FUNDADA EM 12 DE JULHO DE 1936
MARÇO DE 2014 Nº 902
O SEMEADOR Internacional ÓRGÃO DA FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO ESTADO DE SÃO PAULO FUNDADO EM 1º DE MARÇO DE 1944
www.feesp.org.br e-mail: divulgacao@feesp.org.br
Assistência Educacional
Para mais de 300 crianças.
70
R$ 6,50
Congresso Espírita FEESP 2014 Vagas Limitadas! Inscreva-se já e participe! Mais informações nessa edição.
Sumário
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Editorial
Congresso FEESP Edições FEESP
Lançamento do mês Programação de Palestras Públicas
Palestras aos sábados, domingos e feriados
6 Paraíso perdido 8 Consciência e tempo 10 Depressão e suicídio 12 Hospitalidade 14 Simples e ignorante: o ponto de Roberto Vilmar Quaresma Roberto Watanabe
Edelso da Silva Júnior
Paulo Pio
Renato Costa
início do Espírito
16 Caridade durante o ano de 2014! 17 Bezerra de Menezes food pantry 18 Mais de 300 crianças são Umberto Fabbri
Notícia Internacional
Assistência educacional
atendidas nas creches da FEESP
20 Diretrizes, congressistas e Especial Congresso FEESP 2014
inscrições
EXPEDIENTE Revista bimestral Assinatura anual: R$ 36,00 Fundado em 1º de março de 1944, por Marta Cajado de Oliveira (Diretora Responsável 1896/1989); Pedro Camargo “Vinícius” (Diretor Gerente - 1878/1966) e Cmte. Edgard Armond (Diretor Secretário - 1894/1982). Conselho Editorial Julieta Ignez Pacheco de Souza, presidente da FEESP, Maria Elizabete Baptista, vice presidente, Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia, diretora da Área de Divulgação, e demais membros da Diretoria Executiva da FEESP Editor: Altamirando Dantas de Assis Carneiro (MTb 13.704) Reportagens: Sandra Cappellano Barbosa (MTb 13.555) E-mail: divulgacao@feesp.org.br As opiniões manifestadas em artigos assinados, bem como nos livros anunciados são de responsabilidade de seus autores e editores, não refletindo, obrigatoriamente, o pensamento da Revista O Semeador Internacional, de seu Conselho Editorial ou da FEESP. Redação: Rua Maria Paula, 140, Edifício Allan Kardec, 3º Andar, Bela Vista, São Paulo – SP, CEP 01319-000 – Tel.: (11) 3115-5544 Ramal 224 Administração: Rua Maria Paula, 140 – Edifício Allan Kardec, 8º Andar, Bela Vista, São Paulo – SP, CEP 01319-000 – Tel.: (11) 3115-5544 – Fax.: (11) 3104-2344. Portal: www.feesp.org.br E-mail: divulgacao@feesp.org.br Registrado de acordo com os artigos 136131 do Decreto Federal 4.853 de 1939. CNPJ 61.669.966/0014-25 – Inscrição Estadual: 114.816.133.117 Assistência Social da FEESP: Casa Transitória Fabiano de Cristo, Av. Condessa Elizabeth de Robiano, 454, Belenzinho, São Paulo – SP, Tel.: (11) 2797-2990 Casa do Caminho, Av. Moisés Maimonides, 40, Vila Progresso, Itaquera, São Paulo – SP, Tel.: (11) 2052-5711 Sede Santo Amaro: Rua Santo Amaro, 370, Bela Vista, São Paulo – SP, Tel.: 3107-2023 Centro de Convívio Infanto-Juvenil D. Maria Francisca Marcondes Guimarães – Rua França, 145, B. Bosque dos Eucaliptos, São José dos Campos – SP Diretoria Executiva: Presidente: Julieta Ignez Pacheco de Souza Vice Presidente: Maria Elizabete Baptista Diretor da Área de Assistência e Serviço Social: Eli de Andrade Diretora da Área de Ensino: Zulmira Hassesian Diretora da Área de Assistência Espiritual: Maria de Cássia Anselmo Diretora da Área de Divulgação: Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia Diretora da Área de Infância, Juventude e Mocidade: Vera Lúcia Leite Diretora da Área Financeira: Sonia Puggina Diretora da Área Federativa: Nancy César Campos Raymundo Presidente do Conselho Deliberativo: Afonso Moreira Junior Editoração: TUTTO (11) 2468-3384 Impressão: Gráfica Brasil (11) 3266-4554
Editorial
CONGRESSO FEESP
Problemas e conflitos sociais da atualidade, abordados sob a ótica da reencarnação.
O O
s mais elevados pensamentos de amor são emitidos dentro da FEESP, quando nos preparamos para o grandioso evento que é o Congresso Espírita. Sentimos a aproximação de espíritos mentores de muitas fraternidades que nos inspiram a melhor forma de organização, principalmente quanto ao conteúdo das palestras dos conferencistas. Equipes de encarnados, nossos colaboradores, unemse à dos Espíritos do Bem, e, em uníssono, promovem um bem-estar e uma vibração de energias puras, que o ar parece mais leve ao ser respirado. Amáveis, gentis e de boa-vontade são os voluntários e funcionários da FEESP que não medem esforços nessa grande preparação. Inscrições de todos Brasil têm sido feitas e os inscritos estão muito interessados em saber mais detalhes sobre o Congresso. É principalmente a eles que escrevemos estas linhas. O tema central é uma homenagem ao Evangelho Segundo o Espiritismo, que em 2014 está completando 150 anos de existência. Por isso, escolhemos o Capítulo IV do Evangelho: “Ninguém pode ver o Reino de Deus se não nascer de novo”, enfatizando o item 5, quando Jesus é procurado por Nicodemos, senador dos Judeus, estava interessado em saber como as pessoas poderiam dar continuidade às curas de Jesus, achando que ELE, o Mestre vinha de Deus. Jesus afirma: “É preciso nascer de novo”, dando a mais linda explicação da misericórdia divina na reencarnação. A oportunidade de todos os indivíduos chegarem ao Reino de Deus, isto é, a uma condição evolutiva melhor para através da conduta que o Mestre pregava conseguir ajudar os seus semelhantes. Nesse capítulo sobre a reencarnação, Kardec, inspirado faz perguntas a Equipe do Espírito de Verdade e quem responde é um Espírito de muita luz conhecido como São Luiz. Entendemos nesses ensinamentos de Jesus e nas instruções dos Espíritos da codificação que as reencarnações são necessárias para a educação do Espírito para seu aperfeiçoamento. Não é uma punição e sim uma grande ajuda aos que falharam na caminhada. Por isso os conferencistas abordarão, em suas palestras, os problemas sociais da atualidade, relacionando -os com a reencarnação.
Temas como: Suicídio, Homossexualidade, Remorsos, Bullyng, Profilaxia da Depressão, Psiquiatria em Face da Reencarnação, Drogas na Família, Mediunidade nos Jovens, Abortos Espontâneos, A loucura sob o Novo Prisma e muitas outras estão sendo preparadas pelos melhores e mais conhecidos expositores espíritas. Todos eles farão uma exposição do tema escolhido por 35 a 40 minutos e terão de 10 a 15 minutos para responder as perguntas dos Congressistas. Mais detalhes de horário, publicaremos no Jornal Espírita de Abril e no Portal da FEESP: www.feesp.org.br Estamos acomodando da melhor maneira, aqueles principalmente que vêm de longe para nos brindar com sua conferência. O ator espírita Renato Prieto também estará se apresentando com a peça Encontros Impossíveis que está fazendo muito sucesso no Rio de Janeiro. Um grande espetáculo que os inscritos poderão assistir gratuitamente. Nos dias 30 de Abril e 1, 2, 3 e 4 de Maio a FEESP vai transferir seus trabalhos de Assistência Espiritual para a sede Santo Amaro, à Rua Santo Amaro, 370. Todos os inscritos receberão crachá de identificação com número da inscrição que dará direito de participação nos descontos de livros, sorteios de brindes, teatro, etc. No dia 1° de maio, quinta feira às 8:00 horas as portas da sede Maria Paula, estarão abertas para o início do Congresso, terá a abertura feita pelo maior conferencista de todos os tempos, Divaldo Pereira Franco, que fará uma sessão de autógrafos às 9:00 e a palestra às 10:00. A Diretoria da FEESP espera por todos vocês! Silvia Cristina Puglia Diretora da Área de Divulgação
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Edições FEESP
Léon Denis
Catecismo Espírita
or as, as. uê m o Na obra “Catecismo Espirita”, através de perguntas e respostas, busca dar uma visão do que seja o Espiritismo em sua essência e objetividade. A obra tem temas esclarecedores para quem não conhece o Espiritismo. Faz uma sinopse da Doutrina dos Espíritos e suas teorias codificadas por Allan Kardec. Sua obra nos mostra que somos seres do Universo, que temos grandes responsabilidades diante de Deus e de nós mesmos.
Tradução de Alceu Nunes
Léon Denis
LÉON DENIS: O apóstolo do Espiritismo
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Buscando sempre melhorar, a Edições FEESP apresentam grande lançamento para todos que simpatizam com a Doutrina Espírita.
Catecismo Espírita Federação Espírita do Estado de São Paulo
Destinado a expositores das assistências espirituais e cursos de Evangelho.
Para alunos dos cursos O que é o Espiritismo, Preparatório, Aprendizes do Evangelho e público interessado no Espiritismo.
Informações: (11) 3106-1619, 3107-5279, 3107-1276, 3115-5544 Ramal 204 – Livraria da Sede Maria Paula Fax: (11) 3107-5544 e-mail: vendas@feesp.org.br 4
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TODOS OS DOMINGOS NA FEESP FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO ESTADO DE SÃO PAULO
ENTIDADE FEDERATIVA E ORIENTADORA DO ESPIRITISMO ESTADUAL
Palestras e apresentações
março / 2014 1, 2 e 3/3 9/3 10h 16/3 10h 23/3 10h 29/3 18h 30/3 10h
ENCONTRO DE EDUCADORES DE CRIANÇAS E JOVENS NO CARNAVAL Área da Infância, Mocidade e Juventude TEMA: CATÁSTROFES NATURAIS PALESTRANTE: Paula Zamp ATRAÇÃO MUSICAL: Paula Zamp e Gabriel Rocha TEMA: O IDOSO ESPÍRITA NA SOCIEDADE PALESTRANTE: Heloísa Pires ATRAÇÃO MUSICAL: Marcos Antonio e Silvia Orfão TEMA: DOENÇAS MENTAIS E OBSESSÕES PALESTRANTE: Valmir Mathias ATRAÇÃO MUSICAL: Denize Manzo e Leandro Gomes CINEMA NA FEESP AS MÃES DE CHICO XAVIER Comentários e debates sobre o filme: Celisa Maria Germano TEMA: TRANSTORNOS PSÍQUICOS E MEDIUNIDADE PALESTRANTE: Cristiane Maria Colaurdo L. Fortunato ATRAÇÃO MUSICAL: Thiago Pinto Nogueira
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PARAÍSO
perdido
C C
Roberto Vilmar Quaresma
omo te sentirias sabendo que perdeste o paraíso? Por certo, angustiosamente, te condenarias, aumentando ainda mais o sofrimento. Pois, ver por tão pouco escapulir situação sabidamente venturosa, causaria em qualquer indivíduo a sensação de incapaz, após tomar a consciência de que seu momento deve-se, exclusivamente, ao seu comportamento impróprio e vulgar, quanto às relações que deveria ter mantido, já que estavam ao seu lado e foram desprezadas. Temos observado que muitos terráqueos preparamse para ser excluídos do paraíso, inclusive os religiosos. Vários são os motivos. Alguns observam os tempos e os veem como se fossem nascidos ao acaso; nenhum motivo os criou, e eles aí estão para serem gozados com o que apre-
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sentam de materialidade; simplesmente, serem consumidos usufruindo os benefícios momentâneos, sem imprimir-nos as profundidades que navegam em suas estruturas íntimas. Desta forma, conclamando tão-somente o prazer, não conseguem alcançar os quadros presentes da Boa Nova, convocando a todos a erguerem-se das fantasias mundanas, porque os sinais já indicam a necessidade da escolha urgente por parte dos terráqueos, e solicitam aos enviados do Senhor prestimosa rigidez no processo seletivo, a fim de direcionar para o paraíso somente aqueles que se dispuseram às transformações interiores, abraçando a verdade como companheira da caminhada. Os mesmos ‘alguns’ perguntarão: Que paraíso é esse? Onde ele se encontra? E dirão: Isso é conversa jogada fora. Paraísos não existem.
Ora, todas as vezes que dispensamos ou nos libertamos de situação dolorosa e conquistamos outra confortável e aprazível, o dito popular nos diz termos encontrado o paraíso. Funciona tal qual estarmos sedentos à procura de água e, de repente, olhamos a fonte a jorrar ao nosso lado. Eis o que se passa, e estamos sentindo e observando, no decorrer dos dias, com o Planeta Terra. A Terra não irá tornar-se um céu de felicidades, mas, tornar-se-á um verdadeiro paraíso, com relação aos dias atuais, para todos os selecionados pelos mensageiros do Senhor. Allan Kardec colocou em A Gênese: “Quando vos é dito que a humanidade chegou a um período de transformação, e que a Terra deve se elevar na hierarquia dos mundos, não vejais nessas palavras nada de místico, mas, ao contrário, o cumprimento de uma das grandes leis fatais do Universo, contra as quais toda a má vontade humana se quebra.” Arago (A Gênese – Allan Kardec, cap. XXVIII – item 8.) A Lei do Progresso é incessante e não se perde em estagnações, tampouco espera pelo tempo, ela é o tempo. O que nos transmite o Espírito Arago mostra, sumariamente, que retroceder é impossível, e tudo o que irá apresentar-se a seguir para aquele que selecionado for para por
aqui continuar seu desenvolvimento espiritual; neste caso, a Terra será um paraíso. Para nos convencermos um pouco mais quanto ao paraíso, vamos rever parte da resposta à questão 1019 de O Livro dos Espíritos: “Aproximaivos do momento em que se dará a transformação da Humanidade, transformação que foi predita e cuja chegada é acelerada por todos os homens que auxiliam o progresso. (...) e todos que tentam deter a marcha das coisas serão daí excluídos, pois que viriam a estar deslocados entre os homens de bem, cuja a felicidade perturbariam. (...) Não percebeis, nessa exclusão de Espíritos da Terra transformada, a sublime alegoria do paraíso perdido?” - São Luís. Eis que os selecionados pelos Espíritos do Senhor se sentirão no paraíso, enquanto os não escolhidos lamentarão o paraíso perdido. O Espírito de Verdade advertiu: “Deus procede, neste momento, ao censo dos seus servidores fiéis e já marcou com o dedo aqueles cujo devotamento é apenas aparente, (...), pois é aos que não recuaram diante de suas tarefas que Ele vai confiar os postos mais difíceis na grande obra da regeneração pelo Espiritismo.” (O Evangelho segundo o Espiritismo – Allan Kardec, cap. XX – item 5.) Ainda é possível o paraíso, Saulo de Tarso transformou-se, em exíguo tempo, em Paulo...
Roberto Vilmar Quaresma foi conferencista do Congresso Espírita da FEESP de 2011. É expositor, palestrante e articulista espírita de revista e jornais. Contato: quaresmaroberto@ig.com.br
CONSCIÊNCIA
A A
e tempo
Roberto Watanabe
Doutrina Espírita nos ensina que somos Espíritos imortais e que progredimos através de várias existências, tendo como meta a perfeição relativa. A velocidade maior ou menor desse progresso depende do nosso livre arbítrio e, essencialmente, da maneira como dispomos do tempo que Deus nos concede para tal realização. É por isso que nos propomos aqui a discorrer sobre as formas, mais ou menos eficazes, que o Espírito encontra para lidar com o tempo. Iniciemos pela distinção entre tempo cronológico, ou seja, aquele medido pelo relógio, e tempo da consciência, o qual expressa a maneira como nós vivenciamos o tempo. O tempo cronológico flui de maneira homogênea e contínua, vindo do passado para o presente e deste em direção ao futuro. O fluir é homogêneo, porque cada instante é exatamente igual ao outro, e é contínuo, porque o tempo jamais se interrompe. No tempo cronológico o passado se foi e não retornará mais, enquanto que o futuro ainda não é e, por isso, é como se fosse o nada. Dessa forma o que existe efetivamente é só o presente, mas este é extremamente efêmero, pois, comprimido entre o passado e o futuro, esvai-se continuamente. Felizmente ou infelizmente, conforme teremos a oportunidade de ver, o tempo da consciência nem sempre flui de maneira homogênea e contínua. Além disso, a direção desse fluir não é do passado em direção ao futuro, mas, ao contrário, é do futuro em direção ao passado. Por último, no tempo da consciência o passado não passa, pois permanece como lição aprendida, enquanto que o futuro já está presente, como ideais a serem realizados e potencialidades a serem desenvolvidas. Expliquemos melhor. Porque o tempo da consciência não é homogêneo? Isso ocorre porque para uma mesma quantidade de tempo cronológico, digamos, um ano, o seu aproveitamento varia de acordo com o uso que dele se faz. 8
Pensemos no caso mais corriqueiro de um estudante relapso que é reprovado e precisa repetir tudo novamente e, por outro lado, num estudante aplicado que é aprovado e segue adiante em seus estudos. O mesmo ocorre com indivíduos que desperdiçam suas existências na ociosidade ou no apego a superficialidades e, ao contrário, com aqueles que, além de cuidar das questões práticas da vida, se dedicam ao seu aprimoramento intelectual e moral. E porque o tempo da consciência nem sempre flui de maneira contínua? É porque, muitas vezes, nós mesmos levantamos obstáculos que impedem esse fluir contínuo. Pensemos no caso de alguém que se remorda em mágoa e desejo de vingança em face da ofensa recebida; André Luiz relata o caso de um Espírito obsessor que se fixara numa existência ocorrida há mais de um milênio, a ponto de se expressar mediunicamente pelo antigo dialeto da época; para ele, o tempo deixara de fluir desde então (Nos domínios da mediunidade, Cap. 23). Algo semelhante ocorre a alguém que, preso a suas ideias fixas e preconceitos, vive como que parado no tempo. Ou, pensando no futuro, imaginemos alguém que faça planos e mais planos, mas jamais os realize; para este, o futuro jamais se torna presente e, assim, o tempo não flui. O fluir contínuo do tempo da consciência depende de uma atitude de constante abertura face à vida. Essa abertura implica em aprender efetivamente com os próprios erros, perdoar e esquecer as ofensas recebidas, estar receptivo a novas experiências e conhecimentos, e agir de forma positiva face aos embates do dia a dia. Cabe-nos agora esclarecer porque, no tempo da consciência, o passado não passa e o futuro já está presente. Isso ocorre porque, sendo imortal, o Espírito transcende o próprio tempo e isso se manifesta através de duas faculdades essenciais: a memória e a imaginação. Através da memória, todas as suas experiências passadas ficam registradas de maneira indelével, a lhe definir a
felicidade ou desdita futura, em conformidade com a lei de causa e efeito. Por outro lado, a imaginação lhe permite antecipar o que ainda falta realizar para alcançar a tão esperada felicidade; aqui estamos no campo dos ideais, das aspirações e das expectativas venturosas, que tanta importância tem para impelir o homem à ação. Nesse sentido, Calderaro, instrutor de André Luiz, compara a mente a um castelo de três andares: no primeiro andar está o subconsciente, contendo o automatismo e o registro vivo dos serviços realizados, no segundo localiza-se o consciente, como domicílio das conquistas atuais e, no terceiro temos o superconsciente, onde residem o ideal e a meta superior a ser alcançada. E assim, conclui ele: “Como vemos, possuímos, em nós mesmos, o passado, o presente e o futuro” (No mundo maior, Cap. 3). Por último, cabe-nos esclarecer porque o tempo da consciência não flui do passado para o futuro, mas, ao contrário, do futuro para o passado. Ora, o Espiritismo nos ensina que “Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes, ou seja, sem conhecimento. Deu a cada um deles
uma missão, com o fim de esclarecê-los e progressivamente conduzir à perfeição, pelo conhecimento da verdade e para aproximá-los Dele. A felicidade eterna e sem perturbações, eles a encontrarão nessa perfeição” (L.E., questão 114). Esta passagem coloca de maneira cristalina que somos determinados pelo futuro, ou seja, à medida que progredimos através das existências carnais, não fazemos mais do que realizar aquilo que já estava predeterminado pelo Pai Maior. Esperamos ter esclarecido as peculiaridades do tempo da consciência e a importância de seu entendimento, para que possamos melhor aproveitar as experiências que a vida nos brinda. Afinal, não é o tempo que determina o Espírito, mas é o Espírito que o determina, pois ele mesmo, em sua imortalidade, transcende o próprio tempo. Assim, saibamos aproveitar as horas que o Criador nos concede no calendário da vida, cientes de que a vida nos retribui aquilo que a ela oferecemos, tendo sempre em mente aquela recomendação do Mestre: “Portanto, sede perfeitos, como também vosso Pai celeste é perfeito” (Mt, 5:48).
Roberto Watanabe é expositor da Área de Ensino da Federação Espírita do Estado de São Paulo. Contato: rowata@uol.com.br
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DEPRESSÃO
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e suicídio
Edelso da Silva Júnior
depressão é uma doença muito divulgada nos dias de hoje e isso é muito importante, pois estamos diante de uma das maiores epidemias mundiais. Por ser uma doença ligada à área do afeto, das emoções, ela foi muito ignorada no passado por não mostrar sinais físicos como outras doenças que conhecemos, como o AVC – acidente vascular cerebral, por exemplo. Era muito comum ouvirmos afirmações do tipo “depressão é desculpa de pessoas preguiçosas”, de “pessoas vagabundas”. Esse tipo de afirmação muito repetido no passado acabou causando uma repercussão muito grande no presente. A medicina nos dias de hoje trata melhor sobre o assunto, diagnosticando-a com maior precisão. Segundo dados estatísticos do Laboratório de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, a depressão é um grande problema do homem moderno. Vejamos: 73,6% da população estão comprometidos em graus diferentes com algum transtorno psicológico; 26,4% podem se considerar “normais”; 46% dos que apresentam os transtorno são depressivos. Um dado extremamente importante neste ponto é que, segundo psicólogo Roberto Lúcio da AME (Associação Médica Espírita), de Minas Gerais, mais de 80% dos depressivos têm ideias de suicídio e desses, aproximadamente 15% chegam às vias de fato. Causas da depressão Espiritual – uma das características principais neste caso é a falta de sentido na vida. A pessoa apresenta certa rebeldia, por não aceitar a vida como ela se apresenta. Com isso nega a própria dinâmica da vida. Já que o mundo não é como ela deseja, então para que viver? A fixação no passado, nas perdas, nas coisas, nas situações que não voltam mais é fator desencadeante para a depressão. As sensações de perdas são frequentes. Estão sempre focados na perda, na falta. Apegam-se àquilo 10
que não têm, em detrimento daquilo que possuem. Neuroquímica – está relacionada com a produção menor de neurotransmissores cerebrais, que são os geradores das sensações de prazer. A noradrenalina, a dopamina e a serotonina são alguns desses neurotransmissores. Genética – relacionada com alterações cromossômicas. Herança genética de pais depressivos podem gerar filhos depressivos. No Espiritismo sabemos que, mesmo que o indivíduo possua deficiência de produção dos neurotransmissores ou mesmo que a depressão tenha sido uma herança genética, isso não assegura que o mesmo está fadado a ser depressivo. Como a culpa é uma característica muito comum nos depressivos, ao instalar-se gera um conflito, que pode levar à autopunição. Isso é porta aberta para a instalação da obsessão espiritual, ou seja, condenar-se e punir-se abre, no psiquismo, brechas para que espíritos infelizes possam acentuar toda a gama de sofrimento já vivenciada pelo doente. Essa situação fortalece o estado de rebeldia do doente, podendo fazer com que alguns deles cometam o suicídio, que, para eles, representa máxima punição. Sem generalizar, o suicídio acomete a maioria das pessoas com depressão grave. Segundo os psicólogos, a maioria dos suicidas não quer acabar com a própria vida, mas sim com o sofrimento que a depressão traz. Infelizmente, nem todos os depressivos conseguem se ver livre dessa falsa ideia. Como o deprimido gosta de chamar a atenção para si, muitas vezes ele vai dando sinais da intenção de dar cabo da própria vida, em uma clara demonstração de que também quer punir os que com ele convivem. O tratamento para esses casos mais graves de depressão está diretamente vinculado a dois fatores importantíssimos: medicina e espiritualidade. Sabemos que muitos casos de depressão podem ser tratados com homeopatia, florais, etc., porém gostarí-
amos de chamar a atenção de que, para os casos mais graves de depressão, em que muitas vezes o doente traz em si forte desejo de suicídio, o recurso emergencial deve ser administrado pela psiquiatria, que logicamente entrará com antidepressivos, aliada ao tratamento espiritual que deve em primeira instância iniciar pela desobsessão. Todo caso de depressão tem o seu componente obsessivo. Não importa o grau. Sendo grave, então a obsessão é mais intensificada ainda. O tratamento psicológico é muito importante, para que possa ajudar a pessoa a se encontrar consigo mesma, através da ajuda de um profissional. Dizemos isso, porque quando se está em estágio grave de depressão, não adianta enviar a pessoa para um curso de espiritismo, por exemplo, porque ela não vai aprender nada, não vai assimilar nada. A mente dela está debilitada. Precisa de socorro. É importante que a família preste atenção em todas as fases do tratamento que se iniciou, nos casos de
depressão com ideação ao suicídio. A pessoa com ideias suicidas, muitas vezes não consegue cometer o ato por estar debilitada, sem força para tal. Sendo assim, após a resposta positiva que recebe do tratamento médico, mais a assistência espiritual, é importante a família saber que em muitos casos, as ideias de suicídio não desaparecem totalmente, o que faz com que a pessoa concretize seus ideais de morte. Portanto, é clássico em psiquiatria que pacientes com ideias suicidas, após notar que estão reagindo bem ao tratamento médico, adquirem força para fazer aquilo que antes não conseguiam. Vigilância antes, durante e depois do tratamento e da assistência espiritual, verificando se as ideias suicidas sumiram. Por isso é importante que após a primeira fase da assistência espiritual, quando a pessoa já está mais fortalecida, busque a Escola de Aprendizes do Evangelho, para a aquisição ou desenvolvimento de valores espirituais sólidos.
Edelso da Silva Junior Foi conferencista do Congresso Espírita da FEESP 2011. É documentarista e escritor espírita. Contato: www.culturaespirita. wordpress.com
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HOSPITALIDADE Paulo Pio “NÃO VOS ESQUEÇAIS DA HOSPITALIDADE, PELA QUAL ALGUNS, SEM O SABEREM, HOSPEDARAM ANJOS”. Hebreus 13:2
E E
stamos passando por uma importante mudança de valores em nossa sociedade. Grande parte da humanidade vive em grandes aglomerados, ao lado de milhões de pessoas, mas de forma surpreendente, encontramonos cada dia mais sozinhos e isolados. O estresse cotidiano, a violência urbana, as relações de trabalho cada vez mais competitivas, a busca constante de melhorar os ganhos financeiros e a falta crônica de tempo, são as possíveis causas do afastamento das relações humanas. Precisamos com urgência da hospitalidade e da gentileza em nossas vidas atribuladas. Ser hospitaleiro é ter sempre um sorriso no rosto e uma vontade natural de ajudar o próximo. Trabalhar a hospitalidade é aprimorar a sensibilidade, a capacidade de gostar das pessoas, das suas histórias, das suas particularidades. É exercitar o amor ao próximo. É acolher e hospedar o irmão com o coração. “Vivemos com o que recebemos, mas marcamos a vida com o que damos”. Winston Churchill Acolher as pessoas de forma educada e hospitaleira em nosso lar, no centro espírita ou no trabalho material, é um dever e uma obrigação do servidor de Jesus. Nosso Mestre, em sua passagem memorável pela terra, deixou-nos lições de hospitalidade em diversas ocasiões. Conta-nos os evangelistas, que Jesus não tinha residência fixa e durante toda a sua jornada terrestre
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precisou da boa vontade de diversas pessoas. Ao chegar às cidades e vilarejos da época, ele e seus discípulos hospedavam-se na casa de amigos e conhecidos. Marta e Maria mostraram-se hospitaleiras e atenciosas a ponto de lavarem os pés de Jesus com os cabelos e o perfumarem com unguentos e alabastros. A passagem que Jesus pede a Zaqueu para dormir em sua casa também se tornou famosa. A falta de recursos materiais não é empecilho para se exercer a hospitalidade em nossas vidas. Podemos hospedar todos que cruzarem nossa estrada pelos vínculos da alma e do coração. Desabrigados existem, que não carecem de alimento, teto ou cobertor. Muitos precisam apenas de um sorriso, de um apoio ou, simplesmente de um diálogo amigo. Ofereçamos aos carentes do caminho a palavra de encorajamento, a amizade sincera e desinteressada, a capacidade de ouvir sem julgar as atitudes. A casa e os recursos materiais, muitas vezes, podem ser insuficientes, no entanto, para um coração hospitaleiro e acolhedor o limite é o infinito. Era uma vez uma jovem chamada Lin, que se casou e foi morar com o marido na casa da sua sogra. Após alguns meses, verificou que não se adaptava aos seus hábitos e costumes. Os temperamentos eram muitos diferentes. Com o passar dos meses as coisas foram piorando, a crítica passou a ser contumaz, a ponto das coisas tornarem-se insuportáveis, no entanto, segundo as tradições antigas da China, a nora tem de estar sempre a serviço
da sogra e obedecer-lhe em tudo. Não suportando mais aquela situação, Lin foi consultar um velho mestre, amigo de seu pai. Após ouvi-la, o mestre lhe entregou algumas plantas medicinais e disse-lhe: - “Misture um pouco destas ervas todos os dias na comida da sua sogra, ela vai se envenenar lentamente. Mas, para não levantar suspeitas a seu respeito, a partir de hoje, trate sua sogra com carinho e deferência”. Semana após semana, Lin serviu a refeição para sua sogra, e obedecendo a recomendação do mestre, tratava a mãe do seu marido com respeito, cortesia e educação. Depois de alguns meses, aquela família sofreu uma sensível transformação, o respeito mútuo e o amor imperavam naquele lar. Como a relação com a sua sogra tinha mudado radicalmente, Lin correu procurar o velho mestre e, aos prantos, foi logo dizendo: - “Senhor quero salvar minha sogra da morte iminente, ela mudou muito nestes meses e tenho-a agora como mãe prestimosa”. Com um sorriso o mestre res-
pondeu: - “Acalme-se, sua sogra não mudou, quem mudou foi você. As ervas que lhe dei eram vitaminas. O veneno estava nas suas atitudes, mas felizmente, ele foi substituído pelo antídoto do amor”. “ACIMA DE TUDO SEJA BOM. A BONDADE, MAIS DO QUE QUALQUER OUTRA COISA DESARMA O CORAÇÃO”. Lacordaire
Paulo Pio foi conferencista do Congresso da FEESP 2011. É palestrante a escritor espírita. Contato: paulo.pio@uol.com.br
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Simples e ignorante: o ponto de
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Renato Costa
o estudar a questão 115 de O Livro dos Espíritos, deparamo-nos com o seguinte diálogo: - “115. Os Espíritos foram sido criados uns bons e outros maus?” -“Deus criou os Espíritos simples e ignorantes, ou seja, sem conhecimento.” Ora, o Espiritismo não é criacionista e sim evolucionista, logo o verbo criar não pode expressar um momento em que Deus fez o Espírito surgir do nada. Além disso, Deus, para o Espiritismo, não é um ser, uma pessoa, logo, por “Deus criou” deve ser entendido “uma lei de Deus deu origem a”. Que lei é essa que deu origem ao homem? O leitor já deve saber a resposta: a Lei do Progresso. A confirmação a essa conclusão consta no final da resposta dos Espíritos à questão 540, onde lemos: “É assim que tudo serve, que tudo se encadeia na Natureza, desde o átomo primitivo até o arcanjo, que também começou por ser átomo. Admirável lei de harmonia, que o vosso acanhado espírito ainda não pode apreender em seu conjunto!” Certos agora de que os Espíritos se referiam a um momento na evolução humana e não a um ato criador divino, prossigamos em nosso estudo, consultando O Céu e o Inferno, 1ª Parte, Capítulo VIII, nº 12, segundo parágrafo, onde podemos ler: “As almas ou Espíritos são criados simples e ignorantes, isto é, sem conhecimentos nem consciência do bem e do mal...” A resposta à questão 115 de O Livro dos Espíritos nada fala do simples, só do ignorante, que é “sem saber”. Em O Céu e o Inferno a resposta complementa nosso esclarecimento, ao dizer que o simples é “sem consciência do bem e do mal”, isto é, sem conhecimento moral. Ao lado do pensamento contínuo, do raciocínio abstrato e de algumas outras características secundárias, a consciência moral, isto é, a capacidade de discernir entre o bem 14
e o mal, é uma conquista marcante que define a entrada da alma no reino hominal. Essa conquista é bem representada pelo mito de Adão e Eva. As almas que animavam os hominídeos viviam no Éden da ingenuidade. Não tendo ainda adquirido a consciência madura, isto é, sendo incapazes de discernir entre o certo e o errado, não eram responsáveis pelos seus atos, não sendo, portanto, submetidas a expiações. Quando essas almas provaram do fruto da árvore da ciência do bem e do mal, isto é, quando sua consciência tornou-se madura e elas se tornaram Espíritos (almas humanas), elas foram expulsas do Éden da ingenuidade e passaram a comer “o pão com o suor do seu rosto”, isto é, tornaram-se responsáveis pelos seus atos, submetendo-se, a partir de então, à Lei da Causalidade. Pois bem, se a conquista da consciência moral marca o ingresso da alma no reino hominal, em que fase se pode dizer que a alma não possui conhecimento moral? “Antes de entrar no reino hominal”, é a única resposta possível. Vê-se, portanto, que o estado de “simples” a que se refere a resposta à questão 115, diz respeito a um estágio da alma, anterior à sua entrada no reino hominal. Analisemos, agora, quando a alma deixa de ser ignorante, já que aprendemos que o “simples” ocorre no reino animal, apesar de não ser possível identificar em que momento isso ocorre, uma vez que os animais mais evoluídos são indivíduos (almas individualizadas) e, por isso, o estágio de evolução de cada indivíduo é único. Na época de Kardec, e mesmo até quando eu era criança (tenho 59 anos neste ano de 2014), os animais eram tidos como irracionais, dizendo-se que somente o ser humano era capaz de raciocinar e, portanto, o único capaz de adquirir conhecimento intelectual. Os animais só tinham instintos, era o que se dizia. Hoje, ninguém mais define o homem como “o” animal racional. Os etólogos e psicólogos comparativos, especialistas no estudo do comportamento animal, dizem hoje que cada espécie está adaptada ao meio onde vive e a cada dia mais uma espécie é identificada como ten-
do consciência do “eu”, capacidade de construir ferramentas, possuindo uma forma de comunicação com certa complexidade, características que demonstram inteligência. Já identificaram espécies que transmitem conhecimentos entre gerações, criando uma forma primitiva de cultura. É possível hoje afirmar, com base no conhecimento científico deste século XXI, que o estágio de ignorante é anterior àquele em que se encontram diversas espécies animais, mas sem dúvida ele se encontra no reino animal. Minha conclusão, que espero seja a mesma do leitor, é de que, ao afirmarem que os Espíritos são criados “simples e ignorantes” os comunicantes devem ter se referido a um estágio específico da nossa caminhada evolutiva quando ainda estávamos no reino animal, estágio esse que, a nosso ver, corresponde à de definição da individualidade, uma vez que foi a partir desse evento que, como o nome diz, passamos a ser indivíduos e, como
tal, as aquisições nas sendas do conhecimento e da moral se tornaram próprias de cada um de nós. Foi Kardec que decidiu usar o termo “Espírito”, com “E” maiúsculo1, para designar apenas a alma após ingressar no reino hominal. Como vemos, ao afirmarem que o Espírito é criado simples e ignorante, os Espíritos deixam claro que, para eles, Espírito é outro nome para a alma individualizada, evento evolutivo que ocorre no reino animal. No caso do humano terráqueo (nós), esse evento deve ter ocorrido em duas fases separadas uma da outra por um bom tempo. Nosso ancestral Homo Erectus deixou de ser ignorante há um milhão de anos, quando dominou o fogo. Deixou de ser simples 500.000 anos depois, quando começou a cuidar dos feridos e a receber a visita de Espíritos mais evoluídos que, começaram a lhes incutir a crença nos Espíritos e na divindade, desenvolvendo o conhecimento do bem e do mal.
1 - Nota da Editora - Vide questão 76 em O Livro dos Espíritos de Allan Kardec.
Renato Costa foi conferencista do Congresso Espírita da FEESP 2011. É articulista, escritor e palestrante espírita. Contato: rsncosta@terra.com.br
15 O SEMEADOR Internacional
CARIDADE
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durante o ano de 2014!
Umberto Fabbri
nterpretada em diversos momentos como mero assistencialismo, a prática da caridade, na maioria das vezes, consiste no atendimento das necessidades materiais. Geralmente, ocorre mais pela insistência do pedinte ou pela necessidade de nossa consciência de estar quite com Deus e com a sociedade, do que pelo sentimento da verdadeira comoção e preocupação com as dores do próximo. A caridade demanda participação efetiva. Arregaçar as mangas, partir para a luta, trabalhar, porque exercê-la não será limitá-la a locais, causas ou horários específicos. Caridade é postura perante a vida, é estar disposto a acolher, a consolar, a orientar, a dar de si mesmo. É fácil verificar a grande comoção da sociedade com as catástrofes. Milhares de pessoas se unem dividindo roupas cobertores, alimentos, medicamentos para atender a uma necessidade imediata dos que se encontram em situação precária. Existem necessidades, entretanto, que não estão à mostra, que não são divulgadas aos quatro cantos do mundo: são as necessidades da alma. E, para estas, talvez não estejamos tão dispostos a nos doar. A assistência material é necessária, mas a caridade moral, aquela que atende às questões íntimas do ser, é essencial. Por que doar uma peça de roupa é mais fácil do que oferecer nossa compreensão a quem necessita? A caridade moral não é fácil, pois exige desprendimento íntimo, requer certo combate ao nosso individualismo. Certamente, nesta área já podemos vislumbrar grande progresso. Hoje vemos uma sociedade mais consciente, mais atuante, que percebe a necessidade do bem comum, da justiça para todos e estes sentimentos de solidariedade levam muitos a se candidatarem a trabalhos voluntários. Creches, orfanatos, asilos, hospitais, casas religiosas recebem o auxílio de quem já se dispõe a se doar para 16
quem mais precisa. A verdadeira caridade exige a condição de sairmos de nós mesmos e sentirmos a dor do outro e, dentro deste sentimento, oferecermos o que nos for possível para auxiliar suas necessidades, sejam elas quais forem, emocionais ou materiais. A caridade verdadeira tem como proposta central educar o ser humano para que ele se torne digno de si mesmo. Não será apenas o ato de doar o pão, mas, sim, ensinar como ganhá-lo, através do trabalho digno, do esforço continuado, da autovalorização. É milenar o ditado chinês que diz que não se deve dar um peixe a um homem, mas, sim, ensiná-lo a pescar. Não significando que o atendimento a sua penúria deva ser menosprezado, porém, acima de tudo, dando-lhe condições básicas para que possa sobreviver por meio de seu trabalho. Talvez a educação seja a forma mais avançada da caridade. Quando tornamos possível a educação, libertamos as mentes e corações da ignorância que favorece o mal, o lado negativo do ser. Não a educação apenas do intelecto, mas a educação moral, que preza a ética, o respeito, os deveres e os direitos de cada ser. A caridade não deve apenas ser realizada com estranhos em ações periódicas, deve ocorrer também em nosso dia a dia, com os mais próximos, com familiares e amigos, começando, geralmente, com um olhar mais compreensivo e generoso, todos os dias de 2014!
Umberto Fabbri foi conferencista do Congresso Espírita da FEESP 2011. É escritor, expositor, palestrante e articulista espírita de revistas e jornais. Contato: umberto.fabbri@uol.com.br
Notícia Internacional
BEZERRA DE MENEZES
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Food Pantry
Umberto Fabbri de Miami
Centro Espírita Bezerra de Menezes de Miami presta, há mais de 20 anos, atendimento às famílias carentes, semanalmente, através do Food Pantry, que é um programa cadastrado junto ao governo americano, que distribui às instituições, as doações de grandes empresas produtoras de gêneros alimentícios e também de redes de supermercados. Interessante saber que nos Estados Unidos a legislação proíbe a distribuição de doações nas ruas. Os atendimentos às pessoas carentes são realizados por instituições regulamentadas e acompanhadas pelo governo americano. Sendo o Bezerra de Menezes Food Pantry, registrado como uma entidade sem fins lucrativos, várias companhias fazem doações anuais. Foi o caso, por exemplo, do AmericaGroup, - uma seguradora que atua na área de saúde e mantém um programa de doações para entidades no sul da Flórida, que, sabendo do trabalho realizado pelos voluntários do Bezerra de Menezes, incluiu a entidade em seu programa neste final de 2013.
No centro da foto a Sra. Maggie Rodriguez, vice presidente do Bezerra de Menezes Kardecian Spiritist Association, recebe o cheque de doação dos executivos da Americagroup. 17 O SEMEADOR Internacional
ASSISTÊNCIA EDUCACIONAL
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Mais de 300 crianças são atendidas nas creches da FEESP
FEESP através de sua Área de Assistência Social cuida de quatro creches, sendo duas em São Paulo e duas em São José dos Campos, perfazendo um total de mais de 300 crianças atendidas. Em 2013, o total de atendimento às crianças, superou a casa do 4 milhões, sendo considerado nesse número as cinco refeições diárias, além dos cuidados higiênicos necessários, como também todo o material didático e de apoio ao desenvolvimento intelectual e emocional dos nossos pequenos. A FEESP, com base em seu Estatuto, busca sempre aliar o atendimento às crianças, que estão sob os cuidados de nossas creches, à ação de desenvolvimento, ação essa consistente com um dos mais importantes postulados da Doutrina Espírita que é a evolução do Espírito, o qual através da experi-
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mentação de todas as oportunidades oferecidas no dia-dia, proporciona os instrumentos necessários para o seu crescimento e desenvolvimento intelectual e moral. Venha conhecer nosso trabalho e colabore você também com esse trabalho de suma importância para a prática do amor e, consequentemente, para a renovação do nosso Planeta. “Fora da Caridade não há salvação!”
Creche da Subsede da Casa Transitória - FEESP
Creche da Casa Transitória
Creche da Casa Transitória
Creche São José dos Campos
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Creche da Casa Transitória
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Creche São José dos Campos
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Faça sua inscrição para o Congresso FEESP 2014
De 1 a 4 de maio 35 palestrantes confirmados
Abertura por Divaldo Franco 9:00 - Sessão de autógrafos 10:00 - Palestra de abertura Informações: 11 3115 5544 11 3107 5544 Ramal 204 Inscrições podem ser feitas na sede da FEESP Rua Maria Paula, 140 - 3º andar com Gicélia ou pelo e-mail: congresso @feesp.org.br
Tabela de descontos:
Dezembro 2013 – R$ 120,00 em 3 X no cartão Janeiro 2014 – R$ 150,00 em 3 X no cartão Fevereiro 2014 – R$ 180,00 em 3 X no cartão Março 2014 – R$ 210,00 em 3 X no cartão Até 25 de abril de 2014 – R$ 240,00 em 3 X no cartão
CONGRESSO FEESP 2014 Conheça os conferencistas e seus temas Foto de Odervan Santiago
Alexandra Strama Espíritos são individualidades. Almas gêmeas existem?
Américo Marques Canhoto Não vim destruir a Lei.
André Trigueiro Sofrimento e suicídio.
Antonio Demarchi A educação da mediunidade para melhor qualidade de vida.
Celisa Maria Germano O perdão é de fato libertação?
Edelso da Silva Júnior Programação Reencarnatória e Homossexualidade.
Elza Basile Remorsos e autoperdão.
Fatima Luisa Giro A reencarnação como fato de elevação moral e intelectual.
Heloísa Pires O bullying sob ótica espírita.
Jether Jacomini A arte espírita na sensibilização do ser. A prova do mundo espiritual.
João Demétrio Loricchio Evangelho da Reencarnação.
Joel Beraldo Profilaxia da depressão.
Jussara Morselli Sinais da evolução na mediunidade.
Maria de Cássia Anselmo Sentimento, razão e reencarnação.
Girlane Costa e Silva João Batista é Elias reencarnado?
José Carlos De Lucca Renasncimento Espiritual.
Maria Inês P. Paschoa Psiquiatria em face da reencarnação.
Maria Elizabete Rey A Reforma Íntima Requer Aprendizado?
Marcel Souto Maior Kardec o consolidador da reencarnação
Mário Prieto Peres As Doenças Mentais sob a Ótica da Reencarnação.
Miguel de Jesus Sardano Existe justiça nas vidas sucessivas?
Paulo Henrique Wedderhoff Desencarnes coletivos: acaso, resgate ou omissão?
Paulo Pio O combate ao mal do século: Drogadição.
Renato Costa Reencarnação em outros planetas. É possível?
Roberto Vilmar Quaresma Podereis fazer o que eu faço - Jesus.
Silvia Melo O Centro Espírita como pronto-socorro de Espíritos.
Telma Craide Mediunidade nos Jovens.
Umberto Fabbri Chico Xavier: a prova da reencarnação.
Valdete Zorate Casamento, traição e paixão.
Vera Milano O Espírito na gestação - abortos espontâneo e provocado.
Vilson Disposti O problema das drogas na família.
Vinícius Lara Apego à matéria - difícil despertar na espiritualidade.
Vitor Ronaldo Costa Causas atuais do sofrimento.
Walcyr Carrasco Juntos para sempre.
Zulmira Hassesian A loucura sob novo prisma.
Livros Edições FEESP 150 ANOS DE ESPIRITISMO Alceu Nunes ALÇANDO UM VÔO MAIOR Martha Gallego Thomaz ALVINHA Silvia Hiss ANDRÉ LUIZ EM REFLEXÃO Luiz Rodrigues da Cruz AOS PAIS E EDUCADORES DE CRIANÇAS Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia APOCALIPSE (O) José de Sousa e Almeida APRENDENDO COM AS EPÍSTOLAS Luiz Rodrigues da Cruz BEZERRA DE MENEZES Canuto de Abreu BRINCANDO E APRENDENDO O ESPIRITISMO – I Coord. Geral Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia BRINCANDO E APRENDENDO O ESPIRITISMO – II Coord. Geral Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia BRINCANDO E APRENDENDO O ESPIRITISMO – III Coord. Geral Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia BRINCANDO E APRENDENDO O ESPIRITISMO – IV Coord. Geral Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia BURRINHO INTELIGENTE (O) Genésio Loureiro Rocha CALENDÁRIO ESPÍRITA Francisco Candido Xavier CARLOS IMBASSAHY – O HOMEM E A OBRA Nazareno Tourinho CARNEIROS DE PANÚRGIO (OS) Adolfo Bezerra de Menezes CASARÃO DO GENERAL Cid Camargo CASOS CONTROVERTIDOS DO EVANGELHO Paulo Alves Godoy CASTÁLIA Wilson Ferreira de Melo CATECISMO ESPÍRITA Léon Denis CÉU E O INFERNO (O) Alceu Nunes CÉU E O INFERNO (O) ESPECIAL Alceu Nunes CISCO CÂNDIDO XAVIER Umberto Fabbri COLETÂNEA DO ALÉM Francisco Candido Xavier CONGRESSO ESPIRITA FEESP 2011 Coord. Geral Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia CONGRESSO ESPIRITA FEESP 2011 - LUXO Coord. Geral Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia
CORUJA DO BOSQUE (A) Roberto Alves Toledo CRISTÃO MODERNO (O) Gerson Luiz Tavares CRISTÍADAS Edison Cavalheiro Ramos CRÔNICAS EVANGÉLICAS Paulo Alves Godoy CURSO APRENDIZES DO EVANGELHO – I Coord. Geral Zulmira da Conceição Chaves Hassessian CURSO APRENDIZES DO EVANGELHO – II Coord. Geral Zulmira da Conceição Chaves Hassessian CURSO BÁSICO ESPIRITISMO - I Coord. Geral Zulmira da Conceição Chaves Hassessian CURSO BÁSICO ESPIRITISMO – II Coord. Geral Zulmira da Conceição Chaves Hassessian CURSO EDUCAÇÃO MEDIÚNICA - I Coord. Geral Zulmira da Conceição Chaves Hassessian CURSO EDUCAÇÃO MEDIÚNICA – II Coord. Geral Zulmira da Conceição Chaves Hassessian CURSO ESPÍRITA DE EDUCADORES ESPÍRITAS - CEPE Federação Espírita do Estado de São Paulo CURSO O QUE E O ESPÍRITISMO Coord. Geral Zulmira da Conceição Chaves Hassessian CURSO PARA DIRIGENTES E MONITORES DE PRÁTICA MEDIÚNICA (CDM) Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia DA GÊNESE AO APOCALIPSE Natalino D’ Olivo DEUS POR TESTEMUNHA Maria Aparecida Caetano Salles DEUS, ESPÍRITO E MATÉRIA Manuel de Oliveira Portásio DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TRANSPLANTES Vlademir Lisso É TEMPO DE SER FELIZ Marina Mallet EM BUSCA DO MESTRE Pedro de Camargo (Vinicius) ESCRAVO DOS ESCRAVOS (O) Rosa Freua de Carvalho ESPIRITISMO EM SUA EXPRESSÃO MAIS SIMPLES Allan Kardec ESTUDO E PRÁTICA DE ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL Coordenação Geral Maria de Cassia Anselmo EVANGELHO DE REDENÇÃO Paulo Alves Godoy EVANGELHO MISERICORDIOSO Paulo Alves Godoy EVANGELHO NO LAR Maria Tonietti Compri EVANGELHO NO LAR NOSSO ENCONTRO COM A PAZ Vera Cristina Marques de Oliveira Millano
EVANGELHO PEDE LICENÇA Paulo Alves Godoy EVANGELHO POR DENTRO (O) Paulo Alves Godoy EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - BOLSO Allan Kardec EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - LUXO Allan Kardec EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO NORMAL Allan Kardec EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO PARA INFÂNCIA Maria Helena Fernandes Leite EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO BOLSO - LUXO Allan Kardec EXPERIÊNCIAS À LUZ DO EVANGELHO NO LAR Maria Tonietti Compri FENÔMENOS DE TRANSPORTE Enesto Bozzano FILOSOFIA ESPÍRITA – TOMO II Manuel Pelicas São Marcos FILOSOFIA ESPÍRITA E SEUS TEMAS Manuel Pelicas São Marcos FLORESTA ENCANTADA Maria Helena Fernandes Leite FORMIGUINHA FAVO DE MEL Maria Helena Fernandes Leite GÊNESE, A - LUXO Allan Kardec GÊNESE, A - NORMAL Allan Kardec GOTAS DE ENERGIA Genésia Loreiro Rocha GRANDES VULTOS DO ESPIRITISMO Paulo Alves Godoy GRILO E O VAGALUME (O) Maria Helena Fernandes Leite INSTITUTO DE CONFRATERNIZAÇÃO UNIVERSAL Martha Gallego Thomaz INTRODUÇÃO À FILOSOFIA ESPÍRITA Herculano Pires JESUS CRISTO A LUZ DO MUNDO Paulo Alves Godoy JESUS JÁ FALAVA NO ESPIRITISMO - I Coord. Geral Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia JESUS JÁ FALAVA NO ESPIRITISMO - II Coord. Geral Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia JESUS JÁ FALAVA NO ESPIRITISMO - III Coord. Geral Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia JESUS JÁ FALAVA NO ESPIRITISMO - IV Coord. Geral Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia
JUBILEU DE OURO - CORAL CARLOS GOMES Coral Carlos Gomes JUNTOS NO INFINITO Álvaro Basile Portughesi LEIS DE AMOR Francisco Candido Xavie LIVRO DOS ESPÍRITOS - EDIÇÕES FEESP - LUXO Allan Kardec LIVRO DOS ESPÍRITOS - NORMAL Allan Kardec LIVRO DOS MÉDIUNS - ESPECIAL Allan Kardec LIVRO DOS MÉDIUNS - NORMAL Allan Kardec LOUCURA SOB NOVO PRISMA, (A) Adolfo Bezerra de Menezes MARAVILHOSAS PARÁBOLAS DE JESUS (AS) Paulo Alves Godoy MEDIUNIDADE NA BÍBLIA (A) Henrique Neyde Gimênez MESTRE LOUIS PASTEUR (O) Neyde Prado Zuhlke MOMENTOS DE PRECE Paulo Alves Godoy NA ESCOLA DO MESTRE Pedro de Camargo (Vinicius) NA ESTRADA COM JESUS Roberto Vilmar Quaresma NOÇÕES DE HISTÓRIA DA FILOSOFIA Manoel Pelicas São Marcos NOVOS RUMOS DA MEDICINA - I Inácio Ferreira NOVOS RUMOS DA MEDICINA - II Inácio Ferreira OBRAS POSTUMAS - NORMAL Allan Kardec OBRAS POSTUMAS - EDIÇÕES FEESP LUXO Allan Kardec PADRÕES EVANGÉLICOS (OS) Paulo Alves Godoy PARÁBOLAS (AS) José de Sousa e Almeida PEDRINHO Rosa Freua de Carvalho PÉROLAS NO CORAÇÃO Maria Aparecida Caetano Sales PORQUE CREIO NA IMORTALIDADE DA ALMA Oliver Lodge PSIQUIATRIA EM FACE DA REENCARNAÇÃO Inácio Ferreira PUREZA DOUTRINÁRIA Ary Lex QUANDO JESUS TERIA SIDO MAIOR Paulo Alves Godoy
QUANDO O AMOR FALA MAIS ALTO Amílcar Del Chiaro Filho QUATRO SERMÕES DE JESUS Paulo Alves Godoy REFORMA ÍNTIMA - ORIENTAÇÕES A EDUCADORES ESPÍRITAS Coord. Geral Zulmira da Conceição Chaves Hassessian REVELAÇÕES DA REVISTA ESPÍRITA Alceu Nunes SÍNTESE DE O LIVRO DOS ESPÍRITOS Benedito Godoy Paiva TEMAS ATUAIS NA VISÃO ESPÍRITA Wlademir Lisso
TEMPO DE DESPERTAR Richard Simonetti TESOUROS DA REVISTA ESPÍRITA Alceu Nunes UM SENTIDO PARA SUA VIDA Marina Mallet UMA FAMÍLIA FELIZ Durval Ciamponi UMA FAMÍLIA IMPERIAL Rosa Freua de Carvalho UMA LUZ ATÉ A ETERNIDADE Maria Caetano Sales VIAGEM DE UMA GOTINHA DE ORVALHO (A) Maria Helena Fernandes Leite
DESCONTOS 30% na livraria da FEESP Sede Maria Paula (qualquer quantidade)
50% para Centros Espíritas Cadastrados na Área Federativa Mínimo: 20 livros 50% para Revendedores Mínimo: 50 livros 26
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Agende-se! Vem aí o Congresso Espírita FEESP 2014
“É preciso nascer de novo” - Jesus De 1 a 3 de maio – horário das 8:00 às 19:00 Dia 4 de maio – horário das 8:00 às 17:00 Dia 01/05 9:00 - Sessão de autógrafos com Divaldo Franco 10:00 - Abertura do Congresso Já temos 35 nomes de eminentes espíritas confirmados como conferencistas para o evento!