Revista Fecomércio PR - nº 84

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índice

REVISTA DO SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR REVISTA DO SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR www.fecomerciopr.com.br www.sescpr.com.br www.pr.senac.br Fecomércio Rua Visconde do Rio Branco, 931, 6º andar CEP 80410-001 Curitiba Paraná 41 3883-4500

ano XI nº 84 setembro | outubro 2011

Índice Capa pág. 24

Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR Darci Piana

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Artigo

A complexa questão do aviso prévio

Diretor Regional do Senac PR Vitor Monastier

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NÚCLEO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING jornalismo@fecomerciopr.com.br 41 3883-4530

Notas

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Missão técnica do Comércio em Curitiba

Coordenador do Núcleo de Comunicação e Marketing Cesar Luiz Gonçalves

Jornalista Responsável João Alceu Julio Ribeiro Reg. 0293/DRT-PR

11 Doação de terrenos

pág. 44

Redação e Revisão

Fernanda Ziegmann, Jorge Mariano, Isabela Mattiolli, Karen Bortolini, Karla Santin e Silvia Bocchese de Lima

Projeto Gráfico Original Vera Andrion

Missão é realizada na “Meca” do Comércio

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Empresários do Maranhão visitam Paraná

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Lutando pela infraestrutura do Estado

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Fotos

Ivo José de Lima

Palavra do Presidente O crescimento da Fecomércio

Diretor Regional do Sesc PR José Dimas Fonseca

Editor Ernani Buchmann

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Trabalho temporário

pág. 50

Diagramação

Tag Comunicação

Impressão – CTP

Graciosa Gráfica – Curitiba Tiragem 10 mil exemplares

A Fiep em novas mãos

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Receita da nona

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Aumento de 55% confirma sucesso da Campanha do Agasalho 2011

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Sesc Odontologia traz sorrisos saudáveis com tradição e qualidade

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Doação de terrenos ao Sesc e ao Senac no interior

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Feira de Gestão da FAE

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Fecomércio engajada no Plano Nacional de Emprego e Trabalho Decente

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É tempo de vagas temporárias

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Representação concreta

Conectividade social da Caixa só com certificado digital

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Educação Patrimonial

Atletas enfrentam os desafios da natureza em Foz do Iguaçu

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Pedestrianismo, um vício saudável

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Paranaguá recebe programa de qualificação para a Copa

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Welcome to Curitiba

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Senac assina convênio com FBHA www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

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ODE a Antonio Candido

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Novos rumos para o Código Florestal

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ODE a Antonio Candido

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Ainda há tempo de recadastrar os títulos no TRE

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Recomeço

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palavra do presidente

O Crescimento da Fecomércio Darci Piana

Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná

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sta edição da nossa Revista mostra, de maneira inequívoca, o crescimento do Sistema Fecomércio. O primeiro aspecto a comprovar nossa afirmação está no aumento da área física de atendimento aos comerciários e ao público em geral, por meio do Sesc e do Senac, nossas duas casas de cunho social. Com efeito, estamos em vias de inaugurar o novo Hotel Sesc Caiobá, empreendimento que coloca o Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná no mais alto patamar nas áreas de turismo e lazer. Em 140 apartamentos, distribuídos em mais de 20 mil metros quadrados, o usuário vai poder desfrutar do que há de mais moderno e confortável em suas férias e finais de semana. A estrutura também poderá ser utilizada pelo público externo, já que o Senac será o responsável pelo restaurante e pelo café escola. Assim como acontece em Curitiba, nossos espaços tendem a estar entre os preferidos de quem está no litoral paranaense. Em Toledo, abrem-se novas perspectivas para a qualificação profissional na região oeste do Paraná, com a inauguração já no início de novembro da nova unidade do Senac, em quase 2.500 metros quadrados. À tradição de empreendedorismo de Toledo se junta agora o espaço tecnológico e funcional da escola

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do Senac, apta a atender com eficiência também as necessidades dos municípios próximos. A expansão da atuação do Sistema se mostra efetiva também no relacionamento com os demais estados brasileiros e por meio das visitas técnicas e missões comerciais além das nossas fronteiras. Do Maranhão a Argentina, do Mato Grosso do Sul a Londres, passando por Nova Iorque, são inúmeros os mercados e destinos que já têm no Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná uma referência nos mais diversos aspectos que envolvem a atividade comercial. Mais ainda, nossa experiência serve também para que possamos atuar, também, no restauro de um espaço como o Cadeião de Londrina, a ser reformado e devolvido para uso da comunidade como unidade do Sesc. É a soma de planejamento, visão administrativa e experiências bem sucedidas das nossas entidades, tão bem amparadas pelos empresários do comércio de bens, serviços e turismo do Paraná, que se colocam à disposição de quem procura oportunidades de negócios. Nossa revista traz ainda as principais atividades desenvolvidas pelo Sistema nos últimos dois meses. Aqui está um resumo das centenas de eventos que foram levados a efeito, sempre contando com a presença dos nossos diretores, gestores e colaboradores – enfim, os responsáveis por colocarem em funcionamento, todos os dias, esta grande estrutura empresarial que é o Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná.

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ARTIGo

A complexa questão do aviso prévio Antonio Oliveira Santos

Presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo

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Crisitna Bocayuva

S u p r e m o Tribunal Federal está procedendo ao julgamento do Mandado de Injunção n° 943, em que alguns dos ministros, em face da alegada omissão do Congresso Nacional, já se manifestaram a favor da regulação, pelo próprio Tribunal, da norma do inciso XXI do art. 7º da Constituição, segundo a qual constitui direito dos trabalhadores urbanos e rurais o “aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei”. Trata-se de questão complexa, por envolver um choque de interesses entre os trabalhadores em geral, que defendem direitos sociais cada vez mais expressivos, e os empregadores em geral - empresas, associações civis, condomínios edilícios, pessoas físicas etc. -, que reagem ao aumento imoderado dos custos incidentes sobre as folhas salariais. Acima de tudo, têm de ser considerados os interesses do País, superiores a uns e outros, no sentido do desenvolvimento econômico e social, o que envolve, não só a garantia dos direitos

sociais dos trabalhadores, mas também a manutenção das atividades produtivas geradoras de emprego e renda, notadamente as pequenas e médias empresas. Sob o ângulo técnico e financeiro, a proporcionalidade do aviso prévio é questão ainda mais complexa, por envolver numerosas variáveis socioeconômicas, que ensejam a formulação das mais diferentes propostas. Atualmente, encontram-se em curso no Congresso Nacional 49 projetos de lei, objetivando a regulação da citada matéria, sem que os representantes do povo encontrem a fórmula justa, que atenda aos legítimos interesses do País, dos trabalhadores e dos empregadores. Sem dúvida, a demora do Congresso Nacional em aprovar um texto para regular o supracitado dispositivo constitucional é o modo mais expressivo de decidir que este momento ainda não é o oportuno, assim evitando a radicalização das partes interessadas. Por todas essas razões, revela-se preocupante a orientação do Supremo Tribunal, no sentido de proferir decisão regulando a proporcionalidade do aviso prévio, nos termos de qualquer uma das cinco propostas divulgadas pela imprensa.

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Curitiba terá política municipal de turismo

Os integrantes do Conselho Municipal de Turismo (Comtur) se reuniram no Salão Nobre da Prefeitura, para iniciar a elaboração da política municipal de turismo. O encontro marcou a comemoração do Dia Mundial do Turismo e teve a participação das 39 entidades integrantes do Comtur. O conselho é formado por representantes do poder público, associações e sindicatos do setor e discute as diretrizes relacionadas ao turismo em Curitiba. A intenção é fortalecer o setor por meio de decisões democráticas. “Mais uma vez, trabalhamos unidos para alavancar o turismo em nossa capital”, disse o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná, Darci Piana, durante a reunião. Também participaram a presidente do Instituto Municipal de Turismo, Juliana Vosnika; o vereador Jair Cézar e os presidentes da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Paraná (Abrasel/PR), Marcelo Woellner Pereira e do Curitiba Convention & Visitors Bureau (Curitiba CVB), Dario Luiz Dias Paixão. Crédito foto: Jaelson Lucas/SMCS

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NOtas

Fórum Comunicação no Foco Empresarial

Empresários e profissionais da área de Marketing, Propaganda, Comunicação, Compras e Recursos Humanos, dos estados do Paraná e Santa Catarina, participaram de 3 a 5 de outubro, do Fórum Comunicação no Foco empresarial, realizado no Centro de Eventos da Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). O evento foi uma realização da Empresa Mark Messe, do Grupo A Biannda e contou com o apoio de diversas instituições, entre elas o Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná. Durante os três dias foram apresentados cases locais, dentro da realidade do mercado regional, além de serem abordados assuntos atuais e tendências de forma elucidativa, possibilitando aos participantes compreenderem quando, onde e porque devem investir em comunicação. O objetivo do Fórum foi debater e mostrar na prática os mais variados temas e discussões em torno do presente e o futuro da Comunicação num todo no Brasil.

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Pinhais recebe a Mercofarma 2011

A Mercofarma reuniu pela primeira vez todo o setor farmacêutico do Sul do Brasil no Paraná. No dia 22 de setembro foi realizado o lançamento oficial da Feira e Fórum Brasileiro de Fornecedores de Farmácias, Laboratórios e Hospitais, no Expotrade, em Pinhais. A feira é um evento oficial das Federações do Comércio do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com promoção da Diretriz Feiras e Eventos e apoio da Febrafar, Sebrae, Sinprofar, Sinfarma, Sincofarma, Sinfarlon, Sivapar e Sindicato do Comércio Varejista de Santo Antônio da Platina, e tem como comissão organizadora a ANB Farma. O evento é uma oportunidade para empresários e fornecedores do mercado farmacêutico conhecerem novidades e conceitos do setor, além de novos produtos e soluções para o dia a dia.

Escola Sesc de Ensino Médio entre as melhores do País

A Escola Sesc de Ensino Médio foi classificada em 9º lugar no ranking do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) 2010, na cidade do Rio de Janeiro. Na classificação nacional, ficou em 23º lugar, entre 4.640 estabelecimentos de ensino que registraram mais de 75% do seu total de alunos participantes no exame. Os alunos tiveram uma média de 714,96 na prova objetiva e 765,09 na redação, ocupando a 14ª colocação nacional na média de produção textual. Os dados mostram que a escola do Sesc é considerada uma das melhores do País. Esta foi a primeira participação da escola no Enem e foi realizada pela turma de 2008, que inaugurou as atividades educacionais da unidade.

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21ª Feira da Louça abre as portas, em Campo Largo

Como forma de dar oportunidade de negócios às empresas de cerâmica, porcelana e pisos de diferentes portes, há 21 anos, o Sindicato das Indústrias de Vidros, Cristais, Espelhos, Cerâmicas de Louças, Porcelanas, Pisos e Revestimentos Cerâmicos no Estado do Paraná (Sindilouças) e o Arranjo Produtivo Local (APL) da Louça realizam a Feira da Louça, em Campo Largo. A cerimônia de abertura aconteceu no dia 1º de setembro, no Ginásio de Esportes da cidade, com a presença do presidente do Sindilouças, José Canisso; do prefeito de Campo Largo, Edson Basso; do presidente da Agência de Fomento do Paraná, Juraci Barbosa Sobrinho; do presidenteeleito da Federação das Indústrias do Paraná, Edson Campagnolo; do presidente da Companhia Paranaense de Gás, Luciano Pizzatto, do diretor da Fecomércio PR, Sigismundo Mazurek, e de autoridades locais e regionais. Nos dez dias de feira mais de 40 mil pessoas visitaram o local.

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Notas

5ª palestra do Programa de Desenvolvimento Associativo

Em 29 de setembro o Sistema Fecomércio Sesc Senac realizou mais uma palestra do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA) em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Nesta 5ª edição os líderes e representantes dos sindicatos receberam a palestra “Comunicação e Marketing”, com a jornalista Ana Cristina Cavalcanti Pimenta. Temas como comunicação no ambiente sindical, perfil dos usuários e poder de alcance das mídias sociais, importância do marketing para o associativismo, entre outros foram abordados de forma dinâmica. A jornalista comentou que os sindicatos patronais precisam acreditar no poder da comunicação para se tornarem representativos. “Ao adotarem essa postura, estarão cultivando relações fortes e duradouras com as empresas e o público estratégico e servir de referência nos setores representativos”, concluiu.

Som da cidade

O projeto Som da Cidade convida grupos e artistas de Curitiba para se apresentarem no Teatro do Sesc da Esquina, com o objetivo de divulgar a música que é produzida na cidade. Os grupos são selecionados por meio de Edital e apresentam uma grande variedade de gêneros e estilos. Além da apresentação, os grupos também fazem uma ação de contrapartida social. O projeto atende um dos objetivos do Programa de Cultura do Sesc de qualificar e dar oportunidade à produção artístico-cultural local. Já passaram pelo palco do Sesc Esquina: A banda mais bonita da cidade, Ave Duo, Jô Nunes e banda e Confraria da Costa. Em novembro o grupo Regra 4 vai se apresentar no dia 6 e Itaércio Rocha no dia 17.

Aprovada criação de Secretaria da Micro e Pequena Empresa

A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP) aprovou o Projeto de Lei nº865/2011, de autoria do Poder Executivo, que cria a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, com status de ministério. O novo órgão, vinculado à Presidência da República será responsável pela execução de políticas públicas voltadas às empresas de pequeno e médio porte, às cooperativas e às associações. A proposta cria 70 cargos em comissão, com impacto orçamentário previsto de R$6,5 milhões em 2011 e R$7,9 milhões nos anos seguintes, de acordo com o Governo Federal.

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Ivo Lima

Sindetur lança campanha Viaje com Agente O Sindicato das Empresas de Turismo no Paraná (Sindetur) reuniu mais de 100 pessoas no plenário da Fecomércio PR para o lançamento da campanha Viaje com Agente. O vice-presidente do sindicato, Paulo Cezar Pereira Gruber, apresentou a campanha que utiliza a imagem de agentes de viagem como anjos da guarda dos passageiros. A campanha defende viagens acompanhadas por agentes, pois hoje viajar se tornou muito fácil devido à internet e aos valores acessíveis, mas o “faça você mesmo” pode gerar dor de cabeça na hora do lazer. Estiveram presentes no ato o vice-presidente da Fecomércio PR, Ari Faria Bittencourt, que representou o presidente da entidade, Darci Piana; o secretário de Turismo do Paraná em exercício, Luiz Alberto de Paula Lenz Cesar; o presidente da ABAV/PR, Celso Tesser, a vereadora de São José dos Pinhais, Aurora Giraldi e demais autoridades.

Jorge Mariano

Complexo de gastronomia do Senac Curitiba recebe declaração do PAS Além de saborosos, os pratos preparados nas empresas pedagógicas de gastronomia do Senac Curitiba têm sua qualidade e segurança alimentar comprovadas. O Restaurante-Escola, as confeitarias de doces e de salgados e a Lanchonete-Escola receberam as declarações de conformidade do Programa Alimentos Seguros (PAS), válidas até setembro de 2012. No Paraná, o PAS Mesa e Distribuição é gerido pelo próprio Senac, que foi responsável pela implantação das boas práticas no Restaurante-Escola. No entanto, para manter o rigor e a imparcialidade em todo o processo, a auditoria para verificação final e a Declaração de Boas Práticas foi emitida pelo Senai-RS.

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Missão empresarial

Missão técnica do Comércio em Curitiba Texto: Isabela Mattiolli | Foto: Jorge Mariano

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ntre os dias 26 e 28 de setembro, 18 empresários do comércio varejista, de bens, serviços e turismo do interior do Estado estiveram na capital do Paraná para participar da Missão Técnica do Comércio, realizada pela Fecomércio PR e o Sebrae/PR. De acordo com o assessor técnico da Fecomércio, Paikan Salomon de Mello e Silva, desses empresários grande parte faz parte do Varejo Mais -, programa para as micro e pequenas empresas do comércio varejista que buscam aprimoramento para fortalecer seus negócios. Segundo o líder da Missão e consultor do Sebrae, Roberto Janz, Curitiba impressiona pelos negócios inovadores que apresenta. “Tentamos mesclar novidades e tradição nessas empresas que visitamos, para mostrar aos empresários a importância de se manterem atualizados”, disse. Os empresários que não puderam participar da Missão, podem acessar o blog, atualizado pelo consultor do Sebrae, Marcelo Wolff. Acesse o site www.fecomerciopr. com.br e clique no link Varejo Mais.

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Missão empresarial

Missão é realizada na “Meca” do comércio

Fecomércio PR e Sebrae/PR levam comitiva para conhecer novidades do varejo em Nova Iorque Texto: Isabela Mattiolli | Fotos: Regina Tureck

com seus gestores. Workshops de aprendizagem também fizeram parte da programação. O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana acompanhou a comitiva ao lado de sua esposa, Maria José. Ele reforçou a ideia de que a Missão é uma grande forma desses empresários se relacionarem com aquilo que há de mais moderno no varejo do mundo. “Uma Missão desse tipo, onde pudemos conhecer diversas empresas com conceitos diferenciados, da forma como foram visitadas, oferece um conhecimento amplo que foi colocado à disposição desses empresários”, completou.

pequeno varejo, como inovação, criatividade, ousadia, tecnologia, entre outros. “Nós buscamos mostrar, independente do segmento de atuação, os seus diferenciais, que são capazes de trazer conteúdo

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e 17 a 24 de setembro aconteceu mais uma Missão Técnica do Comércio promovida pela Federação do Comércio do Paraná e o Sebrae/ PR. O destino da comitiva, formada por 21 paranaenses continuou sendo os Estados Unidos. A diferença do ano anterior é que agora os empresários varejistas de bens e serviços do Paraná puderam conhecer novidades e atrativos comerciais de Nova Iorque. A escolha da metrópole, de acordo com o diretor superintendente do Sebrae/PR, Allan Costa foi, antes de tudo, por Nova Iorque ser a “Meca do consumo”. O coordenador estadual de Varejo do Sebrae/PR, Osmar Dalquano Jr. lidera a Missão pelo terceiro ano e disse que a Big Apple concentra o maior número de empresas conceito. “Grandes redes de lojas e grandes marcas fazem uma espécie de laboratório dos seus produtos primeiro em Nova Iorque, por ser um centro comercial global. Percebemos que ali é possível encontrar vários modelos de varejo”, observou. A Missão consiste em visitas técnicas em centros comerciais, shopping centers e, principalmente, a lojas, possibilitando contato direto

As lojas Antes da comitiva chegar a seu destino é feita uma prospecção de empresas que seriam visitadas. Segundo Dalquano Jr. essa seleção foi feita a partir de critérios diferenciados e que agreguem valor ao

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Missão empresarial

Uma das lojas visitadas pela comitiva foi a Niketown, no centro de Manhattan

importante para o nosso empresário implantar na loja dele”, explicou. Em quatro dias de Missão a comitiva conheceu 20 lojas na cidade americana. O líder da Missão internacional enfatizou que se trata de uma viagem de negócios e justamente por esse motivo apresenta uma programação intensa. “As Missões do Comércio são formatadas com uma proposta de trabalho. Queremos mudar a cabeça do empresário que pensa que vai viajar para comprar ou para passear. Essa é uma viagem para aprender”, orientou. O líder da Missão pontuou que essa viagem aumenta o campo de visão dos empresários que dela participam, levando novas possibilidades para sua gestão melhorar. “Eu costumo dizer que duas das maiores inimigas da pequena empresa são a rotina e a falta de tempo. Tem até aquele ditado ‘o bom é inimigo do ótimo’. Na Missão esse empresário tem contato com coisas novas e simples de aplicar e quando ele volta para a empresa, percebe que o que faltava era a iniciativa de mudar”, concluiu.

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Para o diretor superintendente do Sebrae/PR, Allan Costa, o grande objetivo dessa parceria com a Fecomércio é trazer novas referências para os empresários paranaenses. “Eu costumo dizer que nós não podemos almejar aquilo que não conhecemos. Quando levamos esse grupo a visitar essas empresas estamos ampliando a capacidade desses empresários de enxergar inovações”, acrescentou. O presidente Darci Piana comentou sobre várias lojas visitadas, entre elas a B&H Photo Vídeo, onde a agilidade e o atendimento diferenciado são pontos fortes da empresa. Outra que recebeu destaque pelo presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac, foi a Niketown desta vez pela gestão. Darci Piana comentou que a comitiva paranaense pode presenciar uma reunião feita entre a gerente com a equipe de funcionários que é feita diariamente antes das lojas abrirem, onde é traçada a meta do dia e também o balanço do dia anterior -, tudo isso em 15 minutos. “Os nossos empresários tiveram oportunidade de presenciar esse relacionamento do gerente com os colaboradores, com tradução simultânea. Isso foi

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muito produtivo, pois mostrou a atenção dos vendedores em prestar atenção e saber o seu compromisso do dia”, pontuou. A empresária Regina Tureck participou pela primeira vez da Missão Técnica do Comércio e destacou que foi uma oportunidade única conhecer lojas da cidade que concentra o maior varejo do mundo, além de ter ouvido os depoimentos e recebido informações do presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac, Darci Piana e do diretor superintendente do Sebrae/PR, Allan Costa. Ela também comentou que durante os dias de Missão fez uma série de anotações e que já está trabalhando em cima disto. “Estou montando um material para repassar para os colaboradores da empresa, para analisarmos em conjunto quais ideias conseguimos aplicar nela”, explanou.

Participantes da Missão Técnica do Comércio em Nova Iorque

O blog Desde a primeira edição da Missão Técnica do Comércio foi criado um canal para disponibilizar informações referentes a essas viagens aos empresários no geral. O blog possui um link de acesso dentro da página online do Varejo Mais. Para fazer a ponte entre a viagem e os empresários, um consultor do Sebrae/PR acompanha a comitiva. Desta vez foi o consultor da área de Varejo da Regional Oeste do Sebrae/PR, Osvaldo Brotto. “Várias pessoas acabam acessando o site do Varejo [Mais] e veem que a Fecomércio e o Sebrae têm várias ações de capacitação, palestras, consultoria e também a Missão. As pessoas que acessam o blog acabam experimentando um pouco do que é a Missão. Ficam sabendo quais lojas foram visitadas, informações desses locais e várias dicas. Então é uma interação muito importante”, relatou. A Missão foi concluída no dia 24 de setembro, mas o trabalho de Osvaldo Brotto está apenas começando. Quem acessar o blog vai poder ver entrevistas com os empresários participantes da viagem a Nova Iorque e quais foram as aplicações que fizeram ou pretendem fazer em seus negócios, após a experiência que trouxeram na bagagem. Informe-se sobre as Missões Técnicas do Comércio. Acesse o site www.fecomerciopr.com.br e clique no link Varejo Mais.

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Jantar após Workshop sobre Visual Merchandisign

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comitiva

Empresários do Maranhão visitam o Paraná Durante quatro dias, empresários e representantes do governo maranhenses estiveram no Estado para trocar experiências com instituições locais Texto e fotos: Jorge Mariano e Karen Bortolini

O prefeito Silvio Barros recebeu a comitiva maranhense na Associação Comercial e Industrial de Maringá

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e 21 a 24 de agosto uma comitiva de 18 representantes de entidades do estado do Maranhão veio ao Paraná realizar visitas técnicas nas cidades de Curitiba e Maringá para observar a realidade das instituições locais. Os trabalhos começaram com uma visita à Fecomércio PR, no dia 22. Os membros da missão

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puderam conhecer um pouco mais sobre os trabalhos da Federação, apresentados pelo presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana. “Essas oportunidades de intercâmbio são muito importantes. É mais uma maneira de saber o que está acontecendo nos outros estados”, disse. O presidente da Federação das Indústrias do Estado do

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Maranhão (Fiema), Edilson Baldez das Neves, acha a troca de experiências bastante válida. “Temos muito a aprender com o Paraná. O que aprendi aqui vai ser muito importante para o desenvolvimento de ações no Maranhão”, disse. No dia seguinte as visitas começaram na Agência Curitiba de Desenvolvimento. O diretor

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administrativo e financeiro da agência, Manoel Tadeu Barcelos, falou sobre os programas Curitiba Tecnoparque, ISS Tecnológico, Incubadoras Empresariais e Bom Negócio, que são meios de atrair investimentos para a cidade e capacitar empresários locais. O diretor técnico da Agência Curitiba, Paulo Alberto Kronéis, também participou da apresentação, além do diretor de planejamento e gestão da Fecomércio, Dieter Lengning, e do vice-presidente da Federação e presidente do Sindicato dos Representantes Comerciais do Paraná, Paulo Nauiack. Em seguida os visitantes foram ao Sesc Paço da Liberdade, onde foram recepcionados pela diretora da unidade, Celise Niero, e puderam conhecer a história do local, a estrutura oferecida, o processo de restauro e o Café do Paço. O presidente Darci Piana ainda levou todos para um passeio pela Rua Riachuelo e pelos entornos do Paço, para falar sobre o plano de recuperação realizado em parceria com a prefeitura e o Sebrae. Keila Maria Pontes da Silva, uma das representantes do Sebrae/MA na comitiva, disse que vai levar novas experiências e maneiras de trabalhar para seu estado. “É muito bom vermos como o Sebrae faz suas parcerias em outros estados. Temos projetos semelhantes no Maranhão e tenho certeza que podemos aproveitar esse exemplo para desenvolvermos nossas iniciativas”.

A comitiva seguiu até a sede do Sebrae para uma reunião com o diretor de operações do Sebrae/ PR, Julio Cezar Agostini, que falou sobre as iniciativas da entidade para o micro e pequeno empresário.

Visita ao interior No dia 24, a comitiva seguiu para Maringá acompanhada do presidente Piana, do diretor regional do Sesc Paraná, Dimas Fonseca, e do diretor regional do Senac Paraná, Vitor Monastier.

de Desenvolvimento Econômico, Valter Viana e da Assistência Social e Cidadania, Ulisses Maia. Pupin apresentou um apanhado das finanças da Prefeitura evidenciando o desenvolvimento da economia da cidade. Segundo ele, muitas das conquistas são provindas de parcerias com a sociedade organizada. Para Piana, Maringá oferece uma qualidade de vida acima da média de outros municípios. “Aqui, a parceira público privada vai além dos aspectos financeiros, mas sim do intercâmbio de ideias”, frisou. Segundo o presidente do Sistema Fecomércio PR a visita é uma oportunidade de trocar experiências.

Temos muito a aprender com o Paraná. O que aprendi aqui vai ser muito importante para o desenvolvimento de ações no Maranhão

Acim

O presidente da Acim, Adilson Emir Santos apreEdilson Baldez das Neves sentou as ações da entidade, Presidente da Federação das Indústrias seus principais eventos e do Estado do Maranhão (Fiema) falou sobre o surgimento da assoOs visitantes foram à Prefeitura ciação. Os presentes conheceram de Maringá, à Acim (Associação as iniciativas do Codem (Conselho Comercial de Maringá), e de Desenvolvimento Econômico à Cocamar (Cooperativa de Maringá), apresentadas pela Agroindustrial de Maringá). secretária executiva da entidade, A intenção da visita foi Márcia Santin. O diretor executivo conhecer a economia e tecnologia do Observatório Social de Marde cidades polo do Paraná e ingá, Luiz Fernando Otero, tamtrocar experiências bem sucedidas bém apresentou a entidade e sua adotadas pelas prefeituras. função: fiscalizar órgãos públicos e como seu orçamento está destinado em benefício à população. Prefeitura O presidente da Fiema, Na Prefeitura de Maringá, os Edilson Baldez das Neves, ficou maranhenses foram recebidos pelo impressionado com os moldes da vice-prefeito do município, Carlos cidade de Maringá. “O Paraná é Roberto Pupin, e pelos secretários exemplo de que a iniciativa privada

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comitiva

Lideranças maranhenses reúnem-se na sede do Sebrae em Curitiba

agiu em parceria com o poder público. Essa lição será muito bem aproveitada pelo Maranhão”, disse. Para o prefeito de Maringá, Sílvio Barros, a cidade tem muitos exemplos a serem seguidos, como o “capital social”, termo definido por ele como a capacidade de a cidade se organizar e gerenciar seus problemas. Além da comitiva do Maranhão, participaram da visita à Acim, o secretário de Relações com a Comunidade, Wilson Quinteiro; o presidente do Sincofarma (Sindicato do Comércio Varejista dos Produtos Farmacêuticos), Nivaldo Ricci; o presidente do Simatec (Sindicato do Comércio Varejista de Ferragens, Tintas, Madeiras, Materiais Elétricos, Hidráulicos e Materiais de Construção de Maringá e Região), Valdeci Aparecido; o gerente executivo do Sesc Maringá, Antônio Vieira e o diretor do Senac, Antonio Arouca; o presidente do Sivamar (Sindicato do Comércio e do Comércio Varejista de Maringá e Região), Amauri Donadon Leal.

Cocamar À tarde, o grupo foi recebido pelo presidente da Cooperativa, Luiz Lourenço. Para ele, o Paraná é um setor muito produtivo e avançado tecnologicamente. Fundada em 1963, a Cocamar começou com um

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Darci Piana e o presidente da Fiema, Edilson Baldez das Neves

grupo de 53 produtores de café. Anos depois, já no fim da década de 60, optou pelo mix de produção e passou a trabalhar com algodão e soja, período em que alavancou os negócios.

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perfil

Lutando pela infraestrutura do Estado Presidente do Movimento Pró Paraná, Jonel Chede é peça importante na busca defesa das bandeiras paranistas Texto e fotos: Jorge Mariano

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o olhar para Jonel Chede, é difícil de imaginar que seu semblante calmo e alegre guarda uma personalidade forte e atuante. Dono de uma enorme vontade política, Chede é um dos responsáveis por boa parte das ações de melhorias em infraestrutura realizadas em Curitiba e no Estado do Paraná. Formado em Engenharia Química pela UFPR, iniciou sua carreira nas usinas siderúrgicas, como estagiário. Mais tarde, passou a coordenar trabalhos que culminaram na criação da Siderúrgica do Paraná S/A, durante o governo Ney Braga. Entre diversos títulos, é Cidadão Honorário de Curitiba e Cidadão Benemérito do Paraná. Foi presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP) e presidente-fundador do conselho gestor do projeto Centro Vivo. Atualmente, é presidente do movimento Pró-Paraná e conselheiro fiscal do Centro de Desenvolvimento Tecnológico do Paraná, o Lactec. Durante a conversa, o discurso progressista vai se tornando claro. Porém, com uma característica: a calma. Chede fala com parcimônia e com embasamento. Mostra que sabe das causa que defende e deixa evidente os motivos que o fizeram ocupar importantes cargos de liderança no Estado. “Falta vontade política”, diz o tempo todo. Seu principal questionamento é sobre as melhorias na infraestrutura de transportes. “Hoje se mede a distância por tempo. É preciso cuidar das quatro variáveis desta equação: rodoviária, aérea, portuária e ferroviária. E os pedágios precisam ter uma boa relação custo-benefício”, pontua. No entanto, o empresário lembra que é preciso esforço da sociedade. “Vivemos em uma sociedade conformada. Se as pessoas não lutam por aquilo que desejam, movimentos como esse demoram muito mais para conseguir alguma mudança”, explica.

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A Fiep em novas mãos A nova diretoria da Federação das Indústrias do Paraná, sob a presidência do empresário Edson Luiz Campagnolo, traz como bandeiras uma gestão compartilhada: o fortalecimento da sua base sindical; a necessidade de reformas tributária, fiscal, política, previdenciária e trabalhista e o compromisso de defender a competitividade da indústria paranaense Texto: Silvia Bocchese de Lima | Fotos: Ivo Lima

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pós oito anos à frente do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Rodrigo Rocha Loures passa o comando da instituição para as mãos do novo presidente, Edson Luiz Campagnolo. Eleito em agosto deste ano, ele e a nova diretoria foram empossados em cerimônia realizada em 30 de setembro, em Curitiba, quando reafirmou sua firme posição na defesa dos interesses do setor produtivo, algo em torno de 42 mil empresas no Estado. Com quase 70 anos de fundação, esta é a primeira vez que a instituição será liderada por um representante do interior do Estado. O novo presidente é proprietário de uma indústria e comércio de confecções, em Capanema, no Sudoeste do Paraná, além de possuir unidades fabris em Santo Antônio do Sudoeste, Planalto e Itaipulândia do Paraná. E talvez seja este o motivo pelo qual ele pretenda que sua gestão interiorize as ações do Sistema Fiep, promovendo as demais regiões paranaenses como atrativas para novos investimentos. “Eu conheço muito as necessidades das nossas regiões e percebo o quão grande é o potencial do interior. A Fiep pode fazer com que sejam criados ambientes favoráveis para que as indústrias localizadas no interior continuem investindo ali, assim como as localizadas nos grandes centros procurem fazer novas plantas”, salienta Campagnolo. O potencial do interior do Estado

é tanto que o novo presidente lembra um exemplo do segmento de calçados de segurança. “Há no Paraná, cinco indústrias que produzem este tipo de material, e duas delas, estão localizadas em Imbituva, cidade do Centro-Oeste, e juntas empregam mais de 1.500 colaboradores”, diz. O presidente também defende que o olhar da instituição precisa estar voltado para as micro e pequenas empresas. “Necessitamos criar condições melhores de competitividade,

da informalidade, o governo brasileiro criou impostos e nunca reviu estes tributos, mas acredita que a sonegação está com os dias contados. “Por décadas foram aumentadas as alíquotas para combater a informalidade e a sonegação. Mas quem iria imaginar que em 2011 seria o Estado quem emitiria a nota fiscal da minha empresa? Se chegamos a este grau de informatização e de inteligência, por que não houve redução das alíquotas, que oneram injustamente a classe trabalhadora e os consumidores?”, questiona o líder da Fiep. Para combater a informalidade, Campagnolo lembra que em 2008, o Governo Federal deu o primeiro passo para uma possível reforma tributária, com a criação do Microempreendedor Individual (MEI) e do Super Simples. “Com isso, já estamos tirando da informalidade a costureira, o vendedor de picolé e o pipoqueiro, mas não podemos nos esquecer de fazer esta reforma tão necessária. A incidência de tributos não pode incidir sobre a produção e sobre o comércio. A justiça tributária é urgente”, salienta. Campagnolo também lembra o programa Brasil Maior, lançado pela presidente Dilma Rousseff, que prevê o fortalecimento das cadeias produtivas, o aumento da eficiência produtiva das empresas nacionais e a agregação de valor no País, além de coibir práticas desleais de competição.

A Fiep pode fazer com que sejam criados ambientes favoráveis para que as indústrias localizadas no interior continuem investindo Edson Luiz Campagnolo Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep)

incentivarmos a inovação, o microcrédito diferenciado e o empreendedorismo, para que novos negócios cresçam”, acredita. Ele defende que urgem reformas política, tributária, trabalhista, previdenciária e fiscal e a não ingerência política dentro das instituições como as integrantes do G8 (Fecomércio, Fiep, Faciap, Ocepar, Faep, Fetranspar, Fampepar e ACP).

Com os dias contados Campagnolo enfatiza que, ao longo dos anos, por conta

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Guerra Fiscal Outra preocupação do novo presidente é a “guerra fiscal entre os estados”, que gerando problemas, principalmente, para as unidades federativas mais avançadas em suas indústrias e mais competitivas. “Já passou o momento em que havia um desequilíbrio entre as regiões e os estados. Nós percebemos que, nos últimos anos, o Nordeste e o Centro-Oeste brasileiro ampliaram seu nicho de mercado e seu nível de industrialização”, acredita o presidente. Como hoje, a alíquota nas operações interestaduais é de 7% para os estados do Norte e Nordeste e 12% para os demais, Campagnolo defende que é necessário reequilibrar forças. Ele comemora a decisão dos 27 secretários de Fazenda dos estados e do Distrito Federal, que em julho

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deste ano, resolveram unificar em 4% a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), a partir de 2012. Outra competição desleal enfrentada pela indústria paranaense e brasileira é a dos produtos chineses e orientais. O presidente acredita que o dólar, girando em torno de R$1,60 a R$1,70 é desfavorável ao exportador brasileiro e, extremamente favorável à importação, promovendo a desindustrialização. Campagnolo cita a dependência, cada vez maior de manufaturados, especialmente os oriundos da China. A carga tributária para a indústria interna de utilidades domésticas é de 30% a 33%, já o importador, desembolsará em torno de 10% a 12%. “Com o câmbio desfavorável e a alta carga tributária é uma luta desigual. O que acaba acontecendo é uma desindustrialização. Muitas indústrias brasileiras estão fechando as suas portas e tornando-se importadoras. Isso é um risco gravíssimo”, pontua.

União de Forças Campagnolo acredita que graças à ação conjunta das lideranças empresariais a nova Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) tenha sido rejeitada. “Essa mobilização, tão importante aqui no Paraná, foi comandada pelo G8. Nós precisamos estar unidos naquilo que é comum, para que possamos perseguir esses resultados. Já tivemos muitas

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conquistas quando caminhamos juntos. Quando agimos de formas separadas, acabamos muitas vezes, não alcançando os objetivos de nossas instituições”, avalia o presidente. Uma ação conjunta, que já foi discutida pelo G8 e defendida por Campagnolo, é a criação de um Banco de Projetos, com o intuito de solucionar problemas de infraestrutura, que o setor produtivo do Estado enfrenta. “Nós precisamos, urgentemente, capitalizar um Banco de Projetos, em torno de R$600 milhões a R$800 milhões, para que consigamos investimentos na ordem de R$18 bilhões e este é um desafio do setor produtivo. Nós precisamos escoar as mercadorias, e para isso precisamos da infraestrutura de logística integrada e de projetos”, pontua. O objetivo deste banco é construir projetos e viabilizar através de Políticas Público Privadas (PPPs) um programa de investimentos na área de infraestrutura no Estado, promovendo a melhoria da malha rodoviária, ferroviária, aérea e portuária. Campagnolo também enfatiza que o grande desafio em desenvolver a industrialização em todas as regiões do Estado esbarra, principalmente,- nas deficiências de infraestrutura e logística. “Estes, sem dúvida, são gargalos que emperram o desenvolvimento e afugentam o interesse de investidores, em especial grandes projetos de empresas nacionais e multinacionais de ir para o interior”, diz.

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NOSSO MAiOR MONUMeNtO Pede SeU APOiO. O edifício histórico da UFPR é o símbolo de Curitiba. Representa a própria cultura paranaense. Milhares de alunos foram abrigados por ele, nos últimos 90 anos. Mas o tempo encarregou-se de abrir feridas nesta construção grandiosa. Agora, o nosso monumento precisa ser reformado, para voltar a cumprir o papel que sempre foi seu no ensino superior e na nossa cultura. Voltar a ser a referência que sempre foi para todo o Paraná. Para isso, precisamos do seu apoio. Cada paranaense, por nascimento ou adoção, pode ajudar. Sua doação, por menor que seja, vai significar um tijolo, uma lata de tinta. Será um alento neste desafio imenso que é trazer o nosso símbolo de volta, restaurado e preparado para enfrentar os próximos cem anos. Ou melhor, para a eternidade. Porque, você sabe: a cultura é imortal. Sua ajuda também será.

movimentoproufpr@acp.org.br

Realização


Sindicato

Representação concreta Há quase 60 anos, o Simaco defende os interesses dos empresários do ramo de material de construção Texto e foto: Jorge Mariano

História

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á 56 anos, o Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Materiais de Construção (Simaco), dava seus primeiros passos. “Em 1955, a Associação Profissional do Comércio Atacadista de Material de Construção de Curitiba teve a primeira reunião. No ano seguinte, recebeu a Carta Sindical

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do Ministério do Trabalho e passou a se chamar Sindicato do Comércio Atacadista de Materiais de Construção de Curitiba”, conta o atual presidente, Sigismundo Mazurek. Porém, apenas mais de 20 anos depois – em 1979 – do estabelecimento do sindicato, foi que a entidade deixou de atuar somente na capital do Estado e

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ampliou suas ações para todo o Paraná. No entanto, a cidade de Curitiba constava no nome do sindicato. O nome atual veio em 2003, quando o Ministério do Trabalho reconheceu a alteração, fruto da necessidade de mudança advinda das transformações do setor. Hoje, com sede própria na Av. Cândido de Abreu, em Curitiba, o Simaco setembro

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representa 345 municípios do Estado, mais 86% das cidades paranaenses, e se firma como uma das maiores entidades de representação sindical do Paraná.

Representação Com cerca de 7.200 empresas associadas, é um dos maiores sindicatos do Estado. Com tamanha representação, o Simaco realiza um importante papel na luta pelas causas sindicais: o diálogo entre seus representados e o poder público. Foi por meio desse diálogo que conquistas como a redução do ICMS - de 18% para 12% - em diversos produtos inerentes à construção civil foi alcançada, por exemplo. “É uma das nossas maiores vitórias”, explica Mazurek. “Isso mostra a força do sindicato e a importância de se ter uma representação. Hoje, os empresários têm a vantagem de lutar juntos por uma conquista. Não precisam fazer as coisas sozinhos”, conta. A presença do sindicato em todo o Estado também demonstra o tamanho de sua atuação. Dos 399 municípios paranaenses, 345 estão na área de abrangência da entidade. “Atuar em quase todo o Paraná facilita o diálogo entre os empresários. Assim, podemos atender às demandas de diferentes regiões”, diz o presidente.

Formação profissional Desde o início do ano passado o Senac está abrindo turmas regulares de cursos voltados ao

O presidente do Sindicato Intemunicipal do Comércio Varejista de Materiais de Construção (Simaco, Sigismundo Mazurek)

setor de material de construção vinculados ao Programa Senac de Gratuidade (PSG). Os cursos de Vendedor, Consultor em Vendas para Materiais de Construção e Aperfeiçoamento em Vendas de Materiais de Construção são fruto de uma parceria entre o Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, a Câmara Setorial de Materiais de Construção da Fecomércio PR (CSMC), a Simaco PR, o Simatec, a Fecomac PR e as Acomas de dez cidades do Estado. De acordo com o coordenador da CSMC, Eduardo Cury Guimarães, a diferença do Senac em relação aos outros locais que oferecem cursos semelhantes é a grande possibilidade de inserção no mercado. “Muitas empresas contratam os alunos enquanto ainda estão fazendo as aulas. Dos 17 alunos formados na primeira turma de 2011, 13 já estão trabalhando”, comenta. No ano passado os cursos foram realizados em 12 cidades

do Paraná, formando mais de 400 alunos em 18 turmas. A previsão para este ano é de capacitar 600 pessoas, em 14 municípios do Estado.

O presidente Sigismundo Mazurek já está em seu segundo mandato pela entidade. Foi presidente de 1997 a 2004 e, no ano passado, assumiu novamente a liderança do sindicato. Proprietário e fundador da empresa Rei das Fechaduras, atua no ramo de material de construção desde 1978. Natural de União da Vitória, cidade do interior do Estado, Mazurek foi 1º vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio Hoteleiro, Meios de Hospedagem e Gastronomia de Curitiba e Região (Sindihotéis); é diretor da Associação dos Comerciantes de Material de Construção (Acomac); conselheiro do Sesc PR e diretor secretário da Fecomércio PR.

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Atletas enfrentam os desafios da natureza em Foz do Iguaçu

Maratona Internacional de Foz do Iguaçu chega a 5ª Edição Texto: Karen Bortolini | Fotos: Ivo Lima

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ntes de amanhecer, os atletas se concentram na Usina de Itaipu. Os movimentos de aquecimento dominam a concentração de todos. A ansiedade pelo desafio toma conta da expressão dos corredores, à espera do sinal para o início da jornada de 42,195 km. Na mente de quem já participou de outras edições da prova, a certeza de que subidas íngremes estavam por vir. Para os novatos, um trajeto surpresa. Chega a luz do dia, trazendo a promessa de calor intenso. Chegou a hora de comprovar a eficiência de meses de treinamento. Soa a buzina, os atletas acionam seus cronômetros. Estamos no dia 25 de setembro, data da 5ª Edição da Maratona Internacional de Foz do Iguaçu. A passagem por ruas principais da cidade, como a Avenida Brasil, faz parte do percurso. A cada quilômetro uma comemoração: uma pequena vitória, a prenunciar a vitória seguinte. Próximo ao km 17, antes da metade da prova, a primeira subida intensa. É tempo de dosar a energia, outras ainda estão por

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vir. A temperatura continua subindo. Colocam-se em prática as várias estratégias para concluir a prova. Dosar o ritmo, dividir mentalmente o trajeto em frações ou mesmo caminhar durante alguns minutos, casos de quem subestimou o percurso. Todos idealizam a chegada, o tão esperado tapete vermelho. A vista das Cataratas do Iguaçu. Ao entrar na área do Parque Nacional do Iguaçu, um balde de água fria sobre o corpo ameniza o esgotamento físico dos últimos 11,5 quilômetros da prova. Quem pensa que a respiração dentro do parque é mais difícil por causa da umidade, está ecologicamente enganado. O perfil altimétrico da prova não dá trégua até o km 41. Por outro lado, a brisa, as árvores – que complementam o trabalho dos pulmões do corredor -, e as gotículas vindas das quedas d’água mais visitadas do País incentivam a conclusão do percurso. No km 39, uma das maratonistas da elite está desprovida do “equipamento” fundamental de setembro

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Diretor regional do Sesc Paraná, Dimas Fonseca, inicia reunião com Colaboradores pré-Maratona

Categoria Elite sobe ao pódio

um corredor o tênis. Ela corre descalça e mantém a quinta posição. Seu ritmo é frequente, forte; a concentração, total. A respiração controlada. Seria difícil passá-la, tamanha a tenacidade. A distância entre um maratonista e outro nos últimos quilômetros fica bem maior do que próximo à largada. O ritmo de cada atleta é particular, geralmente mais intenso na prova do que no treino. Mas isso não significa que não possam ser ultrapassados perto da linha de chegada: basta uma subida a exigir dose extra de esforço que o esgotamento físico chega. A recuperação pode durar alguns segundos, ou até diminuir o ritmo do atleta. Para um corredor, um minuto não significa apenas 60 segundos. Ele pode trazer também 60 maneiras de ser ultrapassado. Nos quilômetros finais, a sensação de missão cumprida, de vitória. Independente de ser o primeiro ou o último colocado, caso de quem cumpriu a prova em quase seis horas. A vitória é pessoal. A superação é a glória, seja qual for a classificação obtida.

Força! Vamos lá! Está chegando! São frases de conversas interiores, dos diálogos mentais que cada atleta desenvolve consigo mesmo. Há quem faça oração, agradeça. São muitas as armas capazes de estimular o psicológico. Comprova-se a certeza de que corrida não é só treino, força física e pulmão à plena força. Enfim, uma descida: a brisa aumenta, o ritmo persiste. A grande recompensa está ao alcance dos olhos. Surge o imenso, inigualável visual das Cataratas do Iguaçu. Então, a suprema alegria, o prazer intenso de cruzar a linha de chegada. Todos são vencedores, a maratona ecológica das Cataratas prova mais uma vez que correr é viver.

Os primeiros O primeiro colocado geral da prova foi o queniano Sammy Kibet Rotich, que concluiu o percurso em 2h19min32s. O segundo foi João Marcos Fonseca, conhecido como João Gari, com o tempo de

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Categoria AcD é exemplo de superação

2h20min25s; e o terceiro foi Enio Kleiton de Lima, que chegou em 2h21min19. No Feminino, a primeira colocada geral da Maratona Internacional de Foz do Iguaçu foi a queniana Ednah Mukhwana, com o tempo de 2h47min51s. A segunda mulher a chegar foi Marluce Queiroz Ferreira, com o tempo de 2h52min46s. A terceira posição foi de Luciana Beatriz de Lima da Luz, que completou a prova em 2h53min52s. A maratonista, participante pela quarta vez, já tinha a intenção de ficar entre as primeiras desde antes da prova. Ela revelou sua estratégia no Congresso Técnico, que aconteceu um dia antes (24). “Pensamento positivo e mente tranquila. Correndo no meu ritmo de treino, pretendo chegar antes de três horas”, previu a gaúcha que já tem 15 anos de experiência em corridas. Apesar das primeiras posições terem sido de quenianos, os brasileiros conquistaram da segunda à quinta posição, nos dois gêneros.

Organização A organização de todo o evento fica a cargo do Sesc Paraná, também realizador, e é reconhecida internacionalmente. A prova contou com uma grande

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estrutura para apoiar os 666 atletas participantes. O necessário estava às mãos dos participantes, quer seja uma fruta, água, ou isotônico personalizado conforme a necessidade do participante. Para se ter ideia do cuidado com o atleta, o número de colaboradores envolvidos na prova supera os inscritos. Contabilizando as equipes disponibilizadas por parceiros e apoiadores, foram 837 pessoas envolvidas,150 delas encaminhadas pelo Sesc. A segurança em saúde também é um fator de extrema importância ao se encarar um desafio como este. Onze ambulâncias e dois postos de atendimento médico garantiram a saúde dos maratonistas. Após concluir um intenso percurso, o corpo pede cuidados específicos para recuperação. Uma massagem ou resfriamento após a exaustão permite que a musculatura e os batimentos cardíacos sejam reestabelecidos. Os preparativos iniciam muito antes. Os colaboradores estão envolvidos em todas as etapas do evento, desde inscrições, planejamento, montagem, cronometragem e controle, até a desmontagem e limpeza do percurso, o que preserva o local por onde passou o pelotão. Este cuidado faz com que a prova seja

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A vista das Cataratas do Iguaçu é a recompensa dos maratonistas

ecologicamente correta, garantindo uma integração positiva com a natureza. A organização da Maratona é da Divisão de Esporte e Lazer do Sesc Paraná, dirigida por Marcus Vinícius Mello, envolvendo ainda os gerentes executivos da entidade, além de colaboradores de diversas outras áreas e unidades. O gerente de esportes do Departamento Nacional do Sesc, Fernando Dyzars, enfatiza que o Sesc tem contribuído para o surgimento de novos corredores, pois promove o pedestrianismo ao realizar a Maratona e o Circuito Sesc Caminhada e corrida de Rua.

Inclusão pelo Esporte Um exemplo de superação pessoal pode ser visto desde a largada até a chegada dos inscritos na categoria Atletas com Deficiência. José Bonifácio Soares Filho, participante da prova pela segunda vez, pela categoria AcD, viajou 52 horas de ônibus para enfrentar o desafio. “Considero essa uma das melhores das melhores provas do Brasil em termos de organização

Os maratonistas contaram com postos de hidratação durante o percurso

e receptividade, por isso voltei”, disse o maratonista deficiente visual.

Parceiro O diretor do Parque Nacional do Iguaçu, Jorge Pegoraro, salienta que a prova é reconhecida no calendário nacional. O seu regulamento está em conformidade com a Norma 7 de Corridas de Rua da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e o percurso é aferido e certificado pela mesma entidade. “Mantemos essa parceria com o Sesc Paraná, pois somos testemunhas do crescimento e da evolução deste evento, pois somos parceiros desde a primeira edição”, diz. Por ser um dos locais turísticos de grande procura nacional e internacional, as Cataratas são um chamariz para os atletas e seus participantes, que conciliam o esporte ao ecoturismo. “Aliar natureza e corrida é uma fórmula assertiva, é por esse e por outros motivos que pretendemos manter a parceria por muitos anos”, finaliza.

A realização da 5ª Maratona Internacional de Foz do Iguaçu só foi possível graças aos parceiros: Prefeitura de Foz do Iguaçu, 14º Batalhão da Polícia Militar, 34º Batalhão de Infantaria Morotizada/ Exército, Instituto Chico Mendes, Capitania Fluvial do Rio Paraná, Defesa Civil, 1º Sub-grupamento de Bombeiros Independentes de Foz do Iguaçu, Delegacia de Polícia Rodoviária Federal – Núcleo 7/5, Instituto de Transporte e Trânsito de Foz do Iguaçu (Foztrans), Itaipu Binacional, Guarda Municipal, Parque Nacional do Iguaçu, Cataratas do Iguaçu S.A., 4ª Companhia de Polícia Ambiental Força Verde, Polícia Rodoviária Federal, Sindicato dos Lojistas do Comércio de Foz do Iguaçu (Sindilojas), Secretaria Municipal do Esporte e Lazer, Secretaria Municipal de Segurança Pública, Secretaria Municipal de Turismo, Associação dos Corredores de Rua de Foz do Iguaçu (Acorrefoz), Câmara da Mulher Empreendedora e Gestora de Negócios de Foz do Iguaçu, Senac, Iguassu Convention & Visitors Bureau, Conselho Municipal de Turismo, Fundação Itaiguapy, Faculdade União das Américas (Uniaméricas), União Dinâmica de Faculdades Cataratas (UDC), Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Marinha do Brasil, ONO Teatro Bar, Foto Clube Cataratas do Iguaçu.

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Premiaç

ão

• Geral

• Faixa Etária

• Comerciário

• AcD

Masculino e Feminino 1º Lugar - R$ 13.000,00 2º Lugar - R$ 8.000,00 3º Lugar - R$ 6.000,00 4º Lugar - R$ 4.000,00 5º Lugar - R$ 2.000,00 Masculino e Feminino 1º Lugar - R$ 1.000,00 2º Lugar - R$ 800,00 3º Lugar - R$ 600,00 4º Lugar - R$ 400,00 5º Lugar - R$ 300,00

Masculino e Feminino 1º Lugar - R$ 800,00 2º Lugar - R$ 600,00 3º Lugar - R$ 400,00 4º Lugar - R$ 300,00 5º Lugar - R$ 200,00 Cadeirante Masculino e Feminino 1º Lugar - R$ 800,00 2º Lugar - R$ 600,00 3º Lugar - R$ 400,00 4º Lugar - R$ 300,00 5º Lugar - R$ 200,00

Destaques presentes

O vice-presidente da Fecomércio-PR, Ari Faria Bittencourt; o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac de Tocantins, Hugo Carvalho; o presidente da Fecomércio do Mato Grosso do Sul, Edson Ferreira de Araújo; a diretora regional do Sesc Mato Grosso do Sul, Irene Buainain; o diretor do Parque Nacional do Iguaçu, Jorge Pegoraro; o presidente do Sindilojas de Foz do Iguaçu; Carlos Nascimento; o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Maquinismo, Ferragens, Tintas e de Material Elétrico de Curitiba (Sinditiba), Zildo Costa; o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Oeste do Paraná (Sinfarma), Nelcir Antônio Ferro; o diretor regional do Sesc Paraná, Dimas Fonseca; o coordenador do Núcleo de Comunicação e Marketing do Sistema Fecomércio Sesc Senac, Cesar Luiz Gonçalves; o gerente geral da Agênica da

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• AcD

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Especial Masculino e Feminino 1º Lugar - R$ 800,00 2º Lugar - R$ 600,00 3º Lugar - R$ 400,00 4º Lugar - R$ 300,00 5º Lugar - R$ 200,00

Caixa Econômica de Foz do Iguaçu, Adilson Farias; a consultora de Marketing da Caixa Econômica Federal – Regional Cascavel, Valesca Zielinska Ribeiro; o diretor geral da Rede Massa, Edson Gagliano; o gerente de esportes do Departamento Nacional do Sesc, Fernando Dyzars; o gerente executivo do Sesc Foz do Iguaçu, Herbert Almeida; o gerente do Senac Foz do Iguaçu, Jayme Gilberto Ferreira; o gerente geral das cataratas do Iguaçu, Celso Vítrio Florêncio; o diretor de corridas da Federação de Atletismo do Paraná e Medidor Oficial da Confederação Brasileira de Atletismo, Neimar Oliveira da Silva; o atleta padrinho da prova, Vanderlei Cordeiro de Lima; o sargento Valter, representante da Marinha do Brasil; os diretores do Sindilojas de Foz do Iguaçu, Valdecir Bochi e Sadi Carvalho; o gerente comercial das Cataratas S.A., Adélio Demeterco; o assessor do diretor da Itaipu Binacional - Jorge Samek -, Joel Lima.

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Esporte

Pedestrianismo, um “vício” saudável Sesc Paraná contribui para o aumento do número de corredores no Estado Texto: Karen Bortolini | Fotos: Ivo Lima

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prática de corridas de rua tem se tornado um fenômeno no Paraná. São vários os motivos que têm levado a população a praticar percursos de 5km, 10km. Muitas pessoas, ao se dedicar aos treinos, estão optando por percursos mais longos que podem chegar aos 21km - meia maratona. Para aqueles que não querem elevar tanto os batimentos cardíacos, ou que precisam ter um maior cuidado devido a algum histórico de problema de saúde que o impeça a correr, o mais indicado é a caminhada. São inúmeros os benefícios que a corrida pode proporcionar ao indivíduo. Entre eles, é perceptível, já nos primeiros meses, sentir uma melhora no condicionamento

cardiovascular. Os exercícios aeróbicos provocam um aumento do consumo máximo de oxigênio, o chamado VO2. Esta atividade acaba de certa forma “preparando o coração” para alterações de frequência cardíaca, conforme explica o professor de Educação Física e técnico de atividades da Gerência de Esportes e Lazer do Sesc Paraná, Júlio Alves. Para quem está acima do peso, este esporte é também extremamente recomendado. A corrida é um dos esportes aeróbicos que mais queima calorias, pois utiliza a reserva de energia para se obter força e resistência. Muitos comentam que a corrida pode gerar algum tipo de vício. O que acontece é que ela gera uma imensa sensação de bem estar. Isso

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acontece por causa do efeito da Endorfina - hormônio produzido na glândula Hipófise -, que é liberada durante a corrida. Neste caso, é comum que o corredor sinta falta de treinar, após alguns dias de repouso, porque seu organismo memorizou esta sensação de prazer e quer tê-la novamente.

Modalidade da vez Ao ver centenas de pessoas nas largadas e percursos de provas dos 5km e 10km quase todos os fins de semana em várias cidades do Estado é comum se perguntar: será que esta é a modalidade da vez? Ou ainda, quais seriam os motivos de tantas pessoas procurarem a prática deste esporte. O coordenador de Eventos da Secretaria de Esportes e Lazer de

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esporte

A Caminhada da Família também é uma das opções para combater o sedentarismo

Largada da prova dos 5km na 15ª etapa do Circuito

Curitiba, Vinícius Marques de Souza, explica que um dos motivos do fenômeno é porque este é um esporte de fácil adaptação. “Só são necessários um tênis e uma camiseta. Pode-se treinar em pistas ao ar livre em parques ou academias”, comenta. O pedestrianismo também se tornou uma prática social, o que também faz mobilizar um grande público. “O local dos treinos ou das provas passou a ser um ambiente para se criar novas amizades, formar equipes, estimular um ao outro”, explica Souza. A temperatura também tem contribuído para a prática, pois nos últimos anos as pesquisas meteorológicas mostraram que o fenômeno El Niño foi responsável por subir alguns graus no termômetro, diminuindo a intensidade do frio principalmente no inverno. A Prefeitura de Curitiba, entidade responsável por autorizar todo o calendário de corridas do ano, contabilizou 36 provas em 2011. O Paraná é o segundo estado que mais registrou competições deste gênero, perdendo somente para São Paulo.

Circuito Sesc Caminhada e Corrida de Rua Muitas empresas, assim como o Sesc Paraná, vem organizando e realizando corridas há algum tempo. O Circuito Sesc Caminhada e Corrida de Rua leva os mais diversos públicos a literalmente suar a camisa em suas 20 etapas realizadas durante o ano em 19 cidades do Estado. Este grande evento esportivo acontece há cinco anos consecutivos em todo o Brasil, organizado em cada estado por seu Departamento Regional do Sesc. Os amantes da modalidade podem optar pelas provas de 5km e10km, salvo a de Foz

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do Iguaçu, que conta com um percurso de 11,5km. A prova é realizada com largada na entrada do Parque Nacional do Iguaçu e chegada nas Cataratas do Iguaçu. O perfil altimétrico tem intensas subidas, que põem à prova o treino do corredor, mas recompensam com o belo visual arborizado e presenteiam com as quedas d’água mais famosas do País. Além das corridas o Circuito integra a Caminhada da Família, com percurso de 4km, e as corridas infantil e infanto-juvenil de 500m e 1km, respectivamente.

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10 dicas ao corredor iniciante

1. Não abra totalmente o copo ao pegar água nos postos de abastecimento. O risco em engolir ar é grande se o copo estiver totalmente aberto. Faça um furo na tampa. 2. Não realize prova em jejum, ou após ter se alimentado bastante. Coma algo leve e nutritivo antes da corrida. Evite carnes na data ou um dia antes da prova. 3. Conheça o perfil altimétrico do percurso para dosar a energia durante a prova. 4. Corra na prova de acordo com seu ritmo de treino. 5. Dose a quantidade de água que ingerir na prova. Beba somente o necessário. 6. Nunca faça uma prova com tênis novo. Ele pode machucar o seu pé. Utilize ele algumas vezes no treino antes de competir para que fique mais macio. 7. Verifique seu tipo de pisada antes de comprar um tênis. Ela pode ser neutra, supinada ou pronada. 8. Cronometre seus treinos para acompanhar sua evolução. 9. Use sempre roupas leves. 10. Inspire pelo nariz e solte pela boca. A inspiração pela boca pode ressecar as vias respiratórias e há riscos de contaminação por bactérias. setembro | outubro 2011


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Paranaguá recebe programa de qualificação para a Copa Texto: Fernanda Ziegmann | Fotos: Ivo Lima

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programa de qualificação de mão de obra para a Copa do Mundo 2014 chegou a Paranaguá no fim do mês de agosto em uma solenidade de lançamento na Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Paranaguá (ACIAP).

Serão mais de 20 mil vagas em cursos para qualificar mão de obra para o setor do comércio de bens, serviços e turismo. As vagas estão divididas em 547 cursos, a serem ofertados em Curitiba, Foz do Iguaçu e Paranaguá. “Serão 24 mil vagas para as três cidades. Curitiba

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foi escolhida por ser uma das cidades sedes da Copa do Mundo, Foz do Iguaçu por se tratar de um dos polos indutores de turismo do estado e Paranaguá é a porta de entrada do sistema marítimo no Paraná. Temos toda a capacidade de atender aos turistas, só teremos

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copa do mundo

Solenidade de lançamento na Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Paranaguá (ACIAP)

Mario Celso Cunha, secretário de Estado para Assuntos da Copa

problemas se não tivermos qualificação profissional suficiente e é isso que o Senac vai sanar”, destaca o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná, Darci Piana. O secretário de Estado para Assuntos da Copa, Mario Celso Cunha, esteve presente no lançamento representando o governador do Estado do Paraná, Beto Richa. Em seu discurso ressaltou a importância de parcerias entre o Estado e o Sistema S. “O Senac é um dos grandes parceiros na realização da Copa, essa qualificação é necessária para atendermos melhor os turistas que por aqui passarem. O melhor é que após o mundial o trabalhador terá uma melhoria de vida por possuir a qualificação necessária para se inserir no mercado de trabalho”, afirma o secretário. Para o prefeito de Paranaguá José Baka Filho, o programa irá beneficiar o município desde já até depois do mundial. “O Senac vai qualificar todos os profissionais e isso irá se incorporar no nosso dia a dia. A esperança de muitas pessoas irá se renovar com o lançamento do programa. A vida de muita gente vai melhorar a partir desse programa. A cidade está aquecida e o desenvolvimento é visível”, comenta o prefeito. Estiveram presentes no lançamento o presidente da Fecomércio, Darci Piana; o secretário de Estado para Assuntos da Copa, Mario Celso Cunha; o superintendente regional do Trabalho e Emprego no Estado do Paraná, Neivo Beraldin; o prefeito de Paranaguá, José Baka Filho; o presidente da ACIAP, Yahia Hamud; o presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio e do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Paranaguá, Said Khaled Omar; a presidente da Câmara da Mulher Empreendedora e Gestora de Negócios de Paranaguá, Maria de Las Mercedes Novoa Lamas Gori; o diretor regional do Senac Paraná, Vitor Monastier; o diretor regional do Sesc Paraná, Dimas Fonseca; além de autoridades e empresários do município e região.

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a obra para a Cop cação de mão de ifi al os qu ad ss de re s te la in au As guá. Os iaram em Parana do Mundo já inic pelo site s õe aç s inform podem obter mai (41) 3422-8400. ou pelo telefone www.pr.senac.br José Baka Filho, prefeito de Paranaguá

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Welcome to Curitiba! Agentes de trânsito e demais colaboradores da Urbs iniciam turmas de inglês e espanhol do Senac com foco no Mundial de Futebol de 2014 Texto: Karla Santin | Fotos: Ivo Lima

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om aproximadamente 1,7 milhão de habitantes e 1,3 milhão de veículos em circulação, Curitiba deve receber mais 508 mil turistas no mês junho de 2014, durante os jogos da Copa do Mundo. A estimativa é de uma pesquisa encomendada pelo Ministério do Turismo à Fundação Getúlio Vargas (FGV) para traçar um perfil dos turistas que movimentarão a economia das cidadessede do mundial daqui a três anos. O número é quase o dobro da média mensal de visitantes que a cidade recebe – 283 mil. No meio de tanta gente que deve circular em Curitiba, 406.944 serão brasileiros, e 101.390 estrangeiros.

Para que os turistas possam conhecer todos os encantos da “cidade sorriso”, os sistemas de mobilidade urbana vão receber investimentos nas 12 cidades-sede. Além das obras e melhorias no trânsito e no transporte coletivo, o pacote de ações inclui a qualificação do pessoal que vai atender aos visitantes.

Trânsito = traffic Por isso, quando a Copa do Mundo chegar, pedestres, motoristas e turistas estrangeiros não poderão usar a desculpa do idioma para descumprir as normas de trânsito. A Urbs, instituição que

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senac na copa

controla o sistema de transporte público de Curitiba, contratou o Senac Curitiba para o ensino de Inglês e Espanhol. As aulas para as 16 turmas programadas para esse ano já começaram. A princípio, devem ser qualificadas 240 pessoas, entre agentes de fiscalização de trânsito, do transporte coletivo, da rodoferroviária, dos equipamentos públicos e da área administrativa. A meta é qualificar de 50% a 70% dos colaboradores da Urbs até 2014. “O Senac foi a instituição de ensino que melhor nos atendeu, ofertando um curso específico para nossa necessidade de atendimento ao turista estrangeiro. Nossa equipe vai conhecer o idioma, focando nas habilidades que terá de aplicar para recepcionar os turistas”, afirma a responsável pela área de gestão de pessoas da Urbs, Ana Cristina Milleo.

Mudanças no trânsito Durante o mês dos jogos, o trânsito nas cidadessede sofrerá grandes alterações, com desvios, bloqueios de ruas e vias de acesso alternativas. Além da massa de pessoas que vai se deslocar até o estádio Joaquim Américo e suas imediações, há ainda os torcedores que aproveitam a Copa sem entrar nos estádios e ocupam as ruas e praças das cidades-sede para torcer pelas seleções. A tarefa de manter o trânsito em ordem no mês da Copa não será nada fácil. “O agente de trânsito terá um trabalho enorme, pois ele é tomado como referência pela população e pelos estrangeiros na busca de informações”, destaca Cristina.

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A Urbs é atendida pelo programa Senac na Empresa, que desenvolve soluções educacionais personalizadas de acordo com as necessidades de cada cliente. Além de abordar conhecimentos básicos de inglês, o vocabulário ensinado pelos instrutores do Senac irá contemplar orientações turísticas e termos específicos de trânsito para que o agentes da Urbs possam se comunicar com os visitantes estrangeiros sem acidentes no idioma. “Fico feliz com esta parceria. Estamos qualificando nossos servidores. A expectativa é que a empresa se transforme cada vez mais em agente regulador o que exige cada vez mais qualificação de pessoal. Este trabalho é importante, não apenas para a Copa do Mundo, mas para a empresa que busca, sempre, prestar o melhor atendimento à população”, completa o presidente da Urbs, Marcos Isfer.

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Senac assina convênio com FBHA Parceria com a Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação atenderá demanda dirigida de empresários do setor através de cursos com descontos especiais ShutterStock

Texto: Karla Santin | Foto: Jorge Mariano

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Senac Paraná e a Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) formalizaram, no dia 30 de setembro, a parceria para qualificação de funcionários e empresas do setor turístico, com foco na Copa do Mundo e nos Jogos Olímpicos. O termo de cooperação foi assinado durante a reunião do Conselho do Senac, realizada em Curitiba, pelo presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná, Darci Piana; pelo presidente da FBHA, Alexandre Sampaio; pelo presidente do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Londrina, Alzir Bocchi, e pelo diretor regional do Senac Paraná, Vitor Monastier. O convênio irá fomentar a capacitação profissional nas empresas e sindicatos associados à FBHA, através da concessão de bolsas de ensino em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores,

e também condições especiais para implantação do Programa Alimentos Seguros (PAS). Segundo Sampaio, que também é membro do Conselho de Turismo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o convênio aproxima ainda mais o setor Sistema S, principalmente neste momento, em que o próprio Ministério do Turismo reconhece sua histórica excelência em formação profissional. E deve lançar em breve um grande projeto conjunto ao Senac para o treinamento de mão de obra para os grandes eventos que o país sediará em 2014 e 2016. “O Senac Paraná foi visionário nesse sentido e pretendemos levar esse bom exemplo paranaense para todo o Brasil. Queremos, junto ao Senac nacional difundir essa ideia a outros regionais e pedir o apoio da CNC, para outras Federações do

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Crédito foto: Jorge Mariano

convênio

Da esquerda para a direita: O diretor regional do Senac Paraná, Vitor Monastier; presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Alexandre Sampaio; o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná, Darci Piana, e o presidente do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Londrina, Alzir Bocchi

Comércio implantem um projeto semelhante”, afirmou o presidente da FBHA. De acordo com Darci Piana, as empresas do trade turístico poderão usufruir de toda a programação especial do Senac para a Copa. “Lançamos recentemente um programa de educação profissional cuja meta é ofertar, somente no Paraná, 24 mil vagas em cursos nas mais diversas áreas envolvidas diretamente com o Mundial de 2014. O desenvolvimento empresarial e profissional, motivado pela educação, é o grande legado a ser deixado por esses eventos para a sociedade brasileira”, afirma. Bocchi, um dos incentivadores da parceria, afirma que o Senac reúne as melhores condições para qualificação dos profissionais do setor de hotelaria, gastronomia e turismo. “É uma entidade que prima pela transparência e desempenha um papel importantíssimo para o desenvolvimento econômico do Paraná”, reitera. Segundo o diretor regional do Senac Paraná, Vitor Monastier, os cursos vão se concentrar nas áreas de hospitalidade, gastronomia e atendimento ao cliente. “É uma ação estratégica que vai atender à demanda dirigida do empresário deste setor. Os cursos serão

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ofertados em todos os Centros de Educação Profissional do Senac, com ênfase nas escolas localizadas no chamados destinos turísticos indutores do Estado, que são Foz do Iguaçu, Curitiba e Paranaguá”, afirma. Os cursos também podem ser ministrados nas dependências das empresas interessadas. O diretor regional afirma que o Senac é a instituição que reúne todos os predicativos necessários para a qualificação de trabalhadores de setores com vocação turística, como bares, restaurantes e hotéis, por exemplo. “O Senac é referência quando se fala em educação profissional, possui material didático atualizado e instrutores qualificados e contextualizados com a realidade do mercado. E, finalmente, nossa capilaridade nos permite atuar em todo o Estado, através de nossas 36 escolas presentes em diversos municípios”, reitera. A parceria é válida até julho de 2014 e terá seus termos assinados durante a reunião do Conselho do Senac, em Curitiba. Para participar dos cursos, os empresários interessados devem procurar uma das escolas do Senac. Os endereços das escolas e programação de cursos estão disponíveis no site www. pr.senac.br.

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Receita da nona Ex-aluno do Senac faz sucesso com suas massas, especialmente a lasanha Texto: Karla Santin

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rato que leva camadas alternadas de massa, queijo e molho de carne, a lasanha bolonhesa é mais pedida pelos clientes de Alexandre Manfredi, ex-aluno do Senac Curitiba. Ele é proprietário da Tutti Culinária Italiana, que fornece massas variadas para hotéis, restaurantes e supermercados na região de Nazaré Paulista, localizada no interior de São Paulo. A empresa também faz o serviço de buffet para festas, com espagueteria. A receita e a paixão por fazer lasanha ele puxou da avó paterna, a “nona” Anna Maria Manassero Manfredi, mas aprimorou as técnicas de preparo no curso gratuito de Cozinheiro. Alexandre começou a fazer massas há dez anos, por diver-

são. Dava uma amostrinha para um e para outro e quando viu começaram os pedidos para comprar. Acabou fazendo disso uma segunda opção de renda. “Sempre tive o sonho de ser cozinheiro, mas como sou casado e tenho dois filhos, era difícil parar de trabalhar e ainda arcar com as mensalidades de um curso”, relata. Entrou no curso do Programa Senac de Gratuidade (PSG) na terceira tentativa, quando estava desempregado. Havia deixado o emprego em uma floricultura, do qual não gostava, para seguir sua vocação nas panelas. Enquanto fazia o curso, vendia massas para manter a família. Depois de se formar, em dezembro de 2010, vendeu a casa em Curitiba buscando reunir o capital necessário para abrir sua empresa. Em janeiro deste ano, mudou-se para o município paulista, onde herdou um sítio do pai. Foi neste local pacato e cercado de natureza – porém próximo à cidade – que construiu sua cozinha industrial.

Emprego imediato Enquanto as obras de seu futuro negócio estavam em andamento, trabalhou em um restaurante italiano. “Não fiquei três dias

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sequer sem trabalhar. Quando mostrei o diploma do Senac ganhei o emprego na hora”, diz. Alexandre elaborou o cardápio do estabelecimento e mesmo agora, com sua empresa funcionando, presta assessorias de vez em quando para o antigo patrão, que se tornou cliente da Tutti Culinária Italiana.

Receita melhorada Antes do curso do Senac, Alexandre fazia massas de forma caseira, com um maquinário modesto. E, conforme foi evoluindo no curso, através dos ensinamentos e dicas repassados pelos instrutores, aprimorou a técnica e adquiriu novos equipamentos. “A qualidade da minha lasanha melhorou muito. Eu sabia fazer para consumo imediato e tinha medo de provocar algum problema alimentar aos meus clientes, porque comida é coisa séria. Agora tenho confiança de que estou seguindo as boas práticas no preparo”, explica. Para ele, o melhor do curso foi a junção de teoria e prática, proporcionados pela experiência de sete meses no Restaurante-

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Escola. Por ser aberta ao público, a empresa pedagógica possibilita a vivência do dia a dia de uma cozinha comercial. “Durante as aulas anotava tudo e até fotografei a cozinha pedagógica do Senac, para lembrar dos mínimos detalhes na hora de montar a minha própria cozinha”, confessa. Sua meta era ter uma cozinha parecida com a do Restaurante-Escola, um pouco menor, é claro. E parece que o modelo seguido por Alexandre deu certo, tanto que quando sua empresa passou pela inspeção sanitária, os fiscais classificaram como a melhor instalação do município. No dia em que foi buscar o alvará de funcionamento, 2 de setembro, o exaluno mandou um e-mail para seus antigos instrutores do Senac, a fim de compartilhar sua conquista. “Os professores foram parte fundamental para alcançar meu sonho, sempre dispostos a dar uma explicação, tirar dúvidas. Sou muito grato a todos”, reforça. O “Cozinheiro Senac” – como faz questão de manter em sua assinatura de correio eletrônico – sabe que seu diferencial está na qualidade de seu trabalho e no diploma. “Sou fã incondicional do Senac, porque é uma instituição que ensina a teoria e principalmente a prática, o que reforça o aprendizado. A gente não acha que sabe, sabe de verdade”, completa.

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ação social

Aumento de 55% confirma sucesso da Campanha do Agasalho 2011 Parceria entre Sistema Fecomércio Sesc Senac PR e Instituto GRPCOM arrecada 140.734 peças em 103 dias de mobilização social Texto: Isabela Mattiolli | Fotos: Ivo Lima

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ideia de que “sua roupa usada precisa de alguém para passear” fez efeito no Paraná. De 17 de maio a 27 de agosto, 140.734 peças de roupas, calçados e cobertores foram levados a 77 postos de arrecadação da Campanha do Agasalho 2011. Pelo segundo ano consecutivo, a Campanha do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná fez uma parceria de sucesso com o Instituto do Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCOM). Em 2011 houve um aumento de 55% de arrecadações com relação ao ano passado. Foram 50 mil peças a mais do que a edição anterior entregues a 163 entidades, com o objetivo de aquecer o inverno da população de menor renda do Estado. A analista de Ação Social do Sesc PR, Patrícia Manica, considera que a mobilização deste ano foi maior devido ao fortalecimento da imagem da campanha e pela idoneidade do trabalho apresentado à população. “Além d a

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quantidade, observou-se uma doação mais consciente do público, ao conceder apenas agasalhos em boas condições de uso”, salientou. A gerente de Ação Social do Sesc PR, Elisângela Domingues, disse que a parceria com o Instituto GRPCOM foi fundamental para sensibilizar o público para as doações. As emissoras do Grupo Paranaense de Comunicação levaram informações sobre a campanha em todo o Estado, de forma gratuita. Quem confirmou isso foi a diretora do Instituto GRPCOM, Clarice Guterres López de Alda. “A parceria com o Sesc só tende a dar resultados positivos, pois são duas instituições de capilaridade, então essa junção de forças é muito boa”, comentou.

Entidades beneficiadas Não foi só o número de doações que cresceu, as entidades beneficiadas também. No

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ARTIGo

Sessenta e três entidades foram beneficiadas pela Campanha deste ano

ano passado as 90.144 peças arrecadadas foram entregues a 74 entidades no Paraná. Esse ano foram 163 divididas entre as cidades de Curitiba, Maringá, Pato Branco, Marechal Cândido Rondon, Caiobá, Umuarama, Jacarezinho, Campo Mourão, Londrina, Toledo, Apucarana, Palmas, Ponta Grossa, Paranaguá, Cascavel, Guarapuava, Irati, Prudentópolis, São Mateus do Sul, Castro, Paranavaí, Cornélio Procópio, Foz do Iguaçu, União da Vitória e Regiões Metropolitanas. A Caravana Solidária foi uma das ações dentro da campanha que levou 6 mil peças arrecadadas a três cidades da Região Metropolitana da capital paranaense: Piên, Agudos do Sul e Tijucas do Sul. O Sesc, o Senac e o Instituto GRPCOM uniram seus esforços e seus veículos para levar as doações no dia 19 de julho. Elisângela lembrou que duas das preocupações do Sistema Fecomércio Sesc Senac com as campanhas de arrecadação são

teriores Campanhas an eças 2011: 140.734 p eças 2010: 90.144 p as 2009: 3.207 peç

A Caravana Solidária levou 6 mil peças arrecadas à Região Metropolitana de Curitiba

justamente garantir segurança e agilidade no repasse. “Não mantemos estoques de doações, principalmente na Campanha do Agasalho, pois o frio é passageiro e a classe beneficiada depende muito dessas doações”, completou. O diretor de Saúde e Ação Social, Francisco Costa e Silva, lembrou que a campanha do Sesc, iniciada em 2002 em Curitiba -, caminha sempre para frente. Em 2009 ela passou a abranger todo o Estado. “Para o próximo ano pretendemos estender ainda mais a Campanha e solidificar sua imagem. Para isso é fundamental a continuidade de nossos esforços e parcerias que potencializem estas possibilidades”, disse.

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saúde

Sesc Odontologia traz sorrisos saudáveis com tradição e qualidade Serviço é oferecido para a família comerciária em Curitiba em outras cidades do Paraná Texto: Karen Bortolini

Sesc Odontologia também conta com atendimento pediátrico

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s empresas vêm se preocupando cada vez mais com a saúde bucal dos seus colaboradores e, tanto que os exames

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odontológicos obrigatórios antes da contratação podem virar lei. Tramita na Câmara dos Deputados do Brasil o Projeto de Lei n 3520/2004, que altera o artigo 162 da Consolidação das Leis do Trabalho. Atualmente prevê-se a obrigatoriedade somente o exame médico para admissão. A preocupação com a saúde bucal no ambiente corporativo também é comprovada em artigo científico da Universidade Cidade de São Paulo. O estudo frisa que o exame odontológico é de suma importância para o controle da saúde do trabalhador. É por esse motivo, entre tantos outros, que o Sesc Odontologia promove saúde à família comerciária e seus dependentes, ao realizar ações preventivas e tratamentos com qualidade e tradição. São onze consultórios para atendimento, incluindo especialidades e clínica geral. “Estas clínicas ficam localizadas em um complexo anexo ao Sesc Centro, em Curitiba. No entanto, há outras 20 no Estado, nas cidades onde há unidades do Sesc”, explica o diretor de Saúde e Ação Social do Sesc Paraná, Francisco Costa e Silva. Atualmente, cerca de 80% dos atendimentos são realizados em comerciários e dependentes, enquanto que os outros 20% são voltados para a população em geral. Os custos do tratamento para a família comerciária são diferenciados, pois grande parte é subsidiada por empresários, assim como todos os serviços ofertados pelo Sesc.

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Atendimento Por dia, são atendidos cerca de 130 pacientes. “No primeiro semestre de 2011 foram feitos 28 mil atendimentos, com procedimentos de denstística restauradora (restauração), limpeza e profilaxia, pequenas cirurgias e odontopediatria, endodontia (tratamento de canal) e prótese”, conta a gerente executiva do Sesc Odontologia, Sandra Bertoli. Além disso, realizou ações educativas de orientação em saúde bucal em empresas, contabilizando 5.400 pessoas atendidas entre janeiro a julho.

Tradição Maria José Mazega Figueiredo, esposa do comerciário Álvaro Figueiredo dos Santos, conta que ela, o marido e seus dois filhos são atendidos há 15 anos no Sesc Odontologia. “Hoje eles já são adultos e não têm uma cárie. Isso foi possível graças à profilaxia feita neles. Sempre fomos muito bem atendidos”, conta. A facilidade de agendamento de horário e remarcação quando necessário

foram outras qualidades de serviço apontadas por ela. Os horários são marcados previamente e cumpridos com rigor. O filho com 28 anos é engenheiro, e, sua irmã, de 25 anos é advogada, continuam suas consultas de revisão como “usuários”, pois não são mais depententes de comerciários.

A estrutura O Sesc Odontologia conta com 25 dentistas em seu quadro, e uma equipe de 46 colaboradores, que atuam em nove áreas de atendimento integrado. Primeiramente, o paciente passa por uma consulta para triagem e orientações de manutenção da saúde bucal antes de iniciar o tratamento. O espaço conta também com sala de Radiografia para diagnóstico e apoio. Integram o complexo as áreas de: prevenção, profilaxia e cuidados com a higiene bucal; dentística restauradora; endodontia; prótese; odontopediatria; periodontia (tratamento gengival simples) e centro cirúrgico de baixa complexidade.

Atendimento em prevenção também é realizado

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Serviço: Sesc Odontologia

Horário de atendimento: 7h30 às 11h30, das 13h00 às 17h00 e das 17h30 às 21h30, de segunda a sexta-feira Endereço: Rua Pedro Ivo, 755, Centro, Curitiba Informações: 3222-4053

Pacientes contam com tratamento completo

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obras

Doação de terrenos ao Sesc e ao Senac no interior Ivaiporã, Marechal Cândido Rondon, Londrina e Cornélio Procópio dão um passo à frente para construção de novas unidades

Crédito: Karen Bortolini

Texto: Karen Bortolini e Karla Santin

Antes da assinatura, os gestores do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR visitaram o Sindicato do Comércio Varejista de Ivaiporã. Presentes estavam o presidente do Sindicato, Luis Carlos Favarin, a diretoria e empresários da cidade.

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Crédito: Karen Bortolini

Sistema Fecomércio Sesc Senac continua seu projeto de expansão. O presidente Darci Piana, acompanhado do diretor regional do Sesc Paraná, Dimas Fonseca, e do diretor regional do Senac Paraná, Vitor Monastier, participou de diversas solenidades que vão resultar em novas unidades no interior do Estado.

Ivaiporã O roteiro começou em Ivaiporã onde, no dia 24 de agosto, foi assinado o contrato de construção da primeira sede conjunta Sesc Senac. O terreno, localizado na Rua Aparício Cardoso Bittencourt, foi doado pela Prefeitura.

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Ivaiporã - Darci Piana e o prefeito Ciro Fernandes Corrêa Júnior

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Marechal Cândido Rondon A Prefeitura de Marechal Cândido Rondon e o Sistema Fecomércio Sesc Senac assinaram, no dia 25 de agosto, a escritura da área que será destinada para a construção da escola do Senac no município, que conta com uma unidade do Sesc. A doação foi oficializada pelo prefeito Moacir Froehlich e pelo presidente do Sistema Fecomércio PR, Darci Piana. Também estiveram presentes o viceprefeito Silvestre Cottica; o diretor regional do Senac Paraná, Vitor Monastier; o diretor regional do Sesc Paraná; José Dimas Fonseca; o secretário de In dú s t r i a ,

Crédito: Ademir Herrmann

A nova sede, com previsão de ser construída em aproximadamente um ano, receberá um investimento na ordem de R$10 milhões, oriundo de recursos próprios do Sesc e Senac. A área construída da nova unidade será de 4.621,18 m2, sendo que 3.374,22m2 serão do Sesc e 1.246,96m2, do Senac. O complexo concederá qualidade de vida e qualificação profissional à população da cidade e a outros 18 municípios da região. Na solenidade estavam presentes o prefeito de Ivaiporã, Ciro Fernandes Corrêa Júnior; o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Ivaiporã, Luis Carlos Favarin; o presidente da Câmara de Vereadores de Ivaiporã, Edvaldo Montanheri; a secretária da Indústria, Comércio, Serviços e Turismo e Presidente da CMEG Ivaiporã, Nadir Maciel; o conselheiro do Sesc PR, Altamir da Silva Cardoso; o representante legal da empresa Costa Oeste Construções Ltda., Edson Luiz Schmitz; o presidente do Sindicato Empresarial do Comércio de Campo Mourão e Região, Nelson José Bizoto; além de diretores do Senac e gerentes executivos do Sesc de outras cidades do Estado.

Marechal Cândido Rondon - Darci Paina e o prefeito Moacir Froehlich

Comércio e Turismo, Arlen Güttges; o procurador geral do município, Christian Guenther; o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Marechal Cândido Rondon (Sindicomar), Ademar Bayer, entre outros convidados. A prefeitura repassou uma área de 7 mil m2 para a construção do Centro de Educação Profissional (CEP) do Senac, que ficará localizada em frente ao Ginásio de Esportes da Vila Gaúcha. A previsão é de que o Sistema Fecomércio irá investir mais de R$5 milhões na obra. A unidade irá atender, além de Marechal Rondon, mais onze municípios da região.

Londrina

Prévia do projeto da nova escola do Senac em Ivaiporã

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Crédito: Prefeitura de Londrina

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Londrina - Da esquerda para a direita, o vereador Sebastião dos Metalúrgicos; o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana; o prefeito de Londrina, Homero Barbosa Neto; o gerente executivo do Sesc Londrina, Cilas Fonseca Vianna; o diretor do Senac Londrina, Sidnei Lopes de Oliveira; a diretora de Patrimônio Histórico e Cultural de Londrina; Vanda de Moraes e a Presidente do Instituto de pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (IPPUL), Regina Célia dos Santos Nabhan

Londrina também vai receber investimentos do Sistema Fecomércio Sesc Senac. No dia 31 de agosto, Darci Piana e o prefeito de Londrina, Barbosa Neto, assinaram escritura pública para doação de área ao Sesc e ao Senac. O município doou 4 mil m² ao Senac e de 5.134,37 m² ao Sesc, em terreno localizado na região dos Cinco Conjuntos, entre as ruas Cegonha e Odilon Braga com a Avenida Saul Elkind. Na área destinada ao Senac será construído um centro educacional, que irá ofertar, principalmente, cursos do Programa Senac de Gratuidade (PSG), que atende àqueles que precisam de qualificação imediata. “Serão ofertados cursos para atender à grande massa trabalhadora, destinados às pessoas de baixa renda e alunos de escola pública”, informou o presidente do Sistema Fecomércio.

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Na nova unidade do Sesc a prioridade será o esporte. No local, será construído um ginásio de esportes integrado, com academias e salas de ginástica. O Sesc ainda irá ofertar atendimento nas áreas de cultura, assistência social, educação, saúde e lazer. Será construída também uma escola infantil, com salas para atualização pessoal e inclusão digital. Todas as atividades serão oferecidas gratuitamente à população. “As obras devem ficar em torno de R$ 20 milhões”, informou Piana.

Cadeião Em contrapartida à doação dos terrenos, o Sesc irá restaurar o antigo Cadeião da Rua Sergipe. “Londrina merece ter um espaço de cultura à altura da cidade. É o nosso compromisso com a prefeitura”, garantiu Piana.

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No local da antiga Cadeia Pública de Londrina, prédio da década de 30, o Sesc irá implantar um centro cultural, a exemplo do Paço da Liberdade, em Curitiba. “A estrutura do prédio será preservada. A estimativa é que iremos investir R$1,6 bilhão somente na restauração do local”, informou o presidente do Sistema Fecomércio.

Cornélio Procópio Na reunião dos conselhos do Senac e do Senac, realizada no dia 29 de agosto, foi aprovada a compra, pelo Senac, de parte do terreno do Sesc, em Cornélio Procópio, para construção de um Centro de Educação Profissional. Segundo o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, a utilização do mesmo terreno pelas duas instituições permitirá a otimização de recursos.

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feira

Feira de Gestão da FAE Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná marca presença em mais uma edição do evento Texto: Karla Santin | Fotos: Ivo Lima

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orte agente no desenvolvimento econômico e social do Paraná, o Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná esteve presente em mais uma edição da Feira de Gestão da FAE, que ocorreu em Curitiba, entre os dias 20 e 22 de setembro. A 11ª edição da feira trouxe modelos inovadores e soluções de gestão para as áreas de saúde, habitação, mobilidade, inclusão e energia, alguns dos Desafios do Milênio propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU). O Sistema Fecomércio, patrocinador do evento, apresentou aos visitantes seu trabalho de inclusão social por intermédio da educação. O Programa Senac de Gratuidade (PSG) e o Programa de

Comprometimento de Gratuidade (PCG), do Sesc, foram os destaques do estande, que trouxe também como cases de sucesso o Colégio Sesc São José e o programa de Educação Profissional do Senac para a Copa 2014. Durante a abertura da feira, o vice-governador Flávio Arns ressaltou que a inclusão é o grande objetivo a ser alcançado, pelo poder público e pela sociedade, para que as pessoas tenham o direito de exercer sua cidadania e se sintam realizadas. “Os cinco temas sugeridos pela FAE englobam outros mais. A inclusão social, por exemplo, só acontece pela educação. Se alguém deseja ser independente, soberano, a educação é o instrumento mais forte para a construção de uma sociedade mais justa e sustentável,

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que valorize o ser humano”, discursou Arns. “O principal objetivo deste evento foi abrir as portas da universidade para o mercado e, ao mesmo tempo, abrir as portas do mercado para nossos alunos”, afirmou o reitor da FAE, Frei Nelson José Hillesheim. Os vicepresidentes da Fecomércio, Luiz Carlos Borges da Silva e Paulo César Nauiack, prestigiaram a feira. Além de três palestras magnas e painéis temáticos, a Feira de Gestão premiou os melhores trabalhos acadêmicos dentro dos cinco Desafios do Milênio propostos. As equipes vencedoras receberam uma viagem para imersão, de cinco dias, para Siena College, localizada em Nova Iorque (EUA).

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trabalho/cidadania

Fecomércio engajada no Plano Nacional de Emprego e Trabalho Decente Texto: Karen Bortolini | Foto: Ivo Lima

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ue o trabalho dignifica o homem, não é novidade. Mas, hoje, a discussão nacional vai além dessa simples frase, e sim das condições em que os colaboradores executam suas tarefas. O Plano Nacional do Emprego e Trabalho Decente foi criado para contribuir com o Pacto Mundial pelo Emprego e é promovido pela Organização Nacional do Trabalho. De acordo com o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, o plano visa fortalecer as estratégias globais de combate à pobreza. “Em 2009, o Brasil gerou quase um milhão de novos postos de trabalho, recuperando os níveis de 2008 anteriores à crise econômica e financeira internacional. Agora, o desafio é fazer com que o crescimento econômico projetado

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para os próximos anos seja efetivamente acompanhado da geração de mais e melhores empregos”, diz Lupi. Este programa segue o compromisso das políticas sociais do governo Lula, implementadas entre 2003 e 2008, que visam à distribuição de renda por meio do emprego produtivo e do trabalho decente como promotores do desenvolvimento econômico.

Envolvimento do Sistema O plano prevê conferências que congregam representantes de diversos setores da economia, como: indústria, comércio, agricultura, cooperativas, sistema financeiro e setores de saúde e transportes. A Confederação Nacional do Comércio é o órgão máximo coordenador desse segmento no Brasil,

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enquanto que, no Estado, é a Federação do Comércio quem está à frente do programa, representada pelo advogado Carlos Sotti. “Estamos realizando reuniões macrorregionais que contam com a participação de representantes dos 59 sindicatos que compoem a Fecomércio PR. Nestes encontros serão definidas estratégias de atuação para defendermos os interesses dos empresários comerciantes”, explica Sotti. O advogado comenta que as entidades estão mobilizadas para que haja uma melhoria em áreas afetadas - que apresentam quadro de informalidade, ou com sobrecarga de trabalho -, sempre com foco no desenvolvimento sustentável econômico. “Só pode haver trabalho decente em empresas sustentáveis, com política justa de tributação, que facilitem o acesso ao crédito e que ofereçam condições dignas de trabalho para seus empregados. O empregado só cresce se empresa também cresce”, comenta. Com uma organização fortalecida há capital suficiente para oferecer ao seu quadro de colaboradores benefícios, sejam eles de transporte, saúde ou alimentação. Este suporte garante condições físicas e mentais para uma melhor produtividade, como retorno a seu empregador.

o Eixo 3 tem enfoque no Trabalho e Emprego, com a intenção de criar novas oportunidades de emprego com renda digna e, por fim, o Eixo 4 com o enfoque no Fortalecimento do Tripartismo e do Diálogo Social como instrumento de governabilidade democrática. Entende-se que Tripartismo é a promoção do diálogo entre empresários, trabalhadores e governo.

Trabalho Decente As Confederações de Empregadores para as Conferências Estaduais consideram que o trabalho decente deve ter uma remuneração adequada, oferecer condições de liberdade e equidade, condições de segurança e garantia de vida digna. Nas reuniões macrorregionais estão sendo debatidos quatro eixos principais. O Eixo 1 está fundamentado nos Princípios e Direitos Fundamentais do Trabalho, com o objetivo de aplicar as normas definidas na Declaração de 1998. O Eixo 2 debate a Proteção Social;

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as já ferênci dro n o c s a róxima onfira no qu As p C adas . ndadas e serão realiz e g a o estã ond o lo c al : o x i a b a Estado o d o ã i g 09 por Re o – 30/ c n a r B Pato oeste /10 • Sud – Cascavel – 7 0/10 ste á–2 • Oe Maring – e t s e 21/10 ro • No drina – n 7/10 o L – rte oral – 2 t o i L N e • ssa itiba, RMC Ponta Gro r u C • ul – ntro S • Ce – 28/10

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trabalho

É tempo de vagas temporárias O fim de ano está chegando e as contratações temporárias já estão começando. Quem quiser se qualificar para se inserir no mercado de trabalho o Senac oferece diversos cursos Texto: Fernanda Ziegmann | Fotos: Ivo Lima

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egulamentado pela Lei 6.019 de 3 de janeiro de 1974 e pelo Decreto 73.841 de 13 de março de 1974, o trabalho temporário “é aquele prestado por pessoa física a uma empresa, para atender à necessidade transitória de substituição de seu pessoal regular e permanente ou à acréscimo extraordinário de serviços”. O trabalho temporário é a maneira mais fácil de contratar funcionários para os períodos de aumento de demanda de serviços,

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a exemplo do que ocorre nos fins de ano. Além de oferecer inúmeras vantagens tanto para o empregador quanto para o empregado, já que as empresas mantêm a flexibilidade na admissão e demissão dos funcionários, sendo que estes não perdem as garantias trabalhistas. Segundo a Divisão Econômica da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), as vendas em 2011 terão um crescimento de 6,5%, em comparação ao ano passado. Mais de 250 mil empregados

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serão contratados pelo comércio entre setembro e novembro. Deste total, 131,9 mil pessoas serão contratadas sob regime temporário, para atender às vendas de fim de ano. Os setores do varejo que mais oferecem vagas são de tecidos, vestuários e calçados, com 44,1% das oportunidades. Já os hipermercados e supermercados oferecem 19,7%. A área de artigos de uso pessoal e doméstico irá contratar 13% e o de móveis e eletrodomésticos 8,8%.

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Outras oportunidades se destacam nesse meio, como atendentes, fiscais de lojas, auxiliares e analistas de crédito, promotores de vendas e até mesmo no setor de hotelaria as vagas crescem. Embasado nesta demanda o Senac oferece uma gama de cursos voltados para os interessados em se inserir no mercado de trabalho. Para o diretor de Educação Profissional e Tecnologia do Senac Paraná, Ito Vieira, tanto empresário quanto trabalhador são beneficiados. “Ao contratar um aluno do Senac a empresa vai receber uma pessoa preparada, mesmo para esse período de pouca duração, mas de grande intensidade de atividades comerciais. Já o trabalhador terá mais chances de conseguir se inserir no mercado devido a sua qualificação”, destaca. O contrato temporário é de até 90 dias, podendo prorrogar

por mais 90 e o trabalhador tem praticamente todos os direitos garantidos. “Um dos benefício para o trabalhador é a busca pelo primeiro emprego. Essa é a grande oportunidade de se inserir no mercado de trabalho, além de demonstrar o seu talento e ter emprego e renda durante esse período, mas principalmente dar continuidade e se transformar de temporário em permanente, acima de tudo podendo construir um futuro. Durante esse tempo o empresário pode acompanhar o desempenho e os valores dessas pessoas que vão atuar temporariamente e podem identificar talentos para o sucesso e continuidade do negócio”, ressalta Ito. O Senac na Empresa é uma boa alternativa para as empresas que pretendem qualificar sua equipe e deixar todos preparados para o movimento do Natal e do Ano

Novo. “A empresa pode contratar o Senac para aperfeiçoar e melhorar a qualidade da competência de quem já está atuando e ainda acrescenta conhecimento e novas propostas de aperfeiçoamento para um maior sucesso do negócio”, finaliza o diretor de Educação do Senac.

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Distribuição do emprego temporário em ramos do varejo (Perspectiva de criação de vagas) – Fonte: Divisão Econômica - CNC

Móveis e eletrodomésticos 8,8%

Outros 14,3% Tecidos, vestuários e calçados 44,1%

Artigos de uso pessoal e doméstico 13,0% Hipermercados e supermercados 19,7%

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tecnologia

Conectividade Social da Caixa só com certificado digital Novo sistema passa a valer em janeiro de 2012. Cronograma para adequação das empresas já está em vigor Texto: Karla Santin | Fotos: Ivo Lima

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s empresas têm mais um motivo para adquirir seu certificado digital. A partir de 2012, o acesso ao canal eletrônico Conectividade Social da Caixa Econômica Federal deverá utilizar um certificado digital ICP-Brasil. Para cumprir suas obrigações em relação ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), todos os empregadores, seja pessoa física ou jurídica, terão que se adequar ao novo sistema, inclusive as micro e pequenas empresas.

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Por se tratar de um documento eletrônico que atesta a identidade de uma pessoa ou empresa, o certificado digital se tornou um recurso bastante utilizado em diversos segmentos como governo, saúde, contabilidade, finanças, entre outros. A utilização dos certificados digitais começou com o envio das declarações de imposto de renda para a Receita Federal e se difundiu ainda mais com a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e com o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped).

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Portanto, se até agora algumas empresas do comércio não se viam na obrigação de ter um “e-CNPJ”, especialmente pelo fato de serem dispensadas de emitir nota fiscal eletrônica (obrigatória somente para compra e venda de mercadorias entre pessoas jurídicas), no ano que vem não haverá escapatória. A analista da Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio-PR), Flávia Bora, lembra que a Caixa Econômica concedeu este ano como o prazo para as empresas se adaptarem e testarem o novo sistema. O calendário para adesão gradual entrou em vigor desde maio e a versão anterior do Conectividade Social só vai valer até 31 de dezembro de 2011. “As empresas precisam estar cientes de que não será mais possível acessar o canal eletrônico da Caixa para recolhimento do FGTS no próximo ano. É recomendável que as empresas que não possuem certificado digital no padrão ICPBrasil façam o seu o mais breve possível, para não deixar para a última hora e correr o risco de perder o prazo por sobrecarga setembro

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no processo de emissão. Até porque existem poucas autoridades certificadoras”, pondera.

De um dia para o outro A Fecomércio-PR é autoridade de registro vinculada à Certisign, a maior autoridade certificadora do Brasil, e realiza a emissão de e-CNPJ, e-CPF e certificados para NF-e. Flávia explica que o processo é bastante simples e rápido. É possível obter o certificado em apenas um dia útil. Para isso, o interessado pode acessar o site da Fecomércio (www.fecomerciopr. com.br), escolher o tipo de certificado de acordo com sua necessidade (cartão, token e validade), preencher o cadastro e efetuar o pagamento. Depois, o representante legal da empresa precisa comparecer à autoridade de registro com os seguintes documentos (originais e cópias simples): documentos pessoais (RG, CPF e comprovante de endereço), ato constitutivo ou contrato social e cartão do CNPJ retirado na Receita Federal. Após a validação e verificação dos documentos, a emissão do certificado é feita na hora. Para solicitar o e-CPF, a pessoa também deve efetuar a compra do certificado pelo site e comparecer na autoridade de registro munida da documentação padrão. O empregador que não está obrigado a se identificar pelo CNPJ poderá se utilizar do Certificado Digital de Pessoa Física para acesso ao novo canal da Caixa Econômica, desde que conste obrigatoriamente o seu número de identificação junto ao Cadastro Específico do INSS (CEI). É o caso das pessoas que depositam FGTS para empregadas domésticas ou babás, por exemplo. No momento da validação presencial, é necessário apresentar a declaração contendo o número do CEI obtida no site da Receita Federal ou outro documento original que contenha o número.

Segurança

Flávia alerta que somente o proprietário deve ficar com o certificado digital. Assim como uma procuração em branco, não deve ser repassado a terceiros. Qualquer ação realizada com o certificado digital não poderá ser questionada em juízo. É possível outorgar uma procuração eletrônica, obtendo controle total sobre o acesso do responsável pelos processos, contador ou funcionário. Isso reduz custos e traz mais praticidade à rotina da empresa.

Conectividade Total Além de ser a chave de acesso obrigatória para o canal Conectividade Social, o certificado digital também é utilizado em processos enviados a cartórios de notas, juntas comerciais, prefeituras, peticionamento eletrônico e diversas outras aplicações disponíveis no mercado. A adoção da certificação digital traz como benefícios a desoneração de atividades burocráticas, além de maior segurança e agilidade nas transações econômicas privadas ou com o governo, principalmente com a Receita Federal, que simplificou o acesso aos serviços para quem tem certificado digital.

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Micro e pequenas empresas E como chegou a vez dos micro e pequenos empresários obterem seu certificado digital, a Certisign e a Fecomércio oferecem um produto diferenciado: o e-CNPJ especial para MEs e EPPs com valor reduzido para primeira aquisição.

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destaque

Educação Patrimonial Projeto desenvolvido há três anos em Curitiba exercita o olhar de estudantes para o reconhecimento sobre patrimônio cultural e é selecionado para representar o Paraná em concurso nacional Texto: Silvia Bocchese de Lima | Fotos: Participantes do projeto

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uscar novos ângulos e despertar a visão crítica sobre a arte, a cultura e o patrimônio cultural. Tudo isso, com uma máquina fotográfica em mãos e um monumento a ser conhecido: o Sesc Paço da Liberdade. Este vem sendo o trabalho desenvolvido na Unidade de Serviço do Sesc Paraná, pelo terceiro ano, com o projeto “Educação Patrimonial”. Quem participa do projeto, no contraturno escolar, são estudantes do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Hildebrando de Araújo, de Curitiba, todos de baixa renda. De acordo com a gerente executiva da Unidade Sesc Paço da Liberdade, Celise Helena Niero, a escolha desta escola deu-se em virtude do diagnóstico realizado sobre a estrutura escolar, comportamento dos alunos, índices de aprendizagem além da análise

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dos índices de desenvolvimento humano local, como pobreza, violência e ocorrências criminais envolvendo menores. Nos dois primeiros anos do projeto, já foram atendidos, aproximadamente, três mil alunos de diferentes turmas, além de professores, pais e outros membros da comunidade. No projeto, as atividades são realizadas semanalmente em grupos, divididos de acordo com o número de turmas da escola selecionada. Durante três dias consecutivos, os alunos visitam a Unidade, observam detalhes da arquitetura do prédio e os fotografam, com equipamentos disponibilizados pelo projeto. Eles também recebem orientações e noções básicas de fotografia, como luz, ângulo, enquadramento e são apresentados ao contexto

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histórico do prédio. As fotografias acabam por registrar e descrever aquilo que os alunos veem e sentem. Mas depois disto tudo, o trabalho ainda não está terminado. Cada turma apresenta aos demais alunos da escola e à comunidade os resultados que eles obtiveram neste projeto. Na própria escola é preparada uma exposição com os trabalhos fotográficos e os textos produzidos pelos alunos. Além disso, os educadores são capacitados e instruídos para que estimulem os alunos a repensar sobre a relevância e o usufruto dos patrimônios. “Esta proposta exercita o olhar do estudante para o reconhecimento sobre o patrimônio cultural”, avalia Celise. O projeto deu tão certo que foi selecionado pela Comissão Estadual de Avaliação do Instituto do Patrimônio Histórico Arquitetônico Nacional (IPHAN) para representar o Paraná na categoria Educação Patrimonial, na 24ª edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade. Ao todo foram 230 projetos inscritos de todo Brasil. Neste ano, o prêmio está inserido nas comemorações do Ano Internacional do Afrodescendente e homenageia os 100 anos de nascimento do artista plástico Carybé.

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ra o futuro. a p o ss a p m u é ço a “O P araná. P o n te r a e d á h e u q o É tudo ca vai sair da n u n e u q r a g lu m u É memória. tória. is É a arte, culturaare lia nhdo. É esse lug berdade, é o li O Paço é eno futetue roo ,péaassado. pres , o antigo ra tu ei ef pr a g ti n a a é O Paço e o mercado municipal. museu O Paço é recordaasçãcoo.res que É arte da izpinamturao ,Bd rasil. simbol esquecíveis in s ia r tó is h e d r a g lu Um a nação brasileira... para a que nós descobrimos!” É a surpres Alunos do Colégio Estadual Hildebrando de Araújo - participantes do projeto de Educação Patrimonial

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cultura

Ode a Antonio Candido Semana Literária & Feira do Livro do Sesc homenageia o crítico literário e convida o público a refletir sobre “Literatura e sociedade” Texto: Isabela Mattiolli | Fotos: Ivo Lima e Shigueo Murakami

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cultura Oficinas também fizeram parte da programação do evento literário

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s existências são poucas (...) Nosso destino, incompleto”. Com essas palavras Carlos Drummond de Andrade relatou o medo em poema a Antonio Candido. O crítico literário foi o homenageado da Semana Literária & 30ª edição da Feira do Livro do Sesc PR -, que aconteceu em 21 cidades do Paraná entre os dias 12 e 17 de setembro. Em Curitiba foi montada uma estrutura na Praça Santos Andrade para abrigar, simultaneamente, a extensa programação cultural e o mercado livreiro. Quem passou por lá pode participar de mesasredondas, palestras, oficinas, contação de histórias e bate-papos com escritores, além de adquirir livros nos estandes montados no local. Com curadoria de José Castello, a Semana Literária & feira do Livro trouxe discussões sobre “Literatura e Sociedade” -, título de uma das obras que consagraram Antonio Candido como crítico literário. “Antonio Candido nos ensinou que a literatura está sempre envolvida pelo manto da História. Se ela não é um espelho do mundo, capaz de reproduzi-lo ponto a ponto, pode servir, no entanto, como um preciso instrumento de interrogação a respeito da realidade”, prefaciou o curador. Um aspecto importante do projeto, de acordo com o técnico de Cultura, Márcio Norberto, é que ele acontece simultaneamente em 21 cidades paranaenses. Quem reforçou esta ideia foi o diretor Regional do Sesc PR, Dimas Fonseca. “Trata-se de um evento corporativo, que acontece em todo o Paraná. Durante o projeto as unidades executivas do Sesc, praças e outros espaços públicos abordaram algo extremamente importante: a literatura”. A gerente de Cultura do Sesc PR, Deborah Belotti, comentou que o evento se consolida ano a ano por

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trazer temas que mobilizam e aproximam o público leitor aos escritores. “O mais importante é que a Semana Literária consegue criar um espaço de reflexão e silêncio necessário para a leitura”, considerou.

Mesas-Redondas Entre os dias 12 e 17 de setembro vários escritores foram convidados para dialogarem sobre “Literatura e Sociedade” no Paraná. A abertura em Curitiba ficou por conta da escritora e membro da Academia Brasileira de Letras, Ana Maria Machado. Para ela a literatura apresenta um leque de possibilidades. “A literatura brota da sociedade, pois o escritor ao produzir um texto busca as informações em situações já vistas ou lembradas”, disse. “Literatura e Política”, com Miltom Hatoum, “Literatura e Cidades”, com Beatriz Bracher e Gustavo Bernardo, “Literatura e Sedução”, com Mariana Ianelli e Michel Laub, “Literatura e Alteridade”, com Antonio Cícero e Beatriz Rezende, “Literatura e Civilização”, com Cristovão Tezza e Eliane Brum, e “Literatura e Perigo”, com Cintia Moscovich e Marcelino Freire foram relações discutidas em mesas-redondas na capital.

Autores juvenis Nos dias 15 e 16 de setembro foi a vez da literatura de fantasia entrar em cena na Semana Literária & Feira do Livro. Os autores Eduardo Spohr, de “A Batalha do Apocalipse”, e André Vianco, de “A casa e Os sete” foram responsáveis por bate-papos com o público que passou pela Praça Santos Andrade. Spohr aproveitou para lançar seu livro “Filhos do Éden - Herdeiros de Atlântida” e falar sobre o segmento. Para ele a literatura de fantasia já existia

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André Vianco participou de um bate-papo e aproveitou para autografar uma de suas obras

no país -, Monteiro Lobato é prova disso -, mas ela foi colocada de lado por um bom tempo. Ele comentou que esse cenário começou a mudar pós-ditadura militar, quando os brasileiros voltaram os olhos para o nacional. “A geração pós-ditadura tem muito orgulho do que é produzido aqui e é um público que lê sem preconceito. E é essa galera que começou a valorizar as obras produzidas aqui, entre elas as de literatura de fantasia”, diferenciou.

Walnice Nogueira Galvão em conferência ao mestre Antonio Candido O curador da Semana Literária & Feira do Livro do Sesc PR, José Castello

Narrativas breves O provérbio já diz que quem escreve um conto aumenta um ponto. O pernambucano Marcelino Freire deve ter no mínimo cem. Autor de breves narrativas, ele organizou a antologia “Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século” em 2004. Freire foi responsável por ministrar a Oficina de Criação Literária – Narrativas Breves nos dias 14 e 15 de setembro, em Curitiba. A Hora do Conto também foi um momento importante durante a Semana Literária & Feira do Livro do Sesc PR. Fabiane Decesari contou histórias de autores brasileiros como Ruth Rocha, Ana Maria Machado, Odilon Moraes, entre outros em várias sessões.

A escritora Ana Maria Machado fez a abertura do evento em Curitiba

Livros Além da vasta programação, concentrada na Praça Santos Andrade, alunos de escolas de Curitiba e da Região Metropolitana também puderam fazer um www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

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cultura

“Um espaço de reflexão e silêncio necessário para a leitura” (Deborah Belotti, gerente de Cultura do Sesc PR)

Bibliotour pela Biblioteca Pública do Paraná. Outro ponto forte da Semana Literária & Feira do Livro foi o lançamento de obras dos escritores participantes dos bate-papos e mesas-redondas. Em todo o Estado, 42 livrarias expuseram parte de seus acervos em estandes montados nos locais onde o evento aconteceu, totalizando a comercialização de aproximadamente 18 mil livros.

Itinerância Paralelo a Curitiba, as cidades de Maringá, Londrina, Campo Mourão, Cascavel, Cornélio Procópio, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Guarapuava, Marechal Cândido Rondon, Palmas, Paranaguá, Paranavaí, Pato Branco, Ponta Grossa, Toledo, Umuarama, União da Vitória, Apucarana, Jacarezinho e Santo Antõnio da Platina também montaram uma série de atividades durante os dias da Semana Literária & Feira do Livro. No total foram feitos 200 mil atendimentos em todos os locais que receberam o evento. A gerente de Cultura do Sesc PR, destacou a circulação de escritores

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Alunos do Sesc São José participaram da Hora do Conto

reconhecidos nacionalmente pelo interior do Estado. Fabrício Carpinejar e Alice Ruiz, Ignácio de Loyola Brandão, Affonso Romano Sant´Anna, Milton Hatoum, Eliane Brum e os paranaenses Luiz Andrioli, Luiz Henrique Pellanda e Assionara Souza passaram por algumas das 20 cidades que integraram o projeto junto a capital.

Conferência em homenagem a Candido Na manhã do dia 16 de setembro a professora emérita de Teoria Literária na Universidade de São Paulo, Walnice Nogueira Galvão, fez a conferência em homenagem a Antonio Candido, com mediação de José Castello. Pela primeira vez em Curitiba, Walnice agradeceu ao convite do Sesc para falar sobre as contribuições do crítico literário à cultura brasileira e, principalmente, na literatura. Ela, como primeira assistente de Candido na USP, comentou sobre os livros responsáveis por construírem uma imagem que representasse o país, de acordo

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com visões do escritor: “Casa Grande e Senzala”, de Gilberto Freyre, “Raízes do Brasil”, de Sérgio Buarque de Holanda e “Formação do Brasil Contemporâneo”, de Caio Prado Jr. A professora incluiria a obra “Formação da Literatura Brasileira” de Candido a essa lista. Como discípula do homenageado, Walnice caracteriza o mestre pela habilidade do alcance do pensamento, por meio da clareza de sua escrita. “Ele quer ser entendido”, destacou. Ela trouxe para o encontro a postura de Antonio Candido como acadêmico, professor, crítico literário, militante político entre outras curiosidades. “Ele costuma dizer que a maior alegria dele é ver os discípulos que formou. Mas isso pode ser mera cortesia. Eu sou uma anã perto de um gigante”, finalizou. A Semana Literária & Feira do Livro é uma realização do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, por meio do Sesc e em Curitiba contou com o apoio cultural da UFPR, da Fundação Cultural de Curitiba, Secretaria do Estado da Cultura do Paraná.

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meio ambiente

Novos rumos para o Código Florestal Agricultores e órgãos de classe estão em busca de marco regulatório que equilibre a produção agropecuária ao meio ambiente Texto: Isabela Mattiolli | Fotos: Ivo Lima/ Divulgação

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discussão sobre a modernização de leis brasileiras não sai de pauta, ainda mais quando diz respeito às que regem um dos setores que movem a economia do País: o agronegócio. Produtores rurais estão unindo vozes por meio de entidades de classe a fim de sensibilizar e conscientizar a bancada Federal sobre as adequações do Código Florestal Brasileiro -, ou melhor: buscar um marco que equilibre a produção agropecuária do País ao meio ambiente. A agricultura brasileira responde por 25% do Produto Interno Bruto (PIB 2010) e 37% dos empregos no Brasil. A participação do setor nas exportações totais gira em torno de 40%. O setor lidera as exportações brasileiras, tendo como principais produtos o álcool de cana-de-açúcar, açúcar, café, suco de laranja, soja, milho, carnes, etc. Sem o agronegócio

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o Brasil teria déficits comerciais, de acordo com informações levantadas pelo Sistema Ocepar. Frente a esse cenário temos o Código Florestal Brasileiro -, decretado em 1934 -, o qual passou por reformulações e adequações no decorrer dos anos. As regras vigentes foram estabelecidas pela Lei Federal nº 4,771/65. A Câmara dos Deputados aprovou em maio deste ano, a proposta de uma nova legislação que está em trâmite no Senado Federal, como Projeto de Lei da Câmara (PCL) nº 30/2011. O que agricultores, órgãos de classe e ambientalistas buscam nessa nova proposta? Sanar a questão. Para isso, de acordo com o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski,

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A câmara já aprovou: •

Isenção de reserva legal para propriedades até quatro módulos fiscais.

Soma das APPs mais reserva legal em propriedades acima de quatro módulos fiscais.

Respeitadas as áreas de uso consolidado (Fonte: Faep)

seria necessário criar um marco regulatório moderno que atenda os times em jogo: conservação ambiental, produção agrícola e desenvolvimento econômico. “Na realidade nosso trabalho tem o objetivo de mostrar um equilíbrio na discussão do Código entre a produção de elementos e a preservação”, ressaltou.

Para atingir este equilíbrio, Koslovski aponta quatro itens fundamentais apresentados em material divulgado pelo Sistema Ocepar. São eles: conceder dispensa de Reserva Legal em até quatro módulos fiscais para todas as propriedades rurais; Permitir a manutenção das áreas consolidadas nas propriedades rurais situadas nas margens dos rios; Implantar sistema de Pagamento por Serviços Ambientais para as propriedades rurais com excedentes florestais; Definir as atividades de interesse social e de utilidade pública. “Costumamos dizer que o agricultor por natureza é preservador. Ele preserva a natureza porque ele depende dela. Frente a isso temos o objetivo de mostrar que o Brasil tem o maior nível de preservação hoje no mundo e nós somos totalmente favoráveis a ter um Código que balize este assunto. Hoje, com as constantes prorrogações da lei, através de portarias e decretos, o produtor encontra-se numa posição instável, ele não sabe o quê efetivamente fazer”, esclareceu.

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Outro ponto importante, segundo o presidente do Sistema Ocepar é que o PCL 30/2011 considere também a posição das pequenas propriedades. João Paulo Koslovski lembrou que um dos apelos já foi atendido no relatório aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado, definindo as áreas consideradas de utilidade pública. As outras proposições devem ser avaliadas e aprovadas até o dia 11 de dezembro. Com visão semelhante, o presidente da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Ágide Meneguette, aponta o atual Código Florestal como retrógrado. Ele considera que as adequações feitas sob a lei de 1965 -, duas em 1996 e 1998 e uma Medida Provisória em 2001 -, apresentaram equívocos e exemplificou. “Naquela época, além da Reserva Legal de 20%, o Código estabelecia áreas de proteção permanente (APPs) menores. Por exemplo, mata

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codigo florestal

João Paulo Koslovski, presidente do Sistema Ocepar

ciliar de cinco metros para rios até dez metros e daí em diante, largura equivalente à metade da largura do rio, até o limite de 100 metros. As leis posteriores aumentaram essas dimensões. A mata ciliar de cinco metros virou 30 metros, isto é, foi multiplicada por seis. E o limite ficou em 500 metros.Quer dizer, um produtor rural que tivesse cumprido a lei após 1965 virou criminoso a partir de 1996”, apontou. A grande parte das propriedades rurais do País tem dimensões entre 15 e 20 hectares. Com base no exemplo relatado acima, Ágide Meneguette disse que os produtores do Paraná e Santa Catarina, em sua maioria pequenos -, mais de 90% deles com até 70 hectares -, por esta lógica seriam obrigados a renunciar às áreas de produção, quando não havia ainda o Código de 1965. “O dispositivo mais importante da mudança do Código é aquele que reconhece as áreas de uso consolidado, isto é, áreas que já vem sendo utilizadas pelos produtores

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Ágide Meneguette, presidente da Faep

e que não causam problemas ambientais e a desobrigação de manter a Reserva Legal em até quatro módulos fiscais”, elencou. Com base nisso, dois materiais foram desenvolvidos pela a Faep direcionados, primeiramente, a deputados -, antes da votação do substitutivo do deputado Aldo Rebelo ao projeto de mudança do Código Florestal na Câmara dos Deputados e, o segundo, quando a senadores -, quando a matéria foi encaminhada ao Senado Federal. Embora esse tenha sido o público alvo, o objetivo do material também foi de sensibilizar formadores de opinião e público interessado, para eliminar ideias erradas a respeito do impacto da agricultura no meio ambiente. “Há muita bobagem sendo dita a respeito por gente que não conhece o assunto e acha que o produtor rural é um criminoso. Mas não deixa de almoçar nem de jantar, achando que comida aparece pronta no supermercado”, pondera o presidente da Faep.

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Turismo em alto mar Opções de embarcações e roteiros não faltam para quem gosta de passeio em alto mar. Paranaguá tem saídas diárias de embarcações para turistas Texto: Fernanda Ziegmann | Fotos: Ivo Lima

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ode ser de navio, veleiro, escuna, remo, lancha ou até mesmo um barco inflável, o que importa é a diversão na hora do passeio em alto mar. Os tipos de embarcações fluviais são inúmeras, cabem em todos os bolsos e atendem todos os gostos possíveis. No Paraná o lugar mais indicado para realizar algum passeio de barco é em Paranaguá, com destinos para as ilhas da baía, como a Ilha do Mel, Guaraqueçaba, Ilha das Peças, Superagui, são algumas das opções. Uma delas é a embarcação Marujo Tur, tem saídas diárias para Guaraqueçaba, na praça do restaurante Danúbio Azul. “Durante o ano são os moradores da ilha que utilizam o nosso serviço, mas de dezembro até o Carnaval muitos turistas nos procuram para conhecer as riquezas naturais de Guaraqueçaba”, ressalta o capitão Fabiano Maidel. Além das opções oferecidas na beira da praia, a cidade oferece

a opção do Iate Clube Paranaguá, onde nativos e moradores da capital paranaenses, deixam seus barcos ancorados. Hoje a marina está na sua lotação máxima com mais de 140 embarcações, com barcos a motor, veleiros, lanchas, entre outros. “Os barcos que aqui estão atracados são de lazer. Nossos sócios utilizam para fazer pescaria esportiva, regata e principalmente turismo”, explica o gerente do Iate Clube, Ozires Monteiro. Segundo Monteiro grande parte dos associados utilizam suas embarcações para realizar turismo mais distante do litoral paranaense. “A maioria de nossos clientes possui idade acima de 40 anos, nas temporadas pegam suas famílias e seguem em viagens longas”, afirma. Mas para aqueles que gostam de um passeio mais sofisticado e requintado, o recomendado é um cruzeiro pela costa brasileira ou até mesmo a europeia. São passeios de no mínimo quatro dias, passando por praias paradisíacas, mas podem chegar a até 15 dias de viagem em alto mar. Claro que as lanchas de alto padrão também são recomendadas para passeio

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turismo cheios de glamour, com quartos super confortáveis e com tudo o que há de melhor. Além de todas essas opções, o Sesc Turismo Social oferece aos amantes do mar que não podem pagar por um cruzeiro e nem possuem uma embarcação própria, um passeio a bordo do Barco Príncipe Joinville III, passando pela baia da Babitonga, em Santa Catarina, 14 ilhas do estado, área do porto e pelo centro histórico de São Francisco do Sul com parada de uma hora e trinta minutos para visitação da cidade. Com capacidade para 350 pessoas o barco possui três bares, lojas de conveniência, piscina e show.

Formação profissional Devido à demanda deste tipo de turismo em Paranaguá, o Senac está focando na formação dos barqueiros para a Copa de 2014 e pretende desenvolver cursos de qualificação. “Queremos ensinar Inglês e modos de atendimento aos barqueiros, para que eles tenham melhores condições de receber o turista que passar pela nossa cidade e quiser conhecer a belas ilhas da baía”, conta o diretor do Senac Paranaguá, Aparecido Lima.

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Ainda há tempo de recadastrar os títulos no TRE Atendimento é rápido e prático para o recadastramento biométrico Texto: Karen Bortolini | Fotos: Ivo Lima

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Tribunal Regional Eleitoral em Curitiba continua a realizar o recadastramento biométrico dos títulos. O processo é prático e rápido e leva em média 15 minutos para ser concluído. O eleitor pode ir pessoalmente das 8h às 18h30, de segunda-feira a sábado ou ainda agendar um horário pelo site www. tre-pr.jus.br. As empresas também podem fazer o agendamento para grupos de colaboradores, de acordo com o horário que convir.

Os eleitores têm até 20 de janeiro de 2012 para comparecer ao Tribunal. Porém, o recomendado é fazê-lo o quanto antes para se evitar filas nas últimas datas. Curitiba contava, até agosto de 2011, com 1.317.762 eleitores. Até o dia 26 de setembro foram revisados 565.123 títulos de eleitores e há uma previsão de que sejam recadastrados mais 745.845 eleitores até o fim do prazo. O presidente do TRE, Irajá Prestes Mattar, disse que há a intenção

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de que o recadastramento inicie nos municípios de Ponta Grossa, Londrina e Maringá após as eleições de 2012.

Atendimento no TRE O procedimento é simples: são atualizados os dados cadastrais, como endereço, zona e seção eleitoral, é feita uma foto para identificação na hora do voto, e registrada a assinatura e impressões digitais. O novo título, constando a

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informação “Identificação Biométrica”, fica pronto em instantes. O TRE conta com a Central de Atendimento ao Eleitor da Capital, com 228 guichês de atendimento e aproximadamente 500 servidores do quadro e empregados terceirizados temporários. O serviço de recadastramento biométrico atende a uma média diária de 4.500 eleitores, mas já chegou, sem dificuldades, a atender 9.779 eleitores num mesmo dia.

Ação paralela Desde 2001, o TRE tem um projeto pioneiro em todo o Brasil: a construção de Fóruns Eleitorais no interior do Estado. “Já inauguramos 79 unidades e deveremos atingir muito em breve a marca de 100. Os Fóruns Eleitorais garantem aos eleitores paranaenses o atendimento digno que eles merecem”, afirma Mattar.

O que muda? Procure o TRE o qu anto antes e leve carte ira de identidade, Título de Eleitor e comprovante de residência.

Serviço Local: Rua João Parolin , 55 Horário de atendimen to: de segunda-feira a sábado, das 8h às 18h3 0 Para mais informaçõe s acesse http://www.tre-pr.jus.br /internet2/tre/index.js p

A habilitação da urna para votação será mais rápida, uma vez que o sistema faz uma varredura para localizar o eleitor, dispensando a digitação do número do seu título. Outra vantagem é a de que não haverá risco da digitação do número errado do título de eleitor pelo mesário. De acordo com o presidente do TRE o sistema proporciona mais segurança. “A apresentação apenas da identificação documental na votação não garante que se está realmente diante do eleitor perante a mesa de votação, uma vez que, em regra, os documentos de identidade apresentados estão desatualizados”, disse. A assinatura biométrica vem afastar o perigo da substituição dos eleitores por interpostos cabos eleitorais. “O objetivo do TRE é que a garantia de que a vontade popular tenha sido manifestada realmente pelos titulares dos direitos políticos”, frisa o presidente.

Os novos títulos As novas inscrições e transferência já englobam o recadastramento se o alistamento for efetuado nos municípios onde os eleitores estão sendo convocados para o cadastramento biométrico. As duas operações são automáticas.

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cidadania As detentas sairão com um diploma do Senac e seu currículo nas mãos

Recomeço Senac Curitiba auxilia na ressocialização de detentas Texto: Karla Santin | Fotos: Ivo Lima

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oltar ao mercado de trabalho depois de dois, quatro, sete anos de afastamento não é nada fácil. Ainda mais quando esse tempo transcorreu sob reclusão. Prestes a receber a liberdade ou o benefício do regime semiaberto, 24 detentas da Penitenciária Feminina do Paraná (PFP), em Piraquara, sabem que vão enfrentar o preconceito da sociedade, mas sairão mais preparadas para recomeçar a vida. No curso Empregabilidade, realizado pelo Senac Curitiba, receberam informações importantes na elaboração do currículo profissional e como comportar-se em uma entrevista de trabalho. Para L.G., presa há sete anos, a iniciativa mostrou que algumas pessoas e entidades ainda acreditam na ressocialização, o que eleva a autoestima afetada pelo peso do erro e da pena. “Foi um incentivo para mim, pois nesse lugar nos sentimos a escória da sociedade, sem credibilidade alguma. Fiquei feliz pelo Senac ter se preocupado com a gente porque é muito difícil recebermos ajuda. Esse curso nos mostrou que nem

todos pensam negativamente sobre nós”, afirma. Quando sair da penitenciária, ela pretende prestar vestibular para Direito. Aos 46 anos, C.S., já trabalhou como gerente de lanchonete, motorista, conferente de mercadorias e em diversas outras ocupações. Antes de ser presa, havia acabado de abrir um salão de beleza, que prosperou no comando de sua filha durante os quatro anos e oito meses de reclusão. “O curso foi excelente, pois percebi que há muitas opções de escolha e que temos oportunidades. Vi que apesar de eu já estar com certa idade ainda posso ter esperanças de um futuro ótimo ao lado de meus familiares”, projeta, enquanto agradece pela atenção que recebeu. Algumas, como C.R., de 38 anos de idade e pena de três anos e nove meses, nunca haviam feito um currículo. “Agora sei preencher um. As aulas também me ensinaram como me portar, ser paciente, ter um bom diálogo. Aprendi a ter uma postura ética, fazer o certo mesmo quando não estão olhando”.

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palavra do presidente Senac, motivado pela desembargadora Joeci, vai ser de grande utilidade para as detentas. “É uma parceria importante porque devolve a dignidade das presas, lhes dá ânimo. A prisão privou-as da liberdade, porém não da perspectiva de ter um futuro. E é esta semente de esperança que o Senac veio trazer com seu curso de empregabilidade”, diz.

Sem preconceitos

Desembargadora Joeci Machado Camargo orienta as detentas entrega dos certificados do Senac

O curso partiu de um pedido da desembargadora do Tribunal de Justiça do Paraná, Joeci Machado Camargo, que há vários anos mantém uma parceria com o Sistema Fecomércio Sesc Senac do Paraná, com o programa Justiça no Bairro/Sesc Cidadão. Segundo a desembargadora, o desemprego é um dos motivos de reincidência no crime. “O objetivo de trazer o Senac para dentro da penitenciária foi mostrar para essas mulheres que elas têm oportunidade de melhorar. Na prisão, elas acabam perdendo a autoestima e o curso contribui para lhes devolver a dignidade. Esta parceria com o Sistema Fecomércio Sesc Senac é um exemplo de como instituições privadas podem fazer a diferença ao promover, de forma conjunta, a verdadeira responsabilidade social”, afirma Joeci. A diretora do Senac Curitiba, Daniela Rosa de Oliveira, participou da entrega dos certificados às egressas. “Assumimos este curso como uma ação de responsabilidade social e uma oportunidade de dar melhores condições para essas pessoas que estão saindo em liberdade condicional ou regime semiaberto. Este curso permitiu que as egressas redescobrissem qualidades e competências muitas vezes esquecidas e é isso que devem mostrar à sociedade, através de seu trabalho”, reitera. A diretora cita que ações de educação profissional voltadas para a população carcerária estão previstas no planejamento estratégico nacional do Sistema Senac 2011-2015. De acordo com a diretora da Penitenciária Feminina do Paraná, Rita de Cássia Costa, o curso do

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O medo é o sentimento que vem à cabeça quando se fala de uma prisão. Mas, ao atravessar os pesados portões durante a que dão acesso ao pátio da Penitenciária Feminina de Piraquara, naquele 7 de outubro, dia da formatura, pairava no ar uma sensação de leveza. Crianças, tão encarceradas como as mães, brincavam na “creche” e eram observadas por detentas responsáveis por cuidar dos pequenos. Estas, por sua vez, ficavam sob a vigia atenta das agentes penitenciárias. A calmaria típica do local só era quebrada pela movimentação de advogados, assistentes sociais e juízes das varas da Família, Cível e Execução Penal durante mais uma edição do Justiça no Bairro nos Presídios. O programa, coordenado pela desembargadora Joeci, leva assistência jurídica gratuita a quem cumpre a pena e seus familiares. O clima acolhedor, na medida do possível, fez com a instrutora do Senac, Elaine Maria Bórmio Ruffini, que conduziu os três dias de aulas, não sentisse qualquer receio. “Minha única preocupação era corresponder às expectativas das alunas”, relata. E, pela leitura das cartas de avaliação do curso, escritas a lápis pelas detentas – proibidas de usar caneta e vários outros objetos perfurocontusos ou cortantes –, fica evidente a gratidão pela atenção dispensada pela instrutora. “A instrutora nos tratou muito bem, sem preconceitos e como ser humanos que somos. São várias as situações que nos trouxeram para cá, mas independente dos erros, todo mundo tem direito a uma segunda chance e esse curso é uma oportunidade que ganhamos”, escreveu L.G., com sua bela caligrafia.

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