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RECIONA DI

Edição Especial nº 100 ano 10 | Agosto 2014 www.direcionalescolas.com.br

ES

COLA

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EdITORIAL

Caro diretor

diretores

Alex Santos & Paula De Pierro Público

Diretores e Compradores Periodicidade: Mensal exceto Junho / Julho Dezembro / Janeiro cuja periodicidade é bimestral

tiragem 20.000 exemplares jornalista Responsável

Rafael Pinheiro rafael@designstudio5.com.br MTB 0076782/SP Circulação

Estado de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais Design Gráfico

Studio5

direção de arte

Felipe Martyn

Produção Gráfica

Thiago Funari Natalia Sayuri Melo departamento Comercial

Alex Santos -

alex@direcionalescolas.com.br

Paula De Pierro paula@direcionalescolas.com.br impressão

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Para anunciar, ligue: (11) 3881-3260 / 3881-3375

Tiragem de 20.000 exemplares auditada pela Fundação Vanzolini, cujo atestado de tiragem está à disposição dos interessados. Disribuição gratuita - Venda Proibida Não é permitida a reprodução total ou parcial das matérias, sujeitando os infratores às penalidades legais. As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam, necessariamente, a opinião da revista Direcional Escolas. A revista Direcional Escolas não se responsabiliza por serviços, produtos e imagens publicados pelos anunciantes. Rua Vergueiro, 2.556 - 3º andar - cj.31 CEP 04102-000 - São Paulo-SP Tels.: (11) 3881-3260 / 3881-3375 faleconosco@direcionalescolas.com.br www.direcionalescolas.com.br

A escola, o educador, o aprendizado, as relações sociais, a participação familiar. quando refletimos sobre o papel desses pilares em nossa realidade educacional, conseguimos identificar certos ajustes e mudanças que podemos (e devemos) realizar para a construção do conhecimento em uma base sólida, o desenvolvimento intelectual, aparecimento do senso crítico, criatividade, exposição de pensamentos e autonomia. E, para conseguir interligar todos esses atributos, é necessária uma dose de arte no educar. Educador, psicanalista, teólogo, filósofo, pedagogo, escritor e contador de histórias, Rubem Alves tornou-se um ícone da cultura brasileira e inspirou diversas gerações com suas diversas publicações. Suas frases peculiares, como: “Professor bom é aquele que aprende o tempo todo” e “Pensar é a arte de brincar com coisas que não existem. Pensamentos são brinquedos inexistentes”, instigavam a ideia da pluralidade educacional, rompendo barreiras e construindo novos cenários no âmbito educacional. Para contribuir com essa arte de ensinar, que Rubem Alves tanto citava, destacamos a participação familiar no processo de crescimento e desenvolvimento pessoal e social dos filhos na escola. Incentivo, afeto, segurança física e emocional, experiências e descobertas são fatores fundamentais aos filhos quando co-

meçam sua vida escolar. Consolidar essa relação é uma forma de estreitar as relações, deixando o aprendizado cada vez mais prazeroso e repleto de novas vivências, como descrevemos na seção Conversa com o gestor desta edição. Nesse mês de agosto chegamos à centésima edição da Revista Direcional Escolas. E você, caro leitor, diretor e comprador, recebe esta revista com um tom de celebração. Nesse processo de criação, solidificação e trajetória de experiências, passamos por algumas reformulações em nossa base editorial. uma das ações nesse período foi o crescimento de informações e interações em redes sociais, como a nossa própria página no facebook, além do abastecimento de artigos e matérias especiais em nosso site. Acompanhamos, assim, as mudanças que ocorrem no próprio sistema de ensino. Interligando, conectando, expandindo conhecimento e compartilhando ideias. Acreditamos na educação como fonte de descobertas, sem fronteiras, mutável e instigante. Celebrando a arte de educar (e também de aprender) em total sintonia. uma boa leitura,

Alex Santos & Paula de Pierro

diretores



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Nesta Edição: 18. Conversa com o Gestor família & Escola: a importante parceria no desenvolvimento e aprendizagem das crianças

10. Coluna - Christian Coelho Prepare-se para a época de matrículas: Dicas para o site de uma instituição de ensino

22. dica: Quadros e lousas quadros Negros & Lousas Digitais: unindo ferramentas e Possibilidades

12. Coluna - Gustavo Borges Vantagens e Desafios da Educação à Distância

24.

14. Coluna - mara Gabrilli Lei brasileira da Inclusão

25.

16. Coluna - Reinaldo domingos

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A importância da inclusão da educação financeira nas escolas.

26.

dica: Robótica

Robótica: uma excelente ferramenta pedagócica

dica: Primeiros socorros

S.O.S Escola Segura

Fique de olho

Pisos e Revestimentos: Praticidade e Segurança para áreas internas e externas


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8 Estamos no

Facebook! w w w.direcionalescolas .com . br No site da Direcional Escolas, você encontra grande acervo de

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informações e serviços que o auxiliam na gestão administrativa, pedagógica e da sua equipe de colaboradores.

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COLUNA / CHRISTIAN COELHO

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Prepare-se para a época de matrículas:Dicas para o site de uma instituição de ensino

site de uma instituição de ensino é a porta de entrada das prospecções e um local que converge os demais públicos-alvo (alunos e familiares) e plataformas digitais (links das mídias sociais, banners, pesquisas...). Cerca de 90% dos internautas iniciam a navegação pelos sites de busca como o Google. Assim, é importante que você garanta que seu site tenha uma estrutura que facilite a varredura das ferramentas de busca. É igualmente importante que o conteúdo tenha as palavras-chaves corretas, que permitam que seus clientes o encontrem quando estão buscando uma escola para seus filhos ou informações referentes à educação. O ponto fundamental é que não é eficaz otimizar um site se este não tem conteúdo suficiente. Embora seja possível utilizar as técnicas de SEO*, o resultado obtido será muito inferior àquele que se pode obter com uma estratégia mais ampla, que envolva a produção de conteúdo pedagógico significativo, como:

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Conteúdos desenvolvidos nas reuniões do projeto pedagógicas; Entrevistas com professores; Vídeos de projetos pedagógicos; Vídeos de aulas espetaculares; Resenhas referentes à área educacional. Um site educacional tem que possuir consistência e credibilidade. Por incrível que pareça, a maioria dos sites possui pouco conteúdo educacional relevante.

DICA: Quando desenvolver um site para a sua instituição verifique se este segue os critérios de SEO e que seja construído com uma linguagem orgânica que possa se adequar às diversas plataformas, como tablets e smartphones.

A escola pode utilizar algumas tecnologias de apresentação de conteúdo e “linkar” com o site principal. A criação de blogs através de plataformas como o Blogger (www.blogger.com) e o Wordpress (br.wordpress.com), facilita a atualização por parte da instituição de ensino. A confecção de e-books e newsletters também são modelos de divulgação de conteúdo. A instituição também pode utilizar os conteúdos existentes na internet e criar uma biblioteca destinada a prover pais, educadores e clientes em potencial de informações relevantes e de grande interesse. Existem serviços gratuitos de clipping on-line como o Google News, onde o gestor de comunicação e a coordenação poderão pesquisar nos principais jornais e revistas eletrônicas notícias da área educacional. O Alerta Google define palavras-chaves para que o Google envie diariamente um resumo dos assuntos publicados na internet. O Google Scholar é um site de busca acadêmica muito útil para pesquisas na área de educação. DICA: Permita que as pessoas baixem o conteúdo em diversos formatos. Este tipo de atitude possibilita a divulgação do conteúdo e, por consequência, de quem o escreveu.

O site de uma instituição de ensino deve ser ativo. As pessoas querem interação e novidades e não conteúdo

estático. O problema mais comum dos sites das escolas é a falta de atualização. Isso afasta os usuários e não cria fidelidade. Se sua escola não tem disponibilidade, contrate e terceirize, mas garanta a locação de recursos para a atualização constante do conteúdo. DICA: Associar o site da escola a um portal educacional de um sistema didático potencializa o repertório e a tecnologia digital. Mas cuidado para não perder a sua identidade e deixá-lo muito parecido com o site de outras escolas.

O que não deve estar presente no seu site - Se o cliente em potencial tiver todas as informações disponíveis no site ele não precisará dar os próximos passos para conhecer a escola, reduzindo a formação dos vínculos afetivos. Um atendimento bem feito pelo telefone e, principalmente, uma visita que ultrapasse as expectativas do cliente são insubstituíveis. Ainda não existe um formato digital que proporcione o mesmo efeito emocional nos clientes. Desta forma, não são aconselháveis filmagens 360º e divulgação dos valores das mensalidades. DICA Jamais copie um artigo de alguém sem citar explicitamente a fonte, adicionando o autor e o link para a publicação original.

O Colunista Christian Rocha Coelho é especialista em andragogia e diretor de planejamento da maior empresa de gestão, pesquisa e comunicação pedagógica do Brasil, a Rabbit Partnership.


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COLUNA / GUSTAVO BORGES

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Vantagens e desafios da educação a distância

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É a partir da educação através da correspondência, que a educação a distância (EAD) com intencionalidade pedagógica definida, começa a ganhar um papel importante e crescente na sociedade. Entre os anos de 1940 e 1960 a educação por correspondência no Brasil foi marcante, objetivando principalmente a educação profissional e a empregabilidade. Exemplos bem conhecidos, e que funcionam até hoje, são o Instituto Universal Brasileiro e o Instituto Monitor que ofereceram estudos para uma grande quantidade de alunos. O rádio também foi um importante meio utilizado para a educação a distância brasileira. Um dos pioneiros nos programas de rádio para educação foi Edgard Roquete Pinto, em 1923, os alunos tinham acesso ao material impresso, ouviam as aulas pelo rádio e podiam fazer a interação através de cartas. A origem do uso de computadores na educação começou em 1924, com a invenção de uma máquina para corrigir testes de múltipla escolha, a máquina de Pressey e, posteriormente, com os estudos de Skinner, que desenvolveu uma máquina, em 1950, para ensinar baseando-se no estímulo e na resposta, do feedback e do reforço. Dos anos 50 até os dias atuais, inúmeros projetos foram desenvolvidos na área de utilização de computadores na educação, tendo o Brasil desenvolvido soluções tecnológicas e processos de ensino e aprendizagem utilizando computadores na educação e a internet de forma in-

tegrada à prática pedagógica dos professores. No fim dos anos 80 e principalmente começo dos 90, observa-se o crescimento da concepção da formação de uma “sociedade do saber e da informação”. Assim, o que em um primeiro momento dava certa insegurança ao professor que imaginava sua atuação sendo substituída pelo computador, posteriormente presumia-se que uma nova forma de aprendizagem em que a construção de conhecimento dependia tanto do professor quanto do aluno. Algumas das vantagens de se fazer cursos a distância é o acesso a informação, podendo assim o aluno adequar o seu estudo às suas necessidades de tempo e de local de acesso. E com a popularização do acesso à internet através de smartphones a facilidade de se estudar a qualquer hora e em qualquer lugar. A educação a distância pode também beneficiar pessoas portadoras de deficiências ou dificuldades de locomoção, pessoas que se encontram distantes de centros urbanos com instituições de ensino superior ou escolas, que trabalham em regime de turnos ou em viagens, dentre outras situações. Pensando em todas as vantagens da Educação a Distância a Metodologia de gestão aquática do Gustavo Borges que credencia estabelecimentos com piscina pelo Brasil inteiro está capacitando profissionais de natação através de uma plataforma digital. A capacitação pedagógica sobre o método de natação Gustavo Borges que até então era totalmente presencial, dependia do deslocamento de

um profissional até o local requisitado para o curso que era de 16 horas presenciais. Atualmente com o advento da Educação a Distância o curso passou a ter 44 horas totais sendo 16 horas são presenciais e 28 horas a distância. Com isso os professores capacitados ficam em contato constante com outros profissionais do Brasil e com os especialistas da Metodologia Gustavo Borges através da plataforma podendo tirar dúvidas e trocar experiências a qualquer momento e de que qualquer lugar. Ainda há muitos mitos por trás desta modalidade de ensino que devem ser superados. A aplicação de um projeto de Educação a Distância ainda é um desafio, pois exige mudanças em todos os envolvidos, desde os idealizadores do projeto quanto aos professores e alunos, mas a partir de um bom planejamento torna a experiência rica e motivadora. Adriane Cônsolo Mestre em educação pela PUCSP, coordenadora educacional na Metodologia Gustavo Borges e consultora em educação a distância.

O Colunista A Metodologia Gustavo Borges conta com uma equipe de profissionais especializados em natação. Liderada pelo ex alteta olímpico Gustavo Borges, desenvolve uma proposta de ensino incluindo soluções para operação aquática de escolas,clubes e academias. www.gustavoborges.com.br


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COLUNA / mARA GABRILLI

LEI BRASILEIRA dA INCLUSãO

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urante um longo período da história da humanidade, a pessoa com deficiência se viu presa a estigmas de uma sociedade intolerante à diversidade. Na grécia Antiga, Hefestos, filho de Zeus e Hera, antes de tomar seu lugar no Olimpo como Deus do fogo, fora atirado em um penhasco por ter uma deficiência e não ser digno de seu povo. Já na Roma Antiga, os assassinatos eram cometidos sob consentimento legal. A Lei das XII Tábuas autorizava o patriarca romano a matar seus filhos em caso de nascerem com algum tipo de deficiência. Para mudar essa realidade e simplesmente ter o direito à vida, travamos inúmeras batalhas. No brasil, só em 1988, com a promulgação da Constituição federal e a consolidação do Estado Democrático de Direito, reconheceu-se a necessidade de garantir a tutela e a integração das pessoas com deficiência na sociedade. Hoje, após 14 anos de tramitação na Câmara dos Deputados, finalmente está prestes a ser votado o projeto de lei 7.699/2006 que cria a Lei brasileira da Inclusão, o estatuto da pessoa com deficiência que passou por uma reformulação. A redação do projeto, que tive a honra de relatar, traz mudanças na legislação brasileira que vão igualar

direitos de uma nação de mais de 45 milhões de pessoas com deficiência. Na educação, por exemplo, a Lei inclui a oferta de um auxiliar de vida escolar na educação básica. E no ensino superior, a reserva de no mínimo 10% de vagas em cursos de graduação, além da obrigação de conteúdos curriculares relacionados à pessoa com deficiência. A partir da aprovação da LbI, cursos de arquitetura e engenharia terão de oferecer disciplinas de acessibilidade. Assim, recém-formados sairão da faculdade preparados para projetar e construir espaços que contemplam as diferenças. O mesmo ocorrerá com os cursos de medicina, onde os estudantes terão de aprender no curso como diagnosticar casos de autismo. Ainda propomos programas no mercado de trabalho. Empresas que contratarem pessoas com deficiência para participarem de programas de capacitação terão também de empregá-las durante o mesmo período, garantindo assim não apenas a qualificação, mas um trabalho simultaneamente. Dentre outras mudanças previstas no texto da LbI, podemos citar a alteração no Código Civil, dando o direito a pessoas com deficiência intelectual a se casarem sem ter autorização dos pais ou da Justiça. Hoje, muitos casais, que embora tenham

consentimento de suas famílias, enfrentam uma série de barreiras em cartórios para realizar o matrimônio. O texto também traz alterações ao Estatuto das Cidades, transferindo ao Poder Público a responsabilidade pela manutenção e reforma das calçadas de todo os municípios do País, garantindo um passeio uniforme e acessível a todos os brasileiros. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) trouxe avanços significativos para a população infantojuvenil quando mudou o antigo Código de Menores, que não assegurava a noção de que criança e adolescente têm direitos fundamentais como qualquer adulto Com a aprovação da LbI, os brasileiros poderão enfim colocar em prática os anseios de uma nação mais justa para todos, ajudando a construir uma legislação tão grandiosa quanto nossa luta.

A Colunista mara Gabrilli, 46 anos, é publicitária, psicóloga, foi secretária da Pessoa com Deficiência da Prefeitura de São Paulo, vereadora na Câmara municipal de são Paulo e atualmente é deputada Federal pelo PsdB. Empreendedora social, fundou em 1997 o instituto mara Gabrilli, oNG que apoia atletas com deficiência, promove o desenho Universal e fomenta pesquisas científicas e projetos sociais.


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A ImPORTâNCIA dA INCLUSãO dA EdUCAçãO fINANCEIRA NAS ESCOLAS

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er professor é muito mais do que apenas transmitir conhecimento. Com tanta tecnologia, não faltam meios para entreter os alunos. A dificuldade está em adequar as informações à realidade de cada estudante, causando interesse contínuo nas atividades propostas. No entanto, outro desafio também ronda a esfera da educação: ensinar as crianças e jovens a lidarem melhor com as finanças.

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As pessoas ainda não estão totalmente engajadas na questão de preparar uma nova geração mais consciente e sustentável financeiramente. Mas, aos poucos, essa mentalidade está mudando. Diversas escolas espalhadas por todo o país já estão inserindo Educação financeira em sua grade curricular, seja como disciplina, seja como matéria transversal. O crescimento e o desenvolvimento de uma sociedade dependem também de educar financeiramente os cidadãos, ensiná-los a controlar seus recursos e respeitar seu orçamento. Contudo, mais do que instruir sobre como administrar seus bens, a Educação financeira promove uma mudança de comportamento e de velhos hábitos com relação ao uso do dinheiro. Todo ano lemos notícias sobre aumento do número de pesso-

as endividadas e dependentes de linhas de crédito, empréstimos ou até de ajuda de familiares para sobreviver. Para mudar essa situação, somente com educação financeira, que deve ser ensinada especialmente nas escolas (do Ensino Infantil ao Médio). Pois o que as crianças e jovens aprendem no colégio eles levam para dentro de casa, contaminando os pais e familiares com esses princípios. um dos pontos-chave é a questão de poupar. Nós recebemos bastante informação sobre macroeconomia, no entanto, quando se trata de microeconomia pouco se sabe. guardar dinheiro é a prática que permite a realização dos sonhos, que é outro tema que não recebe a importância que tem. Todos esses assuntos que permeiam a educação financeira, dialogam diretamente com os conteúdos das disciplinas formais ensinadas nas escolas. Com a linguagem adequada para cada faixa etária, é possível mostrar aos alunos como lidar com as finanças do dia a dia, se planejar, poupar para os sonhos e conquistar a independência financeira. As escolas que adotaram a educação financeira no currículo relatam não apenas benefícios para os alunos – que, aos poucos, vão apre-

sentando mudanças de hábito de consumo –, como os próprios pais são influenciados, já que algumas atividades envolvem exercícios com a família. Mas há também professores que passaram a ter mais controle de seus orçamentos e melhoraram a sua autonomia financeira. Há também os benefícios para a própria escola, que, além de se destacar no mercado por oferecer um ensino diferenciado, pode ter a inadimplência reduzida ao estender o ensinamento para os pais, ajudando-os a lidar melhor com suas finanças. Essa é a principal contribuição da educação financeira: quebrar o ciclo de gerações de pessoas endividadas e criar uma nova geração de pessoas e famílias equilibradas financeiramente.

O Colunista Reinaldo Domingos, educador financeiro, presidente da dsoP de Educação Financeira e da Editora dsoP, autor dos livros terapia Financeira, Eu mereço ter dinheiro, ter dinheiro não tem segredo, livre-se das dívidas, da primeira Coleção didática de Educação Financeira no Ensino Básico, e das séries infantis o menino e o dinheiro e o menino do dinheiro, todos pela Editora dsoP.

Crédito da Foto: anthony Caronia

COLUNA / REINALdO dOmINGOS


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CONVERSA COM O GESTOR Família & Escola: a importante parceria no desenvolvimento e aprendizagem das crianças Por Rafael Pinheiro | Fotos cedidas pelos entrevistados

Desenvolvimento pessoal e social, incentivo, afeto, segurança física e emocional, experiências e descobertas. A participação dos pais na vida escolar dos filhos é fundamental

Reunião de pais e alunos no Colégio Santa Maria

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instituição escolar, representada por diversos sistemas, rotinas e didáticas, abre diariamente a porta do conhecimento a seus alunos. Um universo lúdico, repleto de descobertas, experiências, vivências e até fantasias, reflete no desenvolvimento e aprendizagem com expectativas positivas a ponto de alcançar o sucesso educacional – e pessoal. A família, por outro lado, é a representação mais poderosa na influência e desenvolvimento da personalidade e na formação de consciência da criança. A base estabelecida no âmbito familiar provoca uma sensação prazerosa às crianças, que encontram um espaço natural para seu desenvolvimento, cultivo de valores humanos, solidificação da responsabilidade e uma segurança inigualável. O papel da família

modificou-se ao longo dos anos. A convivência e o diálogo familiar são questões primordiais, construindo filhos (e alunos) com uma base sólida. Estabelecer um vínculo entre os pais e a vivência escolar de seus filhos não é tarefa fácil. Mas esse elo consegue suprir necessidades físicas, psíquicas e sociais, que as crianças tanto necessitam. Além do ensino nas salas de aula, os deveres de casa e as brincadeiras, a criança precisa de afeto, incentivo e elogios. Um dos papeis da escola é estabelecer parâmetros para a criança crescer como ser humano, ser protagonista de sua própria história, envolver a família no ensino-aprendizagem e resgatar a dimensão ética do conhecimento. A presença de um adulto familiar garante a criança uma segurança física e emocional,


19 que a levam a explorar o ambiente e consequentemente aprender mais. A interação humana envolve também a afetividade e a emoção como elemento básico e motivador. Através dessa interação a criança reforça seu aprendizado e deixa de lado qualquer limitação que possa existir. A Escola Santi, localizada na região sul de São Paulo, acredita que a relação entre pais e escola deve ser cuidada durante todo o tempo em que as crianças estão na escola - do início ao fim, da infância à adolescência, com especificidades relacionadas a cada faixa etária. “Na Escola Santi, acreditamos que essa relação deve ser estreita desde o início e cultivada ao longo dos anos. É claro que quando pequeninas, durante a fase de adaptação à escola, o contato é mais intenso e necessário, uma vez que as crianças estão deixando o lar e aprendendo a conviver em outro ambiente, e é essencial que se sintam seguras para isso”, relata Adriana Cury, diretora geral do colégio. E, para minimizar qualquer choque que possa

existir nesse primeiro contato, no período de adaptação, os pais permanecem um tempo maior na escola acompanhando esta transição com a equipe de profissionais do colégio. Para aproximar cada vez mais os pais da vivência escolar de seus filhos, a Escola Santi desenvolve um projeto com o objetivo de promover a oralidade e ampliar o repertório de cantigas e canções das crianças de dois anos. “Inserimos uma etapa com a participação dos pais, com o intuito de aproximá-los do cotidiano escolar dos filhos, mostrar o trabalho da escola de perto e ao mesmo tempo incentivar que valorizarem a aprendizagem das crianças, como é o caso desse projeto, em que os pais vêm cantar junto com seus filhos”, afirma Adriana. Intitulado “Cantigas e Canções”, esse projeto existe há mais de cinco anos e desenvolve a linguagem oral, trabalhada com os movimentos e ritmo, além de ampliar o conhecimento de cantigas que fazem parte da tradição cultural brasileira.

Pais e Professores no Colégio Santa Maria

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Pais participam em atividade na Escola Santi


20 Segundo a diretora, conforme os alunos vão crescendo, o colégio trabalha com contos, parlendas, poesia, receita, notícia, resenha, lenda, e diversos outros gêneros, inserindo os conhecimentos da linguagem oral e escrita, incluindo ortografia e gramática, no caso dos maiores. Adriana ressalta a experiência positiva que esse projeto contribui para os alunos. “As crianças gostam muito, sentem-se orgulhosas e importantes ao verem os pais no seu espaço, reforça a parceria entre a família e a escola, proporcionando mais segurança e alegria, o que é fundamental para a aprendizagem”.

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Promover a integração da família na escola é uma alternativa para embarcar no período de maior descobrimento e experimentação na vida do aluno. O ideal é que essa relação fortaleça ao longo dos anos, cultivando transformações sociais e culturais, aproveitamento completo do rendimento escolar e desenvolvimento significativo de atributos individuais.

Alunos da Escola Santi participam de atividade com os pais

PAIS, ALUNOS E RESPONSABILIdAdE SOCIAL fundado há 65 anos pela Congregação das Irmãs da Santa Cruz, o Colégio Santa Maria, localizado no Jardim Marajoara, região sul de São Paulo, possui uma trajetória acadêmica pautada em um modelo de educação humanizada.

Pais participam de dinâmica com professores no Colégio Santa Maria.


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Com quatro anos e meio de existência, o projeto “Conte Comigo” nasceu “a partir da motivação do grupo para o acolhimento, solidariedade e mobilização para construção de uma sociedade transformadora, em parceria com o projeto e ação educacional promovida pelos princípios do Colégio Santa Maria”, afirma Marcia Almirall, orientadora do colégio. O projeto, que acontece em parceria com a Pastoral da Criança, possui, em média, a participação de

“Os alunos preparam atividades educacionais como incentivo aos hábitos de saúde. Por meio de jogoscontam histórias, realizam oficinas de construção de brinquedos com material reutilizável, etc.”, relata Marcia. As mães dos alunos participam do projeto em duas frentes. Segundo a orientadora, sempre há uma palestra preparada pelas mães do colégio e oferecida às mães da comunidade enfatizando temas relacionados à saúde, nutrição, violência, consumismo, educação ambiental, cuidado com os filhos, entre outros. Depois das palestras há uma parceria das mães para ensinar trabalhos manuais que poderão servir como uma nova fonte de renda para às famílias da comunidade.

O contato com ações e projetos sociais aparece desde a educação infantil no Colégio Santa Maria. A relação com o trabalho voluntário torna-se natural e essencial. “Sem dúvida alguma a experiência desse projeto e de outros, realizados na esfera escolar, motivam a reflexão e efetivam uma aprendizagem importante. A participação dos pais em projetos sociais desenvolvidos no colégio, junto aos seus filhos, estreita a parceria entre as famílias e a escola em busca de uma formação integral dos alunos”, finaliza.

SAIBA MAIS Colégio santa maria Marcia Almirall santamaria@colsantamaria.com.br

Escola SANTI Adriana Cury santi@escolasanti.com.br

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Com a proposta de educar o aluno para conhecer e vivenciar a realidade do outro, seja em instituições de pessoas com portadoras de deficiências, creches, núcleos socioeducativos e até em hospitais, o Colégio Santa Maria tem a responsabilidade social como identidade, desenvolvendo inúmeros projetos voluntários e formando estudantes cidadãos e comprometidos com as mudanças sociais. As famílias também são convidadas a participar ativamente dessa tarefa, confiando na proposta e no trabalho dos educadores do colégio.

28 alunos (do ensino fundamental) e cinco mães. Esse projeto é constituído por encontros desses alunos em creches de comunidades que são escolhidas levando-se em conta o histórico de vivências, as necessidades do local, o pertencimento da escola e do local como uma mesma comunidade e os objetivos comuns.


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ilustração: studio5

dICA: QUAdROS E LOUSAS

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QUAdROS NEGROS E LOUSAS dIGITAIS: UNINdO fERRAmENTAS E POSSIBILIdAdES

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A utilização de ambientes físicos alternativos e inovadores, equipados com recursos tecnológicos de última geração, são determinantes para o ganho de qualidade no processo de aprendizagem. Seguindo esta ideia de inovação, as lousas digitais pro porcionam ao professor a possibilidade de utilizar conteúdos educacionais em formato digital tornando suas aulas mais dinâmicas. O engenheiro Ronny Portal, que atualmente trabalha no desenvolvimento de projetos de salas de aulas interativas e colaborativas, afirma que dentre as vantagens das lousas digitais nas escolas “temos a maior interação do aluno com o professor, pois os alunos já utilizam a tecnologia no seu dia a dia, e acabam por se interessar mais pelas aulas nos formatos digitais e interativos.”. As lousas digitais são encontradas de todos os tamanhos e apresentam diversos recursos para estimular a criatividade dos professores. Já lousas tradicionais não precisam ser totalmente deixadas de lado. Em comparação com a lousa digital, o quadro de giz ganha no quesito preço e resistência, sem precisar passar por manutenção. O ideal seria juntar o antigo e o novo, criando assim

uma aula dinâmica para os alunos. Assuntos rápidos podem ser escritos na quadro comum, deixando apresentações mais elaboradas e com mais conteúdo para a nova tecnologia. Outra vantagem do tradicional quadro negro é que os professores já estão acostumados e não precisam de treinamento para usá-lo. As ferramentas digitais surgem como uma alternativa capaz de estimular tanto o aluno quanto o próprio professor. “As novas ferramentas digi tais, como as lousas digitais e tablets em sala de aula, estimulam o aluno e permite que o professor crie mais práticas pedagógicas”, afirma Ronny. Esse novo caminho que a tecnologia proporciona para as salas de aula, consegue interligar as práticas educacionais ao universo do próprio aluno, que mostra-se cada vez mais atraído pelos recursos multimídia. A relação entre os meios tecnológicos e tradicionais propicia um ganho enorme no desenvolvimento educacional, além de estreitar cada vez mais o elo entre aluno e o ambiente escolar.

SAIBA mAIS RONNY PORTAL ronnyportal@yahoo.com.br


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ilustração: studio5

dICA: ROBÓTICA

ROBÓTICA: UmA EXCELENTE fERRAmENTA PEdAGÓGICA

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robótica educacional ganha força em escolas brasileiras. Os projetos nesse segmento englobam sistema, interface, montagem por meio de brinquedos, ensino de programação, entre outros. A educação robótica tem por característica a existência de um ambiente de aprendizagem onde o aluno pode montar e programar um robô ou sistema robotizado. Essa aprendizagem acontece na sala de aula através da utilização de kits de robótica compostos por robôs ou conjuntos de peças, motores, sensores, software de programação e controle. O professor e engenheiro Sérgio Américo boggio, do Colégio bandeirantes, localizado na região sul de São Paulo, afirma que “a robótica educacional permite desenvolver de forma intuitiva e lúdica, as noções básicas da física estrutural, a lógica de encaixe das peças, a coordenação motora fina e habilidade visuoespacial, através da montagem de brinquedos adequados à sua idade. formando um ser criativo”. O conhecimento de forma total e intensa, a partir de situações reais, deixa o aprendizado mais atrativo. Segundo o professor Sérgio Américo boggio, o uso da educação robótica pode estimular os alunos no interesse por áreas técnicas. “Nas montagens robotizadas, os alunos poderão descobrir suas aptidões por ciência e tec-

nologia. Antes da década de 1980, os brinquedos permitiam as crianças montarem, desmontarem, inventarem e assim descobrirem suas aptidões durante a infância”, destaca. Algumas escolas iniciam os primeiros passos construindo brinquedos à partir dos 2 anos de idade. Sérgio Américo ressalta que “o importante é propor às crianças tarefas adequadas à idade delas. quanto mais cedo começarmos, melhor para elas no desenvolvimento de habilidades motoras finas e visão espacial”. A interação entre os alunos é primordial. No Colégio bandeirantes, nas primeiras aulas da oficina de robótica são introduzidos os conteúdos necessários para o desenvolvimento de qualquer sistema automatizado. “Numa oficina, o aluno tem a liberdade para criar, espaço amplo para se movimentar, trabalhar em grupos e construir os seus sonhos. É, sem dúvida, uma recepção excelente pelos alunos”, finaliza. A robótica educacional estabelece um contato direto com componentes eletrônicos, desafios lógicos e tecnológicos, permitindo criar novas fronteiras e pensamentos, produzindo soluções que resolvam problemas na fronteira do desenvolvimento tecnológico e econômico.

SAIBA mAIS SÉRgIO AMÉRICO bOggIO sbozggio@colband.com.br


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ilustração: studio5

dICA: PRImEIROS SOCORROS

escola é onde as crianças passam grande parte do dia. Embora acidentes graves sejam menores do que no trânsito ou em casa, é necessário observar a preparação da escola quanto a segurança dos alunos. Eric Amorim, responsável por uma empresa que visa análise do perfil de saúde, implantação do programa de acompanhamento saudável para os alunos, palestras e treinamentos, ressalta a necessidade: “Saber quem são, como estão, e quais os riscos aos quais estão suscetíveis. E, então, tomar medidas de acordo com cada realidade”. A capacitação adequada é importante para garantir a segurança. Tais como: Auto de vistoria do corpo de bombeiros (AVCb), brigada de incêndio, Programa de Prevenção de Riscos de Acidentes (PPRA), e, visto a obrigatoriedade do Código Penal brasileiro artigo 13 - § 2º e Artigo 135, é dever da instituição garantir a integridade e prestar socorro em caso de acidentes em todos que estão sob sua responsabilidade (funcionários, alunos e visitantes) com treinamento em primeiros socorros. Simulações de riscos com os alunos também são necessários, principalmente na brigada e simulação de incêndio, pois em caso de necessidade de evacuação do local todos devem estar preparados. “É importante que os professores trabalhem de forma lúdica e descontraída com eles sobre os riscos aos quais estão expostos, como, o que faríamos em caso de

sangramento de nariz, torção, batidas e etc., para que quando houver a necessidade os alunos permitam ser atendidos com menos resistência, pois já conhecem os procedimentos. Essa é uma dinâmica interessante para fazer em sala de aula”, afirma Eric Amorim. As áreas de acesso comum, ou seja, cantina, pátios, quadras, corredores, escadas, e portão de entrada/saída, são os lugares que possuem uma pré disposição maior para ocorrer acidentes. Segundo Eric Amorim, os três maiores riscos que as escolas estão suscetíveis são: Traumas (quedas, batidas, trombadas e isso pode ser em qualquer parte do corpo), Engasgos (principalmente na educação infantil, alimentos e objetos que podem ser inseridos na boca) e Mal súbito (convulsão, diabetes, alergia, asma, doenças cardíacas, bronquite, entre outras). Construir uma escola blindada à acidentes é uma tarefa diária, possibilitando, assim, tranquilidade aos pais em deixar seus filhos na instituição. “Tão importante quanto reduzir riscos aos alunos, funcionários e visitantes, esta é a única possibilidade de reverter um processo, onde comprovará que em todo o momento a instituição procurou zelar pela integridade física daqueles que estão sob a sua guarda”, finaliza Eric.

SAIBA mAIS ERIC AMORIM eric.amorim79@gmail.com

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S.O.S ESCOLA SEGURA


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FIQUE DE OLHO Pisos e Revestimentos: Praticidade e Segurança para áreas internas e externas

Ilustração: Studio5

Analisar o local, o tipo de uso e as condições climáticas são essenciais para escolher o piso ou superfície de revestimento correto; garantindo assim segurança aos alunos e praticidade na limpeza e manutenção da escola.

Um bom piso é necessário para garantir a segurança e o conforto nas áreas de recreação. Quedas podem ser amortecidas com um revestimento de qualidade e adequado ao tipo de uso, protegendo os bebês e crianças de um choque maior.

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De acordo com a norma NBR 16071 da ABNT, é altamente recomendado pisos com amortecedores de impacto nos playgrounds e áreas externas, evitando e reduzindo o risco de acidente na escola. Alguns requisitos são necessários na hora de comprar a superfície com amortececimento de impacto correto. A estabilização do local a ser instalado deve ser verificada de modo que não tenha o risco de escorregamento e nem de desgaste excessivo do produto. Outra parte importante a ser atestada é a condição climática da área de recreação que vai ser implantado o piso ou revestimento. A qualidade do produto é essencial para ser feita uma boa escolha que garanta durabilidade, resitência e tenha um custo-benefício adequado ao orçamento do gestor escolar. O mercado possui exelentes possibilidades de superfícies, confira ao lado a entrevista com os fornecedores.

O Grupo Amazonas iniciou suas atividades na cidade de Franca, em São Paulo, em 1947. Desde então, crescimento é a palavra que melhor define a trajetória da empresa. Possuindo seis fábricas de adesivos e borracha no Brasil e no exterior, seu diferencial é desenvolver, fabricar e comercializar produtos visando atender as necessidades do mercado com total respeito ao meio ambiente. Mônica Gonçalves, gerente da empresa, destaca: “Os principais produtos são os pisos sustentáveis, produzidos com grânulos de látex e pneu, em dois modelos: Piso Amazonas e Piso Copacabana, ambos atendem a norma ABNT NBR16701-3/2012, sobre a segurança do playground, além de protegerem as crianças de eventuais acidentes, são bonitos, duráveis, resistentes e exigem pouca manutenção”.

A Aspecto Pisos surgiu para atender as necessidades do consumidor final relacionadas à construção civil. Com o tempo, a empresa passou a oferecer, também, soluções para o setor corporativo. A empresa é focada no comércio e instalação de pisos e revestimentos, móveis corporativos e produtos coligados, atendendo a de forma especializada. Além da responsabilidade ambiental, trabalha com fornecedores certificados em comercialização e distribuição de produtos ecologicamente corretos, tem entre os principais produtos, destaques como: os pisos vinílicos em régua LVT, pisos de borracha, pisos táteis, carpetes e pisos para acessibilidade. William Taufik Daud, diretor da Aspecto Pisos, afirma que “quase todos nossos produtos podem ser aplicados em instalações educacionais, tanto para salas de aulas, academias, quadras, corredores e playground”.

Fale com a Amazonas Pisos: (16) 3111-1600 www.amazonas.com.br

Fale com a Aspecto: (11) 2386-7227 www.aspectodecor.com.br


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Para as áreas escolares, a linha de revestimentos é altamente recomendada. A linha de revestimentos vinilicos são feitos para conforto no caminhar, na absorção de ruídos e ambientação térmica onde no ambiente escolar é muito importante, pois muitas crianças fazem atividades pedagógicas sentadas no piso.

Fale com a Asul Pisos: (11) 5585-0022 www.asulpisos.com.br

A barcelona Superfícies, fundada em 2008, possui uma gama de linhas de superfície de borracha para as diversas áreas de recreação. Conjunto com a AbNT (Associação brasileira de Normas e Técnicas) e outros fabricantes, a barcelona auxiliou no desenvolvimento da norma de segurança em playgrounds e áreas de recreação, NbR 16071. Jacinto Padilla, o fundador, afirma: “Sentimos muita satisfação em poder contribuir com qualidade, segurança, conforto e bem estar da sociedade brasileira, nas escolas, playgrounds e áreas de lazer em geral”. Dentre os produtos, destaque para o piso barcelona Play 16 para segurança em área de recreação com altura até 0,60m. O piso barcelona Play 40 é ideal para segurança em áreas com altura até 1,20m. Já o piso barcelona fun tem opção de personalização com ilustrações, números e desenhos, aumentando a interatividade e o aprendizado com muita segurança.

Com o principal objetivo de transmitir proteção, segurança e tranquilidade em qualquer área que possa estar os bebês, a Vinilana especializou-se, desde 1996, na aplicação sobre qualquer piso do Revestimento de Vinil, uma forração antialérgica, térmica, macia, higiênica e de fácil conservação e manutenção. Shirley Viana, gerente administrativa da empresa, aponta o revestimento de vinil para piso e parede como destaques de vendas. “Revestimento de vinil instalado no chão, além de coordenar com a decoração do ambiente, protege os bebês amortecendo em caso de quedas. Possui fácil limpeza, além de ser um produto antialérgico, fundamental para esses pequenos que estão iniciando o ciclo da vida. O revestimento de vinil instalado na parede deixa o ambiente térmico, proporcionando conforto no verão e nas paredes geladas de inverno, pode melhorar a temperatura do ambiente”, destaca Shirley.

(41) 3562-3510 www.barcelonasuperficies.com.br

Fale com a Vinilana: (11) 5922-1876 www.vinilana.com.br

fundada em 2002 com o objetivo de atuar no mercado corporativo da construção civil, unindo produtos e serviços de acabamento, na busca de soluções integrais, tendo seu foco orientado para pisos e revestimentos, A Terra busca adequar seus produtos ao mercado contemporâneo, com uma estrutura organizacional sólida. Dentre os principais produtos, destaque para os Pisos elevados (para ambientes internos e externos), Carpetes e forrações (em placas e em mantas), Pisos vinílicos (em placas e em mantas), Pisos laminados (em placas e em réguas) e grama sintética (em mantas). Nos ambientes, Divisórias (em madeira e drywall), Persianas (horizontais, verticais, painéis, rolos, romanas, madeira, com possibilidades de motorização e comando remoto) e Cortinas (especiais e de tecidos com possibilidades de motorização e comando remoto).

A Haiah surgiu da união de duas forças: a inovação e a tecnologia. A inovação segue a visão da arquiteta em relação ao desenvolvimento do produto e a tecnologia vem da experiência de um industrial do ramo da borracha que transferiu sua sabedoria para as receitas dos pisos Haiah. A empresa recicla borrachas, portanto, produz sua própria matéria-prima que somada a química verde, produz pisos especiais de borracha considerados produtos ecodesign de alta qualidade. Mara Cabral, responsável pelo planejamento da Haiah, destaca dois produtos: Piso I e Piso S. Anti derrapante e amortecedor de quedas, o Piso I é a melhor solução para playgrounds e pátios de colégios. O Piso S de borracha é um revestimento de segurança amortecedor de impacto. feito para áreas externas e permeáveis, pode ser instalado diretamente no solo e travado nas bordas com guias ou mesmo grama natural.

Aliada a alta tecnologia, a TrevoTHL Higienização & Limpeza, possui produtos de qualidade e uma grande linha de descartáveis e acessórios para otimizar a higienização e limpeza de toda as áreas de Produção de Alimentos, Tratamento de Piso, Lavanderias e Limpeza geral. Com a missão de orientar no fornecimento de sistemas de higienização e limpeza, o uso de acessórios, serviços adequados e produtos sempre com o melhor custo benefício, a empresa possui 10 anos de experiência, tendo a assessoria ao cliente na elaboração de um sistema de higienização para cada área específica como um dos seus diferenciais. Carlos Deker, responsável pela TrevoTHL, afirma que a linha de produtos “para tratamento de piso é completa, com soluções para piso de madeira, pisos externos, hidrofugantes, carpetes, tapetes, estofados, removedor sem cheiro com acabamentos e com alta durabilidade”.

Fale com a A Terra Decorações: (11) 3467-6087 www.terradecoracoes.com.br

Fale com a Haiah Pisos: (11) 4053-5477 www.haiah.com.br

Fale com a Trevo THL: (11) 3729-7785 www.trevothl.com.br

Fale com a Barcelona Superfícies:

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Presente no mercado há 28 anos, A Sul Pisos busca o diferencial no atendimento e na diversificação dos tipos de instalação com paginação para que cada cliente tenha sua própria identidade. Dentre os diferentes produtos que a empresa disponibiliza, destaque para borracha pastilhada, carpetes de madeira, decorflex, forrações, laminados de PVC, laminados de madeira, grama sintética e paviflex.


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Alimentação, Brinquedos Pedagógicos e Educativos, Desentupidora, Informática (software)


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lABoRAt贸Rios, m贸VEis

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Móveis, Pisos, Playgrounds

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