Prezado sócio, Compartilhe suas experiências com todo o mundo do fly, envie para nós ensaios sobre a parte técnica da pesca com mosca, receitas de atados, fotos de insetos, fotos de pescarias, o nosso jornal é de todos e para todos!
EXPEDIENTE
Noticias ABPM é uma publicação interna da Associação Brasileira de Pesca com Mosca (ABPM) todos direitos reservados Direção Geral: Felipe Souza
Para a seção de atados:
1. Fotografe em alta resolução; 2. Centralize e focalize a mosca; 3. Desfoque o fundo ou use fundos
azuis, cinzas ou verdes; 4. Guarde a mosca para uma eventual necessidade de nova fotografia Envie seu material para noticiasabpm@abpm-brasil.com.br
Reportagem: André Riberio, Felipe Souza, Leandro Vitorino, João Paulo Schwerz, Rogério Batista, Pedro Fleck, Pamela Wendhausen Arte Final das Fotografias: Leandro Vitorino Sessão Atados: André Ribeiro Acervo: Adriano Rodenbusch Entrevistas: Rogério Batista e Felipe Souza
CONTATO: noticiasabpm@abpm-brasil.com.br
FOTO DA CAPA LEANDRO VITORINO APRESENTANDO SUA OBRA LITERÁRIA:” A PESCA COM MOSCA NO CERRADO” LEITURA OBRIGATÓRIA DE TODO MOSQUEIRO BRASILEIRO
NOTÍCIAS ABPM Associação Brasileira de Pesca com Mosca
ANO 2 – VOLUME 18 – DEZEMBRO DE 2015
EDITORIAL NESTA EDIÇÃO De nada adianta manter um projeto audacioso como a revista digital da ABPM “Notícias ABPM” sem a presença de grandes colaboradores. Fico me perguntando se os leitores leem a contracapa da revista onde, todo mês colocamos
EDITORIAL.............................................3
aqueles que colaboraram com a edição.
ENTREVISTA...........................................5
Neste mês, optamos em destacar a figura de um brasileiro que reflete o todo
PEIXES DO BRASIL...............................12
espirito e a essência do que esperamos do verdadeiro mosqueiro Brasileiro: Leandro
ATADO................................................16
Vitorino. Nos bastidores desta revista, Leandro se destaca com ideias criativas e
MATÉRIA ESPECIAL...........................20
material de altíssima qualidade sempre á disposição dos criadores da revista.
NOTÍCIAS DO MUNDO FLY................25
Leandro comanda um dos projetos mais bem sucedidos da ABPM : O Projeto
CLASSIFICADOS E ANÚNCIOS...........27
Pirapitinga. Em defesa da Pirapitinga do Sul ( Brycon nattereri) e de seu ecossistema, a equipe gofly representada aqui pelo Leandro, demonstra que o Brasil não deve nada aos outros países em termos de ambientes de pesca com mosca. Leandro Vitorino e a gofly
desenvolveram técnicas, estudaram
a
entomologia endêmica do cerrado e assim criaram moscas específicas para a captura da pirapitinga. Não tenho medo de errar quando comparo o trabalho destes brasileiros com os de Lee Wullf, Davie Macphail, Mel Krieger entre outros que fizeram
história na pesca com mosca mundial, desenvolvendo moscas e técnicas específicas. Leandro Vitorino representa bem a comunidade mosqueira Brasileira e representa bem o espirito da ABPM. A ABPM deseja a todos os leitores um Feliz Natal e uma ótima leitura
Felipe Souza Editor do Notícias ABPM
ABPM – FORTALECENDO A PESCA COM MOSCA NO BRASIL JUNTOS SOMOS MAIS FORTES
ASSOCI AÇÃO
BRASILEIRA DE
PESCA COM
MOSCA
-
ABPM
–ANO2
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18
-DEZ-2015
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ENTREVISTA Por: FELIPE SOUZA, ROGÉRIO “JAMANTA BATISTA, JP SCHWERZ
LEANDRO VITORINO Nascido em 1980 em Goiânia (GO), morou no Tocantins, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e São Paulo. Quando pequeno, sempre sonhou em ser biólogo, porém sua vocação maior inclinou seus compromissos ao campo da medicina. Formou-se em medicina em Uberaba, pela Universidade Federal do
Triângulo Mineiro (UFTM), especializou-se em cirurgia geral e urologia, e hoje desenvolve seu trabalho principal nas áreas de uropediatria, uro-oncologia, laparoscopia, endourologia e transplante renal. Amante da vida selvagem desde a sua infância, Vitorino
conheceu
todas
as
grandes
bacias
hidrográficas brasileiras. Fascinado pelo mundo dos peixes, agregou diversos vínculos que o aproximaram desse universo. Utilizou suas habilidades fotográficas e o mergulho em apneia para documentar um rico arquivo da vida aquática. Fundou, junto a um grupo de amigos, o “GO FLY” (www.goiasfly.blogspot.com), um blog especializado em
pesca
com
mosca,
fotografia
de
ABPM: A quanto tempo vc se dedica a pesca de pirapitingas do sul no cerrado? Leandro Vitorino (LV) Me dedico as pirapitingas-do-sul (Brycon nattereri) e todo o seu ecossistema há 7 anos.
natureza,
preservação ambiental e amizade. Também foi um dos
ABPM: Como começou este interesse pela espécie?
fundadores do “Projeto Pirapitinga”, no qual desenvolve um
trabalho
de
conscientização
e
preservação
ambiental no cerrado, assim como assistência médica voluntária à população ribeirinha que habita as áreas
LV: Pelo incrível potencial mosqueiro que percebi nessa espécie desde o começo. Logo no primeiro contato que tive com ela eu tive a certeza de que era aquilo que eu desejava pra minha vida, não só como
do projeto. É diretor da Associação Brasileira de Pesca com
pescador, mas pelos vários conhecimentos agregados que iriam surgir, e foi o que aconteceu.
Mosca (ABPM) – Regional – Goiás. Vitorino, com seu carisma sincero, conquista a
amizade de muitos sertanejos do cerrado, o que foi fundamental para o mapeamento dos rios onde ainda habitam populações remanescentes de pirapitinga. Com seu conhecimento pirapitingueiro e seu olhar fotográfico, inspirado na espiritualidade da natureza, agregou uma forte contribuição cultural à pesca com mosca brasileira.
ABPM: Como foi realizada a pesquisa entomológica para
a criação de moscas artificiais na pesca no cerrado? LV: Um dos maiores desafios que o GO FLY enfrentou no início de suas incursões pirapitingueiras foi encontrar as moscas mais adequadas para a espécie. A princípio, utilizávamos exatamente as mesmas moscas direcionadas à pesca das trutas, tais como as moscas secas clássicas e as ninfas, com as quais efetuamos tímidas capturas, fato que nos deixou felizes, mas ainda
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PESCA COM
MOSCA
não - A B satisfeitos P M – A N completamente. O2 –VOL 18- DEZ -2015
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ENTREVISTA
não satisfeitos completamente. As
pirapitingas,
assim
como
as
trutas,
se
alimentam constantemente das pequenas mayflies e caddisflies, além de outros insetos menores como os midges, mas, pelo fato da maioria dessas moscas serem atadas em anzóis pequenos, tais como #12, #14 e #16, acabamos quase que impossibilitados de usar moscas tão
pequenas.
Já
tivemos
inúmeros
ataques
pirapitingueiros a essas pequenas moscas, mas a haste curta do anzol fatalmente deixavam nosso tippet à
mercê da afiada dentição da pirapitinga. Esse fato fez com que buscássemos uma saída e partíssemos pra descoberta das moscas específicas para a pirapitinga, e foi assim que tudo começou, procuramos identificar e fotografar esses insetos e reproduzi-los na bancada de atado. ABPM: Você desenvolveu, junto com a equipe da go fly, moscas muito efetivas para pesca de pirapitingas do sul. Como foi o processo de criação destas moscas e como foi feito a escolha dos materiais de atado para elas? LV: Para entendermos a realidade pirapitingueira, sabíamos
que, para
encontrar
as
moscas
ideais,
deveríamos compreender as preferências alimentares da pirapitinga e as suas sazonalidades, já que se trata de uma espécie onívora, com diversificado cardápio alimentar. Por esse e outros motivos, o GO FLY se
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PESCA COM
MOSCA
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ENTREVISTA alimentar. Por esse e outros motivos, o GO FLY se dedicou a desenvolver moscas que reproduzam a realidade do cerrado, principalmente aquelas que imitam insetos e pequenos animais terrestres desse bioma. As tradicionais moscas terrestriais levam em sua maioria o pelo em sua composição e, sem dúvida, é um componente que agrega charme às moscas. Porém, mais recentemente, o EVA passou a ter forte presença nas moscas terrestriais, e foi com essa matéria prima que construímos o corpo da maioria das moscas terrestriais do cerrado. O EVA (Espuma Vinílica Acetinada) é um material de fácil acesso e baixo custo, estando à venda na maioria
das
variedade
papelarias
de
cores.
brasileiras O
e
EVA
com
confere
grande enorme
flutuabilidade às moscas secas, além de ser mais resistente às fortes mordidas da pirapitinga em relação às moscas de pelo. As moscas secas de pelo geralmente necessitam de aplicação de flotantes (substâncias impermeabilizadoras) flutuabilidade.
A
para
mosca
de
manterem pelo
a
sua
também
pode
encharcar e necessitar de false cast para ser secada. Já as moscas terrestriais de EVA dispensam false casts para secarem e os flotantes para manterem-se flutuando. Apesar de ser um produto artificial, o EVA não rompe com o conceito artesanal da arte do atado e atualmente passou a ser um elemento de fundamental importância no atado de várias moscas. As “EVAflies” (moscas de EVA) há pouco tempo eram consideradas moscas de segunda linha na arte do atado,
sendo
inferiorizadas
com
o
codinome
de
“chinelo”. Isso se deu principalmente porque as primeiras “EVAflies” não possuíam um acabamento refinado e não exigiam muita técnica do atador, mas, graças ao GO FLY e outros mosqueiros que se dedicam ao atado com EVA, esse conceito mudou drasticamente, mostrando que com EVA é possível se construir verdadeiras obras ASSOCI AÇÃO
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PESCA COM
MOSCA
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ENTREVISTA primas,
inclusive
bem
realistas.
Essa
nova
tendência tem se mostrado bastante interessante e vem seduzindo até mesmo os mais puristas do assunto. “Falar em moscas para Brycons e não citar o EVA significa não entender do assunto”. ABPM:
As moscas desenvolvidas pela equipe Go Fly
pescam somente pirapitingas? LV: O alvo principal de nossas moscas são as pirapitingas, mas também são bastante efetivas à lambaris, trutas, tabaranas, saicangas, tucunarés, bicudas, aruanãs, pacus e vários outros Brycons, vai depender da situação de pesca, mas isso requer habilidades interpretativas por parte do mosqueiro. ABPM: Seus relatos nas redes sociais provam que você
não se dedica apenas á pesca de pirapitingas. O tucunaré também é o seu foco. Quais outras espécies de peixes você costuma pescar? LV: Hoje em dia, o que mais pesco são as pirapitingas, pela paixão “gravitacional” que ela exerce sobre mim. Também pesco tucunarés, lambari-largo, trutas, traíras, tabaranas, apaiaris e bicudas. Não tenho preconceito e pesco o que vier, mesmo que só for possível em outras modalidades, só não fico sem pescar. Hehe... ABPM: Você sempre revela pontos bem interessantes e poucos explorados em locais que já são consagrados. Como o mergulho e a pesca submarina influenciaram na sua leitura de rios?
LV: Acredito que o pescador já nasce com certa capacidade interpretativa da anatomia dos rios e do ambiente
de
pesca.
Mas,
a
outra
parte
dessa
capacidade deverá ser adquirida à custa de muito tempo
de
observação,
às
vezes
errando,
outras
acertando, mas sem desistir jamais. O mergulho em apneia, além de ser um esporte super saudável, ele te força a conhecer seus limites ASSOCI AÇÃO
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MOSCA
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ENTREVISTA físicos
e
a
observação
desenvolver subaquática
controle me
emocional.
revelou
A
informações
valiosas e emoções indescritíveis. Aprendi a respeitar todo esse universo aquático depois de me adaptar a ele, me sinto assim parte do ecossistema. Enquanto a pesca subaquática, a considero super seletiva, mas que é muito mal interpretada e praticada pelos apneistas brasileiros. Torço para que um dia eles queiram trocar um tiro por um click da câmera, assim como eu fiz. Creio que um belo arquivo de fotos subaquáticas tem muito mais valor do que um peixe no freezer. As fotos-sub eternizam momentos magníficos e permite que você divida essa imagem com outras pessoas no mundo. ABPM: Como surgiu a ideia de colocar sua experiência na pesca com mosca em um livro? LV: Através do vários conhecimentos adquiridos pelos mosqueiros GO FLY e de um lindo acervo fotográfico
eu
acreditava
que
seria
um
grande
desperdício não transformá-lo em uma obra literária, ainda mais num momento de grande crescimento de nossa modalidade no Brasil. ABPM: Quais as dificuldades que vc encontrou para que
este livro chegasse nas prateleiras? LV: Primeiramente, foi minha inexperiência em publicações literárias e comércio. Depois trombamos com a falta de incentivo do governo, logo estávamos de frente a um público muito restrito e exigente. Esses desafios dificultaram e encareceram a obra, mas não deixamos de produzir algo de qualidade, pois foi isso que
sempre buscamos ao nosso leitor. ABPM: Como anda o projeto pirapitinga? LV: A Associação Pirapitinga de Educação e Conservação Ambiental (Projeto Pirapitinga – CNPJ 15.673.137 / 0001 – 84) é uma entidade social de proteção produzindo
do
meio
ações
ambiente relevantes
sem de
fins
lucrativos,
preservação
das
espécies de peixes ameaçadas do bioma cerrado, ASSOCI AÇÃO
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MOSCA
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ENTREVISTA atuando principalmente fora dos parques ambientais. Tivemos como foco inicial a pirapitinga, se estendendo para outras espécies que, num futuro próximo, podem entrar para a lista da fauna ameaçada do Brasil, entre elas a tabarana (tubarana), o trairão do Alto-Tocantins, o pacú-penacho (pacú-bandeira) e o dourado. As atitudes do Projeto têm sido a identificação
dos locais de ocorrência dessas espécies, estudando seu comportamento e seus fatores agressores, fazendo apontamentos à sociedade através de trabalhos de pesquisa. Através dessas análises fazemos um trabalho de conscientização da população ribeirinha, além de assistência voluntária à saúde, levando medicações e disponibilizando cirurgias gratuitas a essas populações. Dessa
forma,
levamos
saúde,
educação
e
mais
dignidade, fazendo com que os ribeirinhos se sintam envolvidos nas causas de preservação ambiental, o que naturalmente ameniza os fatores agressores a essas espécies, conseguindo pelo menos retardar o processo de extinção.
ABPM: Quais as dificuldades de manter o projeto? LV: Nossa grande dificuldade é que a grande maioria das pirapitingas encontra-se fora dos parques ambientais.
Também
temos
extrema
carência
de
fiscalizações e dificuldade de educar uma população
O Projeto Pirapitinga não deve ser confundido com um projeto de pesca esportiva, pois não é. A pesca
com mosca é apenas a metodologia de estudo utilizada em nosso trabalho de campo. Essa metodologia foi escolhida por ser um método eficaz, com bastante seletividade e pouco agressivo ao nosso objeto de estudo (pirapitinga), além de ser um método limpo e não conferir nenhum impacto no meio ambiente.
sem maturidade ambiental, mas sempre acreditamos e trabalhamos para que isso possa mudar.
ABPM : Como você vê o atual momento do fly? LV: Estamos vivendo um bom momento e como toda modalidade em ascensão, também sofremos oscilações. Nossa rica diversidade de insetos, peixes e ambientes aquáticos faz do Brasil o maior “laboratório” de pesca com mosca do planeta.
Preservar os ambientes aquáticos do cerrado está intimamente ligado à preservação da própria existência humana, uma vez que a água está se
ABPM: O que poderia ser feito para melhorar? LV: Só o tempo e as boas atitudes pode fazer
o
com que amadureçamos. Pessoas inspiradas podem
humana.
fazer com que o Brasil acelere esse processo, mas isso
Agradecemos carinhosamente a todas as fazendas
também depende de uma aceitação por parte dos
privadas que permitiram nosso acesso aos rios para
próprios mosqueiros. A ABPM é uma instituição que prova
desempenharmos nosso trabalho. Sabemos que sem a
a cada dia que isso é capaz, por isso eu faço parte e
colaboração dos proprietários e seus funcionários seria
acredito tanto nela. O material humano da ABPM é
impossível chegarmos até aqui.
nosso maior patrimônio.
tornando
um
crescimento
bem
de
incontrolável
ASSOCI AÇÃO
maior da
grandeza
população
BRASILEIRA DE
com
PESCA COM
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Peixes do Brasil POR: LEANDRO VITORINO
Nome Científico: Brycon nattereri
ao mosqueiro.
Nome Popular: PIRAPITINGA
Em relação a sua reprodução, observamos que no
A espécie que pescamos em Goiás é a Brycon nattereri (Gunther, 1864), que ocorre em alguns rios de cabeceira da Bacia do Tocantins, Paraná e São Francisco, principalmente no Cerrado e algumas áreas de Mata Atlântica. A B. nattereri é um pouco diferente de sua “prima” (congênere) da Bacia do Paraíba-do-sul, a Brycon opalinus (Cuvier, 1819).A B. nattereri é uma espécie de médio porte, onívora, que pode passar dos 40 cm de comprimento, chegando a pesar mais de um quilo e meio. Popularmente também é chamada de parpitinga ou prapitinga. Os ambientes paradisíacos em que
vive
e
a
sua
grande
força
travada
num
equipamento leve é o maior atrativo da espécie ASSOCI AÇÃO
BRASILEIRA DE
PESCA COM
nordeste goiano e Distrito Federal (nas áreas de atuação do Projeto Pirapitinga), as pirapitingas apresentam dois picos de desova: o principal deles ocorre no período chuvoso (dezembro, janeiro e fevereiro) e outro, de menor intensidade, no inverno, nos meses de seca (junho e julho), sendo que a desova de inverno se restringe às grandes matrizes.
A
relacionados
espécie à
sua
realiza
deslocamentos
reprodução
e
isto
sazonais a
torna
particularmente sensível à construção de represamentos (Vitorino Júnior et al. 2014).Por sua beleza, esportividade, exigência técnica e situação de ameaça, nós elegemos a pirapitinga como espécie símbolo de nosso primeiro livro GO FLY..
MOSCA
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A Pirapitinga-do-sul encontra-se na lista da fauna brasileira ameaçada de extinção (Fonte: Diário Oficial da União). Ao longo de muitas décadas, a pirapitinga vem sendo abatida por pescadores covardes, muitas vezes associado à falta de informação e educação ambiental. O uso de redes, tarrafas e até mesmo bombas representam alguns dos atos de crueldade exercidos por pescadores irresponsáveis que a perseguem. O abate e a coleta da pirapitinga encontram-se proibidos
por
lei,
seja
para
consumo,
venda
ou
aquarismo. Sua coleta só é permitida para pesquisa, por pessoas
autorizadas,
colaboradores
de
projetos A PIRAPITINGA E A PESCA COM MOSCA
ambientais, como no Projeto Pirapitinga, desenvolvido por nossa equipe.
A pirapitinga é considerada, por muitos pescadores que A preservação dessa espécie está intimamente ligada à
já a pescaram, o peixe mais arisco de água doce do
própria preservação do bioma em que vive, uma vez
Brasil.
que exige águas extremamente limpas, bem oxigenadas
povoados pela pirapitinga já é por si só um desafio nos
e mata ciliar intocada. Por sua saúde sensível, não tolera
dias de hoje, pescá-la, então, torna-se ainda mais difícil.
poluição nem assoreamentos.
Devemos evitar vestimentas claras, o que afugenta as
Encontrar
ambientes
preservados
que
são
pirapitingas em águas límpidas, pois, em muitos lugares o Por ocupar apenas rios de pequeno e médio porte, a
peixe já associou a figura humana como uma ameaça. É
crescente construção de pequenas centrais elétricas
imprescindível uma aproximação silenciosa dos locais
(PCH) tem se tornado uma grande ameaça. Até mesmo
promissores. Por ser uma espécie onívora, possui um
os grandes reservatórios colocaram a baixo vários belos
cardápio bem variado. Ela se alimenta principalmente
rios pirapitingueiros, como no caso da barragem de Serra
de ninfas de insetos na fase aquática. Sazonalmente
da Mesa.
nutre-se de frutos, sementes e flores. Já observamos as pirapitingas se banqueteando das flores da sucupira.
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PESCA COM
MOSCA
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Em algumas pesquisas já foi encontrada uma grande diversidade de alimentos no seu conteúdo estomacal: pequenos peixes, rãs e até ratos já foram registrados. Com isso, percebemos que é um peixe extremamente oportunista, sabendo aproveitar o que o rio e a mata ciliar podem oferecer. A pirapitinga, sempre atenta, não rejeitará um inseto terrestre, um anfíbio, ou até um pequeno rato que caia na sua área de alimentação.
Quando a pirapitinga povoa rios de médio porte ela possui um comportamento alimentar mais piscívoro, alimentando-se de pequenos peixes, fato que faz os streamers (iscas que imitam pequenos peixes) elevar seu índice de captura. Já quando a pirapitinga apresentase
em
rios
de
pequeno
porte
ela
possui
um
comportamento mais insetívoro, fato que aumenta a produtividade das iscas que imitam insetos. Apesar das ninfas e larvas de insetos aquáticos serem a principal fonte de alimento das pirapitingas, por estarem
mais
disponíveis
a
ela
no
ambiente,
sabidamente ou instintivamente, elas reconhecem os insetos terrestres (Ex: gafanhotos, tanajuras, etc.) como uma fonte de alimento muito mais nutritiva e saborosa. As ninfas são menores e possuem mecanismos de defesa contra predadores (como a ausência, quase total, de odor e sabor), ao contrário dos insetos terrestres que, por sua vez, são maiores, possuem cheiro e sabores mais fortes e agradáveis à pirapitinga. Por esses motivos, as pirapitingas memorizaram que os insetos terrestres são uma melhor fonte proteica que as ninfas aquáticas.
preferir
os
insetos
terrestres
às
ninfas.
Consequentemente, na maioria das vezes em que pescamos em rios de pequeno porte, teremos uma produtividade maior quando pescarmos com moscas terrestriais (iscas que imitam animais terrestres) do que quando utilizarmos ninfas como isca.
ASSOCI AÇÃO
BRASILEIRA DE
PESCA COM
mostrado um
assusto tão vasto, que
resolvemos
escrever u livro sobre ela. Muito mais informações vocês
encontrarão no livro “A PESCA COM MOSCA NO CERRADO – VOL 1- VADEO- PIRAPITINGA”. Equipamentos: Varas: #3 de ação moderada-rápida, ou #4 de ação moderada-lenta, com comprimento de 6’a 8’. Linhas: floating TT ou WF tradicionais.
Esse entendimento nos esclarece o porquê da pirapitinga
O universo mosqueiro da pirapitinga tem se
MOSCA
Leaders: 2X (7’2”) e 3X (8’2”) são os que mais usamos. Moscas: Streamers, ninfas, frutas ou Terrestriais (insetos, ratos ou rãs), atadas em anzóis #6, #8 e #10, com haste 2XL e 3XL. Muitos passo a passo vocês poderão
encontrar
no
nosso
blog
(www.goiasfly.blogspot.com) ou em nosso livro.
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WWW. FLYPESCA. COM. BR Loj aonl i necom osmel hor esequi pament ospar aPescacom Mosca
Fr et eGr át i s
5% Descont o noDepós i t o
aci madeR$299, 90
Acessepar averví deost ut or i ai s
Fl ypescaOf i ci al
Fl ypesca
news. f l ypesca. com. br
30Di aspar aTr oca eDevol uçãoGr át i s
ATADO: Besouro EVA Por Leandro Vitorino Descrição
Ficha da mosca
Desenvolvidas para atender às diversidades alimentares das espécies do cerrado e para a adequação à oferta alimentar, a GO FLY dedicou-se a desenvolver moscas mais efetivas para esse bioma. Uma dessas receitas, o besouro de EVA, é apresentada por Leandro Vitorino, nesta edição do Notícias ABPM.
Dificuldade do Atado: Tipo: Terrestrial Espécies: Pirapitinga, Matrinxã, Piraputanga, e todas as espécies de peixes insetívoras e onívoras.
“Os besouros voam e pousam de forma desajeitada. Sua aterrissagem é bem grosseira, praticamente uma queda desastrada. Lembre-se disso ao fazer a apresentação do nosso besouro de EVA, e o faça de forma mais impactante, assim acabará reproduzindo o pouso natural do inseto na água.” Material Anzol: De haste reta #6 ou #8 Fio de Atado: 6/0 de cor clara Corpo: Tiras de EVA bege Pernas: De borracha finas e médias Detalhe do material utilizado e das partes que compõem o atado
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BESOURO DE EVA: PASSO A PASSO
1 Coloque um anzol na morsa e faça uma base com o fio de atado, corte uma tira de EVA com a mesma largura do gap e apare uma das pontas formando um triângulo.
2 Neste ponto, bem próximo à curva, prenda a ponta triangular com o fio de atado e avance para trás (sem ultrapassar a curva), até que esteja firme.
3 Corte outra tira de EVA, dessa vez bem fina (2 ou 3 mm) e prenda também com o fio de atado sobre onde havia fixado a tira anterior.
4 Adiante o fio de atado para frente, até próximo do olho do anzol (guarde um espaço de 2 a 3 mm), enrole a tira fina na haste, arremate a amarração e corte o excesso.
5 Corte mais uma tira de EVA, de largura igual à do gap e comprimento de 1,5 vezes o do anzol e dobre-a em três vezes. Passe cola de cianoacrilato na tira que foi enrolada na haste e em cima dela, cole a tira dobrada.
6 Passe a primeira tira de EVA por cima da tira dobrada (colada no passo anterior) e prenda-a na frente com algumas voltas do fio de atado. Corte o excesso, deixando um pedaço que vá até antes do olho do anzol.
PARTICIPE DESTA SEÇÃO ENVIANDO FOTOS DE SEUS ATADOS! SOLICITE INFORMAÇÕES SOBRE AS NORMAS DE TEXTO E FOTOGRAFIA PELO EMAIL: noticiasabpm@abpm-brasil.com.br
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BESOURO DE EVA: PASSO A PASSO
7 Com um estilete ou lâmina de barbear, faça uma fenda rasa na tira de EVA para subdividir as asas do besouro.
8 Recorte o tórax e a cabeça do besouro, conforme a figura, o tórax deverá ser arredondado e ter a mesma largura das asas, a cabeça deve ter a mesma largura do gap do anzol. Apare essa peça em volta com a tesoura a 45º.
9 Passe cola e posicione essa peça no ponto onde está o fio de atado. Aplique algumas voltas com o thread para ajudar a fixar.
10 Em cada um dos lados do besouro, no mesmo ponto onde está o fio de atado, amarre um par de rubber legs finas para formar as patas dianteiras. Pingue uma gota de cola para fixar.
11 Transpasse uma leg média com uma agulha, na parte de trás do abdômen, para fazer as patas traseiras.
12 Puxe as patas para trás e aplique uma gota de cola em cada uma delas para que fiquem direcione-as para trás.
PARTICIPE DESTA SEÇÃO ENVIANDO FOTOS DE SEUS ATADOS! SOLICITE INFORMAÇÕES SOBRE AS NORMAS DE TEXTO E FOTOGRAFIA PELO EMAIL: noticiasabpm@abpm-brasil.com.br
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PESCA COM
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compr es ems ai rdecas as camas por t f i s hi ng. com. br
MUI T OMA I SP ROT E ÇÃ O P A RAS UAP E S CA RI A o f f i c i a l d e a l e r
METROLOGIA DO ATADO Por: ANDRÉ RIBEIRO
Grande do Sul
TEXTO GENTILMENTE CEDIDO POR ANDRÉ RIBEIRO WWW.FUZZYFLIES.COM.BR
A S S O C I A Ç Ã O
B R A S I L E I R A
D E
P E S C A
C O M
M O S C A
-
A B P M
– AN O
2 -
V O L U M E
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METROLOGIA DO ATADO Por: ANDRÉ RIBEIRO
Metrologia do Atado
Sem querer menosprezar o poeta, ainda prefiro a máxima: "mosca feia, pega peixe".
Proporcionalidade, razão de afundamento, perfil hidrodinâmico, são apenas alguns aspectos que precisam
A metrologia do atado aqui proposta, na verdade trata-
ser observados durante a montagem de moscas, eles estão
se da adequação das medidas dos materiais que mais
muito mais ligados às características funcionais da isca e
comumente
pouco contribuem para sua estética e beleza, apesar de
Escolher o fio de chumbo de bitola correta pra um
serem parte indissociável da nobre "Arte do Atado".
determinado tamanho de anzol, é relativamente fácil na
utilizamos
na
montagem
das
moscas.
grande maioria das vezes, tanto que existem tabelas com cartesianas,
essas relações facilmente encontradas nos livros de atado
ligadas à física (uma ciência exata), a princípio podem não
de moscas, blogs, fóruns, etc. É claro que se quisermos
ser claramente visíveis quando olhamos pela primeira vez
"sobrecarregar" uma ninfa com peso extra, para que esta
pra uma mosca que nos "pesca" pelo colorido, formato ou
afunde mais rapidamente em uma situação específica,
semelhança com o ser vivo que tenta imitar. Porém, são
essas sugestões tabeladas não valem, mas via de regra,
atributos igualmente importantes, uma vez que podem
os valores apresentados são os mais praticados. Assim,
estabelecer de forma determinante o modo como a isca
reuni algumas das tabelas que mais utilizo em meus
nada, afunda, sua silhoueta, enfim a "vida" que tentamos
atados e as apresento aqui como uma referência prática
imprimir à mosca.
de consulta.
Essas
propriedades
extremamente
Obviamente, quando vamos a um restaurante e pedimos uma iguaria gastronômica, não há como deixar de lado a frase do célebre poeta: "A beleza é fundamental". O primeiro contato que temos é visual, e um belo prato, colorido, muito bem apresentado, nos seduz logo de cara. Mas se essa "pintura comestível", linda de se ver é insossa, sem textura, todo o trabalho para a criação da "obra prima" se esvai em segundos.
A tabela que mais utilizo é sem dúvidas a de fio de atado (thread). As unidades mais usadas pra classificar os fios de atado são Aught, na qual os zeros representam as
espessuras dos fios (quanto mais zeros, mais fino será o fio), assim um fio 00000 ou 6/0 é mais fino que um fio 000 ou 3/0; e a Denier um padrão baseado no peso em gramas de 9.000 metros de fio, neste sistema, números maiores indicam fios mais grossos, assim um fio 210 denier é mais grosso que um fio 140 denier.
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METROLOGIA DO ATADO Por: ANDRÉ RIBEIRO
Ainda referente ao lastro, a tabela de olhos de halteres de chumbo também serve apenas de referência para o tamanho do anzol. Dependendo da quantidade e do tipo de material que será atado à mosca, pesos maiores ou menores podem ser necessários para que a isca nade de forma equilibrada.
Outra tabela que consulto muito é a de bead heads. Sempre fico na dúvida sobre que tamanho é mais adequado para o anzol que pretendo usar. Mais uma vez, devo lembrar que essa é apenas uma referência e que em
situações
nas
quais
se
deseja
imprimir
Outro elemento que está muito presente em uma
um
grande quantidade de receitas de atado é o fio de
comportamento específico à mosca, esses valores podem
cobre. Usado para revestir a haste, para reforçar a
ser alterados.
fixação de um material ou mesmo pra segmentar
Da mesma forma, a tabela de fio de chumbo se aplica
abdômens, essa tabela é uma mão na roda na hora de
quando deseja-se adequar a espessura do fio à espessura
escolher qual fio usar em função do tamanho do anzol.
do arame do anzol, visando um corpo de mosca mais harmônico. Dado que o lastro usado na mosca pode ser
modificado aplicando-se mais ou menos voltas deste fio à haste do anzol, as relações de correspondência dessa tabela, objetivam mais propriamente a proporção das bitolas fio x haste.
Usada em menor escala, mas igualmente necessária é a tabela de cone heads. Mais uma vez, aqui aplica-se apenas uma relação de tamanho do cone versus espessura
do
arame
da
haste,
tanto
para
seu
travamento no olho do anzol, quanto para o efeito esperado no atado.
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METROLOGIA DO ATADO Por: ANDRÉ RIBEIRO
As relações apresentadas nesta tabela tomam como premissa
anzóis
com
abertura
padrão,
focando
principalmente a proporcionalidade entre espessura e comprimento. Finalmente, ainda visando garantir a proporcionalidade dos corpos das moscas, a tabela de vinyl rib, elemento
muito utilizado tanto pra ninfas, quanto pra streamers.
Essa tabela tem a mesma função da anterior, apenas adequar o tamanho dos olhos de plástico/monofilamento ao tamanho do anzol.
Espero que essas tabelas sirvam de referência e sugestão para muitos mosqueiros e que ajudem na montagem de moscas
equilibradas, proporcionais
e
principalmente
funcionais.
O chenille é mais um elemento que faz parte de muitas receitas de atado. Na grande maioria das vezes, apenas
Grande Abraço
revestindo a haste do anzol pra formar o corpo da mosca.
ANDRÉ RIBEIRO
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NOTÍCIAS DO MUNDO FLY
ESCOLINHA DA ABPM REALIZA A ÚLTIMA AULA DE 2015 Ocorreu neste último sábado, 05/12, a última aula do ano da escolinha da ABPM para crianças Mosqueiro Junior – Soltando para Pescar. O evento teve como local o Pesqueiro Gabardo em Montenegro/RS. Na ocasião, as crianças puderam colocar em prática o que aprenderam
nos últimos 6 meses de aulas e pelo sorriso nas fotos podemos ter uma ideia do sucesso do evento. Estiveram presentes para auxiliar as crianças o instrutor e presidente da ABPM Rogério Batista “Jamanta” e o Coordenador da Escolinha Adriano Rodenbusch, além de alguns pais da criançada que auxiliaram na preparação do almoço (galeto). A proposta da escolinha foi mostrar a estas crianças uma janela para um mundo diferente, uma ponte para que possam conhecer mais a natureza, terem contato com pessoas, e através da pesca com mosca possam ampliar conhecimentos e evoluir, tornando-se seres humanos mais conscientes e preservadores do planeta. A família ABPM se orgulha deste projeto e agradece a
todos os associados que de alguma forma apoiaram as atividades da escolinha e em especial os mosqueiros Adriano Rodenbusch (Coordenador da Escolinha), Artur Bezzi (Coordenador Pedagógico da Escolinha) e os instrutores César Palma, Diego Wegener, Edevar Zorrer, Jorge Abdull, Rogério Batista “Jamanta” e Sandro Hoff. Também não podemos deixar de agradecer aos patrocinadores Marks&Mezzomo, loja Fly dos Pampas, Colégio Farroupilha, Truta Brazuca, FishTV e Scama Sport Fishing que acreditaram no projeto. Que venha a turma de 2016! Maiores informações sobre a Escolinha Mosqueiro Junior – Soltando para Pescar pelo e-mail escolinha@abpmbrasil.com.br
ASSOCI AÇÃO
BRASILEIRA DE
PESCA COM
MOSCA
-ABPM
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NOTÍCIAS DO MUNDO FLY ABPM CELEBRA NOVOS CONVÊNIOS
REUNIÃO SOBRE O FUTURO DA PESCA COM MOSCA NO RS
ABAIA
No último dia 04/12, o Presidente da ABPM Rogério Batista "Jamanta" e o Diretor da Regional RS Edevar Zorrer, estiveram reunidos com o Sr. Abdon Barreto Filho, Diretor de Turismo da Secretaria Estadual de
Agencia de Turismo ABAIA
Turismo do RS, para conversar sobre a pesca com Após uma análise de mercado junto a pescadores de todo
mosca e a relação desta atividade com o turismo.
o Brasil, identificando necessidades, planejando roteiros
Após a conversa, o Sr. Abdon se mostrou muito
diferenciados e exclusivos nasce a Abaia, uma agência de
interessado no assunto e planejou a realização de
viagens com foco no nicho da pesca esportiva concebida
novas reuniões com o objetivo de aprofundar esse
para ser a extensão do seu sonho, criada para materializar
tema. Os próximos encontros deverão contar com a
o caminho entre você e a aventura de pesca mais
participação
excitante de sua vida. Venha pescar conosco!
relacionado com o desenvolvimento do turismo rural
Todos os sócios tem 5% de desconto para destinos internacionais, assim como descontos em passagens aéreas para qualquer destino. Consulte nos em:
do
Rio
cujo
trabalho
Grande
está
do
Sul.
Com isso, conseguimos dar um importante passo para tornar a pesca com mosca uma atividade do Sul e do Brasil.
Fundador | Abaia – Agência de Pesca Esportiva
ABPM,
Telefone: (13) 3356-6408
FORTALECENDO A PESCA COM MOSCA NO BRASIL.
Email: martello@abaia.com.br
JUNTOS SOMOS MAIS FORTES!
Site: www.abaia.com.br BRASILEIRA DE
estado
equipe
reconhecida no segmento de turismo do Rio Grande
ROBSON ANGELO MARTELLO
ASSOCI AÇÃO
no
da
PESCA COM
MOSCA
-ABPM
–ANO2-
VOL
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CURSOS CREDENCIADOS PELA ABPM CURSO DE ARREMESSO BASICO FLY SUL instrutor Beto VAUCHER O objetivo principal deste curso é orientar os novatos nesta modalidade e Grande do Sul oferecer aos pescadores mais experientes novos conceitos relacionados às modernas técnicas de arremesso de FLY. Os conceitos são apresentados de forma a garantir a execução dos arremessos com movimentos eficientes e seguros baseados no domínio da linha com utilização total da vara de FLY . Desta forma o pescador evitará o cansaço e lesões. Teórico E Prático Para maiores detalhes e formação de turmas entre em contato: telefone (41) 3667 0056 email: betoflysul@gmail.com
Curso de pesca com mosca com Rogério "Jamanta" Batista Instrutor formado pela escola Dario Piedemonte de pesca com mosca em Buenos Aires. I - Curso de introdução a pesca com mosca (4 aulas de 2 horas). Noções básicas de pesca com mosca. II - Aulas particulares para iniciantes.
Contato: 51 95118756
email: jamanta@moscanagua.com.br
Curso de Arremesso com Rodrigo Zhouri Profissional do ramo, o instrutor Rodrigo é dono da empresa Zhouri Flies, ministra cursos na região Sudeste, principalmente em Minas Gerais. O instrutor teve formação com profissionais do Fly reconhecidos nacionalmente e até mesmo internacionalmente como Gerson Kavamoto e Beto Vaucher. As aulas são ministradas em pesqueiros, represas ou até mesmo propriedade privada, dependendo da escolha do cliente. Contato: (31) 9955-8941 email: rodzhouri@gmail.com Desconto de 10% para sócios, mediante comprovação da secretária ABPM.
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GUIAS CREDENCIADOS CARLOS SALATTI Grande do Sul
Pesca de trutas na região da Serra da Esperança-PR e Campo Alegre-SC. Saídas de Curitiba ou a combinar. CONTATO: (41) 9844-3906
ROGÉRIO” JAMANTA” BATISTA Pesca de trutas nas regiões de Painel, Urubici e Rio Rufino em SC. trutabrazuca.wix.com/trutabrazuca
CÉSAR PALMA Pesca no Rio Paraná, Rio Uruguai e afluentes, no Brasil, Argentina e Uruguai CONTATO: +555197528430 Celular Brasil +5493777643308 Celular Argentina+555130377062 Fixo Brasil martimturismo@hotmail.com
PABLO PESSACQ Guia de pesca na Patagonia, Esquel, Chubut. Áreas de pesca: Rio Pico, Corcovado, Parque Nacional Los Alerces, Esquel y Gualjaina. CONTATOS: pablopessacq@yahoo.com.ar hajime@kingspesca.com.br
PAULO CÉSAR MARIANO Guia na região de Itamonte - MG, mais precisamente no Rio Aiuruoca. Tel. 11-995058702 email. paulinhodofly@gmail.com
É INPRESCINDÍVEL A APRESENTAÇÃO DA CARTEIRINHA DA ABPM PARA TER ACESSO AOS DESCONTOS EM CONVÊNIOS E POUSADAS ASSOCI AÇÃO
BRASILEIRA DE
PESCA COM
MOSCA
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Convênio ABPM - EMPRESAS
Grande do Sul
WWW.REPISOFLYRODS.COM
http://mmfishingco.wix.com/pesca
http://www.otherfish.com.br/
É INPRESCINDÍVEL A APRESENTAÇÃO DA CARTEIRINHA DA ABPM PARA TER ACESSO AOS DESCONTOS EM CONVÊNIOS E POUSADAS
ASSOCI AÇÃO
BRASILEIRA DE
PESCA COM
MOSCA-ABPM-ANO
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POUSADAS E PESQUEIROS
Grande do Sul
É INDISPENSÁVEL A APRESENTAÇÃO DA CARTEIRINHA DA ABPM PARA TER ACESSO AOS DESCONTOS EM CONVÊNIOS E POUSADAS
ASSOCI AÇÃO
BRASILEIRA DE
PESCA COM
MOSCA
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POUSADAS E PESQUEIROS PESQUEIRO E RESTAURANTE TRUTA E BLACK BASS
WWW.PARANAONTHEFLY.COM
Contato: Andrés Martínez Email: andresmartinez@paranaonthefly.com Telefone: +54 9 341 361-8009 Corrientes Province, Argentina. Telefone (54)8146 0653 E-mail: grossrudimar@yahoo.com.br
Contado: Sr. Paulo César Nunes Tel: +49-9146-8857
(54) 4062-9023 / (54) 9657-7712 contato@valedastrutas.com.br www.valedastrutas.com.br
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São José dos Ausentes - RS
SERRA CATARINENSE
É INDISPENSÁVEL A APRESENTAÇÃO DA CARTEIRINHA DA ABPM PARA TER ACESSO AOS DESCONTOS EM CONVÊNIOS E POUSADAS ASSOCI AÇÃO
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