada ano sejam mais espectadores
Lana propõe a organização de bai-
difícil do país. “Pude constatar isso,
e menos trabalho”. Os cuidados fo-
as numeradas em grupos de cem
pois embora preparado e conscien-
ram tantos que o atleta chegou a visi-
inscrições. O jantar de massas, cujo
te do grau de dificuldade, fomos sur-
tar as Cataratas, mostrando que já
cardápio foi muito elogiado, ficaria per-
preendidos pela temperatura eleva-
estava totalmente recuperado.
feito, segundo ele, se não houvesse
da, ao contrário do que apontava a
“O percurso merece uma nota
espera na fila. “São pequenas obser-
previsão do tempo”. A seu ver, é em
máxima! Fomos brindados com o
vações, que de modo algum diminu-
momentos difíceis que a organiza-
espetáculo do vertedouro na larga-
em o trabalho de todos”, e finaliza: “Ja-
ção de um evento mostra sua exce-
da, e com o inesquecível quadro
mais vou esquecer que naqueles 268
lência. “Em nenhum momento tive
das Cataratas na chegada. O cui-
minutos em que corria, ou caminha-
receio em ficar sem assistência. O
dado com a segurança dos atletas
va, me senti em casa, no conforto da
apoio logístico e o abastecimento de
foi impecável referente ao trânsito
minha família”.
PARCEIROS Realização Sistema Fecomércio Sesc Senac Sesc Paraná Itaipu Binacional Parque Nacional do Iguaçu Prefeitura de Foz do Iguaçu
Apoios Sindilojas Guarda Municipal Defesa Civil 34º Batalhão de Infantaria Motorizado Capitania Fluvial do Rio Paraná 14º Batalhão da Polícia Militar 1º Grupamento de Bombeiros Independentes de Foz do Iguaçu 4ª Companhia de Polícia Ambiental Força Verde Delegacia da Polícia Rodoviária Federal – Núcleo 7/5 Faculdade União das Américas (Uniamérica) Secretaria Municipal de Esportes e Lazer Secretaria Municipal de Segurança Acorrefoz Foztrans
Prova oficial Confederação Brasileira de Atletismo (CBAT) Federação de Atletismo do Paraná (FAP) Associação de Maratonas Internacionais e Corridas de Longa Distância (AIMS) www.fecomerciopr.com.br www.fecomerciopr.com.br | | www.sescpr.com.br www.sescpr.com.br | | www.pr.senac.br www.pr.senac.br
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BiblioSesc
uma realidade fantástica Por Isabel Furini*
Desde os primeiros escritos realizados em papiro até a atualidade, o homem percorreu uma longa estrada de avanços e descobertas. A cultura é um bem precioso que a humanidade conquista passo a passo. Mas, lamentavelmente, ainda hoje, no século XXI, nem todas as pessoas podem ler os livros que desejam, pois muitos não têm possibilidades para adquirir as obras e moram longe de bibliotecas. Na busca de auxiliar o Brasil na formação de leitores, foi criado o projeto BiblioSesc pelo Departamento Nacional do Sesc. Para entender melhor a importância do projeto, podemos imaginar um escriba egípcio trabalhando em seus papiros quando, de repente, desce da máquina do tempo, um homem de nossa época. Passada a surpresa, o homem lhe mostra como serão os livros no futuro e convida o escriba para fazer uma viagem no tempo. O relógio para no ano 2009, na cidade de Curitiba e o egípcio desce da máquina do tempo e fica em frente de um objeto enorme de metal, que está em movimento. O guia fala que é um caminhão a diesel de 3 a 5 toneladas, onde, na parte externa está escrito BiblioSesc. O caminhão para, as portas se abrem e o escriba, maravilhado, vê livros e livros. O guia lhe informa que essa é uma biblioteca com aproximadamente 3.000 exemplares. Ele entra e vê várias pessoas também entrando, pois todos têm livre acesso às estantes, com possibilidade de fazer consultas e de emprestar livros. Na área externa, mesas e cadeiras cobertas protegem do sol e da chuva, para que o leitor esteja o mais confortável possível. O escriba voltará maravilhado para seu tempo e seu mundo e falará aos outros sobre o mundo mágico que existirá no futuro, onde grandes objetos metálicos se moverão de uma cidade para outra, levando livros para o povo. O escriba será chamado de louco e alguém, rindo, dirá “a leitura não é para povo, mas para a elite”. Talvez o escriba fale que no futuro existirá uma instituição chamada Sesc Paraná que se preocupará em levar leitura para o povo, porque só com informação e cultura o povo poderá melhorar a qualidade de vida. Mas nosso escriba terá medo de falar e ficará sonhando
com esse mundo maravilhoso, cheio de livros. Muitas pessoas ainda não estão cientes da maravilha da leitura. O Sesc Paraná sustenta que promover a leitura é promover a cidadania. Todos terão oportunidade de usufruir da BiblioSesc, um programa que aproxima o leitor do livro, que leva cultura para áreas onde o Sesc não tem bibliotecas fixas. O livro nos leva para o passado remoto, para lugares mágicos, para geografias desconhecidas. O leitor da BiblioSesc poderá ler literatura brasileira para adultos, jovens e crianças, seja romances, contos, crônicas, literatura estrangeira traduzida para o português, biografias, livros didáticos, além de jornais e revistas. O acervo foi escolhido cuidadosamente pelos bibliotecários do Sesc. O atendimento será oferecido em oito municípios adjacentes a Curitiba. Esses municípios foram selecionados com base em algumas informações, por exemplo, carência de bibliotecas e locais próximos da Capital. O tempo de permanência em cada município será de 3 meses. A visita ocorrerá uma semana em cada cidade (segunda a quinta-feira), com retorno em 15 dias, totalizando 4 municípios ao mês. O projeto deve contar com o apoio das prefeituras para que o estacionamento da unidade móvel fique disponível nos dia, em horário previsto conforme o cronograma, em áreas planas, que possuam rede elétrica, pois a biblioteca é informatizada. O lugar deve ter sombra e ser próximo a praças, colégios e comércio, além de haver policiamento. Os leitores poderão, de maneira gratuita, fazer o cadastro e realizar consulta local ao acervo ou ainda ter acesso ao empréstimo domiciliar de livros.
* Professora e escritora
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SSI ISSTTEEMMAA FFEECCOOMMÉÉRRCCI IOO SSEESSCC SSEENNAACC PR PR
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Passo a passo Paulo Marcel Coelho Aragão
com o Paço
www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br
SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR
17
Paulo Marcel Coelho Aragão
T
ão eclética e surpreendente quanto sua arquitetura é a programação
cultural da Unidade do Paço da Liberdade Sesc Paraná. Ela está alinhada à missão da instituição, aproximando a comunidade das diferentes formas de produções culturais e da vivência de novas linguagens artísticas e também atende às necessidades específicas de comerciantes e funcionários, na promoção de ações que potencializam as vendas e ampliam seus conhecimentos. Cada ambiente da nova unidade foi pensado para que sua ocupação conciliasse seus valores com acessibilidade, conforto e funcionalidade. A Livraria do Paço valoriza as produções paranaenses, oferecendo um espaço para que artistas locais divulguem seus trabalhos. A
18 18
CAFÉ DO PAÇO
loja comercializa CDs, livros, publi-
em um local democrático e interativo.
tos e apresentações. A outra, é uma
cações independentes e objetos de
A sala de exibições de filmes tem pro-
homenagem ao idealizador do edifício.
design. Já, a Biblioteca é a nova re-
gramação diferenciada em relação
É neste espaço que a contemporanei-
ferência em Curitiba, com um acer-
aos cinemas comerciais. O CinePen-
dade respira a memória. E para apre-
vo de mais de cinco mil obras, nas
samento foi pensado para aproximar
sentar novas propostas para exposi-
áreas de cultura, arte, comunicação
a comunidade de produções cinema-
ções e artes visuais existe o Espaço
e temas relacionados.
tográficas de diferentes formatos, na-
das Artes, com o intuito de proporcio-
Pensando nos grupos e músicos lo-
cionais e internacionais, sendo ce-
nar experiências aprofundadas no
cais, o estúdio de gravação do Paço
nário para núcleos de estudos sobre
campo das artes visuais e eletrônicas.
é um diferencial do centro cultural.
a sétima arte.
Para ocupar estes ambientes foram
Através de editais periódicos são se-
Para entretenimento e contato com a
criados nove núcleos, que realizam
lecionados artistas para gravação de
programação cultural, os visitantes da
atividades de música, literatura, ar-
trabalhos e lançamento de materiais.
unidade podem participar de pales-
tes visuais, reflexão, eletrônica, cine-
Outro espaço da unidade é uma ino-
tras e bate-papos e conferir apresen-
ma, informação digital, sociedade e
vação para a capital: trata-se do Lab-
tações de pianistas, DJs e músicos
comércio e educação. Conheça ago-
Paço, um laboratório de artes eletrô-
locais, no Café do Paço.
ra a proposta de cada núcleo e agen-
nicas, que proporciona aos usuários
Dois ambientes da unidade são úni-
de-se! Informações, programação
um ambiente de acesso amplo para
cos: a Sala de Atos e a Sala Cândido
completa das atividades de cada nú-
criação e expressão de arte com su-
de Abreu. A primeira é decorada com
cleo da unidade Paço da Liberdade,
porte tecnológico. Além disso, o Cen-
pintura em tela no teto que, além da
os interessados podem obter pelo
tro de Informação Digital conecta a
sua beleza e importância história, ofe-
telefone (41) 3234-4200, ou então,
história do Paço com inovação digital
rece estrutura profissional para even-
através do site www.sescpr.com.br.
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setembro | | outubro outubro2009 2009 setembro
NÚCLEO MÚSICA
NÚCLEO REFLEXÃO
No Paço da Liberdade a música é contemplada em diversas estéticas e execuções e ganha o espaço urbano com apresentações na Praça Generoso Marques, no café e no interior do prédio. E vai além da execução, abrangendo sua reflexão, construção e ensino.
A proposta dos eventos do Paço da Liberdade voltados à reflexão é cultivar momentos de interação e informação. Especialistas estimulam o despertar do pensamento reflexivo no público. O Paço da Liberdade apresenta uma série de conversas que têm o objetivo de colocar o público em contato com exposições sistematizadas sobre diferentes saberes e suas múltiplas utilidades: Ciência Política, Filosofia, Sociologia, Literatura, Economia, Arte, Psicanálise, Cultura e Língua Portuguesa.
NÚCLEO LITERATURA O Núcleo Literatura proporciona um espaço para a circulação de ideias e de produção intelectual e um extenso acervo de livros e publicações indicado por especialistas da área de Ciências Humanas. Esse núcleo promove oficinas, eventos de lançamento de autores paranaenses e bate-papos sobre obras, autores e conteúdos, além homenagear poetas brasileiros, estimulando, assim, o potencial da escrita e incentivando o hábito da leitura. O “Pacote de Poesia” contempla um poeta brasileiro a cada mês. Em novembro, é a vez de Alice Ruiz e, em dezembro, de Haroldo de Campos.
NÚCLEO ARTES VISUAIS Espaço aberto para a criatividade e a inovação nas mostras e exposições que serão realizadas no Paço da Liberdade e tem como objetivo central, alargar as fronteiras estéticas e metodológicas do que se conhece tradicionalmente como manifestação das artes visuais. O núcleo indica o caminho para que o público viva a experiência de reconhecer identidades culturais na diversidade artística. Até dezembro, o ex-músico dos Titãs, Arnaldo Antunes, exporá dez trabalhos em técnica mista que exploram a palavra. Ao mesclar letras, formas e diferentes suportes, o artista paulistano propõe caminhos diversos para a interpretação de suas obras: leitura, correspondência entre cores, paralelismo entre significados e formatos de palavras.
NÚCLEO SOCIEDADE E COMÉRCIO O sucesso de uma empresa começa por sua organização e seu atendimento ao público. Uma empresa funciona como uma orquestra, por isso é fundamental que os instrumentos estejam afinados e em sintonia, formando um conjunto harmonioso capaz de conquistar os mais exigentes públicos. O Núcleo Sociedade e Comércio oferece eventos que contribuem para o desenvolvimento de comerciantes e funcionários, para facilitar o contato com o público e estimular o crescimento econômico. O sucesso do comércio na cidade e a satisfação pessoal e profissional de seus trabalhadores fazem progredir a sociedade como um todo.
NÚCLEO CINEMA Para facilitar o acesso a momentos de reflexão e construção, o Paço da Liberdade promove o contato com a linguagem cinematográfica em suas diversificadas nuances e em diferentes momentos de sua estruturação - do roteiro às sessões gratuitas de exibição. O cinema, através da sensibilidade à luz, escreve testemunhos visuais e permite que mundos distantes aproximem-se, alimentando um universo de possibilidades para a transformação do hoje através dos tempos.
www.fecomerciopr.com.br | | www.sescpr.com.br www.sescpr.com.br | | www.pr.senac.br www.pr.senac.br www.fecomerciopr.com.br
NÚCLEO DE INFORMAÇÃO DIGITAL O Paço da Liberdade apresenta o Núcleo de Informação Digital, por entender que a Internet é uma ferramenta de comunicação interativa e de alcance mundial que possibilita acesso aos mais variados conteúdos e informações, sendo um meio de criação e propagação de ideias, culturas e opiniões. O Núcleo promove a discussão de diversas possibilidades de aplicações e caminhos criativos para desenvolver pesquisas, produções e trabalhos digitais.
NÚCLEO EDUCAÇÃO O Núcleo de Educação é destinado à experiência de desvendar novos territórios e refletir sobre as vertentes das culturas sociais. Para isso, o Paço da Liberdade convida o público para um encontro com diferentes conteúdos das artes e das ciências, em atividades educativas e visita monitoradas ao prédio. As ações desse núcleo são um incentivo para o exercício da cidadania e o desenvolvimento pessoal e social.
NÚCLEO ELETRÔNICO O Núcleo Eletrônico procura situar o público no complexo mapa de criação tecnológica e busca contemplar o maior número possível de produtos e reflexões que têm como principal suporte a tecnologia. A partir dessa demonstração, é possível enxergar o macro contexto em que a sociedade está inserida, contribuindo para a leitura da sociedade contemporânea.
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Giuliani em Curitiba O Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná, em parceria com a Universidade Positivo e Escola de Negócios, promove o Fórum de Marketing Curitiba 2009, que traz no dia 30 de novembro, o ex-prefeito de Nova Iorque, Rudolph Giuliani, um dos maiores nomes mundiais na área de gestão. Em entrevista exclusiva, o superintendente corporativo de Marketing do Grupo Positivo, Rogério Mainardes, fala sobre os temas que serão abordados no evento, como liderança, inovação e credibilidade.
ROGÉRIO MAINARDES, SUPERINTENDENTE CORPORATIVO DE MARKETING DO GRUPO POSITIVO
Serviço: Fórum de Marketing Curitiba 2009 Local: Universidade Positivo – Teatro Positivo – Grande Auditório (Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300 – Campo Comprido – Curitiba - PR) Data: 30 de novembro Horário: Das 8h30 às 19h15 Inscrições: www.forumdemarketing.com.br
20
Revista Fecomércio – Como foi montada a proposta do Fórum de Marketing Curitiba 2009? Rogério Mainardes - Este ano o FÓRUM DE MARKETING DE CURITIBA traz uma programação muito ousada e inteligente, visando oferecer aos participantes um seminário de grande valor para suas carreiras, voltado para a aplicação prática nas suas posições empresariais e também para a reflexão do comportamento humano e da tecnologia frente aos desafios da comunicação e do marketing. O enfoque principal do evento está no fato da “conquista da liderança”, que é o que todo o profissional de marketing busca para suas empresas, seus produtos e suas marcas. O desafio de hoje para os profissionais de marketing não é outro que não conquistar um posicionamento positivo e de destaque na cabeça do consumidor. É gerar confiança no consumidor diante de suas empresas, seus serviços e produtos e também gerar a credibilidade para suas marcas. RF – Quais são os temas principais do evento? Mainardes - A todo o momento os profissionais de comunicação e marketing se perguntam: como posso aumentar a minha liderança e a confiança dos consumido-
S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR
res na minha organização, na minha empresa? Como aumentar a credibilidade da minha marca diante do mercado tão competitivo e utilizar a tecnologia a serviço da minha comunicação com o mercado? Como inovar na minha comunicação para gerar um maior e melhor posicionamento? Foi pensando nisto que desenvolvemos a programação do evento. Juntamos os maiores nomes que poderiam falar sobre seus respectivos temas: pessoas as quais vale a pena saber o que irão dizer. Vamos falar de liderança, tecnologia, comunicação, propaganda, responsabilidade e, ao final, vamos entender, por meio da filosofia e da razão, como a confiança e a credibilidade podem ser conquistadas ao longo de um determinado tempo. RF – Como o senhor chegou ao nome do ex-prefeito de Nova Iorque, Rudolph Giuliani do evento? Mainardes - Rudolph Giuliani vai abordar os desafios do líder. Os desafios que se apresentam para manter a liderança em situações de conflito. Como formar equipes que sejam capazes de compreender os fatores que constroem e que destroem a liderança será uma abordagem feita por Giuliani. Quando ocorrem os conflitos de setembro | outubro 2009
interesse entre grupos. Que soluções podemos encontrar e as dicas que pode oferecer um homem com o nível de experiência de Giuliani - que enfrentou desafios inimagináveis para reestruturar uma cidade com o nível de Nova Iorque e que deixou seu nome na história dos Estados Unidos. Giuliani enfrentou conflitos de interesse local, regional e mundial diante dos atentados de 11 de setembro que lhe dão a autoridade de dizer ao mundo o que é ser líder e como se manter na liderança. RF – Qual a importância da liderança positiva nas corporações? Mainardes - Nosso dia a dia é liderar. Um profissional de marketing e de comunicação precisa convencer o mercado, enfrentar a concorrência, atingir resultados e buscar a melhor forma de comunicar seus interesses de acordo com os interesses do consumidor. Mais do que nunca, o mundo corporativo está tremendamente competitivo. É preciso saber como buscar a liderança desejada no mercado e que fatores podem comprometer a liderança. RF – A inovação também será um dos temas principais, certo ? Mainardes – Com certeza. Logo após Giuliani, dois criativos empresários portugueses, que hoje residem em Barcelona, falarão sobre “Inovação e Tecnologia”. Eles vão apresentar formas inovadoras de se comunicar e interagir com o público. O que está acontecendo na tecnologia da informação e da comunicação? O que é a realidade virtual ampliada e como isto está sendo usado na propaganda, nas promoções e nos eventos empresariais e mercadológicos? Como podemos utilizar estas novas ferramentas em nossas estratégias mercadológicas? Esta será parte da apresentação feita
por Miguel Remédio e Antonio Camara, proprietários da Y Dreams, considerada uma das empresas mundiais que mais tem oferecido inovação na área da comunicação e da tecnologia.
para que na hora da escolha de compra seja preferido um produto Unilever. E, principalmente, como conquistar a confiança da marca com responsabilidade social e ambiental.
RF – E essa inovação é fundamental para a sobrevivência nos dias de hoje. Mainardes – Exatamente. Hoje os profissionais de comunicação estão perplexos com a quantidade de ferramentas disponíveis para a sua comunicação com o mercado. A quantidade de informações está sufocando o consumidor e os profissionais de marketing e comunicação já não mais conseguem atrair a atenção do mesmo. Os participantes, ao assistirem a esta apresentação, estarão encontrarão insights significativos para usar a sua criatividade e atrair a atenção do consumidor, melhorando a sua posição de marca e servindo-se da tecnologia para melhor comunicar seus valores e propostas. Isto ajuda no posicionamento e na eficácia da ação de marketing para obter os resultados desejados.
RF – FHC irá finalizar o evento e falar sobre credibilidade. Como será feito o link com o universo da comunicação e do marketing? Mainardes – Fernando Henrique Cardoso tem uma história de vida e de liderança que é comprovada por todos nós brasileiros. Nós acompanhamos e sabemos a história deste homem que é um estudioso, professor, político, ex-Ministro da Economia, das Relações Exteriores e ex-Presidente da República por dois mandatos. Ele fará o link final dos temas e mostrará, por meio da filosofia, do seu conhecimento e da sua experiência, que os valores mais básicos do homem são o que realmente importam na vida dos profissionais e das pessoas. Como ver a percepção de valor e como levase uma vida inteira para adquirir a confiança e a credibilidade - e como ela pode ser perdida em fração de segundos. Fernando Henrique irá mostrar como isto pode ser aplicado nas empresas e na vida profissional. Quando trazemos isto ao universo do marketing, vemos o que ele apresenta é o que desejamos para nossas empresas, nossos produtos e nossas marcas. Por isso, muitos exemplos citados por ele a partir do seu pensamento e de filósofos da antiga Grécia são extremamente aplicáveis ao dia a dia dos profissionais de marketing e comunicação. Afinal, a vida de um profissional de marketing e comunicação é a busca da confiança e da credibilidade.
RF – Como será a participação de Simon Clift, da Unilever? Mainardes – A comunicação da Unilever ultrapassa as fronteiras culturais e toda a diversidade de usos, costumes, religiões, ideologias políticas e regimes. Simon Clift, diretor mundial de marketing da corporação, vai mostrar como suas marcas se aliam aos consumidores para oferecer benefícios claros e conquistar mercados. A capacidade da Unilever em reverter situações e conflitos nos mercados por meio da responsabilidade social será mostrada nesta apresentação. Veremos também como a empresa usa a tecnologia para inovar com ações básicas e ganhar posicionamento, ganhar espaço na cabeça do consumidor
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SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR
21
Dignidade e C torno de 5,4 mil
dem ser ligados à tomada, servindo
toneladas
como uma geladeira.
de
alimentos, revertendo
C
Dignidade Através de visitas, técnicos do pro-
lhões de refeições
grama fazem um monitoramento das
complementadas. E o
instituições receptoras e verificam se
Mesa Brasil tem mui-
os alimentos estão sendo aproveita-
to a comemorar! Em
dos e se as datas de validade estão
seis anos de funcio-
sendo respeitadas.
um panis. A palavra que
namento do programa, além do nú-
Em parceria com o Serviço Social
vem do latim, significa
mero de doações, o que aumentou,
da Indústria (Sesi), nutricionistas es-
companheiro, aquele
também, foi o número de instituições
pecializados em aproveitamento in-
em que se confia o suficiente para
doadoras, saltando das quatro que
tegral do alimento, do programa Co-
sentá-lo a nossa mesa e com quem
iniciaram, para mais de 260.
zinha Brasil, realizam treinamentos
dividimos nossas ideias, vitórias,
A logística do programa consiste
no Sesc para cozinheiras e meren-
derrotas ou, simplesmente, o pão.
em o Sesc Paraná buscar alimentos
deiras das instituições que recebem
Pois bem, a mesa está posta! E o
e mantimentos onde está sobrando
doações. Assim, além de executarem
Sesc Paraná, chama companheiros
e os entregar onde está em falta.
novas receitas, elas aprendem no-
que doam e que recebem alimentos
Esta ação acontece em Curitiba e
e mantimentos para celebrar um pro-
em outros cinco municípios parana-
grama que está levando dignidade e
enses, mas a abrangência chega a
Além dos benefícios para a saú-
cidadania de forma transparente a
24 cidades no Paraná. Para o próxi-
de das pessoas assistidas, a geren-
todo o Estado, evitando o desper-
mo ano, a expectativa é ampliar o pro-
te de Saúde do Sesc Paraná e coor-
dício e a fome: o Mesa Brasil.
grama também para Campo Mourão
denadora do Programa Mesa Brasil
e Maringá.
no Estado, Vanessa Penteado, sali-
Criado para atender pro-
22
em
mais de 49 mi-
ções de nutrição e boas práticas de manipulação do alimento.
blemas de crise permanen-
Para poder transportar e armaze-
enta que com o programa, são aten-
te, o Mesa Brasil foi
nar alimentos que necessitavam de
didas necessidades básicas melho-
implantado no
refrigeração, o programa buscou junto
rando, assim, a qualidade de vida e
Paraná em
a parceiros a tecnologia necessária
resultando em dignidade.
2003, e já
e hoje, todos os veículos do Mesa
Para o antropólogo Roberto Da-
arreca-
Brasil são refrigerados e quando pre-
Matta, o brasileiro tem uma maneira
dou em
cisam permanecer estacionados po-
especial de apreciar a mesa grande,
MAA FFEEC CO OM MÉÉR RC CIIO O SSEESSC C SSEEN NAAC C PR PR SSIISSTTEEM
setembro || outubro outubro 2009 2009 setembro
idadania à Mesa! farta e harmoniosa e que nesta mesa, congrega-se liberdade, respeito e satisfação. Vanessa acrescenta que “quando uma pessoa senta-se à mesa para fazer a sua refeição ela começa a se sentir valorizada, começa a resgatar a sua autoestima. Por isto o símbolo deste programa é um prato com talheres, para que a pessoa possa não mais comer com as mãos como acontecia antes.”
Transparência
MOMENTO DA ENTREGA DAS MOCHILAS A UMA DAS INSTITUIÇÕES BENEFICIADAS
Para que o doador tenha a certeza
panhia Nacional de Abastecimento do
tendem a aumentar. “Este é um traba-
de que sua doação foi entregue, o
Paraná (Conab-PR), Lafaete Jacomel
lho gratificante, pois quando os doa-
Mesa Brasil Sesc Paraná desenvol-
e o Gerente de Operações, Valmor
dores sabem que suas doações se-
veu um sistema em que fornece um
Bordin, mostraram-se impressiona-
rão direcionadas a instituições ou co-
relatório de rastreabilidade. Assim, o
dos com a forma detalhada que a
munidades que vivem em situações
doador sabe, de maneira simultânea,
prestação de contas é fornecida. “Tra-
de condições socioeconômicas des-
a instituição que recebeu sua doação
ta-se de uma exemplar organização
favoráveis ele doa e confia no progra-
e quantidade entregue. E a ideia é tão
do programa, preocupado constan-
ma. Por um lado, cumprimos o papel
boa que está servindo de exemplo a
temente com a transparência das
de diminuir o desperdício de alimen-
ser copiado por outras regionais do
ações”, avaliou Jacomel.
tos e de outro lado, minimizamos a
Sesc em todo o Brasil. “Com este dis-
Com a confiança do doador, Va-
positivo existe a possibilidade das em-
nessa acredita que as doações só
presas acompanharem, pelo site do Sesc, toda a movimentação das doações efetuadas, em tempo real, informando exatamente onde a contribuição está chegando”, informa o diretor regional do Sesc Paraná, Paulo Cruz. Quando apresentado ao relatório, o Superintendente Regional da Com-
questão da fome”, ressalta a coordenadora do programa no Paraná.
SESC PARANÁ DESENVOLVEU UM SISTEMA EM QUE FORNECE UM RELATÓRIO DE RASTREABILIDADE.
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MAA FFEEC CO OM MÉÉR RC CIIO O SSEESSC C SSEEN NAAC C PPR R SSIISSTTEEM
23
Cama, mesa e banho A ponte que o Sesc Paraná faz
uma ação que pretende fazer com
lizados mensalmente, os funcionári-
entre o doador e o receptor não é ape-
que o homem do campo permaneça
os das instituições sociais recebem
nas de alimentos e o Mesa Brasil tem
em sua propriedade rural, evitando
orientações e são estimulados a te-
levado dignidade à cama, mesa e
assim, o êxodo rural. Anualmente,
rem hortas caseiras e como utiliza-
banho. Exemplo disso foi a doação
este produtor recebe do Governo Fe-
rem a compostagem de restos de ali-
de móveis que ocorreu com a desati-
deral, R$4.500,00 pela aquisição de
mentos para adubo. Ademais, os
vação da Colônia de Férias de Mati-
alimentos, incentivando a cultura di-
mantimentos recebidos e que dis-
nhos e toda a mobília foi doada para
versificada em sua propriedade e re-
põem de embalagens recicláveis,
instituições locais e de Paranaguá.
passando a produção adquirida ao
como plástico e papelão, são entre-
Além disso, as instituições já rece-
Mesa Brasil. “Com o recebimento de
gues aos agentes ambientais para
beram toalhas, cobertores, produtos
alimentos da Conab, o valor nutricio-
que possam encaminhá-las para re-
de limpeza, de higiene pessoal e
nal das refeições das crianças e adul-
ciclagem e aumentar a renda familiar.
mochilas com materiais escolares.
tos, têm aumentado”, frisa Vanessa.
E para receber os parceiros do
Outra parceria que foi ampliada é
Outro importante beneficiado com
Programa Mesa Brasil, anualmente,
com a Conab-PR, através do Progra-
o Programa Mesa Brasil é o meio
também é realizado um evento, no pri-
ma de Aquisição de Alimentos da Agri-
ambiente, que não recebe, em lixões
meiro trimestre do ano, em que são
cultura Familiar (PAA), do Ministério
e aterros, alimentos que podem ser
apresentados números, depoimentos
de Desenvolvimento Social. Esta é
aproveitados. Em treinamentos rea-
de doadores e beneficiários desta rede nacional de solidariedade.
O que pode ser doado Frutas, verduras e legumes Frios e laticínios Grãos e cereais Enlatados e conservas Pães e massas Carnes e derivados Embalagens próprias para o transporte de alimentos Materiais de higiene e limpeza Móveis e equipamentos de cozinha Serviços diversos (voluntários) Utensílios culinários Combustível Outros
O que não pode ser doado Doces e pães com recheios cremosos Refeições prontas Alimentos com embalagens danificadas, fora do prazo de validade e das condições normais de uso
24 24
PR SSI ISSTTEEMMAA FFEECCOOMMÉÉRRCCI IOO SSEESSCC SSEENNAACC PR
setembro | | outubro outubro2009 2009 setembro
Arrecadação no Paraná desde 2003 até agosto 2009 Empresas doadoras: 261 doadores sistemáticos e eventuais Instituições receptoras: 433 cadastradas Quilos arrecadados: 5.450.589 kg distribuídos Complementação de refeição: 49.013.039
Empresas Doadoras de 2009 CURITIBA Danone Ltda.; Companhia Brasileira de Abastecimento; Angeloni e Cia. Ltda.; Wal-Mart do Brasil Ltda. – Santa Quitéria; Wal-Mart Brasil – Cabral; Wms Supermercados Do Brasil Ltda. – Big Jardim Botânico; Wms Supermercados do Brasil Ltda. – Big Portão; Wms Supermercados do Brasil Ltda. – Big Santa Felicidade; Unilever Brasil Ltda.; Supermercados Beal – S.A.- Festval Centro – Mercês; Ministério Do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; José Amilton Lazarotto; Fruto Da Terra – Colombo; Kraft Foods Brasil S.A.; Tingui Factory Alimentos Ltda. – Habibs; Chácara Tiago Fiorese – Chácara Fervida; Strapasson & Filhos; Senac-PR; Chácara Alceu Fiorese; Leci Lazarotto – Produtor; Ceasa e Jair Gonçalves – Produtor.
FRANCISCO BELTRÃO Arnaldo Martini - Produtor Rural; Cantu Verduras; Comércio De Frutas Canei; Edi’s Bar e Lanchonete; Gralha Azul Avícola; Massas Luthi; Milico Supermercados I e II; Panificadora Aliança; Panificadora Cristo Rei Matriz; Panificadora Delícia; Panificadora Doce D’oce; Panificadora Sabor e Cia.; Sony Frutas; Supermercado Compre Bem; Supermercado Franzoni; Supermercado Industrial Matriz e Filial; Supermercado Ítalo; Supermercado Leão; Supermercado Mano Manfrói; Supermercado Mosele; Super Pão; Supermercado Tigrão; Supermercado Três Palmeiras; Supermercado Valandro Ltda.; Supermercado Vipi; Supermercado Vitória; Armindo Frâncio - Produtor Rural; Conab – Companhia Nacional de Abastecimento; Confeitaria Bombocado; Coopafi; Cooperatvama; Doador Anônimo; Fepar – Federação Paranaense das Associações de Produtores Rurais; Frutas Tomasi; Kraft Foods Brasil S.A.; Makro Alimentos; Massas Isotton; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; Panificadora Bom Gosto; Panificadora Ki – Pão; Panificadora Zanoni Ltda.; Parque das Laranjeiras; Romano Frutas; Sebrae – Serviço de Apoio à Pequena e Micro Empresa; Supermercado Dayomar I; Volnei Bazzanella – Produtor Rural; Pomar Lovo.
LONDRINA Agnaldo Ferreira Bispo – Produtor Rural; Arucel – Banco De Alimentos Ceasa PR; www.fecomerciopr.com.br | | www.sescpr.com.br www.sescpr.com.br | | www.pr.senac.br www.pr.senac.br www.fecomerciopr.com.br
Atacadão S.A.;Box Bom Jesus; Box Onishi; Box Três Irmãos; Carrefour Com.e Ind. S.A.; Conab PR; Conab/Cooperatvama; Cristiano Roberto Zaratini - Produtor Rural; Ezequiel Alexandre Ferreira - Produtor Rural; Fábio Igarashi - Produtor Rural; Gilmar Pereira Padilha - Produtor Rural; Box Jesus & Silva; Maxxi Atacado Londrina; João Lopes Brito – Paraíba - Produtor Rural; Supermercado Musamar.
CASCAVEL Banco de Alimentos Ceasa/PR; Bocchi Atacado; Cardinale Indústria Alimentos; Carlos Cavichione – Distribuidor Hortifruti; Conab/ Cooperatvama – Distribuidor Hortifruti; Feira do Produtor; João Reus Bonetti - Distribuidor Hortifruti; Liziane Teodorovitz - Distribuidor Hortifruti; Maçã Verde Comércio Alimentos; Mercado Rei Do Pão; Mercado Vitória; Panificadora A Camponesa; Panificadora Ana Bella; Panificadora Cancelli; Panificadora Jardim Cristal; Panificadora Kipão; Panificadora Paladar; Panificadora Pão De Trigo; Panificadora Pão e Vinho; Panificadora Pão Nobre; Panificadora Seven; Panificadora Vila Verde Comércio Alimentos; Plásticos Hardt; Rose Hardt; Silvério Bachiski - Distribuidor. Hortifruti; Soluz Supermercados; Super Beal - Carlos Gomes; Super Beal – Centro; Super Beal – Erechim; Super Muffato - Carlos Gomes; Super Muffato – Paraná; Super Muffato – Prefeitura; Super Muffato – Unipan; Zilda Maria Araújo.
PARANAGUÁ Administração Regional (DR); Condor Super Center Ltda. (Loja Centro); Conab; Conab/ Coopaf Cerro Azul; Condor Super Center Ltda. (Hipermercado); Fausto Ariel Simão – Agricultor; Luiz Schmit Gulin – Agricultor; Luiz Zilli–Agricultor; Mario M. Shingo – Agricultor; Milton Luiz Simão – Agricultor; Supermercado Bavaresco Ltda. (Roque Vernalha); Supermercado Bavaresco Ltda. (Palmital); Supermercado Bavaresco Ltda. (Samambaia); Supermercado Bavaresco Ltda. (24 h); Vitor Bertolim – Agricultor.
GUARAPUAVA Conab; Cooperatvama; Asimp/Setp Casa de Massa; Unimax Supermercado; Ademir Fabiane - Produtor Rural; Joao Leal - Produtor Rural; Oko Batatas; Jardel Claudio do Valle; Sacolão de Frutas; Royale Lanches; Panificadora Ki-Delícia Lanchonetes; Panificadora e Confeitaria Andretti; Distribuidora de Frutas; Panificadora Família Souza; Indústria de Panificação Lopes Indústria Alimentos; Batatas 277; Mix Supermercado; A & Z Alimentos Indústria Alimentos; Lanchonete e Mercearia Ouro Preto; Darci Pereira - Produtor Rural; Supermercado Brasão; Panificadora Maná; Unicentro; Geladu's Comércio Alimentos; Paned'oro Lanchonetes; Açougue Confiança Comércio Alimentos; Panificadora Alvorada; Panificadora e Lanchonete Bombocado; Beijo Baiano Indústria Alimentos; Panificadora Novo Sabor. SSI ISSTTEEMMAA FFEECCOOMMÉÉRRCCI IOO SSEESSCC SSEENNAACC PPRR
25 25
Certificação digital ga autenticidade de Fecomércio inaugura posto de validação e emissão de certificados digitais
C
omo garantir a autenti-
de garantias nunca é demais. A certi-
cidade de um documen-
ficação digital fornece a prova inegá-
to eletrônico? Enquanto
vel de que uma mensagem veio do
os documentos em papel possuem
emissor. Segundo o gerente comer-
uma assinatura manuscrita do autor,
cial de canais da Certisign, Hélio Ri-
os digitais contêm
beiro, a certificação digital é um dos
a certificação digi-
meios mais eficazes de autenticação.
tal. Ela nada mais
“Até hoje não existe outra tecnologia
é do que uma as-
que possa garantir a segurança de
sinatura virtual. A Federação do
documentos como a certificação digital”, afirma.
Comércio do Paraná
Para atestar este requisito, de
(Fecomércio PR) e a Cer-
modo que um documento eletrônico
tisign, empresa pioneira e lí-
seja juridicamente válido, uma assi-
der no mercado de cer-
natura digital deve três propriedades
tificação digital, passa-
fundamentais. A primeira é a autenti-
rão a oferecer o serviço
cidade, em que o receptor deve po-
de emissão e validação de
der confirmar que a assinatura foi fei-
certificados digitais. A partir de
ta pelo emissor. Em seguida vem a
novembro, empresas e
integridade, a garantia de seu con-
profissionais que
teúdo não foi modificado. E por últi-
atuam direta ou
mo, o não repúdio ou irretratabilida-
indiretamen-
de, pois o emissor não pode negar a
te no setor
autenticidade da mensagem.
do comércio de serviços, bens e turis-
Quem nunca ouviu falar em Certi-
mo poderão rea-
ficação Digital terá que se familiar em
lizar transações ele-
breve com o termo. Ele fará parte do
trônicas com seguran-
cotidiano tanto quanto o CPF ou
ça, agilidade e menos
CNPJ. O foco agora recai sobre as
burocracia.
26
Tipos de certificado
empresas, por causa do novo Siste-
Ainda que a volatilidade do meio
ma de Público de Escrituração Digi-
magnético assuste os executivos
tal (SPED) e emissão da Nota Fiscal
mais tradicionais, não há como fugir
Eletrônica (NF-e). Em linhas gerais,
dos negócios eletrônicos. Cerca-se
são três tipos de certificado: o e-CPF
S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR
setembro | outubro 2009
rante documentos
em Curitiba (pessoa física), e-CNPJ (pessoa jurí-
Como obter a certificação
dica) e o NF-e, criado especialmente
Para solicitar o certificado digital
para emitir notas fiscais eletrônicas
os interessados deverão acessar o site da
(garantindo sua conformidade na Lei)
Fecomércio www.fecomerciopr.com.br
e atribuir ao funcionário responsável
e preencher os dados cadastrais, atentando
de sua organização a alçada neces-
para os procedimentos ali determinados.
sária e restrita para sua emissão e
Depois, basta dirigir-se pessoalmente à
gerenciamento.
sede da instituição, para identificação
O cliente pode optar pela validade
presencial, com toda a documentação
de um ou três anos e também pela pla-
requerida. Se tudo estiver em
taforma de armazenamento, que pode
conformidade, em apenas
ser um software instalado em seu com-
30 minutos é possível sair
putador, pen drive ou cartão digital (se-
com o certificado
melhante a um cartão de crédito).
digital em mãos.
Na condição de Autoridade Certificadora (AC), habilitada pelo Instituto de Tecnologia da Informação (ITI) e credenciada pela ICP-Brasil, a Certisign ficará responsável pela tecnologia e administração
dos
certificados emitidos e a Fecomércio, por sua vez, fará a validação e emissão dos certificados.
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SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR
27
U
m espaço para a produção artística que não tem espaço próprio, mas
que pode revelar grandes talentos. Essa é a premissa da primeira edição da Mostra Sesc de Artes Universitárias. O evento acontece nos dias 21 e 22 de novembro no Sesc da Esquina e vai reunir 60 atrações entre cinema e vídeo, dança, música, teatro e artes visuais, todas concebidas e executadas por estudantes universitários vindos de sete instituições do Paraná. A mostra explorará espaços alter-
28 28
nativos da Unidade - de acordo com a
como a intervenção cênica urbana,
para apresentar suas produções e
proposta de cada trabalho e permitirá
Rastros, trabalha diretamente com o
adquirir experiência”, explica Rogers.
que o público se desloque rapida-
público, nos tubos da cidade. Usa o
Após cada apresentação, os grupos
mente de uma apresentação para ou-
lúdico para criar uma arte muito pes-
conversam sobre a produção, técni-
tra, sem perder nenhuma atração. Mui-
soal e subjetiva para o espectador.
ca, pesquisa e processo de elabora-
tas delas trarão propostas de pontos
Segundo o coordenador da Mos-
de vista inéditos, já que são desenvol-
tra Sesc de Artes Universitárias, Ken-
Ao final dos dois dias de evento,
vidas por alunos que não estudam ca-
ni Rogers, o projeto foi criado com o
profissionais de artes selecionarão
deiras ligadas à arte. Um bom exem-
intuito de possibilitar aos acadêmi-
os melhores trabalhos em cada ca-
plo é a banda Cacofônicos, formada
cos a exibição de seus trabalhos du-
tegoria para serem realizados pelo
por estudantes de engenharia, arqui-
rante o período que estão na Univer-
Sesc da Esquina no ano de 2010.
tetura, administração e sistemas da
sidade. “Muitos artistas enfrentam
Mais informações através do telefo-
informação. Outras manifestações,
dificuldade em conseguir espaços
ne (41) 3304-2222.
PR SSI ISSTTEEMMAA FFEECCOOMMÉÉRRCCI IOO SSEESSCC SSEENNAACC PR
ção e criação do trabalho.
setembro | | outubro outubro2009 2009 setembro
FOTO INTEGRANTE DO “FESTIVAL DAS CORES”, NA CATEGORIA ARTES VISUAIS
CONFIRA A LISTA COMPLETA DAS ATRAÇÕES DA MOSTRA SESC DE ARTES UNIVERSITÁRIAS:
CINEMA E VÍDEO Arte Emergencial O primeiro filme a gente nunca esquece Ser Mulher Esta imagem não é minha
DANÇA Calma, no verão que vem nós vamos à praia Concerto para corpo e violão Rastros Pertencer
MÚSICA Jazz cigano em Curitiba Doctor Dreams Sincopé Cacofônicos Auto Poiesis Trapo Banda – A Misteriosa Trupe da Trapolândia
TEATRO
ARTES VISUAIS
O homem do banco branco e a amor-eira O Médodo Nosso Zé de cada dia Caixa de Pandora Plano para não carregar mais cestas Faca na Água Lactose Insulto ao público Proposta As Heróides Um Asteróide Pequeno Réquiem para o bife Computa Computador Computa Affaire A morte acidental de uma anarquista Experimento nº 1 O último canto do bode Wood & Stock Glitter Ant – Formigas Glitter Território Imaginário Apareceu a Margarida Intervenção Cênica IV Cenas de improvisação dos alunos do 1º Ano de Bacharelado em Artes Cênicas da FAP (Eis que..., Churrasco de peixe e Poeira em auto mar)
www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br
Textura urbana Despublicidade Vazios Constitutivos II Janelas Como Antigamente Cabeça Ofício A vida como ela é Festival das Cores Fotografias de Flávia Adami Curitiba Intermediária Amarelo Soul Monocromos As várias vertentes de uma mesma linguagem: o desenho Identidade A beleza por trás da imperfeição Desenho, de Ricardo Marques Significações Reconstruídas Colagens de Rosângela da Silva Pinturas de Andréa Loures Reflexivity Vídeos-Arte de Diogo Santos
SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR
29
Sesc chega a Pato Branco Sistema Fecomércio Sesc Senac inaugura na Capital do Sudoeste a mais nova
E
30
m novembro, o Sesc Pa
dança, de múltiplas artes e de in-
raná abre as portas da
clusão digital; sala de apresenta-
Com a inauguração desta unida-
sua mais nova unidade
ções, de técnicos e recepção. No
de, o Sesc inicia uma tendência de
e passa a estar presente, também,
segundo piso, funcionarão a Clíni-
modernização do atendimento da
na vida do pato-branquense. Em uma
ca Odontológica; o Centro de Edu-
instituição, uma prova disso é a sala
estrutura moderna, a população de
cação Infantil, para crianças de três
de Múltiplas Artes, com acesso livre
Pato Branco e região tem acesso às
a seis anos; Café e lanchonete; sala
à Internet e que conta com uma sala
ações da instituição voltadas para a
Sesc Educação; auditório com ca-
de leitura, com mil obras contemplan-
informação e formação do ser huma-
pacidade para 135 pessoas, com
do todas as áreas do conhecimento,
no, através da cultura, educação, es-
tecnologia para a realização de pa-
além de um acervo de Jogos do Mun-
portes, lazer, saúde e ação social.
lestras, audições e cinema; salas
do e de uma CDteca, com músicas
cionamento e Praça da Bandeira.
Foram precisos mais de dois
de cursos e multiuso. No pavimen-
brasileira, popular e erudita “Todos
anos para que a construção fosse
to inferior haverá salas para depó-
estes serviços conviverão no mes-
edificada e com uma área superior
sitos, avaliação física e vestiários. A
mo espaço, desenvolvendo o concei-
a quatro mil metros quadrados abri-
unidade contará ainda com ginásio
to de sala de convivência de múlti-
gará, no pavimento térreo, salas de
poliesportivo coberto e piso de ma-
plas informações”, revela a gerente
musculação, ergometria e de artes
deira com sistema de amortecedor
de Cultura do Sesc Paraná, Debo-
marciais; salas de ginástica, de
de impactos; Teatro de Arena; esta-
rah Belotti. Além disso, a estrutura
S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR
setembro | outubro 2009
unidade do Sesc foi pensada para ser ecologicamen-
“Esse empreendimento propici-
social, somando-se às unidades do
te responsável e a unidade possui
ará aos empresários e trabalhado-
Sesc e do Senac espalhadas por
um sistema de captação das águas
res do comércio de bens, serviços e
todo o Estado”, enfatiza o presidente
pluviais em uma cisterna, para rea-
turismo de Pato Branco e região
do Sistema Fecomércio Sesc Senac,
proveitamento nos sanitários.
ações de qualidade de bem-estar
Darci Piana.
Saggin
Agende-se:
Informações: 11 a 15 de novembro Credenciamento e visitas à Unidade: 16 a 22 de novembro Início das atividades: 23 de novembro Mostra do Cinema Francês: 24, 25, 26 e 27 de novembro Show Novos Ares, com Diego Guerro e Banda: 28 de novembro, às 20h Exposição de Artes Plásticas – Luciane Pretto: até 10 de janeiro de 2010
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SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR
31
Igreja Matriz SĂŁo Pedro de Pato Branco | Adriano Oltramari
32
S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR
setembro | outubro 2009
Casas novas
O
para sindicatos
novo endereço
das sedes
do Sindicato do Comércio Varejista de Veículos, Peças e Acessórios para Veículos no Estado do Paraná (Sincopeças) e da Sicredi Sincocred não poderia ser em melhor lugar. A nova estrutura está localizada no Boqueirão, o bairro que apresenta o maior número de empresas de autopeças de Curitiba. A inauguração das novas instalações acon-
PRESIDENTE DO SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC, DARCI PIANA, DURANTE INAUGURAÇÃO DO SINFARLON, AO LADO DO PREFEITO DE LONDRINA, BARBOSA NETO; DO PRESIDENTE DO SINFARLON, JEFFERSON TESTA E DO EXPRESIDENTE DO SINDICATO, NILTON RODRIGUES
teceu em uma noite festiva de setem-
adequadamente para funcionar como
Paraná, somando mais de 10 mil
bro, em que também foram come-
uma instituição de crédito. Já, no se-
empresas filiadas, representando o
morados os 54 anos de fundação do
gundo pavimento, passa a funcionar
comércio independente de veículos,
Sincopeças.
a parte administrativa do Sincopeças.
denominado multimarcas, e o co-
O novo prédio é composto por dois
As novas instalações incluem sala
mércio de peças e acessórios,
pavimentos, sendo que no primeiro
de reuniões, cozinha e sala para cur-
abrangendo autopeças, pneus, es-
andar já está funcionando a coope-
sos e palestras, além e um amplo
capamentos, autovidros, autoelétri-
rativa, entidade que foi fundada por
estacionamento.
cas, som e alarme. E com apenas
empresários filiados ao sindicato. A
A representação do sindicato é em
sete anos de criação a Sicredi Sin-
estrutura foi mobiliada e aparelhada
praticamente todas as cidades do
cocred, possui 1.150 associados, servindo como uma alternativa bancária para a gestão financeira dos negócios nos segmentos de reposição, automotiva e do comércio independente de veículos. Outro sindicato que inaugurou nova sede é o Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de Londrina. Uma nova sala foi adquirida para o funcionamento do sindicato que há 51 anos, representa 40 municípios e mais de 700 far-
PRESIDENTE DO SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC, DARCI PIANA, DURANTE INAUGURAÇÃO DA NOVA SEDE DO SINFARLON, AO LADO DO PREFEITO DE LONDRINA, BARBOSA NETO; DO PRESIDENTE DO SINFARLON, JEFFERSON TESTA E DO EXPRESIDENTE DO SINDICATO, NILTON RODRIGUES www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br
mácias, na região Norte.
SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR
33
A mistura de atacado e varejo resultou, em Curitiba, em um macroatacado que promete variedade e preço baixo
N
34 34
ome de princesas, de
mercados, além das residências. Ou
diretor. Além disso, Destro lembra
personagens bíblicas,
seja, as vendas acontecem tanto para
que a compra direta com as indústri-
de atrizes a donas de
pessoas físicas quanto jurídicas e o
as também favorece o preço dos pro-
casa, passando por professoras,
principal diferencial é que para ser
dutos. “Isto tanto é verdade que o
médicas e empregadas domésticas.
cliente não há a exigência de cartão
nosso slogan é “Direto é mais Bara-
Afinal, quem não conhece uma Ma-
fidelidade.
to”, enfatiza o diretor.
ria, um dos nomes mais populares
Com investimentos de R$15 mi-
O Armazém da Maria oferece um
do Brasil? Agora, é a hora de apre-
lhões em uma unidade de 5,8 mil
mix de oito mil produtos e para co-
sentar outra Maria a Curitiba e ao
metros quadrados e gerando mais
nhecer as necessidades dos clien-
Paraná: o Armazém da Maria, um ma-
de 120 empregos diretos, o diretor
tes, o diretor comercial revela que não
croatacado inaugurado na capital há
comercial do Grupo Destro, João Car-
são dispensadas as conversas dire-
pouco menos de um ano. Trata-se
los Destro, conta o segredo para con-
tas com os consumidores, além das
de um “atacarejo”. O termo pode pa-
seguir reduzir o valor final do produto
pesquisas sobre consumo, forneci-
recer estranho, mas é uma combina-
ao consumidor. “Além de não exigir-
das pelas indústrias e fornecedores.
ção entre o já conhecido atacado de
mos que o nosso cliente tenha um
“Nossa comunicação é o conhecido
autosserviço e o hipermercado, resul-
cartão fidelidade, nossas vendas
marketing boca a boca e nossa prin-
tado da tradução de cash and carry,
acontecem apenas no dinheiro e no
cipal propaganda é quando o trans-
ou seja, pague e leve.
cartão de débito. Não vender no car-
formador sai daqui e fala dos preços,
Localizado na Linha Verde da ca-
tão de crédito é positivo porque não
da qualidade e da variedade dos nos-
pital paranaense, o Armazém da Ma-
colocamos no valor do produto os 3%
sos produtos”, salienta.
ria veio para abastecer a um nicho de
cobrados pelas operadoras. Assim
Acostumados a trabalhar com o
mercado formado por bares, restau-
conseguimos que nossos preços se-
mercado de atacado em mais de mil
rantes, padarias, hotéis, pequenos
jam baixos e competitivos”, revela o
municípios, Destro revela que o Ar-
PR SSI ISSTTEEMMAA FFEECCOOMMÉÉRRCCI IOO SSEESSCC SSEENNAACC PR
setembro | | outubro outubro2009 2009 setembro
mazém da Maria foi um desafio para
posição e categorização do produto
quem está trabalhando e se esfor-
o grupo. “Sair do atacado para o va-
nas gôndolas.
çando, a crise não chegou e não vai
rejo é uma mudança radical. Ter pro-
E para quem pensa que crise é
chegar”. Muito embora esta seja a
dutos nas prateleiras disponíveis
sinônimo de pisar no freio e reduzir
primeira experiência no grupo no setor
para o consumidor é uma tarefa her-
investimentos, o empresário desta-
de Cash and Carry, Destro revela que
cúlea e, também, um trabalho pere-
ca que o grupo não trabalha com ne-
cinco novos empreendimentos com a
cível, porque precisa ser refeito dia-
nhum tipo de financiamento bancá-
bandeira “Armazém da Maria” estão
riamente”, afirma. Para o diretor, o
rio e lembra que a crise financeira
previstos para o Paraná e São Paulo
mercado de atacado prima pela lo-
que afetou a economia mundial é
para os próximos dois anos.
gística enquanto o varejo, pela dis-
passageira e “via de regra, para
“ VIA DE REGRA, PARA QUEM ESTÁ TRABALHANDO E SE ESFORÇANDO, A CRISE NÃO CHEGOU E NÃO VAI CHEGAR ”
COM A IMPLANTAÇÃO DO ARMAZÉM DA MARIA, O DIRETOR COMERCIAL JOÃO CARLOS DESTRO, RESSALTA QUE O GRUPO DESTRO PASSA A ATUAR TAMBÉM NO SETOR DE CASH AND CARRY www.fecomerciopr.com.br | | www.sescpr.com.br www.sescpr.com.br | | www.pr.senac.br www.pr.senac.br www.fecomerciopr.com.br
SSI ISSTTEEMMAA FFEECCOOMMÉÉRRCCI IOO SSEESSCC SSEENNAACC PPRR
35 35
Um modelo de gestão Feira da FAE conta com a participação do Sistema Fecomércio Sesc Senac
O
Sistema Fecomércio
diferencial a contar na área de ges-
tencializa a visibilidade do Sistema
Sesc Senac participou
tão, conforme explica o diretor de re-
Fecomércio não somente pela quali-
pela terceira vez da Fei-
lações corporativas da FAE, Rubens
dade da feira e seu reconhecimento
ra de Gestão da FAE, que aconteceu
Fava. “A participação do Sistema foi
no mundo business, mas principal-
entre 28 de setembro a 2 de outubro.
muito importante para o evento, pois
mente por estar direcionada a todas
O stand da instituição permaneceu
possibilitou mostrar ao público como
as empresas do comércio de bens,
junto aos outros 17, em uma estrutu-
é feito o excelente trabalho que reali-
serviços e turismo, o que é o nosso
ra exclusiva para feira, projetada no
za. Além disso, os serviços ofereci-
foco”. O diretor avaliou que foi possí-
Shopping Crystal. Informações sobre
dos pela instituição têm muito a ver
vel mostrar os produtos e serviços já
os serviços das três casas foram
com o público e a temática da feira,
consolidados no mercado, as novi-
apresentados ao público durante a
que também são voltados à indústria
dades em qualificação profissional
semana do evento, considerado o
e ao comércio, além de serem consi-
desenvolvidas pelo Senac, as alter-
maior de business do Sul do País,
derados cases de sucesso”, comen-
nativas expoentes na melhoria da
após receber o prêmio Top de Marke-
tou. Neste ano, a feira teve progra-
qualidade de vida através das ações
ting da ADVB - PR.
mação segmentada aos públicos
do Sesc e as estratégias desenvolvi-
O diretor regional do Sesc Para-
que almejava, sendo dividida em pa-
das pela Federação do Comércio,
ná, Paulo Cruz, conta que a parceria
lestras voltadas para jovens, painéis
com o objetivo de indicar tendências
com a FAE Business School iniciou
e palestras magnas direcionadas a
e potencializar a competitividade das
com a conquista de uma sala de pós-
empresários. “A escolha dos temas
empresas de comércio no Paraná.
graduação na faculdade, que rece-
que compunham a programação
A Feira de Gestão da FAE teve um
beu o título da Sala Sistema Feco-
contou com a opinião dos parceiros
movimento de 32 mil pessoas, ao
mércio Sesc Senac. “A participação
para coincidir com as expectativas
promover troca de experiências en-
na feira foi decorrente desse primei-
dos públicos das empresas respec-
tre empresários, executivos, empre-
ro contato. Fomos convidados a ter
tivas”, explica Fava.
endedores, acadêmicos e estudan-
um stand”, continua Cruz.
36 36
Cruz justifica a participação do
tes universitários, das áreas de ad-
Os espaços de cada empresa na
Sistema Fecomércio Sesc Senac
ministração, economia, finanças e
feira são selecionados e direciona-
pela referência nacional que apresen-
comunicação.
dos às instituições que tenham um
ta o evento. “Este envolvimento po-
PR SSI ISSTTEEMMAA FFEECCOOMMÉÉRRCCI IOO SSEESSCC SSEENNAACC PR
setembro | | outubro outubro2009 2009 setembro
Inserção social pelo trabalho Qualificação profissional é o caminho para superar o processo de exclusão historicamente imposto às pessoas com deficiência
Q
uem visita as unidades
rística da pessoa, que na verdade só
ram uma colocação, mesmo com ex-
do grupo Risa/Risoto-
tem uma forma diferente de entender
cedente de vagas. Nesse período fo-
lândia e vê os jovens
o mundo”, justifica.
ram abertas 4.022 oportunidades de
aprendizes de auxiliar de cozinha não
A Organização Mundial da Saúde
emprego. “O que falta é qualificação
imagina as barreiras enfrentadas por
(OMS) estima que 10% da população
profissional de pessoas com defici-
eles todos os dias para chegar ao
mundial tenha algum tipo de deficiên-
ência prontas para o trabalho. É pre-
trabalho. Se para muita gente prepa-
cia, o que corresponde a aproximada-
ciso dar ferramentas para aproveitar
rar o feijão com arroz é um desafio,
mente 650 milhões de pessoas. Des-
as potencialidades desses profissi-
imagina para essa turma de pesso-
tes, 41% têm condições para atuar no
onais. Não olhar a deficiência, mas a
as com deficiência intelectual.
mercado competitivo de trabalho. A
eficiência”, pondera Stczaukoski.
Mais do que suas necessidades
maioria, segundo o coordenador es-
especiais e eventuais limitações, eles
tadual do Programa de Apoio à Pes-
romperam com preconceitos sociais
soa com Deficiência, Simão Stczau-
A situação se agrava quando a
e da segregação dentro da própria
koski, só poderá realizar atividades
carência de profissionais qualifica-
casa, por excesso de cuidado ou des-
profissionais com monitoramento.
dos vira desculpa pouco convincente
conhecimento. Para o empresário e
A Agência do Trabalhador espera
Currículo açucarado
para o descumprimento da Lei das
vice-presidente da Federação do Co-
colocar 2.300 pessoas com
Cotas. O artigo 93 da
mércio do Paraná, Paulo César Naui-
deficiência no mercado do
Lei nº 8213/91 determi-
ak, que tem um filho com deficiência,
trabalho até o fim do ano. No
na que as empresas
a aceitação é mais crítica nas famílias
entanto, dos 7.214 candida-
acima de 100 empre-
do que na sociedade. “Muitos pais têm
tos encaminhados pela
gados têm que reser-
vergonha de admitir a deficiência
agência, de janeiro a setem-
var de 2% a 5% dos
como um fato normal, uma caracte-
bro, apenas 1.467 consegui-
postos de trabalho a
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SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR
37
pessoas com deficiência e reabilitados. A pro-
Lima, para se adaptar a necessida-
curadora do Ministério Público do Trabalho
des educacionais especiais, o Se-
(MPT), Thereza Cristina Gosdal, alerta que, às
nac otimiza tempo e recursos atra-
vezes, os requisitos exigidos são extremamen-
vés de parcerias com instituições
te restritivos. “Há empresas em que o nível de
que possam oferecer o suporte para
exigência é elevado demais, tanto para o traba-
a aprendizagem dos alunos, como
lhador com deficiência, quanto para o dito nor-
um intérprete de Libras. “A engrena-
mal. Ou então, a remuneração é muito baixa”,
gem fundamental nesse processo é
denuncia. Thereza reconhece que alguns seto-
o instrutor. Não adianta ter material
res, como a área da saúde, apresentam dificul-
didático com qualidade se a engre-
dades maiores de encontrar pessoas capaci-
nagem fundamental, que é o instru-
tadas, por conta do grau de especialização de-
tor, não tem o perfil ou desconhece
mandado pelo cargo.
os métodos da educação especial”,
A qualificação da pessoa com deficiência está para as empresas assim como o açúcar
No caso da turma de Aprendiza-
para as formigas. Um bom currículo provoca
gem em Auxiliar de Cozinha, em Arau-
uma verdadeira disputa. Por isso, a cadeirante
cária, o grupo de instrutores passou
Silmara do Ro-
por um processo de qualificação co-
cio dos Santos
ordenado pela equipe pedagógica do
deixou a região
Senac. O processo de aquisição de
dos Campos
conhecimento é diferente para a pes-
Gerais
soa que teve o desenvolvimento de
para
cursar o Técni-
38
alerta Leonicella.
suas áreas cognitivas alterado.
co em Podolo-
“As quatro operações matemáti-
gia do Centro
cas básicas parecem simples, mas
de Educação
o processamento da informação é
Profissional do
mais complexo para a pessoa com
Senac, em Cu-
deficiência intelectual. É difícil até
ritiba. “Havia
mesmo para o dito normal. Por isso,
equipamentos adaptados para mim, que per-
as aulas precisam ter aplicabilidade
mitiam que eu executasse os mesmos proce-
e fazer uma ponte com o mundo real”,
dimentos feitos por minhas colegas. É bom não
explica Leonicella.
me sentir inferior, saber que sou capaz de fa-
E foi contando e pesando grãos,
zer”, relata. Para que Silmara pudesse ter um
legumes e verduras, que os jovens
aprendizado completo, o CEP proporcionou
aprenderam as noções matemáticas
uma cadeira podológica acionada por botão e um
que vão usar na profissão de auxili-
micro motor para procedimentos manual – os tra-
ar de cozinha. Função que vem de-
dicionais possuem pedais.
sempenhando durante a prática pro-
O Senac atende e já atendeu pessoas com
fissional na empresa. A aprendiz
todos os tipos de deficiência. A instituição põe
Sandra de Melo da Silva, já assumiu
em prática o conceito de escola inclusiva. Com
o fogão na ausência de alguma das
uma pedagogia centrada no aluno, respeita as
cozinheiras. “Meu sonho sempre foi
diferenças. Atende a todos eles, independente-
ser cozinheira. Eu fico muito feliz
mente de suas condições físicas, intelectuais,
quando recebo um elogio e sei que
sociais ou linguísticas. E, conforme explica a
estão gostando da minha comida”,
analista de educação profissional, Leonicella
diz, orgulhosa.
S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR
setembro | outubro 2009
Mais do que educar para o trabalho, o programa de aprendizagem transformou a vida desses jovens. Antes do curso, Adriane Kerkoven, mantinha distância das panelas. Agora, não só ajuda a mãe nos trabalhos domésticos, como contribui financeiramente em casa. “Estou gostando do trabalho na empresa e estou aprendendo bastante. Com o salário que ganho compro roupas, coloquei aparelho dentário, comprei um celular e ajudo minha mãe a pagar a conta. O programa mudou bastante a minha vida”. SILMARA DO ROCIO DOS SANTOS (NA PRIMEIRA FILEIRA, AO CENTRO), COM AS FORMANDAS DA 17ª TURMA DO CURSO TÉCNICO EM PODOLOGIA DO SENAC
Acessibilidade A educação de pessoas com deficiência encontra, em alguns casos, barreiras no acesso ao local das aulas. Por quase dois anos, Silmara do Rocio dos Santos dependia do transporte público para frequentar o curso Técnico em Podologia do Senac. E quando os dois únicos ônibus adaptados que faziam a linha que ligava sua casa, em Pinhais, a Curitiba quebravam, ela faltava às aulas. O sistema viário é o lugar comum do ir e vir. Entre os componentes do sistema de trânsito estão aqueles com dificuldades de mobilidade. A malha viária de Curitiba possui cinco mil quilômetros de extensão. Destes, 1,6 quilômetros possuem pavimentação definitiva. E, conforme explica o assessor da presidência do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), José Álvaro Twardowski, somente nas ruas com características definitivas é possível executar as chamadas “facilidades” para os deslocamentos das pessoas com deficiência. As adaptações, normatizadas por legislação federal, ABNT e Secretária Municipal de Urbanismo, incluem rampas, linha tátil (calçada com ranhuras), semáforos sonoros (são apenas três em Curitiba), elevadores em prédios e estações tubo, ônibus adaptados e vagas de estacionamento específicas. Para Twardowski, a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida é inevitável e gradual. Em Curitiba, receberá um reforço adicional com o Plano Municipal de Mobilidade Urbana e Transporte Integrado, aprovado no final do ano passado. “Os novos empreendimentos da iniciativa privada precisam obedecer à legislação. As edificações públicas respeitam as normas de acessibilidade. E os projetos viários são todos feitos pelo Ippuc. Com isso, todas as providências em termos de legislação e projetos já foram tomadas”, constata.
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SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR
39
Porta de entrada para o m Banco de Oportunidades do Senac PR publica quase mil vagas por ano
“
40
O espaço é muito importante
nados”. Já encontraram uma colo-
cadas e essa marca já foi batida esse
para quem quer um empre-
cação pelo Banco ex-alunos dos cur-
ano. Até o fim de setembro
go e para quem precisa de um funci-
sos de moda, vendas, gestão e, prin-
de 2009, quase 950 va-
onário porque o Senac tem credibili-
cipalmente, gastronomia e hotelaria.
gas já haviam sido
dade e as empresas sabem que po-
Em média, metade das vagas ca-
disponibilizadas
dem confiar na qualidade do profis-
dastradas é para a área de turismo
no Banco. Ana
sional que sai de lá”. As palavras são
e hospitalidade.
Carolina Ribeiro
de Thiago Nogueira, do salão Queen
Leonardo Ibuti, de Maringá, 20
Cabeleireiros, de Curitiba. Thiago
anos, queria atuar na cozinha, mas
participou de uma pesquisa sobre a
foi na confeitaria de um hotel que con-
contratação de colaboradores pelo
seguiu sua colocação. “A oportunida-
Banco de Oportunidades do Senac
de apareceu um mês depois do fim
PR e, apesar de nunca ter efetuado
do meu curso de cozinheiro. Como
uma contratação desta forma, acre-
fui para a confeitaria resolvi fazer esse
dita no potencial da ferramenta.
curso também. Uma das coisas que
Em funcionamento desde 2007,
aprendi no Senac foi a prestar aten-
o Banco de Oportunidades nasceu
ção em tudo que está acontecendo à
para oferecer um canal de comuni-
minha volta, o que foi muito impor-
cação entre ex-alunos da instituição
tante para mim, já que eu conhecia
e empresas à procura de novos ta-
muito pouco do trabalho na confeita-
lentos. Foi totalmente reformulado no
ria”, diz Leonardo. Ele já está na em-
ano passado e já conta com 1.267
presa há mais de um ano.
empresas cadastradas. Uma delas
“Várias empresas entraram em
pertence a uma grande rede de ho-
contato comigo para atuar no setor
téis, que já contratou um ex-aluno do
de vendas, como vendedora externa
Senac PR e sua coordenadora de
ou interna, por conta dos cursos que
recursos humanos diz que o profis-
eu realizei no Senac, como o de aten-
sional tem atendido de forma satis-
dimento a clientes”, conta Josiane
fatória as expectativas da empresa.
Carneiro Souza. Já, Leonardo Formi-
O Banco de Oportunidades ofe-
ghieri conta que ainda não conseguiu
rece vagas nas mais diversas áreas
um emprego pelo Banco, “mas com
e muitas empresas de RH utilizam o
o curso pude aperfeiçoar e ampliar
recurso. Um dos entrevistados diz
minha visão a respeito de vendas, o
que “já contratamos, principalmente
que ajudou muito nas entrevistas que
profissionais da área de gastrono-
já fiz. O Senac me gerou uma ótima
mia que é onde temos mais dificul-
rede de contatos”.
dades de encontrar candidatos qua-
Quase 3,5 mil cadastros de alu-
lificados para o período noturno. E
nos já passaram pela página do Ban-
estamos muito satisfeitos com o de-
co de Oportunidades. No ano passa-
sempenho dos candidatos selecio-
do, mais de 800 vagas foram publi-
S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR
tem 28 anos e
setembro | outubro 2009
ercado está atuando como auxiliar de cozi-
mações mais completas, tanto para
Senac promove em parceria com a
nha. Ela conta que fez o curso de Co-
o aluno e o ex-aluno, quanto para o
Diageo. E completa, “sou grata à
zinheiro, mas esse cargo era exata-
empresário. A ferramenta, no entanto,
oportunidade de ter meu currículo
mente o que procurava. “Queria co-
apresenta resultados positivos em
disponível no site do Senac PR, pois
meçar como auxiliar para ganhar
apenas dois anos de funcionamento.
se eu estivesse desempregada isso
mais experiência e crescer no local
“Estou trabalhando e essa vaga en-
seria uma condição passageira na
de trabalho”. A vaga foi conseguida
contrei pelos contatos que fiz em es-
minha vida profissional”.
através do Banco, um mês após o
tágio, mas já recebi várias propos-
término do curso.
tas de outras empresas por
O Banco de Oportunidades do
conta do currículo no
Senac PR deverá passar por novas
Banco”, diz Ailime Ka-
atualizações nos próximos doze me-
maia Espínola Morei-
ses. O objetivo é aprimorar cada vez
ra, ex-aluna do curso
mais o serviço e oferecer infor-
de bartender que o
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SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR
41
Feira de Livr 28 anos dissem
A
42 42
realidade e a ficção
ria, mas que são embasados na
delo com características, técni-
caminhando juntas
premissa do jornalismo, a ver-
cas e até teorias acerca, batiza-
em um estilo. Des-
dade. O autor é um dos maiores
do de New Journalism, em 1969.
ta maneira define-se a união
representantes e precursores da
O também chamado Novo Jor-
entre Jornalismo e Literatura,
prosa científica, ao relatar como
nalismo permitiu explorar a nar-
tema da 28ª edição da Feira de
correspondente, a guerra de Ca-
rativa e passou a funcionar como
Livros do Sesc Paraná, realiza-
nudos, que aconteceu no interi-
uma escola aos jornalistas, pre-
da em 17 Unidades Executivas
or da Bahia, entre 1896 e 1897. A
parando-os para aprimorar tam-
do Estado, na primeira quinze-
publicação saiu em 1902 e tem
bém as matérias do dia a dia.
na de outubro. A palestra de
seu espaço na literatura até hoje.
A grande justificativa para o
abertura, que levou o nome do
Isso comprova a teoria de que
surgimento desta tendência foi
tema deste ano, foi dada por Mo-
este tipo de reportagem não per-
a falta de espaço e a urgência
acyr Scliar, autor de cerca de 80
de seu “tempo”, como acontece
que apresentam os veículos de
livros. Ele é consagrado pela
em periódicos, pela sua contex-
comunicação diários. O que
grande repercussão de suas
tualização social.
acarreta em menos detalhes, e
obras literárias e por ter recebi-
No entanto, o estilo só ga-
um conteúdo perecível. A repór-
do o prêmio Jabuti, nos anos
nhou força anos depois, quan-
ter especial da revista Época,
de 1988, 1993 e 2000, o APCA,
do Truman Capote lançou “A
Eliane Brum, que abordou o
em 1989 e o Casa de Las Amé-
Sangue Frio”, nos Estados Uni-
tema Grandes Reportagens, em
ricas, em 1989. Recebeu atual-
dos, em 1959. A obra relata de-
uma das mesas-redondas da
mente o troféu do prêmio Jabu-
talhadamente o assassinato
Feira de Livros, disse que esta
ti de Livro de Ficção 2009, pela
em massa de uma família, den-
é uma forma muito difícil e tra-
obra Manual da Paixão Solitá-
tro de sua casa, no
ria. Scliar também é médico e
Kansas, assim como
membro da Academia Brasilei-
humaniza e vitaliza os
ra de Letras.
personagens, função
Euclides da Cunha, o home-
primordial do livro-re-
nageado deste ano, é um dos
portagem. A partir daí,
ícones desde gênero no Brasil,
a literatura de não-fic-
que mergulhou na história do
ção passou a ser re-
seu livro “Os sertões”, para as-
produzida por jorna-
sim contá-la da maneira mais
listas e escritores,
verossímil possível, caracterís-
disseminando esta
tica essa comumente utilizada
nova forma de contar
na produção de livros-reporta-
histórias por várias
gem, tipo de obra que conta os
partes do mundo.
fatos em uma linguagem literá-
Surgia então, um mo-
SSI ISSTTEEMMAA FFEECCOOMMÉÉRRCCI IOO SSEESSCC SSEENNAACC PR PR
setembro | outubro 2009 setembro | outubro 2009
os Sesc Paraná Paraná,
inando cultura no Estado balhosa de fazer jornalismo, pois demanda mais tempo pelos níveis de apuração e precisão. “Somos os verdadeiros contadores de histórias reais, precisamos de paisagens. Precisamos usar todos os sentidos para transmitir a realidade ao leitor”, disse. Outro híbrido entre jornalismo e literatura é a crônica, que tem como características a independência, autonomia de texto e liberdade para se usar a primeira pessoa. Durante a mesa-redonda “Crônica – Um Gênero Brasileiro”, os cronistas Ignácio Loyola Brandão e Afonso Romano de Sant’Anna contaram que esse é um dos gêneros mais antigos do país, com origem no início da imprensa. Loyola difere com humor o conto da crônica. “Um tem tra-
Moacyr Scliar, um “imortal” na Feira de Livros “Entre os eventos que têm como propósito promover a leitura, as feiras do livro estão em um lugar de destaque. Em primeiro lugar pela própria natureza desse evento; feira é uma coisa informal, descontraída, festiva e as feiras de livro seguem exatamente esse modelo. Elas dão oportunidade ao leitor, especialmente o leitor jovem, entrar em contato com o livro num ambiente diferente, um ambiente que desfaz qualquer inibição ou mesmo temor que possam existir nas pessoas sem muita familiaridade com o texto escrito. Além disso, temos os eventos paralelos, os shows, as palestras, as sessões de autógrafo, onde é possível encontrar os próprios escritores e descobrir que eles não são ETs, mas sim gente comum, e que portanto a literatura pode estar ao alcance de todos. Uma feira de livros tem valor adicional quando organizada por uma instituição como o Sesc, tradicionalmente voltada para a difusão da cultura. Aí realmente temos feiras do livro que cumprem plenamente suas finalidades. Fã do Sesc, não falto a nenhuma, e saio de cada feira ainda mais fã”.
vessões e o outro aspas”.
MOACYR SCLIAR FALOU SOBRE O JORNALISMO E LITERATURA, NA ABERTURA DA FEIRA DE LIVROS
www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br
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Difundindo literatura Foram mesas-redondas, palestras, contação de histórias, oficinas, encontros de autores, mostras de cinema e literatura, intervenções literárias e programação infantil, todas com assuntos pertinentes ao único tema, ocorrendo simultaneamente em 17 Unidades de Serviço do Sesc. Em paralelo às atividades, acontecia a comercialização de livros dos mais diversos gêneros. A gerente de Cultura, do Sesc Paraná, Deborah Belotti, revela que foram comerci-
COMPANHIA DE TEATRO FILHOS DA LUA APRESENTA ÓPERA DE CARVÃO E FLOR
alizados 14.500 livros pelas 40 livrarias participantes. Ela avalia que a feira deste ano proporcionou que escritores, jornalistas e poetas tivessem uma aproximação com seu público e que, sem dúvida, o evento cumpriu sua principal missão. “Despertou a curiosidade sobre os livros e o prazer pela leitura”. A gerente destacou, também, o trabalho da equipe de colaboradores do Sesc em todas as funções e Unidades de Serviço participantes. Para ela, todos contribuíram para os excelentes resultados.
OFICINA DE BLOG, MINISTRADA POR ALESSANDRO MARTINS
“A Feira de Livros, 2009, cumpriu também a missão educativa do Sesc: proporcionar conhecimento, ampliar o repertório, o nível de informação e compreensão da realidade. Contribuiu de maneira efetiva para a formação de uma sociedade leitora”, ponderou Deborah.
Cidades participantes Curitiba, Apucarana, Campo Mourão, Cascavel, Cornélio Procópio,
AS OFICINAS INFANTIS CONTARAM COM A PARTICIPAÇÃO DE ALUNOS DE VÁRIOS COLÉGIOS
Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Guarapuava, Jacarezinho, Londrina, Marechal Cândido Rondon, Maringá, Paranaguá, Paranavaí, Ponta Grossa, Toledo, Umuarama e Santo Antônio da Platina. NO PERÍODO DA FEIRA, 14.500 LIVROS FORAM VENDIDOS
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setembro | | outubro outubro2009 2009 setembro
O JORNALISTA RUY CASTRO PARTICIPOU DA MESA-REDONDA “BIOGRAFIA – LIMITES DO JORNALISMO E DA LITERATURA”
INÁCIO LOYOLA BRANDÃO PARTICIPOU DA MESA-REDONDA “CRÔNICA – UM GÊNERO BRASILEIRO”
A JORNALISTA ELIANE BRUN FALOU SOBRE GRANDES REPORTAGENS
PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS
Moacyr Scliar João Gabriel de Lima Daniel Piza Ignácio Loyola Brandão Ruy Castro Wanderlei de Souza Maurício Menon Miguel Sanches Neto Domingos Pelegrini Denise Paro
A PALESTRA SOBRE DINAMIZAÇÃO DE ESPAÇOS DE LEITURA FOI MINISTRADA POR MARINA COLASANTI
José Antonio Rezzardi Kit Abdala Diovaldo de Paula Tiago Angelo Marcel Fonseca Carvalho Jivago França Mauri König
DANIEL PIZA E ALMIR DE FREITAS DEBATERAM, COM MEDIAÇÃO DE PAULO CAMARGO SOBRE JORNALISMO CULTURAL ATUAL E SEU FUTURO
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SSI ISSTTEEMMAA FFEECCOOMMÉÉRRCCI IOO SSEESSCC SSEENNAACC PPRR
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Crise que faz crescer Enquanto muita gente pensava em salvar o ano e fechar o caixa sem grandes prejuízos, empresários do comércio, serviços e turismo dão as costas para a recessão econômica e falam em lucratividade, investimentos e bons presságios para 2010. Crise? Que nada!
“
Esperávamos tempos difí-
ram longe da Casa do Aço Inox. Se-
da loja, no bairro Água Verde, em
ceis, mas foi bem diferente.
gundo a proprietária, Carla Bigolin, a
Curitiba. Otimista, a gerente diz que o
O ano começou com um faturamento
empresa teve um crescimento efeti-
estoque foi escolhido com muito cri-
acelerado e já acumulamos mais
vo de mais de 30%. Ela adquiriu uma
tério e aguarda pelo burburinho dos
11% de aumento nas vendas”, come-
loja nova, a do concorrente ao lado,
próximos meses.
mora o presidente do Condor Super-
antes da crise estourar, o que a preo-
Nem tudo foram flores e confetes.
mercados, Joanir Zonta. Os valores
cupou um pouco no começo. “Com-
Assustados, no primeiro trimestre do
que entraram no lado positivo dos ba-
prei mercadorias, um espaço novo,
ano, os consumidores se mostraram
lancetes dos 3,2 mil estabelecimen-
mas foi um saldo bem positivo por-
comedidos e os bancos restringiram
tos em todo o Estado têm razão de
que apesar de ter feito um investimen-
a concessão de crédito às empresas.
ser. Em abril, o incentivo veio com a
to alto, tive retorno”, afirma. E o fm de
“Foi uma época bem difícil, os ban-
minirreforma tributária, que atingiu
ano promete ser reluzente. Acostu-
cos estavam retomando os emprés-
seis mil itens comercializados pelos
mada a fornecer panelas, talheres e
timos, mas muito timidamente. No
supermercados, sobretudo as linhas
utensílios para bares e restaurantes,
entanto, as vendas voltaram a cres-
de bazar, confecções, plástico, alumí-
as festividades típicas da época, só
cer, vieram os incentivos fiscais, como
nio, louça, sucos concentrados e en-
tendem a elevar sua lucratividade.
o IPI reduzido para a linha branca, o
latados. Com a alteração da Lei do
A elegância e vaidade foram res-
que deu uma aquecida nas vendas”,
ICMS, que baixou de 18% para 12%,
ponsáveis por um incremento de
afirma Vanderley Bonetto, diretor ad-
o Governo do Paraná calcula que
15% no comércio de roupas mascu-
ministrativo-financeiro da Multiloja,
houve uma redução de 6,39% na va-
linas, nas lojas Otello. “Para manter
uma das maiores redes de varejo de
riação média no preço final ao con-
nosso desempenho, fizemos inves-
móveis e eletro-
sumidor. E como ninguém resiste a
timentos em marketing, promoções,
domésticos
uma pechincha, as vendas desses
motivação de equipes e procuramos
Paraná,
produtos foram lá em cima.
desenvolver a criatividade no atendi-
com 61
mento ao cliente”, ex-
lojas
Zonta credita, ainda, parte da lucratividade do setor às refeições fei-
plica Hélia Bal-
tas em casa, motivadas pela Gripe A
dan Albano,
e à redução do Imposto sobre Produ-
gerente
tos Industrializados (IPI) da chamada linha branca. “Estamos prevendo o melhor fim de ano de todos os tempos, em função da injeção de 140 bi-
VANDERLEY BONETTO, DIRETOR ADMINISTRATIVOFINANCEIRO DA MULTILOJA
lhões de reais na economia só com o 13º salário e acesso ao crédito. Isso representa 20% a mais no bolso do consumidor em relação ao ano anterior”, defende o empresário. As adversidades também passa-
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S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR
HÉLIA BALDAN ALBANO, GERENTE DA LOJA OTELLO NO BAIRRO ÁGUA VERDE
setembro | outubro 2009
espalhadas pelo Estado. O cresci-
Sem dúvida o crescimento do PIB
mento inesperado de 8% resulta, so-
(Produto Interno Bruto) em 1,9% no
bretudo, da amenização do IPI. Nun-
segundo trimestre é uma excelente
A tendência é manter o equilíbrio.
ca se vendeu tanta máquina de lavar
notícia para os brasileiros e eviden-
Ao manter a taxa básica de juros do
e geladeira quanto nos 90 dias sub-
cia que o país está se recuperando
país, a Selic, em 8,75%, interrompen-
sequentes à medida. E o melhor,
da recessão. A Pesquisa Conjuntural
do uma sequência de cortes que vi-
conforme relata Bonetto, foram con-
da Federação do Comércio do Para-
nha sendo feita desde janeiro, o Co-
sumidos itens mais caros. Se antes
ná aponta um crescimento de 1,53%
pom estimulou os bancos a manter
a dona de casa ansiava por trocar o
nas vendas do comércio varejista do
os juros estáticos. “A perspectiva é a
fogão velho, aproveitou o imposto
Estado em agosto, em relação ao
manutenção das taxas nos atuais
baixo para adquirir outro sofisticado,
mês julho. Mas quando comparado
patamares, que já estão baixos, po-
cheio de opcionais que prometem
com o mesmo mês do ano anterior e
dendo até reduzir”, afirma o analista
deixar seus pratos ainda mais sabo-
no acumulado do ano, o gostinho
da superintendência de pessoa jurí-
rosos. Só o que poder conter (ou in-
amargo da queda persiste (-1,06% e
dica do Banco do Brasil, Darllan Bo-
tensificar, depende do caso) o apeti-
-1,10%, respectivamente). Investir,
tega. Para não desanimar o empre-
te do consumidor, são as condições
sim, mas com os pés no chão. Esta
sariado, o analista lembra das inú-
de pagamento. “Crédito é fundamen-
é a recomendação do assessor eco-
meras operações de incentivo ao cré-
tal. Vendemos produtos com maior
nômico da Fecomércio, Vamberto
dito fornecidas pelo banco. Os des-
valor agregado porque a facilidade do
Santana. “Houve uma recuperação,
taques ficam para a Antecipação de
crédito voltou. Parcelamos em até 24
mas não o suficiente para conside-
Crédito ao Lojista (ACL), que não pre-
vezes se for preciso”, anuncia. Com
rar superados todos efeitos da crise
cisa esperar para receber o valor das
a Copa do Mundo, o gerente diz que
econômica mundial e seus impactos
vendas a prazo. O lojista pode des-
sobre a economia brasileira. O grau
contar cheques pré-datados, duplica-
intenso de abertura das eco-
tas ou cartões de crédito imediata-
nomias e o processo de
mente e sai com dinheiro na hora para
globalização fazem
investir em seus negócios. Outra no-
com que o desem-
vidade é o Fundo Garantidor de Ope-
penho interno das
rações (FGO), que deverá ser adota-
economias de-
do por outros bancos. A empresa
dá para pensar em um incremento no faturamento em torno de 10% para o ano que vem.
penda bastante do contexto externo”, aconselha o especialista.
paga uma parcela única desse fundo, que funciona como uma espécie de garantia, correspondente a 1% do valor empréstimo. De acordo JOANIR ZONTA, PRESIDENTE DO CONDOR SUPERMERCADOS
O JEITO É NÃO BAIXAR A GUARDA E APROVEITAR AO MÁXIMO TODO O PACOTE DE INCENTIVOS PARA CRESCER E VIRAR A PÁGINA DE VEZ. www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br
com Botega, o somatório da dívida sai até 0,20% mais barato.
CARLA BIGOLIN, PROPRIETÁRIA DA CASA DO AÇO INOX
SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR
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Levando sorrisos ao Par OdontoSesc realiza 32 mil atendimentos nos cinco municípios atendidos
A
judar o Brasil a sorrir!
de trabalho do OdontoSesc
Esse é o principal lema
já está em plena atividade
do OdontoSesc, projeto iti-
para a preparação do local e
nerante que está atendendo a sexta
divulgação do projeto entre
cidade do Paraná, Agudos do Sul. Até
as comunidades. São feitos
agora, o programa realizou mais de 20
contatos com o comércio da
mil consultas odontológicas gratuitas,
região para comunicar sobre
trazendo saúde bucal e educação às
a chegada do projeto na ci-
comunidades beneficiadas. A Unidade
dade e orientar sobre o aten-
Móvel fica instalada durante 90 dias em
dimento oferecido à classe
cada município, o suficiente para cui-
comerciária. As orientações
dar de grande parte da população que
sobre o funcionamento do
não possui condições ou acesso fácil
Projeto, direitos e deveres
a um tratamento particular, de acordo
dos pacientes, são repassa-
com o diretor regional do Sesc PR, Pau-
das em reuniões de sensi-
lo Cruz. Em média, o OdontoSesc re-
bilização realizadas no mu-
aliza, através da competente e qualifi-
nicípio, nesse momento
cada equipe de profissionais, cerca
também são agendadas as
de 2.400 atendimentos por mês.
consultas. Durante o perío-
Para o presidente do Sistema
do em que a unidade está
Fecomércio Sesc Senac, Darci Pia-
estacionada na cidade, os
na, este é um dos programas soci-
profissionais do Odonto-
ais entre outros vários desenvolvidos
Sesc fazem também nas es-
pelo Sesc. “A meta é atender a todos
colas o trabalho de educa-
os municípios do Paraná, levando es-
ção em saúde bucal, voltado para cri-
ponsáveis por dar prosseguimento à
ses serviços à comunidade distante
anças, com a exposição de métodos
essência promotora de saúde do
das unidades de serviço”, explica.
preventivos por meio de técnicas lú-
OdontoSesc, mesmo após a partida
dicas e recreativas. Também realizam
da unidade do município. Os traba-
A equipe
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DIVULGAÇÃO DO ODONTOSESC EM AGUDOS DO SUL
EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM RIO BRANCO DO SUL
a capacitação de multiplicadores –
lhos de prevenção acontecem tam-
Antes de ser instalada a Unidade
professores, agentes comunitários,
bém na Unidade Móvel, na tenda de
Móvel em cada município, a equipe
equipe de saúde do município – res-
atividades. “Esse projeto veio mini-
MAA FFEECCOOM MÉÉRRCCI IOO SSEESSCC SSEENNAACC PR PR SSI ISSTTEEM
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aná adultos que jamais tinham passado por uma consulta odontológica. Além do atendimento, objetivo principal do projeto, o carinho e amor levados pela equipe aos municípios sempre promove, ao fim de cada etapa, um sentimento de realização e felicidade entre os colaboradores da entidade e os do município beneficiado. O prefeito da Lapa, Paulo Furiati exprime a impressão que todos tiveram da Equipe OdontoSesc. “É visível no rosto de cada um o trabalho de amor que vocês realizam. Um EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM ALMIRANTE TAMANDARÉ
ato de amor atrás do outro, de uma vontade, que todos nós temos de estos de atendimen-
tender à mão ao próximo.” Quem
to de Itaperuçu,
confirma também a afirmativa é a
Adriana Casagran-
agente comunitária de Saúde da
de Kaled Segato,
Lapa, Elisabete Hornning. “Vou guar-
agradece à vinda
dar a amizade quando a equipe for
da equipe do Odon-
embora”, disse.
toSesc. “O desempenho desses pro-
ESCOVÓDROMO EM QUINTANDINHA
Os parceiros
fissionais foi exce-
A parceria com as prefeituras é
lente, o que gerou
fundamental para a chegada e ins-
um resultado mui-
talação da unidade no município. O
to positivo à cida-
projeto é explanado para cada pre-
de”, destacou. A
feito e secretário de saúde para que
mizar problemas dentários que po-
dentista pontua também a qualidade
conheçam o profissionalismo e se-
deriam acontecer com a população.
dos materiais, a satisfação dos paci-
riedade dos serviços. A partir de en-
Melhorar não só a aparência dos
entes pelo bom tratamento que rece-
tão, um convênio é firmado entre as
dentes, mas sua saúde e consciên-
beram e disse que o projeto veio com-
entidades. “Esta é uma prova de
cia alimentar de pacientes que não
plementar serviços que o município
como a união e a cooperação po-
contavam com oportunidade de tra-
não oferece. Já, a auxiliar de serviços
dem resultar em benefícios”, resu-
tamento. Tive a chance de ser aten-
gerais, Arlete Soek, que trabalhou na
me Cruz. Até agora, foram beneficia-
dida e agradeço por isso”, conta a
Lapa, funcionária do município cedi-
dos, nesta ordem, os municípios de
auxiliar de enfermagem, Maria Inês
da para apoiar na limpeza da unidade
Itaperuçu, Almirante Tamandaré,
Hornning.
móvel, presenciou que o OdontoSesc
Lapa, Quitandinha, Rio Branco do
deu oportunidade para crianças e
Sul e Agudos do Sul, onde permane-
A cirurgiã dentista de um dos pos-
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EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM ITAPERUÇU
cerá a unidade, até 16 de dezembro.
o nome de todos
ais, adolescentes transgressores de
os que queriam
leis, que estão em processo de rea-
ser atendidos e
bilitação com a sociedade, e a jovens
estipulamos
e crianças do PET (Programa de Er-
uma escala de
radicação do Trabalho Infantil). Essa
horário para reve-
foi uma parceria efetiva, pois cada um
zamento. Nos in-
fez a sua parte, inclusive a decisão e
tercalamos
e,
preparação do local da Unidade Mó-
gradativamente,
vel, que contou com uma grande con-
desde mim até o
tribuição do prefeito Vilson Goinski”,
zelador do mer-
explica.
cado fomos rece-
Os alunos atendidos também
bidos. Agradeço
agradecem: “Achei esse tratamento
em nome de toda
muito bom, porque além de marca-
minha equipe de trabalho”, disse.
rem os horários, não precisei espe-
O próximo município, já determina-
Em Almirante Tamandaré, os den-
rar. Fui recebida com muito amor,
do a ser contemplado será Pien, logo
tistas do Sesc complementaram os
obrigada!”, disse Thais Elen Macha-
no início de 2010.
serviços odontológicos dos quatro
do, de Quitandinha. Jaqueline Maria
O prefeito de Quitandinha, Valfri-
postos do município. O secretário de
Mayer, da mesma cidade, destacou a
do Eduardo Prado, conta que os ser-
Saúde, Luciano Bugalski, diz que o
excelência dos equipamentos, higie-
viços supriram a necessidade de vá-
programa beneficiou além das uni-
ne e a agilidade. “Toda equipe está
rios segmentos da população local
dades básicas. “Foram disponibiliza-
de parabéns!”.
como o comércio, a zona rural e as
das consultas para escolas especi-
escolas. “A estada do OdontoSesc foi muito importante para a cidade, para a saúde da comunidade, possibilitou também uma rica troca de experiência entre as equipes de profissionais através das técnicas utilizadas, o que agregou muito aos serviços desenvolvidos pela prefeitura”, ponderou. Para que todos os colaboradores do estabelecimento comercial fossem atendidos, João Claudecir de Oliveira, gerente do supermercado Caetano, em Itaperuçu, encontrou uma saída. “Fizemos uma lista com
ODONTOSESC NA ESCOLA
Atenção Odontológica + Educação em
SAÚDE BUCAL
Itaperuçu
Almirante Tamandaré
Lapa
Quitandinha
Rio Branco do Sul (parcial)
7.162
7.576
7.794
6.100
4.196
Total: 32.828
50 50
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Gilson Abreu
MINISTRO DANIEL BARCELOS VARGAS, CHEFE DA SECRETARIA DE ASSUNTOS ESTRATÉGICOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, JUNTO AO PRESIDENTE DA FIEP, RODRIGO ROCHA LOURES E O PRESIDENTE DO SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PARANÁ, DARCI PIANA
O
bter uma visão privilegi-
petividade por problemas de logísti-
condições, sistema de transporte fer-
ada da situação econô-
ca e infraestrutura”, disse Piana, um
roviário e aeroviário com maiores in-
mica paranaense. Este
dos empreendedores que apresen-
vestimentos – são o que fazem com
foi um dos objetivos da visita feita ao
tou documento ao ministro, conten-
que o Paraná perca competividade.
Estado pelo Ministro de Estado Chefe
do as reivindicações do Estado.
O ministro ainda ressaltou o pa-
da Secretaria de Assuntos Estratégi-
Daniel Barcelos Vagas tem sob sua
pel das micro e pequenas empresas
cos da Presidência da República, Da-
supervisão um trabalho de médio e lon-
no contexto do desenvolvimento só-
niel Barcelos Vargas, que se reuniu no
go prazo. A secretaria de Assuntos Es-
cio-econômico do País: “essas em-
início de outubro com empresários do
tratégicos está desenvolvendo um es-
presas são mais flexíveis e ágeis no
comércio, indústria e serviços. “Quere-
tudo prevendo ações para o desenvol-
momento de desenvolver a inovação,
mos – no governo – saber como va-
vimento econômico e social do Brasil
abrindo espaço para novos empre-
mos lidar com o processo de transfor-
para os próximos 20 anos. Dentro des-
endedores, possibilitando que as
mação do modelo de desenvolvimen-
te contexto, salientou o trabalho reali-
universidades possam colocar no
to econômico do Brasil”, disse ele, du-
zado pelos empresários paranaenses
mercado pessoas interessadas em
rante o encontro, que contou com a
durante o Fórum Futuro 10 Paraná, que
trabalhar por conta própria e não ape-
presença também de políticos e diri-
possibilitou uma grande visão dos te-
nas empregados para pequenas e
gentes de entidades patronais.
mas relevantes do Estado.
grandes empresas”.
Para o presidente do Sistema Fe-
O presidente da Federação das In-
Vargas concluiu, lembrando que
comércio Sesc Senac Paraná, Darci
dústrias do Paraná (Fiep), Rodrigo Ro-
as grandes corporações – industri-
Piana, presente no encontro, o Esta-
cha Loures, lembrou que o Estado tem
ais ou comerciais – precisam de con-
do precisa de grandes investimentos,
“uma economia diversificada, com vo-
dições para crescer. E isso só se ob-
e que a inovação precisa ser esten-
cação para a agroindústria e uma es-
tém possibilitando o crescimento das
dida ao conjunto da economia, abran-
trutura industrial adaptada para dar su-
micro e pequenas empresas, que
gendo todos os setores produtivos.
porte a ela”. Para o empresário, os pro-
lhes dão o suporte necessário para
“O Paraná não pode perder sua com-
blemas de logística – rodovias em boas
o desenvolvimento.
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SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR
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Sonora Oito músicos, cinco regi
H
armoniosamente, através de cordas, notas e da boa música produzida no país
a história do violão brasileiro foi contada e tocada ao público do “Sonora Brasil”. Em sua 12ª edição, o evento que é promovido pelo Sesc, percorreu o Brasil visando à formação de plateias e ouvintes da música nacional, em mais de 330 concertos. Um panorama da obra violonística desenvolvida no país nas últimas décadas foi apresentado ao público por oito músicos, que em quatro etapas, interpretaram compositores brasileiros de todas as regiões, formando um painel significativo da produção da música nacional. “Com programações inéditas, o projeto leva o público a ter acesso a um universo musical que possivelmente não seria conhecido”, avalia a gerente de cultura do Sesc Paraná, Deborah Belotti. Ela acrescenta que a maioria dos concertos aconteceu em cidades distantes dos grandes centros urbanos, possibilitando o acesso à informação de um número maior de pessoas.
Violonistas e seus Estados: Daniel Wolff – RS João Pedro Borges – MA Henrique Annes – PE
“A intenção é possibilitar a uma grande parcela da população o contato com a qualidade e a diversidade da música brasileira”, salienta a gerente.
Marcelo Fernandes – MS Salomão Habib – PA Fabrício Mattos – PR Aluísio Laurindo Júnior – AP Nicolas de Souza Barros – RJ
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S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR
setembro | outubro 2009
Brasil
ões e um tema: Violão Brasileiro Do Paraná para o Brasil Partindo de Curitiba, o músico
Residente em Londres, onde re-
depende sim, de oportunidades
paranaense Fabrício Mattos, acom-
aliza seus estudos de mestrado em
como essa para se tornar conheci-
panhado de Salomão Habib, de Be-
performance musical pela Royal Aca-
da”, pontua Mattos.
lém do Pará, realizou mais de 80 es-
demy of Music, Mattos veio ao Brasil
O projeto Sonora Brasil têm cará-
petáculos, apresentando o violão
para participar do Sonora Brasil por
ter essencialmente acústico, onde
brasileiro, considerado como um
acreditar que este é um espaço que
são valorizados a pureza do som e a
dos instrumentos mais representa-
a grande mídia não dá à boa música
qualidade das obras e de seus intér-
tivos da cultura musical do país.
brasileira. “Coisas maravilhosas são
pretes. “Para os músicos, o projeto
Mattos tocou as peculiaridades
produzidas e por não terem apelo po-
propicia uma experiência ímpar, colo-
da música do Sul do Brasil, com
pular fácil, a mídia não dá visibilida-
cando-os em condição privilegiada
composições de Waltel Branco, Jai-
de a esses projetos e essa produ-
para a difusão de seus trabalhos, com
me Zenamon, Edino Krieger e Es-
ção de boas coisas é resultado da
conseqüente estímulo à suas carrei-
ther Scliar, passando pelo clássico,
própria diversidade do Brasil. Para a
ras, como é o caso de Fabrício e Salo-
popular, com linguagens contempo-
música brasileira de qualidade ser
mão”, acredita Deborah.
rânea, dodecafônica e até abstrata.
produzida ela não depende da mídia,
“A maior peculariedade da música da nossa região é a diversidade. Aqui podemos ter choro, música atonal e tonal, de vanguarda, romântica e, no meu repertório eu procurei mesclar, achar um fio condutor que pudesse explorar todos esses estilos”, revelou o músico. Apesar dos termos parecerem difíceis ou desconhecidos da grande maioria do público, Mattos salientou que este projeto não foi limitado a especialistas em música. “Esta foi uma oportunidade única para que o público tivesse contato com estas obras desses músicos brasileiros. Por ser tão ousado, o Sonora Brasil é também uma oportunidade digna do músico mostrar o seu trabalho”, avaliou Mattos.
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OS MÚSICOS FABRÍCIO MATTOS E SALOMÃO HABIB PARTICIPARAM DE MAIS DE 80 ESPETÁCULOS DO SONORA BRASIL EM TODO PAÍS
SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR
53
Um destino
Terças temáticas trazem culinárias diversas ao Senac PR
B
rasil, Espanha, Arábia,
veis no Restaurante-escola. Foi o
aprenderam os segredos dessa cu-
Portugal, França, Reino
caso do buffet mexicano, composto
linária mexicana com Carla irão trans-
Unido, Itália, China, Ín-
pelos tradicionais tacos, tortillas e en-
miti-los aos alunos que passarem
dia, Colômbia, México e Oceania. Es-
chiladas. A ideia veio da proprietária
pela cozinha do Restaurante-escola,
ses são apenas alguns dos lugares,
do restaurante mexicano Carlitas,
cumprindo o objetivo pedagógico da
e culinárias, pelos quais passou a
Carla Carvalho, que uniu forças com
parceria.
terça temática do Senac PR, realiza-
a equipe de gastronomia do Senac
Outro cardápio muito especial
da semanalmente no Restaurante-
na elaboração dos pratos. O buffet,
proporcionado pela terça temática foi
escola de Curitiba. Sem contar as cu-
composto de 21 opções, entre sala-
inspirado no Pacífico, nas ilhas da
linárias típicas dos quatro cantos do
das, pratos quentes e sobremesas,
Oceania. Austrália, Nova Zelândia,
Brasil e cardápios que evidenciaram
incluiu ainda nachos , guacamole,
Polinésia e outros países que reme-
ingredientes específicos como o cor-
chilli com carne e mousse de tequila.
tem ao exotismo e à beleza, empres-
deiro, a tilápia e o pinhão, entre ou-
Carla diz que está transmitindo à
taram os sabores de sua culinária
tros. O buffet de sabores da terça te-
equipe de instrutores uma culinária
para pratos como o espaguete ao
mática traz sempre uma surpresa, e
mais autêntica. "O que eu trouxe para
molho de frutos do mar e cúrcuma, o
os temas são escolhidos para que
essa parceria foi a cozinha artesanal,
cordeiro ao molho de legumes e ale-
os alunos do curso de cozinheiro e
com itens como a tortilla e o taco pre-
crim e o cheesecake com frutas ver-
garçom da instituição tenham conta-
parados na hora e temperos utiliza-
melhas. Ao todo foram 18 pratos, in-
to com pratos de preparação espe-
dos de forma correta. A cozinha mexi-
cluindo saladas e sobremesas.
cífica, diferentes modos de cocção e
cana é extremamente elaborada, por
ingredientes do mundo inteiro.
conta da variedade de temperos que
CARLA CARVALHO FINALIZA UM DOS PRATOS DO CARDÁPIO MEXICANO
54
O evento que o Ministério da Pesca realiza anualmente em todos os
Os instrutores do Senac PR que Karina Mikowski
responsáveis por terças memorá-
Semana do Peixe
utiliza", explica.
S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR
Karina Mikowski
Algumas parcerias são ainda
BUFFET DA TERÇA TEMÁTICA DA SEMANA DO PEIXE
setembro | outubro 2009
por semana estados brasileiros teve seu encer-
o diretor da Câmara Setorial de Tu-
esse hábito alimentar nas crianças,
ramento regional no Restaurante-es-
rismo do Sistema Fecomércio Sesc
como forma de garantir o consumo de
cola, com uma terça temática de car-
Senac, Emerson Jabur, também pres-
pescados até a vida adulta.
dápio exclusivo à base de pescados.
tigiaram o evento.
Durante o evento foram realizados
A Semana do Peixe está a caminho
Os resultados da Semana do Pei-
cursos gratuitos de pescados em di-
de sua 7ª edição e leva esse nome
xe superaram as expectativas. Abraão
versos locais, inclusive no Senac PR,
por tradição, mas chega a durar qua-
Oliveira Neto diz que as redes de su-
onde foram atendidas cerca de 60
se todo o mês incluindo cursos, con-
permercados têm um aumento de
pessoas. As aulas ministradas inclu-
cursos, parcerias com supermerca-
cerca de 30% em suas vendas de
íram técnicas de limpeza, tempero
dos e outras ações que têm por obje-
pescados, durante a realização do
para pescados e preparo de pratos.
tivo incentivar o consumo desse tipo
evento. “Mas a nossa proposta maior
Durante seu discurso, o vice-governa-
de carne, mais leve e mais saudável
é trazer para a população a importân-
dor Orlando Pessuti falou das parce-
que as carnes vermelhas.
cia do consumo regular de pescados
rias dessa iniciativa, ressaltando a im-
e a compreensão de seus benefíci-
portância para seu sucesso, e disse
os”, completa.
que o Senac PR e o Sistema Feco-
O almoço contou com a presença do vice-governador Orlando Pessuti; do coordenador de comercializações
“O brasileiro consome, por ano,
mércio Sesc Senac são incentivado-
do Ministério da Pesca, Abraão Oli-
cerca de sete quilos de pescados por
res constantes de ações como essa.
veira Neto e do superintendente es-
habitante e a recomendação das or-
As 160 pessoas que almoçaram
tadual do Ministério da Pesca no Pa-
ganizações internacionais é de que o
no Restaurante-Escola degustaram
raná, José Wigineski, entre outras
consumo seja de pelo menos 12 qui-
diversos pratos à base de tilápia, sa-
autoridades. O diretor regional do
los por ano. Portanto a nossa média é
ladas de frutos do mar e uma ostra
Senac PR, Vitor Monastier; o diretor
baixa”, diz José Wigineski. Ele ainda
muito especial, vinda diretamente do
de educação e tecnologia, Ito Vieira e
ressalta a importância de introduzir
litoral paranaense.
ALUNOS DO CURSO DE COZINHEIRO ABREM AS OSTRAS SERVIDAS DURANTE A TERÇA DE PESCADOS www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br
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Em todos os
Pós-graduação a distância do Senac PR To d a s
Mas o que ela encontrou durante
as pes-
as aulas foi mais do que interessan-
quisas di-
te. “Eu gostei muito. Além da experi-
vulgadas
ência nova de realizar um curso à dis-
sobre a edu-
tância e da constante troca de infor-
cação a distân-
mações compartilhada pelos cole-
cia (EaD) este ano
gas de turma, o curso ampliou muito
atestam a mesma coi-
meu conhecimento das grandes
sa, o crescimento da me-
produções clássicas e contemporâ-
todologia é imenso. Segun-
neas, em praticamente todas as áre-
do o MEC, o número de alunos
56 56
as artísticas”, coloca.
matriculados mais que dobrou,
Denise começou sua pós-gradu-
somente no último ano. Cada vez
ação no final de 2007 e parte do cur-
mais pessoas aderem a um tipo de
so foi feita lá no Canadá, para onde
educação que não conhece frontei-
se mudou em agosto do ano passa-
ras, que viaja nas ondas da rede e
do. Um bom exemplo prático da ver-
vai, literalmente, a todos os lugares.
satilidade da EaD. Se Denise estives-
Quando o ensino é de qualidade,
se fazendo um curso presencial, não
um outro fenômeno pode acontecer
poderia terminá-lo já que a conclu-
e esse conhecimento adquirido pode
são aconteceu em agosto deste ano.
também viajar, às vezes para fora de
No exterior, a designer de 24
fronteiras internacionais. Foi o que
anos continua ampliando sua edu-
aconteceu com Denise Mirisola Mai-
cação com uma especialização em
tan, formada pela primeira turma do
Computação Gráfica. Ela ainda tra-
curso de pós-graduação a distância
balha em uma agência que realiza
do Senac PR, Artes Visuais: Cultura
projetos gráficos e animação para te-
& Criação. De formação principal em
levisão. Diz que o aprendizado ad-
desenho industrial, com ênfase em
quirido no Senac está sendo de gran-
programação visual pela Unesp de
de valia na sua vida profissional. “A
Bauru (SP), a paulista decidiu fazer o
base que trago do curso do Senac
curso do Senac porque “achei que
ampliou meu olhar crítico. Estudar
seria muito interessante me aprofun-
grandes produções que revoluciona-
dar nos conceitos que envolvem as
ram as narrativas em uma determi-
artes visuais”, diz ela.
nada época, de alguma forma nos
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lugares
R viaja ao Canadá
faz pensar fora dos padrões pré-estabelecidos”, explica. O Senac PR oferece pós-graduação latu sensu desde 2006, quando contava com apenas três títulos. Hoje oferece oito, em diferentes áreas do co-
DENISE MAITAN, FORMADA PELA PRIMEIRA TURMA DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO A DISTÂNCIA DO SENAC PR, ARTES VISUAIS: CULTURA & CRIAÇÃO
nhecimento (veja quadro). Um dos primeiros cursos oferta-
dois títulos: Tutoria On Line e Plane-
dos, a Especialização em Educa-
jamento e Produção de cursos em
ção a Distância, já foi reformulado,
EAD. Mas estão previstos para o ano
atualizado e adequado ao cresci-
que vem mais quatro títulos, Meto-
mento da modalidade e às neces-
dologia de Projetos, Artes Visuais e
sidades do mercado.
Criação em Designer de Joias, Artes
“A Rede EaD Senac está sempre
Visuais e Criação em Fotografia e
em sintonia com as necessidades
Didática do Ensino Superior”, diz
do mercado, e o Senac Paraná, devi-
Maria Tercília.
do à grande demanda pelo tema se-
Sempre mudando, sempre se
gurança de alimentos, elaborou atra-
ampliando, a educação à distância
vés de sua pesquisa constante de
alcança cada vez mais áreas do co-
avaliação dos cursos e pesquisa de
nhecimento proporcionando às pes-
seus egressos, a Especialização de
soas que querem investir em sua
Gestão da Segurança de Alimentos,
própria formação diversas opções
contemplando a cadeia do campo à
de qualidade, de conteúdo que é vá-
mesa, que foi aceito e ofertado por
lido em todo o mundo e não conhe-
todos os Regionais pertencentes à
ce fronteiras.
Rede e hoje já é um grande sucesso”, diz Maria Tercília Rocha de Assis, coordenadora dos cursos de pós-graduação no Paraná. Ela ainda lembra que também estão disponíveis cursos de extensão universitária. “Hoje, oferecemos
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Apoio para a inclusão social Senac PR doa 15 computadores à Fundação Weiss Scarpa
O
ferecer às pessoas e,
Senac em Curitiba, Daniela Rosa de
principalmente, aos jo-
Oliveira, e a coordenadora de educa-
vens, de baixa renda
ção, Lucymara Carpim.
condições de melhorar sua capaci-
“Espero que essa doação ajude
dade de ingressar no mercado de
a fundação a continuar realizando o
trabalho e conquistar sua cidadania.
importante trabalho que faz junto à
Essa é uma das missões da Fun-
população de Pinhais e a atender
dação Weiss Scarpa, entidade loca-
cada vez mais pessoas”, disse Vitor
lizada no município de Pinhais, que
Monastier. O Centro Umberto Scarpa
atende entre mil e 1,5 mil jovens e
oferece diversos tipos de cursos para
adultos por ano, há sete anos. O pre-
o público de baixa renda e irá utilizar
sidente da Fundação, padre Antonio
as máquinas doadas pelo Senac
Carlos Zago, diz que “o importante
para o curso básico em informática.
não é apenas ensinar a pescar, mui-
“Estamos recebendo não apenas
PADRE ANTONIO CARLOS ZAGO
tas vezes temos que mostrar onde está o lago. Esses jovens muitas vezes, não conseguem nem visualizar a possibilidade de um espaço no mercado de trabalho. E a educação muda isso”. Para atender uma demanda crescente do Centro de Educação Profissional Umberto Scarpa, local onde a fundação realiza os cursos, o Senac PR fez a doação de 15 microcomputadores. Padre Zago recebeu oficialmente os equipamentos na administração regional do Senac PR, em um encontro que reuniu o diretor
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MÁQUINAS DOADAS PELO SENAC PR
regional, Vitor Monastier, os diretores
equipamentos, estamos recebendo
o centro irá construir pessoas atra-
de educação e administrativo Ito Viei-
esperança de vida para os nossos
vés de um ato de amor, preparando
ra e Edmundo Knaut; a diretora do
jovens”, declarou o padre Zago. “Mais
essas pessoas para o futuro”, com-
Centro de Educação Profissional do
do que hospedar os equipamentos,
pletou Ito Vieira.
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