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Palavra do presidente Investimento
Inaugurações e pioneirismo
A
s inaugurações das duas unidades do Senac, em Francisco Beltrão e Pato Branco, e da primeira unidade integrada Sesc Senac em Ivaiporã, a primeira do Brasil especialmente construída, demonstram a pujança do Sistema Fecomércio, que amplia sua capacidade de atendimento em mais 8.829 m², atingindo todos os cantos do Paraná. As cerimônias, em dias consecutivos, também são simbólicas. Elas demonstram a capacidade de re-
alização simultânea das nossas casas, desta vez mobilizando esforços no Sudoeste e no Centro-Norte do estado. O Senac, além das três novas unidades, também comemora o fato de se tornar referência em ensino a distância, conforme consenso estabelecido em reunião de todos os diretores regionais com a direção nacional, outorgando ao Paraná a responsabilidade pelo desenvolvimento deste método de ensino nas demais regionais do Senac no país. A presente edição também destaca a importância do trabalho do Senador Sérgio Souza, há menos de dois anos na função, mas já considerado um destaque nacional, pela consistência das suas ações. Além disso, tivemos, no âmbito do Sesc, a homenagem aos doadores do Mesa Brasil, o Congresso Estadual do Idoso, no Hotel Sesc Caiobá; e o lançamento do Aprender e Jogar, produto em que o esporte é tratado como elemento essencial para o desenvolvimento da educação. Agora, é a sua vez de compartilhar as notícias do nosso Sistema que compõem esta edição da Revista Fecomércio. Bom proveito! T
Darci Piana
Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR
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NESTA EDIÇÃO
Capa 15
Ano XIII Nº 93 Março | Abril 2013
Inaugurações de três novas unidades são os destaques
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Ivaiporã, a nova menina dos olhos do Sistema
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Palavra do Presidente Inaugurações e pioneirismo
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Artigo Precatórios: a decisão do STF
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Notas
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Prêmio Panorama do Turismo
Presidentes de federações confirmam presença
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Aquecimento para a Copa
Restrições x oportunidades comerciais durante a Copa
Castro 309 anos
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Diretor Regional do Sesc PR José Dimas Fonseca
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Congresso do Idoso leva conhecimento e lazer ao Sesc Caiobá
Celeiro de bons negócios
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Ivaiporã, a nova menina dos olhos do Sistema
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Novo Código Comercial Brasileiro
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Representar, agir e negociar em prol da categoria
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Fecomércio PR
Rua Visconde do Rio Branco, 931, 6º andar CEP 80410-001 Curitiba PR 41 3883-4500 Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR Darci Piana
Emoção Imortal
Inaugurações de três novas unidades são os destaques
www.fecomerciopr.com.br www.sescpr.com.br www.senacpr.com.br
O feijão nosso de cada dia
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NÚCLEO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING jornalismo@fecomerciopr.com.br 41 3883-4530
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Coordenador do Núcleo de Comunicação e Marketing Cesar Luiz Gonçalves
Aprendizagem a distância
O Paraná como bandeira
Categoria de comerciário é regulamentada por lei
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Educação para o esporte
A parte boa do inverno
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Força feminina nos negócios
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Mesa Brasil homenageia doadores
Diretor Regional do Senac PR Vitor Monastier
Modernidade, conquistas e parcerias
Pronatec: mais recursos
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O poder da superação
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Paraná terá Tribunal Regional Federal
Coordenador de Jornalismo Ernani Buchmann Jornalistas Responsáveis Karla Santin DRT-PR 6657 Silvia Bocchese de Lima DRT-PR 6157 Redação e Revisão Carolina Lara Fernanda Ziegmann Isabela Mattiolli Karen Bortolini Karla Santin Silvia Bocchese de Lima Silvana Kogus – Estagiária Fotos Ivo José de Lima Arte e Diagramação Vera Andrion Impressão CTP Graciosa Gráfica – Curitiba Tiragem 10 mil exemplares
1º Congresso Regional do Sicomércio
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Investimento Artigo
Precatórios: a decisão do STF
C
omo se sabe, em milhares de casos os entes públicos não reconhecem créditos líquidos e certos das pessoas jurídicas e físicas, forçando-as a pleitear o reconhecimento de seus direitos perante a Justiça. Com a decisão final a favor dos particulares, geralmente após decorridos muitos anos, a Justiça expede os denominados precatórios, que são ordens de pagamento contra o ente público condenado. Os pagamentos devem ser custeados por dotações orçamentárias próprias, mas os orçamentos nunca alocam os recursos necessários à liquidação de todos os precatórios, em respeito às decisões da Justiça. Em defesa dos legítimos direitos dos titulares dos precatórios, protestamos, veementemente, nos artigos “A PEC do terceiro calote” e “Calote imoral e inconstitucional”, no Jornal do Brasil de 15/10/09 e 18/11/09, “Precatórios: uma vitória de Pirro dos credores”, “Precatórios: depois do calote, o confisco” e “Precatórios x penhora on line”, no Jornal do Commercio de 31/8/11, 7/12/11 e 11/5/12, respectivamente, “contra os sucessivos calotes impostos aos credores, sob a alegação de insuficiência de recursos”, e registramos que o Congresso Nacional tem
contribuído para o desrespeito aos direitos dos credores, ao acrescentar, conforme Emendas 20/98, 20/02, 37/02 e 52/09, 14 parágrafos ao art. 100 da Constituição, que, de modo claro e suficiente, disciplinava a matéria. No ADCT, havia sido incluído, por pressão dos Estados, o art. 33 (o primeiro calote), que parcelou em oito anos o pagamento dos precatórios então existentes. A Emenda nº 30/2000 (o segundo calote) prescreveu um novo parcelamento de dez anos (art. 78 do ADCT). E a Emenda nº 62/06 (o terceiro calote) acrescentou ao ADCT o art. 97, com 18 parágrafos, 25 itens e 6 alíneas, que criou o imoralíssimo leilão do quem aceita menos, para coagir os credores mais necessitados a receber qualquer quantia, violando o princípio da moralidade previsto no artigo 37. Em brilhante decisão proferida em 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou inconstitucional o parcelamento, em até dez anos, imposto pela citada Emenda nº 30/2000, tendo em vista que seu art. 2º “violou o direito adquirido do beneficiário do precatório, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada” e “atentou contra a independência do Poder Judiciário”. Por isso, na ocasião, ponderamos que os titulares dos precatórios haviam obtido uma vitória de Pirro, até que a Emenda nº 62 também fosse declarada inconstitucional. Agora, noutra magistral decisão, o STF, julgando procedentes duas ADINs, considerou inconstitucional a parte nociva da Emenda nº 62/09, por violação aos princípios constitucionais que garantem a isonomia, o direito adquirido, o respeito à coisa julgada e a separação dos poderes. O relator, ministro Aires Brito, em outubro de 2011, já havia votado pela derrubada da Emenda 62/09, acentuando a inconstitucionalidade das normas referentes à compensação do valor dos precatórios com débitos perante a Fazenda
Pública, por afrontar os princípios da separação dos poderes e da isonomia. Também considerou inconstitucional a regra da correção dos precatórios pelo “índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança”, o que importaria na “deterioração ou perda de substância” do “bem jurídico”. Julgou inconstitucional e taxou de “surrealismo jurídico” a possibilidade da prorrogação por até 15 anos, pelo ente público devedor, do prazo para o pagamento dos precatórios. E considerando adequada a qualificação da Emenda 62/09 como a “emenda do calote”, o ministro entendeu que “fere o princípio da moralidade” a regra do “quem aceita menos”, o grotesco leilão concebido pela Emenda. Agora, o julgamento foi concluído, sendo as ADINs julgadas procedentes, por maioria dos votos – ministros Ayres Brito, Luiz Fux, Rosa Weber, Carmen Lúcia, Celso de Mello e o presidente do STF, Joaquim Barbosa. Nessa ocasião, o ministro Luiz Fux acentuou que “é preciso que a criatividade dos nossos legisladores seja colocada em prática conforme a Constituição, de modo a erigir um regime regulatório de precatórios que resolva essa crônica problemática institucional brasileira sem, contudo, despejar nos ombros do cidadão o ônus de um descaso que nunca foi seu”. E o ministro Joaquim Barbosa, declarou que “impor ao credor que espere pelo pagamento por um tempo superior à expectativa de vida média do brasileiro retira por completo a confiança na jurisdição e a sua efetividade”. A decisão do Supremo Tribunal fundamentou-se nos mesmos argumentos que embasaram nossos artigos, traduzindo a posição da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. T Antonio Oliveira Santos Presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo
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Investimento Notas
Foi em 1977, ainda com o nome Festival de Música do Sesc (Femusesc), que o Sesc PR criou um dos seus maiores projetos na área da música. Atualmente como Festival de Música Cidade Canção, o Femucic caminha para 35 anos de realização e se consolida na produção e difusão da música brasileira. Promovido pelo Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, por meio do Sesc PR, com o apoio institucional da Prefeitura de Maringá e da RPCTV, o Festival sem caráter competitivo, reúne músicos de todo o Brasil em Maringá (PR), com a maior diversidade de linguagens, conceitos, gêneros e estilos. A soma de suas edições ultrapassou 400
músicas gravadas e mais de 43 mil cópias distribuídas por todo país, com quatro LPs, 17 CDs e quatro DVDs produzidos. O Femucic conjuga também, por meio do Centro de Difusões Musicais (CDM) do Sesc Maringá, atividades paralelas como: descentralização das apresentações musicais e realizações de oficinas e palestras. Para comemorar seus 35 anos, o Festival Sesc de Música Cidade Canção será realizado entre os dias 22 e 25 de maio, no Teatro Calil Haddad. Ao todo, 52 músicas selecionadas serão apresentadas nas quatro noites do evento. Estão previstas para a 35ª edição, as
gravações do quinto DVD e do 18º CD do Femucic e a participação de técnicos de música do Sesc de todo o Brasil. A exemplo de anos anteriores, a mostra prevê apresentações musicais didáticas em escolas municipais de Maringá e região. É o projeto Femucic nas Escolas, que será realizado entre os dias 13 e 24 de maio, com músicos selecionados pelo Festival, que se apresentarão nas escolas, disseminando a música regional e contribuindo para a formação de novos ouvintes. Informações sobre o Femucic e a lista de selecionados podem ser obtidas pelo www.sescpr.com.br/femucic.
Empresários Baianos visitam o Paraná
Representantes da Fecomércio Bahia visitaram no mês de março o Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, para conhecer melhor a estrutura das instituições. O intuito da visita foi entender como funciona o sistema organizacional: como as câmaras temáticas, área jurídica, mas principalmente, a integração
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existente entre as três casas no Paraná. O diretor de Planejamento e Gestão da Fecomércio PR, Dieter Lengning, acompanhado do diretor da Divisão de Relações Inter nacionais da Fecomércio PR, Rui Lemes e do diretor de relações com os Sindicatos, Alberto Samways realizaram
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uma apresentação sobre a Fecomércio PR e suas áreas de atuação. “Depois de conhecer a estrutura da Fecomércio PR quis apresentar para a Federação da Bahia para implantarmos uma gestão semelhante”, pontua o 1º vice-presidente da Fecomércio BA, Carlos Andrade.
Lançamento do Palco Giratório no Paraná O lançamento da edição 2013 do Palco Giratório - projeto de artes cênicas do Sesc que leva espetáculos de teatro, dança e circo a todos os estados brasileiros, foi realizado no mês de março, no Sesc São Paulo. São 16 anos de itinerância pelo país e para 2013, o projeto apresenta novidades. Uma delas é a modalidade Intervenção Urbana. O lançamento reuniu no Sesc Belenzinho, representantes das Direções Regionais do Sesc de todo o Brasil, entre elas o Paraná, com a gerente de Cultura do Sesc PR, Deborah Belotti, representando o diretor regional, Dimas Fonseca. Além da equipe técnica de Cultura e de Comunicação dos Regionais do Sesc e de representantes de grupos selecionados para a edição 2013 do Palco Giratório, estiveram presentes o diretor regional do Sesc SP, Danilo Santos de Miranda; o diretor da Divisão de Planejamento e Desenvolvimento do Departamento Nacional do Sesc, Álvaro Salmito, representando o diretor geral do Sesc, Maron Emile Abi-Abib; a gerente de Cultura do Departamento Nacional do Sesc, Márcia Costa Rodrigues Leite; o coordenador da equipe de curadoria do Palco Giratório, Raphael Viana; e demais diretores regionais do Sesc. O lançamento também contou com a presença de Ilo Krugli, do Teatro Vento Forte – grupo quadragenário do teatro infantil, que este ano é homenageado pelo projeto. Nesta edição foram selecionados 18 grupos. O Núcleo Ás de Paus, de Londrina, e o Ave Lola – Espaço de Criação, de Curitiba representam o teatro paranaense.
Aldeias Caiuá – Paranavaí) 16 a 23 de junho Terra Vermelha – Londrina 19 a 27 de outubro Arte e Sociedade – Maringá 27 outubro a 2 de novembro Circuitos Umuarama e Campo Mourão 22 a 24 de junho Guarapuava, Pato Branco e Francisco Beltrão 9 a 11 de setembro Foz do Iguaçu, Toledo e Cascavel 6 a 12 de outubro
Atividades Paralelas Além das apresentações dos grupos em todos os estados brasileiros, este ano haverá o Circuito Especial em paralelo ao principal, que passará por 11 estados levando também peças do homenageado do Palco Giratório de 2013, Ilo Krugli, do Teatro Ventoforte (SP). O formato Festival, por sua vez, estará presente em dez estados, com trinta dias de programação com todos os espetáculos do circuito nacional, além da participação de espetáculos locais. As atividades paralelas seguem seu curso junto ao público com o Pensamento Giratório – espaço no qual são discutidos estudos culturais com a comunidade, as Aldeias – mostras locais de artes cênicas e outras manifestações culturais, além de Oficinas e Intercâmbios – encontros de grupos locais com grupos integrantes do circuito para troca de ideias.
Cornélio Procópio e Jacarezinho 20 a 22 de outubro Festival Palco Giratório – Curitiba 2 a 25 de agosto
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Notas Investimento
Maratona Internacional de Foz do Iguaçu Sesc PR Estão abertas as inscrições para a 7ª edição da Maratona Internacional de Foz do Iguaçu Sesc PR, que será realizada no dia 29 de setembro. Os participantes podem optar pela prova tradicional de 42,195km, pela corrida de revezamento em duplas masculina, feminina, mista ou Atleta com Deficiência (AcD), e pela prova dos 11,5km, que ocorre no Parque Nacional de Iguaçu. A prova é dividida em diversas categorias e a participação na corrida de revezamento está aberta para atletas de ambos os sexos, com idade mínima de 18 anos e na maratona individual para atletas com mais de 20 anos. As inscrições podem ser feitas até o dia 16 de setembro, pelo site www.sescpr.com.br/maratonafoz, sendo obrigatória a apresentação de atestado médico específico para a prática de atividades físicas aos atletas que participarão da maratona. São limitadas 800 inscrições para a Maratona e Individual, 200 duplas para a Maratona de Revezamento e 1.000 vagas para a corrida dos 11,5km.
Fiep promove nova edição do Paraná Business Collection A Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), em parceria com o Sebrae/PR e o Conselho Setorial da Indústria do Vestuário e Têxtil, realizará no período de 4 a 7 de junho, em Curitiba, o Paraná Business Collection, principal evento de moda do sul do país. São esperadas mais de 15 mil pessoas ligadas
à moda, entre elas, empresários, estilistas, jornalistas, lojistas e estudantes de moda e design, que poderão conferir as tendências para a temporada primavera/verão 2014. Durante quatro dias, as passarelas montadas no Centro de Exposições Horário Coimbra, na sede do Sistema Fiep, em Curitiba, receberão
criações de estilistas paranaenses. Exposições, oficinas, palestras e eventos paralelos anteciparão tendências e mostrarão caminhos para repensar a moda. Já o salão de negócios receberá as principais marcas do país, que movimentam aproximadamente R$ 4 milhões a cada edição.
Pedidos de certidões podem ser feitos pela internet No dia 15 de março, o Instituto do Registro Civil das Pessoas Naturais do Paraná (Irpen -PR) deu início a um novo marco para a atividade registral paranaense com o lançamento do Portal E-Certidões. A ferramenta permitirá o pedido de certidões pela internet, assim
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como a troca de certidões eletrônicas entre os cartórios, a materialização de documentos e o envio em formato digital para os usuários. Durante o evento, foi realizada a assinatura de um convênio entre o Irpen-PR e a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais
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do Estado de São Paulo (Arpen-SP), que permitirá a interligação entre unidades dos dois Estados, possibilitando a solicitação interestadual de certidões de nascimento, casamento e óbito, agilizando os serviços e facilitando a vida do cidadão.
Encontro de Presidentes
Senac Apucarana é Top de Marcas 2013
Em recente encontro no Rio de Janeiro, o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, ao lado do presidente do Sistema Fecomércio Sesc Sesc Senac Rio Grande do Sul, Zildo De Marchi e o presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, Antonio Oliveira Santos. Na oportunidade, os presidentes confirmaram presença no 29º Encontro Nacional dos Sindicatos Patronais, que será realizado em Curitiba, de 15 a 17 de maio deste ano.
O Senac Apucarana foi pela segunda vez consecutiva a escola profissionalizante mais lembrada pela população apucaranense na pesquisa Top de Marcas, realizada pela empresa CRCOM Comunicação e Litz Estratégica de Londrina. Esta pesquisa, realizada anualmente, faz um levantamento estatístico das marcas top of mind da cidade em nomes de empresas, produtos e serviços, por meio de perfis diferentes de sexo, idade, escolaridade e renda. Tem como objetivo analisar a percepção dos consumidores de maneira espontânea em relação a marcas de diversos seguimentos. Em 2012, o Senac Apucarana foi citado por 21,9% dos entrevistados e, em 2013, o número aumentou e chegou a 24,9%.
Sistema Fecomércio na Mercosuper
O Sistema Fecomércio Sesc Senac PR marcou presença na 32ª edição da Feira e Convenção Regional de Supermercados (Mercosuper), realizada em Pinhais, de 8 a 10 de abril. Além do estande institucional, o presidente da instituição, Darci Piana, esteve presente na abertura
do evento que é organizado pela Associação Paranaense de Supermercados (Apras). Piana enfatizou a contribuição do setor supermercadista para o comércio paranaense. “Temos um forte vínculo com o setor, ao qualificar os trabalhadores que nele atuam nos cursos
profissionalizantes do Senac. Também desenvolvemos um belo trabalho social através do programa Senac de Aprendizagem, realizado em parceria com os vários supermercados do estado e que proporciona o primeiro emprego para milhares de jovens”, explicou.
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Investimento Notas Fecomércio PR oferece plano de saúde ao empregador O convênio da Fecomércio PR com a Qualicorp, a maior administradora de benefícios do país, coloca à disposição dos empregadores do comércio paranaense, o plano SulAmérica Seguro Saúde. Com esse convênio os segurados poderão contar com a solidez e o padrão de qualidade dos produtos da Qualicorp por um preço acessível. O plano disponibiliza ainda hospitais, clínicas e laboratórios entre os mais conceituados do país, além de oferecer livre escolha de prestadores médico-hospitalares, por meio de reembolso. “Fizemos esta parceria com a Qualicorp pensando na segurança e qualidade de vida dos empregadores do comércio e de suas famílias”, ressalta o presidente do Sistema
Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana. Para a Fecomércio PR, o atendimento ao anseio da classe empresarial do comércio faz parte dos seus objetivos fundamentais. “O empresário do comércio é, ao mesmo tempo, nosso parceiro, colaborador e cliente. Provê-lo de serviços como o que estamos oferecendo por meio do convênio com a Qualicorp significa oferecer mais qualidade de vida a quem é essencial para o desenvolvimento do Sistema”, comenta Piana. A QUALICORP Fundada em 1997, a Qualicorp possui mais de 1400 colaboradores para proporcionar acesso à saúde de qualidade aos brasileiros. Está
presente em nível nacional e representa mais de 4,3 milhões de clientes ou beneficiários. A empresa foi pioneira em estruturar um modelo de negócios que, com base no conceito de associativismo, reúne profissionais de uma mesma categoria, bem como outros grupos de afinidade, em parceria com suas respectivas entidades de classe, viabilizando planos de saúde coletivos por adesão, em condições especiais e preços reduzidos. Atualmente, a empresa é líder nacional nesse segmento, sendo parceira de mais de 400 instituições e entidades de classe, representantes das mais diversas categorias, entre eles profissionais do comércio.
Campanha em prol do Hospital das Clínicas da UFPR Há mais de 25 anos, a Associação dos Amigos do Hospital das Clínicas ajuda na manutenção dos serviços do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR), mobilizando recursos para melhorar
a qualidade no atendimento aos pacientes do HC, o qual tem seu atendimento 100% dedicado ao Sistema Único de Saúde (SUS). Com este intuito, a Associação promove a campanha “Conta de Luz Solidária”, que visa
conquistar novos doadores para o hospital, os quais terão sua contribuição debitada mensalmente na fatura da energia elétrica (Copel), com o valor desejado.
Os novos doadores também poderão autorizar a contribuição utilizando a ficha abaixo.
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Investimento Cultura
Emoção imortal Texto: Ernani Buchmann | Fotos: Shigueo Murakami e Nilson Santana
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s acadêmicos começam a chegar, trazendo nos braços sua pelerine, o manto sem mangas que nas sessões solenes cobre os ombros de quem faz parte da Academia Paranaense de Letras (APL). Alguns também trazem espetado na lapela o pin da APL. Agruparam-se junto às duas primeiras filas, reservadas a eles e seus familiares. Tratam de vestir o manto, trocam ideias. Os convidados consultam com os olhos os lugares disponíveis na plateia. Aumenta o burburinho, a procura por uma poltrona. Quando a última das autoridades esperadas desce do elevador no sétimo andar no edifício da Fecomércio, o mestre de cerimônias pede a todos que tomassem assento, para anunciar quem iria compor a mesa diretora dos trabalhos. Lá se sentam a presidente da Academia, Chloris Casagrande Justen; o ex-presidente, Eduardo Rocha Virmond; o vice-governador e se-
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cretário de Educação, Flávio Arns; o secretário de Indústria e Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros; o secretário do Trabalho, Emprego e Economia Solidária, Luiz Cláudio Romanelli; o presidente da Câmara Municipal, Paulo Salamuni; o reitor da Universidade Federal do Paraná, Zaki Akel Sobrinho; e o presidente do Sistema Ocepar e do Conselho Deliberativo do Sebrae, João Paulo Koslovski. A presidente abre os trabalhos, pede a execução do Hino Nacional. Depois de ouvirmos que “um filho teu não foge à luta”, vamos à entronização. O ex-presidente Virmond apresenta as qualificações de Darci Piana, antes da designação dos acadêmicos Antônio Celso Mendes e Carlos Antunes para buscá-lo na antessala. A plateia o recebe em pé, sob aplausos. A presidente desce da mesa principal para que ambos assinem, na mesa da secretaria, o Termo de
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Posse e o Diploma, que o designa, em caráter perpétuo, membro da Academia Paranaense de Letras. D. Maria José, a filha Patrícia e o genro Joaquin são chamados para que lhe imponham a pelerine. A esposa capricha no laço dourado. Darci Piana é convidado a sentar-se entre seus iguais. Agora ele é um dos nossos. Um dos imortais da Academia, como se convencionou chamar, porque sua designação não se extingue com o falecimento. As academias de letras tem por modelo a Academia Francesa. Suas 40 cadeiras reúnem a expressão máxima da atividade intelectual. A academia acolhe quem se destaca na literatura e na poesia, nas letras científicas, na História e na filosofia, na ciência política, na ciência do escrever cotidiano – que é o jornalismo, claro – e na preservação dos valores culturais do estado. Ou do país, no caso da Academia Brasileira.
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Antônio Celso Mendes João José Bigarella Carlos Antunes Albino Freire Clemente Juliatto
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Dante Mendonça Darci Piana Chloris Justen Adélia Woellner Guido Viaro
Ernani Buchmann
Sou chamado para o discurso de saudação ao novo acadêmico. A escolha de quem vai saudá-lo é ato de vontade do empossado. Agradeço a deferência, procuro traçar um perfil do amigo Darci Piana, a quem conhe-
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José Wanderlei Resende Rui Cavallin Pinto Adherbal Fortes Clotilde Germiniani Paulo Vítola
ço desde 1985. Recrio a trilha que o levou de Carazinho a Palmas, depois o trouxe do Sudoeste para Curitiba. Também escoro o texto em informações que o jornalista Aroldo Murá publicou no volume 4 da série Vozes do Paraná, com a biografia de Piana. E, ao terminar, entrego ao homenageado a versão lida do discurso, autografada conforme pedido dele. Chegamos ao grande momento. Darci vai ao púlpito, lê com voz embargada. Não resiste ao mencionar o filho Eduardo, “uma saudade que não passa”. Faz uma pausa, procura recompor-se. É aplaudido. Segue fazendo um panorama de sua vida, a separação do convívio com os pais a partir dos 12 anos, a “adoção” pela família Giotto (dois de seus irmãos adotivos, Wilson e Walmor, estão presentes), a chegada a Curitiba, os cargos que exerceu. Emociona-se ainda outra vez, ao citar a família.
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Ário Dergint Léo de Almeida Neves Eduardo Rocha Virmond Ernani Straube Ernani Buchmann
Em seguida, passa à parte protocolar da fala, o elogio de rigor aos antecessores na cadeira, estabelecido pelo regimento da Academia. Demora-se mais na citação a Leonilda Justus, a poetisa ponta-grossense a quem sucede. E encerra com o compromisso de honrar a Cadeira que agora ocupa como os demais honraram. Sobem os aplausos. Ele recebe o beijo da mulher, da filha, o abraço do genro. Posa para a fotografia tradicional com seus confrades. Darci Piana está radiante. Agora ele ocupa a Cadeira nº 29 da Academia Paranaense de Letras, que tem como patrono Leônidas Barros, fundador Adolpho Werneck de Capistrano, e como ocupantes anteriores Alcindo Lima, Coelho Júnior, Ladislau Romanowski e Leonilda Justus. O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná acaba de assumir a imortalidade. T SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR
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Investimento Sindicato
Sindicato
Celeiro de bons negócios Sindicato do Comércio Varejista de Ponta Grossa vê na participação em feiras oportunidade de aproximações entre entidade, comerciantes e consumidores Texto: Isabela Mattiolli
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esde a Idade Média, as feiras são realizadas com o intuito de apresentar produtos ou vendê-los em curto espaço de tempo. Mas também é uma boa oportunidade de aproximar o produto do consumidor e estreitar negócios. Essa ideia vem ao encontro dos objetivos do Sindicato do Comércio Varejista de Ponta Grossa (Sindilojas PG) que encontra no espaço de negociações uma forma de divulgar suas ações pela cidade e municípios da região. Desde que assumiu a presidência do Sindilojas PG em 2010, Antenor Alberti Guimarães dá sequência aos eventos promovidos pela entidade devido a importância que eles têm não só para os empresários do comércio filiados a ela, mas à população em geral. Ao todo, três feiras são realizadas ao ano – duas delas exclusivamente pelo sindicato. A Feira Sindilojas PG chega a 10ª edição em 2013 e, de acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Ponta Grossa, ela é realizada para homenagear o Dia do Comer-
ciante. “A feira é benéfica tanto para o comerciante como para o consumidor. No caso do comerciante, ele tem oportunidade para liquidar sua mercadoria à vista e, no do consumidor, de desembolsar um valor mais acessível por determinado produto”, exemplifica. Além desses fatores, a promoção de feiras, segundo Guimarães, contribui para a divulgação das empresas do comércio frente ao consumidor final. “Nem sempre as pessoas conhecem certas lojas e em eventos como esses facilitam nisso”, completa. Em setembro, é realizada a Exposição Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Ponta Grossa (Efapi), promovida pela prefeitura de Ponta Grossa junto a entidades da região – entre elas o Sindilojas PG. No fim do ano, a cidade também recebe a Feira de Natal Sindilojas PG – em moldes semelhantes ao evento comemorativo ao Dia do Comerciante, porém focada nas compras de natal.
55 ANOS DE ATUAÇÃO
Com 280 empresas filiadas – a
maioria formada por micro e pequenas empresas, o Sindicato do Comércio Varejista de Ponta Grossa trouxe avanços para o setor ao longo de 55 anos de atuação. Além de beneficiar seus filiados com diversos convênios na área da saúde, com faculdades e instituições de ensino – entre elas o Senac, o Sindicato oferece certificação digital (por meio do Sindicato dos Contabilistas), assessoria jurídica e consulta da base de dados nacional do Sistema de Análise de Crédito Boa Vista. Antenor Alberti Guimarães também reforça as parcerias firmadas pela entidade como a Prefeitura de Ponta Grossa, ACP/Boa Vista Serviços, Sindicato dos Contabilistas, Associação Comercial de Ponta Grossa, entre outras, as quais contribuem para o fortalecimento de muitas de suas ações. Ele também cita a presença do Sesc e do Senac na cidade e da estreita ligação que mantém com as entidades do Sistema Fecomércio PR, tanto na capacitação como em eventos destinados aos empresários e comerciários. T
SERVIÇO SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE PONTA GROSSA
Rua XV de Novembro, 354 – 1º andar – Ponta Grossa – Paraná sindilojas@sindilojaspg.com.br | (42) 3224-2510
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Investimento Capa
Inaugurações de três novas unidades são os destaques Novas unidades Sesc Senac trazem mais 8.829 m² para as comunidades do sudoeste e centro-norte do estado
Silvia Bocchese de Lima
Texto: Carolina Lara
O gerente executivo da unidade do Sesc Pato Branco, Neri Schneider; o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana; o empresário Olivio Chioquetta; o presidente da Comissão de Obras do Senac Pato Branco, Ciro Conte Chioquetta e o gerente executivo do Senac Pato Branco e membro da Comissão de Obras, Ellison Marques
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ara levar serviços de educação profissional, bem- estar social e representação sindical a todo o estado, o Sistema Fecomércio Sesc Senac
PR leva adiante seu plano de expansão, construindo, reformando e ampliando unidades de atendimento. Em maio, o Sistema inaugura três novos empreendimentos, sendo
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duas escolas do Senac em Francisco Beltrão e Pato Branco, no sudoeste, e uma unidade integrada Sesc Senac, em Ivaiporã, no centro-norte do estado.
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Investimento Capa Os três municípios já contavam com a atuação do Sesc e do Senac, mas as novas unidades, construídas em terrenos doados pelas prefeituras, ampliarão a prestação dos serviços das duas casas. “A construção dessas novas estruturas dará oportunidade a muita gente que estava fora da possibilidade do nosso atendimento”, afirmou o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana. Para o diretor-secretário da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Pedro Nadaf, o Sistema Fecomércio Sesc Senac PR dinamizou as entidades no
interior do estado. “O Paraná mudou a forma de atendimento, levando mais unidades Sesc e Senac para o interior e promovendo uma proximidade maior com a base comerciária. O Paraná está muito estruturado na questão sistêmica”, pontuou.
CONFORTO
As novas unidades foram projetadas para garantir conforto aos usuários. Todos os ambientes pedagógicos são climatizados. As condições mínimas de acessibilidade são garantidas por meio de elevadores, pista tátil direcional - para orientar pessoas com deficiência visual ou com baixa
visão, vaga especial no estacionamento, banheiros adaptados, além de mobiliário também pensado para portadores de necessidades especiais. No quesito sustentabilidade, o Senac de Pato Branco é o primeiro do Paraná com placas de captação de energia solar, que farão o aquecimento da água utilizada nos cursos de beleza e gastronomia. Ainda, todas as novas unidades são construídas com um sistema de captação de água da chuva para usos externos, como limpeza de calçadas e irrigação de jardins, além de contarem com estruturas que aproveitam a luminosidade natural.
Estrutura do Senac Francisco Beltrão 2.060 m² de área construída • Cozinha didática • Área de beleza, com duas salas de cabeleireiro e uma sala de manicure • Quatro salas de aula convencionais • Dois laboratórios de software • Laboratório de hardware • Laboratório de enfermagem • Biblioteca • Auditório multiuso Nova unidade do Senac, em Francisco Beltrão
FRANCISCO BELTRÃO
As inaugurações acorrem em maio, começando dia 8, pelo sudoeste. Com área total construída de 2.060 m², o novo Senac Francisco Beltrão atenderá uma região composta por 26 municípios, que agregam 330 mil habitantes. A nova escola ampliará em três vezes a capacidade de atendimento do Senac, passando de 400 para 1.200 alunos por dia. De acordo com o diretor regional do Senac PR, Vitor Monastier, alguns fatores aumentaram significativamente o número de pessoas inte-
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ressadas em realizar cursos no Senac. “A demanda do comércio, políticas do governo federal, como o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), além de recursos próprios do Senac PR destinados à gratuidade, nos levaram a ampliar os espaços pedagógicos”, afirmou. Segundo Monastier, as novas escolas que inauguram em maio atendem a todos os requisitos pedagógicos contemporâneos. Localizado na Av. Julio Assis Cavalheiro, o novo Senac Francisco Beltrão possui acesso interno e co-
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berto para o Sesc. A escola tem área de beleza com duas salas de cabeleireiro e sala de manicure, cozinha didática, quatro salas convencionais, dois laboratórios de software, laboratórios de hardware e de enfermagem, biblioteca e auditório. Em anexo, há um novo armazém de recebimento e distribuição do Mesa Brasil, programa do Sesc que combate a fome e o desperdício de alimentos. Para o prefeito de Francisco Beltrão, Antonio Cantelmo Neto, a relevância do trabalho realizado pelo Senac PR está na qualificação de
mão de obra, contribuindo para que a carência de profissionais para o comércio seja suprida. “Nossa expectativa é a de que esta obra contribua com o desenvolvimento da atividade comercial no nosso município, qualificando comerciantes e comerciários”, comentou.
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Francisco Beltrão, Gilmar Passaia, que atua no ramo de supermercados, contou que muitos jovens o procuram para ter a oportunidade do primeiro emprego. Para Passaia, cabe aos empresários encaminhar esses jovens
para fazer cursos no Senac. “Nós temos a felicidade de ser um polo regional. As pessoas vêm de fora para estudar e trabalhar, então os empresários estão otimistas com a possibilidade de qualificação de mão de obra”, ressaltou.
Estrutura do Senac Pato Branco 2.148 m² de área construída Nova unidade do Senac, em Pato Branco
PATO BRANCO
Construído entre o Sesc e o Sebrae, o novo Senac Pato Branco tem 2.148 m² de área construída. Com a nova estrutura, a capacidade de atendimento da população vai mais que triplicar, passando de 400 para 1272 alunos por dia. A previsão é de que 170 mil habitantes, das 11 cidades que compõem a área de abrangência da unidade, sejam privilegiados com a atuação da escola. A novidade fica por conta da área de gastronomia, que conta com cozinha pedagógica e confeitaria-escola. A estrutura compreende ainda área de beleza, com salas cabeleireiro, manicure e depilação, cinco salas de aula convencionais, biblioteca, auditório, além de laboratórios de
software, hardware, enfermagem e radiologia. O acesso à escola ocorre pela Av. Tupi. O presidente do Sindicato Patronal do Comércio Varejista de Pato Branco, Ulisses Piva, contou que a expectativa dos pato-branquenses para o recebimento da nova escola é grande. Piva explicou que o comércio da cidade sofre com a falta de mão de obra qualificada. “Os empresários me perguntam quais serão os novos cursos ofertados pela unidade”, comentou. Para o prefeito da cidade, Augustinho Zucchi, a qualificação é o grande desafio do Brasil moderno e é em todos os setores da economia a maior reclamação dos empresários. “O Senac presta apoio inestimável
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• Área de gastronomia, com cozinha pedagógica e confeitaria-escola • Área de beleza, com duas salas de cabeleireiro, sala de manicure e sala de depilação • Cinco salas de aula convencionais • Dois laboratórios de software • Laboratório de hardware • Laboratório de enfermagem • Laboratório de radiologia • Biblioteca • Auditório Multiuso
nessa área. Isso é fundamental para Pato Branco e região pois preenche uma lacuna que o poder público não tem condições de suprir com a mesma agilidade do Senac. Vagas de trabalho existem, mas não há qualificação. Por isso, o novo Senac chega em boa hora”, afirmou.
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Investimento Capa
Ivaiporã, a nova menina dos olhos do Sistema Exemplo de economia e eficiência, a primeira unidade integrada Sesc Senac do Brasil pode virar uma tendência Texto: Carolina Lara
Nova unidade do Sesc Senac, em Ivaiporã
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vaiporã, no centro-norte do estado, recebe em maio a primeira unidade integrada Sesc Senac do Brasil, que levará atividades de educação profissional e serviços de saúde, cultura, esporte, lazer, assistência e educação para toda a população de Ivaiporã e região. Segundo o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, uma das principais vantagens da estrutura integrada é concentrar os serviços das duas instituições no mesmo espaço. “Os trabalhadores do comércio, os comerciários e os empresários vão encontrar, no mesmo
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local, todos os serviços do Sistema Fecomércio Sesc Senac, trazendo mais praticidade para a população”, pondera. Outro ponto positivo é a otimização de custos. Espaços como auditório, biblioteca, central de matrículas e estacionamento, por exemplo, serão de uso compartilhado. O diretor-secretário da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Pedro Nadaf, confirmou o ineditismo da inciativa. “Apesar de sabermos de algumas ações de integração, é inédito você ter em um único espaço físico
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as duas unidades funcionando para o atendimento ao comerciário.” Nadaf acredita que a iniciativa pode servir de exemplo para outros estados que desejam aliar economia à eficiência. “Isso pode ser uma tendência e pode ajudar inclusive na otimização de despesas. Um custo mais reduzido e uma ação muito mais eficaz”, completou. Ivaiporã foi escolhida para abrigar a primeira unidade integrada do Sistema por estar localizada no centro do estado, sendo de acesso fácil para a maioria dos munícipios do entorno. O diretor regional do Sesc
PR, Dimas Fonseca, acredita que o momento de instalação da unidade é oportuno. “Ivaiporã está em franco desenvolvimento. A comunidade pode ter certeza de que ela não será mais a mesma a partir da presença física das duas instituições, Sesc e Senac. Onde elas chegam, elas ajudam a transformar a vida das pessoas”, expressou. A perspectiva é de que 150 mil habitantes de 17 municípios sejam atendidos pelo complexo, que tem área construída de 4.621 m². O prefeito de Ivaiporã, Luiz Carlos Gil, declarou ter não só expectativas, mas certeza de que o empreendimento melhorará a qualificação dos profissionais da região, com cursos gratuitos, e melhorar também a qualidade de vida da população por meio dos serviços do Sesc nas áreas de esporte, cultura, lazer e saúde. “Não é só um prédio, é a indústria do conhecimento que está vindo para cá. Ivaiporã já é um polo comercial e essa unidade integrada Sesc Senac será mais um dos destaques da cidade”, afirmou. Construída na Rua Aparício Bittencourt, a unidade integrada de Ivai-
porã permite que todos os serviços do Sesc e Senac Paraná sejam disponibilizados para a população. Cursos e programações gratuitas também serão ofertados por meio dos programas de gratuidade das duas instituições e de parcerias com os governos estadual e federal. A estrutura inclui ginásio, academia, sala de ginástica, sala de atividades esportivas, espaço para a Educação Infantil, sala de vídeo, biblioteca, clínica odontológica, área de beleza contendo sala de cabeleireiro e sala de manicure, área de gastronomia, com cozinha pedagógica e confeitaria-escola, laboratórios de software, hardware e enfermagem, auditório e quatro salas de aula convencionais. Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Ivaiporã, Luis Carlos Favarin, os empresários de Ivaiporã e região estão animados com o empreendimento. “Estamos precisando melhorar a formação de mão de obra para o comércio e a qualidade de vida da população. Com toda essa estrutura, não vemos a hora de chegar a inauguração”, confidenciou. T
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Estrutura do Sesc Senac Ivaiporã 4.621 m² de área construída • Ginásio • Academia • Sala de ginástica • Sala de atividades esportivas • Educação Infantil • Sala de vídeo • Salas multiuso para cursos • Biblioteca • Clínica odontológica • Área de beleza com sala de cabeleireiro e sala de manicure
• Área de gastronomia, com cozinha pedagógica e confeitaria-escola
• Laboratório de software • Laboratório de hardware • Laboratório de enfermagem • Quatro salas de aula convencionais
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Investimento Legislação
Novo Código Comercial Brasileiro As mudanças na sociedade influenciaram as maneiras de consumir e de comerciar. E uma sociedade diferente pede normas que atendam aos seus anseios. Em seminário, empresários paranaenses puderam conhecer as principais propostas que compõe o projeto de lei para a criação do Novo Código Comercial Brasileiro Texto: Silvia Bocchese de Lima | Fotos: Nilson Santana
O jurista Fábio Ulhôa Coelho
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om Pedro II ainda era o monarca do Brasil, o tráfico negreiro havia acabado de ser proibido e foi justamente neste período de transformação e modernização do país que foi criado o atual Código Comercial Brasileiro, em 1850. Entre outros tantos artigos de que trata o código, estão as proibições de clérigos comerciarem, de mulheres serem corretoras e a prerrogativa dos maridos poderem revogar
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a autorização dada às mulheres para comerciar. A primeira parte do código já foi revogada em 2002, com a aprovação do novo Código Civil. Ainda permanecem artigos que se tornaram cômicos, como o de em caso de calmaria nos ventos, o capitão de uma embarcação não poder zarpar. A sociedade mudou e as maneiras como o brasileiro comercia já não são as mesmas de 163 anos, por isso tramita na Câmara dos Deputados o
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Projeto de Lei nº 1.572/2011, do deputado Vicente Machado e de autoria intelectual do jurista Fábio Ulhôa Coelho. O projeto do novo código apresenta 670 artigos e dentre eles está a mediação das relações comerciais online, a denominação empresarial, títulos eletrônicos e, também, a permissão para que a documentação empresarial seja mantida em meio eletrônico, dispensando assim o uso do papel.
Em seminário realizado, em Curitiba, no mês de abril, pela Fecomércio PR e pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), empresários do setor puderam debater o projeto de lei e sugerir alterações e inclusões. Já foram realizadas 80 sessões na Câmara dos Deputados e a fase de emendas está encerrada. O próximo passo são as relatorias parciais, com 40 sessões e, nesta etapa, serão aceitas novas sugestões. As outras 120 sessões serão das relatorias geral e adjunta. Para o jurista Coelho, as atuais leis que regem a atividade comercial brasileira impõe ao empresário um alto custo, em virtude da burocracia e de normas que já não fazem sentido à atividade. “Este código é do período imperial. Muito bom, mas muito antigo, de um outro Brasil. Nós precisamos aprimorá-lo para melhorar o dia a dia do empresário”, diz. Segundo o vice-presidente da Comissão Especial do Projeto de Lei e vice-presidente da CNC, deputado federal Laércio Oliveira, empresários de 10 capitais brasileiras já foram ouvidos em seminários semelhantes ao realizado em Curitiba e trata-se de uma maneira salutar de ouvir as opiniões e sugestões dos empresários a cerca de um tema que influenciará suas relações comerciais. “Este é um projeto que estamos desenvolvendo em função do empresário. A nossa intenção é que, após a regulamentação do novo Código Comercial Brasileiro, o empresário tenha segurança jurídica nas suas relações comerciais”, pontua o deputado. Apesar de não haver possibilidade de se precisar em quanto tempo este novo código entrará em vigor, o deputado demonstra otimismo e acredita que até o fim de 2013 o projeto esteja pronto para ir a plenário na Câmara.
DOCUMENTAÇÃO EMPRESARIAL ELETRÔNICA
Na sua trajetória histórica, o homem fez uso de diferentes meios para registrar suas informações. Inicialmente, foi na pedra que os desenhos rupestres foram feitos e na argila as civilizações da Mesopotâmia escreveram seus primeiros livros contábeis. Outros materiais foram utilizados no decorrer da história, como couro de animais, papiro e o papel para armazenar informações até chegar ao suporte eletrônico. Enquanto os primeiros apresentavam simplicidade, este é complexo e depende de uma máquina para torná-lo compreensível ao ser humano. Coelho pontua que o papel cumpre pelo menos três importantes funções, pois permite que o conteúdo impresso seja compreensível por terceiros, inclusive como prova; a inalterabilidade do conteúdo, pois pistas físicas de adulteração podem ser descobertas em uma perícia e a autenticação da assinatura. O meio eletrônico cumpre estas funções, desde que a tecnologia esteja aliada à criptografia assimétrica, ou seja, um algoritmo complexo cujo código não é de conhecimento do meu destinatário. “Questiona-se se este meio eletrônico é tão confiável quanto o papel. Esta é uma preocupação que a
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ONU tem há alguns anos e, em 1996, aprovou uma lei modelo de documentação eletrônica, produzida por uma de suas comissões, que os países podem se inspirar nela para introduzir no seu direito interno dispositivos semelhantes”, revela Coelho. O Brasil é um dos poucos países que ainda não aderiram à Lei Modelo da ONU, porém, com o Novo Código Comercial Brasileiro isto será possível. “Será introduzido ao direito brasileiro os princípios básicos dessa lei internacional, dando segurança jurídica absoluta ao documento eletrônico”, pontua. Quando o assunto é documentação empresarial fala-se de contratos, escriturações, demonstrações contábeis, títulos, correspondências, certificados, atestados, entre outros tantos. Desde 2012, pela lei nº 12.682 é permitida a digitalização de toda documentação empresarial, uma vez que toda ela seja feita inicialmente em papel. “A grande inovação que o novo código trará é a dispensa do papel desde o início da documentação empresarial, que pode ser feita e armazenada em meio eletrônico. Isto significa economia de custos, representa barateamento de serviços e produtos e também um respeito maior com a natureza, apresentando uma postura mais sustentável, em termos ambientais”, ressalta Coelho. T SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR
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Investimento Sindicato
Representar, agir e negociar em prol da categoria Sinditiba, cinco décadas garantindo a excelência no atendimento e presteza de serviços aos associados Texto: Silvana Kogus
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esenvolver estudos, efetivar publicações, programas, ações, firmar convênios com autoridades públicas, tudo visando o desenvolvimento econômico da sociedade em geral e da categoria econômica representada. Estas são algumas das atribuições do Sindicato do Comércio Varejista de Maquinismos, Ferragens, Tintas e Material Elétrico de Curitiba (Sinditiba). Fundado no final da década de 50, o primeiro presidente da entidade foi Domingos Carneiro. Foi ele o responsável pelas primeiras convenções de trabalho realizadas e pela coordenação e instalação do sindicato em seu primeiro endereço, na Rua Visconde do Rio Branco. Em 2007, Zildo Costa assume a presidência do sindicato com a proposta de dar continuidade ao projeto de reconhecimento e crescimento da entidade. “É importante aproximar o sindicato das empresas, fazendo o possível para motivar e apoiar os empresários”, ressalta. O sindicato representa aproximadamente 1590 empresas, oferecendo gratuitamente importantes benefícios
a seus associados. vel para o empresário. A entidade manO Sindicato realiza têm a disposição ações conjuntas com dos comerciários e a prefeitura da cidade, seus dependentes sindicatos e Câmara da serviços jurídicos Mulher. Costa destacada na área tributária e ainda as atividade realitrabalhista. zadas em parceria com Entre as ações o Sistema Fecomércio realizadas pela enSesc Senac PR. “Ao tidade, destacamlongo de nossa história, se as convenções conquistamos diversas de trabalho. Para o Zildo Costa, presidente do parcerias. Entre elas a presidente é de ex- Sinditiba Fecomércio PR que cotrema importância laborou para que o setor a obrigatoriedade no cumprimento de comércio e serviços de Curitiba cresdas normas coletivas. “As leis são cesse e prestasse um serviço de qualidamuito antigas e dificultam o relacio- de para a população”, avalia. T namento entre empregado e empresário. Por isso a razão de discutirmos a melhor solução para ambos’, expõe. Presidentes do Sinditiba Para 2013, entre as expectativas • 1956/1960: Domingos Carneiro estão ações vinculadas ao planeja• 1962/1966: Julio Maito Sobrinho mento estratégico, visando tornar o • 1968/1974: Lourival Wendler Sinditiba ainda mais atuante. O pre• 1980/1989: Arthur M Iwersen Neto sidente conta que com isso será pos• 1989/1992: Zufiro A. Bósio sível oferecer mais benefícios à clas• 1992/1998: Myron Saling se, principalmente uma forte atuação • 1998/2001: Werner Jahnke junto aos órgãos governamentais de • 2001/2007: Luiz Gonzaga Fayzano Neto modo a facilitar e tornar mais rentá• 2007/2014: Zildo Costa
SERVIÇO Sindicato do Comércio Varejista de Maquinismos, Ferragens, Tintas e de Material Elétrico de Curitiba (Sinditiba) Alameda Prudente de Moraes, 291 – Curitiba – Paraná (41) 3323-7735 | sinditiba@sinditiba.com.br
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Investimento Congresso
1º Congresso Regional do Sicomércio Evento discutiu a liderança como instrumento de melhoria da representatividade e da representação sindical Mafalda Press
Texto: Carolina Lara
Da esq. para a dir.: o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina, Paulo Bornhausen; o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana; o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt; o diretor-secretário da Confederação Nacional do Comércio Bens, Serviços e Turismo, Pedro Nadaf; o presidente da Fecomércio RS, Zildo de Marchi; e o deputado estadual de SC, Darci de Matos, durante cerimônia de abertura do 1º Congresso Regional do Sicomércio
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articipar mais ativamente da vida política do país, essa foi uma das principais conclusões a que chegaram os participantes do 1º Congresso Regional do Sistema Confederativo da Representação Sindical do Comércio (Sicomércio), que ocorreu de 3 a 5 de abril, em Florianópolis. Organizado pela Confederação Nacional do Comércio Bens, Servi-
ços e Turismo (CNC), o congresso reuniu dirigentes de sindicatos com o objetivo de debater “A liderança como instrumento de melhoria da representatividade e da representação sindical”. Este ano o evento deixou de ter caráter nacional e passou a ser regional, com o objetivo de dar foco adequado às questões levantadas pelos sindicatos locais. Para o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, que parti-
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cipou dos três dias de congresso, a regionalização foi pertinente. Piana defende um discurso nacional que fortaleça o Sistema, mas acredita que o comércio tem variações que precisam ser tratadas de forma individualizada em cada região. “Vivemos em um país continente onde as diferenças culturais e econômicas entre uma região e outra são muito grandes”, considerou.
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Mafalda Press
Congresso Investimento
Debate
DEBATES
de Amparo ao Trabalhador (FAT) e a créditos externos, o setor terciário não tem as mesmas facilidades, o que o torna mais dependente de financiamento bancário. Ademais, essas políticas protecionistas, que sem dúvida ajudaram a fortalecer o mercado interno, não podem permanecer restritas à economia industrial e ao estímulo às exportações. Queremos que esses incentivos sejam também extensivos ao setor”, afirmou Breithaupt. Para o diretor-secretário da CNC, Pedro Nadaf, mais importante que o alinhamento do discurso empresarial, é fazer com que a informação chegue até as bases sindicais. Nadaf enfati-
zou ainda a importância da ação para a mudança. “A gente só constrói o futuro com as ações do presente, que são uma consequência das ações do passado”, disse. Rodrigo Minotto, chefe de gabinete do ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, que esteve presente no último dia do evento, ressaltou a importância das Federações para o desenvolvimento da economia do Brasil. “O Ministério tem a intenção de manter a interlocução com todas as entidades representativas do país”, declarou. Participou ainda do evento o presidente da Fecomércio Rio Grande do Sul, Zildo de Marchi. T Carolina Lara
Por meio de palestras, grupos de trabalho e dinâmicas, líderes sindicais dos três estados do Sul debateram o futuro que esperam para 2020 e como fazer para alcançá-lo. O anfitrião do evento e presidente da Federação do Comércio de Santa Catarina (Fecomércio SC), Bruno Breithaupt, enfatizou a importância da discussão da liderança como instrumento para a melhoria da representação sindical. “Há um descompasso entre a importância econômica do setor terciário e a nossa representação política. Enquanto outros setores da economia têm acesso ao BNDES, ao Fundo
Comitiva paranaense
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Investimento Homenagem
Homenagem
Prêmio Panorama do Turismo Destaque a quem desenvolveu o turismo no estado
Troféu criado pelo escultor Luiz Gagliastri
Texto: Karen Bortolini | Fotos: JR Pereira Fotografias
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presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, recebeu na noite de 18 de março, a primeira edição do Prêmio Panorama do Turismo Profissionais do Ano, na categoria Personalidade do Ano. O diretor regional do Senac PR, Vitor Monastier, foi premiado, na categoria Instituição de Ensino. O evento ocorreu no Buffet Ilha do Mehl, no bairro São Francisco, em Curitiba. O editor da revista Panorama do Turismo, Júlio César Rodrigues, explica que o prêmio foi criado para destacar personalidades que contribuíram com o desenvolvimento do turismo do estado. “Profissionais do trade turístico indicaram estas pessoas a uma votação aberta a público pela internet, no site www.panoramadoturismo.com.br”. Segundo Piana, o Paraná está cada vez mais preocupado em promover atrativos turísticos e que está no caminho
certo. Quem entregou o troféu a Piana foi o vereador Jorge Bernardi. Monastier destacou que a gastronomia paranaense apresenta pratos típicos muito interessantes, sendo um dos atrativos do estado. “O Senac é responsável por qualificar e capacitar profissionais na área de gastronomia e outras do comércio relacionadas ao turismo”, disse. Receberam homenagens especiais o jornalista Gilmar Piola, o vice-presidente executivo do Grupo RIC, Leonardo Petrelli e a presidente da Paraná Turismo, Juliana Vosnika pelas contribuições com o turismo do estado. O evento também contou com representantes de entidades do trade e com o presidente do Sindetur PR, Nelson Pires de Moraes Junior. O troféu foi produzido pelo artista plástico curitibano Luiz Gagliastri. A obra representa um ser alado, de braços abertos, como se desejasse alçar voo, e no peito um mapa do Paraná. T
Darci Piana, categoria Personalidade do Ano
Vitor Monastier, na categoria Instituição de Ensino
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Investimento
Aquecimento para a Copa Estudo revela que 22% das empresas já realizaram investimentos para 2014 Texto: Karla Santin
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s empresas paranaenses começaram os preparativos para a Copa do Mundo. Um levantamento sobre a intenção de investimentos para o grande evento esportivo de 2014 realizado pela Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio PR), Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e Associação Comercial do Paraná (ACP) mostrou que 22% das instituições consultadas já fizeram melhorias. Outros 22% também demonstram interesse em investir. Entre aquelas que deram o pontapé inicial, 69% dispenderam até R$ 100 mil e 8% aplicaram mais de R$ 500 mil. Os recursos foram ou serão destinados principalmente para a aquisição de máquinas, equipamentos e insumos (45%), na área de comércio e serviços (26%), capacitação profissional (22%) e em pesquisa, desenvolvimento e inovação (7%). Os questionários foram enviados a empresas de todo o estado e 63% das respostas revelaram que as melhorias devem se concentrar em Curitiba e Região Metropolitana, onde acontecerão os jogos. A expectativa, segundo o diretor de Planejamento e Gestão da Fecomércio PR, Dieter Lengning, é que a Copa do Mundo movimentará o trade turístico de outras regiões, como Foz do Iguaçu e litoral. “A pesquisa teve o objetivo de mostrar tendências e orientar os setores produtivos. Sentimos que ainda existe a intenção de fazer novos investimentos, que devem ser
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intensificados à medida que a Copa se aproxima, especialmente nos setores de comércio e serviços”, avalia. Outra informação apontada pela pesquisa é de que 43% das empresas utilizarão recursos próprios e 47% recorrerão ao financiamento bancário. Apenas 10% esperam receber recursos públicos.
QUALIFICAÇÃO DE PESSOAS
Para fazer jus à típica hospitalidade verde e amarela e encantar os turistas – estrangeiros ou não –, as empresas investirão em seu quadro pessoal. 65% pretendem aumentar o número de funcionários. Destaca-se o fato de que a maioria dos entrevistados manifestou o interesse em contratar pelo menos mais dois colaboradores (25%), ou então, outros quatro (20%). De acordo com Lengning, a qualificação dos trabalhadores é o que falta para o comércio paranaense estar plenamente preparado para a Copa. E quem qualificará os profissionais dos setores de comércio de bens, serviços e turismo será o Senac. O programa Senac em Campo, lançado em 2011, mescla cursos gratuitos, direcionados para pessoas de baixa renda, e cursos de varejo. Em 2012, a instituição registrou mais de 36 mil matrículas em cursos de formação inicial e continuada e cursos
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técnicos de nível médio. “O idioma não é a única barreira a ser superada, mas todo o complexo que gira em torno do bom atendimento tem sido foco das ações do Sistema Fecomércio Sesc Senac”, enfatiza o diretor da Fecomércio PR. Os cursos do programa Senac em Campo se concentram nas áreas de hospitalidade, gastronomia, beleza, gestão, comércio, turismo, comunicação e idiomas. As empresas interessadas em qualificar seus funcionários podem usufruir de uma linha de crédito especial do Banco Nacional do Desenvolvimento. O Senac está credenciado como fornecedor de qualificação profissional no Portal do Cartão BNDES, que será aceito como forma de pagamento em cursos presenciais de capacitação e aperfeiçoamento. Além do programa Senac em Campo, o Sistema Fecomércio Sesc Senac PR participa das câmaras temáticas da Secretaria Especial para Assuntos da Copa do Mundo 2014. T
Investimento Copa do Mundo
Restrições x oportunidades comerciais durante a Copa Empresas e empreendedores podem faturar com o mundial, mas antes devem conhecer alguns aspectos legais Texto: Karla Santin
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Copa do Mundo de 2014 trará inúmeras chances de negócios para quem tiver criatividade e se preparar adequadamente. Mas para aproveitar de forma legítima as oportunidades geradas pelo mundial, as empresas precisam observar algumas questões jurídicas, descritas na Lei nº 12.663/2012. Esta lei, de origem federal, aborda, entre outros aspectos, as áreas de restrição comercial ao redor dos chamados Locais Oficiais de Competição, que podem variar de sede para sede. Curitiba ainda não definiu a extensão do perímetro, que pode ser de, no máximo, dois quilômetros. De acordo com a lei federal, a Fifa e seus parceiros oficiais terão exclusividade para divulgar suas marcas, distribuir, vender, fazer publicidade de produtos e serviços, bem como outras atividades promocionais ou de comér-
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cio de rua, nos locais oficiais de competição, nas suas imediações e principais vias de acesso. Porém, essas áreas de exclusividade não devem prejudicar as atividades do comércio já estabelecido. Os estádios não vão ficar entrincheirados, pois não haverá cercas físicas, mas sim linhas imaginárias. A Fifa promete que os estabelecimentos já existentes no entorno dos locais de competição poderão continuar normalmente com suas atividades comerciais, desde que não promovam suas marcas ou marcas de terceiros em associação à competição ou com foco em seus espectadores. A Fifa quer evitar o chamado “marketing de emboscada”, que é a contratação de veículos para circular com as marcas não patrocinadoras estampadas, instalação de outdoors ou de cartazes publicitários em residências próximas, lojas e restaurantes próximos aos estádios. O secretário de Estado para Assuntos da Copa do Mundo da Fifa 2014, Mario Celso Cunha, afirma que o comércio atuará normalmente durante as competições, ou melhor, faturará mais ainda com o intenso fluxo de turistas. “As competições aquecerão Curitiba e o Paraná. Todos, inclusive aqueles que não são patrocinadores oficiais do
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Copa Investimento do Mundo evento, terão vantagens comerciais”, pondera. O secretário conta que a Fifa já fotografou e registrou todos os estabelecimentos comerciais existentes, que poderão continuar a vender seus produtos e oferecer os serviços normalmente, mesmo que sejam de em-
presas não patrocinadoras da Copa. Contudo, um bar, por exemplo, não poderá aceitar que seu fornecedor instale novos itens com a sua marca, faça promoções com os frequentadores nos dias dos jogos ou realize qualquer atividade de marketing de “carona”.
Pode
• Imagens genéricas de futebol e bandeiras dos times participantes da Copa • Decoração verde e amarela • Cartazes, banners, brindes infláveis ou qualquer item promocional de empresa não patrocinadora no interior do estabelecimento comercial
Não pode
• Circulação de veículos no entorno dos estádios de outros locais de competição estampando marcas de empresas não patrocinadoras • Películas, outdoors e outros meios de publicidade em edifícios e em estabelecimentos comerciais localizados na área de restrição comercial e nas grandes vias de acesso • Distribuição de brindes e materiais promocionais para os torcedores estampando marcas de empresas não patrocinadoras no entorno ou no interior dos estádios • Contribuir com outras empresas não patrocinadoras para que estas realizem atividades promocionais nas áreas de restrição comercial • Utilizar as marcas e símbolos oficias da Copa do Mundo da Fifa™
Termos proibidos Alguns termos que podem criar uma associação com a Copa do Mundo Fifa 2014™ e não devem ser utilizados sem licença: • Copa • Copa Fifa • Copa 2014 • Mundial 2014 • Mundial de Futebol Brasil 2014 • Curitiba 2014 • Fifa World Cup Brazil • World Cup
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“Percebo que muitos estão fazendo terrorismo, falando sobre restrições e que os estádios não ficarão prontos a tempo. A previsão é que praticamente todas as obras sejam entregues no fim deste ano. Tudo dará certo”, tranquiliza Mario Celso.
APROVADA LEI ESTADUAL DA COPA
A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou o projeto de lei nº 29/2013, de autoria do Poder Executivo, que dispõe sobre medidas relativas à Copa das Confederações e à Copa do Mundo. A matéria, aprovada no dia 1º de abril, adaptou algumas normas estaduais, como por exemplo, a dispensa da execução do Hino Nacional e do Hino do Paraná antes das partidas. Foi aprovado que nas duas competições poderão ser comercializadas bebidas alcoólicas nos estádios, mas será mantida a proibição de venda para menores de 18 anos. A lei também determina que o preço dos ingressos seja definido pela Fifa, que decidirá se haverá ou não gratuidade de acesso ou meia-entrada para estudantes, idosos e professores. T
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Gastronomia Investimento
O feijão nosso Presente diariamente na mesa do brasileiro o feijão sai da clássica combinação com arroz e ganha ar sofisticado na Semana Gastronômica do Senac Texto: Fernanda Ziegmann
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oxinho, fradinho, branco, mulatinho, carioca e preto: esses são alguns tipos do grão mais consumido no Brasil, o feijão. O ingrediente símbolo da culinária brasileira pode variar bastante desde o tamanho, cor e sabor. Cada região tem um tipo da semente e um prato típico que leva o ingrediente. Além de ser um dos principais pratos servidos no país, é fonte de proteína vegetal, vitaminas do complexo B e sais minerais, ferro, cálcio e fósforo. Segundo o Ministério da Agricultura por possuir terras férteis e clima propício, o Brasil é o maior produtor mundial de feijão, com uma produ-
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ção média anual de 3,5 milhões de toneladas. O Paraná é o maior produtor do país, com 722 mil toneladas, responsável por 22% da produção brasileira. Prato do dia dos brasileiros, a cada 10 pessoas, sete consomem feijão diariamente, o consumo médio do grão por pessoa chega a 16,5 quilos ao ano. Por ser o prato mais consumido no país e no estado do Paraná, o Senac escolheu o grão como protagonista da Semana Gastronômica de Estudos e Pesquisa. De 13 a 20 de abril o Restaurante-Escola do Senac Curitiba abriu as portas para o público apreciar diversas receitas prepara-
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das com feijão, desde a clássica feijoada até o brigadeiro de feijão azuki. Todas as receitas foram criadas, ou repaginadas pelo chef executivo do Grande Hotel São Pedro Senac SP, Jorge da Hora. “Temos uma ideia muito simples de como utilizar o feijão, por isso a criação do cardápio foi um desafio. Sabia utilizar o grão em pratos já conhecidos como a feijoada e o baião de dois. Para chegar ao resultado precisei reformular algumas receitas substituindo ingredientes básicos pelo feijão e foi assim que cheguei ao cardápio servido durante a semana”, contou o chef.
Fernando Santos
de cada dia
Jorge da Hora – Senac SP
Chef
executivo do Grande Hotel São Pedro –
Além do almoço foi realizada no dia 10 uma mesa-redonda com a presença do chef Jorge da Hora; do engenheiro agrônomo do departamento de economia rural da Secretaria Estadual de Agricultura, Carlos Alberto Salvador; do chef do Restaurante-Escola do Senac Curitiba, Christian Tamayo Sanches de Souza,
com a mediação do gestor do Restaurante-Escola do Senac Curitiba, Lúcio Marcelo Chrestenzen, em que discutiram sobre o tema: “O feijão: suas variedades e seu processo produtivo”. Os debates no auditório do Senac Curitiba reuniram 123 pessoas. No dia 11 de abril o chef Jorge da Hora esteve em Caiobá ministrando
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a palestra “O Feijão: de coadjuvante a protagonista na boa gastronomia”. Essa foi a 17ª Semana Gastronômica do Senac PR, que desde a primeira edição vem abordando diferentes ingredientes e culturas como a tilápia, a culinária italiana e a holandesa, entre outras. “Nesta edição procuramos priorizar um
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Gastronomia Investimento produto do nosso estado. Nada melhor do que o feijão, presente na mesa do brasileiro no dia a dia. Nossa intenção foi mostrar que podemos fugir do trivial e chegar a algo sofisticado”, comentou o gestor do Restaurante-Escola do Senac PR, Lúcio Chrestenzen. O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Paraná (Senar PR), como sempre, parceiro do Senac PR na realização da Semana de Estudos, foi o responsável pelas ações interdisciplinares que envolveram os empresários do setor.
A FEIJOADA
A história popular conta que a feijoada surgiu ainda nas senzalas, quando os senhores das fazendas forneciam aos escravos os restos dos porcos, como orelhas e rabo. O cozimento desses ingredientes junto ao feijão teria feito nascer a receita. Mas essa versão não passa de uma lenda. Acreditase que a feijoada tem origem europeia, provavelmente portuguesa, das regiões da Estremadura, das Beiras e de Trás-os-Montes e Alto Douro.
A combinação de carnes e legumes cozidos tem origem na Europa, já nos tempos do Império Romano, onde os povos realizavam esse tipo de mistura para organizar suas refeições. Outro famoso prato que remete à feijoada é o francês cassoulet, composto por feijão e diferentes tipos de carne. A feijoada é, portanto, uma evolução da cultura europeia. Os acompanhamentos como: arroz, farofa, couve, laranja e torresmo foram acrescentados ao prato bem mais tarde pelos brasileiros. T
Tipos de feijão 1.
Feijão Jalo: Muito consumido na região de Minas Gerais. Utilizado em pratos como tutu e feijão tropeiro.
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Feijão Rosinha: Macio e rico em fibras, absorve os temperos com facilidade. Utilizado em saladas.
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Feijão Bolinha: Muito utilizado na culinária portuguesa e em sopas e saladas.
Feijão Rajado: Levemente adocicado. Utilizado em salada de folhas e ensopados.
Feijão Verde: Muito consumido no nordeste. Conhecido como feijão de corda, pode ser consumido fresco ou seco.
Feijão Carioca: Mais consumido pelo povo brasileiro. Utilizado no virado à paulista.
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Feijão Fradinho: Utilizado na culinária baiana. Dá a consistência à massa do acarajé.
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Feijão Vermelho: Tem sabor encorpado. Fica delicioso com alho e carne seca.
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Feijão Roxinho: É o mais versátil dos feijões.
10. Feijão Preto: Ingrediente básico da feijoada e bastante utilizado na culinária mexicana.
11. Feijão Branco: Principal ingrediente do cassoulet.
12. Feijão Azuki: Tem sabor adocicado. Utilizado na preparação de doces japoneses.
Investimento Perfil
O Paraná como bandeira Com o convite da presidente Dilma Rousseff à senadora Gleisi Hoffmann para chefiar a Casa Civil, Sérgio Souza assumiu o mandato e desde junho de 2011 defende os interesses do Paraná no Senado Federal Texto: Silvia Bocchese de Lima
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oi em Ivaiporã, cidade do centro-norte do Paraná, que nasceu o senador Sérgio Souza. Graduado em Direito e especializado em Direito Público, Administrativo e Eleitoral, traz nas veias o sangue político. Bisneto, neto e sobrinho de políticos, nunca havia sido um político de mandato, mas percorria os bastidores desde muito novo. Para prestar o Serviço Militar, mudou-se para Curitiba no fim da década de 1980. Trabalhou no Tribunal de Contas do Paraná e na assessoria legislativa do então deputado Orlando Pessuti. Foi secretário geral da juventude do PMDB, membro do diretório e do partido. As questões políticas e partidárias sempre o encantaram, levando-o a participar ativamente nas coordenações de eventos políticos e dos principais momentos eleitorais do Paraná. Em 2010, foi indicado como primeiro suplente ao Senado, na chapa
Senador Sérgio Souza
da atual ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Um ano depois assumiu a vaga no Senado. Mas o que realmente define o perfil do senador Sérgio Souza são suas bandeiras po-
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líticas e ideológicas. E por elas, em 2012, foi escolhido o terceiro parlamentar mais atuante no Congresso Nacional, segundo ranking elaborado pela Revista Veja.
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Investimento Perfil E para falar sobre as causas nas quais acredita e em que tem dedicado seu trabalho no Senado Federal, Sérgio Souza conversou com a Revista Fecomércio PR.
ANALFABETISMO POLÍTICO
Asscom - Appa
O Brasil tem vencido, diariamente, uma importante disputa: a luta contra o analfabetismo. Em 1900 eram 65,3% de pessoas com mais de 10 anos sem saber ler e escrever, taxa que caiu para 9,6%, em 2010. Mas há outro tipo de analfabetismo a ser derrotado, intitulado por Bertold Brecht como “analfabetismo político”. E esta é uma bandeira que o senador paranaense Sérgio Souza tem defendido. Tanto é verdade que no início de 2012 apresentou o Projeto de Lei do Senado nº 02, que pretende acrescentar no Ensino Fundamental o exercício da cidadania e a compreensão de valores morais e éticos em que se fundamentam a sociedade, além de incluir em todas as séries do Ensino Médio a disciplina de “Ética
Social e Política”. O projeto já foi aprovado pelo Senado e aguarda decisão da Câmara Federal. “O objetivo é formar um cidadão que saiba viver em sociedade, com atitudes morais, éticas, respeitando o outro. Um cidadão político, responsável por suas escolhas”, pontua o senador. Quando uma sociedade está carente destes valores e tem incrustada a corrupção em seu DNA, acaba onerando, inclusive, a máquina pública. “A corrupção é muito acentuada no Brasil. Ela é cultural! Não apenas do político que desviou valores dos cofres públicos, mas do jovem que para em vagas de estacionamento destinadas a idosos; do cidadão que compra produtos piratas. É a necessidade de levar vantagem em tudo, de maneira ilícita”, avalia Souza. O senador é enfático quando o assunto é defender os interesses do país, e salienta que além da corrupção, a burocracia, os modais de transportes e a carga tributária são os entraves da economia brasileira
Porto de Paranaguá
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e elevam, e muito, o Custo Brasil. “Somos a sexta economia do planeta, um grande produtor e exportador mundial e aí se encontra nosso grande desafio. Por que temos que pagar tão caro por um mesmo produto que é vendido pela metade do preço na Europa?”, questiona.
TRANSPORTES
Se a burocracia acaba por travar o Brasil, os modais de transporte precisam de renovação para melhor escoar a produção e mercadorias. Com a safra 2012/2013 recorde de grãos, superior a 182 milhões de toneladas, pôde-se verificar as deficiências de logística. Enquanto caminhões aguardavam em filas para descarregar no Porto de Paranaguá, navios permaneceram de 30 a 60 dias atracados na baia paranaense. E toda esta espera não sai barato. A demurrage, ou sobrestadia, a multa para quando um navio demora nos portos além do prazo acordado, custa diariamente de U$ 30 mil a U$ 40 mil, chegando à cifra de U$ 3 bilhões ao ano.
Investimento Para ampliar e otimizar os modais de transporte, o senador Sérgio Souza apresentou uma emenda no Plano Plurianual (PPA) 2012/2015 de R$ 1,5 bilhão para a criação de uma nova ferrovia, ligando Guarapuava a Paranaguá, com ramal em Pontal. Segundo o senador, os traçados já estão sendo estudados e o objetivo é até a metade do ano, abrir as audiências públicas e na sequência, o edital.
CARGA TRIBUTÁRIA
Um assunto que permeia as discussões entre empresários, industriais e líderes políticos é a alta taxa tributária brasileira. Entre tantas contribuições, impostos, taxas e fundos, a lista de tributos ultrapassa o das oito dezenas, mas na avaliação do senador, o país tem evoluído nesta questão, e um dos fatores é que na última década nenhum imposto foi criado. À medida que o Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB) tem crescido, aumenta-se também o volume arrecadado, além da eficiência do Fisco. Outro fator positivo é que nos últimos anos o país reduziu impostos com o Simples Nacional e, em setores específicos, como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) da linha branca e do setor de automóveis. Também houve a desoneração da folha de pagamento em alguns setores, sendo que a contribuição com INSS que chegava a 26% sobre a folha de pagamento passou para 1,5% sobre o faturamento. “Também
estamos trabalhando na redução do PIS e do Cofins para diversos setores. O Brasil desonerou em 2012, em torno de R$ 50 bilhões. A meta de desonerações para este ano é de R$ 70 bilhões, chegando perto de R$ 90 bilhões, em 2014”, salienta Souza.
ICMS ÚNICO
Um dos caminhos para esta desoneração é um Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) Único, com alíquota de 4% para todos os estados brasileiros. Dois projetos já estão tramitando, um na Comissão de Assuntos Econômicos, em que o senador Sérgio Souza é membro, o Projeto de Resolução nº 01/2013. “A meta é trazermos para 4% todo o ICMS do Brasil, entretanto, algumas regiões demorarão um pouco mais para diminuir. No Sul, a média é de 7% e a redução seria rápida, em torno de três a quatro anos. Nas regiões Norte e Nordeste, a primeira diminuição ocorreria de 12% para 7% e depois de 7% para 4%, em um prazo mais longo”, avalia o senador. A exceção ficaria com a Zona Franca de Manaus e o Mato Grosso do Sul, em 12%. “O Paraná tem muito a ganhar. Somos um estado produtor e perdemos com a substituição tributária. A ideia é criarmos uma regra única e o comércio seria um primeiros setores beneficiados”, diz. Um segundo projeto tramita no Congresso, na Comissão Mista, que analisa uma Medida Provisória para a criação de um Fundo Compensatório para os estados que perderiam com a redução das alíquotas de ICMS. A atual diferença de alíquotas acaba gerando uma verdadeira guerra fiscal entre estados, e na opinião do senador, influenciando o mercado de maneira desigual.
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ICMS DA ENERGIA
Por uma emenda à Constituição de 1988, do então deputado federal José Serra, o Paraná perde bilhões de reais anualmente em virtude do ICMS sobre a energia. O texto dispõe sobre a cobrança do imposto sobre energia elétrica, petróleo e gás natural, que deveria ser cobrado na origem, ou seja, onde são produzidos. A emenda constitucional mudou isso, e fixou que, nestes casos, o imposto deve ser cobrado no destino, onde esses produtos são consumidos. Na época, o Paraná perdeu esta disputa e este assunto está sendo retomado no senado, criando-se ambientes favoráveis para isso. “Quando Itaipu foi construída, ela era responsável por quase 80% da energia consumida no Brasil. Hoje, outros tantos estados são autossuficientes em produtos energética e até exportadores. O cenário é favorável para que mais estados sejam beneficiado s com o ICMS na produção e não no consumo e uma proposta de emenda constitucional começará a tramitar”, salienta.
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Investimento Perfil Mar Territorial: traçado atual e traçado proposto
MAR TERRITORIAL
É a distância em relação à linha do Equador e do Meridiano de Greenwich que definem a latitude, a longitude de qualquer lugar no planeta. Mas quando o assunto é o mar territorial do Paraná estes referenciais parecem ter sido esquecidos. O atual cálculo prejudica o estado e com a futura divisão dos royalties do Pré-Sal as perdas paranaenses serão ainda maiores. “É uma covardia o que foi feito com o Paraná. É um absurdo. Não existe em lugar nenhum do mundo precedente como este. Se os meridianos e as paralelas fossem seguidos, o Paraná seria o maior produtor de petróleo do Pré-Sal, no Campo de Tupi”, desabafa Souza. Para tentar reverter esta situação, o senador tem trabalhado para criar ambientes favoráveis e sugeriu ao relator da Medida Provisória n° 592, que inclua no relatório da matéria a sugestão para alterar a atual divisão do mar territorial brasileiro e determinar que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) refaça os estudos das linhas geodésicas que prejudicam os estados do Paraná e do Piauí, no prazo de um ano.
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TRF
Uma conquista que o senador Sérgio Souza enfatiza que o paranaense pode comemorar sem receios é a criação do Tribunal Regional Federal no Paraná e nos estados da Bahia, Minas Gerais e Amazonas. A Câmara Federal aprovou no mês de abril deste ano, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 544 e as instalações dos tribunais devem acontecer ainda no início de 2014. “Nós demos um passo muito importante. Não tenho dúvida que iremos promulgar esta proposta. Teremos no meio do caminho, certamente, percalços, mas criamos o ambiente favorável para isso”, diz. Já está agendado para o dia 20 de maio, uma audiência pública, com a Frente Parlamentar, em Curitiba, para tratar da estruturação do TRF no Paraná.
CONSUMIDORES E COMERCIANTES
Necessárias para facilitar a convivência em sociedade, as normas regulamentam comportamentos, normatizam costumes. E com consumidores e comerciantes não seria diferente. O senador é suplente da Comissão Especial de Modernização do
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Código de Defesa do Consumidor. A legislação está em vigor no país há mais de 20 anos, e não contemplava, por exemplo, o comércio eletrônico. “Assim como a sociedade está em constante mudança, a lei deve acompanhar este dinamismo. Os projetos de modernização do código ditam sobre a regulamentação de compras pela internet, a criação de normas que buscam evitar a insolvência de pessoas físicas e a prioridade e agilidade na justiça para as ações coletivas”, afirma o senador. Souza também salienta a necessidade de reformular o Código Comercial Brasileiro, adotado em 1850. “Precisamos levar em consideração que o sistema tributário nos últimos anos tem mudado, inclusive os tipos de empresas. Empresas simples, individuais, até mesmo empreendedor individual são figuras novas que apareceram nos últimos anos e que não estão sendo tratadas no atual Código Comercial Brasileiro”, avalia. Independente do público, a bandeira que o senador Sérgio Souza defende em Brasília é o Paraná e o paranaense. T
Investimento Novidades
Educação para o esporte Produto Aprender & Jogar leva o conceito de esporte educacional de forma gratuita a 22 unidades de serviço do Sesc PR Texto: Isabela Mattiolli
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m produto na contramão da especialização precoce do esporte e a favor da educação global. Essas são forças motoras do Aprender & Jogar – novidade que o Sesc PR lançou em Curitiba no dia 15 de abril, e que será implantado em 22 unidades de serviço da entidade e escolas públicas do Paraná. Desenvolvido em parceria pelas direções de Educação e Cultura e de Esporte e Lazer do Sesc PR com apoio da direção de Saúde e Ação So-
cial, o produto visa o desenvolvimento de crianças e adolescentes entre cinco e 17 anos por meio do esporte educacional. Para isso é dividido em dois eixos: Iniciação Esportiva, com os módulos: Jogos Motores, Clube do Esporte, Iniciação Esportiva, e Esporte; e Corpo e Movimento, com os módulos Conscientização, DesEnvolvimento, e MoviMente. De acordo com o diretor regional do Sesc PR, Dimas Fonseca, o Aprender & Jogar começou a ser desenhado a partir de um convê-
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nio firmado com o governo federal para investimentos na área da educação. “Somente em 2013 serão investidos R$ 47 milhões em educação”, ressalta. O produto representa um novo momento do Sesc PR que converge para vagas disponibilizadas pelo Programa de Comprometimento e Gratuidade (PCG). Segundo a gestora de Custos do PCG, Juliana Neumann, a expetativa é que por ele sejam ofertadas 2.960 vagas e 59.520 mil atendimentos previstos somente para este ano.
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Investimento Novidades Um edital foi aberto para crianças e adolescentes interessados. O público alvo para concorrer às vagas do PCG é formado por comerciários ou dependentes de comerciários, matriculados em escolas públicas e com renda familiar total de até três salários mínimos. “Nesse programa, a prioridade será o atendimento ao PCG. Mas como temos uma demanda de turmas existentes no eixo de Iniciação Esportiva, há a possibilidade para formação de turmas mistas. Eu não preciso excluir aquele aluno que não se enquadrar no PCG, porém aquele que se enquadrar fará essa atividade de forma gratuita”, explica o gerente de Esporte do Sesc PR, Otton Bernadelli.
INICIAÇÃO ESPORTIVA
De acordo com o diretor de Esporte e Lazer do Sesc PR, Marcus Vinicius de Mello, o trabalho de iniciação esportiva do Sesc PR já ocorre há alguns anos, porém com o eixo inserido no Aprender & Jogar ele se apresenta com um cunho pedagógico. “O esporte sempre foi feito como maneira de entretenimento, de complementação da formação da criança, mas desvinculado da parte pedagógica. O Aprender & Jogar vem justamente para juntar essas duas coisas”, comenta. O gerente de Esporte do Sesc PR, Otton Bernadelli, explica como foi feita essa reestruturação. “Há alguns anos, estudamos uma reestruturação do nosso programa de iniciação esportiva, com o apoio do Departamento Nacional do Sesc. Hoje entendemos que é preciso respeitar o desenvolvimento da criança. Com isso, tiramos toda a possibilidade da iniciação esportiva precoce e visamos dar um desenvolvimento amplo do esporte, o que a gente chama da iniciação universal”, diz.
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De acordo com o diretor regional do Sesc PR, Dimas Fonseca, 47 milhões serão investidos em educação, somente em 2013
O afastamento de crianças e adolescentes do esporte pode ser diretamente associados à especialização precoce da prática. “Muitas vezes, talentos são desperdiçados, porque a especialização precoce faz com que
o jovem se fadigue do esporte antes do tempo. De repente, ele tinha mais 15 anos ainda como atleta, período em que ele teria seus melhores resultados, mas ele não quer mais saber do esporte, ou porque com essa idade ele já tem uma lesão grave ou porque o ritmo intensivo de treinos causem stress ou outras implicações”, reflete Bernadelli. Em contrapartida, o Aprender & Jogar trabalha o desenvolvimento real da criança e do adolescente inserido no produto de acordo com faixas etárias e com o conceito de corporeidade. “Trabalhar a corporeidade é fazer com que a criança se aceite e se cuide. Nesse produto são trabalhados valores como o respeito, os limites de cada um. O ideal é ensinar a criança a brincar, a saltar, a ter equilíbrio, enfim, o que classificamos como iniciação esportiva, que oferece uma gama de atividades motoras a crianças de sete a 10 anos, com brincadeiras, ensinando noções de espaço etc.”, completa o gerente em exercício do Sesc Água Verde, Julio Alves.
O diretor de Esporte e Lazer do Sesc PR e a diretora de Educação e Cultura do Sesc PR durante lançamento do Aprender & Jogar
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Eixo Iniciação esportiva •
Jogos Motores (5 a 6 anos)
Atividades que favorecem o desenvolvimento motor de maneira divertida, por meio de jogos e brincadeiras.
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Clube do esporte (7 a 10 anos)
Proporciona aos participantes atividades em diversas modalidades esportivas, por meio da prática dos jogos pré-desportivos, jogos de estratégias, jogos de oposição, elementos de ginásticas, atividades rítmicas e iniciação aos esportes.
Iniciação esportiva (11 a 14 anos) • Modalidades oferecidas de acordo com as características de cada Unidade. Esporte (15 anos) • Modalidades oferecidas de acordo com as características de cada Unidade.
Eixo Corpo e Movimento • Conscientização (séries iniciais do Ensino Fundamental) • Atividades motrizes que valorizem e explorem o corpo, a sensibilidade, a imaginação e a cognição. • DesEnvolvimento (séries finais do Ensino Fundamental)
Ana Moser compartilhou a experiência como presidente do Instituto Esporte e Educação que também trabalha com o conceito de esporte educacional
FUTURO INTEGRAL
Além das 22 unidades do Sesc PR, o Aprender & Jogar também estará presente em escolas públicas paranaenses. O eixo Corpo e Movimento será realizado exclusivamente nas instituições de ensino parceiras do produto, em atividades realizadas no contraturno escolar, por meio do Futuro Integral. Inserido nesse contexto, o esporte educacional é somado a outras linguagens já trabalhadas nas escolas públicas pelo Futuro Integral e traz conceitos de corporeidade e ludicidade como ferramenta do processo pedagógico. “Com esse projeto queremos estender a nossa rede de parcerias, discutindo além das linguagens que a gente já trabalha como Letramento, Raciocínio Lógico e Empreendedorismo. Agora, nós vamos discutir corpo e esporte como mais uma linguagem para na ampliação do repertório desses alunos atendidos pelo Futuro Integral”, explica a diretora de Educação e Cultura do Sesc PR, Marússia de Souza dos Santos.
A atleta da Seleção Brasileira de Ginástica Artística, Laís Souza, durante lançamento do produto em Curitiba
• Atividades fundamentais em jogos, artes marciais e danças que visem o desenvolvimento social e afetivo. • MoviMente (Ensino Médio) • Atividades que compreendem o conhecimento corporal, a vivência em artes marciais, danças e esportes.
Uma atividade que inclui e não seleciona. Que trabalha com as diferenças. Durante o evento de lançamento do Aprender & Jogar, a presidente do Instituto Esporte e Educação e ex-jogadora de Voleibol, Ana Moser, ministrou palestra sobre as atividades que oferece desde 2001 pelo instituto e que trabalham com o conceito de esporte educacional em moldes semelhantes ao que será aplicado pelo Sesc PR. “O esporte educacional é diferente do de rendimento e o de participação. Ele possibilita que esses participantes sejam mais ativos, saudáveis e que tenham um rendimento melhor da escola. A pessoa só tem esses benefícios se ela estiver inserida em uma prática, que atinja o maior número de pessoas, que trabalhe além dos objetivos motores, mas que traga outras áreas do conhecimento para se tornar interessante”, diferencia.
Jogar conta com o apoio da Gerência de Saúde do Sesc PR da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC PR). “Num primeiro momento, a PUC desenvolverá um estudo piloto em parceria com o Sesc nas três unidades do Sesc de Curitiba: Sesc da Esquina, Sesc Centro e Sesc Portão. As demais unidades terão ações de saúde do próprio Sesc, as quais realizarão algumas avaliações antropométrica, nutricionais, entre outras, que vão servir como diagnóstico”, exemplificou o analista da equipe de apoio ao PCG, Luiz Zulai. O gerente de Esporte do Sesc PR, Otton Bernadelli, reforça que outros testes serão aplicados tanto por profissionais da área da saúde, como pelos próprios educadores físicos e pedagógicos do produto. “Essa parceria entre educação, esporte e saúde forma um tripé básico do desenvolvimento da criança”, frisa. T
SAÚDE
Um produto que integra. Além de educação e esporte, o Aprender &
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Moda Investimento Inverno
A parte boa do frio Veja as principais tendências para aquecer a estação mais fria do ano com muito estilo Texto: Karen Bortolini
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ranco total ou preto e branco, formas amplas, muito brilho metalizado, estamparia, retrô e floral. Estas são as tendências que vêm com tudo para o inverno 2013. Mas se você não tem nenhuma peça neste estilo, não se assuste, pois os “coringas” podem ajudar a compor diversos looks. Esta é a era do “tudo pode”, o que não se deve é perder o estilo. Especialistas da moda dizem que é hora de ousar e que não existe mais a ideia de que essa peça ou outra devem ficar paradas no fundo do guarda-roupa. O que vale é saber combinar pela sustentabilidade. Quem acha que o branco é cor exclusiva de réveillon está totalmente enganado. Peças nesta cor e acessórios casados com dourado também prometem montar looks nesta estação. A cultura nipônica também vem das passarelas para o mundo real, com cortes retos e estamparias grandes. Mas vale a dica para quem for usar e ousar desses modelitos: partes de cima amplas pedem partes de baixo retas! Simples assim, casaco quimono com calça reta. Para completar um coque baixo e sapatilhas ou até mesmo um slipper. Túnicas em seda usadas com acessórios grandes também podem ser uma boa pedida. É hora também de deixar o tudo justo e colado em cima e embaixo. As peças amplas além de confortáveis não marcam e virão com tudo neste inverno, em cores bem vibrantes, também chamadas de color block, como o azul royal, que continua em alta nesta estação. Este colorido estará presente também em casacos pesados, em tons laranja, verde bandeira, pink e amarelo. Estas são segundas ou terceiras opções para quem já tem um preto, marrom ou até mesmo o vermelho. Aí entra a questão da disposição a aderir à moda aliada ao poder aquisitivo. Na parte de baixo, um jeans para os mais tradicionais, mas as calças de vinil e couro continuam
em alta e podem compor um visual moderno. E, falando em jeans, quem já deu uma espiada nas vitrines percebeu que jaquetas, camisas e shorts ganharam spikes. Isso mesmo, eles não continuam somente em sapatilhas, sapatos e agora botas. Os manchados, delave, e índigo estão com tudo, e podem combinar um com outro, mas é bom lembrar de não ficar toda de um tom só, porque certamente parecerá um uniforme. As mulheres nunca se cansam de muito brilho. Então, o dourado, o lurex, o metalizado, podem ser trazidos para o dia a dia, inclusive em blusas de fio e lã. Mas, cuidado! Durante o dia componha uma peça brilhosa com um jeans e ou uma cor totalmente neutra. Já à noite a combinação fica livre.
MODA OU TENDÊNCIA
Existem peças que compõem um guarda-roupa básico e não estão relacionadas à tendência da moda. Estas são peças eternas, mas que podem alterar-se em design, cor ou estamparia, conforme explica a estilista e instrutora de Moda do Senac PR, Fabianna Pescara. Fazem parte desta lista a camiseta branca, calça jeans, blazer e o trench coat, um casaco de outono inverno clássico que sempre se mantém, sua forma mais tradicional se apresenta em caqui ou bege, tanto feminino, quanto no masculino. Animal print continua, pois é uma macrotendência mundial, ou seja, está acima da tendência da moda. Encarado como um comportamento sociocultural, estes fenômenos podem durar cinco anos ou mais. As mais fortes são as estamparias relacionadas à ecologia e sustentabilidade. “Animais e florestas sempre estão presentes. A moda pinça tendências curtas, que se mantêm em roupas e acessórios, o que pode acontecer é mudar o animal ou o vegetal. Onça é um clássico que nunca vai sair, persiste desde a década de 80”, explica a estilista.
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Peças coringa de inverno Camisetas de manga longa Sobretudo preto Meias-calças variadas Saia lápis preta Calça preta reta Trench coat Blazer azul marinho Echarpes e cachecóis Cardigan, de fio ou tricô
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Moda Inverno
SPIKE
Os spikes e sneakers já estão na linha de declínio, conforme alerta Fabianna. Por isso, apesar de estarem em peso nas vitrines, as peças com estes metais devem ser compradas com cautela. “O spike em si não é um problema pois ele vem da cultura punk e já está presente há duas estações, o que pode acontecer é a pessoa se cansar visualmente da peça e enjoar”, indica a especialista. Tudo o que explode rapidamente está fadado a ter um tempo de vida útil curto. O sneaker é um exemplo de calçado. “Mas se a pessoa gostar da peça e quiser continuar usando, está valendo, pois o que importa é sentir-se bem. Hoje em dia não existe mais nada que não se possa usar. Estamos na era do predomínio do eu, do ecletismo de estilos. O que existe é adequação ou não ao seu estilo, e não mais o certo ou errado.”, frisa.
VINTAGE OU RETRÔ?
Para desmistificar o que é um e o que é outro, fica a informação: vintage é uma peça originalmente antiga e retrô uma peça inspirada em décadas anteriores, como anos 50 e 60. Nesta estação, quem quiser voltar no tempo, ou trazê-lo para a realidade presente com elementos retrô pode apostar em flores em vestidos, que servirão para compor um look mais romântico. Assim como a sustentabilidade, o retrô é uma macrotendência mundial. “Nós, enquanto sociedade, estamos tão tecnológicos. Por isso resgatamos valores do passado, principalmente subculturas jovens para se vestir, ou usar acessórios, como óculos ou sapatos. Não é necessário fazer parte de um grupo que usa estas roupas, mas é interessante incorporar peças para compor um visual”, diz. T
CALÇADOS
Para fazer uma aposta certeira em calçados que podem combinar com diversas roupas, a estilista aconselha a bota montaria preta baixa e o coturno. “Ele tem uma ligação forte também com a cultura punk da década de 70, mas é um clássico que pode ser combinado com uma calça mais justa por fora e quando por dentro, com uma calça reta”, ensina.
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Homenagem
Força feminina nos negócios Fecomércio PR faz homenagem a mulheres de destaque Texto: Karla Santin | Fotos: Shigueo Murakami e Nilson Santana
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ubjugada desde os tempos primitivos, o papel social da mulher evoluiu consideravelmente em pouco mais de cem anos. A primeira grande luta feminina começou no século XVIII. Poucas, porém, bravas mulheres reivindicavam o sufrágio, o direito de votar. A Nova Zelândia se tornou o primeiro país a garantir o voto feminino, em 1893, graças ao movimento liderado por Kate Sheppard. Após o fim da Primeira Guerra Mundial, as mulheres conquistaram o direito de voto no Reino Unido, em 1918, e nos Estados Unidos, em 1919. No Brasil,
as mulheres passaram a ser ouvidas na escolha dos governantes somente em 1932. E quem diria que, oitenta anos depois, o país levaria a primeira mulher à presidência da República. Até a flexão de gênero do cargo mudou, através de uma lei sancionada pela “presidenta” Dilma Rousseff. É bem verdade que o uso da forma feminina para designar cargos ocupados por mulheres é cada vez mais comum. Elas são empreendedoras, gestoras, diretoras, coordenadoras. O número de empresas comandadas por mulheres cresce continuamente. Dados da consultoria Grant Thornton apontavam que, em 2012, elas ocu-
pavam 27% dos cargos de liderança nas organizações brasileiras, índice superior aos 24% registrados em 2011 e aos 21% da média global. “Nosso comércio, nossas empresas e o setor público ganharam novos tons e ficaram mais belos, adquiriram leveza e sensibilidade com a presença das mulheres”, avaliou o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana. Segundo ele, a empreendedora atual assume as características inerentes ao gênero feminino, como a sensibilidade e a comunicação, trazendo um novo modelo de liderança, mais voltado para o lado humano.
“Nosso comércio, nossas empresas e o setor público ganharam novos tons e ficaram mais belos, adquiriram leveza e sensibilidade com a presença das mulheres”, Darci Piana Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR
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Homenagem Investimento
Palestra de Mário Sérgio Cortella
EM VEZ DE FLORES, UM TROFÉU
Por ocasião do Dia Internacional da Mulher, a Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio PR) e a Câmara da Mulher Empreendedora e Gestora de Negócios (CMEG) homenagearam, no dia 11 de março, 20 empresárias de destaque. Elas foram indicadas pelas Câmaras de Mulher de suas cidades. Também foram concedidas cinco honrarias especiais nas categorias destaque feminino da política, responsabilidade social, responsabilidade ambiental, esporte e desenvolvimento da cidadania. Esta foi a sexta edição do troféu “Mulher Empreendedora”, que todos os anos reúne autoridades, empresárias e integrantes das 20 CMEGs instaladas no Paraná. O encontro, realizado em Curitiba, contou com a participação de aproximadamente mil mulheres. A diretora executiva da Câmara da Mulher Empreendedora e Gestora de Negócios do Paraná, Elizabeth
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Lobo Elpo, reforçou que o evento é uma homenagem a todas as empresárias paranaenses do segmento do comércio de bens, serviços e turismo. “Ao homenagearmos uma empreendedora de destaque de cada cidade, estamos reconhecendo o esforço de todas as empresárias que transformaram seus sonhos em realidade e são exemplos para outras mulheres que também anseiam pela realização profissional”, disse. Elizabeth completou que, além do sucesso no campo dos negócios, as mulheres ainda assumem outras funções em seus lares e na sociedade. “As mulheres desempenham múltiplos papéis com excelência, e conciliam com equilíbrio demandas simultâneas. Nós tivemos que aprender a fazer isso, pois ao entrarmos no mercado de trabalho, não abandonamos as tradicionais funções de mães, esposas e responsáveis pela casa. Ao contrário, acumulamos funções”, sinalizou a diretora da CMEG e também empresária.
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MULHER MULTIFACETADA
A palestra “Vida e Carreira: um equilíbrio possível?”, proferida pelo filósofo e doutor em Educação, Mário Sérgio Cortella, deu início à programação. A atividade foi patrocinada pelo Senac PR. “Há uma certa desarmonia entre as várias faces que são exigidas da mulher e isso só funciona se ela tiver uma organização de vida colaborativa, seja das mulheres entre elas mesmas, seja das mulheres com seus parceiros”, explicou o palestrante. Ou seja, a tendência feminina de abraçar o mundo gera uma sobrecarga e a mulher vai desenvolver mal várias tarefas e ainda vai se sentir frustrada. O segredo para atingir o equilíbrio é dividir as atribuições. “O número de requisitos para que uma mulher possa estar presente em todas as faces que atua é muito denso. Para dar conta de todas as coisas, ela faz um quase sobre-es-
forço, que não é invencível. Por isso conta-se com outra capacidade do feminino, que é a incapacidade de desistir. Portanto, existe aí um componente forte da relação entre vida e carreira que é o equilíbrio que vem dessa capacidade de, sendo difícil, saber que não é impossível”, aconselhou o palestrante. DESENVOLVIMENTO E CIDADANIA Joeci Machado Camargo
RESPONSABILIDADE AMBIENTAL Maria Aparecida Martins
RESPONSABILIDADE SOCIAL Marucha Prodaniuk
ESPORTE Rosilete dos Santos
25 HISTÓRIAS
A dona de casa que administra um hipermercado. A fisioterapeuta que abriu uma grande clínica de estética. A vendedora de porta em porta que hoje é a dona da marca que representava. A feirante que virou dona de boutique. Com histórias bastante diversas, as 25 homenageadas pela Fecomércio PR possuem uma característica em comum. Todas mostraram que, com determinação, nenhuma barreira impede uma mulher de chegar aonde deseja, nem a diferença entre os gêneros, ainda não superada plenamente pelas sociedades. A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, recebeu o prêmio destaque feminino da política. Ela foi representada pela assessora Regina Célia Zanchi. “Congratulo-me com essa prestigiosa entidade pela iniciativa de comemorar o mês internacional da mulher homenageando-as pelos trabalhos que desempenham, com certeza, com muito carinho e dedicação, características do lado feminino de ser”, afirmou a ministra, em nota. A desembargadora Joeci Machado Camargo foi uma das homenageadas especiais, pela coordenação do projeto Justiça no Bairro Sesc Cidadão. “Eu estou emocionada, porque estou recebendo essa homenagem de mu-
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lheres que respeitam mulheres. Mulheres que sabem fazer, amar, trabalhar, mulheres que sabem gerar e criar”, declarou. Além de grandes nomes da gestão pública e do judiciário, a premiação mostrou que a mulher pode fazer um grande trabalho, apesar da simplicidade. A catadora de recicláveis de Apucarana Maria Aparecida Martins foi indicada na categoria responsabilidade ambiental. É com o trabalho de coleta seletiva de lixo que ela sustenta a família. “É muito bom e importante receber esse prêmio. Eu comecei como carrinheira há nove anos e depois segui com os trabalhos na Cooperativa dos Catadores de Papel de Apucarana. Eu gosto muito do que eu faço”, disse, com orgulho. Homenageada na categoria responsabilidade social, Marucha Prodaniuk ajudou a transformar a realidade do Asilo Santa Rita, em Irati, que abriga idosos e pessoas com deficiência. “Eu estou muito feliz, feliz até demais. Eu acho que como mulher eu tenho procurado fazer o melhor. Apesar das dificuldades, com a ajuda das pessoas a gente vai administrando e consegue fazer as coisas”. Não é exagero afirmar que Rosilete dos Santos é uma lutadora. Três vezes campeã mundial de boxe na categoria supermosca (até 52,2 kg), ela representa a presença feminina no esporte. “Recebi esse prêmio com muita satisfação. A presença da mulher cresceu muito nas artes marciais nos últimos anos. Fui a primeira, mas elas são corajosas e estão conquistando seus lugares nos ringues afora”, comentou. T
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Responsabilidade Social Investimento
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Mesa Brasil homenageia doadores Empresas de Curitiba, Londrina, Guarapuava e Paranaguá já foram homenageadas, agora é a vez de Cascavel e Francisco Beltrão Texto: Karen Bortolini | Fotos: Roderlei José das Neves
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econhecer publicamente os doadores cadastrados no Mesa Brasil, com placa de honra ao mérito. É esta a ideia do Sesc PR ao promover os eventos de homenagem a empresários e agricultores que participam deste Programa nacional, e assim contribuem com a diminuição da fome e do desperdício de alimentos no Brasil. A cidade mais recente a receber o evento foi Paranaguá, onde foram homenageados sete doadores, no dia 9 de abril, na unidade do Sesc. Os próximos eventos ocorrerão em 12 de junho, no Sesc Cascavel, e dia 13 de junho, em Francisco Beltrão, na Associação Atlética do Branco do Brasil (AABB), com o total de 65 homenageados. Desenvolvido pelo Departamento Nacional do Sesc, o Mesa Brasil é um programa de segurança alimentar e nutricional sustentável, que tem a missão de redistribuir produtos excedentes próprios para o consumo. Ele é a ponte entre o doador e o receptor, tendo a responsabilidade de buscar onde sobra e entregar a quem mais precisa. O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, destaca que o Mesa Brasil é um dos projetos mais bem sucedidos
da entidade. Ele envolve ações de cidadania, solidariedade e sustentabilidade. As metas de 2012 foram ultrapassadas, totalizando 25.426.855 refeições complementadas e 2.956 toneladas de alimentos distribuídos. O grande desafio para 2013 é movimentar 2.163 toneladas de alimentos e complementar 19,84 milhões de refeições. O diretor regional do Sesc PR, Dimas Fonseca, destaca que, nestes 10 anos, 9,9 milhões de quilos de alimentos foram distribuídos no estado, melhorando a vida de milhares de paranaenses. “No momento em que entregamos a placa de homenagem a estas empresas, o Sesc transforma um ato simbólico em história, que ficará visível dentro de cada entidade, como demonstração de compromisso social”. Para o diretor da Divisão de Saúde e Ação Social do Sesc PR, Francisco da Costa e Silva, o Mesa Brasil é segurança alimentar e nutricional. “Ele tem como base práticas alimentares promotoras de saúde, que respeitam a diversidade cultural e que são ambiental, eco-
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nômica e socialmente sustentáveis. Somente de janeiro a março foram distribuídos quase 600 mil quilos no estado, provindos de 239 doadores, e 5.739.590 refeições foram complementadas”, revelou.
PARANAGUÁ
O presidente do Sindilojistas de Paranaguá, Said Khaled Omar, representou o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, no evento em Paranaguá. Ele destacou a atuação do empresário do comércio no programa e agradeceu a todas as pessoas que colaboram para sua realização. “Se todos ajudassem ao próximo, assim como é feito neste trabalho, não haveria fome no mundo”, disse.
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Responsabilidade Investimento Social Mesa Brasil no Paraná O Mesa Brasil foi implantado em oito unidades do Sesc PR, localizadas em Curitiba, Francisco Beltrão, Cascavel, Paranaguá, Londrina, Guarapuava, Campo Mourão e Maringá, e atende outros 55 municípios nas áreas de abrangência.
Visão Nacional
Equipe Mesa Brasil, do Sesc Paranaguá
O atendimento do Mesa Brasil em Paranaguá abrange também os municípios de Antonina, Morretes, Pontal do Paraná e Matinhos. Somente de janeiro a março deste ano, foram distribuídos 26.668 kg de alimentos nesta região, que complementaram 242.761 refeições. Os donativos foram repassados a 50 refeições cadastradas, como é o caso da Associação Boas Novas. “O Mesa Brasil atende a 80 famílias atendidas pela instituição, ou seja, são 300 pessoas beneficiadas pelo programa. Nesta semana uma criança saiu correndo atrás do carro que faz a entrega e disse: “quando vejo este carro sei que vou ter comida em casa”. Estas doações auxiliam na saúde dessas crianças no rendimento escolar”, conta a presidente da entidade, Claudia Xavier, agradeceu ao Sesc e aos fornecedores. Nesta ponta estão os beneficiados, mas da outra o sentimento de gratidão dos empresários em poder ajudar. O gerente regional do Condor Super Center Ltda., João Carlos da Silva, frisa que é uma satisfação muito grande saber que os donativos ajudam crianças como a da Associação Boas Novas. “Queremos expandir o volume de doações e as cidades
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para as quais destinamos os produtos. Contem sempre conosco”, Além do Condor, foram homenageadas a Copasol, Coocastel, Cooperativa dos Produtores de Leite de São José dos Pinhais, Dellisul, Walmart S/A e Milton Luiz Simão. A cerimônia encerrou com apresentação performática da música Aquarela, de Toquinho, pelas professoras surdas da escola Lidia Moreira Garcez, seguida de jantar. T
A assistente social da Coordenação do Mesa Brasil, do Departamento Nacional do Sesc, Ana Cristina Barros, salienta que são 82 as unidades do Mesa Brasil, distribuídas entre todas as regiões. Elas atendem os 26 estados e o Distrito Federal, chegando a abranger mais de 400 municípios. “O mesmo trabalho é feito em todo o território nacional, com procedimentos idênticos e resultados cada vez maiores. Este ano completamos uma década de implantação do programa no país”, comenta. Ela completa que o Paraná vem se destacando no cenário nacional com seus volumosos resultados. “Agradeço em nome do DN aos doadores. Às entidades por alimentarem esta ideia, e assim contribuírem para um Brasil com menos fome, menos miséria e menos vulnerabilidade” Quem tem fome tem pressa!”.
Da esquerda para a direita o diretor da Secretaria de Agricultura de São José dos Pinhais, Alexandro Jandir Angliani; a assistente social da Coordenação do Mesa Brasil, do Departamento Nacional do Sesc, Ana Cristina Barros; a secretária municipal de Assistência Social, Marilene Zilse; o presidente do Sindilojistas de Paranaguá, Said Khaled Omar; a chefe de governo de Paranaguá, Márcia Miranda; o diretor regional do Sesc Paraná, Dimas Fonseca; o diretor da Divisão de Saúde e Ação Social do Sesc PR, Francisco da Costa e Silva; o gerente regional do Condor Super Center Ltda, João Carlos da Silva. Destacam-se também as presenças do gerente executivo do Sesc Paranaguá, Roberto Grisa; o gerente executivo do Senac Paranaguá, Aparecido Vieira de Lima; a gerente de Saúde do Sesc PR, Vanessa Penteado; e a secretaria de saúde de Paranguá, Isabely Antoniacomi.
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Daniel Calvo
Investimento Sindicato
Presidentes de federações confirmam presença Texto: Maria Emília Staczuk
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residentes de diversas federações do comércio já confirmaram presença no 29º Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio, Bens, Serviços e Turismo (29º ENSP) que será realizado de 15 a 17 de maio, na Expo Unimed, em Curitiba. O governador do Paraná, Beto Richa, também estará presente, assim como dirigentes e líderes de entidades associativas, órgãos públicos, instituições legislativas e autarquias. Além do presidente da Fecomércio PR, Darci Piana, já garantiram a participação no encontro os dirigentes das Federações do Comércio de todo o Brasil. “Os debates ocorrerão em torno de vários temas pertinentes ao atual momento do comércio no país, o que faz com que os presidentes das federações e dos sindicatos se envolvam diretamente no processo, a fim de que tenhamos uma sinergia nacional. Consequentemente, essas trocas de experiências aproximam cada vez mais a linguagem, que deve ser compartilhada e única”, destaca Piana. Para o presidente do Sindicato dos Representantes Comerciais (Sirecom Paraná), Paulo Nauiack, “o evento é uma oportunidade de discutir temas relevantes para o comércio em geral. Temas que afetam diretamente todos os negócios e cidades, especialmente o universo de um setor que é extremamente complexo”. “Essa ação favorece a integração das diversas instâncias responsáveis pelo desenvolvimento do comércio, ao mesmo tempo em que contribui para o fortalecimento de todos os membros de entidades representativas ligadas ao sindicalismo patronal no país”, ressalta o presidente do Sindilojas Curitiba, Ari Faria Bittencourt.
PROGRAMAÇÃO
A sustentabilidade empresarial será a temática principal da 29ª edição do Encontro Nacional, que deve reunir aproximadamente duas mil pessoas.Os debates serão organizados de duas formas: grupos para a discussão de temas específicos ligados ao comércio e sindicalismo e palestras com assuntos de interesse geral. O ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Caputo Bastos, será responsável pelo painel sobre as principais súmulas que envolvem as relações trabalhistas dos sindicatos. O advogado e ex-secretário Estadual da Fazenda, Heron Arzua, abordará a questão da substituição tributária. Ainda no evento, haverá uma área de aproximadamente 500 metros quadrados reservada a 20 expositores, que vão apresentar seus serviços e produtos aos participantes, nos três dias do encontro. A programação também inclui a premiação das delegações em três categorias: a maior comitiva por estado, a maior comitiva por sindicato e a comitiva que percorreu a maior distância para participar do evento. O 29º Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio, Bens, Serviços e Turismo é uma realização do Sindilojas Curitiba e do Sirecom Paraná, com apoio de Fecomércio PR, Sebrae/PR e Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e patrocínio da Agência de Fomento do Paraná, Compagás e Caixa Econômica Federal. T
As inscrições ainda podem ser feitas no site oficial do evento www.sindicatospatronais.com.br/29encontro/
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Márcio Bueno
Gastronomia
Castro 309 anos Almoço típico e atividades voltadas à família marcaram a comemoração Texto: Giana Andonini e Fernanda Ziegmann
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m almoço típico marcou o 309º aniversário do município de Castro, no Hotel Fazenda das 100 árvores. No evento realizado dia 19 de março, foi servido o Castropeiro, prato típico da região. A semana de comemoração teve uma programação intensa, com atividades voltadas à família com festival de pipas para pais e filhos, atendimentos de saúde, desfile de moda, recreação, apresentações artísticas, passeios e entrega de bolo à população. O almoço Castropeiro procurou valorizar a história e a cultura da cidade, por meio de seu principal prato, e contou com um toque especial
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do Senac. Nos dias 12 e 13 de março, cozinheiros de bares e restaurantes de Castro receberam um treinamento com o instrutor do Senac Curitiba, Eunedes Bordim Sandim, sobre técnicas para o aprimorar o preparo. “As entidades trazem o conhecimento, e por meio desse conhecimento iremos melhorar o nosso atendimento aos turistas. Isso se reflete diretamente no desenvolvimento da cidade”, afirmou o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Castro (Sindicastro), José Marioli Simão. Simão explicou ainda que a ação teve o objetivo de preparar a cidade para receber bem o turista. “Para isso precisamos de um trabalho de estrutu-
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ração, para que o turista tenha as suas expectativas atendidas. Este trabalho está sendo feito pelas parcerias com as entidades. Se o turismo for bem isso atrairá pessoas que vem a nossa cidade e o comércio como um todo é beneficiado”, pontua. A presidente da Câmara da Mulher Empreendedora e Gestora de Negócios (CMEG) de Castro, Vera Lúcia Marcondes de Oliveira, também aponta a articulação das entidades como essencial. “Sem os parceiros não seria possível. É preciso somar esforços”, conta. Segundo o secretário da Indústria e Comércio de Castro, Rodrigo Moraes Silva, o Castropeiro já existia, mas ao longo do tempo foi
Daniel Calvo Giana Andonini
Treinamento do Senac aos cozinheiros de bares e restaurantes em Castro Almoço típico marcou a comemoração dos 309 anos de Castro
Giana Andonini
HISTÓRIA DE CASTRO
sendo distorcido. “A ideia de trazer o Senac como parceiro foi para que os instrutores do Senac estudassem a receita original e a tornassem de mais fácil comercialização nos bares e restaurantes. Eles passaram técnicas de preparo e congelamento e agora será possível que os estabelecimentos o sirvam com mais facilidade”, afirma. O prefeito de Castro, Reinaldo Cardoso, agradeceu ao Senac PR pelo trabalho realizado na cidade e reforçou a importância da valorização do Castropeiro. “Em 1991, nós lançamos o Castropeiro para ser um prato típico, pois a cidade não tinha um. Hoje os estabelecimentos já estão nos pedindo a capacitação”, comenta. O diretor regional do Senac
PR, Vitor Monastier, afirma que a gastronomia pode se tornar em um grande atrativo turístico para as cidades. “A história e cultura local podem fomentar o turismo nessas cidades”, pontua.
O CASTROPEIRO
O prato leva em sua receita feijão, bisteca de porco, carne de gado, arroz, couve e quibebe. A iguaria é servida com doce de abóbora como sobremesa. Segundo a historiadora Regiane Aparecida Camargo da Silva, o Castropeiro reflete a vida simples do tropeiro, importante personagem da história paranaense. “A alimentação tinha que ser simples, fácil de carregar e que durasse nas longas jornadas”, afirma.
A história de Castro tem origem muito antes de 1857, quando se tornou cidade. Por causa da abundância das pastagens tornou-se caminho dos tropeiros e no ano de 1704 o capitão-mor Pedro Taques de Almeida solicitou à Coroa Portuguesa um lote para se fixar na região. Logo em seguida foi iniciada a construção de uma capelinha, hoje atual Igreja Matriz Senhora Sant’Ana. Em 1774, foi elevada à Freguesia Nova de Sant’Ana do Iapó e, em 1789, à categoria de Vila Nova de Castro. Com o progresso acelerado, em 1854 aconteceu a instalação da Comarca e em 1857, graças ao empenho do Padre Damaso José Carreia, tornou-se cidade de Castro, sendo considerada a primeira cidade instituída na Província do Paraná. Castro teve fundamental importância na colonização dos Campos Gerais, onde fica situada. Além disso, soube receber os imigrantes que chegavam motivados pelas terras férteis em busca de uma melhor qualidade de vida. Hoje isso pode ser observado nas duas colônias, Castrolanda (holandesa), onde fica a Cooperativa que é dedicada ao desenvolvimento do agronegócio e a Terra Nova (alemã), que tem como principais atividades econômicas a produção do leite e o cultivo de milho e soja. T
Destaques presentes: Compareceram ao evento o prefeito de Castro, Reinaldo Cardoso; o secretário da Indústria, Comércio e Turismo de Castro, Rodrigo Moraes Silva; o secretário de Esporte, Antenor Telles; a secretária de Educação, Maureen Johnson Kremer; a presidente da CMEG de Castro, Vera Lúcia Marcondes de Oliveira; o presidente do Sindicastro, José Marioli Simão; o diretor regional do Senac PR, Vitor Monastier; o gerente executivo do Senac Castro, Marco Antonio de Oliveira Biss; a gerente executiva do Sesc Ponta Grossa, Maristela Bruneri, e o assistente de gerente do Senac Curitiba, Lúcio Marcelo Chrestenzen.
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SaúdeInvestimento e bem-estar
Congresso do Idoso leva conhecimento e lazer ao Sesc Caiobá A segunda edição do evento contou com 350 idosos vindos de 16 cidades, que participaram de intensas atividades Texto: Karen Bortolini | Fotos: Rodrigo Alberti
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s 350 participantes da 2ª edição do Congresso Estadual do Idoso – Sesc PR, que ocorreu de 3 a 5 de abril, no Sesc Caiobá, voltaram com a bagagem cheia de conhecimento, descontração, confraternização e entretenimento. A programação diversificada foi planejada diretamente para este público. O encerramento contou com
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show de Jair Rodrigues, seguido de baile. Apresentações de coral e dança, oficinas, caminhadas à beira-mar, sessões de cinema e festival de esportes fizeram parte do programa. O evento, que leva grupos de idosos de 18 unidades do Sesc PR, é uma extensão ao trabalho já realizado com eles, com ações que proporcionam
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qualidade de vida. O diretor regional do Sesc PR, Dimas Fonseca, salienta que o programa desenvolvido com os idosos é referência nacional. Para o diretor da Divisão de Saúde e Ação Social do Sesc PR, Francisco da Costa e Silva, é uma preocupação da entidade a aproximação com os clientes. “Dentro dessa miscigenação presente em nosso públi-
co, o objetivo com esse evento é trocar experiências”.
APRENDER EM QUALQUER IDADE
As palestras foram elaboradas com temas voltados para eles. Como segurança pública do idoso é preocupação constante por parte de órgãos públicos e demais entidades, foi assunto escolhido para a sessão “A segurança da pessoa idosa”. Segundo o Comandante Geral da Polícia Militar, Coronel Roberson Luiz Bondaruk, que proferiu a palestra, a primeira causa que afeta a segurança pública do idoso é a solidão. Isso o vitimiza mais do que as outras pessoas. Portanto, ao buscar a aposentadoria ou sair para pagar contas eles estão mais suscetíveis. “Trabalhamos com a teoria do Triângulo do Crime. Para que ele seja praticado, é necessário haver uma vítima, um agente motivado, no caso o criminoso, e um ambien-
te favorável. A polícia tenta inibir o agente e proteger a vítima, mas sabemos que o criminoso estuda onde o crime acontecerá. Se ele encontrar o ambiente favorável é ali que acontecerá”, explica o Coronel. A prevenção do crime no ambiente urbano iniciaria, então, ao eliminar as características físicas do local que facilitam o delito. O criminoso fica inibido onde há vigilância, ou onde ele pode ser observado ou capturado. Bondaruk relata que de 382 criminosos entrevistados, 36% deles escolheram o local pelo menor trânsito de pessoas, 23% deles por obstáculos que ocultem a visão de testemunhas, 15% por locais de menos fluxo de carros, e 13% os pontos de menos claridade. Dos delinquentes entrevistados, 29% preferem assaltar casas com grades, enquanto, 71% as cercadas por muros. Dez por cento das casas assaltadas em Curitiba foram invadidas porque o portão estava aberto.
As idosas foram produzidas pelas instrutoras e alunas do Senac
SAÚDE DO IDOSO TAMBÉM É TEMA
“Ouse mais e envelheça melhor”, foi tema da palestra do geriatra Leandro Minozzo, no segundo dia do congresso. A intenção foi motivar os idosos a adotar alternativas mais saudáveis, atualizar conceitos, abordagens e tecnologias relacionadas ao
Dicas de segurança para idosos • Evitar andar só • Evitar a ajuda de estranhos • Evitar aceitar ofertas, como o golpe do bilhete de loteria premiado
• Ficar atento ao golpe da Liquigaz, e que uma pessoa pede para verificar o bujão da casa, por causa de vazamento • Na presença de um criminoso jamais reaja, atenda suas exigências, não faça gestos ou movimentos bruscos, não tente enganá-los • Nos deslocamentos tenha constante atenção com bolsas e mochilas, e mantenha atenção nos semáforos • Ao ir ao banco não conferir dinheiro de forma evidente nem fora da agência • Em caso de ligações comunicando falsos sequestros não atenda às exigências, busque contatar a pessoa supostamente sequestrada e acione a polícia.
Palestra
bem-estar, e mostrar que é possível ir além, ao ousar de forma benéfica em algumas situações. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a expectativa de vida da mulher é de 77 anos, enquanto a do homem é de 69. Esta é a geração da humanidade que mais viveu no país. Pesquisa fei-
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ta nos Estados Unidos, com 340 mil pessoas, a partir dos 50 anos, revelou que as pessoas começam atingir níveis de felicidade maiores com o passar dos anos e que aos 85 elas estão mais satisfeitas que aos 18 anos. Entre exemplos de idosos que realizaram grandes conquistas na maturidade estão a pediatra Zilda Arns,
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SaúdeInvestimento e bem-estar
Aulas de hidroginástica
O congresso foi encerrado com o baile
que lutou por causas sociais até os 74 anos, e morreu trabalhando, entre outras personalidades como Sílvio Santos, com 81 anos, Fernanda Montenegro, Oscar Niemeyer, Chico Buarque, e a presidente Dilma Rousseff, que já passa dos 65 anos. Estas são pessoas que tiveram um envelhecimento ativo, novo termo adotado pela medicina para envelhecimento saudável, processo de otimização de oportunidades para se ter mais saúde e segurança, e maior participação social. Na prática, esta teoria consegue, através de algumas ações, prolongar o limiar da incapacidade e aumentar o capital de saúde. “Para isso é bom participar de programações para grupos de idosos como esta, matricular-se em um curso, praticar atividades físicas”, indica Minozzo.
ARMADILHAS DO ENVELHECIMENTO
A depressão acomete cerca de 7% dos idosos, enquanto as demências chegam aos 15%. Desnutrição e obesidade também são grandes vilões, e trazem comprometimentos na saúde, que podem envelhecer o organismo em até 20 anos a mais do que a idade real. A solidão, que afeta 14% dos idosos, e o isolamento podem propiciar mais chances de Alzheimer. Sedentarismo do corpo e da mente também colocam os idosos em grupos de risco de um envelhecimento precoce. Dificuldades na comunicação, falta de conhecimento e vontade de aprender, além da perda de renda ao envelhecer também podem afetar o caminho para uma velhice feliz. No entanto, o geriatra tranquiliza que é possível ir contra isso. E que há oportunidades para envelhecer melhor e com motivação, ao agir com senso de autoeficácia (o que posso ou não fazer). “É preciso ousar na organização alimentar, com uma dieta saudável, bem distribuída, rica em cálcio e equilibrada, além de fazer no mínimo 150 minutos de atividade física por semana, segundo recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). É bom sempre ter um acompanhamento médico e ser um ótimo paciente”, aconselha.
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Jair Rodrigues embalou o show de encerramento
O SHOW
O show de Jair Rodrigues, embalou o encerramento do congresso, na noite de 4 de abril. As mulheres foram produzidas pelas alunas e instrutoras do Senac PR, no salão de beleza dentro do Sesc Caiobá. Autointitulado como “seminovo”, aos 74 anos, Jair Rodrigues mostra que sua voz continua jovem e que seu gingado no palco é o mesmo do início da carreira, parte dela muito bem vivida em apresentações no Paraná. “É uma satisfação enorme retornar a um estado que me acolheu tão bem, principalmente ao cantar para um público que acompanhou meu trabalho”, diz o cantor.
DESTAQUES PRESENTES
Estiveram presentes no evento o assessor da presidência do Sistema Fecomércio PR para assuntos do litoral, Sérgio Juarez Tavares; o diretor regional do Sesc PR, Dimas Fonseca, o gerente executivo do Senac Paranaguá, Aparecido Vieira Lima; o gerente executivo do Sesc Caiobá, Leonir Vicenzi; o diretor de Saúde e Ação Social do Sesc PR, Francisco da Costa e Silva; a gerente de Ação Social do Sesc PR, Elisângela Domingues; diretor da Divisão de Esporte e Lazer do Sesc PR, Marcus Vinícius Mello; o Capitão da PM, Antônio Cláudio da Cruz; o Tenente Coronel e Comandante do 9° Batalhão da PM, Flávio José Correia; o Capitão do Corpo de Bombeiros, Yagui; e o Capitão da PM, Kamakawa. T
Investimento Aprendizagem
Aprendizagem a distância Curso inédito de aprendizagem na modalidade EaD chega a municípios paranaenses onde não há escolas do Senac Texto: Karla Santin
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aprendizagem é a raiz do Sistema S, criado na década de 40 para assistir os filhos dos colaboradores das empresas. A partir dela derivaram as demais modalidades de cursos hoje oferecidos pelo Senac e demais entidades. Voltada para jovens entre 14 e 24 anos, o programa anseia por dinamismo. E é exatamente o que o Senac PR está fazendo em sua primeira turma de aprendizagem a distância. O curso, na área de Serviços Administrativos, é inédito no estado e qualificará 39 aprendizes dos municípios de Anahy, Iguatu, Lindoeste, Nova Aurora e Três Barras do Paraná, locais onde não há unidades da instituição. A ação é realizada
O aprendiz Rodrigo Schmidt virou exemplo para os irmãos mais novos
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Aprendizagem Investimento
Aprendizes da prefeitura de Nova Aurora
nas prefeituras dessas localidades, que são as empregadoras dos jovens. A novo formato, segundo o diretor de Educação e Tecnologia do Senac PR, Ito Vieira, amplia a permeabilidade da instituição, que ganha a possibilidade de atingir 100% do estado. “A aprendizagem se torna algo novo, não no sentindo de sua existência, mas na forma de fazer o ensino, agora a distância. Levar a aprendizagem mesmo nos locais onde não há Senac, ir aonde o aluno está, aonde a empresa está, isso sim é algo novo”, evidencia.
PROXIMIDADE, MESMO A DISTÂNCIA
Com a evolução da comunicação e da informação, a tendência é de que todo o conteúdo dos cursos presenciais passe a ser disponibilizado de forma online, sem prejuízos ao vínculo entre professor e aluno. Pela internet, o tutor está disponível para complementar o aparato didático, que é diferenciado para a modalidade. “O material estruturado para os cursos de aprendizagem a distância prioriza a interação, com métodos para levar ao aluno os co-
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nhecimentos técnicos e a orientação para a prática”, explica Vieira. O diretor de educação acredita que a interação entre os agentes envolvidos no programa de aprendizagem – escola profissionalizante, aluno e empresa – será ainda mais forte. Segundo ele, o acompanhamento do desenvolvimento do aprendiz será feito da mesma maneira que nos cursos presenciais, inclusive com o monitoramento in loco. Para isso a unidade do Senac da região de abrangência visitará as empresas ou instituições públicas empregadoras periodicamente. O primeiro momento do curso é sempre presencial e, na turma-piloto, ocorreu no dia 1º de março, em Cascavel.
PRIMEIRO EMPREGO
A aprendizagem possui um forte viés social. Em geral, os aprendizes são de famílias de baixo poder aquisitivo e encontram no programa a oportunidade de ingressar no mercado de trabalho para contribuir com a renda familiar. “É empolgante ver quem nunca teve uma ocupação, receber uma esperança em termos de emprego e renda e ainda ser pago
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para estudar, ganhar não só a remuneração mensal que é própria para o aprendiz, mas ter o amparo de outros benefícios tais como plano de saúde e previdência social. São valores intangíveis que também abarcam o programa”, avalia. Com seu primeiro salário, o aprendiz Rodrigo Schmidt comprou uma calça jeans, duas camisetas e um par de tênis novos, um grande passo rumo à independência para um adolescente de apenas 14 anos e que mora em uma casa-abrigo. Ele pediu para sua mãe-social guardar o restante do dinheiro para comprar um notebook. E, com o próximo pagamento, prometeu comprar presentes para seus três irmãos mais novos. “Mas só se eles se comportarem”, adverte. Rodrigo trabalha no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do município de Três Barras, que mantém mais nove aprendizes. Ele auxilia o instrutor dos cursos de informática. “O programa foi a oportunidade de conseguir um emprego. Acho importante aprender uma profissão desde cedo. Vejo que meus irmãos se inspiram em mim”, conta o tímido aprendiz.
Aprendizes ativos
Aprendizes da prefeitura de Nova Aurora
De acordo com a assistente social da prefeitura de Três Barras, Sandra Franceschini, o progresso de Rodrigo em apenas 30 dias é surpreendente. “Ele tem demonstrado uma maturidade muito grande. Depois que começou o programa de aprendizagem, sua autoestima melhorou, ele passou a selecionar suas amizades, está se expressando mais. Parece outro menino”, relata. Depois que os aprendizes foram integrados aos diferentes setores da prefeitura, pais de outros jovens já sinalizaram o interesse de encaminhar seus filhos para participar do programa. “A parceria com o Senac foi muito aguardada. Não queremos mais parar, nossa intenção é continuar com a aprendizagem”, adianta Sandra.
REFERÊNCIA NACIONAL
A experiência está sendo tão bem sucedida que o Senac PR assumiu o compromisso de desenvolver a aprendizagem a distância em todo o território nacional, em reunião da Direção Geral do Departamento Nacional do Senac realizada em 9 de abril.
“Essa confiança depositada no Senac PR é uma manifestação de respeito à competência de nossa instituição”, destaca Ito Vieira. Durante o encontro, que contou com a presença do presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, a educação profissional do Senac foi reorganizada e alguns regionais se tornaram polos para o desenvolvimento e expansão de modalidades específicas de cursos. Além da aprendizagem, o Paraná ficou responsável pelas atividades de Formação Inicial e Continuada (FIC) – em conjunto com Santa Catarina –, WebTV e o eixo tecnológico de informação e comunicação. Essa reestruturação envolverá um portfólio de mais de dois mil cursos. “Os cursos devem ser elaborados de acordo com as especificidades de cada região brasileira e ainda teremos que fazer o monitoramento do desenvolvimento do aprendiz”, explica Vieira. Segundo o diretor de Educação e Tecnologia do Senac PR, a aprendizagem, presencial ou a distância, é um trabalho diferenciado porque faz interface com a legislação
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A participação dos aprendizes está surpreendendo a equipe da Unidade de Educação a Distância do Senac. O tutor da turma, Ivan Mota da Purificação, acredita que a aptidão dos jovens para o uso de novas tecnologias e da informática contribui para a intensa participação. “Percebo que os aprendizes valorizam a oportunidade que receberam e demonstram grande interesse pelo curso. Eles participam das atividades de forma crítica, interagem e correspondem muito bem”, avalia. Ivan destaca a conexão do grupo. “Já na semana de ambientação eles estavam conversando e trocando ideias pelo fórum. A própria modalidade de ensino a distância os motiva, pois é novidade para todos”. Os aprendizes têm duas horas diárias de prática profissional e outras duas horas de aulas teóricas. A estrutura necessária e os computadores com acesso à internet são disponibilizados pelas prefeituras. Até agora, nenhum deles deixou de acessar o ambiente virtual de aprendizagem e a média geral da turma é 94, uma excelente nota segundo o tutor.
educacional e com a legislação trabalhista, ou seja, há um duplo compromisso legal. Essa característica amplia a dificuldade de execução do programa. “Certamente será uma grande contribuição para o país, se considerarmos as questões sociais envolvidas na atividade de aprendizagem, que pode apoiar a solução de graves problemas socioculturais brasileiros”, completa Vieira. T
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Investimento Comércio
Categoria de comerciário é Profissionais que trabalham em lojas e demais estabelecimentos Texto: Karla Santin
Vendedor
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s comerciários passaram a ter seu trabalho regulamentado por legislação específica a partir da publicação da Lei nº 12.790, no Diário Oficial da União, em 15 de março. A regulamentação abrange a grande categoria de trabalhadores do comércio, composta por vendedores, representantes comerciais, empregados de supermercados, farmácias, concessionárias de veículos, lojas de maquinismos e ferragens, livrarias e demais funções. Segundo o presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Curitiba (Sindicom), Ariosvaldo Rocha, a categoria ganhou amparo legal. “É uma luta de décadas que os
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Representante comercial
Funcionário supermercado
movimentos sindicais estavam pleiteando. A nova legislação beneficiará aproximadamente 454 mil trabalhadores no Paraná, sendo 128 mil em Curitiba”, relata. O texto aprovado pelo governo fixa a jornada normal de trabalho dos comerciários em oito horas diárias e 44 semanais, e só pode ser alterada em convenção ou acordo coletivo de trabalho. Também serão permitidas jornadas menores, de seis horas, para trabalho realizado em turnos de revezamento, desde que não ocorram perdas na remuneração e que o empregado não seja utilizado em mais de um turno de trabalho.
Rocha orienta as empresas do comércio para que não excedam a jornada máxima estabelecida, sem antes negociar com o sindicato. “Em maio vamos dar início às negociações coletivas, dentro da nova lei. Entendemos que cada empresa tem sua peculiaridade e às vezes precisa que seus colaboradores façam uma jornada maior ou durante a época do Natal. Isso já estará contemplado na nova convenção, que prescreverá o pagamento de horas extras. O banco de horas será permitido apenas para expediente interno”, explica.
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REMUNERAÇÃO
Outra mudança apontada pelo
o é regulamentada por lei comerciais tiveram sua ocupação reconhecida
Farmácia
Concessionária de veículos
Livraria
assessor legislativo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Enio Zampieri, é que o piso salarial passará a ser definido também somente em convenção ou acordo coletivo de trabalho. “O ponto mais importante da lei é o artigo 4º, que trata da remuneração. Até então, geralmente o salário dos empregados no comércio e lojas era determinado pelo piso regional”, analisa o advogado. No Paraná, o mínimo regional para a ocupação de vendedores do comércio e lojas é de R$ 811,80. O presidente do Sindicom adianta que o piso regional continuará a ser referência nas próximas negociações
coletivas. “O salário dos comerciários será definido deste valor para cima. Vamos continuar usando como base o piso regional. No comércio, há estabelecimentos de todos os portes e o vendedor não pode ser tratado de forma diferente porque a empresa é maior ou menor. Na época, o piso regional nos ajudou a equiparar os salários”, descreve Rocha. O dirigente acredita que a regulamentação da categoria dos comerciários vai aproximar ainda mais os trabalhadores das entidades sindicais patronais e laborais. “Os profissionais do comércio serão ainda mais valorizados com essa lei, que provocará uma mudança dos paradigmas corporativos das empre-
sas do comércio de bens, serviços e turismo”, avalia o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana. O Dia do Comerciário, comemorado em 30 de outubro desde 1932, foi oficializado com a regulamentação.
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VETO
O artigo 5º da lei, que fixava a contribuição para o custeio da negociação coletiva que seria repassada para entidades sindicais, foi vetado pela presidente Dilma Roussef. A justificativa foi que o texto confundia os dois institutos jurídicos – a contribuição confederativa e a contribuição sindical. T
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Investimento Sindicato
Modernidade, conquistas e parcerias Essa é a fórmula do Sesfepar, sindicato que representa 470 empresas no Paraná Texto: Karen Bortolini | Foto: Fotoloyd
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onfortar e amparar quem fica e cuidar de toda a burocracia em um momento tão doloroso, este é o papel das funerárias. Mesmo lidando com um assunto muito delicado para a sociedade, este setor atua como as demais empresas e se enquadra no comércio de serviços. Com o objetivo de representar e fortalecer o segmento, o Sindicato dos Estabelecimentos Funerários do Estado do Paraná (Sesfepar) iniciou como um órgão representativo municipal, em Curitiba, mas expandiu-se para todo o estado, e hoje conta com 470 empresas em sua base. O sindicato foi fundado em 9 de janeiro de 1984, pelo atual presidente do Sesfepar, Gelcio Miguel Schibelbein, em parceria com Carlos Frederico Gineste Stephan, Helio Scandelari, Ezequiel José Cooper, Nilson José Zancan, além de Edevir Boza e Roberto Getúlio Maggi, já falecidos. Sempre com a visão de trazer facilidades aos seus associados, o Sesfepar procura oferecer soluções modernas e parcerias para fortalecer os trabalhos realizados. Um dos exemplos é o site www.sesfepr.org. br, que disponibilizará, a partir de maio, informações segmentadas para a gestão dos negócios empresariais. Além disso, fornece procedimentos técnicos legais, como leis e decretos,
voltados para o segmento. “Os empresários terão informações e notícias atualizadas a cada 20 minutos, provenientes de mais de quatro mil sites. Conteúdo que poderá ser acessado gratuitamente de forma centralizada e rápida”, conta o presidente. Todos os sindicalizados, clientes e internautas também contam com o módulo de utilidades públicas no site. Informações relevantes e úteis estão disponíveis para ampará-los, principalmente na luta por seus direitos.
ATUAÇÃO CONJUNTA
O Sesfepar atua na representatividade de suas empresas junto ao Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, empresas privadas e órgãos os públicos jurídicos e governamentais. O sindicato tem buscado o aperfeiçoamento e enquadramento ao Sistema de Excelência em Gestão Sindical
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(SEGS), programa de qualidade sindical proposto pela Fecomércio PR e pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. “A grande conquista é a obtenção de conhecimento e aplicabilidade da excelência junto aos nossos representados”, destaca o presidente. Recentemente, firmou parcerias com fornecedores e prestadores de serviços, com o objetivo de proporcionar descontos e qualidade nos produtos e serviços oferecidos aos associados. Entre as perspectivas para os próximos meses, Schibelbein destaca que o sindicato pretende promover eventos e encontros entre os proprietários e dirigentes de funerárias, a fim de discutir os novos rumos do segmento. “Pretendemos focar no avanço tecnológico, informatização, reestruturação empresarial, empreendedorismo, vendas, aperfeiçoamento profissional, entre outros temas”, explica.
PARCEIRO DO SISTEMA FECOMÉRCIO PR
Como um dos 59 filiados ao Sistema Fecomércio PR, o Sesfepar realiza ações parceiras com a entidade. Entre elas está o curso de Capacitação para Agentes Funerários e os cursos de capacitação administrativa e financeira desenvolvidos
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Investimento Sindicato pelo Senac PR. Após uma intensa pesquisa do cenário empresarial e com a colaboração de informações estratégicas fornecidas pelo Sesfepar, o Senac PR desenvolveu e aplicou a capacitação para Agentes Funerários, um curso inédito no Brasil. “O agente funerário é um profissional que precisa ser capacitado, pois deve, obrigatoriamente, preparar-se para lidar com as mais variadas situações. No momento do luto é necessário conciliar as técnicas de venda, com a capacidade de lidar com o lado emocional da família. Gelcio Miguel Schibelbein, Nosso produto tem que sapresidente do Sesfepar tisfazer e acalentar a família na dor de uma perda”, explica o presidente do empresário, é diretor da Fecosindicato. mércio PR e membro do ConSchibelbein complementa que o selho do Sesc PR. curso faz parte do portfólio do SeAcompanhado de outros nac. “Basta apenas os empresários empresários paranaenses, na mostrarem interesse, que o Sesfepar Cidade do México, em setemprovidencia o que for preciso para bro de 1993, participou da 11ª que o curso seja realizado, em qual- Reunião da Associação Latino Americana de Cemitérios e quer região do estado”, indica. O presidente explica em que a Serviços Funerários (Alpar). parceria beneficia o sindicato e seus Lá conheceu Mario Lacape, da associados. “Além do desenvolvi- Guatemala, especialista na técmento e capacitação profissional aos nica de conservação de corpo, a colaboradores das empresas, des- tanatopraxia. Schibelbein ficou impressionado perta maior confiança na qualidade dos serviços por parte daqueles que com a qualidade do trabalho apreseninvestiram em seus profissionais. Já tado por Lacape. Com visão futurista ao Sesfepar, trás a certeza do dever quanto à implantação da prática no CUMPRIDO COMo representante da Brasil, convidou Lacape a participar de um Congresso em Curitiba. Oficlasse”, encerra. cialmente, os diretores funerários do Paraná e o Sesfepar datam 11 de O presidente Schibelbein, desde a fun- maio de 1994, em Curitiba, o início dação do sindicato, luta pe- da tanatopraxia no Brasil, data do los interesses do setor. Além de evento na cidade. T
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Missão Promover a união e consciência da classe, na prática da ética, da moral e da democracia; buscando a excelência na prestação de serviços funerários aos seus clientes.
Visão Tornar-se um sindicato forte e atuante; servindo como referência do segmento funerário do Brasil.
Serviços prestados pelo Sesfepar aos associados • Assessoria Administrativa • Assessoria de Comunicação Empresarial
• Assessoria Trabalhista • Assessoria Jurídica • Assessoria Técnica e Operacional (inclusive para montar laboratório de tanatopraxia)
Educação
Pronatec: mais recursos Senac receberá R$ 148,4 milhões para investir no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego Texto: Fernanda Ziegmann
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Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, repassará R$ 405 milhões para o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), ofertado pelas escolas de ensino profissionalizante do Sistema S (Senac, Senai, Senar e Senat). O valor repassado às entidades é para financiar as capacitações ao longo de 2013. Os recursos são destinados para aplicação na Bolsa-Formação, uma modalidade do Pronatec, em que são oferecidos cursos de educação profissional técnica de nível médio e cursos de formação inicial e continuada ou qualificação profissional. Conforme edital publicado no Diário Oficial da União, o Serviço Na-
cional de Aprendizagem Comercial (Senac) receberá R$ 148,4 milhões, o restante será dividido entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat). Baseado na grande demanda de profissionais o Senac PR abrirá turmas em todo o estado. Os cursos que variam de 160 a 1.800 horas proporcionam formação em diversas áreas, como Ambiente e Saúde; Desenvolvimento Educacional e Social; Gestão e Negócios; Turismo, Hospitalidade e Lazer; Informação e Comunicação; Infraestrutura; Produção Alimentícia; Produção Cultural e Design. O Senac disponibiliza toda a infraestrutura de ensino, apoiada por
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material didático, tecnologia aplicada ao método de ensino, além do corpo docente. “Os recursos que o Senac receberá visam atender o custeio da Bolsa-Formação para o ano de 2013. Com isso garante-se a continuidade do programa, que proporciona cursos técnicos e de formação inicial e continuada gratuitos para a população, com toda a qualidade que o Senac oferece, além de uma ajuda de custo para transporte e alimentação do aluno”, comenta a coordenadora de educação e tecnologia do Senac PR, Carina Bechert. O programa criado em 2011 pelo governo federal, para intensificar a educação profissional e tecnológica no país, tem como objetivo oferecer cursos a oito milhões de estudantes e trabalhadores, até 2014. T SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR
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CaseInvestimento de sucesso
O poder da superação Aluna do Senac é uma prova de que com determinação é possível se realizar profissionalmente Texto: Silvana Kogus | Foto: Jacqueline Teixeira Sonsin
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s limitações acabam excluindo as pessoas com deficiência de tarefas do dia a dia. Entretanto, é possível encontrar histórias incríveis de superação. É o caso de Helena Aparecida dos Santos, um exemplo de esforço e conquistas. A deficiência auditiva congênita não impediu Helena de frequentar a escola. Estudou até a 4ª série do Ensino Fundamental no Espaço Aberto, escola para deficientes auditivos. Depois com a ajuda de uma intérprete concluiu seus estudos em uma escola pública. Diferente de suas irmãs gêmeas, que têm deficiência intelectual e estudaram sempre na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). No início do ano passado, ela soube pela internet dos cursos gratuitos oferecidos pelo Senac PR. O primeiro realizado foi o de Cabeleireiro Assistente, logo em seguida o de Maquiador e depois de Depilador. Atualmente Helena frequenta aulas de Manicure e Pedicure pela manhã e de Cabeleireiro Profissional no período da noite, este com término previsto em julho deste ano. Todos os cursos foram feitos gratuitamente, através do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) ou pelo Programa Senac Gratuidade (PSG). Helena conta que teve um pouco de dificuldade nas disciplinas teóricas, principalmente de cálculo, mas
que o apoio dos professores do Senac e da família foi fundamental para que continuasse estudando. “Os instrutores do Senac sempre foram muito atenciosos comigo, por isso continuo nessa escola”, afirma. MUDANÇA DE VIDA E FUTURO As mudanças na vida de Helena não ficaram apenas na aquisição de novos conhecimentos. “Hoje conheço muitas pessoas, atendo meus clientes a domicílio com serviços de maquiagem, escova, penteado, pintura e mechas”, salienta. Ela conta ainda que o dinheiro que recebe com o trabalho investe em produtos de beleza. Sua renda chega a pouco menos Helena Aparecida dos Santos de um salário mínimo. guiu se capacitar e conquistar novos Batalhadora, sonha com um futuro de sucesso. “Minha espaços. “Gosto muito do Senac, sou vida era dentro de casa, cuidando da muito bem tratada. Me sinto muito minha filha. Meu sonho é fazer mais feliz, realizada e mais bonita. Minha cursos pelo Senac e futuramente tra- autoestima melhorou”, finaliza. Helena é casada com um deficiente balhar em algum salão da cidade com auditivo e tem uma filha de três anos registro”, comenta. Helena é referência entre suas que é ouvinte, mas se comunica com amigas, na escola e na comunidade os pais através da Língua Brasileira de deficientes auditivos, pois conse- de Sinais (Libras). T
A entrevista foi realizada com o apoio da intérprete em Língua Brasileira de Sinais, Laudelina da Silva Britto.
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Investimento Direito
Direito
Paraná terá Tribunal Regional Federal PEC 544 é aprovada pela Câmara dos Deputados Texto: Karla Santin
A
do Sul, para onde são encaminhadas as demandas paranaenses, mostram que, no ano passado, das mais de 87 mil ações em andamento no órgão, aproximadamente 32% eram do Paraná e 20%, de Santa Catarina. O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, acredita que a criação de um Tribunal Regional Federal no Paraná democratizará o acesso à justiça. A entidade participou de inúmeras manifestações de apoio à instalação do tribunal. “Isso trará maior celeridade às demandas judiciais de segunda instância das empresas e da população paranaense. O encaminhamento dos processos a Porto Alegre acaba atrasando a ação da justiça e sobrecarregando o sistema jurídico de lá”, avaliou Piana. O senador Sérgio Souza, coordenador da Frente Parlamentar em Defesa da Criação dos Novos TRFs,
lembrou que o Paraná sempre mostrou seu interesse, disposição e presença nos atos públicos em prol da causa. “Ninguém fez mais por essa Proposta de Emenda Constitucional do que o Paraná”, disse. Depois da promulgação da PEC, a instalação do TRF 6, que passa a ser responsável também pelos processos de Santa Catarina e do Mato Grosso do Sul, ainda depende de lei que regulamente e contemple os detalhes da implementação do tribunal, como o número de cargos, o processo de nomeação dos desembargadores, a alocação do espaço físico, bem como a abertura de concurso público para contratação de servidores. O governo estadual já se comprometeu a ceder o espaço físico para o tribunal e o número de desembargadores deve ser similar ao do TRF 4, do Rio Grande Sul, que conta com 27 juristas. T OAB-PR
pós 11 anos, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 544/2002, que cria mais quatro tribunais regionais federais, um deles no Paraná, foi aprovada em 3 de abril pela Câmara dos Deputados. A tramitação da PEC levou quase uma década, mas, segundo o presidente da seção paranaense da Ordem dos Advogados do Brasil, Juliano Breda, desde 1993 diversas autoridades e representantes de instituições civis uniram forças com a OAB-PR na campanha pela criação do TRF no Paraná. “Foi uma vitória da justiça e a concretização de uma luta de 20 vinte anos”, comemorou. Os novos tribunais, resultantes do desmembramento dos cinco já existentes, devem desafogar o judiciário federal e trarão mais agilidade aos processos. Dados do TRF do Rio Grande
Ato comemorativo pela aprovação da PEC 544 realizado em 4 de abril no auditório da OAB-PR, que contou com a presença do vice-presidente da Fecomércio PR, Luiz Carlos Borges da Silva
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