Jornal FEESP de Agosto 2013

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Jornal Espírita ORGÃO DA FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO ESTADO DE SÃO PAULO

FUNDADA EM 12 DE JULHO DE 1936

R$ 4,50

Agosto de 2013 - Nº 437 - Ano XXXV - DISTRIBUIÇÃO NACIONAL

www.feesp.org.br e-mail: divulgacao@feesp.org.br

Manaus, Boa Vista, Santarém, Rio Branco, Ji-Paraná e Macapá / Via Aérea

FEESP: “Farol de luz para a humanidade” comemora seu 77º aniversário recebendo homenagem da Câmara Municipal de São Paulo Nesta

Edição

Lançamento do livro “Evangelho no Lar – nosso encontro com a Paz” – é sucesso editorial na FEESP Walcyr Carrasco: “Acredito totalmente em reencarnação”

Com muita alegria, a diretoria da Federação comemora o aniversário da instituição com trabalhadores e parceiros presentes no almoço

9ª Festa Típica Francesa A Festa de Rua que já faz parte da agenda dos paulistanos

Homenagem a Allan Kardec

Dia 20 de outubro das 9h às 19h


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Editorial

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Jornal Espírita 36 anos

Divulgando o Espiritismo

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Caros leitores

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omo podem constatar, O Jornal Espírita mudou seu formato, tornando-se mais moderno e mais prático, atendendo às necessidades atuais de espaço, e proporcionando mais conforto aos seus leitores. O Jornal Espírita pode ser lido gratuitamente no Portal da FEESPwww.feesp.org.br - , porém há inúmeros leitores que gostam de guardálo para posteriormente consultá-lo, quando surge alguma dúvida sobre a Doutrina Espírita, uma vez que o jornal,- além de reportagens de eventos - , traz um conteúdo verdadeiramente espírita, com os resumos das palestras feitas aos domingos, proferidas por experientes expositores da Doutrina. Devido ao grande número de emails que recebemos na Área de Divulgação solicitando esclarecimentos sobre os fenômenos mediúnicos exibidos em novelas e filmes, tomamos duas decisões: - a primeira já está acontecendo porque apresentamos uma vez por mês, sempre aos últimos sábados, às 18h, no auditório Bezerra de Mene-

EXPEDIENTE FUNDADA EM 12 DE JULHO DE 1936

Conselho Editorial Julieta Ignez Pacheco de Souza, presidente da FEESP, Maria Elizabete Baptista, vice presidente, Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia, diretora da Área de Divulgação, e demais membros da Diretoria Executiva da FEESP Editor: Altamirando Dantas de Assis Carneiro (MTb 13.704) Reportagens: Sandra Cappellano Barbosa (MTb 13.555) e-mail: divulgação@feesp.org.br As opiniões manifestadas em artigos assinados, bem como nos livros anunciados são de responsabilidade de seus autores e editores não refletindo, obrigatoriamente, o pensamento do Jornal Espírita, de seu Conselho Editorial ou da FEESP. Redação O Jornal Espírita é um bimensal cultural, científico, filosófico e moral da Doutrina Espírita. Rua Maria Paula, 140, 3º Andar, Bela Vista, São Paulo

zes, na sede Central da FEESP, um filme, e, após sua exibição, são respondidas perguntas da plateia pela expositora Celisa Maria Germano. - a segunda, é que resolvemos responder os questionamentos, de forma a esclarecer o maior número de emails do mês, neste editorial. A maioria das perguntas feitas por jornalistas e interessados nos fenômenos versa sobre “a possibilidade de o Espírito voltar após a morte e aterrorizar e fazer mal às pessoas vivas”. Esclarecendo: todos nós, indistintamente, somos criados pelo mesmo Deus, justo e misericordioso, como Espíritos imortais; simples; que devem percorrer uma jornada de reencarnações para se aperfeiçoar intelectual e moralmente. Assim sendo, Deus não criou demônios ou anjos. Os Espíritos bons ou maus assim o são por escolha própria, porque existe o livre arbítrio. A escolha para o mal provoca muitos desajustes e infelicidades. Por isso Deus, por sua misericórdia, da outras oportunidades a to-

dos através das reencarnações. O termo desencarnar, usado na Doutrina Espírita, refere-se ao entendimento de que somente o corpo carnal é enterrado. O Espírito continua vivo, e, muitas vezes, no mesmo ambiente em que morava – ou frequentava – antes do desencarne. Conforme seu grau de entendimento, pode, sim, perturbar – e até prejudicar – aqueles que são seus inimigos, com seus pensamentos de ódio, raiva e vingança. Como Deus, nosso Criador, é justo, Ele não permite àqueles que são bons ficarem à mercê desses Espíritos, pois através de uma prece os bons conseguem afastar os maus. É preciso que haja reciprocidade de pensamentos e sentimentos entre encarnados e desencarnados para que aconteçam os fenômenos mediúnicos. Costumamos dizer que a sintonia vibratória deve ser a mesma para que os Espíritos maus consigam seus intentos. Na Federação Espírita do Estado de São Paulo todas as assistências espirituais cuidam dos dois envolvi-

Jornal Espírita – SP, CEP 01319-000 – Tel.: (11) 3107-5544 Administração Rua Maria Paula, 140 – Edifício Allan Kardec, 3º Andar, Bela Vista, São Paulo – SP, CEP 01319-000 – Tel.: (11) 3106-1619, 3107-5279, 3115-5544 – Fax.: (11) 3104-2344 Livraria Humberto de Campos CNPJ: 61.669.966/0014-25 - Inscr. Estadual: 114.816.133.117 Fundado em 1º de Julho de 1975 pelo Núcleo Espírita Caminheiro do Bem, registro nº 2.413, livro 33 de Matrículas de Oficinas Impressoras, Jornais, Revistas e outros periódicos, do 1º Cartório de Títulos e Documentos de São Paulo, conforme despacho do Juiz de Direito da 2ª Vara de Registro. Transferido para a Federação Espírita do Estado de São Paulo em 16 de maio de 1990. Certificado de Registro na marca na classe 11.10 processo nº 815.511.973 publicada na “Revista da Propriedade Industrial” nº 1103, de 21/1/92, página 16. Distribuição para assinantes e Centros Espíritas: Livrarias

Silvia Puglia dos, e, até, de seus familiares; (tanto de um lado como do outro), com passes e também com elucidações sobre o Evangelho Segundo o Espiritismo, pois o verdadeiro entendimento sobre a máxima de Jesus “Amar a Deus e ao próximo como a si mesmo, até aos seus inimigos” é o remédio para todos os males. Se nos esforçarmos para trocar defeitos por virtudes, amando ao nosso próximo como a um irmão, independentemente de sua maldade ou bondade, conseguiremos transformar a psicosfera do Planeta Terra, transformando a violência e as dores na Paz que todos almejamos. Silvia Puglia

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e Editora Espírita Humberto de Campos da FEESP. Diagramação: TUTTO - 2409-5146 Impressão: TAIGA - 2409-7926 FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO ESTADO DE SÃO PAULO CNPJ 61.669.966/0014-25 Rua Maria Paula, 140, Bela Vista, CEP 01319-000, São Paulo - SP Tel.: (11) 3106-1619, 3106-5964, 3106-1200, 3106-5579, 3107-5279, 3107-1276, 3105-5879, 3115-5544 – Fax.: (11) 3107-5544 Site: www.feesp.org.br - Email: feesp@feesp.org.br Diretoria Executiva: Presidente: Julieta Ignez Pacheco de Souza Vice Presidente: Maria Elizabete Baptista Diretor da Área de Assistência e Serviço Social: Eli de Andrade Diretora da Área de Ensino: Zulmira Hassesian Diretora da Área de Assistência Espiritual: Maria de Cássia Anselmo

Diretora da Área de Divulgação: Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia Diretora da Área de Infância, Juventude e Mocidade: Vera Lúcia Leite Diretora da Área Financeira: Sonia Puggina Diretora da Área Federativa: Nancy César Campos Raymundo Presidente do Conselho Deliberativo: Afonso Moreira Junior Assistência Social da FEESP Casa Transitória Fabiano de Cristo CNPJ: 61.669.966/0002-91 Av. Condessa Elizabeth de Robiano, 454, Belenzinho, São Paulo – SP, Tel.: (11) 2697-2520 Sede Santo Amaro: Rua Santo Amaro, 370, Bela Vista, São Paulo – SP, Tel.: (11) 3107-2023 Casa do Caminho, Av. Moisés Maimonides, 40, Vila Progresso, Itaquera, São Paulo – SP, Tel.: (11) 2052-5711 Centro de Convívio Infanto-Juvenil D. Maria Francisca Marcondes Guimarães – Rua França, 145, B. Bosque dos Eucaliptos, São José dos Campos – SP


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Campanha Nacional de boas notícias A equipe de edição do Jornal Espírita convida a todos a serem correspondentes desse veículo, para enriquecê-lo com boas notícias, na tentativa de ajudar os que sucumbem por falta de um exemplo encorajador de fé, de perdão, de humildade e de solidariedade. Para isso, envie para o email divulgacao@feesp.org.br: 1) Notícias recentes de fatos verídicos saudáveis, nos quais podemos sentir o grande valor do aprendizado dos ensinamentos de Jesus, por mais tristes que à primeira vista, possam parecer; 2) Fatos constatados de cura através da fé e da assistência espiritual; 3) Notícias sobre o sublime trabalho dos colaboradores dos Centros Espíritas que gratuitamente atendem aos necessitados do corpo e da alma. OBS: Todo material enviado deve ser acompanhado de comprovação publicada em veículos de imprensa O Jornal Espírita e a Revista O Semeador Internacional são distribuídos em penitenciárias e instituições de apoio social, gratuitamente. Também estão on line no portal www.feesp.org.br Colabore com a FEESP: faça sua assinatura anual do Jornal Espírita e da Revista O Semeador Internacional por R$60,00 ou divulgue sua empresa ou produtos em nossos veículos. Queremos que o Jornal Espírita seja um instrumento para os ajustes necessários à compreensão e prática do Evangelho de Jesus na construção de um mundo de paz. Área de Divulgação

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Palestras

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PALESTRAS PÚBLICAS AOS DOMINGOS E EVENTOS DA FEESP Sede Central – Rua Maria Paula, 140 – Bela Vista – São Paulo

Agosto / 2013 4 10h

TEMA: NUNCA A SÓS, O SOCORRO ADEQUADO ESTÁ PRESENTE SEMPRE PALESTRANTE: Marcia Ribeiro Prasinos ATRAÇÃO MUSICAL: Chaves da Luz

11 10h

TEMA: A PRÁTICA DA COMPAIXÃO RENOVA A SAUDE PALESTRANTE: Victor Roberto Reiss ATRAÇÃO MUSICAL: Coral e Orquestra Carlos Gomes

18 10h

TEMA: O MEDO E SEUS VÁRIOS ASPECTOS PALESTRANTE: Rosana Navajas ATRAÇÃO MUSICAL: Ana Ariel

25 10h

TEMA: PARA ENCONTRAR A FELICIDADE JESUS O ÚNICO EXEMPLO PALESTRANTE: Umberto Fabbri ATRAÇÃO MUSICAL: SM Moment’s

SÁBADO DIA 31, 18 HORAS CINEMA NA FEESP TEMA: E SE FOSSE VERDADE COMENTÁRIOS APÓS O FILME Direção de Celisa Maria Germano


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Palestra

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Palestras Públicas aos domingos na FEESP A Federação Espírita do Estado de São Paulo oferece gratuitamente ao público em geral uma ótima opção de enriquecimento espiritual todos os domingos a partir das 10h, em sua sede central, à Rua Maria Paula, 140, no auditório Bezerra de Menezes, localizado no piso térreo: as palestras espíritas públicas dominicais! O evento é composto por uma apresen-

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tação musical, sempre de alta categoria e por uma palestra com temas diversos, relativos ao cotidiano, proferidas por oradores gabaritados. A FEESP disponibiliza no local lanchonete e livraria, com centenas de obras espíritas de renomados autores. Venha nos visitar!

Você Poderá ser Autor de seu Destino

m 26 de maio, Denise Zeglio Agresta proferiu a palestra “Você poderá ser autor de seu destino”. A harmonização musical foi feita com primo r pela pianista Beatriz Oliveira. Acompanhe a sinopse enviada pela expositora.

“Você Poderá ser Autor de seu Destino

Todos nós passamos por várias experiências na vida, cada qual portando sua bagagem individual. Vivenciamos momentos de alegria, tristeza, dores, amores, esperança, fé, medo, ansiedade, coragem, caridade. Poderíamos se quiséssemos escrever um livro ou dirigir um filme, nortear nosso caminhar como um romance de amor ou um drama com todas as suas nuances e cores. Conquistamos pela nossa própria evolução, a inteligência, a razão, que nos permitem fazer escolhas, o nosso livre-arbítrio. Vasculhando o espelho da nossa alma, indagamos: O que plantamos hoje irá refletir na colheita futura? O maior presente que nós recebemos do Pai Criador é a VIDA e um bilhetinho –“ pessoal e in-

condenam e nem absolvem. As leis morais estão impressas na nossa consciência, único Tribunal que nos julga e aponta nossas falhas e corrigendas. Deus não faz distinção entre seus filhos. Todos podem receber suas irradiações amorosas. Estamos destinados à felicidade e à perfeição progressiva segundo nosso desejo e esforço, em Denise Zeglio Agresta, palestrante concordância com as Leis do Trabalho, transferível.”. O tempo, as horas empreendidas Amor e Justiça. A lição extraordinária que a para as conquistas valorosas dos bens morais e materiais, certamente demarcarão o avanço ou o recuo do nosso destino. Na questão nº 9 do “O Livro dos Espíritos” encontramos “O autor é reconhecido pelas suas obras”. Observemos, então, a assinatura que estamos dando às nossas obras, no sentido de edificar o Reino de Deus em cada coração. As Leis humanas são falíveis, condenam, absolvem, são temporais e relacionam-se à nossa vida civil. As Leis Divinas são justas, imparciais, imutáveis, eternas. Não

Doutrina Espírita concede ao homem é a possibilidade de trazer em si a essência do bem, da inteligência, da realização integral, o desenvolvimento destes potenciais. À medida que formos tolerantes com as imperfeições alheias e benevolentes para com todos aqueles que entrarem ou saírem das nossas vidas, compreenderemos o valor inestimável do perdão como característica curativa para boa parte dos nossos males. Victor Hugo escrevia no “Post Scriptum de ma vie – É dentro de nós que devemos olhar o exterior”. Jesus, o nosso Guia, o nosso Modelo, a mais pura expressão da lei Divina, aplicava a pedagogia do Amor – despertar as criaturas para Deus por meio de estímulos da pa-

Denise Zeglio Agresta recebe cumprimentos do público, após palestra


www.feesp.org.br Amor – despertar as criaturas para Deus por meio de estímulos da palavra e do exemplo. “Na hora em que a aflição bate às nossas portas, num mundo açoitado pelas calamidades morais e sociais do século, o ser humano bate às portas da Fé, sedento de Paz e Esperança nas promessas do Cristo”. Cada criatura tem o direito de escolher os seus caminhos, ser o autor da sua história, o construtor do seu destino. Embora estejamos sujeitos às boas ou más influências espirituais, a responsabilidade pela criação mental será sempre nossa. Kardec esclarece que os Espíritos nos influem, mas a nós cabe a decisão – reagir ou não a essa influência. Muitas vezes, em nosso ambiente social, familiar, profissional, sentimos as pessoas tratarem o destino como algo que não possa ser modificado. Entendem, equivocadamente, como fator “sorte”, “fatalidade”, “acaso”, “arbitrariedade”, “assim estava escrito”, como algo pressupostamente consumado. Somente a Justiça Divina e Misericordiosa – a Reencarnação, abençoada oportunidade de fazermos de cada existência um abrigo seguro para a nossa alma, vindo nos prevenir sobre a marcha das coisas futuras para o cumprimento dos destinos humanos, porque é na carne que realizamos nossas conquistas, que construímos nossas virtudes, verdadeiras riquezas para o nosso Espírito imortal. No livro “Entre a Terra e o Céu”, psicografia de Francisco Cândido Xavier, autor espiritual – André Luiz, no tocante à Reencarnação, “cada um de nós traz uma programação para cumprir; trazemos do passado um montante de débitos

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a resgatar e planos de novas aquisições a fazer – é essa uma fatalidade relativa a qual não podemos fugir, e o nosso livre-arbítrio irá direcionar, conforme as circunstâncias que criamos a forma de atenuarmos ou agravarmos as faltas cometidas na atual ou pretérita encarnação.”. Um passado culposo, o mau uso das escolhas, arrasta a alma atrasada para grupos que apresentam igualdade ou afinidade com o seu próprio estado mental, que ela criou com os seus pensamentos e ações, portanto, não há de se falar em arbitrariedade ou acaso. Dona do seu destino, após ter feito desvarios em suas existências, a alma terá de transformar-se em Templo de Luz. Compreenderá a necessidade de reagir contra suas tendências, vencer as más paixões e mudar a sua rota. O Bem e o Mal constituem a única regra do destino. A criatura humana deve ter um

Pianista Beatriz Oliveira único escopo – conquistar as forças morais; reconhecer os efeitos da lei de responsabilidade, demonstrando que as consequências dos nossos atos recaem sobre nós

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Apresentação musical de Beatriz Oliveira, pianista, na FEESP através do tempo. “No livro “O Problema do Ser, do Destino e da Dor – Léon Denis” encontramos a belíssima frase: É na luta da vida que a vontade se apura e se afirma, é da dor que nasce a sensibilidade”. De fato, é a luta que ensina ao discípulo rebelde e preguiçoso a estrada do trabalho e da edificação espiritual e toda transgressão grave às Leis de Deus, serão compulsoriamente corrigidas. O futuro está em nossas mãos e a Fé inabalável permite à criatura entender e aceitar tudo o que lhe ocorre, porque sabe que as vicissitudes terrenas se perdem no horizonte que ela abraça. Toda vida nobre e pura, toda missão superior é o resultado de um imenso passado de lutas, de derrotas sofridas, de vitórias conquistadas; é o remate dos longos e pacientes trabalhos realizados no seio da sociedade humana. O Médico de Corpos e de Almas receitou o melhor remédio

para a cura dos nossos males, para a felicidade que nos espera: “Amar a Deus e ao próximo, como a nós mesmos”. “A cada um segundo as suas Obras”. A vitória do bem demandará o empenho dos tarefeiros que somos na Seara do Mestre Jesus, para lançar as sementes ao solo, adubá-las com dedicação, sustentá-las com amor, a fim de recolhermos os frutos almejados. Emmanuel esclarece que “muito mais do que o pão do corpo, necessitamos do pão do Espírito e, nos momentos de profunda exaustão em nossas reservas mais íntimas, a necessidade de nos aproximarmos mais de Jesus”. Nos ensinamentos da Doutrina Espírita, alicerçada no Evangelho Misericordioso do Mestre Jesus, um mundo novo se apresenta. A nossa passagem nessa abençoada Escola não restará perdida. Levaremos conosco, no nosso computador espiritual, o nosso “Pen Drive” onde todas as OBRAS estarão registradas, tanto no caminho conforme as Leis de Deus ou no caminho daqueles que a infringirem. O homem constrói o seu futuro.”


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Como Administrar os Desafios da Vida

m 2 de junho, o público do auditório Bezerra de Menezes recebeu informações sobre como administrar os desafios da vida, com a palestrante Maria Oliveira dos Santos. A esplêndida apresentação musical de Denise Manzo, ao piano, e Leandro Gomes, ao violino, elevou os espíritos presentes ao mais alto grau de harmonia e serenidade. Confira o resumo da palestra enviado por sua autora.

“Como Administrar os Desafios da Vida

A Doutrina Espírita nos diz que os Espíritos foram criados simples e ignorantes com a finalidade de atingirem a perfeição pelos seus próprios méritos, não necessariamente tendo que passar pelo mal, mas pela fieira da ignorância (L. E. Q. 120). Portanto, entendamos que os Espíritos são os seres inteligentes da criação, dotados de faculdades que se desenvolvem no relacionamento com os semelhantes, surgindo os desafios, pois estes fazem parte do nosso crescimento, embora nos façam sofrer, sem que

Palestrante Maria Oliveira dos Santos fala sobre desafios na Federação

consigamos compreendê-las com a visão de Espírito imortal. Mas, que são esses desafios? Por que nós temos que enfrentá-los? O que devemos fazer para isso não nos impeça de sermos felizes? Como administrá-las no nosso cotidiano? A questão nº 100 do O Livro dos Espíritos nos reporta à classificação dos Espíritos com base no seu grau de aprimoramento, nas qualidades adquiridas e nas imperfeições que ainda portamos conosco, e embora não seja uma classificação definitiva, nos situa em uma contextualização promissora; no Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo II item 2, há a mensagem clara sobre a vida futura, para que as nossas principais preocupações sejam direcionadas para este fim enquanto estivermos encarnados, haja vista que a vida futura é o ponto para onde deveremos concentrar os Palestrante Maria Oliveira dos Santos

nossos esforços e a nossa vontade. O Mestre Jesus, em um de seus belíssimos ensinamentos – “Que vosso coração não se turbe. Crede em Deus, crede também em mim. Há muitas moradas na casa de meu Pai; se assim não fosse, eu já vos teria dito e que vos tenha preparado o lugar, eu voltarei e vos retomarei para mim, a fim de que lá onde eu estiver aí estejais também.” – (João, XIV, v.1,2,3), nos convida a buscarmos a quietude dos nossos pensamentos e a doçura dos nossos corações diante das situações difíceis durante a existência física para nos fortalecermos na fé e na confiança em Deus. Os Espíritos ainda nos falam na diversidade de mundos que o Pai nos oferece como moradas, no mundo físico e na Erraticidade (mundos transitórios segundo o nosso estado de alma), adequadas ao estágio evolutivo em que nos encontramos, para que possamos nos harmonizar com as leis divinas. Remontando ao fato de que cada qual traz consigo a somató-

ria de experiências felizes ou não, de onde vem o mal que ainda não conseguimos dominar em nós mesmos? Ora, se Deus é a fonte do bem, naturalmente o mal é um estado de transitoriedade em nossa caminhada evolutiva e, portanto, devemos sempre nos conduzir segundo Jesus nos recomenda: “‘Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca (Mateus 26:41), ou melhor, conforme as nossas tendências e inclinações, nos sentimos impelidos a esta ou aquela atitude, lembrando que tudo se inicia nos nossos pensamentos e estes revestem os nossos sentimentos e palavras (Gênese, III, itens 1 a 8 e 19 a 19). A pergunta que não quer calar: Os desencarnados também enfrentam desafios após a morte? Como conseguem superá-los, se é que todos conseguem esta superação? Basta apenas uma breve reflexão para termos a certeza de que ao encarnarmos na existência atual, os problemas não solucionados e acrescidos de paixões ainda não sublimadas nos acompanham, traduzindo-se por conflitos, muitas vezes difíceis de serem superados, em virtude de que o meio adverso em que estamos inseridos, favorece para que cada vez mais nos sintamos incapazes de administrarmos tais problemas, mas, em contato com os familiares, amigos e colegas de trabalho que nos auxiliam, gradativamente passamos a agir com prudência e equilíbrio. (O Céu e o Inferno, parte I, cap. II, itens 7,8,14 e 16). Na mesma obra, encontramos a citação do profeta Ezequiel no Antigo Testamento, num momento refle-


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www.feesp.org.br xivo para que resistamos aos nossos impulsos inferiores: “Eu juro por mim mesmo, disse o Senhor, que não quero a morte do ímpio, mas que o ímpio se converta, que abandone o mau caminho e que viva”. (Ezequiel, cap. XXXIII, v. 11.) Ao gravar as suas leis na nossa consciência, Deus quis que nós tivéssemos a oportunidade de fazermos as nossas escolhas, porém, destas surgem as consequências, e naturalmente, a responsabilidade dos nossos atos impulsivos, que muitas vezes nos fragilizam, e neste momento é que nos voltamos para o nosso interior, nos recolhendo a conjecturas de toda espécie (L. E. Parte III – Lei de Liberdade). O caminho para lidarmos com as adversidades que se constituem verdadeiros desafios, nos impulsionam ao autoconhecimento, e pelo desenvolvimento do amor a nós mesmos, estendendo-se ao próximo, movimentando as nossas habilidades e os recursos de que fomos agraciados pela misericórdia divina.

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Aprendamos a valorizar as pequenas, mas singelas coisas da vida; prestemos atenção no nascer e no por do sol, astro rei que nos oferece seus raios multicoloridos e irradia a sua alegria, num verdadeiro poema de gratidão a Deus, enfim, nos voltemos para observarmos melhor a Natureza. Diante deste espetáculo ímpar, vamos ao encontro do Mestre Jesus que com braços abertos ao amor, silenciosamente nos diz: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve”. (Mateus Musical de Denise Manzo e Leando Gomes 11.28-30)” ita

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FUNDADA EM 12 DE JULHO DE 1936

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Direção de Celisa Maria Germano

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Agora, o Jornal Espírita está mais informativo; você saberá tudo sobre as palestras doutrinárias ministradas aos domingos na FEESP. São 8 palestras, com seus resumos, recheadas de comentários. A Revista O Semeador é elaborada com artigos de renomados articulistas espíritas, que muito contribuem para o entendimento da Doutrina Espírita.Seja um assinante! Informações:

(11) 3106-1619, 3115-5544, ramal 217 livraria da Sede Maria Paula. Fax.: (11) 3104-2344. Portal: WWW.feesp.org.br E-mail: divulgacao@feesp.org.br

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Denise Manzo, pianista, e Leandro Gomes, ao violino, harmonizam a manhã festiva na FEESP


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Vícios e Paixões Transformados em Virtudes

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ia 9 de junho Bernardeth de Brito da Silva expôs sobre o tema “Vícios e Paixões Transformados em Virtudes”. O saxofonista Rogério Ventura abriu a manhã de domingo com virtuoso número musical. A seguir, a sinopse da palestra enviada por Bernardeth de Brito Silva para o Jornal Espírita.

“Vícios e Paixões Transformados em Virtudes

integral. Precisamos trabalhar com a nossa vontade para alcançar a simplicidade e a humildade recomenda por Jesus. Existe um momento no qual estamos mais maduros para nos darmos conta daquilo que precisamos mudar e também nos darmos conta daquilo que precisamos fazer para conseguir, transformar os vícios em virtudes, pela sublimação das paixões em virtudes, que engendra valores afirmativos. Nosso mestre Jesus de Nazaré nos esclareceu: “E conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará.” (João 8:32). O conhecimento de nosso mundo interior, de nossas emoções, nossas forças, é a chave para a nossa autotransformação. O mergulho nas profundezas das nossas estruturas psicológicas, mentais e espirituais, Nos possibilita fazermos as transformações necessárias para a

Cada um de nós almeja vivenciar um estado de consciência, mais pleno e uma capacidade maior para viver a vida. O objetivo primordial de nossa passagem por este mundo é a de desenvolvermos as condições adequadas para eliminar nossos vícios, através das oportunidades que a Providência Divina nos oferece, enquanto consolidamos as virtudes exemplificadas por Jesus. Na verdade somos jovens espiritualmente. Ainda temos comportamentos perturbadores que não desejamos mais ter. Como Paulo nos alerta: “o bem que eu quero fazer, esse eu não faço e o mal que eu não quero fazer, esse sim eu faço”. Porque isto ocorre? _ Em virtude dos hábitos arraigados, nossos modelos mentais cristalizados. Acabamos no dia a dia repetindo comportamentos. Precisamos então neutralizar estes modelos, estes vícios que não nos per- Palestrante Bernardeth de Brito fala sobre vícios e paixões ao público da FEESP mite usufruir da felicidade

Bernardeth de Brito da Silva, expositora, na palestra pública da Federação nossa melhoria. Se em nossa formação, os sete pecados capitais foram incorporados como vícios que devem ser controlados ou até mesmo condenados, hoje eles são repensados e entendidos como emoções naturais e universais que nos são úteis quando canalizadas adequadamente. Entrar em contato, compreender o que desperta os sentimentos considerados negativos como a ira ou inveja, traz o aprendizado para a transmutação e harmonia dessas energias. Este conhecimento nos leva a compreender e não julgar as pessoas que apresentam vícios ostensivos, uma vez que todos nós ainda alimentamos algum tipo de vício. Mas afinal, o que são vícios, paixões e virtudes? Os vícios são hábitos negativos repetitivos, causadores de males ao próprio viciado e/ou a pessoas a ele ligadas. O vício é como uma “bengala” adotada por aqueles que se acham sem condições de continuarem sua caminhada pelas próprias forças.

Funciona como uma compensação para conviver com suas dores internas. Porém, essa compensação, além de tornar inerte a solução do problema, acaba por aumentar a dor, quando as consequências inevitáveis da omissão batem à porta. E o que é pior estancam o processo evolutivo-regenerador oferecido através da nova encarnação, pelo processo de fuga da sua realidade. O espiritismo nos revela que o vício atinge o corpo espiritual, que é a matriz do corpo físico. Após o desencarne, advém a crise de abstinência como aconteceria no plano físico. Os vícios morais naturalmente também acompanham o homem no além-túmulo. Não é o corpo que torna o homem vicioso, é o espírito que reencarna com suas tendências, manifestando-as no decorrer da existência, e permanecendo com elas no modo em que estavam quando desencarnou. Excessos na alimentação, no sexo, abuso do álcool, consumo do fumo e tóxicos: produzem bacilos psíquicos que agem sobre as célu-


www.feesp.org.br las geradoras, chegando a aniquilálas. Produzem fluidos venenosos que abalam o sistema nervos e lesam funções orgânicas. Os VÍCIOS MORAIS são condicionamentos que trazemos do passado espiritual. A cólera, o orgulho, o egoísmo, a avareza e a inveja são os mais fatais males do homem. A cólera arrasta o homem à desobediência, compromete a saúde, e ás vezes a vida. O egoísmo é o maior obstáculo à felicidade dos povos, pois dele se originam todas as misérias, e é a negação da caridade. A avareza exclui o exercício de um grande número de virtudes, porque prende a alma aos bens terrenos. A inveja produz o desgosto pela felicidade alheia, é um sentimento vil e indigno. O orgulho é a causa das grandes ambições e das dissidências entre os povos. Lembremos que tudo se inicia em nossos pensamentos, como Jesus nos adverte é preciso “orar e vigiar”, ou seja, atentemos para a qualidade de nossos pensamentos, para que direção eles estão nos conduzindo. Trabalhemos nos sentido de atualizarmos e arejarmos os nossos pensamentos de forma criativa e positiva, desenvolvendo ligações nobres com as forças superiores da Vida. Jesus nos esclarece: “bem-aventurados os que são brandos, porque possuirão a Terra, bem aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus”. Essas palavras de nosso mestre Jesus de Nazaré, nos deixa claro que a brandura e a moderação, a paciência são fontes de felicidade que todos nós desejamos usufruir. É natural, quando alguém nos fere física ou emocionalmente, nós sentirmos raiva, irritação. Essas emoções são próprias do

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Virtude é toda resistên- mundo nos são permitidas”. Porcia voluntária ao arrasta- que há uma lei de liberdade ou mento dos maus pendores. do livre arbítrio. Temos a liberA sublimidade da virtude é dade de escolher entre tudo que o sacrifício dos interesses existe no mundo, porém nem pessoais a favor do bem tudo nos convém, já que nem do próximo. A VIRTUDE todas as coisas nos edificam ou no seu grau mais eleva- nos fazem bem. do abrange o conjunto, de Vimos então, que não adianta todas as qualidades essen- reprimir as nossas emoções, ou ciais que constituem o ho- deixá-las explodi-las. Através do mem de bem. Ser bom, ca- uso da razão, do autoconhecimenridoso, trabalhador, sóbrio, to, da força de vontade, do autodomodesto, são as qualidades mínio, do auxílio que receberemos do homem virtuoso. O es- da espiritualidade amiga, através tado de Pureza, para o qual da oração e o esforço contínuo de todos nós estamos nos di- realizações no bem, teremos conrigindo significa ausência dições de realizar a nossa transforde vícios de toda ordem. É mação para melhor. a presença de uma mente É maravilhoso poder caminhar sã, plena de amor e justi- na vida, de fronte erguida para os ça, isenta de máculas, livre céus, sabendo que, mesmo nas de preconceitos e supers- tormentas, no meio das provas, tições. O amor é o senti- no fundo dos cárceres como na mento superior em que se beira dos abismos, uma ProviRogério Ventura, saxofonista, fundem e se harmonizam dência, uma lei divina plana sona FEESP todas as qualidades do co- bre nós, rege nossos atos; que de ração; é o coroamento das nossas lutas, de nossas torturas, ser humano. Mas o que nós vade nossas lágrimas, ela faz sair mos fazer com elas, é uma deci- virtudes humanas. Por que buscar a autotransfor- nossa sair nossa própria glória e são só nossa. Podemos ferir; grimação? _ “Todas as coisas do nossa felicidade.” tar, nos atirarmos contra objetos ou até nos viciarmos neste tipo de atitude todas as vezes que nos sentirmos feridos. Paixão é o excesso ou descontrole nos sentimentos e nas emoções. A paixão exagerada cega cria ilusões, nos afasta da verdade. A paixão é a concentração de energia que proporciona um exagero de ação. Ela faz parte da natureza humana e, quando é bem direcionada, pode levar o homem a grandes realizações, como pode levar também a grandes derrocadas. O segredo está em saber governá-la, para evitar qualquer prejuízo ao semelhante, o que acabará por reverter contra o seu Apresentação musical de saxofone de Rogério Ventura possuidor. na manhã de domingo na Federação


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Palestra

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O Perdão liberta a quem perdoa

o domingo dia 23 de junho o auditório Bezerra de Menezes recebeu o Coral Alegreto, de São Paulo, para abrir a manhã festiva com muita alegria e vigor. Victor Roberto Reiss, palestrante do dia, discorreu sobre um tema que desperta assoberbado interesse – o perdão. Acompanhe o resumo enviado pelo expositor, a seguir.

“O Perdão liberta a quem perdoa

Na primeira vez que li esta frase, parei na segunda palavra: perdão. Em minha mente, a imagem de Pedro perguntando a Jesus, sobre o “perdoar sete vezes” veio na forma de um filme. Confesso que, em minha imaginação, o grande apóstolo mostrou-se surpreso e desapontado ao ouvir resposta de Jesus: - “Eu digo a você: Não até sete, mas até setenta vezes sete.” E o filme continuava em minha mente: Jesus caminhava, seguido por pessoas que iam de cabeça baixa, pensando na última frase do Mestre. E eu, como espectador, entendi a dificuldade daqueles homens e mulheres em absorver o conceito. Porém, ingenuamente, comecei a pensar que, no século XXI, os nossos corações já haviam dado largos passos em relação ao ensinamento... Bom, como eu fora incumbido de falar sobre o perdão relacionado com a liberdade que ele proporciona e ainda imerso nesta ideia de que o perdão de Jesus já figura em nossos corações, senti-me impelido a apresentar algo a mais em re-

lação ao tema. E este algo a mais deveria ser uma experiência pessoal, um relato de algo vivido por mim e não somente uma coletânea de ideias sem conexão com algum resultado de ordem prática. Propus-me então uma meta: Eu iria vivenciar “trinta dias de perdão” e depois apresentá-los como experiência, sempre pautada no Evangelho de Jesus. Para tanto, iniciei o processo com uma autoanálise: Peguei uma folha de papel em branco, escrevendo nela o título “Perdão”. Após o mesmo, eu deveria iniciar uma pequena lista com fatos e pessoas que eu deveria perdoar. Usei o termo “deveria” pois o interessante, é que a caneta ficava em minha mão pronta para escrever, porém nenhuma ideia ou sentimento proporcionava-lhe movimento.

Victor Roberto Reiss fala sobre perdão na manhã dominical da Federação

Cheguei a me imaginar como alguém sem a necessidade de perdoar! Quem sabe eu atingira um patamar de evolução que me isentava deste exercício. Talvez meu perispírito já fosse formado pela matéria mais “quintessenciada” do planeta! - imaginei, esboçando um largo sorriso. - Claro que não! - disto eu tinha a certeza. Recorri então à orientação dos benfeitores espirituais através da prece, rogando a inspiração necessária para que eu conseguisse o meu intento. Bom, talvez não fosse necessário dizer que, dada a inspiração da prece, rapidamente me lembrei de vários fatos de minha vida que suscitavam sentimentos contrários aos que Kardec coloca como sendo os do “homem de bem”. A partir disto, comecei a minha lista. Rapidamente preenchi a parte da frente da folha, tendo que me utilizar também do verso Palestrante Victor Reiss na FEESP para vários apontamentos.

Fiquei surpreso. Detalhes que estavam “escondidos” em minha memória apareceram nítidos, fortes, necessitando a minha atenção. Uma parte de mim que eu supunha já resolvida, agora mostravase ainda muito viva e deixando à mostra feridas não cicatrizadas, sendo algumas bem feias... O interessante foi sair de um estado onde eu não enxergava a necessidade de perdoar e me colocar em uma situação onde havia a dificuldade de tomar uma decisão, uma vez que eram inúmeros acontecimentos clamavam pelo exercício do perdão. Ou seja, em um primeiro momento não caminhei porque achava que não teria necessidade de caminhar e, portanto, comecei a sentir que o exercício sequer aconteceria. Já, em um segundo momento, não tinha idéia de “por onde começar” e também cheguei a pensar que não daria um passo. Neste momento, resolvi seguir mais uma vez a orientação dos benfeitores, dentro do “Orai e vigiai”, preconizado pelo Mestre


www.feesp.org.br - e após mais uma vez recorrer à prece, senti em meu coração a necessidade mais forte do perdão em relação aqueles que me acompanham desde cedo nesta estada aqui na Terra: meus familiares. Neste momento torna-se importante salientar que todos nós, com exceção de Jesus, somos suscetíveis às gentilezas e também às asperezas provocadas por outrem. E dado que somos também voluntária ou involuntariamente portadores destas mesmas gentilezas e asperezas, a realidade desta condição é de que “somos seres que necessitam perdoar sempre”, daí a assertiva do Mestre, na resposta para Pedro: “Eu digo a você: Não até sete, mas até setenta vezes sete”. Dados estes esclarecimentos, muito empolgado com a possibilidade de seguir a recomendação de Jesus, recordei-me de um fato de minha adolescência e pus-me a compreender o porquê de tais acontecimentos. O interessante foi perceber que após quinze minutos de exercício, a minha raiva e a mágoa haviam aumentado. Deste resultado veio a primeira lição do perdão: Perdoar-mo-nos em rela-

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ção a nossa própria capacidade de perdoar. Compreender que às vezes não conseguimos perdoar. Daí vem o nosso primeiro momento de liberdade, ao tomarmos consciência do nosso ritmo, respeitando-o. E o mais sublime de tudo isto é que, ao nos respeitarmos, passamos a respeitar automaticamente aqueles que nos cercam, nos libertando de cobrar dos outros algo que eles não podem dar. O mais interessante desse processo é que “sem efetivamente ter perdoado, conseguimos um ato de perdão”. A continuidade desses exercícios se deu e se dá através do ato de compreensão bem direcionado a nós mesmos e aos outros. Quanto mais compreendermos a nós mesmos mais compreenderemos os outros - sendo que a recíproca é verdadeira - e maior será a nossa capacidade de perdoar. Dada esta condição, perceberemos que nossos pensamentos e ações jamais serão direcionados por sentimentos de raiva ou mágoa, e a liberdade de seguir os nossos próprios anseios e desejos nos desviados de nosso caminho o fruto mais imediato do perdão.”

Coral Alegreto na manhã dominical da FEESP

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Coral Alegreto recebe o carinho do público na FEESP

Atendimento diário na FEESP sede Maria Paula A FEESP está aberta de 2ª a sábado, das 8h às 21h30. Procure o DEPOE (Departamento de Orientação Espiritual) e você será atendido gratuitamente. Aos domingos a FEESP está aberta das 8h às 17h, com palestras públicas ou eventos e assistência espiritual


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Palestra

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Educação e Disciplina da Vontade

ia 7 de julho o tema “Educação e disciplina da vontade” foi abordado pela expositora Lila Esther D’Alessandro na palestra pública da FEESP. A apresentação musical emocionante ficou por conta da tradicional e animada Família Oviedo! Confira o resumo da palestra enviado pela autora.

que garante a satisfação de indivíduos ou instituições, boa ordem. Todos queremos ser livres! Liberdade é a primeira palavra que nos vem à mente quando pensamos em felicidade. E nos parece que as palavras “educação“ e “disciplina” existem apenas para nos afastar desta felicidade sonhada... Escola de educação infantil Mas, sem a educação da mente não chegamos a nos desenvolver. “Educação e Disciplina da Nosso esforço em educar a mente Vontade e os sentimentos nos levam a estágios mais plenos de felicidade. Provérbios 4;12 12- Aplica teu coração à disci- Esta educação começou há muiplina e teus ouvidos às palavras do to tempo atrás, antes até do nosso nascimento. O Espírito, desde conhecimento. “É o pensamento que condicio- quando começa sua jornada evolutiva, vai estabelecendo metas de na o cérebro”. acordo com suas necessidades. No Ernesto Bozzano princípio, é apenas a sobrevivência Vontade: arbítrio, energia, força, sua e a da espécie que interessam. Com o melhoramento das percepdesejo. Educação: Ação de desenvolver ções, no entanto, vamos cada vez as faculdades psíquicas, intelectu- mais tornando nossos objetivos ais e morais. mais amplos. E as encarnações se Disciplina: Submissão ou res- sucedem... Desta forma, o que era peito às regras, regulamentação apenas um objetivo material, momentâneo, torna-se cada vez mais espiritual. Mas nossa evolução não ocorre em linha reta, com objetivos claros e sem tropeços. Entre nossas experiências há muitas que se tornam problemas graves para o futuro espiritual. Se na fase em que estamos alguns Lila Esther D’Alessandro, palestrante

costumes são partilhados por muitos, não quer dizer que sejam benéficos. Aí alguns vícios passam a fazer parte da nossa vida, e muitos deles são difíceis de erradicar. Para libertar-nos do lixo mental, que confunde o raciocínio, e retarda nosso desenvolvimento, há muitas atitudes que nos ajudam na difícil tarefa de viver harmoniosamente entre nossos familiares, entre as pessoas do nosso trabalho ou estudo. Em uma família, em um ambiente de trabalho, temos muitas individualidades, cada um com sua vontade, seu livre arbítrio, e que muitas vezes atrita com os demais. Quando cada um pensa apenas em si mesPalestra sobre disciplina e educação, mo, a convivência com Lila Esther D’Alessandro entre todos vai se tornando cada vez mais desequilibrada. Para voltar ao na da mente. equilíbrio, à vida plena e tranquila, Chico Xavier, para psicografar que produz bons frutos, devemos Paulo e Estêvão, deixava o escrinos lembrar o que Jesus nos disse: tório onde trabalhava às cinco da “Negue-se a si mesmo, toma tua tarde, e ia para a residência do seu cruz e segue-me”. chefe, Rômulo Joviano, que pôs à Chico Xavier nos dá em sua sua disposição o subsolo da casa e trajetória um dos mais belos uma máquina de escrever. Ali Chiexemplos de direcionamento da co psicografava até uma hora da vontade, de educação e discipli- manhã, usando lápis e papel. Es-


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Família Oviedo em sua animada apresentação na FEESP crevia apenas algumas palavras em cada folha, datilografando-as quando terminava de escrever. Chico era obrigado a economizar em folhas de papel, e apagava com borracha o que escrevia, para depois aproveitar estas folhas. Vários livros, entre eles Paulo e Estêvão, foram escritos desta forma, enfrentando obstáculos com muita coragem. A vontade bem direcionada pode transformar o ambiente em que vivemos. Pode transformar realidades duras, e pareceria um milagre se não analisássemos detalhadamente o que ocorre. O pensamento e a vontade tem um poder de ação muito além do nosso corpo físico, já escrevia Kardec. Primeiro, um objetivo, um sonho. Nosso horizonte. Impossível? Não saberemos se é realmente impossível até chegar mais perto! Ao chegar mais perto pode até acontecer de mudarmos um pouco de opinião sobre este sonho. Afinal, estamos sempre em desenvolvimento, e uma ideia inicial pode se mostrar ingênua depois. O pensamento, dirigido pela vontade, desenha formas reais perceptíveis a pessoas mais sensíveis (médiuns). Assim, poderemos ver

com precisão o que ainda não está pronto, mas está planejado. Segundo passo, o caminho. Por onde começar? Vamos, neste momento, nos lembrar que estamos com o Pai Criador, estamos seguros com Jesus. O caminho será mostrado por Ele ao orarmos com fé. Quem já não se surpreendeu com ideias que surgem depois de um descanso, depois de um momento de concentração? São nossos guias a agir, nossos mentores, com a orientação de Jesus, que está sempre com o Pai, nosso Pai criador. Terceiro passo, a perseverança. Vamos nos lembrar de Chico Xavier – todos os dias, a tarefa. Às vezes, vem a sensação de inutilidade, o desânimo. Mas que seria de nós se ele tivesse desistido? Não teríamos as orientações seguras, o conhecimento da vida espiritual, a certeza de que continuamos... A perseverança caminha junto com a fé. Quando desanimamos, estamos, na verdade, a pensar que nossos guias não nos levaram a bom caminho. Será que temos este direito? E se formos perseverantes, vem, sempre, o resultado. Dele depende nossa vontade, mas também a vontade divina. E neste

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momento, se tivermos fé, perceberemos que a vontade divina é sempre para o nosso bem. O resultado, portanto, não é exato da forma que sonhamos, afinal, somos ainda imaturos na vida universal. Mas estaremos seguros que fizemos a nossa parte, que estamos no caminho juntamente com nossos guias e com Jesus. O desalento muitas vezes impede que enxerguemos os caminhos que se abrem para nós. Se nos lembrarmos que Deus é nosso Pai, que foi o que nos ensinou Jesus, veremos que sempre há um modo de vencer as batalhas que almejamos. A falta de concentração que temos ainda decorre do nosso ainda pouco desenvolvimento das faculdades da mente, e que estamos tentando superar. Quando ainda não temos o controle da nossa concentração, quando nos dispersamos com facilidade, os pensamentos não focalizam e não conseguem atingir diretamente os objetivos. Não é razão para desanimar, pois não há Emissário de Luz, não há Mentor que não tenha começado como nós, há muito tempo atrás. É uma questão de tempo e de esforço próprio.

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Nós falamos de Jesus: sabemos que Ele veio ensinar, e mantinha acesa a chama da Boa Vontade entre os seus discípulos. Ensinou aos que o seguiam que o Amor é a força mais forte do Universo, capaz de harmonizar Mentes e Corpos, capaz de dar paz ao mundo. Ele ensinou aos seus discípulos que era preciso educar a mente para o exercício do convencimento à vida reta, à vida que traz saúde e alegria. Era preciso concentrar-se no amor ao próximo para realizar as curas. Jesus era um educador das almas. O caminho está organizado por Ele, que nos quer fortes e decididos. Basta nos conscientizarmos da necessidade de reformarmos nosso interior, para que este se torne livre de pensamentos inferiores, que são a verdadeira escravidão. Voltamos, então ao tema da liberdade: quando Jesus nos disse que seríamos livres quando soubéssemos a Verdade, nos mostrava o verdadeiro caminho da libertação: acima e mais alto, pairando sobre a matéria, é o Espírito que aprende, com esforço próprio, a ser livre.”

Musical da Família Oviedo alegra a manhã festiva da Federação


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Walcyr Carrasco:

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“Acredito totalmente em reencarnação”

pós o estrondoso sucesso no lançamento do livro “Juntos para Sempre”, em junho, na FEESP, o prestigiado escritor e autor Walcyr Carrasco concedeu entrevista exclusiva ao Jornal Espírita, abordando a espiritualidade, o sucesso da novela “Amor à Vida”, e sua admiração pela Doutrina Espírita. Entre outras coisas, Walcyr revelou que sente a presença constante do Plano Espiritual em sua vida e que participará do Congresso Espírita da FEESP em 2014.

Acompanhe, a seguir: Jornal Espírita – Como foi inspirado a escrever o livro “Juntos para Sempre”? Walcyr Carrasco - A história chegou para mim de uma maneira extremamente espiritual. Eu tive que fazer uma viagem a trabalho para a África do Sul. Dormi no voo. E no avião sonhei com a história completa, tal como está no livro. Inclusive com detalhes históricos, que confirmei mais tarde. Então, eu senti que a história me

foi “soprada” e que eu tinha a missão de contá-la. JE - E o que você achou do lançamento desse seu livro na Federação Espírita do Estado de São Paulo? Gostou do evento? Essa experiência lhe estimulou a fazer alguma mudança na novela “Amor à Vida”? WC – Em poucas vezes me senti tão feliz como no lançamento do livro na Federação. Fui muito bem recebido, com muita simpatia, com uma energia posi-

“O Bem que se faz, não importa a quem, pode mover montanhas”

tiva e um carinho que só se pode encontrar num lugar especial com a Federação. Essa experiência me deu vontade, sim, de trazer o espiritualismo para a novela. JE – Esse contato direto com o público que aprecia sua obra lhe traz que tipo de motivação? WC - Ah, sinto vontade de escrever mais, de continuar minha missão. O carinho do público é incrível. Eu sempre sinto muita felicidade nesses momentos. JE – Qual é a sua relação com a Doutrina Espírita? WC – Eu tenho grande admiração pela Doutrina Espírita, acredito totalmente em reencarnação. E sim, já frequentei alguns Centros, embora não com a frequência que gostaria. Mas o que mais me encanta entre os espíritas é o sentido de caridade e amor ao próximo. O Espiritismo, por entender que nesta vida podemos resgatar sentimentos negativos e erros de vidas anteriores, nos estimula a fazer melhor, para nós e para o próximo. JE – Você tem um método de trabalho rígido; uma disciplina? Como buscar inspiração para escrever num dia difícil, por exemplo ... ou isso nunca lhe aconteceu? WC – Eu sempre sento e dou um jeito de começar. Inspiração ajuda, mas o importante é o trabalho com disciplina. Escrevo todas as noites; acho que a noite é o melhor horário.


www.feesp.org.br JE – Você já passou por algum fato ou momento em que sentiu realmente a presença, a proteção ou mesmo a inspiração do Plano Espiritual de forma inquestionável em sua vida? Pode nos contar como foi? WC – Sim, já passei por muitos momentos em que o Plano Espiritual se revelou. Inclusive situações de proteção ou de contato com pessoas que tinham acabado de partir, a quem eu ainda tinha algo a dizer, ou, pelo menos, a necessidade de dar mais um adeus. Eu sinto que o Espiritual está sempre presente em minha vida, mas procuro tratar essa situação de forma íntima, sem dar muitos detalhes a respeito. Mais que tudo, a relação com o Plano Espiritual me inspira a amar o próximo e eu faço um esforço para romper minhas imperfeições e ser generoso nesta vida.

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JE – Qual sua estratégia para manter o padrão vibratório em momentos de incertezas e angústias? WC – Eu gosto muito de rezar; acho que rezar me acalma. Mas também às vezes simplesmente me coloco de coração aberto e peço ajuda, luz, inspiração. Sempre vem. JE – Em sua opinião, o que está faltando às pessoas, atualmente, para haver mais fraternidade e justiça na sociedade? WC – Eu acho que é preciso ajudar as pessoas a entrarem no caminho espiritual, porque ele, em si, indica a senda de fraternidade e justiça. A pessoa que está em sintonia com o Plano Espiritual por si mesma já se torna mais interessada em ter uma vida mais construtiva e em evoluir através dos seus atos. E isso reflete em toda a sociedade. O Bem que se faz, não importa a quem, pode mover montanhas.

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JE – Quais seus planos profissionais, após a novela? WC – Eu quero escrever mais livros e talvez mais uma novela ... Nossa, tenho tanta coisa na minha cabeça! JE – Como lidar com o sucesso e a fama e manter o equilíbrio e a sensatez? WC – É preciso saber que sucesso ou fama são transitórios e têm um significado muito relativo no percurso de muitas vidas. Quem eu fui ontem? Quem serei amanhã? Talvez nesta vida eu tenha que me relacionar com sucesso e fama justamente para aprender a ser humilde, porque,

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confesso, muitas vezes cometi o pecado da soberba. JE – Podemos contar com sua participação no Congresso Espírita da FEESP em 2014? WC – Sim, mas estou apavorado com essa possibilidade. Tenho medo de não ter sabedoria suficiente diante de tantos líderes espirituais que estarão presentes. Eu, mais que todo mundo, tenho muito que aprender. Nota da redação: Nós já estamos aprendendo com sua generosidade, humildade e simpatia. Obrigado, Walcyr! Que Jesus o ilumine sempre!


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FEESP: “Farol de luz para a humanid recebendo homenagem da Câm

ampejos de luz divina molduraram o auditório Bezerra de Menezes em 14 de julho, na solenidade de comemoração do 77º aniversário da Federação Espírita do Estado de São Paulo. Doutor Bezerra de Menezes, venerável mentor da Casa, certamente irradiava seus fluidos amorosos à plateia reunida na manhã dominical para homenageá-lo. A emoção tomou conta de todos os presentes e o ambiente transformou-se na mais elevada faixa vibratória de êxtase e plenitude, quando as cortinas se abriram para o virtuoso musical do Coral e Orquestra Carlos Gomes, sob a regência do inestimável maestro Sylvio Tancredi e de seu regente assistente, Maurício Gonçalves. Quantos ternos sorrisos, quantas tímidas lágrimas, quanto brilho em olhares gratos projetaram-se sobre

o palco, durante a primorosa apresentação musical! Essa foi a inexorável abertura para tão importante data, em que os aniversariantes na verdade são os dedicados e ditosos trabalhadores dessa seara bendita, Casa destinada a ser “um farol de luz para a humanidade”. Convidados ilustres abrilhantaram a cerimônia: Miguel Alberto Moura Rodrigues e Denis Roth, da diretoria da AEE (Aliança Espírita Evangélica); Silvana Scarpino, diretora da Fundação André Luiz; José Caricatti, presidente da Fundação Anita Pastore; José Damião, da Rede Boa Nova de Rádio; Thobias da Vai-Vai e Elizeth Rosa; Elias e Pinah do Palácio das Plumas; Sergio Rigonatti, membro do Instituto Bairral de São Paulo; Rubens Calvo, vereador, e Antonio Ramalho, deputado estadual. A diretoria da FEESP, presente

Miguel Alberto Moura Rodrigues e Denis Orth, da AEE – Aliança Espírita Evangélica prestigiam evento

em sua totalidade, sentiu-se honrada com a presença de tantos honoráveis, que caminham ao lado dessa Casa, divulgando a Doutrina Espírita e cimentando tijolos na construção de um mundo melhor; de regeneração e caridade. Em serenidade e harmonia, o cerimonial, conduzido por Afonso Moreira Junior, trabalhador da FEESP, compôs a mesa diretora da solenidade, e a diretora da Área de Assistência Espiritual, Maria de Cássia Anselmo, despejou pétalas de informação e esclarecimento sobre os presentes, proferindo elogiável palestra sobre “Depressão e suas causas atuais”. A relevante exposição trouxe à baila, de maneira clara e didática, os aspectos mais sombrios da doença, mostrando a cura irremediável e acessível a todos: Jesus. E a FEESP tem toda a estrutura espiritual necessária e imprescindível para

viabilizar o tratamento dessa mazela, como provam seus 8 milhões de atendimentos anuais (2012) e a gama imponderável de assistências focadas nesse tema. A ilustre palestrante discorreu também sobre notórios ícones da Federação, ressaltando a contribuição e a influência de cada um, como Edgard Armond, sempre na escalada de argumentos que mostram a Doutrina Espírita como libertadora e condutora da humanidade para a Terra de Regeneração. A solenidade caminhou para o gran finale com a homenagem da Câmara Municipal de São Paulo, gentilmente concedida à Federação, pelas mãos do egrégio vereador Rubens Calvo, que outorgou à FEESP a Medalha Anchieta e o Diploma de Gratidão da Cidade de São Paulo, enaltecendo os trabalhos sociais desenvolvidos pela entidade, “que tem a bênção divina de

Maria de Cássia Anselmo, diretora da Área de Assistência Espiritual, e Julieta Ignez Pacheco de Souza, presidente da FEESP

José Caricatti, presidente d à esquerda, sensibilizado c do Coral e Orque


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dade” comemora seu 77º aniversário mara Municipal de São Paulo Jesus no caminho do espírita”. “Tenho prazer em compartilhar desse banquete espiritual”, afirmou em seu significativo discurso, “casas como essa são um exemplo para o governo”, ressaltou. Lembrou que alguns anos atrás seu pai, Alberto Calvo, participou dos eventos da Casa, tendo feito um pinga-fogo que está gravado em filme, com a presidente emérita da FEESP, Silvia Puglia, quando era diretoria da Área de Infância, Juventude e Mocidade. A presidente da Federação, Julieta Ignez Pacheco de Souza, em seu admirável pronunciamento, agradeceu a todos pela inaudita comemoração, destacando a honra em receber a tantos ilustres amigos, “somos todos preparados por Ismael para sermos brasileiros e continuarmos

da Fundação Anita Pastore, com a aprtesentação musical estra Carlos Gomes

Diretoria da FEESP e convidados compõem a mesa diretora o trabalho de Jesus, que é modificar o comportamento do homem; dar exemplo; cuidarmos do que é imortal e eterno”, disse. A prestigiosa presidente enalteceu a inicia-

Mesa diretora do evento

tiva da Câmara Municipal e aclamou a todos que “mostremos ao próximo como podemos melhorar para que nos amemos mais e reclamemos menos; para que envol-

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vamos os que nos seguem em amor e fraternidade”. “Juntos venceremos todos os obstáculos para que tornemos essa Casa o farol de luz para a humanidade”, encerrou a dileta, de forma emocionada e pungente. Verdadeira confraternização entre encarnados e desencarnados foi ali sentida por trabalhadores e fraternidades irmãs, nessa manhã de júbilo e alegria. Parabéns FEESP e a todos dedicados trabalhadores da seara do amado mestre Jesus, sob a tutela do valoroso mentor Doutor Bezerra de Menezes! Avante!

Presidente Julieta Ignez Pacheco de Souza agradece as homenagens durante solenidade no auditório Bezerra de Menezes


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Orquestra e Coral Carlos Gomes no 77º aniversário da FEESP

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Maestro assistente Maurício Gonçalves e Coral e Orquestra Carlos Gomes

Afonso Moreira Junior apresentou o evento

Musical de Toninho Barros alegra o almoço

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Maestro Sylvio Tancredi sensibilizado com a solenidade

Julieta Ignez Pacheco de Souza, presidente da FEESP, recebeu homenagem do vereador paulistano Rubens Calvo

Antonio Ramalho, deputado estadual, prestigia evento comemorativo aos 77 anos da FEESP

Orquestra Carlos Gomes executa virtuosamente peças musicais no evento

Vereador Rubens Calvo se emociona ao homenagear a FEESP em seu 77º aniversário


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Senhora Alice, trabalhadora da Área de Assistência Espiritual da FEESP, no almoço comemorativo

Maria José Alves, gerente da sede Maria Paula, e Neide, trabalhadora da Área de Assistência Social

Diretoria e presidente da FEESP comemoram 77 anos de existência da Casa destinada a ser “Farol de luz para a Humanidade”

Momento solene do evento, durante homenagem da Câmara Municipal à Federação Espírita do Estado de São Paulo

Julieta Ignez Pacheco de Souza, presidente, Pinah, Maria Elizabete Baptista, vice presidente, e Elias, do Palácio das Plumas, no almoço comemorativo ao aniversário da FEESP

Colaboradores da Área de Assistência Espiritual ao lado da presidente Julieta Ignez Pacheco de Souza

Eli de Andrade, diretor da Área de Assistência Social, sua esposa, e Zulmira Hassesian, diretora da Área de Ensino da FEESP presentes no evento

Silvia Puglia, diretora da Área de Divulgação, José Damião, da Rede Boa Nova de Rádio, e Maria Elizabete Baptista, vice presidente, durante o almoço comemorativo da FEESP


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Jornal Espírita

Almoço festivo atrai dezenas de pessoas no mezanino da sede Maria Paula da FEESP

Thobias da Vai-Vai, sua esposa, Elizeth Rosa, e a vice presidente Maria Elizabete Baptista

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Zulmira Hassesian, diretora da Área de Ensino, com seu esposo, Jussara Morselli, diretora do curso Básico, Celisa Germano, diretora das Edições FEESP, Irene Chaves, do Conselho da Federação, e Sergio Rigonatti, membro do Instituto Bairral de São Paulo, apreciam o almoço comemorativo

Trabalhadores da FEESP ao redor da diretora da Área de Infância, Juventude e Mocidade, Vera Leite

Com muita alegria, a diretoria da Federação comemora o aniversário da instituição com trabalhadores e parceiros presentes no almoço


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Notícias

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Área Federativa participa do aniversário de 5 anos de fundação da Associação Espírita Suzanense “Chico Xavier” A Área Federativa participa de maneira fecunda a trazer estímulos, gerando a coragem para as decisões importantes ou mesmo a serenidade para avaliar melhor as escolhas e alternativas que se apresentam, respeitando sempre a individualidade de cada Instituição Espírita. A Associação Espírita Suzanense “Chico Xavier” que desabrocha simples, mas com robustez também faz parte deste processo orientado pela FEESP, gerando uma rede conectiva de forças quer vai ganhando forma e dimensão. Na confraternização em come-

moração aos 5 anos da fundação da Associação Suzanense “Chico Xavier” a Área Federativa participou do evento, com a palestrante Vera Cristina Millano, com o tema: Evangelho no Lar Nosso Encontro com a Paz, e apresentação do seu livro com o mesmo título, da Edições FEESP. Continuemos a agradecer a integração da jovem Casa Espírita, na qualidade, no atendimento fraterno e na Divulgação Espírita, e a presença dos demais centros espíritas, Centro Espírita Antenor de Mesquita (Suzano), CEAP (Poá), Teor de Luz (Suzano),Centro Espírita Cami-

nho da Luz (Mogi das Cruzes),Centro Espírita Caminho da Luz (Suzano) Centro Espírita Allan Kardec (Guaianazes), Associação Espírita Antonio dos Santos Ferro (Suzano), Associação Espírita Allan Kardec (Suzano) e Centro Espírita Allan Kardec (SP). Fraternalmente Nancy Cesar Diretora da Área Federativa

Evento com Vera Millano marca o aniversário da Associação Espírita Suzanense “Chico Xavier”

A Área de Infância, Juventude e Mocidade promoveu treinamento para educadores e voluntários, com várias dinâmicas que melhoram a qualidade do aprendizado Consciente da grande responsabilidade educativa, a Área de Infância, Juventude e Mocidade A.I.J.M. – que tem como prioridade a EDUCAÇÃO ESPÍRITA, investe todos os esforços possíveis em aprimorar o trabalho de seus educadores e voluntários, a fim

de oferecer à infância e juventude um trabalho pedagógico que possa educar o espírito atuante no século XXI, com informação e formação, conscientização e transformação com meta ao mundo de regeneração que desponta no horizonte de nosso futuro.

André Martinez, no treinamento, orienta os voluntários

Cristhiane Almeida profere palestra no treinamento da FEESP

Foi com esse propósito que através do Curso Espírita de Preparo de Educadores (C.E.P.E.), a AIJM realizou no último sábado de julho, 27/07/2013, o TREINAMENTO PARA EDUCADORES E VOLUNTÁRIOS DA INFÂNCIA, a fim de instrumentalizar,

reciclar e proporcionar enriquecimento de técnicas e metodologia para aulas dinâmicas e atraentes para uma formação integral às crianças e jovens, dos três aos quinze anos de idade, com grande receptividade por parte dos educadores espíritas.


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no dia 22 de Nascido em São Paulo, , pai de três ado setembro de 1914, cas DOY foi GO S VE filhos, PAULO AL do Este itan mil e r jornalista, escrito

Os Padrões Evangélicos

O autor, Paulo Alves Godoy, através de um trabalho sério e autêntico, analisa e esclarece algumas passagens do Evangelho à Luz da Doutrina Espírita, dissipando as dúvidas e levando anos, escreDurante cerca de 18 para diversos veu crônicas espíritas leitor a uma viagem de reflexão e estudo. fias de

(1949). iedades Es- USE - União das Soc rna “Jo l Unificapíritas de São Paulo 1979). ção” - Diretor (1958 a usão Espírita Dif de - IDE Instituto ita. - Anuário Espír

biogra jornais e mais de 200 , publicanses paí Espíritas de vários s jornais no as del ero do grande núm . or” ead Sem “O e “Unificação”

A Ciência considera o pensamento como resultado da ação direta do cérebro, e a loucura uma perturbação do pensamento, consequentemente, a loucura é provocada por lesão no cérebro. Entretanto, a Ciência não consegue diagnosticar os casos em que não é atestado a lesão, desconsiderando o fenômeno psíquico patológico da doença. A Doutrina Espírita explica esta segunda variável como uma resultante de um processo obsessivo. “A Loucura sob novo prisma” analisa o assunto, conside-

prisma com marca págin

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rando os diferentes aspectos da doença e suas variáveis e mostra que na maioria dos casos de alienação mental são causados pela atuação de espíritos desencarnados sobre o doente. Os pacientes que a medicina considerou como “casos incuráveis” e que foram internados no Sanatório Espírita, obtiveram parcial ou total recuperação, apresentando novo prisma da doença. O autor, Dr. Bezerra de Menezes, elaborou este livro baseado em anos de estudos e pesquisas. “A Loucura apaga a luz da razão e reduz o homem à triste condição animal”.

Dr. Bezerra de Mene zes

Paulo Alves Godoy

ita” (1944). mano - “Tribuna Espír ita Panamepír Es o - Confederaçã spondente rre Co ado ricana - Deleg

10/7/2013 13:45:08

A loucura sob novo prisma Dr. Bezerra de Meneze

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A LOUCUR A SOB NO VO PRISMA

gélicos Os Padrões Evan

As Edições FEESP relança mais dois novos livros de grande sucesso: Os Padrões piritismo. Evangélicos, do autor Paulo Alves Godoy e os editados Autor de quatorze livr de o tad Es do pela Federação Espírita A loucura e colaborou emsob novo prisma do incomparável u ho bal tra lo, Pau São píritas, dentre inúmeras Entidades Es Dr. Bezerra de Menezes. Se você ainda não ar: tac des os algumas, podem nMe de ra zer Be ita pír - Centro Es possuie essas vice presi- obras em seu acervo, não perca zes (Lapa) - Secretário dente (1938-1941). Gere garanta já o seu! nário tempo - Centro Espírita Missio

por Augusto Elias da Silva em 1883 , passou a colaborar com a redação de artigos doutrinários. A Ciência considera o pen Após estudar por alguns anos as obras de Allan samento como resulKardec, em 16 de Agosto de 1886 O PAULO tad oDO da DE açãSÃ TA o dire ES DO ta do cérebro, e a loucur , aos cinquRA ITA PÍR enta a uma e cinco anos de idade, perante FEDE ÇÃO ES perturbação do pensam grande público ento, consequentement (estimado, conforme os seus bióg e, a loucura é provocada por rafos, entre mil lesão no cérebro. e quinhentas e duas mil pessoas) no salão de conEnt reta nto , a Ciên cia não consegue diagnos ferências da Guarda Velha, no Rio de Janeiro, em ticar os casos em que não é ates longa alocução, justificou a sua tado a lesão, desconside opção em abraçar rando o fenômeno psíq o Espiritismo. O evento chegou uico patológico da doença a ser referido em . nota publicada pelo “O Paiz”. A Doutrina Espírita explica esta segunda variável No ano seguinte, a pedido da Com como uma resultante de issão de Proum processo obsessivo. paganda do Centro da União Espír “A Loucura sob novo pris ita do Brasil, inicia ma” analisa o assunto, a publicação de uma série de artig os sobre a Doutriconsiderando os diferen tes aspectos da doença na em O Paiz, periódico de maior circulação da época. e suas variáveis e mostra Com o nome de “Estudos Filosóficos que na maioria dos casos - Espiritismo”, os de alienação mental são cau artigos saíram regularmente aos sados pela atuação de esdomingos, no perípíritos desencarnados sob odo de 23 de Outubro de 1887 a Dezembro de 1893, re o doente. assinados sob o pseudónimo “Max Os pacientes que a me ”. dicina considerou com o Em 1889 Bezerra de Menezes “casos incuráveis” e que foi percebido foram internados no San como o único capaz de superar atório Espírita, obtiveram as divisões, vindo parcial ou total recuper a ser eleito presidente da Fede aração Espírita Bração, apresentando novo sileira. Nesse período, iniciou o prisma da doença. estudo sistemático O autor, Dr. Bezerra de de “O Livro dos Espíritos” nas reun Menezes, elaborou este iões públicas das livro baseado em anos de sextas-feiras, passando a redig estudos e pesquisas. ir o Reformador; exerceu ainda a tarefa de doutrinad “A Loucura apaga a luz or de espíritos da razão e reduz o hoobsessores. Organizou e presi mem à triste condição anim diu um Congresso al”. Espírita Nacional (Rio de Janeiro, 14 de Abril), com a presença de 34 delegações de instituições de diversos estados. Foi em meio a grandes dificulda des financeiras que um acidente vascular cereb ral o acometeu, na manhã de 11 de Abril de 1900 . Não faltaram aqueles, pobres e ricos, que soco rreram a família, liderados pelo Senador Quintino Bocaiúva. No dia seguinte, na primeira página de “O Paiz”, foi lhe dedicado um longo necrológio, chamando-o de “eminente brasileiro”. Recebeu ainda homenagem da Câmara Municipal do então Distr ito Federal pela conduta e pelos serviços dignos.

capa loucura sob novo

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O autor e suas obras

Paulo Alves Godoy

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Pintura Mediúnica da

FEDERAÇÃO ESPÍRIT A DO ESTADO DE SÃO

PAULO

FEESP

Adolfo Bezerr cido popularment ou simplesmente Sangue, atual Jagu — Rio de Janeiro, militar, escritor, jo Doutrina Espírita n Conheceu a Do çamento da traduç Livro dos Espíritos ( plar que lhe foi of seu tradutor, Dr. Jo o contato com a ob posteriormente: “Deu-mo na cid uma hora de viagem vro e, como não tinha disse comigo: ora, Deu por ler isto… Depois, rante desta filosofia, q as escolas filosóficas. e prendi-me a ele, co Lia, mas não encontra meu Espírito. Entretant mim!... Eu já tinha lido o va no ‘O Livro dos Espíri te com este fato marav parece que eu era espír como se diz vulgarmente Com o lançamento


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Especial

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9ª Festa Típica Francesa A Festa de Rua que já faz parte da agenda dos paulistanos

Homenagem a Allan Kardec

20 de outubro das 9h às 19h Barracas de comidas típicas francesas Cassoulet, Quiche Lorraine, Petit Gateau e outros

Shows de renomados artistas de vários estilos

Rua Maria Paula, 140, em frente à FEESP


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Literatura Agosto de 2013

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Lançamento do livro “Evangelho no Lar - nosso encontro com a paz” é sucesso absoluto na FEESP

Vera Millano, autora, fala sobre Jesus Notáveis e colaboradores da FEESP presentes no evento, com as diretoras das Áreas de Assistência Espiritual, Maria de Cássia Anselmo; Federativa, Nancy Cesar Raymundo; do Departamento de Evangelho no Lar, Walkíquira Soares de Figueiredo; com a autora, Vera Millano; e a presidente da Federação, Julieta Ignez Pacheco de Souza

A

s Edições FEESP lançou no mercado de obras espíritas o valoroso livro “Evangelho no Lar – nosso encontro com a paz” de Vera Millano, em 26 de maio, no auditório Bezerra de Menezes, na sede central da Federação Espírita do Estado de São Paulo. Abrindo a inestimável manhã dominical, a virtuosa apresentação musical de Julia Mendes e Denise Manzo, ao piano, elevou os presentes à esferas de serenidade e luz. A apresentação do tema Evangelho no Lar, apresentação do livro coube à autora, expositora e tra-

balhadora da FEESP, Vera Millano, diretora do Departamento de Orientação Espiritual (DEPOE), que particularmente inspirada naquela manhã, soube tocar as almas presentes com a história esplendorosa do Mestre Jesus e a sua inegável e imperiosa importância em

nossas vidas. Houve uma breve exposição da forma prática de se fazer o Evangelho no Lar, com a família de Walkíria Soares de Figueiredo, diretora do departamento Evangelho no Lar, da FEESP, para a plateia do Bezerra de Menezes. Certamente o plano espiritual superior mais uma vez conduziu tão garboso evento, tangendo em cada criatura da plateia a certeza de que o Evangelho no Lar é a mais eficaz ferramenta de comunicação e acolhimento que Jesus, o Grande AmiParcial do público presente no evento go de todas as horas,

Maria de Cássia Anselmo, diretora da Área de Assistência Espiritual pôde nos deixar. Lágrimas contidas e sorrisos de gratidão brindaram os ditosos servos da Seara do Mestre, que proporcionaram aos presentes, em tão elevada manhã, a certeza do amor incomensurável de Jesus por todos seus irmãos. “Um trabalho como esse nós devemos prestigiar sempre porque tudo que nós fizermos para o divulgar e incentivar o evangelho no lar,


www.feesp.org.br é muito pouco pelo tanto que recebemos do nosso Mestre Jesus. Portanto essa é uma iniciativa que tem total apoio da USE”,afirmou Claudio da Silva, do Departamento de atendimento espiritual da Área de Evangelho no Lar, da USE (União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo). “Estamos muito felizes com o lançamento do livro ‘Evangelho no Lar – um encontro com a paz’ pois entendemos que esse livro ajudará muitas pessoas a compreenderem a importância e a necessidade da realização do evangelho no lar; a importância desse encontro com Jesus no nosso lar. A Vera Millano se esforçou muito; é uma grande trabalhadora, dedicada, amorosa, junto com a Walkíria de Figueiredo, e todos trabalhadores que contribuíram com essa obra, marcante para todos nós.Esse livro – comprovem! - é indicado para todos – para quem é espírita e para quem não é espírita! - porque expõe de maneira acessível como podemos vivenciar os ensinamentos de Jesus em nossa casa, com nossas crianças e com nossa família.Portanto, é um ótimo presente para aqueles a quem amamos, para que tenham uma

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ideia muito amorosa e fraterna do que seja a nossa Doutrina, em seus principais tópicos”, afirmou a diretora da Área de Assistência Espiritual, Maria de Cássia Anselmo, visivelmente emocionada ao final do evento. “Evangelho no Lar – nosso encontro com a paz” está à venda na livraria da FEESP, à Rua Maria Paula, 14º. Mais informações através do telefone 11 31155544 – ramal 217. Demonstração de como se fazer o Evangelho no Lar durante o lançamento do livro de Vera Millano

Claudio da Silva da USE

Autógrafos após o lançamento do “Evangelho no Lar – nosso encontro com a paz”

Vera Millano no lançamento do livro de sua autoria no auditório Bezerra de Menezes

Evangelho no Lar

Denise Manzo e Julia Mendes, pianistas abrilhantaram o evento na FEESP


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Aconteceu

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Seminário Paulo e Estêvão na FEESP, com Haroldo Dutra Dias

Haroldo Dutra Dias na FEESP

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m 29 de junho, às 19h, aconteceu na FEESP o seminário lítero-musical Paulo e Estêvão (obra de Chico Xavier pelo espírito Emmanuel), apresentada por Haroldo Dutra Dias. O evento, organizado pela Área de Infância, Juventude e Mocidade, atraiu centenas de pessoas que lotaram o auditório Bezerra de Menezes. Haroldo Dutra Dias, juiz de direito do TJ de MG, é escritor e orador espírita, trabalhador da União Espírita Mineira, , estudioso do Novo Testamento, linguista especializado nos idiomas grego e hebraico. Conhecedor da língua hebraica, formado pela União Israelita de Belo Horizonte; do Grego Clássico, pela Universidade Federal de Minhas Gerais, a partir do

Presidente Julieta Ignez Pacheco de Souza se dirige aos jovens no evento

qual traduziu o Novo Testamento, resultado de 22 anos de pesquisas, desde quando tinha 17 anos de idade. Esta obra foi editada e publicada pelo Conselho Espírita Internacional e projetou Haroldo no Movimento Espírita Nacional, bem como despertou interesse por parte de teólogos e estudiosos dos Evangelhos.Além disso, conhece a Língua Aramaica. O público presente no evento realizado na FEESP teve a oportunidade de compartilhar seus conhecimentos e, sobretudo, sua profunda simplicidade ao tratar de temas que desafiam intérpretes, tradutores, filósofos e pensadores durante todos esses séculos., como diz sempre o orador: “ A bondade divina tem nos permitido percorrer o Brasil e o Exterior na

divulgação da Doutrina espírita e do Evangelho de Jesus, que, à luz do Espiritismo é o sol que guia nossas almas na jornada do aprimoramento”.

Autógrafos após o evento

Autógrafos


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Mocidade FEESP

Palestrante Haroldo Dutra Dias

Autor dá autógrafos

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Mocidade FEESP que organizou o evento

Feirão da Mocidade

Vera Leite, diretora da Área de Infância, Juventude e Mocidade, agradece a presença de todos

Apresentação musical do evento


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Nossa longa busca por Deus

longa busca pela divindade tem suas expressões iniciais no primitivismo do ser, quando, devido ao seu entendimento primário, pensa encontrar nos efeitos físicos da natureza as manifestações de Deus. O sol, a chuva, os trovões, os vulcões, expressariam, pelo seu entendimento, as bênçãos ou os castigos divinos. Mais evoluídos e tendo nossas percepções um pouco mais apuradas, cultuaríamos Deus nas formas das pedras, dos animas, das plantas, até chegarmos a construir uma visão antropomórfica da divindade, ou seja, dando a Ele a forma física e as características morais dos homens falíveis

e imperfeitos que somos. Entretanto, por mais longo que fosse o caminho a percorrer, aprenderíamos que Deus não se encontrava nos aspectos materiais, mas teria uma essência espiritual, a fonte de todas as criações do Universo, o sustentáculo de toda criação. Lembrando André Luiz, em sua obra, “Evolução em Dois Mundos”, através da pena de Francisco Cândido Xavier, de que nós vivemos no hálito divino e o apóstolo Paulo, muitos séculos antes, nos ensinaria que nós vivemos e nos movemos em Deus... (Atos: 17: 28). A figura do Criador, ainda hoje em muitas e respeitadas religiões, continua na antiga apresen-

tação antropomórfica, que Jesus, o Mestre dos mestres, não contestou, mas respeitou e aguardou que a evolução ocorresse, para que pudéssemos adquirir condições perceptivas e entender a grandeza de Deus. O avanço na concepção da divindade com Jesus foi significativo, e alterou de forma definitiva o conceito do Senhor dos exércitos, conquistador cruel, que punia e castigava suas criaturas, se apresentando assim com características humanas e não divinas. Não poderia mesmo ser apresentado de outra forma, como exemplo temos o Deus de Moisés, que apesar do avanço em sua época, era literalmente um guia espiritual

do povo hebreu, com o qual o responsável pela Primeira Revelação, Moisés, se comunicava através de sua mediunidade. São reveladas por esse guia, os 10 mandamentos, que apesar de serem neles inseridos aspectos relativos a convivência social, trazia também nossa relação mais direta com o Deus que necessitávamos em nosso momento evolutivo. Como dissemos anteriormente, Jesus respeitaria nossa evolução, mas O Criador apresentado pelo Mestre, já teria a denominação de “Pai”, não mais o Senhor partidário, que privilegiava uns em detrimento de outros. Não era mais o misto do pai e carrasco, mas aquele que nos ama indistintamente e de maneira absoluta. O próprio Jesus nos demonstraria ainda, através de seus ensinos, que se um filho nosso, pedisse um pão, não daríamos a ele uma pedra e se o pedido fosse um peixe, este não seria substituído por uma serpente, (Lucas 11:11-12). Abriria ele nossas mentes para a magnitude do Criador. Faz ele uma comparação de nossas limitações para o amor, ou daquilo que entendemos como sendo o amor. Nos ensina ainda, que se nós em juízo perfeito, não deixaríamos de atender as necessidades de nossos filhos, que dizer Deus. Implanta um conceito totalmente novo e põe por terra de maneira definitiva, a divindade caprichosa, de humor instável, que poderia auxiliar ou castigar, sem critérios, sem justiça, sem fraternidade, sem misericórdia e sem amor. Para interesse de alguns ou até mesmo equívocos de outros, em relação ao Senhor, ainda encontra-


www.feesp.org.br mos posturas relacionadas ao Deus castigador, punitivo e também vingador, que se interpõe em nossos problemas, tomando partido de alguns de seus filhos ou filhas, contrariando outros, como se o seu amor estivesse limitado e não fosse integral para todos. Expressões do tipo: “se Deus

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existe, ele há de fazer justiça”, como se a divindade pudesse ser corrompida pelos nossos padrões de justiça ainda tão primários, apesar de tantos avanços realizados até os dias atuais. Em 18 de abril de 1857, com o advento da Terceira Revelação, pudemos encontrar a divindade de uma maneira mais coerente, mais de acordo com a nossa evolução. Continuamos ainda com o desejo de definí-Lo, porque ainda, não conseguimos penetrar-Lhe a essência. Allan Kardec, o Codificador da Doutrina dos Espíritos, dada a importância do assunto, inicia o “O Livro dos Espíritos, no seu primeiro

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capítulo com o tema: “Deus”. E sua primeira questão é: O que é Deus? Os espíritos definem sabiamente: “Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas”. Reapresentava-se aí com toda a beleza e simplicidade, o Pai de amor que Jesus nos trouxe há mais de 2.000 anos, porém, agora com uma definição mais ampla, conforme nossas conquistas evolutivas de entendimento. A verdade é sempre a verdade, o que muda, são nossas possibilidades de absorvê-la. Sabemos que nos falta ainda muito para aprender e penetrar a essência divina, racionalizar Deus, mas se já buscamos a Deus em nós mesmos, tenhamos absoluta certeza que estamos no caminho certo e iremos daqui algum tempo encontrá-Lo e vivê-Lo integralmente, como vive o próprio Cristo que um dia nos disse: “Eu e O Pai, somos

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um”, (João 10:30). De nossa parte esforcemo-nos, para fazer que realidade vivida por Jesus seja alcançada no menor tempo possível. Depende só de nós mesmos.

Umberto Fabbri

Central de Doações da FEESP “a prestar quase 9 milhões de atendimentos anuais”

CNPJ 61.669.966/0001-00

Ajude-nos a Transformar Vidas Tel.: 31155544 ramal 230 doacoes@feesp.org.br


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Preçário

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Lista de Livros das Edições FEESP

150 ANOS DE ESPIRITISMO Alceu Nunes ALÇANDO UM VÔO MAIOR Martha Gallego Thomaz ALVINHA Silvia Hiss ANDRÉ LUIZ EM REFLEXÃO Luiz Rodrigues da Cruz AOS PAIS E EDUCADORES DE CRIANÇAS Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia APOCALIPSE (O) José de Sousa e Almeida APRENDENDO COM AS EPÍSTOLAS Luiz Rodrigues da Cruz BEZERRA DE MENEZES Canuto de Abreu BRINCANDO E APRENDENDO O ESPIRITISMO – I Coordenação Geral Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia BRINCANDO E APRENDENDO O ESPIRITISMO – II Coordenação Geral Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia BRINCANDO E APRENDENDO O ESPIRITISMO – III Coordenação Geral Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia BRINCANDO E APRENDENDO O ESPIRITISMO – IV Coordenação Geral Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia BURRINHO INTELIGENTE (O) Genésio Loureiro Rocha CALENDÁRIO ESPÍRITA Francisco Candido Xavier CARLOS IMBASSAHY – O HOMEM E A OBRA Nazareno Tourinho CARNEIROS DE PANÚRGIO (OS) Adolfo Bezerra de Menezes CASARÃO DO GENERAL Cid Camargo CASOS CONTROVERTIDOS DO EVANGELHO Paulo Alves Godoy CASTÁLIA Wilson Ferreira de Melo CÉU E O INFERNO (O) Alceu Nunes CÉU E O INFERNO (O) ESPECIAL Alceu Nunes CISCO CÂNDIDO XAVIER Umberto Fabbri COLETÂNEA DO ALÉM Francisco Candido Xavier CONGRESSO ESPIRITA FEESP 2011 Coordenação Geral Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia CONGRESSO ESPIRITA FEESP 2011 - LUXO Coordenação Geral Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia CORUJA DO BOSQUE (A) Roberto Alves Toledo CRISTÃO MODERNO (O) Gerson Luiz Tavares CRISTÍADAS Edison Cavalheiro Ramos CRÔNICAS EVANGÉLICAS Paulo Alves Godoy CURSO APRENDIZES DO EVANGELHO – I Coordenação Geral Zulmira da Conceição Chaves Hansessian CURSO APRENDIZES DO EVANGELHO – II Coordenação Geral Zulmira da Conceição Chaves Hansessian CURSO BÁSICO ESPIRITISMO - I Coordenação Geral Zulmira da Conceição Chaves Hansessian

38,00 38,00 21,00 39,00 39,00 39,00 39,00 30,00 53,00 53,00 53,00 53,00 25,00 35,00 25,00 45,00 20,00 39,00 24,00 50,00 75,00 40,00 40,00 103,00 160,00 13,00 27,00 18,00 44,00 49,00 49,00 49,00

CURSO BÁSICO ESPIRITISMO – II Coordenação Geral Zulmira da Conceição Chaves Hansessian CURSO EDUCAÇÃO MEDIÚNICA - I Coordenação Geral Zulmira da Conceição Chaves Hansessian CURSO EDUCAÇÃO MEDIÚNICA – II Coordenação Geral Zulmira da Conceição Chaves Hansessian CURSO ESPÍRITA DE EDUCADORES ESPÍRITAS - CEPE Federação Espírita do Estado de São Paulo CURSO O QUE E O ESPÍRITISMO Coordenação Geral Zulmira da Conceição Chaves Hansessian CURSO PARA DIRIGENTES E MONITORES DE PRÁTICA MEDIÚNICA (CDM) Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia DA GÊNESE AO APOCALIPSE Natalino D’ Olivo DEUS POR TESTEMUNHA Maria Aparecida Caetano Salles DEUS, ESPÍRITO E MATÉRIA Manuel de Oliveira Portásio DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TRANSPLANTES Vlademir Lisso EM BUSCA DO MESTRE Pedro de Camargo (Vinicius) ESCRAVO DOS ESCRAVOS (O) Rosa Freua de Carvalho ESPIRITISMO EM SUA EXPRESSÃO MAIS SIMPLES Allan Kardec ESTUDO E PRÁTICA DE ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL Coordenação Geral Maria de Cassia Anselmo EVANGELHO DE REDENÇÃO Paulo Alves Godoy EVANGELHO MISERICORDIOSO Paulo Alves Godoy EVANGELHO NO LAR Maria Tonietti Compri EVANGELHO NO LAR NOSSO ENCONTRO COM A PAZ Vera Cristina Marques de Oliveira Millano EVANGELHO PEDE LICENÇA Paulo Alves Godoy EVANGELHO POR DENTRO (O) Paulo Alves Godoy EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - BOLSO Allan Kardec EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - LUXO Allan Kardec EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - NORMAL Allan Kardec EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO PARA INFÂNCIA Maria Helena Fernandes Leite EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITUISMO - BOLSO - LUXO Allan Kardec EXPERIÊNCIAS A LUZ DO EVANGELHO NO LAR Maria Tonietti Compri FENÔMENOS DE TRANSPORTE Enesto Bozzano FILOSOFIA ESPÍRITA – TOMO II Manuel Pelicas São Marcos FILOSOFIA ESPÍRITA E SEUS TEMAS Manuel Pelicas São Marcos FLORESTA ENCANTADA Maria Helena Fernandes Leite FORMIGUINHA FAVO DE MEL Maria Helena Fernandes Leite GÊNESE - LUXO Allan Kardec

49,00 49,00 49,00 PRELO 40,00 49,00 39,00 38,00 39,00 32,00 35,00 25,00 13,00 59,00 39,00 39,00 41,00 29,00 39,00 39,00 27,00 75,00 50,00 59,00 43,00 39,00 39,00 37,00 37,00 20,00 24,00 75,00


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GÊNESE, A - NORMAL Allan Kardec GOTAS DE ENERGIA Genésia Loreiro Rocha GRANDES VULTOS DO ESPIRITISMO Paulo Alves Godoy GRILO E O VAGALUME (O) Maria Helena Fernandes Leite INSTITUTO DE CONFRATERNIZAÇÃO UNIVERSAL Martha Gallego Thomaz INTRODUÇÃO À FILOSOFIA ESPÍRITA Herculano Pires JESUS CRISTO A LUZ DO MUNDO Paulo Alves Godoy JESUS JÁ FALAVA NO ESPIRITISMO - I Coordenação Geral Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia JESUS JÁ FALAVA NO ESPIRITISMO - II Coordenação Geral Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia JESUS JÁ FALAVA NO ESPIRITISMO - III Coordenação Geral Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia JESUS JÁ FALAVA NO ESPIRITISMO - IV Coordenação Geral Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia JUBILEU DE OURO - CORAL CARLOS GOMES Coral Carlos Gomes JUNTOS NO INFINITO Álvaro Basile Portughesi LEIS DE AMOR Francisco Candido Xavier LIVRO DOS ESPÍRITOS - EDIÇÕES FEESP - LUXO Allan Kardec LIVRO DOS ESPÍRITOS - NORMAL Allan Kardec LIVRO DOS MÉDIUNS - ESPECIAL Allan Kardec LIVRO DOS MÉDIUNS - NORMAL Allan Kardec LOUCURA SOB NOVO PRISMA, (A) Adolfo Bezerra de Menezes MARAVILHOSAS PARÁBOLAS DE JESUS (AS) Paulo Alves Godoy MEDIUNIDADENA BÍBLIA (A) Henrique Neyde Gimênez MESTRE LOUIS PASTEUR (O) Neyde Prado Zuhlke MOMENTOS DE PRECE Paulo Alves Godoy NA ESCOLA DO MESTRE Pedro de Camargo (Vinicius) NOÇÕES DE HISTÓRIA DA FILOSOFIA Manoel Pelicas São Marcos

50,00 17,00 39,00 31,00 39,00 33,00 39,00 53,00 53,00 53,00 53,00 27,00 36,00 15,00 75,00 50,00 75,00 50,00 36,00 34,00 39,00 35,00 20,00 35,00 37,00

Divulgando o Espiritismo

Agosto de 2013

NOVOS RUMOS A MEDICINA - I Inácio Ferreira NOVOS RUMOS A MEDICINA - II Inácio Ferreira OBRAS POSTUMAS Allan Kardec OBRAS POSTUMAS - EDIÇÕES FEESP LUXO Allan Kardec PADRÕES EVANGÉLICOS (OS) Paulo Alves Godoy PARÁBOLAS (AS) José de Sousa e Almeida PEDRINHO Rosa Freua de Carvalho PÉROLAS NO CORAÇÃO Maria Aparecida Caetano Sales PORQUE CREIO NA IMORTALIDADE DA ALMA Oliver Lodge PSIQUIATRIA EM FACE DA REENCARNAÇÃO Inácio Ferreira PUREZA DOUTRINÁRIA Ary Lex QUANDO JESUS TERIA SIDO MAIOR Paulo Alves Godoy QUANDO O AMOR FALA MAIS ALTO Amílcar Del Chiaro Filho QUATRO SERMÕES DE JESUS Paulo Alves Godoy REFORMA ÍNTIMA - ORIENTAÇÕES A EDUCADORES ESPÍRITAS Coordenação Geral Zulmira da Conceição Chaves Hansessian REVELAÇÕES DA REVISTA ESPÍRITA Alceu Nunes SÍNTESE DE O LIVRO DOS ESPÍRITOS Benedito Godoy Paiva TEMAS ATUAIS NA VISÃO ESPÍRITA Wlademir Lisso TEMPO DE DESPERTAR Richard Simonetti TESOUROS DA REVISTA ESPÍRITA Alceu Nunes UM SENTIDO PARA SUA VIDA Marina Mallet UMA FAMÍLIA FELIZ Durval Ciamponi UMA FAMÍLIA IMPERIAL Rosa Freua de Carvalho UMA LUZ ATÉ A ETERNIDADE Maria Caetano Sales VIAGEM DE UMA GOTINHA DE ORVALHO (A) Maria Helena Fernandes Leite

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42,00 42,00 50,00 75,00 44,00 39,00 20,00 37,00 36,00 39,00 34,00 39,00 24,00 30,00

23,00 50,00 30,00 37,00 39,00 50,00 34,00 31,00 32,00 37,00 20,00

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