palavra do presidente
ano X n º 7 6
mar ç o | abril 2 0 1 0
REVISTA DO S STEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PARANÁ
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Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná Darci Piana Diretor Regional do Sesc Paraná Paulo Cruz
Uma obrigação que se transforma em prazer Dois momentos vividos nos últi-
mil mulheres em torno de uma comemo-
mos dias me trouxeram a certeza de
ração, o Dia Internacional da Mulher, mas
que precisamos investir ainda mais em
que serviu apenas como pretexto para
educação e em formação profissionais,
que pudessemos constatar o quanto está
Diretor Regional do Senac Paraná Vitor Monastier
dois dos pilares do Sistema Fecomércio
sendo importante a verdadeira "constru-
Coordenação Geral – NCM Núcleo de Comunicação e Marketing Walter Xavier
Sesc Senac em todo o País e, particu-
ção" da Câmara da Mulher Empreendedo-
larmente, no Paraná.
ra e Gestora de Negócios da Federação do
O primeiro deles foi quando reu-
Comércio do Paraná. Encontramos empre-
Editor e Jornalista Responsável João Alceu Julio Ribeiro
nimos, em Campo Mourão, centenas
endedoras devidamente comprometidas
Reg. 0293/DRT-PR
de pessoas em torno da inauguração
com o desenvolvimento de seus negócios
Reportagens João Alceu J. Ribeiro, Karen Bortolini, Silvia Bocchese de Lima, Karla Santin e Karina Mikowski
da mais moderna escola de formação
e, por extensão, das comunidades onde
profissional do Sistema, a unidade do
estão inseridas. Podemos ser meros es-
Senac. Junto com o presidente da CNC
pectadores do crescimento pessoal e pro-
(Confederação Nacional do Comércio de
fissional das pessoas, ou partícipes desse
Bens, Serviços e Turismo) Antonio Oli-
crescimento. Optamos pela segunda al-
veira Santos, que acertadamente lem-
ternativa, porque estamos conscientes da
brou os problemas que o Brasil enfrenta
nossa obrigação diante de um contingente
com relação à mão-de-obra qualificada,
enorme de empreendedoras ( e empren-
vi quanto uma comunidade pode ser be-
dedores) que precisam de orientação, es-
neficiada com uma escola de formação
clarecimentos, conhecimentos e se capaci-
que vai proporcionar mais trabalhado-
tar para a gestão de seus negócios.
Fotos Ivo José de Lima Revisão Silvia Bocchese de Lima, Karen Bortolini, Karla Santin e Karina Mikowski Arte e Diagramação Vera Andrion Impressão – CTP Graciosa Gráfica – Curitiba Tiragem 10 mil exemplares
res preparados para o mercado. A uni-
Empreendedores e trabalhadores
dade do Senac vai disseminar profis-
devidamente inseridos na formação
sionais para todas as regiões do Brasil
profissional, através do Sistema Fe-
e do mundo. Temos gente preparada
comércio Sesc Senac e suas parce-
para isso e vamos continuar preparan-
rias, é o caminho que resolvemos
do nossos profissionais.
trilhar. Compartilhar esses momentos
É importante constatar que a crise
em Campo Mourão, em Foz do Igua-
passou. Temos oportunidades de em-
çu ou em qualquer parte do território
prego, mas nem sempre temos pesso-
paranaense, brasileiro ou no exterior,
as capacitadas a entender porquê es-
com pessoas também comprometidas,
tão apertando um determinado botão.
é muito mais um prazer do que uma
O segundo momento aconteceu em
obrigação. E uma obrigação que se
Foz do Iguaçu, quando reunimos mais de
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transforma em prazer.
SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR
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Combate (sem trégua) à fome O Mesa Brasil Sesc acabou se transformando
P
pare-
dia; 10 novas interiorizações; 400 mu-
cer apenas um número:
nicípios atendidos em regime de abran-
151.402.205 quilos (cento
gência; mais de 3 mil ações educativas;
e cinquenta e um milhões, quatro-
65 mil multiplicadores capacidades e
centos e dois mil, duzentos e cinco
2.500 voluntários. "Esses números dão
quilos). São as toneladas (151,4 mil)
a dimensão da grandiosidade deste pro-
de alimentos arrecadados pelo progra-
grama iniciado há sete anos procurando
excede e o leva
ma Mesa Brasil, do Sesc, em todo o
combater o desperdício de alimentos e
para onde
País, desde 2003 e até o início deste
a fome. O Mesa Brasil Sesc acabou se
ano. Porém, isso significa pelo menos
transformando numa ponte que busca o
o triplo - cerca de quinhentos milhões
alimento onde ele excede e o leva para
de atendimentos realizados em todo
onde falta", explicou o presidente da
o Brasil (cada pessoa atendida pelo
Confederação Nacional do Comércio de
programa pode ter até seis refeições
Bens, Serviços e Turismo (CNC), e dos
complementadas
pelo
conselhos nacional do Sesc e do Senac,
programa criado pelo Sesc e que se
Antonio Oliveira Santos, em entrevista à
tornou referência nacional. O Paraná
Revista Fecomércio. "A credibilidade do
participa, nesta verdadeira equação de
Mesa Brasil é incontestável. Prova disso
combate à fome, com um total de 5,9
são os parceiros que o programa anga-
mil toneladas (ou cinco virgula nove
riou nestes anos em âmbito nacional,
milhões de quilos), levando alimentos
como a Conab, Unilever, Kraft, Parma-
para famílias em situação de carência
lat Wal Mart, Danone, entre centenas
social, através de instituições cadastra-
de outras. Empresas que acreditam no
das e que intermedeiam as refeições.
nosso trabalho e se dispõem a caminhar
numa ponte que busca o alimento onde ele
falta
Antonio Oliveira Santos – presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e dos conselhos nacional do Sesc e do Senac
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Presidente da CNC fala com exclusividade à Revista Fecomércio sobre o Mesa Brasil, as relações entre o capital e o trabalho e a formação de dirigentes sindicais ara
você
pode
diariamente)
O programa já está em 300 cidades
junto conosco por uma sociedade mais
de todo o País. No Paraná são sete mu-
justa. Também o Governo reconhece a
nicípios e as metas para este ano são
importância do Mesa Brasil e nos deu a
significativas: 50 mil toneladas de ali-
certificação do programa Fome Zero",
mentos distribuídos em todo País (um
continua Antonio Oliveira Santos.
terço do que foi arrecadado durante
O Mesa Brasil atinge os resulta-
todo o programa em apenas um ano);
dos a que se propõe porque não é um
dois milhões de pessoas atendidas por
programa solitário. Pelo contrário, ele
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é solidário. Resulta de uma ação con-
contrapartida que o atenue", continua
e turismo. "Ao desenvolver os líderes
junta do Sesc, empresas, instituições
o dirigente. Para ele, mudanças tão
sindicais para atuação na defesa dos
sociais e voluntários, em um esforço
bruscas na relação entre o capital e
interesses das empresas, garantimos
de redução das carências alimentares
o trabalho não podem ser feitas sem
melhores condições para as entidades
e do desperdício de alimentos. Com o
levar em consideração a realidade de
exercerem uma representação efetiva.
programa, procura-se mostrar que é
cada setor e a capacidade de profis-
Essa atuação inclui um relacionamento
possível minimizar os efeitos da fome
sionais e empresários pactuarem me-
mais constante, produtivo e participativo
e da desnutrição através de progra-
lhores condições de trabalho por meio
com as empresas representadas, socie-
mas sociais práticos, de custo reduzido
da negociação coletiva. "A criação de
dade civil, federações e confederações",
e com aplicação imediata. "Porém, o
novos postos de trabalho está atrelada
acentua o presidente da CNC. Segundo
Mesa não é uma campanha eventual e
não à redução das horas trabalhadas,
Antonio Oliveira Santos, a CNC tam-
assistencialista", faz questão de desta-
mas a medidas de incentivo à produti-
bém está desenvolvendo um projeto
car o presidente da CNC, ressaltando
vdade, crescimento econômico, inves-
que visa fomentar o associativismo,
que "o seu caráter é permanente, tem
timentos na produção e a uma educa-
aproximando ainda mais as empresas
caráter educativo e promove cursos,
ção de qualidade", acrescenta.
representadas das entidades sindicais
palestras e oficinas desenvolvidas por técnicos da entidade e voluntários".
Formação de dirigentes
oferecendo produtos e serviços, e promovendo a participação dos empresá-
O programa alcança, hoje, todos
O Plano Estratégico da CNC 2007-
rios no sindicalismo. "A relação com as
os estados do País através do Sesc,
2020 consta de projetos e metas voltados
federações e com a própria CNC tam-
atuando nas capitais e nas principais
para o desenvolvimento sindical. Através
bém é potencializada através dos trei-
cidades do interior. A intenção, agora,
do Programa SEGS Sistema em Excelên-
namentos que permitem o alinhamen-
é buscar a formação de "cadeias de
cia em Gestão Sindical, a entidade vem
to de conceitos e a integração entre as
solidariedade" por meio do Banco de
capacitando lideranças e executivos sindi-
entidades", conclui o dirigente.
Alimentos e Colheita Urbana, expan-
cais desde 2008. Só em 2009 foram
dindo seu alcance para beneficiar cada
mais de 950 pessoas capacitadas e
vez mais pessoas e entidades.
mais de 2500 certificados emitidos.
Capital versus trabalho
O Paraná tem uma parcela significativa nestes números, já tendo forma-
Antonio Oliveira Santos vê com
do dezenas de dirigentes de sindica-
preocupação a discussão em torno da
tos. Alguns desses treinamentos são
redução da jornada de trabalho, que
exclusivos para dirigentes sindicais,
está percorrendo as comissões do
como a Sensibilização de Lideranças,
Congresso Nacional. Segundo ele, se
que visa motivá-los, focando seu papel
aprovada, a redução da jornada será
e seus desafios na representação dos
prejudicial não apenas aos empresá-
empresários. Outra capacitação volta-
rios, "mas a toda a sociedade".
da para os dirigentes é o ADS Aperfei-
Na sua avaliação, há experiências -
çoamento de Dirigentes Sindicais, que
tanto no Brasil quanto no exterior - de
aborda questões legais e práticas do
que a redução de jornada de trabalho
exercício da liderança sindical.
pode ampliar, sim, o desemprego e a
A concretização do projeto, segun-
informalidade, ao invés de diminuí-los.
do Antonio Oliveira Santos, vai trazer
"É de suma importância que o as-
uma melhoria na atuação das enti-
sunto seja avaliado com todo o cuida-
dades, tanto sindicatos, federações e
do, tendo em vista que as empresas
confederações na relação com as em-
terão um grande ônus, sem qualquer
presas do comércio de bens, serviços
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Importância social
“O Sesc tem como marca principal a prestação de serviço e promoção do bem-estar social. Em cada cidade e região onde está instalado, promove múltiplas ações, tanto em suas unidades como em projetos itinerantes, braços importantes da instituição, que atingem localidades distantes e com dificuldades de acesso a serviços básicos.” “Com estas iniciativas, contribuímos para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa por meio de experiências que proporcionam a integração entre os indivíduos e a assimilação de conhecimentos.”
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Sindilojistas
e conquista novos Presidente da entidade vê desenvolvimento através da parceria com Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná
À esquerda, o presidente do Sindilojistas, Paulo Beal, ao lado do ex-presidente Antônio Edson Gruber
A
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mpliar a rede de atendimen-
ra e equipamento suficientes para
to e o número de empresas
atender aos associados do município
associadas. Esses são al-
e outros 18 da região. São cerca de
guns dos objetivos do presidente do
3.500 empresas integrantes da base
Sindicato dos Lojistas do Comércio
sindical. Entre elas estão: comércio
e do Comércio Varejista de Gêneros
de confecções de roupas, calçados,
Alimentícios, de Maquinismos, Ferra-
supermercados, papelarias, móveis
gens, Tintas e de Material Elétrico e
e construção civil.
Aparelhos Eletrodomésticos de Cas-
O Sindilojistas, fundado em 1982,
cavel (Sindilojistas), Paulo Beal, que
possui infraestrutura para exames
assumiu a entidade em fevereiro pas-
médicos e laboratórios clínicos, sa-
sado. Em julho de 2008, o sindicato
las de treinamentos e, desde o ano
inaugurou sede nova com estrutu-
passado realiza também exames ad-
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amplia instalações associados missionais e demissionais. Os asso-
assim que instalado em Cascavel, teve
ciados também contam com assesso-
grande aceitação.
ria jurídica, palestras e treinamentos
“Estamos muito envolvidos na bus-
envolvendo assuntos pertinentes ao
ca por projetos de treinamento e capa-
desenvolvimento do comércio local.
citação para o lojista. Queremos levar
Além dos serviços oferecidos, o Sin-
conhecimentos e informações, que jul-
dilojistas mantém uma parceria com
go vitais para manter um empreendi-
o Sistema Fecomércio Sesc Senac,
mento”, defende Beal. Ele acredita que
que propicia suporte em atividades
assim cria-se um canal de comunica-
de educação, lazer, esporte, cultura,
ção gerencial que beneficia a adminis-
educação e capacitação profissional.
tração de empresas. “O profissional e
Para o presidente do sindicato, a par-
os empresários devem estar atentos na
ticipação das atividades do Sistema é
atualização de conhecimentos, através
de suma importância. “Percebemos a
de novas ferramentas. Somente assim
dedicação e o empenho do presiden-
conquistará melhorias”, acredita.
te Darci Piana ao gerenciar o comér-
Beal tem vivência de 37 anos no
cio. Sabemos que os sindicatos estão
segmento de supermercados. Em Curi-
em boas mãos”, elogia.
tiba, é sócio-proprietário da rede Fes-
Beal conta que o suporte da Fede-
tval e, em Cascavel, da rede Beal. No
ração do Comércio é grande em várias
Sindilojistas, foi vice, antes de assumir
questões que envolvem os interesses
a presidência. A posse dessa gestão,
da categoria, como apoio jurídico,
que compreende o próximo triênio, foi
emendas constitucionais, resoluções
presidida pelo presidente do Sistema
políticas e gestão em decisões comer-
Fecomércio, Darci Piana.
ciais. Outro programa destacado pelo presidente do Sindilojistas é o VarejoMAIS, uma idealização da Fecomércio
Ex-presidentes do Sindilojistas João Destro de 1984 a 1990 Selvino Bigolin de 1990 a 1996 Sergio A. Brum de 1996 a 1999 Plinio Destro de 1999 a 2007 Antonio Edson Gruber de 2007 a 2010 Paulo Beal de 2010 a 2014 (atual)
em parceria com o Sebrae, que contribui no desenvolvimento do comércio em diversas cidades do Paraná. Nele, empresários de diversos ramos do comércio realizam treinamentos voltados ao desenvolvimento dos seus estabelecimentos comerciais. O programa,
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Mulheres
empreendedoras 8
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Moda, beleza, estilo, comportamento e desafios para mulheres foram os temas abordados no terceiro encontro promovido pelo Sistema Fecomércio Sesc Senac, através da Câmara da Mulher Empreendedora e Gestora de Negócios, em Foz do Iguaçu, na comemoração ao Dia Internacional da Mulher
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“
Empresárias bem vestidas e
além de estreitar o relacionamento en-
Para a diretora executiva da
maquiadas,
comportamento
tre as câmaras já instaladas em todo o
CMEG Paraná, Elizabeth Lobo Elpo,
adequado e munidas dos co-
Estado. “Essas mulheres demonstram
o evento mostrou a força da mulher
nhecimentos de marketing necessá-
no dia a dia de seus negócios e nas
empreendedora do Paraná e o inte-
rios”. Foi assim que a presidente da
ações que desenvolvem nas câmaras
resse delas em seu próprio cresci-
Câmara da Mulher Empreendedora e
de suas cidades, a importância que
mento e desenvolvimento, tanto pes-
Gestora de Negócios (CMEG) de Foz
dão ao crescimento profissional de
soal quanto profissional.
do Iguaçu, Camila Damin, classificou
cada uma e de todas”, enfatizou Piana.
as mais de mil e quatrocentas empresárias e gestoras de negócios, oriundas de diversas cidades paranaenses, que se reuniram em Foz do Iguaçu para a comemoração ao Dia Internacional da Mulher. Esta foi a terceira edição do encontro, que ofereceu às empresárias, palestras ministradas pela renomada jornalista, estilista e colunista de moda e etiqueta, Glória Kalil; por Beto França, maquiador artístico e de efeitos especiais em diversos programas de televisão e Beth Furtado, psicóloga, escritora e colunista de rádio, que abordaram temas como: moda, comportamento, inovações no varejo, maquiagem e desejos contemporâneos, e que você poderá conferir nas páginas a seguir. Para Gloria, as mulheres empreendedoras do Paraná devem fortalecer estes grupos, trocar informações e dúvidas para que possam informar-se. “Estamos em um mundo onde a informação é fundamental e ela precisa ser no nível profissional e pessoal. Imagem tem muita importância, competência também, e quando juntamos uma boa imagem com uma boa competência nos tornamos imbatíveis”, defende a estilista. O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac, Darci Piana, elogiou a ação de todas as câmaras e salientou que este evento é realizado com o intuito de promover o aprimoramento do conhecimento empresarial e pessoal,
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Beto França, maquiador artístico
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Homenagens e emoção Durante o evento, a Federação do
no mundo inteiro, houvesse a possibili-
Também foram entregues pre-
Comércio do Paraná prestou homena-
dade de mudança. Que este exemplo e
miações especiais de “Responsabi-
gens a empresárias destaques e como
tantos outros exemplos, muitas vezes
lidade Ambiental”, a Nelci Rafagnin
a Câmara da Mulher está presente em
anônimos, ajudem a iluminar a nossa
Maran; Destaque Cultural, a Flor
20 municípios, houve premiações a
caminhada e que sejamos referência
Duarte e Destaque no Jornalismo,
uma mulher de cada cidade.
para um mundo melhor, mais desen-
a Delise Maria Guarienti de Almeida
volvido e, principalmente, mais justo”,
Ferreira. Confira a relação completa
disse emocionado o senador.
das homenageadas:
Um momento de emoção foi durante a entrega da honraria especial de Responsabilidade Social à Zilda Arns Neumann (in menorian), placa que foi Flávio Arns. Zilda foi a fundadora e co-
Mulheres Homenageadas
ordenadora internacional da Pastoral
da Criança e coordenadora nacional da
Pastoral da Pessoa Idosa. Com o seu
trabalho de promover a educação de
mães por líderes comunitários capaci-
tados conseguiu diminuir os números
da mortalidade infantil em mais de
recebida por seu sobrinho, o senador
quatro mil municípios do Brasil. E foi
em uma ação humanitária para im-
Apucarana...........Nilsa Christ De Carvalho Campo Mourão...........Lídia Aparecida Cordeiro Fernandes Cascavel...........Maria Helena Sebben Castro...........Genir Morais da Silva Cornélio Procópio...........Rosângela Zavagli de Oliveira e Suzeli Aparecida Zacari Ribeiro
Curitiba...........Flora Madalosso Bertolli Foz do Iguaçu...........Maria Cristina Ursi Ventura Muggiati Francisco Beltrão...........Helena Pedron
plantar a Pastoral da Criança no Haiti,
que a médica foi uma das vítimas de
Ivaiporã...........Naomi Shintani Kawano
um violento terremoto que assolou o
Jacarezinho...........Paula de Carvalho Maia
país, no início deste ano.
Irati...........Eliete Mansur
Londrina...........Mary Angélica Calderaro e Silva
O senador ressaltou a importân-
Mal Cândido Rondon...........Herda Weyand Bauemann
cia da valorização da mulher, este-
Maringá...........Nádia Maria Costa Felippe
ja ela em qual for a posição social, e
Medianeira...........Dulce Refatti
independente da raça ou credo, sem
Paranaguá...........Cleci Lamezon
discriminação e, em nome da família,
Ponta Grossa...........Hilda Mielitz Zimmermann
agradeceu a homenagem dedicada à
Prudentópolis...........Nádia Rurak Techy
sua tia. “Minha tia foi uma pediatra,
sanitarista, mãe, esposa, avó e mu-
lher que de fato conseguiu através da
Toledo...........Márcia Vanzella Umuarama...........Ilda Martins Rahal
lher empreendedora, que qualificou o
Homenagens Especiais
povo, uma pessoa que acreditou que
Responsabilidade Social...........Zilda Arns Neumann
união, mudar a realidade. Foi uma mu-
através da união, poderíamos mudar o
Responsabilidade Ambiental.........Nelci Rafagnin Mara
mundo para melhor. Morreu em mis-
Destaque Cultural...........Flor Duarte
são, fazendo aquilo que gostava de fazer para que não só no Brasil, mas
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A homenageada Eliete Mansur e a presidente da CMEG de Irati, Suzana Oliveira de Arruda Pachalki
A homenageada Ilda Martins Rahal, e a presidente da CMEG de Umuarama, Jane Marcia Bitencourt
A homenageada Maria Helena Sebben e a presidente da CMEG de Cascavel, Adriana Dal Ponte Mocelin
A homenageada Naomi Shintani Kawano e a presidente da CMEG de Ivaiporã, Nadir Maciel
A homenageada Nilsa Christ de Carvalho e a presidente em exercício da CMEG de Apucarana, Aída Santos Assunção
A presidente da CMEG de Campo Mourão, Edilaine Maria de Castro, e a homenageada Lídia Aparecida Cordeiro Fernandes
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A presidente da CMEG de Castro, Erika Mueller Mezzadri de Oliveira, e a homenageada Genir Morais da Silva
A presidente da CMEG de Cornélio Procópio, Luiza Suguiama de Oliveira, e as homenageadas Suzeli Aparecida Zacari Ribeiro e Rosângela Zavagli de Oliveira
A presidente da CMEG de Foz do Iguaçu, Camila Damin, e a homenageada Maria Cristina Ursi Ventura Muggiati
A presidente da CMEG de Francisco Beltrão, Vânia Lúcia Rosa Faust, e a homenageada Helena Pedron
A presidente da CMEG de Marechal Cândido Rondon, Cleci Delci Güttges, e a homenageada Herda Weyand Bauemann
A presidente da CMEG de Maringá, Raquel de Almeida Costa e a homenageada Nádia Maria Costa Felippe
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A presidente da CMEG de Medianeira, Muriel July Avila da Silva, e a homenageada Dulce Refatti
A presidente da CMEG de Paranaguá, Maria de Las Mercedes Novoa Lamas Gori, e a homenageada Cleci Lamezon
A presidente em exercício da CMEG de Ponta Grossa, Talita Diane Graef, e a homenageada Hilda Mielitz Zimmermann
A presidente da CMEG de Prudentópolis, Jane Cleusa Gomes da Silva, e a homenageada Nádia Rurak Techy
A presidente em exercício da CMEG de Toledo, Ane Priscila Brandalize Kreuz, e a homenageada Márcia Vanzella
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A presidente da CMEG de Jacarezinho, Mara Silvia Mello Moraes, e a homenageada Paula de Carvalho Maia
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A presidente da CMEG de Curitiba, Joy Lady Michels Rossi; a homenageada Flora Madalosso Bertolli e o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná, Darci Piana
A presidente da CMEG de Londrina, Iracelis Gonçalves, e a homenageada Mary Angélica Calderaro e Silva
O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac, Darci Piana entrega placa de homenagem à Zilda Arns Neumann (in memorian), destaque em Responsabilidade Social, ao senador Flávio Arns
O vice-prefeito de Foz do Iguaçu, Francisco Lacerda Brasileiro; a homenageada, Nelci Rafagnin Maran, destaque em Responsabilidade Ambiental, e a presidente da CMEG de Foz do Iguaçu, Camila Damin
O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac, Darci Piana; a homenageada, Delise Maria Guarienti de Almeida Ferreira, destaque no Jornalismo, e o presidente da Câmara de Vereadores de Foz do Iguaçu, Carlos Juliano Budel
O senador Flávio Arns; a homenageada Flor Duarte, destaque Cultural, e a presidente da CMEG de Maringá, Raquel de Almeida Costa
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Breg
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ga e chique! Viver em grupos exige regras e como constantemente somos avaliados, quer pela nossa aparência ou comportamento, conhecer códigos pode facilitar a vida. A consultora de moda e etiqueta, Gloria Kalil, dá dicas de como viver em sociedade e como se portar em diferentes ambientes e situações, fugindo do brega e buscando o chiq sempre.
Q
ue tal antes de começar
fazer durante o dia, aquilo que quero
a ler esta matéria passar
que vejam sobre mim. Estilo manifes-
diante de um espelho e
ta socialmente a minha identidade.
analisar como você está vestida? O
Quem segue somente a moda não tem
convite ou desafio quem faz é a esti-
estilo algum”, diz Gloria.
lista, jornalista e colunista de moda e etiqueta, Gloria Kalil. Ela explica que
Ambiente de Trabalho
é necessária uma pausa em frente ao
É no ambiente de trabalho, onde
espelho para que se possa ver quem
se passa a maior parte do dia, que Glo-
realmente se é. “Precisamos nos olhar
ria adverte que os cuidados devem ser
de frente, perfil, de costas. Precisa-
redobrados, afinal, são as escolhas,
mos nos conhecer. Assim, teremos a
a postura e a maneira como se ves-
percepção dos nossos pontos fortes,
te que representam quem você é. “O
fracos e conheceremos as nossas
guarda-roupa precisa combinar com o
proporções e o nosso biotipo. Defina
cargo e com a personalidade da em-
seu estilo olhando-se ao espelho para
presa. Se você for muito fashion, vai
ver quem você é”, defende a estilista,
parecer uma pessoa superficial. Mas
acrescentando que a moda deixou de
se for muito conservador, vai parecer
ser considerada algo fútil para ser uma
muito desatualizado. Observe bem o
expressão de identidade e um sistema
comportamento de todos. Numa em-
de renovação permanente que faz a
presa, algumas regras são ditas e ou-
economia girar.
tras não, ainda que tenham o mesmo
Para a estilista, existem diferenças
peso e valor”, sugere.
entre moda e estilo. A primeira é oferta,
Gloria ainda adverte que para o
o segundo, escolha. Ela defende que
trabalho deve-se esquecer a última
a moda se renova permanentemente,
moda, que em geral, destina-se ao
visando atender aos desejos do consu-
lazer, ao social e baladas. “É necessá-
midor. Já, estilo é um depoimento. “No
rio ter o mínimo de informação sobre
momento da escolha da roupa, faz-se
moda, afinal, imagem é essencial para
um cálculo inconsciente do que se vai
a vida”, salienta.
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Para quem pensa que os conselhos são exclusivos para mulheres, Gloria Kalil reservou dicas, também, para os homens.
Para ela – o que não
combina com o escritório chic e formal • Você é uma pessoa interessante, cheia de opiniões. Não precisa expressar seu “verdadeiro eu” o tempo inteiro. Tente se interessar pelo que os outros falam. • Fica péssimo cometer “gerundismo”. Tipo: “vou estar verificando; não vou estar tendo...” e qualquer outro do gênero. É certamente a coisa mais cafona do mundo. • Roupas que não combinam com escritórios chics e formais: saias longas ou curtas demais, decotes e fendas exuberantes, transparências ou lingerie aparecendo, barriga de fora, bijuterias em excesso ou barulhentas e looks noturnos próprios para baladas. • Peças muito étnicas, jardineiras e macacões esportivos e botas fashion, especialmente quando usadas com saias. • Para quem pensa que os conselhos são exclusivos para mulheres, Gloria Kalil reservou dicas, também, para os homens. • Para ele – o que não combina com o escritório chic e formal • Cuidado com a mistura de peças formais e informais. • Suéteres pesados, de pontos grandes, suéter de lã em baixo de paletó de terno de verão, blazer de veludo com remendos nos cotovelos, camisetas regatas, estampadas com times de futebol, camisas de seda e de tecidos transparentes e brilhantes deveriam ficar longe do escritório formal. • A não se que você seja médico, esqueça os sapatos claros ou brancos.
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Para ele – o que não combina com o escritório chic e formal • Cuidado com a mistura de peças formais e informais. • Suéteres pesados, de pontos grandes, suéter de lã em baixo de paletó de terno de verão, blazer de veludo com remendos nos cotovelos, camisetas regatas, estampadas com times de futebol, camisas de seda e de tecidos transparentes e brilhantes deveriam ficar longe do escritório formal. • A não se que você seja médico, esqueça os sapatos claros ou brancos.
Fonte: Chic[érrimo] e Alô Chics!, de Glória Kalil, Editora Ediouro.
guinte, a volta à natureza vira assunto de roupa e de estilo de vida, com os hippies”. Ela defende que foi com a globalização e informática, nos anos 90, que a moda tornou-se democrática, passando a representar o indivíduo e sua individualidade. Gloria resgata seis décadas e salienta o que foi e o que é brega e chic:
Anos 50: A década do clássico
A moda era ser bem-comportado. Chic era ser ‘elegante’
Anos 60: A década das revoluções
A moda era ser revolucionário. Chic era ser rebelde.
Anos 70: A década da curtição
A moda era ser liberado. Chic era ser experimental.
Brega x Chic
Anos 80: A década do poder
A moda, ao logo das décadas, tem antecipado comportamentos, basta dar uma olhada nos acontecimentos para entender como em pleno século XXI, vive-se um período de supervalorização da imagem, hedonismo e narcismo. Segundo Glória, era comum aos homens, na década de 50, usar chapéus, gravatas e ternos enquanto saias a 40cm do chão eram moda para elas. “Ou as pessoas vestiam-se como seu determinado grupo, ou estavam fora dele. A mora era extremamente autoritária”, revela. Mas foi com o movimento dos anos 60, que se criou a categoria jovem, somando-se às crianças e aos adultos. Para a estilista, “o jovem aparece na cena mundial como vanguarda das mudanças políticas e também como uma nova categoria de consumidor e na década se-
Anos 2000: A década das celebridades
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A moda era ser poderoso: o que já não era tão chic...
Anos 90: A década da individualidade
A moda era ser único. O que poderia ser chic.
A moda é ser celebridade, o que pode dar em vulgaridade. Nada chic.
Por fim, Glória defende que escolher a roupa certa depende de estilo e personalidade, muito mais do que dinheiro e tendências e revela, o que é ser chique. “Não basta estar na moda, não basta ter dinheiro. Ser chic é um conjunto.É ter o melhor visual, com a melhor expressão e o melhor conteúdo. Uma pessoa deve ser chique na aparência e na relação com os outros, na essência”, pontua a estilista.
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Sem distância “Educação à distância aproxima o aluno do professor, dos colegas e do conteúdo”, diz autor do livro sobre a modalidade
A
inda existe muito precon-
no Brasil. Na Europa, por exemplo, não
ceito quanto à educação
existe este quadro e as universidades
Centro Universitário do Senac SP, afir-
realizada à distância. Isso é
abertas capacitam à distância profis-
ma que ainda que não oficialmente,
fato. Mas quais serão os motivos? Com
sionais conceituados de todo o mun-
o boom da Educação à Distância está
tanta expansão da modalidade, eles
do” esclarece Denyze.
acontecendo agora. Segundo Denyze,
estão sendo superados? Qual é o perfil
Tori, que é professor titular do
Ambos também afirmam que a tec-
nos últimos cinco anos a busca por
nologia é apenas um meio de trans-
cursos vem aumentando exponencial-
Para responder a essas e outras
mitir o conhecimento. Cursos que são
mente. “O Senac PR atua oferecendo
perguntas, é necessário que se leve
oferecidos à distância devem se apoiar
ao mercado cursos com conceito A
em conta os diferentes perfis de alu-
em sólidos projetos pedagógicos, tan-
de qualidade (conceito máximo pelo
nos e a resistência natural dos seres
to quanto os presenciais, sem perda
MEC). Estamos sempre avaliando os
humanos a coisas novas. Nos ambien-
de qualidade ou conteúdo. “Mais do
resultados na visão de nossos alunos,
tes corporativos, naturalmente mais
que isso, colocar conteúdo na Internet
e nos adequando quando necessário”,
conectados com o mundo, a EAD já é
não pode ser confundido com EAD,
coloca ela.
uma realidade. Quando o assunto é o
que é uma metodologia na qual o alu-
Essa constante avaliação também
preconceito, ele é mais forte nos futu-
no está no centro do processo educa-
ajuda a aproximar o aluno de seu
ros alunos.
tivo e aprende no seu ritmo e dentro
curso. O Senac PR apresenta taxa de
de suas experiências já adquiridas”,
desistência de apenas 8%, sendo que
enfatiza Denyze.
a média, segundo o Anuário Brasileiro
hoje do aluno de EAD?
O autor do livro Educação sem Distância (Editora Senac), Romero Tori, explica que “muitos estudantes cos-
E por falar em tecnologia, seu uso
de EAD, chega a 30%. “Nosso percen-
tumam associar EAD com ‘com curso
é uma das poucas coisas que diferen-
tual é mínimo e reflete o bom trabalho
sem aula’, já as empresas sabem da
ciam os perfis de alunos de EAD. Tori
pedagógico que é realizado com os
importância e das qualidades da edu-
resume: “um autor que ilustra bem
alunos EAD em nossa instituição”, diz
cação virtual, até porque as que ainda
essa diferença é o Marc Prensky, por
não a utilizam pretendem em algum
meio de uma analogia entre imigrantes
momento investir nessa modalidade
e nativos. Os nativos digitais usam a
em seus cursos corporativos”.
tecnologia com desenvoltura, sem ‘so-
A coordenadora de Educação a
taque’. Já os imigrantes digitais enfren-
Distância do Senac PR, Denyze Cris-
tam barreiras quanto a cultura e língua
tina Lorenzon Ruckl, concorda. “Esta
digitais, e são facilmente reconhecidos
modalidade de ensino já conquistou as
pelos nativos devido a esse ‘sotaque’
empresas que utilizam EAD para seus
que carregam. Como qualquer estran-
treinamentos corporativos, com uma
geiro falando uma segunda língua, di-
legislação que respalda suas ações.
ficilmente conseguirão se passar por
Quanto ao preconceito, ele é cultural
nativos”.
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Ecocurso
a coordenadora. Isso complementa a idéia da Educação sem Distância de Tori. Para ele, como não há reprovação por faltas, o tutor que não se aproxima do aluno pode perdê-lo rapidamente. Mas o autor reforça: “essa é uma idéia que vale tanto para cursos virtuais, quanto para os presenciais e semi-presenciais”, diz Tori.
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Além de respeitar o ritmo de cada aluno, seus conhecimentos pré-adquiridos, ter a flexibilidade para que cada aluno estude onde e quando for mais conveniente, a modalidade pode apresentar no futuro mais um atrativo: a causa ecológica. Algumas empresas de comércio por Internet já estão levantando essa característica, e com a EAD não será diferente. O aluno não se desloca, não gasta recursos naturais fora de casa, onde normalmente são mais desperdiçados, e gera muito menos poluição. Mas será que esse se tornará um atrativo? Tori acredita que sim, mas que ele não contribuirá significativamente para a busca por esses cursos. “É de se esperar que haja, sim, uma contribuição ao meio ambiente, mas as pessoas pensam antes em custos e comodidade. Se não fosse assim o carro elétrico já estaria dominando o mercado”.
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Cores (vivas)
dão vida nova à Riachuelo
A
s calçadas da rua Riachuelo, no centro de Curitiba, estão ganhando vida nova. Mas não são apenas as calçadas que estão sendo revitalizadas pela Prefeitura
Municipal. Tudo, naquele trajeto, está ganhando “roupa nova”. Luminárias, prédios, calçamento... A revitalização que começou no Paço da Liberdade, agora uma unidade do Sesc, está se expandindo pelo chamado “entorno”. E a Riachuelo vai ser a primeira “vitrine” para a região. Em iniciativa conjunta do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná e Prefeitura Municipal, na rua Riachuelo os proprietários de imóveis estão tendo auxílio para deixá-los mais bonitos. O Ippuc (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba) está fazendo um estudo de cores para pintar os prédios e o resultado está sendo oferecido aos donos interessados em aproveitar a revitalização e pintá-los nas cores originais do casario histórico. E um convênio com as tintas Coral garante o material para a pintura e os proprietários entram apenas com a mão-de-obra. Mas as mudanças não ficam apenas na parte estética. Os empresários da rua estão tendo ajuda do Sebrae/PR, que disponibilizou especialistas na área de varejo para prestar orientação sobre disposição de produtos, visual de lojas, atendimento, entre outros conceitos de marketing, vendas e finanças. O que já está visível para quem visita a Riachuelo são exatamente as novas calçadas – com lajotas em um tom de vermelho – que dão uma nova marca visual para a rua. A revitalização inclui, ainda, a despoluição visual e sinalização turística para pedestres. Também estão sendo colocados os novos postes e luminárias, que vão deixar a rua mais bonita e segura. A região já é monitorada por câmeras de segurança: cinco das 44 câmeras da região central ficam na área da Riachuelo, e o plano é expandir a rede de vigilância eletrônica com novos equipamentos próximos ao Passeio Público. O antigo Quartel da rua Riachuelo, na esquina com a rua Carlos Cavalcanti, também vai passar por obras de restauração. O local vai receber duas novas salas de cinema e espaço para exposições e cursos sobre cinema.
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Recuperando o tempo perdido Os resultados da revitalização já estão sendo sentidos pelos empreendedores da Riachuelo. Chain Jaber, dono de loja no local há 25 anos, lembra sem saudades dos últimos 15 anos, nos quais diz que a região “ficou parada no tempo”. Agora, nos poucos dias da revitalização, a situação já é diferente, diz. “O consumidor recuperou a confiança na Riachuelo", afirma. Segundo ele, a revitalização do antigo Paço Municipal (hoje Paço da Liberdade) realizada pelo Sesc/PR, reinaugurado em março deste ano, deu novo fôlego à via. "Houve uma melhora nas vendas", afirmou. A cultura e a história no Centro são a razão de outras obras da Prefeitura de Curitiba. A Casa Romário Martins, no Largo da Ordem, foi restaurada e desde março voltou a abrigar exposições sobre a história da cidade, O imóvel é último exemplar representativo da arquitetura colonial portuguesa em Curitiba. A Casa do Artesanato de Curitiba, em frente à Igreja da Ordem, também reabriu em março.
Incentivos "Os incentivos e as obras de revitalização são um convite aos curitibanos para que esta região, o coração da cidade, ganhe nova vida volte a ser valorizado", afirma o prefeito Luciano Ducci. Quem decidir montar uma sociedade de profissionais (como advogados e consultores empresariais) ou trabalhar como autônomo na região (por exemplo, designers e arquitetos) não vai pagar o Imposto sobre Serviços (ISS) devido ao Município. Quem comprar um imóvel na região não pagará o Imposto sobre Transmissão de Bens Intervivos (ITBI) na negociação. E quem construir ou restaurar um imóvel nesta área poderá ter isenção ou descontos no Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), conforme o projeto aprovado junto à Prefeitura. Também não vai pagar as Taxas de Licença para Execução de Obras e de Vistoria de Conclusão de Obras. Os benefícios tributários são a isenção total ou parcial de IPTU por até cinco anos para a construção de imóveis novos ou restauração de antigos, com isenção das taxas urbanísticas, isenção de ISS para autônomos e sociedades profissionais, e de ITBI nos negócios imobiliários. Esses incentivos valem para a região que vai da praça 19 Dezembro até a Tiradentes, segue em direção à Praça Santos Andrade e retorna até o Passeio Público. As principais ruas do trecho são a Presidente Farias, Riachuelo e Barão do Serro Azul. Os imóveis não edificados, subutilizados e com edificações paralisadas ou em ruínas localizados na área definida nesta lei ficarão sujeitos aos instrumentos de edificação compulsória, em especial à incidência de alíquotas progressivas no tempo do IPTU.
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Esem inicia aulas com
nova turma de selecionados Senador Cristóvam Buarque visita dependências e elogia modelo de ensino
Conheça a lista de alunos selecionados para a Esem Andressa Costa – Campo Mourão Aline Santos de Oliveira – Francisco Beltrão Beatriz Madalena dos Santos – Campo Mourão Diogo dos Santos Gomes – Londrina Gabriel Zanlorenssi – Guarapuava Julia Burg Bernardi – Marechal Cândido Rondon Lucan Barros L. de Costa – Santo Antônio da Platina Maria Carolini Marchioni da Silva – Jacarezinho. Mateus Pinheiro da Cunha – Jacarezinho Paulo Henrique Paulino Zermiani – Cascavel
Da esquerda para a direita: acima – Beatriz Madalena dos Santos, de Campo Mourão; Julia Burg Bernardi, de Marechal Cândido Rondon; Aline Santos de Oliveira, de Francisco Beltrão; Gabriel Zanlorenssi, de Guarapuava; Lucan Barros Lima de Costa, de Santo Antônio da Platina; Paulo Henrique Paulino Zermiani, de Cascavel; Mateus Pinheiro da Cunha, de Jacarezinho; Diogo dos Santos Gomes, de Londrina. Abaixo – Andressa Costa, de Campo Mourão e Maria Carolini Marchioni da Silva, de Jacarezinho.
E
studar em uma escola-resi-
Eles foram selecionados para estu-
dência, em período integral,
dar nos três próximos anos na Escola
A Esem, projeto desenvolvido pelo
gratuitamente, e que pro-
Sesc de Ensino Médio (Esem), locali-
Sesc, destinada a jovens de todo o
porcione grandes chances profissio-
zada no bairro Jacarepaguá, no Rio de
país. A instituição recebe anualmente
nais é o sonho de qualquer aluno que
Janeiro. As aulas iniciaram no dia pri-
cerca de 160 alunos novos, que ingres-
almeja uma boa vaga no mercado de
meiro de março, e a turma paranaense
sam na primeira série do Ensino Mé-
trabalho. Pois mais dez alunos parana-
já está entrosada com alunos de ou-
dio, e retornam ao concluir a terceira
enses estão realizando esse sonho.
tros estados brasileiros, já em período
série. Os grupos selecionados em cada
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de adaptação no colégio.
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cidade contemplada pelo programa
idioma inglês e espanhol. A estrutura
“Essa escola existe! Não é uma hipótese
passam a residir em uma comunidade
também foi analisada por ele. Todos os
de escola que se pensa para o próximo
acolhedora, com segurança, e integral-
alunos recebem assistência médica e
século no Brasil. Está no seu terceiro ano
mente voltada ao conhecimento.
odontológica no próprio local, hospe-
e acaba de completar, agora, a totalida-
Todos os alunos têm o acompanha-
dagem e um laptop por aluno para uso
de dos seus alunos. Cada turma tem, no
mento de um tutor e, embora estejam
das atividades curriculares. “São 500
máximo, 15 alunos, quando no país, a
longe de casa, e em regime integral de
meninos e meninas, escolhidos no Bra-
gente vê 40, 50 alunos. Cada turma tem
aulas, são permitidos passeios exter-
sil inteiro, por um critério justo. Eles
alternativas para aquelas áreas em que
nos culturais, turísticos e educativos,
moram no colégio. Mas não moram
os alunos têm mais habilidades, o que
com monitoramento. Esse procedi-
em instalaçõezinhas; moram em insta-
faz com que terminem o ensino médio
mento é tomado para segurança dos
lações que raras universidades podem
com um ofício, com a possibilidade de
jovens, o que deixa os pais mais con-
dizer que tem”, ponderou Buarque.
um trabalho”, admirou-se.
fortáveis na ausência de seus filhos.
Ele ficou perplexo ao acompanhar
A primeira aula deste ano letivo
as atividades, que iniciam às 8h e se
uniu as turmas, totalizando 500 alu-
estendem até às 22h. O ritmo é puxa-
nos, foi proferida pelo senador Cristó-
do, mas os alunos contam com horá-
vam Buarque. O ensino de qualidade
rios para intervalos e lanches.
conferido pelo senador, no dia 4 de
O senador também verificou a evo-
março, possibilita aos alunos grande
lução dos alunos após dois anos de en-
conhecimento do currículo do nível
sino, pois teve uma primeira conversa
médio, de áreas da tecnologia e do
na primeira série com o mesmo grupo.
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Dirigentes de sindicatos empresariais do comércio de bens, serviços e turismo, ganham a oportunidade de atualizar seus conhecimentos sobre gestão empresarial e aplicar essas informações na própria entidade. Trata-se do SEGS (Sistema de Excelência em Gestão Sindical. Em reunião de diretoria da Fecomércio/PR, em março, foram entregues certificados para 25 sindicatos filiados que concluíram integralmente o ciclo 2009 do programa.
SEGS COM QUALIDADE
Mais 25 sindicatos empresariais do comércio de bens, serviços e turismo, do Paraná, recebem certificação Os certificados foram entregues
Os 25 sindicatos certificados rece-
Foz do Iguaçu; Sinditiba; e Sindicato
pelo presidente da Fecomércio/PR,
beram o título de “Entidade Rumo à
do Comércio Varejista de Pato Branco.
Darci Piana, e pelo assessor do Depar-
Excelência na Gestão Sindical (SEGS) –
Em maio, começa novo treinamen-
tamento de Planejamento (Deplan) da
Nível 1 – Ciclo 2009”. São eles: Secovi/
to do SEGS no Paraná. A previsão é
CNC (Confederação Nacional do Co-
PR; Sindiplan; Sindicato do Comércio
que 40 sindicatos filiados participem
mércio de Bens, Serviços e Turismo),
Varejista de Cornélio Procópio; Sindc-
ativamente das etapas e sejam certi-
Rodrigo Timm Wepster.
cal; Sindicato do Comércio Varejista de
ficados ao final do ano.
O SEGS é um programa de gestão
Campo Mourão; Simatec; Sindicato do
da qualidade realizado pela CNC em âm-
Comércio Varejista de Ivaiporã; Sindi-
bito nacional, estando alinhado aos prin-
cato do Comércio Varejista de Santo
cipais prêmios de qualidade do mundo.
Antônio da Platina; Sindicato do Co-
Por meio dele, as entidades participan-
mércio Varejista de Marechal Cândido
tes recebem informação e conhecimento
Rondon; Sindióptica/PR; Sindicato do
sobre práticas de gestão de reconhecida
Comércio Varejista de Ponta Grossa;
excelência, o que permite que elas cons-
Sinfarma; Sincopeças Cascavel; Sindi-
truam um plano de melhorias para a
lojas Jacarezinho; Sindilojas União da
adoção de novas práticas.
Vitória; Sindilojas Cascavel; Sindilojas
No Paraná, o SEGS é conduzido pela
Curitiba; Sindicato dos Representantes
Fecomércio/PR, que dá todo o subsídio
Comerciais do Paraná; Sincap; Sima-
necessário para que seus sindicatos
co/PR; Sindicato do Comércio Varejis-
participem ativamente do SEGS.
ta de Medianeira; Sesfepar; Sindilojas
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Molto benne! Festival Gastronômico Italiano atendeu mais de 1.300 pessoas em dez dias e quatro cidades
“
A culinária da Itália não é só
italiana feita com outros in-
tomate”. Essa afirmação é da
gredientes e bastante diferen-
chef Julia Dellelis, coorde-
ciada de região para região”,
nadora do curso de Tecnologia em
explica a chef. Para exempli-
Gastronomia do Centro Universitário
ficar, ela ensinou aos partici-
Senac Águas de São Pedro, localiza-
pantes das palestras uma re-
do no interior de São Paulo, e pro-
ceita típica da região de Puglia
fessora de cozinha clássica italiana
feita com orecchiette (massa
e panificação. Ela foi convidada para
no formato de “orelhinhas”),
trazer um pouco do que aprendeu na
favas, couve e amêndoas.
Europa e dar palestras nos Senac de
Entre o dia 7 e 17 de abril
Curitiba, Maringá, Foz do Iguaçu e
mais de 300 pessoas assis-
Campo Mourão, como parte do Festi-
tiram à palestra nas quatro
val Gastronômico Italiano.
cidades onde foi oferecida
Quanto à afirmação sobre o tomate,
e mais 1042 pessoas pude-
Julia diz que ele passou a ser consumido
ram provar os pratos que
como alimento na Itália apenas no sé-
compunham o cardápio nos
culo XVII, ou seja, muito recentemente
buffets de Curitiba e Maringá
se considerada a idade da Europa. A
e no almoço especial que foi
massa, também ícone da culinária
servido em Foz do Iguaçu.
italiana, não é originária de lá
“A culinária italiana desper-
na Itália e prega a refeição feita com
e sua história remonta à
ta atenção de todo o publico, Curiti-
calma e apreciada, a valorização de
antiga Grécia. “Há toda
ba e região têm forte influencia dos
ingredientes locais, comum em todos
uma gastronomia
imigrantes. Ela também foi escolhida
os festivais, e o prazer da mesa entre
para esse festival por ser a base da
amigos”, diz Chrestenzen. Por contem-
gastronomia francesa”, explica Lúcio
plar várias regiões da Itália, o cardápio
Marcelo Chrestenzen, Supervisor do
tinha opções para todos os gostos. An-
Restaurante-escola de Curitiba.
tepastos, massas, molhos, risotos, pei-
Julia finaliza o prato na palestra em Foz do Iguaçu
A idéia desse festival foi resgatar
xe, frango e carnes vermelhas exóticas
o prazer da boa mesa “da cozinha ca-
como o javali, além do enorme buffet
seira, da comida de final de semana
de sobremesas típicas.
ou ‘da nona’, a reunião em família, o
Toda essa movimentação permite
movimento slow food, que tem origem
que os alunos dos cursos de garçom e
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cozinheiro, em prática profissional no Restaurante-escola, aprendam não só a lidar com ingredientes e modos de cocção novos, mas com o cotidiano de grandes eventos. Júlia diz que o nível da gastronomia do Senac PR é excelente. “A estrutura é incrível, a divisão de praças, pedagogicamente é muito interessante e a qualidade dos alunos é um destaque”, coloca a chef. Os
festivais
gastronô-
Em Maringá o público pôde conferir os pratos do Festival Italiano em um almoço temático
micos do Senac PR são realizados em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar PR) e também tem como objetivo incentivar o consumo de determinados produtos e colaborar com produtores em todo o estado. Os ingredientes utilizados na confecção dos pratos do Festival são todos provenientes de fornecedores paranaenses.
Público confere as delícias da mesa de antepastos no Restaurante-escola de Curitiba
Em Campo Mourão a platéia foi de cerca de 80 pessoas
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PANNA COTTA 2h30min | 10 porções
PANNA COTTA
Ingredientes: ½ fava de baunilha 500 ml de leite 300 g de açúcar 30 g de gelatina sem sabor 1 litro de creme de leite Modo de Preparo: 1. Abrir a fava de baunilha e raspar as sementes com uma faca pequena. 2. Em uma panela colocar o leite, a gelatina, o
açúcar, a baunilha e aquecer levemente até
diluir a gelatina.
3. Retirar a fava da baunilha e fora do fogo
acrescentar o creme de leite.
4. Colocar em uma forma e levar ao refrigerador
no mínimo por 2 horas.
5. Servir com a calda de sua preferência.
OrecchieTTe com favas, couve e cebola caramelizada 40min | 100 porções
Ingredientes: 500 g de orecchiette seco 200 g de favas 60 g de cebola roxa em rodelas 3 dentes de alho laminado 5 folhas de couve (folhas rasgadas) azeite extra virgem sal pimenta-do-reino preta
Orecchiette: massa no formato de "orelhinhas" ou chapéu do padre, tradicional da Púlia e Basilicata, normalmente confeccionada a partir de farinha de semolina e água. Sautese: frigideira Soffritto: dourar/ caramelizar lentamente a base aromática (como cebola, cenoura, salsão etc) até que estejam macios, com sabor e odor adocicado.
Modo de Preparo: 1. Cozinhar a massa em água fervente e salgada, conforme orientação do fabricante. 2. Após a massa estar pré-cozida, dar choque térmico em água com gelo e escorrer. Colocar em um recipiente adequado e regar com azeite. Reservar. 3. Cozinhar as favas em águas salgada e fervente, até que estejam “al dente”. Retirar a casca e reservar as favas. 4. Em uma sautese, acrescentar um fio de azeite, a cebola e o alho. 5. Em fogo baixo, fazê-los murchar e dourar. 6. Esquentar o soffritto, acrescentar as favas, as couves e o orecchiette. Servir em seguida.
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Cheios
de Energia! Alunos da maturidade dos cursos do Senac PR surpreendem
E
les já não são mais tão jovens,
mais uma distração, estou adquirindo
já passaram dos 60 anos, mas
novos conhecimentos que talvez me
têm muita vontade de continu-
permitam uma chance de um novo
ar aprendendo e não deixam nada a
trabalho”, diz ela.
desejar no quesito força de vontade.
Um dos instrutores a ter contato com
Duas histórias ilustram bem essa
Levy foi o bailarino Eraldo Alves que
realidade, a de Gerson Artur Morisso
deu à turma aulas de expressão vocal
Garcia, 66 anos, e Levy Krambek Bor-
e corporal. Ele conta que a maior
ges, de 80, ambos alunos de cursos
diferença entre jovens e o público
do Senac PR.
da maturidade são os objetivos de
E não pense que estamos falando
vida. “Os mais velhos já conquistaram
de pessoas aposentadas, que vão
tudo que queriam, casamento, filhos,
às aulas só para ocupar o tempo.
carreira e agora só querem aproveitar
Muito pelo contrário. Gerson é agente
o que ainda não tinham realizado. Já
comunitário de saúde em Parana-
os jovens têm a ânsia da conquista”,
guá, onde mora há mais de 26 anos,
explica ele.
e anda pela cidade auxiliando nas
Mas ele também coloca que isso
visitas médicas. Além disso, é Papai
não significa que falte ânimo para a
Noel todos os anos. Levy, por sua vez,
maturidade. “Eles não deixam nada a
mora em Curitiba, é viúva há 20 anos
dever, a energia é a mesma, quando
e tem cinco filhos, dois deles adoti-
não é melhor. São pessoas muito mais
vos. Ela trabalha com artes, dá aulas
bem resolvidas com elas mesmas, e
de pintura em tecido, em tela e outros
por isso, a compreensão de certas
suportes e procurou o Senac para mu-
coisas é muito mais rápida, a experi-
dar um pouco sua rotina.
ência traz isso”, revela Eraldo. Quanto
O curso que Levy está fazendo é o de
à octogenária Levy: “ela se integra
Modelo de Passarela, um dos cursos
muito bem e não se dispersa, partici-
oferecidos exclusivamente ao público
pa de tudo, sem limites”.
da maturidade, pessoas acima de 45 levy Krambek Borges e suas colegas do curso modelo de passarela para a maturidade
anos. E ela diz que gostaria muito
50 anos de Senac
de uma oportunidade de atuar como
A história de Gerson com o Senac
modelo em desfiles. “O curso está
começou há quase 50 anos em Porto
sendo maravilhoso porque além de
Alegre. Ele trabalhava como bancário
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Gerson – "A gente tem sempre que se atualizar" em uma agência a menos de uma
sempre atento às turmas
pouquinho desgastado é o nosso in-
que vão abrindo e, sem-
vólucro porque o interior vai ser sem-
pre que possível, volto
pre jovem e enquanto eu tiver saúde
para lá”, reforça. Um dos
e força eu quero estudar e ajudar
cursos dos quais Gerson
outras pessoas de alguma forma”. O
participou foi o de Noções
agente comunitário sabe que o futuro
de Contabilidade. Apesar
é incerto, mas faz planos de tirar um
de ter sido bancário boa
diploma universitário, ou dois. Só não
parte de sua vida, ele diz
se decidiu ainda entre contabilidade
que as leis mudam muito
e administração de empresas. “A
e que a atualização cons-
tendência é sempre a gente progredir,
tante é imprescindível.
fazer coisas e não ficar estacionado”,
Ele também freqüentou
afirma.
turmas de informática, re-
Para atender esse pessoal que decidiu
cursos humanos, vendas,
passar os anos dourados em plena
eventos e turismo.
atividade, o Senac PR oferece toda
“Quanto mais eu apren-
uma programação voltada especial-
der e me atualizar em
mente para eles. No portfólio, cursos
diferentes áreas, mais
como o Básico para Internet, Básico
chances vou ter de
de Informática, Introdução à Foto-
encontrar oportunidades
grafia Digital e Modelo de Passarela.
e vencer a concorrência,
O Centros de Educação Profissional
não dá para ficar focado
com turmas programadas para os
numa coisa só até porque,
próximos meses são Curitiba (Centro),
o que não se usa hoje,
Londrina e Cascavel. Informações so-
amanhã vai ser útil de algu-
bre os cursos estão disponíveis no site
ma forma”, afirma Gerson.
www.pr.senac.br e através do telefone
quadra da instituição. Gerson nem se
E completa, “dentro do Senac existem
lembra quando fez o primeiro curso,
bons profissionais e excelentes instru-
mas apenas em Paranaguá já partici-
tores que dão para nós aquela certeza
pou de 16 turmas entre 2002 e 2008.
de que o conhecimento adquirido é
“Todos os cursos oferecidos pelo
valioso”.
0800 643 6 346.
Senac são do meu interesse e sempre transmitem alguma coisa que a gente pode aplicar lá fora”, diz ele.
Maturidade
Sua ligação com a instituição é tão
Levy e Gerson são pessoas que encon-
grande que até seu casamento,
traram, na busca pelo conhecimento,
celebrado há quarenta anos atrás, foi
uma espécie de juventude eterna. Nes-
organizado pelos alunos de hotelaria
se espírito de constante renovação, não
e gastronomia do Senac de Porto Ale-
vão parar nunca. “Primeiro eu me sinto
gre, incluindo a preparação da comida
bem, de organismo, de saúde, então
que foi servida e o salão onde a festa
eu não tenho a impressão de que fiz 80
aconteceu. “Assim os alunos puderam
anos, parece que acabei de fazer 40, 50
praticar o que tinham aprendido em
anos. Daí que vem toda minha energia,
sala de aula”, conta.
eu me sinto jovem”, diz Levy.
“Não dá para largar o Senac, eu estou
Gerson concorda. “O que está um
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Levy – "Não me sinto com 80 anos"
março
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As três faces do Sesc Triathlon Caiobá já pensa em ampliar o espaço para o evento, porque a procura supera as expectativas
O
recorde no tempo nas ins-
Dando o devido valor aos primeiros
soluto. “Nada melhor do que a cada
crições para a 22.ª Edição
colocados de todas as categorias, vi-
ano aumentarmos a capacidade de
do Sesc Triathlon Circuito
toriosos são, sim, todos os atletas que
inscritos em Caiobá. Infelizmente não
Nacional - Etapa Caiobá – o número
abaixo de sol ou chuva, realizaram as
temos mais espaço para ampliarmos,
máximo de participantes foi atingido
três modalidades (natação, corrida e
mas no ano que vem, conforme asse-
em apenas uma hora e quarenta mi-
ciclismo). Campeões são aqueles que
gurou o prefeito e com a unidade nova
nutos - evidenciou a alta procura de
colocaram sua determinação acima de
do Sesc em Caiobá prestes a ser con-
atletas de todo o Brasil pela prova. A
qualquer outro fator e que nadaram,
cluída, amplie-se a capacidade da pro-
disputa, como se pode ver, começou
pedalaram e correram naquela manhã
va”, relatou. Piana ainda pondera que
já na conquista de uma vaga para a
de domingo, no dia 7 de março.
o volume de pessoas no litoral naquele
competição, pois vários triatletas fri-
O presidente do Sistema Fecomér-
período foi decorrente do Triathlon.
saram que se sentem privilegiados em
cio Sesc Senac, Darci Piana, avaliou
“Isso mostra que a prova não beneficia
somente participar.
o evento como mais um sucesso ab-
somente a saúde, a preparação física,
36
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Percurso
mas também a questão econômica da
ao litoral somente na alta temporada,
região. Esse pessoal se hospeda nos
mas com este evento marcado para
A prova foi dividida em 38 catego-
hotéis, vai aos restaurantes e presti-
março, houve um retorno considerável
rias e subdividida em Elite Feminina e
gia o turismo do nosso litoral”, disse.
de turistas”, ponderou.
Masculina e Amador, seccionada por
Quanto às parcerias firmadas com o Governo do Estado, a Prefeitura de
faixa etária. Os atletas inscritos na Eli-
Evolução
te cumpriram 1,5 km de natação, 40
Martinhos, a Polícia Militar e o Corpo
“São 22 anos de evolução”, definiu
km de ciclismo e 10 km de corrida. Já
de Bombeiros, o presidente prima pela
o diretor do Sesc Paraná, Paulo Cruz,
os amadores participaram das catego-
importância delas para o sucesso do
ao destacar o excelente trabalho das
rias Speed, Mountain Bike e Comerci-
evento e estima que se alastrem para
equipes envolvidas, e agradecer o
ária/Dependente, e percorreram 750m
os próximos anos.
comprometimento que todos tiveram.
de natação, 20 km de ciclismo e 5 km
Para o governador do Estado, Or-
“Neste momento, zelamos mais pela
de corrida.
lando Pessuti, esta edição superou as
qualidade do que pela quantidade de
expectativas. “Cabe uma reflexão com
inscritos. Portanto, é melhor pensar-
o Governo do Paraná, ao Sistema Feco-
mos na organização e segurança dos
mércio Sesc Senac e às instituições par-
triatletas, no atendimento, nos rela-
ceiras, de que devemos juntos estruturar
cionamentos”, pois esses elementos
um lugar que comporte mais bicicletas”.
criam a identidade do evento.
Pessuti concordou que o Triathlon movimenta o comércio da região. “Todos sabemos que os turistas vão maciçamente
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Um benefício ao organismo Como representante da sociedade, o deputado federal, Marcelo Almeida, triatleta há três anos, recomenda a modalidade. “A prática mantém a saúde em dia e ajuda a melhorar diariamente o nosso desempenho e a disposição física”. Como praticante ele indica a iniciação pelo duathlon, pois, segundo ele, a corrida e bicicleta possibilitam um rápido condicionamento físico. O deputado federal avalia o Sesc Triathlon como excelente, devido à qualidade da organização. Participante também de outras provas, ele conta porquê realiza: “pratico por ser um esporte completo e por achar importante sempre ter um desafio a superar. Além
da equipe brasileira de Triathlon nos Jo-
intensidade dos treinos”, explica o téc-
disso, posso praticar as modalidades
gos Olímpicos de Pequim, em 2008, e
nico. No entanto, ele garante os bons
independente do local onde estou,
fez parte da equipe técnica das Olimpía-
resultados com a prática, como perda
pois em todas as cidades há uma área
das de Sidney, em 2000.
de peso, tônus muscular, aumento da
para caminhada e corrida, mesmo que seja na rua”, opina.
Cali conta que para iniciar no tria-
resistência e flexibilidade e prevenção
thlon o primeiro passo é ter disposição,
da osteoporose. Os benefícios vão além
Almeida conta que corre desde os
mas antes de começar os treinos, deve-
do corpo, pois a prática das atividades fí-
18 anos, praticou outros esportes, mas
se procurar uma avaliação física com um
sicas também diminui o stress, aumenta
nunca deixou esta modalidade. Hoje,
profissional. Para realizar as atividades é
a autoestima, amplia a socialização e o
percorre oito quilômetros por dia, cin-
preciso um local adequado, e, principal-
controle emocional.
co vezes por semana.
mente, cuidar com a segurança. Um cui-
A fórmula do sucesso
dado especial com a rotina dos treinos também é essencial para prevenir pro-
É impressionante que vários triatle-
blemas nas articulações ou musculatura.
tas treinados pelo técnico do Sesi São
Não sobrecarregando o organismo não
Paulo, Antonio Carlos Moreira do Amaral
há o que temer.
(Cali) conquistaram as primeiras colo-
“Os triatletas profissionais só con-
cações do Triathlon? O profissional do
quistam bons resultados com o tempo. É
esporte conta como condicionou esses
necessário um treinamento consistente
jovens profissionais e como é o preparo
e com muita disciplina. Como o triatleta
deles para tal desempenho. Cali foi tam-
precisa do seu corpo como ferramenta
bém técnico da equipe dos Jogos Pan-
de trabalho, é inevitável que isso afe-
americanos do Rio de Janeiro em 2007,
te sua vida profissional, decorrente da
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Na verdade, para a vitória, não há
da Vitória) e conciliava com seu esta-
uma fórmula e sim um conjunto de
belecimento comercial. “Eu era muito
técnicas, aliadas à disciplina e determi-
bom na corrida e no pedal. Comecei a
nação. “Considero-me um trabalhador
natação depois”, conta.
do triathlon, sempre muito motivado
Buschmann já participou de 84
desde o início, em 1996. Transpareço
provas de triathlon e 11 de ironman.
isso aos atletas que treino. O compro-
Apesar de ter sofrido um acidente gra-
metimento que tenho garante segu-
ve em uma de suas corridas (uma que-
rança a eles, e isso se traduz nos bons
da), nunca largou a prática. Destaque
resultados”, avalia.
por ser o mais idoso nas três últimas
Cali diz que a vitória no Sesc Tria-
edições de meias maratonas, em Foz
thlon significa muito para os primeiros
do Iguaçu, ele recomenda a prática de
colocados de sua equipe, porque essa
esportes. “Considero-me um incentivo
prova reúne os melhores triatletas brasi-
aos jovens. Digo a eles para seguirem
leiros. “Certamente essa conquista servi-
à risca seus treinos e que tenham per-
rá como caminho para provas maiores e
severança. Devo muito ao esporte a
internacionais”, otimiza o treinador.
qualidade da minha saúde”, orienta.
Fidelidade à prova Participante desde a primeira edição do Sesc Triathlon - Etapa Caiobá,
triatlela brinca que pode não ser o
em 1992, Adir Buschmann iniciou as
primeiro colocado, mas que é o mais
modalidades beirando os 60 anos de
dedicado de todos. Iniciou os treinos
idade. Hoje, aos 78, este admirável
nas redondezas de sua casa (em União
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Educação contra a violência na juventude Senac assina termo de cooperação para cursos gratuitos com a Fundação Weiss Scarpa, de Pinhais (PR)
Assinatura do termo de cooperação entre o Senac e a Fundação Weiss Scarpa em 12 de abril. Da esquerda para a direita: Diretora do Centro de Educação Profissional do Senac Curitiba, Daniela Rosa de Oliveira; diretora do Centro de Educação Profissional Umberto Scarpa, Matilde Dias Martins Pupu; presidente da Fundação Weiss Scarpa, Padre Antônio Carlos Zago; secretário da Fundação Weiss Scarpa, Felippe Arns; presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac, Darci Piana; o diretor administrativo-financeiro do Senac, Edmundo Knaut; o diretor de educação profissional e tecnologia, Ito Vieira; e a vice-diretora do Centro de Educação Profissional Umberto Scarpa, Simone Aparecida Soares
S
ó a educação, o esporte e a
za, gestão e comércio, integrantes do
horas conosco, quatro horas na esco-
cultura podem acabar com
Programa Senac de Gratuidade (PSG).
la regular e quatro horas no mercado
problemas que atingem a
O menor dos 399 municípios para-
de trabalho. Assim, ele não tem mais
juventude, como a violência. Opinião
naenses em extensão territorial, com
tempo ir para a rua e praticar a violên-
unânime, compartilhada pelo secretá-
60.92 km², a exemplo de muitas ou-
cia”, projeta.
rio da Fundação Weiss Scarpa, Felippe
tras cidades, Pinhais também sofre
As primeiras turmas tiveram início
Arns, durante a assinatura do termo
com problemas de violência envol-
em 14 de abril, com as capacitações
de cooperação entre a instituição e o
vendo jovens e adolescentes. E para
de Maquiador, Cabeleireiro Assistente
Senac Paraná. A partir de abril, a po-
reverter esse cenário, Arns acredita
e Auxiliar Administrativo, num total de
pulação de Pinhais passa a contar com
que a oferta de cursos gratuitos pelo
68 vagas. A programação no decorrer
um núcleo de atendimento do Senac,
Senac será providencial. “Espero que
do ano inclui dez novas turmas, que
instalado no Centro de Educação Pro-
dentro de pouco tempo possamos
somam aproximadamente 300 “opor-
fissional (CEP) Umberto Scarpa, que
mudar completamente essa triste re-
tunidades”, sinônimo que se encaixa
irá oferecer cursos nas áreas de bele-
alidade, porque o jovem passa quatro
perfeitamente para descrever a poder
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de transformação social de um curso profissionalizante. O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac, Darci Piana destaca o trabalho feito pela Fundação Weiss Scarpa que, em conjunto à Ação Social Família Camiliana mantém e administra o CEP, que oferece condições de trabalho, educação e conhecimento profissionalizante aos jovens. “O Senac não podia ficar fora de um programa desse porte e acredito que essa parceria trará valiosos frutos. E quem sairá ganhando com tudo isso serão os alunos dos cursos que o Senac vai realizar. Vamos dar oportunidade para que essas pessoas a tenham um emprego,
necessidade da própria comunidade”,
gógica e a aquisição dos equipamen-
um ganho e uma possibilidade de uma
reitera Pe. Zago.
tos necessários. Entre os cursos do
Um salão de beleza completo foi
PSG que podem ser ofertados estão
Para o presidente da Fundação
especialmente montado para realiza-
os de Auxiliar de Cozinha, Pizzaiolo e
Weiss Scarpa, Padre Antônio Carlos
ção dos cursos na área de beleza. A
Confeiteiro.
Zago, a parceria vai proporcionar mais
sala de aula convencional foi reade-
opções para os estudantes, que po-
quada e os equipamentos foram do-
diam escolher apenas cursos do setor
ados por uma empresa do município.
industrial, realizados pelo Senai, em
Assim como acontece nos Institutos de
funcionamento no local. “Essa ação é
Beleza-Escola das escolas do Senac,
de extrema relevância não somente
o núcleo de Pinhais irá prestar aten-
para nossa escola, mas para o comér-
dimento gratuito à comunidade, feito
cio de Pinhais e para os jovens que
pelos alunos durante a prática profis-
buscam cursos na área do comércio.
sional supervisionada. Está em estudo
Teremos mais opções para os jovens,
a oferta de cursos do eixo de Hospita-
em cursos como o de vendedor, auxi-
lidade e Lazer, na área de Alimentos e
liar administrativo, recepcionista e os
Bebidas. Para isso, a Fundação Weiss
da área da beleza. São capacitações
Scarpa está adequando o espaço físico
que vem ao encontro da realidade e da
para a implantação da cozinha peda-
vida melhor”, afirmou.
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Janela para um mundo melhor Termo de cooperação entre o Senac e o Provopar vai ofertar capacitações gratuitas para população de baixa renda do Paraná
D
a cozinha se abre uma
mudança radical. Muito mais do que
práticas na manipulação de alimentos.
janela para um mundo
aprender uma técnica de trabalho, é
De acordo com a diretora do Cen-
melhor. Essa é a opinião
abrir uma janela para um mundo me-
tro de Educação Profissional (CEP) do
de Lúcia de Melo e Silva Arruda, pre-
lhor. E ter ambição de chegar nesse
Senac em Curitiba, Daniela Rosa de
sidente do Programa do Voluntariado
mundo”, afirma Lúcia.
Oliveira, o convênio permitiu direcio-
Paranaense (Provopar), entidade com
Donas de casa, desempregados,
nar o recrutamento e a seleção para
a qual o Senac firmou uma parceria
homens e mulheres. O que esses alu-
um público que muitas vezes não tem
para realização de cursos gratuitos
nos têm em comum são a simplicida-
acesso à informação e, consequente-
para a população de baixa renda em
de, baixa escolaridade e vontade de
mente, a possibilidade de participar
todo o Paraná. E a primeira turma, de
mudar sua realidade através do tra-
das ações disponibilizadas à comuni-
Auxiliar de Cozinha, teve início na Ca-
balho. A equipe do Provopar visitou a
dade. “Parcerias como esta colaboram
pital, no mês de abril. “Essas pessoas
periferia de Curitiba e região metropo-
para que o Senac possa estar onde
estão partindo do zero. Elas vêm para
litana para divulgação da capacitação
não tem sede física ou em locais de
aprender e com essa capacitação irão
que terá 200 horas, e irá abordar des-
acesso facilitado ao público. Com isso,
procurar um trabalho melhor. É uma
de o preparo de refeições até as boas
ampliamos o leque de atendimento ao
Da esquerda para direita: Diretor de educação profissional e tecnologia do Senac PR, Ito Vieira; diretora do Centro de Educação Profissional de Curitiba, Daniela Rosa de Oliveira; presidente do Provopar, Lúcia de Melo e Silva Arruda; diretor regional do Senac PR, Vitor Salgado Monastier; supervisor do Restaurante-Escola do Senac, Lucio Marcelo Chrestenzen.
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Essas pessoas estão partindo do zero. Elas vêm para aprender e com essa capacitação irão procurar um trabalho melhor.
Lúcia de Melo e Silva Arruda, presidente do Programa do Voluntariado Paranaense (Provopar)
público de baixa renda que precisa de
A parceria prevê a realização de
net. E acabam percebendo que aque-
uma formação profissional para uma
diversas outras capacitações que com-
les que tem um grau de estudo maior,
colocação ou recolocação no mercado
põem o porftólio de gratuidade do Se-
tem mais facilidade”, analisa Lúcia.
de trabalho”, explica.
nac. Em julho, está programada uma
A perpetuação do analfabetismo e
Para a realização das aulas na sede
de Auxiliar Administrativo para Curi-
a baixa escolaridade entre a popula-
do Provopar, foi preciso adaptar uma
tiba, mas a intenção é ofertar mais
ção carente, público alvo do Progra-
cozinha existente, reformando-a com-
ações, mediante um planejamento em
ma Senac de Gratuidade, se torna um
pletamente, a fim de ministrar o curso
todo o Estado. “O Senac irá atender
obstáculo para muitos candidatos. No
dentro das normas da Vigilância Sani-
a demanda da população atendida
entanto, a diretora do CEP de Curitiba
tária e do Senac. A instituição, inclu-
pelo Provopar, com uma programação
explica a exigência de escolaridade es-
sive, fez uma consultoria para monta-
planejada conforme as necessidades
tabelecida pelo Senac para os cursos
gem e compra dos equipamentos para
regionais e a disponibilidade de aten-
ofertados pelo PSG é necessária, con-
compor o ambiente pedagógico.
dimento e de recursos destinados ao
siderando que os critérios, conteúdos e
PSG em cada Centro de Educação Pro-
pré-requisitos são os mesmos dos cur-
fissional”, esclarece Daniela.
sos ofertados na programação regular.
Os cursos, totalmente gratuitos, fazem parte do Programa Senac de Gratuidade (PSG), direcionado a trabalhadores ou desempregados, com renda
“Os pré-requisitos definidos durante a
Volta à escola
idealização dos cursos, vem ao encon-
familiar per capita (soma da renda de
A presidente do Provopar acredita
tro da necessidade do próprio merca-
todos os membros da família, dividida
que os cursos profissionalizantes do
do de trabalho, que a cada dia eleva a
pelo número de membros) de até 1,5
Senac servirão como incentivo para
escolaridade para a contração. Temos
salário mínimo federal. “É uma satis-
ampliar a escolaridade das pessoas
que incentivar e proporcionar que es-
fação para o Senac levar capacitação
atendidas pela entidade. “A partir do
tas pessoas que ainda não possuem
a quem realmente precisa. Implan-
momento que a pessoa faz um curso
a escolaridade necessária,
tamos, no ano passado, o Programa
para melhorar sua capacitação, des-
o ensino regular ou a educação para
Senac de Gratuidade e capacitamos
perta o desejo de saber mais. E isso
jovens e adultos para dar continuidade
9.026 pessoas. E em 2010 devemos
faz com que se eleve a escolaridade.
aos seus estudos”, completa Daniela.
ampliar esse número para 11 mil aten-
As pessoas querem ler sobre o que
dimentos”, diz Vitor Monastier.
estão aprendendo, pesquisar na Inter-
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busquem
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marรงo
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Turma do curso Auxiliar de Cozinha em Paranaguá
O
s grandes carros, ou me-
pousadas e outros equipamentos turísti-
participantes, em sua maioria buscan-
lhor, carretas, foram ad-
cos. Ele também colocou que “o Senac
do uma oportunidade no mercado, ou
quiridos no ano de 2007, e
possui muito know how em turismo e
uma troca de ocupação.
de lá para cá mais de 4,5 mil alunos já
hospitalidade, e pode oferecer cursos de
passaram por eles. Até o final do ano pas-
qualidade na área”.
Motivação
sado, 22 municípios do Paraná já haviam
No ano passado, uma programa-
No caso de Cristina Wagner dos
recebido as Unidades Móveis de Informá-
ção especial levou a Unidade Móvel
Santos Costa, a motivação é um pouco
tica e Gestão ou Turismo e Gastronomia.
de Gastronomia às cidades da Rota
diferente. Aluna da turma vespertina de
E cada viagem tem características únicas.
dos Tropeiros, importante patrimônio
auxiliar de cozinha, Cristina possui um
A primeira cidade a receber uma delas foi
para a história e o turismo do Estado.
pequeno negócio de assados e buscou
Colombo, em julho de 2008, e lá foram
As ações de qualificação profissional
o curso para adquirir os conhecimentos
oferecidos cursos da área de gastronomia
aconteceram por meio de cursos gra-
necessários e aumentar sua própria ren-
com turmas lotadas já na primeira sema-
tuitos em cidades que fazem parte
da. “Comecei há um ano e minha renda
na de estadia. Isso porque, quando vai a
da rota como Rio Negro, Campo do
ainda é pequena, mas sei que o negó-
uma cidade, a Unidade Móvel leva cursos
Tenente, Lapa e Palmeira. O objetivo
cio tem futuro, por isso busquei o curso,
que atendem a demandas específicas da
principal foi levar a esses locais, co-
para aprender a administrar meu negó-
região. Esse trabalho é feito junto às pre-
nhecimento capaz de fomentar a ati-
cio e crescer”, diz ela.
feituras e secretarias do município.
vidade. Mão de obra mais qualificada
Enquanto isso, a cidade de Santo
ajuda a aumentar o movimento, e mo-
Antônio do Sudoeste, na região de Pato
vimenta a economia.
Branco, está com a Unidade Móvel de
Em seguida, a Unidade Móvel de Gastronomia foi a Morretes. Como em Colombo, as turmas tiveram suas vagas
Agora a Unidade Móvel de Gastro-
Gestão e Informática instalada no Co-
praticamente esgotadas nos primeiros
nomia está em Paranaguá, onde fica
légio Humberto de Campos. Até o mês
dias. Na época, o prefeito do município,
até o mês de junho. Lá estão aconte-
de junho serão capacitados 49 alunos
Heldes Teófilo dos Santos, disse que
cendo dois cursos, de pizzaiolo e au-
em três turmas do curso Operador de
por ser um pólo turístico (o 3.o em vi-
xiliar de cozinha, em três turmas que
Computador. Depois a Unidade Móvel
sitação no Paraná), Morretes tem uma
totalizam 54 alunos. Os cursos fazem
segue para as cidades de Ampere, onde
necessidade de mão de obra qualificada
parte do Programa Senac de Gratui-
fica até setembro, e Capanema, entre os
para o trabalho em hotéis, restaurantes,
dade (PSG) e não têm custo para os
meses de outubro e dezembro.
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Bronze na Olimpíada do Conhecimento Adriele e Alexandre trouxeram do Rio a primeira medalha do Senac PR
Os vencedores do bronze Alexandre e Adriele com a instrutora Karen
E
m sua primeira participação
bastante tensos para os alunos de Pon-
à qualidade do treinamento preparado
na maior competição de en-
ta Grossa que ainda estão cursando o
para eles, à dedicação de instrutores e
sino profissional das Améri-
Técnico em Enfermagem. Adriele foi ao
de toda a equipe do Senac PR envolvi-
cas, a Olimpíada do Conhecimento, o
Rio de Janeiro a meio caminho da for-
da na ação e, principalmente, à garra e
Senac PR comprovou a qualidade de
matura e Alexandre mal tinha começado
dedicação dos próprios alunos. “A minha
seu ensino com a medalha trazida por
a assistir às aulas quando o treinamento
sensação é de missão cumprida, de ob-
dois de seus alunos competidores. Ale-
dos dois para o evento começou. “Foram
jetivo alcançado. Eu fui lá, fiz o que eu
xandre Maurício Ladwig e Adriele Apa-
mais de 400 horas de estudos concomi-
sabia e consegui”, diz Adriele. “Estou
recida Santos Biauki, de Ponta Grossa,
tantes, e que serão acumuladas à carga
muito feliz. E o que mais conta é o que
conquistaram a medalha de bronze na
horária normal dos dois”, diz a instrutora
eu aprendi, o conhecimento adquirido
ocupação Técnico em Enfermagem.
Karen Barboza Affornalli.
durante os treinamentos e o que eu
Os quatro dias de competição foram
O bom resultado pode ser atribuído
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aprendi durante a competição, com o
SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR
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contato com as pessoas de todo o país”,
nhecimentos antes dos treinos para a
o curso de enfermagem foi uma forma
diz Alexandre. “A troca de informações
Olimpíada e hoje. Cada dia eu apren-
que eu encontrei de ajudar as pessoas
foi ótima”, completa Adriele.
di uma coisa nova, uma nova técnica,
dentro e fora do meu ministério. A Olim-
uma nova tendência, e cresci muito”.
píada, para mim, foi mais uma maneira
Aprendizado
André Carlos Crestani, da ocupa-
de fazer a diferença, só que no mundo
Além da vitória em si, o que faz a
ção Serviço de Restaurante, concorda.
do conhecimento e, posteriormente,
diferença é o conhecimento adquirido.
“A participação na Olimpíada aprofun-
profissional”, explica Alexandre.
Ele será de grande proveito para todos
dou ainda mais meus conhecimentos,
O enriquecimento de competên-
os alunos que participaram da compe-
me trouxe novas técnicas, e vai criar
cias como diferencial profissional é um
tição. Paola Alves Leodoro Furlan, alu-
diferenciais importantes no meu cur-
ponto importante também para Adriele
na do curso de Cozinheiro, conta que
rículo quando eu for para o mercado
que afirma que, “o nosso aprendizado
resolveu aceitar o desafio da Olimpí-
de trabalho”, coloca. “Eu me surpreen-
e habilidades foram muito trabalha-
ada por ser uma oportunidade única.
di com a variedade de tarefas para a
dos, de forma detalhada durante todo
“É um aprendizado para toda a vida.
competição, o que significa mais tra-
o processo de treinamento. Isso fará
A cada momento aprendia coisas no-
balho, mas é bom porque também traz
uma grande diferença para minha vida
vas e conheci pessoas novas”, diz ela.
mais conhecimento”, ressalta ele.
profissional. Por isso deixei o emprego
E Fabiane Aquino Costa, que competiu
Para Alexandre, o conhecimento
que tinha quando fui aprovada para
na ocupação Cabeleireiro, completa:
tem mais um fim, o de participação ativa
a Olimpíada. Decidi investir na minha
“não há comparação entre meus co-
na comunidade. “Eu sou missionário, e
formação e no meu futuro”.
Paola na cozinha do Restaurante-escola
André prepara uma sobremesa flambada
Fabiane em prática no salão Vimax
Worldskill Conheça os alunos do Senac que conquistaram 1ºS e 2ºS lugares na Olimpíada do Conhecimento e concorrem a uma vaga na próxima edição do Torneio Mundial de Educação Profissional (Worldskill). O evento acontece ano que vem, em Londres. Cozinha: ouro – Laysa Barretto de Menezes (BA) prata – Adriana Pedebos Ribeiro (RS) Maquiagem: ouro – Maria Karoliny Alves Vieira (CE) prata – Adriana Krieger (RS) Cabeleireiro ouro: – Daniela Silva de Melo (RS) prata – Raysson Denis dos Santos Dias (CE) Serviços de Restaurante: ouro – Hemilton Heverton Oliveira dos Santos (BA) Técnico em Enfermagem: ouro – Yara C. de Lima, e Amanda S. de Souza (SP) prata – Renata A. Machado e Jéssica Amaral (RS) Esses alunos serão treinados por mais um ano e novamente avaliados para que seja decidido quem representará o Senac na Inglaterra.
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Que seja para todos Inclusão social de pessoas com deficiência através do trabalho
F
azer com que a “Educação
abilitados ou pessoas com deficiência.
atribuir-lhes uma função produtiva na
para Todos” seja, efetiva-
“Nossa meta é realizar um trabalho de
empresa. E para tal, há cerca de um ano, buscou o auxílio do Senac.
mente, para todos, sobre-
divulgação junto aos empresários para
tudo para os mais vulneráveis e com
que saibam que o Senac pode ajudá-
Ao invés de um curso de capacita-
necessidades educativas especiais é
los a atender à legislação”, diz a coor-
ção de curta duração, a equipe de edu-
um desafio que o Senac Paraná assu-
denadora.
cação sugeriu o programa de aprendi-
miu há muito tempo. E espera ampliar
Antes da obrigatoriedade de con-
zagem. “A partir do momento que se
com campanhas informativas para os
tratação de pessoas com deficiência,
possibilita à pessoa com deficiência
empresários do comércio de bens, ser-
instituída em 1991, era diminuta a
um preparo com uma carga horária
viços e turismo.
parcela de empresas que as emprega-
maior, para que ela possa efetivamen-
De acordo com a coordenadora de
vam. Agora, existem vagas de sobra
te viver aquela experiência, não só de
educação, Lucymara Carpim, a insti-
aguardando esses profissionais para
teoria, mas também de prática, ele sai
tuição aumentou consideravelmente
preenchê-las. Mas, se já é difícil en-
mais fortalecido para o mercado de
o número de atendimentos a pessoas
contrar candidatos para o cumprimen-
trabalho”, explica Lucymara. O projeto
com deficiência (PcD) porque tem re-
to da cota, com qualificação, são raros.
teve a colaboração do Ministério Públi-
cebido maior procura por essas pesso-
Esse foi o impasse com que se depa-
co do Trabalho, que aceitou a contra-
as em busca de qualificação para o tra-
rou Carlos Antonio Gusso, presidente
tação dos alunos primeiramente como
balho e também pelas empresas. A Lei
da Risa/Risotolandia, atuante no se-
aprendizes para então efetivá-los pela
nº 8.213 determina que os estabeleci-
tor alimentício, em Araucária. Mesmo
cota para PcD.
mentos com cem ou mais empregados
querendo cumprir com sua obrigação
Durante um ano, os 20 aprendizes
é obrigada a preencher de 2% a 5%
legal, precisava capacitar os funcio-
com deficiência intelectual, estudantes
dos seus cargos com beneficiários re-
nários com deficiência para realmente
do Ensino de Jovens e Adultos (EJA)
50
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e da Associação de Pais e Amigos dos
medo do futuro desse meu filho mais
sua própria casa. A experiência deu
Excepcionais (Apae) de Araucária di-
velho. Eu pensava o que seria dele,
tão certo que vai se repetir. Uma nova
vidiram seu tempo entre a escola re-
pois o Rodrigo não queria ser indepen-
turma de aprendizes já começou, nos
gular, ensino profissionalizante do Se-
dente, vivia trancado no quarto, de-
mesmos moldes da anterior.
nac e o trabalho na empresa. E quem
pressivo”, relata. Felizmente, o meni-
presenciou a formatura desses jovens,
no tímido, que quase não conversava,
realizada no dia 30 março, pôde ver a
agora pega ônibus sozinho, tornou-se
evidente transformação em seus ros-
mais comunicativo e até ajuda a pre-
tos, no seu jeito de agir ou falar.
parar o churrasco de domingo, sur-
Que o diga Lucimara Fagundes,
preendendo a família inteira. Com seu
mãe de Rodrigo Fagundes de Olivei-
salário ajuda nas despesas domésticas
ra, de 19 anos. “Eu sempre tive muito
e está economizando para comprar
Pronto para o diferente O Senac está preparado para aten-
adaptados, temos rampas de acesso,
der pessoas com qualquer tipo de de-
elevadores para os cadeirantes. E tem
ficiência. Basta o interessado procurar
ainda a questão do material didático
os Centros e Núcleos de Educação
apropriado para cada caso”, informa
Profissional espalhados pelo Estado.
Lucymara Carpim.
“Um dos nossos primeiros projetos
Conforme a necessidade, o Senac
foi a adequação da estrutura física.
chega a contratar professores especia-
Os banheiros de nossas escolas são
listas em Libras ou elaborar apostilas
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coordenadora de educação, Lucymara Carpim
SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR
51
em Braille para os alunos com necessidades educacionais especiais. Para que Daniel da Silva, com deficiência visual, pudesse realizar os cursos de Digitação e Uso Básico do Micro, o CEP de Campo Mourão utilizou um software que, através de um sintetizador de voz, lê todo o conteúdo textual e gráfico. Daniel diz que não teve nenhum problema com as escadarias da unidade e nem dificuldades para lidar com o computador. E completa: é preciso apenas dedicação. “As pessoas com deficiência tem que superar, muitas vezes dobrar sua capacidade de agir e pensar. Na verdade, a deficiência não é um empecilho se você aprende a superar a limitação”, enfatiza. Quem também estudou no Senac foi o cadeirante Sérgio Domingos Durante, que cursou Organização e Cerimonial de Eventos Sociais, em Foz do Iguaçu. Ele buscou se aperfeiçoar na área porque atua na organização de torneios de artes marciais e tem uma pequena empresa de publicidade e marketing. “Havia feito uns cinco ou seis cursos no Senac, mas como cadeirante foi a primeira vez. Não tive dificuldade nenhuma, o prédio dá todas as condições de acessibilidade”, afirma. A teste prático foi durante o evento “Ser Mulher, Desejos, Estilo e Empreendedorismo”, promovido pelo Sistema Fecomércio Sesc Senac, que reuniu mais de 1.200 mulheres em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. E por conta da experiência que
52
tem, Daniel diz ter tirado de letra.
sional e tecnologia do Senac, professor
Além da parte técnica, o curso lhe
Ito Vieira. Ele acrescenta que existem
ajudou até mesmo a lidar com situações
diversos fatores que incidem sobre
de preconceito. “Na área de eventos,
essa clientela, um deles é a confian-
há muito preconceito com o cadeirante.
ça da família para entregar o filho ou
Determinadas pessoas generalizam as
dependente com deficiência a uma en-
deficiências e nem nos dirigem a palavra
tidade não especializada nesse tipo de
porque acham que não temos capacida-
atendimento, como é o caso do Senac.
de de responder”, revela. Sua satisfação
Muitos, inclusive, desconhecem que a
é observar a expressão surpresa das
instituição desenvolva atividades edu-
pessoas ao notarem que está em uma
cativas para o público com deficiência.
cadeira de rodas, logo depois de ouvirem sua voz ecoando num estádio.
Ito Vieira vê um grande nicho de mercado, uma oportunidade para o
Promover acesso à educação para
Senac ser ainda mais útil para a so-
os que apresentam necessidades espe-
ciedade. “Vejo um potencial incomen-
ciais, não é uma tarefa fácil. “É traba-
surável. As empresas devem estar
lhoso fazer um projeto com ênfase no
atentas e buscar inteirar todos os seus
sucesso. Tem que ter competências,
funcionários da importância não só de
o entendimento, ser uma instituição
cumprir cotas, mas de ter em seu qua-
sensibilizada da importância da educa-
dro funcional a pessoa com deficiência
ção profissional como um todo, daque-
devidamente preparada para realizar
les que são tidos como normais e ser
com sua função. E assim cumprir seu
muito mais dedicada, sem o abandono
papel de tratar da qualidade de vida da
da primeira, mas alicerçada nela, para
comunidade”, finaliza.
atender às pessoas com deficiência”, analisa o diretor de educação profis-
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Senac amplia capacidade de
formação profissional em Campo Mourão Nova escola inaugurada em março em foco no ensino técnico e na capacitação para o trabalho
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NONON NONON NONON NONON NONON NONON NONON NONON
P
assada a crise, a grande
que tem”. A alternativa para capacitar
Centro de Educação Profissional (CEP)
preocupação agora é com
seus 112 funcionários foi desenvolver os
já é considerado um dos cartões por-
o que está sendo chamado
próprios treinamentos.
tais da cidade. Uma obra cuja principal
de “apagão da mão-de-obra”. Alguns
Álvaro Machado da Luz, proprie-
setores da economia já sentem falta
tário de uma rede de supermercados,
de profissionais capacitados, e já há
também sentiu na pele o problema da
A solenidade levou para a cidade
quem pense em “importar” especia-
falta de pessoal qualificado. Nos pró-
várias autoridades do Estado e do País.
listas. Porém, se depender do Senac
ximos meses a empresa irá inaugurar
Estavam lá, além de dezenas de cida-
Paraná, isso não vai acontecer porque
sua terceira loja na cidade e espera
dãos campomourãoenses, o presiden-
a qualificação profissional sempre foi
oferecer 250 vagas de trabalho. “Não
te do Sistema Fecomércio Sesc Senac,
o seu foco e esse trabalho será am-
há profissionais qualificados e já es-
Darci Piana; o então governador do Pa-
pliado ainda mais com a inauguração,
tamos enfrentando dificuldades para
raná, Roberto Requião; o presidente da
em março passado, da nova escola de
encontrar pessoas para a loja que va-
Confederação Nacional do Comércio de
Campo Mourão.
mos inaugurar. Por isso contamos com
Bens, Serviços e Turismo, Antonio Oli-
o Senac para capacitá-las”, explica o
veira Santos; o diretor-geral do Senac
comprovada por Geraldo Sebastião dos
supermercadista.
expandir
Nacional, Sidney Cunha; o diretor-geral
Santos, proprietário de uma das mais
meus negócios contando com os pro-
do Sesc nacional, Maron Emile Abi-Abib;
tradicionais padarias e lanchonete de
fissionais formados pelo Senac”, pro-
o prefeito de Campo Mourão, Nelson
Campo Mourão, há 20 anos em funcio-
jeta Geraldo. Tais afirmações refletem
José Tureck; o presidente da Câmara de
namento. Segundo ele, a contratação de
as expectativas dos empresários de
Vereadores, Eraldo Teodoro de Oliveira;
pessoas qualificadas na área de gastro-
Campo e região após a inauguração
o diretor regional do Senac PR, Vitor Sal-
nomia é sempre um problema. “Existe
na nova escola do Senac no município.
gado Monastier, o presidente do Sindica-
uma escassez de pessoal, sobretudo
Moderno e com arquitetura arrojada,
to Empresarial do Comércio de Campo
manipuladores de alimentos, confeitei-
inspirado no traçado do prédio histórico da
Mourão e Região, Nelson José Bizoto
ros, cozinheiros. Curso é pouca gente
Universidade Federal do Paraná (UFPR), o
entre outros.
Essa falta de pessoal qualificado é
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“Espero
missão é atender às necessidades de educação profissional da população.
SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR
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Presente de aniversário
vida melhor para aqueles que sonham
técnica, incluindo ainda os cursos de
No aniversário do Senac, quem ga-
por um caminho, uma luz em suas vi-
aprendizagem, aperfeiçoamento e pro-
nhou o presente foi Campo Mourão.
das”, enfatiza o prefeito de Campo Mou-
gramas socioprofissionais e culturais.
No dia seguinte à inauguração – 26
rão, Nelson José Tureck. Segundo ele,
As grandes novidades são os cursos na
de março – a instituição completou 39
os cursos de Inovação e Tecnologia do
área de gastronomia, saúde e informá-
anos de existência no município. “É
Senac vão contribuir ainda mais para o
tica. O Senac de Campo Mourão, com o
com imenso orgulho que o Sistema Fe-
desenvolvimento de Campo Mourão e
apoio do Senac Maringá, se credenciou
comércio Sesc Senac amplia sua atu-
dos 25 municípios que fazem parte da
junto à Microsoft IT Academy e passará
ação em Campo Mourão, que evoluiu
Comcam (Comunidade dos Municípios
a desenvolver certificação e capacitação
consideravelmente e ansiava a criação
da Região de Campo Mourão).
em parceria com uma das maiores em-
de novos cursos e atividades com ur-
Os aproximadamente 4.200 m2 de
gência. Temos aqui uma escola com a
área construída da nova escola permi-
O CEP irá atender também às de-
melhor tecnologia de ensino que existe
tirão o atendimento de uma média de
mandas socioeconômicas no município.
nesse País, com cursos que até então
700 alunos por dia, num total de seis
Por meio do Programa Senac de Gratui-
não existiam na cidade, e que agora
mil pessoas por ano, o dobro da capa-
dade (PSG), que oferece cursos a custo
darão condições de empregabilidade,
cidade atual. Com mais salas de aula,
zero, voltados para a qualificação e in-
ampliando o conhecimento dos cida-
a carga horária de cursos também será
clusão social de pessoas de baixa renda,
dãos que desejam melhorar seu meio
ampliada para até 50.000 horas, numa
irá disseminar a cidadania através do
de vida”, disse o presidente do Sistema
variada programação de cursos, mui-
conhecimento e colocará pessoas mais
Fecomécio Sesc Senac, Darci Piana.
tos deles gratuitos.
preparadas no mercado. Implantado há
presas de informática do mundo.
“Uma obra significativa, de valor
Especializada, com equipamentos,
um ano, o programa atendeu a 9.026
extraordinário, que trará a cultura, a
salas e laboratórios específicos para
alunos no Paraná em 2009 e este ano
educação, a formação, a qualificação
cada ocupação, a escola irá priorizar a
irá ampliar ainda mais a oferta de cursos
no currículo, para uma qualidade de
capacitação profissional e habilitação
profissionalizantes gratuitos.
NONON NONON NONON NONON NONON NONON NONON NONON
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Se depender do Senac
não haverá “apagão de mão-de-obra”
Para o presidente da Confederação
junta às demais unidades, em respos-
gundo ele, a área de atendimento ao
Nacional do Comércio de Bens, Servi-
ta a esses receios. Assim, nós estamos
cliente é um ponto nevrálgico comum
ços e Turismo (CNC), Antonio Oliveira
produzindo a matéria-prima para a
nas empresas, sejam elas do interior
Santos, o Centro de Educação Profis-
economia, que é a mão de obra quali-
ou da capital.
sional de Campo Mourão veio somar
ficada para todo esse País”, enfatizou.
com outras 500 unidades do Senac no País, das quais saíram mais de 1,8 mi-
Bizoto sugere que o empresário também aproveite a estrutura do Se-
Denominador comum
nac para se qualificar, especialmente
lhão de profissionais aptos para o mer-
O presidente do Sindicato Empre-
com cursos na área de gestão e aten-
cado de trabalho só no ano passado. O
sarial do Comércio de Campo Mourão,
dimento. “Tudo começa com o empre-
presidente da CNC alertou que a cons-
Nelson José Bizoto, um dos principais
sário. Ele deve ter uma noção de como
trução de novas unidades de ensino
articuladores para a construção na
funciona o empreendimento, não pre-
profissionalizante são providenciais no
nova sede, conta que a meta do Sin-
cisa ser um expert, mas ter um conhe-
atual momento de superação da crise
dicato é visitar os segmentos do co-
cimento mínimo”, adverte.
econômica, a fim de evitar o chamado
mércio e fazer um levantamento de
“apagão de mão de obra”.
suas necessidades para a posterior
“Assim como já tivemos o apagão
elaboração de cursos direcionados.
de energia elétrica, no momento, a
“Não podemos oferecer qualificação a
indústria e o comércio sofrem com a
esmo. É preciso verificar as demandas
falta de trabalhadores qualificados. De
gerais dos setores do comércio para
sorte que, uma escola como esta se
então elaborar os cursos”, alerta. Se-
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De mudança As atividades na nova sede tiveram início a partir do dia 05 de abril. As turmas em andamento foram transferidas para o prédio recém-inaugurado, onde também começaram os novos cursos. Entre as novidades, está o curso de Técnico em Saúde Bucal, com laboratório específico e equipado. Juliana Cordeiro Alves foi uma das primeiras a fazer sua inscrição na habilitação técnica. “Sempre tive vontade de fazer esse curso, mas não havia na cidade. Quando começaram a construção do Senac fiquei muito feliz com a possibilidade de abertura de uma turma. Corri para me inscrever”, diz. Há seis anos trabalhando em uma clínica odontológica como auxiliar de dentista, o incentivo veio do chefe, que indicou o Senac por ser uma instituição reconhecida no mercado. A aluna conta que seria inviável estudar em outra cidade, pelos custos com transporte e pelo fato de já residir em Peabiru, localizada a 15 quilômetros de Campo Mourão, onde trabalha. Os lançamentos na área de gastronomia atraíram a atenção da auxiliar de serviços gerais Elianice Aparecida da Luz, que se matriculou no curso gratuito de Atendente de Lanchonete, cujas aulas teóricas começaram em fevereiro, ainda na sede antiga. “Para mim está sendo uma experiência espetacular. Eu, com 38 anos, nunca havia feito um curso profissionalizante e agora com a nova escola tive a oportunidade de fazer”, comemora. Elianice, que adora cozinhar, diz deixar de lado os serviços domésticos para frequentar as aulas. E afirma que não vai parar por aí. “Pretendo fazer o máximo de cursos que puder na área de gastronomia. Também quero voltar a estudar. Apesar de ter deixado a escola há 20 anos, o curso serviu para provar que tenho capacidade de aprender”, completa. Além dos cursos de gastronomia gratuitos, o Senac de Campo Mourão tem um projeto inédito, que pretende valorizar a culinária e a cultura dos municípios que fazem parte da Comcam, por meio de oficinas de preparo de pratos típicos da região. Delícias como o cabrito apressado, de Corumbataí do Sul; a leitoa mateira, de Mamborê; a vaca atolada, de Boa Esperança e o carneiro no buraco, de Campo Mourão, que atraem milhares de pessoas para degustação nas tradicionais festas anuais, serão ensinadas no CEP. Os cursos realizados no Instituto de Beleza-Escola, o Inbel, completam os destaques. Diversas turmas, especialmente as capacitações gratuitas, estão abertas para os que desejam ingressar num dos setores que mais cresce no País, que é a beleza. De mudança feita, o Senac fica agora localizado na Rua São Josafat, 1.651, no Centro de Campo Mourão.
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1
Instituto de Beleza-Escola
2
Cozinha pedagógica
3
Laboratório de informática
4
Auditório para 120 pessoas com elevador
para pessoas com deficiência
5
Área de convivência
6
Biblioteca
7
Laboratório de Análises Clínicas
8
Ambiente pedagógico de Enfermagem
9
Ambiente pedagógico de Radiologia
10
Laboratório de Podologia
11
Lanchonete-Escola
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59
Transporte
com qualidade Senac qualifica taxistas cascavelenses
60
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marรงo
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O
taxista é praticamente o cartão de visitas de uma cidade. Ou, conforme diz
o presidente do Sindicato dos Taxistas (Sinditáxi), de Cascavel, João Batista Branco de Assis, a “chave de acesso” (à cidade). “O turista passa primeiro pelo taxista, na rodoviária ou aeroporto, e por isso ele tem a responsabilidade de atender e agradar o cliente,
como uma saudação de boas
balho com o táxi e pôde conhecer a
vindas”, avalia.
fundo a profissão.
Buscando melhorar o de-
Para outro participante, Luis Fortu-
sempenho destes profissio-
nato do Espírito Santo, as orientações
nais, o Senac, em parceria
turísticas foram o diferencial do treina-
com a Companhia de Enge-
mento do Senac. “É interessante re-
nharia, Transporte e Trânsito
lembrar porque tem muita coisa que a
(Cetrrans), Conselho Munici-
gente acaba não fazendo por pressa,
pal de Turismo de Cascavel
como abrir a porta, ser mais gentil com
(Comtur), Sinditáxi e Prefei-
os passageiros. Sempre me preocupei
tura, capacitou todos os ta-
com o atendimento e procuro deixar a
xistas de Cascavel. As quatro
pessoa bem à vontade no táxi. Caso
turmas do curso de Orienta-
contrário, cinco minutos no carro po-
ção Profissional e Atendimen-
dem se tornar uma eternidade para o
to ao Turista para Taxistas
cliente”, brinca Luis.
contabilizaram um total de
O presidente do Sinditáxi diz que já
213 participantes, entre per-
observa mudanças na postura de mui-
missionários (proprietários) e
tos taxistas, em quesitos como a higie-
auxiliares de táxi.
ne do veículo, asseio pessoal, atendi-
João Batista fala da exis-
mento. “Os taxistas de Cascavel estão
tência de uma lei municipal
realmente prontos para atender bem
que estabelece que a cada
aos clientes”, assinala João Batista.
três anos os taxistas reali-
O aperfeiçoamento, com carga
zem um curso de reciclagem.
horária de 39 horas, foi totalmente
E como último já havia ven-
gratuito para os taxistas, que pude-
cido, os novos taxistas não
ram optar por aulas nos períodos da
conseguiam retirar o alvará
manhã, tarde ou noite. E a procura
por causa da situação. Po-
foi tanta, que já está programada a
rém, apesar da exigência le-
quarta turma para abril, com mais 50
gal, uma boa parcela destes
vagas.
profissionais buscam mesmo
Por meio de aulas teóricas e pales-
agregar novos conhecimen-
tras, o curso tem por objetivo ampliar
tos, ou relembrá-los, como no
os conhecimentos dos participantes,
caso de Jaime de Almeida e
com informações turísticas do municí-
Silva. Há oito anos no trans-
pio e região de abrangência. Para co-
porte de passageiros, afirma
nhecer melhor os atrativos de Cascavel
que o curso foi importante para re-
e redondezas, os alunos farão um city-
ver alguns pontos, que às vezes são
tour, com guia turístico. Também são
negligenciados na correria diária. “A
abordadas orientações para atuação
parte mais importante é a questão do
profissional, que incluem comunicação
atendimento ao cliente, principalmen-
e atendimento ao passageiro, noções
te para os iniciantes”, afirma Jaime,
de primeiros socorros, legislação de
que teve sua esposa como colega de
trânsito, defesa pessoal, segurança
turma. Catarina de Fátima e Silva quer
patrimonial, direção defensiva e retra-
estar preparada para auxiliá-lo no tra-
to falado.
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marรงo
|
abril 2010
“
Queremos primar, neste ano,
parte do país, a fim de compor espe-
ca o Sesc vem desenvolvendo oficinas
pela produção musical que vai
táculos que enchem ouvidos e olhos
de percussão desde março, realizadas
ao palco. O festival adquiriu
dos expectadores e que representem
na unidade de Maringá e voltada para
fielmente a música brasileira.
músicos que já tiveram iniciação aos
sua maturidade, já tem um rosto, um jeito de acontecer, adquiriu um alto ní-
“Quando recebemos as músicas
instrumentos. Nas noites de abertura
vel técnico. Temos que atender às ex-
com as inscrições, elas ainda não es-
e encerramento, o público poderá as-
pectativas desse público que ficou exi-
tão produzidas, por isso o festival é
sistir a apresentações exclusivas des-
gente, com o passar dos anos”, essas
surpreendente. Ao chegar ao palco,
ses alunos. Além dessa inovação, a
foram as palavras do diretor do Sesc
cada música recebe um tratamento
comissão organizadora prepara outras
Maringá, Antônio Vieira, ao falar dos
especial. Lá, com toda a estrutura e
surpresas que prometem interagir di-
preparativos da 32.ª Edição da Mostra
produção a música cresce, emociona e
retamente com o público.
de Música Cidade Canção – Femucic.
mexe com o público, que é parte fun-
O projeto cultural é uma realiza-
damental desse show”, diz Vieira.
“O Femucic nas Escolas continua com o propósito de estabelecer aos alu-
ção do Sesc Paraná, e difunde músicas
É surpreendente o volume de mú-
nos um primeiro contato com a música”,
brasileiras oriundas das mais variadas
sicas instrumentais de qualidade que
conta Emersonn Amaral, integrante da
partes do Brasil, levando ao público
foi enviado neste ano. Ao abrir espaço
comissão organizadora do evento. A
uma imensa pluralidade de sons e gê-
para esse gênero musical, ele é difun-
ação, que visa levar valores musicais por
neros das raízes da nação. Quem as-
dido no país e torna-se mais conhe-
meio de palestras e apresentações rea-
siste aos espetáculos certamente tem
cido, bem como outras concepções
lizadas pelos compositores e intérpretes
a oportunidade de viajar por todas as
musicais que não conquistam espaço
participantes, começa uma semana an-
regiões do país sem sair de seu assen-
comercial e que têm sua qualidade. É
tes das apresentações, sendo realizada
to do Teatro Calil Haddad, local onde
uma preocupação e responsabilidade
em quatro colégios da cidade e mesmo
acontecem as apresentações musicais,
muito grandes em elaborar algo que
número frentes musicais.
entre os dias 19 a 22 de maio.
complemente e questione, ao mesmo
Com local já definido, os preparati-
Neste ano, o Femucic traz 56 mú-
tempo, o papel dos agentes culturais,
vos estão na reta final. Equipe técnica
sicas, oriundas de 24 estados e Dis-
como a equipe do Sesc, a Secretaria
composta também, para a gravação do
trito Federal. A conquista ao palco foi
de Cultura do Município de Maringá, as
CD e do segundo DVD da mostra. As
disputada, pois o Sesc recebeu 895
escolas, faculdades de música, conser-
parcerias já estão firmadas com Pre-
inscrições. Os critérios usados pela co-
vatórios musicais. “Esse é um momen-
feitura de Maringá e Rede Paranaense
missão avaliadora atenderam aos pa-
to de reflexão profunda sobre a música
de Comunicação, que realiza grande
drões da qualidade do evento. Foram
brasileira e o que está sendo feito por
cobertura jornalística do evento. Ago-
quesitos analisados a originalidade, a
ela”, argumenta o diretor.
ra, é só aguardar e retirar os ingressos
criatividade, a regionalidade das can-
Nesta edição, uma novidade. Para
ções para que fosse atendida a maior
estender a preocupação com a músi-
www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br
gratuitamente no teatro e assistir ao espetáculo.
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Mostra de Música Cidade Canção - Femucic 2010
Selecionados para nome da música
intérprete
cidade/uf
1. cantiga de lua ......................................................amauri falabella................................... guarulhos/sp 2. roda no samba.......................................................ana clara............................................... salvador/ba 3. anagua de iaraiemanja ........................................ana paula da silva................................ joinville/sc 4. nunces de amor ....................................................ana paula da silva................................. joinville/sc 5. pedra da gaivota ..................................................andré prodóssimo................................ curitiba/pr 6. samba paraná ........................................................andré prodóssimo................................ curitiba/pr 7. moçambique ...........................................................andré siqueira trio.............................. londrina/pr 8. flor de cariri........................................................bruno esteves....................................... fortaleza/ce 9. sonhos vãos...........................................................patricia bastos e carla cabral........... belem/pa 10. cantos da floresta.............................................claúdio abrantes.................................. manaus/am 11. talvez quem sabe.................................................clayton henrique.................................. maringá/pr 12. feliz.......................................................................daniel migliavacca e grupo................. curitiba/pr 13. valsa de inverno..................................................daniel migliavacca e grupo................. curitiba/pr 14. tempo ruim – clamores.......................................danilo rêgo........................................... teresina/pi 15. cruz das almas.....................................................dico de alagoas.................................... maceió/al 16. elétrico................................................................diego guerro e grupo.......................... pato branco/pr 17. canto amazônico.................................................edilson schultz..................................... porto velho/ro 18. samba do enguiço................................................eduardo machado quarteto................ franca/sp 19. dançando no rio.................................................euterpe................................................... boa vista/rr 20. choro clássico....................................................fabricio mattos..................................... curitiba/pr 21. viúva-negra..........................................................fabricio mattos..................................... curitiba/pr 22. coroa do divino..................................................fernando cavallieri............................. santo andre/sp 23. navegares.............................................................fernando deghi..................................... são bernardo do campo/sp 24. parulices..............................................................fernando deghi..................................... são bernardo do campo/sp 25. vidas e viagens ...................................................fernando faé......................................... cariacica/es 26. choro pro joaquim . ...........................................geraldinho do cavaco e grupo........... maringá/pr 27. filhos da mãe d’água ..........................................geraldo junior...................................... juazeiro do norte/ce 28. tema de pernambuco ..........................................glauco segundo e andré maria........... recife/pe 29. maria fumaça ......................................................grupo cataia.......................................... sorocaba/sp 30. um dos últimos caboclos ..................................grupo chora viola................................ maringá/pr 31. vai..........................................................................grupo dedo de moça............................. maringá/pr 32. fabiano acreditava que ele podia mudar ........grupo kicking ullets............................ maringá/pr 33. adjazz....................................................................grupo saxofonia................................... maringá/pr 34. o vício . ................................................................grupo semente de vulcão.................... recife/pe 35. rap em preto e branco........................................grupo yes banana.................................. macapa/ap 36. violão sonoro ....................................................herisvaldo silva.................................... teresina/ pi 37. moleque tinhoso ................................................ivan cardoso......................................... belem/pa 38. ave noturna ........................................................joão cesar peceguini............................ 4º centenário/pr 39. o lado sul do real...............................................joão leopoldo....................................... sorocaba/sp 40. meu jamaxim . .......................................................keyla castro.......................................... boa vista/rr 41. conseiêro de deus...............................................luiz salgado.......................................... araguar/mg 42. quem foi que disse..............................................mari tenório......................................... maringá/pr 43. swing brasileiro.................................................mauro da costa ramos e grupo........... mandaguari/pr 44. boca mentirosa ..................................................paulino, zequinha e tercilio men....... maringá/pr 45. justificação.........................................................paulo monarco...................................... cuiaba/mt 46. jangadeiro de aparecida ...................................pedro carreiro e fabiano.................... teodoro sampaio/sp 47. terra nova . .........................................................quinteto rio vermelho........................ florianópolis/sc 48. ehu-canoa ............................................................regina dias............................................ são carlos/sp 49. rainha dos menestréis ......................................roberto bach......................................... vitória da conquista/ba 50. dona da minha verdade......................................ronaldo gravino................................... maringá/pr 51. na paleta do pintor.............................................tânia grinberg e grupo........................ são paulo/sp 52. um dia mudo daqui..............................................thiago augusto..................................... são paulo/sp 53. o choro do laço..................................................tiago souza........................................... vera cruz/rs 54. são joão . .............................................................túlio borges e anthony brito............. brasília/df 55. coco de roda em paraíba em 1966......................vó mera e seus netinhos...................... joão pessoa/pb 56. água e vida...........................................................vó mera e seus netinhos...................... joão pessoa/pb
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Sopa e Pão minimiza a fome Projeto do Sesc atende de bebês a idosos, oferecendo uma alimentação sadia e nutritiva
A
pesar de pesquisas aponta-
dade social que leva alimento a quem
gredientes cujos nutrientes são necessá-
rem aceleração da economia
mais precisa. O projeto Sopa e Pão leva
rios diariamente ao corpo humano.
e desenvolvimento do país
essa refeição a instituições de apoio a
em diversos setores, a fome ainda é
pessoas sem renda, e a creches.
A sopa é elaborada diariamente e contém proteínas provenientes de carne
um problema grave no Brasil. Dados da
No projeto estão envolvidas diversas
branca ou bovina, carboidratos (dos le-
Unesco apontam que ela ainda é uma
áreas e profissionais do Sesc. Como o
gumes, verduras e do pão francês que a
das causas de morte no país. Diante
Sopa e Pão é mantido pela entidade,
acompanha), e demais vitaminas e ferro
deste quadro, uma palavra se destaca
fazem parte do esforço os setores admi-
contidos também nesses ingredientes. O
na busca de solução: solidariedade!
nistrativos e financeiros, a cozinha para
projeto conta com o atestado de confor-
Essa palavra é praticada todos os
o preparo, a logística para a distribuição
midade do Programa de Alimentos Se-
dias pelo Sesc Paraná. Desde 1991 de-
e a nutrição para elaborar o cardápio das
guros (PAS), que garante as boas condi-
senvolve um programa de responsabili-
sopas. O alimento é preparado com in-
ções dos preparados para consumo.
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O trajeto da sopa Todos os dias, logo cedo, os cozinheiros do Sesc iniciam a preparação
de alimentos próprios para consumo e
tituição. “Podemos oferecer a nossos
outros produtos e repassa a institui-
alunos um café da manhã melhor, mais
ções pré-cadastradas.
nutritivo, pois usamos a verba que se-
da sopa. Logo após o preparo é verifi-
A irmã Cláudia Molin, que coorde-
ria destinada ao lanche da tarde. Isso é
cada a temperatura ideal de consumo,
na a relação com as entidades man-
possível graças a doação”, explica. Além
atendendo às normas do PAS, e, pos-
tenedoras da instituição, conta que as
de alimentar os 160 alunos, a sopa tam-
teriormente, embaladas em recipien-
refeições servidas às crianças servem
bém é tomada pelos 15 funcionários da
tes térmicos e carregadas em veículos
como um lanche da tarde reforçado,
creche e, caso haja sobra, esse exce-
para a distribuição. Depois do horário
e assim, vão alimentados para suas
dente é doado a comunidade.
do almoço, Curitiba, Maringá e Gua-
casas. “Este é um projeto que nunca
Comovente é o trabalho realizado
rapuava fazem suas rotas de entrega.
nos deixou e que nunca desamparou
na Associação de Moradores da Comu-
São 12 instituições atendidas pelo pro-
nossas crianças. Através dele, nos sen-
nidade Vila São Domingos, que aten-
grama, e 1500 refeições servidas dia-
timos mais seguros nesta região, que
de diariamente 350 pessoas. “Deus os
riamente, ou seja, 1500 pessoas com
é muito visada de assaltos. Assim, nos
abençoe!”, diz uma senhora, com a va-
menos fome no Estado!
tornamos amigos da população, pois
silha cheia de sopa nas mãos, aos co-
Ao chegar a algumas instituições
sabem que estamos contribuindo para
laboradores do Sesc que fazem a en-
é possível avistar pessoas à espera do
seu sustento”, disse ela ao se demons-
trega diária. Muitas pessoas atendidas
alimento logo na entrada. Muitas delas
trar muito grata pelas doações.
pela entidade não possuem residência,
com vasilhas para levar porções que
No Centro de Educação Infantil,
atendam suas famílias. Como é o caso
casa da Criança São José, a ação so-
do Centro Comunitário Nossa Senhora
lidária não é diferente, porém a faixa
Fundada em 1984, a entidade é
Aparecida – Pequena Obra Francisca-
etária. O público do Sopa e Pão é com-
presidida por Dorvalino Manoel Pinto,
na, que atende 70 crianças de cinco
posto por bebês até crianças de 13
e apoia desde crianças a idosos ao
a dez anos matriculadas para ativida-
anos. A creche oferece também como
doar o que eles mais precisam como:
des religiosas e educacionais no con-
lanche para turmas dos maternais I,
roupas, calçados, cobertores e comida.
traturno e cerca de 30 adultos, sendo
II e III, pré-escola, e crianças e ado-
A dona de casa Aparecida Deodoro re-
eles andarilhos, carrinheiros e demais
lescentes que realizam atividades de
cebe a doação do Sopa e Pão há anos
moradores da região. A entidade tam-
contraturno.
e diz: “economizo em uma refeição di-
ou renda e dependem do projeto para se alimentarem diariamente.
bém recebe doações do Mesa Brasil,
A pedagoga Lucivane Rodrigues
ária, no meu gás de cozinha, e ainda
programa também desenvolvido pelo
Bueno diz que o alimento contribui mui-
tenho certeza de que ficarei bem ali-
Sesc, que recebe doação de empresas
to para a contenção de gastos da ins-
mentada”, conta.
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Segurança Feminina Sistema Fecomércio Sesc Senac, Polícia Militar do Paraná e Secretaria de Estado da Segurança Pública lançam, no Dia Internacional da Mulher, cartilha com orientações sobre segurança feminina
Q
uem nunca ouviu a fra-
recomendada pelo comandante, que
ideal é que as alças sejam transversais
se que “prevenir ainda é
sugere que as mulheres utilizem bol-
e que possam ser usadas a tiracolo.
o melhor remédio?” E foi
sas com compartimentos mais seguros
Para as condutoras de veículos, a
justamente com o objetivo de construir
para colocar carteiras e dinheiro, e o
Polícia Militar orienta nunca deixar a
uma cultura de prevenção que o coronel Roberson Luiz Bondaruck, comandante da Academia Policial Militar do Guatupê, elaborou a Cartilha de Segurança Feminina. O material, composto por 33 páginas e dividido em 12 tópicos, orienta as mulheres sobre as medidas que devem ser adotadas para reduzir ou eliminar oportunidades para ação de delinquentes em ruas, bancos, no trabalho, veículos, estabelecimentos comerciais e em locais de grande fluxo de pessoas, como rodoviárias e aeroportos. E engana-se quem pensa que são ações difíceis de serem executadas. O comandante destaca que em uma abordagem por um criminoso, a vítima nunca deve reagir e entregar o que é pedido, pois isso aumenta, e muito, a segurança neste momento. Porém, alerta que a Polícia Militar deve ser acionada pelo telefone 190, pois inibe futuros assaltos ou roubos. Bondaruck alerta que é na rua que a mulher deve redobrar a sua atenção, pois é nesta hora que está mais vulnerável. Estar atenta a tudo o que acontece a sua volta é uma ação
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bolsa sobre o banco do passageiro
questros de crianças ou adolescentes
minina pelos sites www.fecomerciopr.
ou então, o celular sobre o painel. A
subtraídos da mãe, falsos prestadores
com.br ou www.pm.pr.gov.br.
indicação é que estes objetos sejam
de serviços, propostas de trabalho no
colocados em locais mais seguros,
exterior.
como portaluvas, embaixo do painel,
Para as mulheres
ou sob as pernas, enquanto sentada
que quiserem bus-
ao volante. E se você está pensando
car
em enganar o assaltante com uma
de como se pro-
bolsa “falsa”, Bonsaruck desaconse-
teger e prevenir
lha. “Quando o delinquente perceber
as
que foi enganado, você ainda está ao
deliquentes, é
alcance dele. Poderá querer lhe agre-
possível fazer
dir como forma de vingança”, salienta.
o download
Por fim, Bonsaruck revela que são
informações
ações
de
da Cartilha
frequentes os golpes aplicados contra
de
a mulher como o falso sequestro, se-
rança Fe-
Segu-
Algumas dicas importantes sobre segurança: • Nunca tenha armas em casa, principalmente se tiver crianças em casa; • Procure manter atenção constante sempre que for às ruas; • Lembre-se sempre de trancar portas e janelas quando for sair e manter as portas fechadas e trancadas quando estiver em casa, mesmo durante o dia; • Jamais abra a porta sem ter certeza de quem bate; • Mantenha atenção constante ao entrar e sair de sua residência; • Se estiver de carro, lembre-se que objetos de valor como bolsas, carteira, celular, não devem estar à vista; • Mantenha os vidros do seu carro fechados durante o período de permanência em semáforos; • Leve sempre sua bolsa, onde carrega dinheiro, cartões e cheques junto ao corpo.
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