Balanço Semestral 2006

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Considerações Gerais Setor da Distribuição O primeiro semestre de 2006 foi melhor que o mesmo período de 2005 no setor automobilístico, com crescimento de 14% em relação ao mesmo período do ano passado. Nesse mesmo período, em 2005, o crescimento foi de 10,4%. Ganha destaque a evolução muito positiva do segmento de motocicletas e ônibus, com perda de vigor do setor de automóveis e comerciais leves e deterioração do segmento de caminhões. Após sofrer grandes perdas em 2005, o setor de tratores continua em queda, mas a taxas menores. Crescimento da quantidade comercializada em %

Total 1º Sem 2005/ 1º Sem 2004 1º Sem 2006/ 1º Sem 2005

Autom óve is e com e r ciais le ve s Tr ator e s

Cam inhõe s

Ônibus

M otos

10,4

11,4

-41,2

4,4

-23,0

12,2

14,0

8,2

-10,2

-11,1

29,2

25,4

Fonte: Fenabrave. Elaboração: MB A ssociados

Automóveis Esse segmento continua crescendo em 2006, mas em ritmo mais suave. O ano de 2005 representou o início da comercialização de veículos bi-combustíveis e isso aumentou em muito a base de comparação com 2006. Além disso, a maior facilidade de crédito para a compra de imóveis pode ter desviado parcialmente a disposição para adquirir um automóvel.

Comerciais Leves Houve diminuição no ritmo de expansão dos comerciais leves de 19% para 5,5% no primeiro semestre deste ano, por conta essencialmente da piora de cenário no setor agropecuário. Esse segmento já representou cerca de 15% do mercado automobilístico brasileiro e hoje não passa de 9%.

Caminhões O segmento de caminhões também tem sofrido com as dificuldades na agropecuária e com a diminuição no ritmo de exportação. A expectativa de melhoria das estradas brasileiras não se realizou e dificultou ainda mais esse mercado. Com isso, o primeiro semestre já apresenta queda de 11,1% em relação ao mesmo período de 2005.

Ônibus: Esse setor surpreendeu, positivamente, em 2006 com desempenho acima da sazonalidade e de um ano de eleições presidenciais (e para Governadores de Estado). Vale lembrar que o grande estímulo do calendário político sobre o segmento é o da eleição municipal. O aumento do turismo também ajuda o setor, que cresceu 29,2% no primeiro semestre.

Tratores e Máquinas Agrícolas Esse segmento apresentou quedas menos acentuadas este ano do que em 2005 (-10,2% contra -41,2%), mas ainda reflete o impacto negativo da performance negativa do setor produtor de grãos.

Motocicletas O setor de duas rodas também surpreendeu positivamente, apesar da já tradicional boa evolução do segmento nos últimos anos. A maior disponibilidade de crédito e o uso do veículo para entregas ajudou no crescimento de 25,4% das vendas do setor no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2005.

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Automóveis Evolução dos Emplacamentos Mensais 10 Semestre – 2002, 2003, 2004, 2005 e 2006 160.000

Jan

Fev

Mar

690.473

633.970

575.954

536.343

544.808

80.137 82.438

93.275

Abr

118.825

131.484

85.710

114.220

2006

104.569

89.822 88.993 108.557

95.942

75.704

0

88.892

20.000

Fonte: Denatran

109.297

125.187

118.675

112.498

103.486

84.042

40.000

98.497

98.952

60.000

84.154

87.469

80.000

83.533

100.000

90.808

107.045

120.000

2005

117.464

2004

97.442

2003

104.446

2002

140.000

Mai

Acumulado

Jun

Analisando os primeiros semestres de 2002, 2003, 2004, 2005 e 2006, verificamos o pico de aumento significativo em 2005, de 10,1%. Já em 2006, frente a 2005, observamos queda de 1,17 pontos porcentuais na taxa de expansão, registrando um crescimento de 8,91%.

Participação Mensal dos Emplacamentos no 10 Semestre 2002, 2003, 2004, 2005 e 2006 25,00%

17,21%

18,53%

14,94%

15,98%

18,16%

19,04%

2006

18,02%

16,92%

17,24%

15,60%

16,59%

14,99%

14,61%

15,50%

14,32%

15,67%

10,00%

18,36%

18,45%

15,19%

15,00%

13,18%

19,53%

20,00%

2005

15,13%

2004 18,72%

2003

18,13%

2002

Jan

Fev

Mar

Abr

15,13%

17,12%

19,93%

17,61%

13,90%

0,00%

Fonte: Denatran

16,32%

5,00%

Mai

Jun

Pelo gráfico acima, nota-se que a distribuição das vendas, mês a mês e ao longo do semestre, apresentou uma oscilação com dois picos, registrados nos meses de março e maio de 2006.

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Automóveis Comparação Emplacamentos, Estoque e Atacado 2006

128.467

112.606 118.825

101.887

117.244

133.589

Atacado

131.484

87.007

104.446

107.045

30.000

125.187

60.000

103.486

75.050

81.066

106.026

109.492

120.000

90.000

Estoque 131.166

Emplacamento

99.792

150.000

jun/06

mai/06

abr/06

mar/06

jan/06

fev/06

Fonte: Denatran

No ano de 2006, ocorreu um acúmulo de estoques. Comparando junho com janeiro, o estoque cresceu 11,00%, 8,26 pontos porcentuais a menos que o mesmo período de 2005. Esse aumento ocorreu devido aos números de atacado terem superado os de emplacamentos, em todos os meses, com exceção de janeiro.

(*)Dias de Vendas – 2003 x 2004 x 2005 x 2006 35

2003

2004

30 25

2005

31 27

2006

30

27 25 23

20 19

19 17

15 10

15

15

17 14

15

20 18 17

18 18

16

17

18 16

12

5 0 Fonte: Denatran

jan

fev

mar

abr

mai

jun

O número de dias necessários para comercializar o estoque manteve-se menor que em 2005, até junho, onde foram registrados 2 dias a mais que no mesmo mês de 2005. (*) Dias de vendas do estoque é uma variável que mostra quantos dias de vendas seriam necessários para vender o estoque. Por exemplo, no mês de maio, foram emplacados 131.484 automóveis, resultando em 5.977 emplacamentos por dia útil. Neste exemplo, se o estoque de maio era de 101.887 unidades, dividimos esse valor pelos emplacamentos por dia útil, e obtemos 17 dias para zerar o estoque.

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Automóveis Série Histórica dos Emplacamentos Mês a Mês – 1997 ao 10 Semestre 2006 160.000

Média Movel

Automóveis

140.000

120.000 100.000 80.000 60.000 40.000 20.000

jan/06

jul/05

jan/05

jul/04

jan/04

jul/03

jan/03

jul/02

jan/02

jul/01

jan/01

jul/00

jan/00

jul/99

jan/99

jul/98

jan/98

jul/97

jan/97

Fonte: Denatran

Mesmo respeitando a sazonalidade de vendas mais fracas no primeiro semestre, o desempenho deste período em 2006 foi o segundo melhor, perdendo apenas para 1997, que registrou um total de 784.490 unidades, sendo 94.017 a mais que 2006.

Evolução dos Emplacamentos de Automóveis – por Combustível – 10 Semestre 2006 120.000

Álcool

Gasolina

Álcool / Gasolina

120.000

102.975 97.773

100.000

100.000

106.749 83.338

80.000

84.130

80.000

85.431

60.000

60.000

40.000

40.000

20.000

jan/06

-

151

20.995

20.000 92

86

173

mar/06

912

fev/06

Fonte: Denatran

24.640 18.926

52

-

jun/06

22.045

mai/06

19.166

abr/06

22.774

Continua surpreendendo a evolução das vendas dos veículos Bi-Combustíveis, que tiveram uma participação de 81,17% nos emplacamentos realizados ao longo do primeiro semestre. Entre janeiro e junho, as vendas de automóveis com a tecnologia flex cresceram 17,32 pontos porcentuais. O mesmo período de em 2005 registrou um aumento de 22 pontos porcentuais. Estima-se que os automóveis bi-combustíveis estejam chegando ao seu pico de participação de mercado, estabilizando-se entre 85% e 90% do mercado de automóveis.

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Automóveis Evolução dos Automóveis - Bi-Combustível - Por Montadora - 10 Semestre 2006 50.000

GM

22.924

29.047

30.959

33.196

28.394

23.183

25.791

23.624

23.206

30.000

31.565

40.000

FORD 32.640

FIAT

26.624

CITROEN

2.675

1.868

3.396

2.014

2.882

1.369

3.761

1.670

1.595

1.471

2.944

10.000

3.304

20.000

-

Fonte: Denatran

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

50.000

PEUGEOT

RENAULT

VW

26.887

28.039

30.011

25.133

30.000

23.976

27.407

40.000

2.684

3.653

3.366

4.098

3.262

3.237

3.492

4.082

2.551

2.261

2.425

10.000

3.730

20.000

Fonte: Denatran

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

No 10 Semestre de 2006 destaca-se a participação da VW, com um acumulado de 161.453 unidades comercializadas com a tecnologia Bi-Combustível, seguida pela Fiat, com 170.785 unidades, e a GM, com 160.368 unidades. Na seqüência, aparecem a Peugeot, Ford, Renault e Citröen.

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Automóveis Participação e Volume dos Emplacamentos por Marca no 10 Semestre 2006 FIAT Acumulado - 173.896 % Participação em 2006 - 25,19%

45.000

40.000 25,44% 35.000

25,61%

25,88%

25,21%

35,00%

40.000

30,00%

35.000

32.066

35,00%

30.000

28.869

28.624

31.305 20,00%

25.000

26,74%

25,00% 24,30%

25.000

27.034

26.329

15,00%

20.000

10,00%

15.000

30,00% 27.475

26.086

25.152

33.145 30.000

40,00%

31.348

26,35% 25,00%

22,44%

VW ACUMULADO - 167.554 % Participação em 2006 - 24,27%

25,04%

24,98% 21,96%

23,12% 20,00%

24.017

35.000

40,00%

jun/06

mai/06

FORD ACUMULADO - 61.750 % Participação em 2006 - 8,94%

15.000

9,91%

35,00%

33.738

10,00%

abr/06

jun/06

mai/06

abr/06

mar/06

fev/06

jan/06

GM Acumulado - 167.165 % Participação em 2006 - 24,21%

40.000

15,00%

10.000 Fonte: Denatran

mar/06

5,00%

15.000 Fonte: Denatran

Volume % Participação

fev/06

Volume % Participação

jan/06

20.000

12,00%

9,56% 11.494

29.605 29.211 26.832

10.000 24.408

8.679

23,33% 22,38%

20,00%

Volume % Participação

Volume % Participação

HONDA ACUMULADO - 30.194 % Participação em 2006 - 4,37%

4,11%

3,68%

4.728

3,00% 4.567

4.000

4.000

0,00% jun/06

mai/06

abr/06

mar/06

fev/06

jan/06

4.993

jun/06 4.343

4.395 2,00%

2.000

Volume % Participação 0,00%

Fonte: Denatran

8

jun/06

1,00%

-

4,00%

4.887 3.846

jan/06

Volume % Participação

FENABRAVE

3,65%

2,00%

3.688

2.000

Fonte: Denatran

3,80%

6.000

3,12%

3.336

3,90%

4,00% 5.768

5.763

mai/06

4,57%

8.000

mai/06

6.000

5,00%

7.072

6,00%

PEUGEOT ACUMULADO - 27.192 % Participação em 2006 - 3,94%

abr/06

3,56%

fev/06

jun/06 4,85%

4,37%

10.000

5,38%

4,60%

8.000

Fonte: Denatran

6,00%

4,00%

5.000

fev/06

10.000

mai/06

abr/06

mar/06

fev/06

jan/06

15,00%

jan/06

15.000

abr/06

20.000

Fonte: Denatran

8,00%

25,00% 24,91%

mar/06

23,59%

10.323

9.895 25,66%

25,07%

8,74%

10.749

10.610

23.371

25.000

8,69% 8,31%

30,00%

mar/06

30.000

8,59%


Automóveis Participação dos Emplacamentos por Marca no 10 Semestre 2006 6,00%

5,00%

5.000

5.000

4,00%

3,67% 4.094

4.057 4.000

3,03% 2,79%

3.000 2.990

4.000

3.482 3,24%

3.836

3,11%

3.318 3.067

2.961

2,93%

3.000

3.134

3,00%

3,18% 2,91%

2,77%

2,00%

4,00%

3.587

3.624 3.008

3,00%

2.000

2,89%

2,73%

2,58% 2,00%

2.000 1,00%

1.000

CITROEN ACUMULADO - 16.154 % Participação em 2006 - 2,34% 3.396

1,00%

0,00%

4,00% 400

jun/06

mai/06

Fonte: Denatran

mar/06

fev/06

jun/06

mai/06

abr/06

mar/06

fev/06

jan/06

0,00%

jan/06

-

4.000

Volume % Participação

abr/06

Volume % Participação

1.000

Fonte: Denatran

TOYOTA ACUMULADO - 19.565 % Participação em 2006 - 2,83%

5,00% 6.000

RENAULT ACUMULADO - 21.593 % Participação em 2006 - 3,13%

6.000

0,60%

AUDI ACUMULADO - 1.429 % Participação em 2006 - 0,21% 292

3.000 2.588

2.523

3,00%

2.700

2.605

2,59% 2,36% 2.000

2,19%

2,07%

232

224

2,58%

2,26%

252

244

2.342

185

2,00% 200

0,23%

0,22%

0,23%

0,30%

0,22% 0,19% 0,16%

1,00%

Volume % Participação

Volume % Participação 0 jun/06

mai/06

0,00% abr/06

Fonte: Denatran

mar/06

jun/06

mai/06

abr/06

mar/06

fev/06

jan/06

0,00%

fev/06

Fonte: Denatran

jan/06

1.000

Apresentamos, nas páginas 6 e 7, a evolução dos emplacamentos por marca. A liderança no 10 semestre de 2006, foi conquistada pela FIAT, com 173.896 unidades, representando 25,19% do mercado. A FIAT liderou nos meses de fevereiro (25,44%), março (25,61%), abril (25,88%) e junho (26,35%). No mês de janeiro, a liderança ficou com a VW, com 26,74% do total. No acumulado do período, a VW ficou 0,92 pontos percentuais abaixo da FIAT, com 24,27% do total contra os 25,19% da FIAT. Na terceira posição está a GM, que liderou o mercado no mês de maio, com 25,66% (atrás da FIAT somente 0,06 pontos porcentuais). Ou seja, a disputa pela segunda posição no market share ficou acirrada, com a diferença entre VW e GM de apenas 389 unidades. Essa disputa tende a ser maior no segundo semestre, pois este período do ano, além de apresentar um maior volume de vendas, ainda conta com a disputa de final de ano pela liderança do mercado. A FORD mantém o 40 lugar com participação de 8,94%. A FORD perdeu posição relativa no primeiro trimestre do ano e se estabilizou a partir de então. A HONDA, ao contrário, aumentou sua participação relativa ao longo do primeiro semestre, saindo de 3,12% em janeiro para o pico de 6,38% em maio. Em junho, volta ao patamar de 4,86%, acumulando, no semestre, uma participação de 4,37%. A PEUGEOT apresentou a mesma linha de tendência que a FORD, registrando uma participação de 3,94% no semestre. Já a RENAULT oscilou sua participação ao longo do semestre, entre um mínimo de 2,8% em janeiro e um máximo de 3,7% em abril, fechando o semestre em 3,13%. A TOYOTA teve uma participação de 2,83%, sem oscilações representativas durante o período. A CITRÖEN, apesar de registrar um aumento significativo no volume do mês de maio, não alterou sua participação relativa, fechando o semestre com 2,34% do total dos emplacamentos. A AUDI, mesmo após esboçar uma reação em março, não teve forças para manter o patamar alcançado, ficando com a participação de 0,21% no período.

FENABRAVE

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Automóveis Frota Circulante 16

Idade média da frota por região geográfica Frota por região geográfica 13,4 anos

14 12,2 anos

12

35.000.000 14,0 anos

13,1 anos

30.000.000

26.627.201 11,0 anos

10

25.000.000

9,9 anos

20.000.000 8

15.467.513

15.000.000 6 10.000.000

4 5.813.629

2

1.985.134

5.000.000

2.733.951 626.974

-

Região Região Região Norte Centro-Oeste Nordeste

Região Sudeste

Região Sul

Brasil

Fonte: Denatran

A frota está concentrada, principalmente, nas regiões Sul e Sudeste. A idade média do segmento está em 13,1 anos (ligeiramente superior aos 12,9 anos do mesmo período de 2005).

FENABRAVE

10


Usados Automóveis Proporção entre Vendas de Automóveis Usados e Emplacamento de Automóveis Novos / por Região Geográfica - 10 Semestre 2006 8,0 7,0 6,0

5,6

5,0 4,0

4,0

3,6

3,9

2,7

3,0

2,0 2,0 1,0 0,0 Fonte: Denatran

Região CentroOeste

Região Nordeste

Região Norte

Região Sudeste

Região Sul

Brasil

A proporção de veículos usados para veículos novos negociados é, na média, de 3,9. A região Sul é a que apresenta maior proporção de usados negociados sobre novos: 5,6. Este número era 6,0 no mesmo período de 2005.

Percentual do Volume de Usados Negociados por Idade - 10 Semestre 2006 80,00%

Acumulado

40,03%

28,18% 6,49%

5,35%

6,17%

Até 3 anos

Até 4 anos

Até 5 anos

Até 6 anos

Até 7 anos

Até 8 anos

Até 9 Até 10 anos anos

7,94%

7,19%

Até 2 anos

6,77%

Até 1 ano

5,90% 14,23%

Fonte: Denatran

5,27% 8,33%

0,00%

2,70% 3,06%

10,00%

0,36% 0,36%

20,00%

21,00%

40,00% 30,00%

34,68%

50,00%

46,20%

60,00%

54,13%

Idade

70,00%

Este gráfico reflete a negociação de automóveis usados considerando a sua idade. Observamos que o volume de negociações dos automóveis de até 10 anos corresponde a 54,13% do mercado.

FENABRAVE

11


Comerciais Leves Evolução dos Emplacamentos Mensais 10 Semestre – 2002, 2003, 2004, 2005 e 2006

2004

2005

2006

Fonte: Denatran

Jan

Fev

Mar

Abr

120.730

18.733

13.433

78.333

17.799

22.445 21.999

20.899 23.968 17.252 14.020 21.932

12.999 22.981

12.060 20.749

0

19.863

5.000

16.472

12.617

10.000

13.376

15.000

14.123 17.170 18.008

13.665 16.198 18.755

20.000

16.933 19.922 19.969

19.959 22.112 22.971

25.000

118.730

2003

99.731

2002

125.670

30.000

Mai

Acumulado

Jun

Depois de um crescimento registrado em 2005 de 19,05%, com o volume de 118.730 unidades frente a 2004, o ano de 2006 cresceu somente 5,83% se comparado ao mesmo período em 2005, obtendo um volume de 125.670 unidades. Mesmo caindo o porcentual de aumento, nota-se que o segmento de Comerciais Leves registra crescimento desde 2004.

Participação Mensal dos Emplacamentos no 10 Semestre 2002, 2003, 2004, 2005 e 2006 25,00%

16,56%

15,36%

17,04%

16,07%

10,00%

2006 17,85% 18,90% 17,51%

14,16% 14,46% 14,33%

13,70% 13,64% 14,92%

15,00%

16,98% 16,78% 15,89%

20,01% 18,62% 18,28%

20,00%

2005

17,11%

2004

17,30% 17,60% 19,07%

2003

17,86%

2002

Jan

Fev

Mar

Abr

15,52%

18,17%

19,04%

17,19%

13,64%

0,00% Fonte: Denatran

16,45%

5,00%

Mai

Jun

Na distribuição das vendas mês a mês neste segmento, vale destacar o mês de maio, que apresentou uma participação maior que os mesmos meses em anos anteriores. Já os demais meses mantiveram o padrão de participação no semestre.

FENABRAVE

12


Comerciais Leves Comparação Emplacamentos, Estoque e Atacado 2006 40.000

Emplacamento

35.000

Estoque

Atacado 29.202

21.999

23.968

19.969

22.919

24.891

25.806 22.971

5.000

18.630

18.755

10.000

18.008

17.865

15.000

20.643

20.000

28.238

27.497

23.893

24.532

25.000

30.342

30.000

jun/06

mai/06

abr/06

Fonte: Denatran

mar/06

jan/06

fev/06

-

O segmento de Comerciais Leves apresenta uma curva de crescimento em seu volume de estoque, tendo como destaque a evolução de março frente fevereiro, onde alcançou um crescimento de 12,09%. As demais evoluções não superaram o patamar de 4%.

(*)Dias de Vendas – 2003 x 2004 x 2005 x 2006 60

2003

2004

2005

2006

50 48

40 33

30

47

46

34 32 28

20

46

44

29

28 25

28 24

29

29 26 26

27 27

29

28 26

21

10 0

Fonte: Denatran

jan

fev

mar

abr

mai

jun

Apesar de registrar, no gráfico acima, um estoque crescente, observamos, em contrapartida, que os dias de vendas para escoar os estoques não oscilaram, permanecendo entre 25 e 29 dias. (*) Referência à página 03.

FENABRAVE

13


Comerciais Leves Série Histórica dos Emplacamentos Mês a Mês – 1997 ao 10 Semestre 2006 35.000

Comerciais Leves

Média Movel ´

30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000

jan/06

jul/05

jan/05

jul/04

jan/04

jul/03

jan/03

jul/02

jan/02

jul/01

jan/01

jul/00

jan/00

jul/99

jan/99

jul/98

jan/98

jul/97

jan/97

Fonte: Denatran

Tendo como base o período acima analisado, 2006 está posicionado em 40 lugar, ficando atrás de 2001, 1997 e 1998, respectivamente.

Evolução dos Emplacamentos de Comerciais Leves – por Combustível – 10 Semestre 2006 14.000

Álcool

Álcool / Gasolina

Diesel

Gasolina

12.000 11.941

10.000

10.149

11.937

10.791

7.063

6.748

8.843 8.163

8.000 6.607 4.854

4.401

3.889

115

34

22

9

6

7

abr/06

mai/06

jun/06

4.962 4.277

mar/06

4.790

fev/06

4.000

5.687

jan/06

6.000

5.921

4.453

2.000 -

Fonte: Denatran

Em janeiro, os Comerciais Leves, com a tecnologia Bi-Combustível, tiveram uma participação de 43,52%. Em junho, alcançaram 49,05% do total.

FENABRAVE

14


Comerciais Leves Evolução dos Comerciais Leves – Bi-Combustível – por Montadora – 10 Semestre 2006 6.000

3.536

3.095

2.863

3.026

3.521

3.551 2.942

3.334

1.099

1.405

1.498

1.318

2.149

2.890

3.014

2.834 970

1.500

886

1.692

3.000

2.571

3.558

4.500

VW

3.061

GM

3.285

FORD

3.726

FIAT

Fonte: Denatran

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Observando o gráfico acima, percebemos que, a partir do mês de março, não houve grande variação dos volumes emplacados pelas quatro montadoras atuantes na comercialização de Comerciais Leves equipados com a tecnologia Bi-Combustível. O ranking foi liderado pela FIAT, seguida de perto pela FORD, sendo a diferença entre as duas montadoras de 186 unidades. Na seqüência, estão VW e GM.

FENABRAVE

15


Comerciais Leves Participação e Volume dos Emplacamentos por Marca no 10 Semestre 2006 FORD ACUMULADO - 29.587 % Participação em 2006 - 23,54%

7.500

30,00%

6.000

FIAT ACUMULADO - 27.108 % Participação em 2006 - 21,57%

30,00%

23,40% 21,92%

21,34% 5.609

4.000

4.695

4.492

6.000

VW ACUMULADO - 18.432 % Participação em 2006 - 14.67%

14,21%

13,88%

16,12%

15,55%

23,80%

20,00%

19,70%

2.000

10,00%

13,91%

14,20%

20,00%

8.000

15,00%

6.000

jun/06

0,00% mai/06

Fonte: Denatran

jan/06

jun/06

mai/06

abr/06

mar/06

fev/06

jan/06

0,00%

8.000

3.947

Volume % Participação

Fonte: Denatran

22,04%

21,58% 3.750

10,00%

Volume % Participação

3.934

19,99%

20,00%

5.247 4.654

5.236

4.958

abr/06

22,49%

4.890

2.500

40,00%

5.283

25,84% 22,84%

5.000

8.000

mar/06

26,07%

40,00%

fev/06

10.000

GM ACUMULADO - 18.060 % Participação em 2006 - 14,37%

14,34% 15,22%

15,42%

14,88%

20,00%

15,00%

14,06%

12,66%

10,00%

3.702 3.335

4.000

10,00% 3.370

3.293

2.666

2.854

2.000

5,00%

Volume % Participação

MITSUBISHI ACUMULADO - 10.376 % Participação em 2006 - 8,26%

5.000

15,00%

mai/06

0,00% fev/06

Fonte: Denatran

jan/06

jun/06

mai/06

abr/06

mar/06

fev/06

0,00% jan/06

Fonte: Denatran

Volume % Participação abr/06

5,00%

3.079 2.679

mar/06

2.500

2.000

2.785

3.124

3.105

jun/06

4.000

TOYOTA ACUMULADO - 9.565 % Participação em 2006 - 7,64%

3.000

15,00%

2.210 2.033 8,62%

9,20%

7,45%

7,50%

7,48%

1.897

1.711

1.000

1.242

554

FENABRAVE

Volume % Participação

Fonte: Denatran

0,00% jan/06

jun/06

mai/06

abr/06

mar/06

fev/06

0,00% jan/06

-

5,00%

3,08%

Volume % Participação

Fonte: Denatran

9,24%

16

jun/06

1.711

fev/06

1.646

mai/06

1.942 1.469

9,22%

6,62%

mar/06

2.500

10,00%

1.718

8,10%

abr/06

8,57% 7,83%

1.838

2.000

9,14%


Comerciais Leves Participação e Volume dos Emplacamentos por Marca no 10 Semestre 2004 NISSAN ACUMULADO - 2.371 % Participação em 2006 - 1,89%

600

5,00%

HYUNDAI ACUMULADO - 2.008 % Participação em 2006 - 1,60%

600

4,00%

487

440

429

450

401

389

403

3,00%

1,83%

2,00%

358 307

315

2,50%

2,12%

1,60% 1,75%

150

1,00%

1,16%

Volume % Participação

RENAULT ACUMULADO - 1.741 % Participação em 2006 - 1,39%

5,00%

2,80%

4,00% 300 291

300

3,00% 216

1,00%

0,70%

Volume % Participação 0,00% jun/06

Fonte: Denatran

abr/06

jun/06

mai/06

abr/06

0,00% mar/06

0,65%

100

fev/06

1,40% 1,05%

129 0,76%

1,21%

Volume % Participação jan/06

1,00%

2,00%

1,44% 1,08%

100

183 1,10%

fev/06

1,43%

231

229

mai/06

200 1,26%

1,50%

200 1,86%

jan/06

237

207

257

2,10%

271

331

Fonte: Denatran

jun/06

M.BENZ ACUMULADO - 1.250 % Participação em 2006 - 0,99%

400

409

400

mai/06

0,00% fev/06

Fonte: Denatran

jan/06

jun/06

mai/06

abr/06

mar/06

fev/06

0,00% jan/06

-

500

1,37%

1,49%

Volume % Participação

Fonte: Denatran

319 1,84%

217

1,82% 1,54%

314

300

abr/06

2,16%

mar/06

2,29%

mar/06

300

Apesar de uma curva de participação em declínio, a FORD liderou o segmento de Comerciais Leves de janeiro a maio de 2006, com uma participação de 23,54% no semestre, o que representou 29.587 unidades emplacadas. Em seguida, a FIAT obteve uma participação de 21,57%, com 27.108 unidades emplacadas. A diferença entre as duas montadoras foi de 1,97 pontos porcentuais. A liderança do segmento será disputadíssima no segundo semestre de 2006. A VW, com 18.432 unidades emplacadas e com a participação de 14,67%, ocupou a 30 posição, seguida pela GM, com apenas 372 unidades a menos, resultando em uma participação de 14,37%. A MITSUBISHI apresenta leve tendência de crescimento no período, alcançando uma participação de 8,26%. TOYOTA, com 9.595 unidades emplacadas, ficou com 7,64% de participação de mercado. Na seqüência aparecem a NISSAN com 1,89%, HYUNDAI com 1,60%, RENAULT, com 1,39% e M.BENZ, com 0,99% do mercado.

FENABRAVE

17


Comerciais Leves Frota Circulante 16

7.000.000

Idade média da frota por região geográfica Frota por região geográfica

14 12,3 anos

12

12,3 anos

11,5 anos

12,9 anos

12,2 anos

6.000.000

5.000.000

10,3 anos

4.493.001

10 4.000.000 8 3.000.000 6

2.303.485

2.000.000

4 909.240

2

450.531

1.000.000

623.826 205.919

-

Região Região Região Norte Centro-Oeste Nordeste

Região Sudeste

Região Sul

Fonte: Denatran

Brasil

A maior concentração da frota está na região Sudeste, seguida pela região Sul. A idade média deste segmento no país é de 12,2 anos (ligeiramente superior aos 12 anos do mesmo período de 2004).

FENABRAVE

18


Usados Comerciais Leves Proporção entre Vendas de Comerciais Leves Usados e Emplacamento de Comerciais Leves Novos / por Região Geográfica - 10 Semestre 2006 6,0

5,0

4,0

4,5 3,9 3,5

3,3

3,2 3,0 2,3 2,0

1,0

0,0 Fonte: Denatran

Região CentroOeste

Região Nordeste

Região Norte

Região Sudeste

Região Sul

Brasil

No caso dos Comerciais Leves, a proporção entre usados e novos é de 3,5 no Brasil. A exemplo dos automóveis, a Região Sul é a que apresenta maior proporção relativa de usados, com 4,5 para cada novo.

Percentual do Volume de Usados Negociados por Idade - 10 Semestre 2006

Acumulado

Até 4 anos

Até 5 anos

Até 6 anos

Até 7 anos

Até 8 anos

7,30%

7,30%

Até 3 anos

5,17%

28,57% 7,06%

Até 2 anos

5,38%

Até 1 ano

6,06% 16,14%

Fonte: Denatran

6,16% 10,07%

0,00%

3,41% 3,91%

10,00%

0,50% 0,50%

20,00%

21,51%

40,00% 30,00%

35,87%

50,00%

41,04%

60,00%

8,57%

Idade

48,33%

70,00%

56,90%

80,00%

Até 9 Até 10 anos anos

Em Comerciais Leves, os maiores volumes de vendas de veículos, com até 10 anos de uso, estão em veículos com 10 anos, que têm participação de 8,57% do mercado.

FENABRAVE

19


Caminhões Evolução dos Emplacamentos Mensais 10 Semestre – 2002, 2003, 2004, 2005 e 2006 10.000

2004

2005

2006

Fonte: Denatran

Jan

Fev

38.681 31.488

4.670

5.317

5.660 5.765

5.337 4.897

Mar

29.250

5.423

5.952

7.093

6.893

6.756

6.740

6.868

7.298

6.857

7.216

4.874

5.086 4.165

4.821 4.879

0

5.099

4.000

2.000

6.633

5.765 4.982

5.377

6.211

5.500

6.000

5.928

7.186

8.000

35.658

2003

40.326

2002

Abr

Mai

Acumulado

Jun

O segmento de caminhões vinha apresentando um desempenho positivo desde 2003. No entanto, em 2006, esse panorama foi revertido, com queda de 11,60% nos emplacamentos frente a 2005, passando de 40.326 unidades para 35.658 unidades no período.

Participação Mensal dos Emplacamentos no 10 Semestre 2002, 2003, 2004, 2005 e 2006 25,00%

2002

2003

2004

2005

2006 17,82% 17,58% 16,69%

17,76% 16,75% 18,90% 16,98%

18,07%

17,73% 18,09% 15,21% 17,04%

15,39%

16,24%

10,00%

16,28%

15,00%

13,90% 14,29% 13,97%

14,22% 15,40% 16,62%

18,58% 17,89% 18,60%

20,00%

Fonte: Denatran

Jan

Fev

Mar

Abr

15,97%

19,71%

16,74%

16,66%

14,24%

0,00%

16,68%

5,00%

Mai

Jun

Como nos demais segmentos, a distribuição de Caminhões, ao longo dos meses do 10 semestre, não apresenta grandes oscilações. Destaca-se somente o mês de março, que apresentou uma participação maior que nos anos anteriores.

FENABRAVE

20


Caminhões Comparação Emplacamentos, Estoque e Atacado 2006 10.000

Emplacamento

9.000

Estoque

Atacado

6.483

7.097

5.952

6.527

6.552

6.740

6.800

7.171 5.423

5.432

5.949

4.982

4.000

4.869

5.000

5.499

5.928

6.000

6.349

6.633

7.000

5.944

8.000

3.000 2.000 1.000 jun/06

mai/06

abr/06

Fonte: Denatran

mar/06

jan/06

fev/06

-

Já no segmento de caminhões, o comportamento dos estoques é diferente. O atacado não superou os emplacamentos somente nos meses de janeiro e maio. Mesmo assim, não foi registrado crescimento representativo no decorrer do semestre. Neste segmento, existe a particularidade de haver um forte equilíbrio entre atacado e varejo.

(*)Dias de Vendas – 2003 x 2004 x 2005 x 2006 30 25

2003

2004

2005

2006 25

25

15

22

22

21

20

18

17 15

15

16

22

21 21

20 19 17

16

17 15 15

15

16

16

10 8

5 0 Fonte: Denatran

jan

fev

mar

abr

mai

jun

Em caminhões, com exceção do mês de janeiro, os dias necessários para escoar os estoques foram superiores, mês a mês, aos anos anteriores. Esta evolução deveu-se à queda do volume de emplacamentos no período. (*) Referência à página 03.

FENABRAVE

21


Caminhões Série Histórica dos Emplacamentos Mês a Mês – 1997 a 10 Semestre 2006

9.000

Caminhões

8.000

Média Movel ´

7.000 6.000 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000 jan/06

jul/05

jan/05

jul/04

jan/04

jul/03

jan/03

jul/02

jan/02

jul/01

jan/01

jul/00

jan/00

jul/99

jan/99

jul/98

jan/98

jul/97

jan/97

Fonte: Denatran

Tendo como base o período acima analisado, 2006 está posicionado em 30 lugar, ficando atrás de 2005 e 2004, respectivamente.

FENABRAVE

22


Caminhões Participação e Volume dos Emplacamentos por Marca no 10 Semestre 2006

4.000

50,00%

40,00%

36,41% 33,32% 30,83%

32,53%

VW ACUMULADO - 10.261 % Participação em 2006 - 28,78%

4.000

30,27%

3.000

28,09%

27,92%

28,27%

32,18%

29,00% 33,52%

3.000

40,00%

30,00%

2.000 2.169

2.045

1.995

FORD ACUMULADO - 6.609 % Participação em 2006 - 18,53%

2.800

Fonte: Denatran

28,00%

20,00%

10,00%

Volume % Participação

0,00% abr/06

jun/06

mai/06

abr/06

mar/06

fev/06

0,00% jan/06

Fonte: Denatran

1.000

mar/06

10,00%

1.672

1.514

1.445

Volume % Participação

1.000

1.946

1.676

1.764

fev/06

1.814

jan/06

1.975

2.008

20,00%

mai/06

2.000

30,00%

28,87%

jun/06

M.BENZ ACUMULADO - 11.762 % Participação em 2006 - 32,99%

5.000

VOLVO ACUMULADO - 2.826 % Participação em 2006 - 7,93%

1.500

12,00%

9,61%

2.100

19,52% 21,74%

18,29%

21,00% 1.000

17,00%

8,68%

8,58%

8,38%

8,00%

6,97%

18,44% 16,31%

14,00%

1.243

5,15%

1.082

569 499

1.162 922

7,00%

Volume % Participação

Volume % Participação

SCANIA ACUMULADO - 2.213 % Participação em 2006 - 6,21%

12,00%

6,60%

600

205

4,13%

438 3,82%

6,00%

400

5,51%

207

206

263

200 Volume % Participação

2,00%

mar/06

0,00% fev/06

Fonte: Denatran

jan/06

jun/06

mai/06

abr/06

mar/06

0,00% fev/06

253

Volume % Participação

jan/06

4,00%

273

4,11%

Fonte: Denatran

4,25% 3,90%

jun/06

5,58%

328 6,99%

6,57%

6,00% 4,61%

mai/06

300

8,00%

442

8,15%

331

jun/06

IVECO ACUMULADO - 1.640 % Participação em 2006 - 4,60%

800

471 436

mai/06

0,00% abr/06

Fonte: Denatran

fev/06

jun/06

mai/06

abr/06

mar/06

fev/06

jan/06

0,00%

600

521

305 347

Fonte: Denatran

4,00%

585

jan/06

911

700

500

abr/06

1.289

mar/06

1.400

Pelos gráficos acima, constatamos que a liderança de vendas neste segmento encontra-se com a M.BENZ, tendo ficado à frente nos meses de janeiro, maio e junho, resultando, no acumulado, participação de 32,99%. Em segundo lugar, temos a VW, com uma participação de 28,78%. A diferença entre M.BENZ e VW é de 1.501 unidades. Em 30 lugar vem a FORD, com 18,53% do mercado (6.609 unidades emplacadas), seguida pela VOLVO, com 7,93%, SCANIA, com 6,21%, e IVECO, com 4,60%.

FENABRAVE

23


Caminhões Frota Circulante 24

3.000.000

Idade média da frota por região geográfica Frota por região geográfica

20 17,4 anos

16

17,9 anos 15,5 anos

17,7 anos

2.500.000 17,3 anos 1.951.134

14,9 anos

12

2.000.000

1.500.000

903.380

8

1.000.000 524.858

4

500.000 180.533

256.729 85.634

-

Região Região Região Norte Centro-Oeste Nordeste

Região Sudeste

Região Sul

Brasil

Fonte: Denatran

A idade média do segmento é de 17,3 anos e os caminhões estão distribuídos, principalmente, nas regiões Sudeste e Sul.

FENABRAVE

24


Usados Caminhões Proporção entre Vendas de Caminhões Usados e Emplacamento de Caminhões Novos / por Região Geográfica - 10 Semestre 2006 7,0 6,0

5,9 4,9

5,0

4,1 4,0

3,8

3,6 3,0

3,0 2,0 1,0 0,0 Fonte: Denatran

Região CentroOeste

Região Nordeste

Região Norte

Região Sudeste

Região Sul

Brasil

A proporção de caminhões negociados é de 4,1 usados para cada novo no Brasil. Temos, como destaque, a região Centro Oeste, com 5,9 usados para cada novo.

Usados Caminhões Percentual do Volume de Usados Negociados por Idade - 10 Semestre 2006 50,00%

Acumulado 33,26%

Idade

45,00%

22,20%

17,53%

30,00%

12,50%

25,00%

Até 4 anos

Até 5 anos

Até 6 anos

Até 7 anos

Até 8 anos

Até 9 Até 10 anos anos

3,70%

3,73%

Até 3 anos

3,62%

Até 2 anos

4,68%

Até 1 ano

5,03%

Fonte: Denatran

4,36%

0,00%

1,30% 1,55%

5,00%

0,24% 0,24%

10,00%

2,71% 4,26%

15,00%

3,88% 8,14%

20,00%

25,83%

35,00%

29,56%

40,00%

Os modelos com mais de 10 anos de uso correspondem a 66,74% do volume total negociado. Este percentual caiu em relação à participação de 2005, que era de 70,13%.

FENABRAVE

25


Ônibus Evolução dos Emplacamentos Mensais 10 Semestre – 2002, 2003, 2004, 2005 e 2006 2.500

2002

2003

2004

2005

2006

Fev

7.051

7.178

9.074

9.093

8.153

1.492 1.481 1.475

Abr

1.418

1.470

1.350

1.091

1.342

1.158 1.285 1.200 1.653

Mar

1.870

1.749

1.865

1.822

Jan

1.528

1.002

1.394

1.277 1.173 1.381

1.125 1.047

1.037

0

889

500

701

888

1.000

1.453

1.500

Fonte: Denatran

1.938

2.000

Mai

Acumulado

Jun

No segmento de Ônibus, o primeiro semestre de 2006 foi o segundo melhor da série desde 2002 com aumento de 28,58%, revertendo a queda de 22,39% apresentada em 2005, frente a 2004.

Participação Mensal dos Emplacamentos dentro dos 10 Semestres 2002, 2003, 2004, 2005 e 2006 25,00%

Jan

Fev

Mar

18,81%

16,26%

16,41%

20,61% 15,46%

16,41% 14,16%

17,39%

18,03%

16,72%

Abr

20,99%

2006

19,23%

20,51%

2005

20,27%

18,74%

0,00%

12,72%

5,00%

12,84%

10,00%

13,96%

12,39% 9,77% 9,93% 12,40%

15,00%

19,42%

14,04% 16,62% 15,22%

20,00%

Fonte: Denatran

2004

18,70%

2003

20,04% 20,59% 21,36%

2002

Mai

Jun

O volume de vendas mês a mês apresentou pouca variação, com exceção dos meses de março e maio que, em 2005, apresentaram aumento de 20,59% e 15,46% e, em 2006, de 21,36% e 20,61%, respectivamente.

FENABRAVE

26


Ônibus Comparação Emplacamentos, Estoque e Atacado 2006 4.000

Emplacamento

Estoque

Atacado

1.935

3.374

2.038

2.903

1.475

1.285

1.870

2.735

1.998 2.145

1.555

2.085

1.938

1.125

1.000

1.381

1.902

1.419

2.000

1.875

3.000

jun/06

mai/06

abr/06

Fonte: Denatran

mar/06

jan/06

fev/06

-

Este segmento foi o que apresentou uma evolução mais acentuada nos níveis de estoque: + 77,39% comparandose junho x janeiro.

(*) Dias de Vendas – 2003 x 2004 x 2005 x 2006 60

2003

2004

2005

2006

50 48 44

40 38

37 34

30

27

26

20

34

33

24

34

25

21

20

16 13

10 11

10

10

9

13 10

12

10

0 jan

fev

mar

abr

mai

jun

Fonte: Denatran

Os estoques chegaram em junho ao equivalente a 48 dias de vendas. (*) Referência à página 03

FENABRAVE

27


Ônibus Série Histórica dos Emplacamentos Mês a Mês – 1997 ao 10 Semestre 2006

Ônibus

2.000

Média Movel ´

1.800 1.600 1.400 1.200 1.000 800 600 400 200

jan/06

jul/05

jan/05

jul/04

jan/04

jul/03

jan/03

jul/02

jan/02

jul/01

jan/01

jul/00

jan/00

jul/99

jan/99

jul/98

jan/98

jul/97

jan/97

Fonte: Denatran

Quando observamos o histórico dos emplacamentos, verificamos que o 10 semestre de 2006 foi o segundo melhor semestre desde 1997, superado somente pelo 10 semestre de 2004.

FENABRAVE

28


Ônibus Participação e Volume dos Emplacamentos por Marca no 10 Semestre 2006 M.BENZ ACUMULADO - 4.562 % Participação em 2006 - 50,28%

2.000

80,00%

52,28% 47,47%

60,00%

50,91%

50,31%

611

1.000

952

32,00%

30,11%

26,40%

600

42,37% 975

40,00% 32,34%

31,53%

800

58,68%

1.500

VW ACUMULADO - 2.480 % Participação em 2006 - 27,33%

1.000

21,71%

563

18,32%

24,00% 477

40,00%

400

200

MARCOPOLO ACUMULADO - 1.327 % Participação em 2006 - 14,62%

600

0,00%

SCANIA ACUMULADO - 234 % Participação em 2006 - 2,58%

25,00%

6,00%

4,56%

75

20,49%

4,07%

20,00%

18,13%

jun/06

mar/06

Fonte: Denatran

30,00% 100

500 400

fev/06

jun/06

mai/06

abr/06

mar/06

fev/06

Fonte: Denatran

Volume % Participação

-

0,00% jan/06

-

8,00%

253

mai/06

Volume % Participação

abr/06

20,00%

534

279

297

jan/06

722

500

16,00%

625

754

4,50%

63 3,11%

300

12,38%

12,22%

13,37%

13,08%

15,00%

60

50

3,00%

283

10,00% 5,00%

AGRALE ACUMULADO - 232 % Participação em 2006 - 2,56%

12,00%

39

6,00%

32

28

30 1,51%

2,76%

2,32%

1,96%

jun/06

mai/06

abr/06

mar/06

fev/06

24 1,44%

10

0,00% jan/06

1,74%

2,00%

1,28%

1,00%

Volume 13 % Participação

Fonte: Denatran

24 1,01%

17

2,64%

Fonte: Denatran

20

3,00%

3,27%

jan/06

2,67%

20

jun/06 3,00%

40

0,00% jun/06

31

50

4,07%

50

mai/06

40

5,00% 60

4,00%

9,00%

abr/06

42 38

0,00%

60

Volume % Participação

60

1,50%

1,28%

IVECO ACUMULADO - 166 % Participação em 2006 - 1,83%

70

mar/06

80

Fonte: Denatran

mar/06

jun/06

mai/06

abr/06

mar/06

fev/06

jan/06

0,00%

23

Volume % Participação

fev/06

Volume % Participação

Fonte: Denatran

24 1,50%

fev/06

100

25

35

mai/06

157

1,79%

29

193

abr/06

250

240 204

jan/06

200

No segmento de ônibus, a M.Benz liderou a comercialização do primeiro semestre, mantendo a primeira posição todos os meses. A montadora atingiu a participação de 60,28%, emplacando 4.682 unidades no período. A VW, segunda colocada com 1.705 unidades, ficou com 27,33% do mercado. A MARCOPOLO emplacou 1.327 ônibus, equivalentes a 13,08% e a SCANIA , a despeito do crescimento significativo no mês de junho, fechou o semestre representando 2,68%. A AGRALE ficou com 2,56% dos emplacamentos do semestre, e a Iveco, com 1,83%.

FENABRAVE

29


Ônibus Frota Circulante 18,0 16,0

600.000

Idade média da frota por região geográfica 16,0 Frota por região geográfica anos

15,0 anos

13,5 anos

13,3 anos

14,0

11,8 anos

12,0

14,0 anos

500.000

386.329

400.000

10,0 300.000 8,0 203.583

200.000

6,0 4,0 2,0

29.732

100.000

72.632

62.005 18.377

-

Região Região Região Norte Centro-Oeste Nordeste

Região Sudeste

Região Sul

Brasil

Fonte: Denatran

A idade média da frota de ônibus passou de 13,1 anos, em 2005, para 14,0 anos, em 2006. A exemplo dos outros segmentos, a maior concentração de ônibus encontra-se na região Sudeste.

FENABRAVE

30


Usados Ônibus Proporção entre Vendas de Ônibus Usados e Emplacamento de Ônibus Novos / por Região Geográfica - 10 Semestre 2006 5,0 4,5 3,8

4,0 3,5

3,4 3,0

3,0

2,7 2,5

2,5 2,0

1,7

1,5 1,0 0,5 0,0 Fonte: Denatran

Região CentroOeste

Região Nordeste

Região Norte

Região Sudeste

Região Sul

Brasil

A proporção de ônibus negociados, na média, é de 2,7 usados para cada novo. Em 2005, essa proporção era de 4,2 usados. Nota-se uma queda acentuada nessa proporção.

Usados Ônibus Percentual do Volume de Usados Negociados por Idade - 10 Semestre 2006 50,00%

Idade

45,00%

Acumulado

Até 6 anos

Até 7 anos

24,16%

3,87%

Até 5 anos

3,07%

4,82%

Até 4 anos

2,58%

4,51%

Até 2 anos

4,43%

Até 1 ano

5,12% 7,81%

0,70% 1,05%

5,00%

0,35% 0,35%

10,00%

1,64% 2,70%

15,00%

12,25%

20,00%

16,76%

25,00%

21,58%

30,00%

27,23%

35,00%

31,10%

40,00%

Até 8 anos

Até 9 anos

Até 10 anos

0,00% Fonte: Denatran

Até 3 anos

As vendas de Ônibus usados estão concentradas em modelos com mais de 10 anos, correspondendo a 68,90%.

FENABRAVE

31


Motocicletas Evolução dos Emplacamentos Mensais 10 Semestre – 2002, 2003, 2004, 2005 e 2006

Fonte: Denatran

Jan

Fev

112.548

376.565

63.664

70.407

55.219

71.565 Abr

Mai

428.761

72.798 86.289

73.515 81.427 91.287 68.306 71.299

Mar

481.246

2006

120.070 82.337 84.137 66.324 65.584

0

59.582

40.000

53.316

69.847

60.000

69.946 59.923 66.227

68.335 73.302

80.000

87.000

92.764

100.000

20.000

2005

408.406

2004

89.864 100.425

2003

71.853

2002 120.000

Jun

604.094

140.000

Acumulado

O desempenho de vendas de motocicletas, no primeiro semestre de 2006, em relação a igual período de 2005, foi 25,53%, superior na comparação, 2005 este crescimento foi de 12,24%, em 2004 de 4,96% e, em 2003 de 8,48%.

Participação Mensal dos Emplacamentos no 10 Semestre 2002, 2003, 2004, 2005 e 2006 25,00%

16,76% 18,67% 16,62%

2006

16,98% 17,93% 18,63%

2005

17,15% 16,92% 15,11%

15,59%

19,20% 17,48% 19,88% 16,24%

17,10%

10,00%

13,98% 13,76% 14,40%

15,00%

17,12%

15,94% 15,23% 15,36%

20,00%

2004

17,24%

2003

16,72%

2002

Jan

Fev

Mar

Abr

14,66%

19,00%

18,93%

17,42%

14,16%

0,00% Fonte: Denatran

15,82%

5,00%

Mai

Jun

A distribuição das vendas de Motocicletas ao longo do primeiro semestre não apresenta grandes oscilações. Vale a pena destacar a performance do mês de março.

FENABRAVE

32


Motocicletas Série Histórica dos Emplacamentos Mês a Mês – 1997 a 10 Semestre 2006

jan/06

jul/05

jan/05

jul/04

jan/04

jul/03

jan/03

Mé´ dia Movel

jan/02

jul/01

jan/01

jul/00

jan/00

jul/99

jan/99

jul/98

jan/98

jul/97

jan/97

Fonte: Denatran

Motocicleta

jul/02

120.000 110.000 100.000 90.000 80.000 70.000 60.000 50.000 40.000 30.000 20.000 10.000 -

Pelo gráfico acima, confirmamos a manutenção da tendência de crescimento de vendas do segmento, sendo 2006 o melhor semestre desde 1997.

FENABRAVE

33


Motocicletas Participação e Volume dos Emplacamentos por Marca no 10 Semestre 2006 160.000

120,00%

HONDA ACUMULADO - 470.921 % Participação em 2006 - 77,95%

120.000 76,86%

77,76%

78,28%

77,95%

78,38%

78,28%

90,00%

YAMAHA ACUMULADO - 81.587 % Participação em 2006 - 13,51%

25.000

20.000

20,00%

16,00%

14,70% 13,49%

13,58%

13,64%

13,03%

12,74%

15.000 80.000

93.987

71.294

88.218 78.608

40.000

14.662

13.640

12.792

12.453

11.738

10.000

71.159

67.655

12,00% 16.302

60,00%

8,00%

30,00% 5.000

4,00%

Volume % Participação

SUZUKI ACUMULADO - 23.413 % Participação em 2006 - 3,88%

6,00%

4.742 4.322 3,56%

4,21%

4.352

4,17%

4,00%

3,19%

3.865

3,60%

TRAXX ACUMULADO - 1.889 % Participação em 2006 - 0,31%

mai/06

abr/06

mar/06

fev/06

jun/06

3,00% 2,00% 1,00%

Volume % Participação

0,00% jun/06

Fonte: Denatran

0,60%

500

KASINSKI ACUMULADO - 1.372 % Participação em 2006 - 0,23%

400

0,40%

0,50% 300

400 0,32%

0,34%

356

336 0,31%

300 299

295

0,30%

279

0,30%

0,40% 0,32%

0,30%

200

0,26%

261 0,23%

324

0,23%

0,21% 0,22%

211

210

0,20%

100

0,10%

266

0,20%

0,21%

100

0,10%

34

jun/06

0,00% mai/06

abr/06

fev/06

Fonte: Denatran

mar/06

Volume % Participação jan/06

jun/06

0,00% mai/06

abr/06

fev/06

jan/06

FENABRAVE

mar/06

Volume % Participação

-

0,30%

237

187

200

Fonte: Denatran

4,00%

3.746 3,44%

mai/06

jun/06

mai/06

abr/06

0,00% mar/06

fev/06

3,73%

2.000 1.000

Volume % Participação jan/06

3,62%

abr/06

2,00%

600

3.562

3,13%

2.858

2.000

Fonte: Denatran

3.873

mar/06

2.963

3.000

3.096

5,00%

4.348 4,09%

4.000

3.938

6,00%

SUNDOWN ACUMULADO - 22.252 % Participação em 2006 - 3,68%

fev/06

4.000

6.000 5.000

4,33%

4,31%

0,00%

jan/06

6.000

Fonte: Denatran

jan/06

jun/06

mai/06

abr/06

fev/06

mar/06

0,00%

jan/06

Fonte: Denatran

Volume % Participação


Motocicletas Participação e Volume dos Emplacamentos por Marca no 10 Semestre 2006 H.DAVIDSON ACUMULADO - 1.274 % Participação em 2006 - 0,21% 0,29%

0,30%

75

192

0,20%

51

0,05%

48

0,03%

25

Volume % Participação

Fonte: Denatran

0,03%

0,03%

31

0,00% jun/06

jun/06

0,00% mai/06

abr/06

mar/06

35

157

Volume % Participação fev/06

42 0,03%

0,10%

jan/06

0,05%

50

0,16% 0,17%

0,06%

mai/06

0,21%

100

-

0,08%

abr/06

0,19%

174

Fonte: Denatran

0,07%

68 227

0,10%

255

269

200

MVK ACUMULADO - 275 % Participação em 2006 - 0,05%

mar/06

0,26%

100

jan/06

300

0,40%

fev/06

400

A supremacia da HONDA é notória, alcançando, durante o primeiro semestre, participação de 77,95%. Se comparado ao mesmo período de 2005, caiu a participação em mais de três pontos percentuais. A YAMAHA vem em seguida, com um ligeiro decréscimo de participação (13,51% do mercado), superando a marca de 13.500 unidades mensais. A SUZUKI ocupa a terceira posição, à frente da SUNDOWN, com 0,19%. No segundo semestre, a disputa pelo 30 lugar no ranking das montadoras será acirrada. A TRAXX emplacou no 10 semestre 1.889 unidades e ficou com 0,31% do mercado. Em seguida, aparece a KASINSKI, com 1.372 unidades emplacadas e uma participação de 0,23%. A HARLEY DAVIDSON teve 0,21 de participação, com 1,274 unidades emplacadas. A BMW registrou sua participação de 0,05 com 275 unidades.

FENABRAVE

35


Motocicletas Frota Circulante 10 9

12.000.000

Idade média da frota por região geográfica Frota por região geográfica 8,1 anos

8,0 anos

8

7,3 anos

10.000.000

8.684.154

7

6,5 anos

6

8.000.000

5,8 anos 5,2 anos

5

6.000.000

4 3.716.091

4.000.000

3 2 1

1.729.196 907.934

1.718.293

2.000.000

612.640

-

Região Região Região Norte Região Centro-Oeste Nordeste Sudeste

Região Sul

Brasil

Fonte: Denatran

A idade média da motocicleta no Brasil é de 7,3 anos (7,4 anos no 10 semestre de 2005). A Região Sudeste possui a frota com a maior idade média (8,1) e tem o maior número de unidades circulando.

FENABRAVE

36


Usados Motocicletas Proporção entre Vendas de Motocicletas Usadas e Emplacamento de Motocicletas Novas / por Região Geográfica 2,0

1,5

1,4

1,4 1,1

Região Norte

Região Sudeste

1,0

1,0

1,1

1,0

0,5

0,0 Fonte: Denatran

Região Região Centro- Nordeste Oeste

Região Sul

Brasil

A proporção de motocicletas negociadas na média Brasil é de 1,1 usadas para cada nova.

Motocicletas

Usadas Percentual do Volume de Usadas Negociadas por Idade

4,68%

79,47% 5,50%

10,00%

0,94% 0,94%

20,00%

7,63% 8,57%

30,00%

14,39%

40,00%

12,29% 20,86%

50,00%

13,94%

35,25%

60,00%

10,96%

49,18%

70,00%

5,60%

60,15%

80,00%

73,98%

Acumulado

68,37%

Idade

8,22%

90,00%

84,15%

100,00%

0,00% Fonte: Denatran

Até 1 Até 2 Até 3 Até 4 Até 5 Até 6 Até 7 Até 8 Até 9 Até 10 ano anos anos anos anos anos anos anos anos anos

As vendas de motocicletas usadas concentram-se em modelos de 5 anos.

FENABRAVE

37


Máquinas Agrícolas Evolução das Vendas Mensais 10 Semestre – 2002, 2003, 2004, 2005 e 2006 6.000

2002

2003

2004

2005

2006

5.000

Jan

Fev

Mar

Abr

18.632

Mai

10.016

10.948

Fonte: Denatran

17.543

17.630

3.208 1.850 1.833

3.868 3.927

1.612 1.795

3.671 3.079

3.163

1.912 1.627

3.243

2.033 1.809

1.000

2.104 1.222

2.000

2.411 1.709 1.400 2.550 2.326 2.289 1.832 1.552 2.807 3.213

3.195

3.000

3.278

4.251

4.000

Acumulado

Jun

Em 2006, o setor de máquinas agrícolas caiu 8,51%, vindo de uma queda de 41,2% no ano anterior.

Participação Mensal das Vendas dentro dos 10 Semestres 2002, 2003, 2004,2005 e 2006 25,00%

2003

2004

2005

Jan

Fev

Mar

17,46%

17,59% 14,72% 17,92%

20,93%

17,46% 16,24% 18,49% 17,94%

18,31%

16,73% 15,50% 15,92%

14,46%

11,93% 6,97%

0,00% Fonte: Denatran

13,26%

10,00%

12,29%

12,94% 15,61% 13,98%

15,00%

17,15% 18,57% 18,06%

20,00%

5,00%

2006

22,82%

2002

Abr

Mai

Em 2006 houve um equilíbrio na participação dos meses nos emplacamentos, não havendo oscilações significativas no período.

FENABRAVE

38


Máquinas Agrícolas Série Histórica das Vendas Mês a Mês – 1997 ao 10 Semestre 2006 6.000

Máquinas Agrícolas

´

Média Movel

5.000

4.000

3.000

2.000

1.000

jan/06

jul/05

jan/05

jul/04

jan/04

jul/03

jan/03

jul/02

jan/02

jul/01

jan/01

jul/00

jan/00

jul/99

jan/99

jul/98

jan/98

jul/97

jan/97

Fonte: Denatran

As vendas de Máquinas Agrícolas ao longo do primeiro semestre do ano apresentaram uma evolução negativa significativa. Ainda assim, foi melhor que o primeiro semestre de 1997, o pior registrado no período acima.

FENABRAVE

39


Implemento Rodoviário Evolução dos Emplacamentos Mensais 10 Semestre – 2002, 2003, 2004, 2005 e 2006

8.000

Jan

Abr

32.005 29.975

26.500

4.604 3.625

4.209

4.503

4.491 Mar

4.054

5.142

4.292 4.666

Fev

34.160

2006

25.968

5.866 5.254

5.321 5.308 5.100 4.222

0

4.259

2.000

Fonte: Denatran

4.863

5.265 5.212 4.826 4.434

4.000

6.278 5.717 5.610

6.000

2005

5.772 5.571

2004

5.658 5.228 5.344

2003

4.885

2002

Mai

Acumulado

Jun

Houve queda de 7,17% no volume de Implementos Rodoviários, com 2.315 unidades emplacadas a menos que no mesmo período de 2004. Consolida-se, assim uma trajetória descendente, visto que já houve queda de 5,47% entre os anos de 2004 para 2005.

Participação Mensal dos Emplacamentos dentro dos 10 Semestres 2002, 2003, 2004, 2005 e 2006 25,00%

2002

2003

2004

2005

2006

15,48%

16,56%

16,90% 17,25% 15,36%

16,56% 16,19% 17,83%

17,17% 16,27% 14,98%

15,79%

17,97%

15,58% 16,44% 17,01%

16,31%

10,00%

17,89%

15,41% 16,14% 16,10%

15,00%

18,38% 17,71% 18,72%

20,00%

Jan

Fev

Mar

Abr

13,96%

15,61%

19,80%

17,97%

16,26%

0,00%

Fonte: Denatran

16,40%

5,00%

Mai

Jun

Também nesse segmento, nota-se que a distribuição das vendas, mês a mês e ao longo do semestre, não apresentou grandes oscilações.

FENABRAVE

40


Crescimento do PIB pelo lado da Oferta 2003 – 2007 (% - Preços de mercado)

Setores

2003

2004

2005

2006

2007

Indústria

0,1

6,2

2,5

3,9

3,6

Agropecuária

4,5

5, 3

0,8

2,8

2,5

Serviços

0,6

3, 3

2,0

2,4

2,3

PIB Total

0,5

4,9

2,3

3,0

2,8

Fonte: IBGE Projeções: MB Associados 31/8/2006 O PIB deve continuar com crescimento baixo em 2006, vindo de 2,3% de expansão em 2005. A perspectiva de se fechar este ano com apenas 3% de incremento deve-se a três fatores básicos e interligados. Em primeiro lugar, a taxa de juros real ainda é elevada, o que desestimula a intenção de investir. Com a taxa de juros elevada, entretanto, estimula-se a entrada de capitais e isso, entre outras coisas, faz com que a taxa de câmbio aprecie. Essa apreciação afeta parte da indústria, que depende de exportação, e também tem afetado o setor automobilístico. Além disso, a falta de um ajuste fiscal severo é um dos fatores que dificulta a diminuição mais rápida da taxa de juros. As reformas fiscais da previdência e tributária disponibilizariam mais recursos para os bancos usarem para crédito, permitindo maior volume e competição no sistema financeiro pelo cliente. A reforma fiscal é, como se vê o grande passo em direção a um crescimento sustentado e a taxas mais elevadas. Enquanto isso não ocorrer, continuaremos a ter taxas de crescimento do PIB ao redor de 3%, como esperamos para 2006, e até menores, como estimamos para 2007 ( 2,8%).

FENABRAVE

41


Massa Real de Rendimentos dos trabalhadores (habitualmente recebidos) Jul/06

118

Média móvel centrada 3 meses

115

Média anual

112 109 107

Variações médias: 2001: - 3,5% 2002: - 5,0% 2003: - 9,0% 2004: + 2,1% 2005: +5,0% 2006 (P): +5,5% 2007 (P): +4,5%

104 101 98 96 93 ago/02

jan/03

jun/03

nov/03

abr/04

set/04

fev/05

jul/05

dez/05

mai/06

out/06

Fonte: IBGE - Nova PME. Projeções: MB Associados (07/02/06)

A massa real de renda vem se recuperando gradualmente desde o início de 2004, fruto essencialmente de três fatores: uma queda mais rápida da taxa de inflação, aumentos específicos e elevados em alguns setores da economia que crescem, como mineração e petróleo, e, aumentos substanciais da renda das classes mais baixas, via Salário Mínimo e Bolsa Família. Com exceção da inflação, os outros fatores tendem a se perder nos próximos anos. Os segmentos de petróleo e mineração devem crescer menos com a diminuição do ritmo de evolução dos Estados Unidos, o que diminuiria o aumento dos preços desses produtos. Isso desincentivaria, parcialmente, o estímulo para novos e grandes investimentos. Por outro lado, não devemos mais perceber aumentos do Salário Mínimo e do Bolsa Família, em termos reais, por conta das restrições fiscais. Assim, a perspectiva ainda é de crescimento elevado da massa real de renda este ano, em 5,5%, e um pouco menor em 2007 (4,5%). Apesar disso, fica claro que a dinâmica de expansão da renda não é duradoura, pois não é dependente de uma dinâmica maior de geração de emprego.

FENABRAVE

42


Taxa de Desemprego – Ocupados versus População Economicamente Ativa (PEA) Ocupados, PEA (mil pessoas) 23

Taxa Desemprego (% ) Total de Ocupados

PEA

Taxa de Desemprego

13 22 12 21 11

20

10

19

9

8

18 mai/05 jun/05

jul/05

ago/05 set/05 out/05 nov/05 dez/05 jan/06

Fonte: IBGE. Elaboração: MB Associados.

fev/06 mar/06 abr/06 mai/06 jun/06

jul/06

O desemprego aumentou nos últimos meses, tendo alcançado 10,7% em julho de 2006. Esse crescimento é fruto da entrada maior de pessoas à procura de trabalho, o que aumenta a chamada PEA (População Economicamente Ativa). Com mais gente procurando emprego, e que não estava no mercado de trabalho anteriormente, há um aumento natural do desemprego. Novamente, esse incremento da PEA se dá nas regiões que mais têm se desenvolvido no país, principalmente o Rio de Janeiro (por conta do petróleo) e Belo Horizonte (pela mineração). Com isso, a taxa de desemprego deve ficar em média, na casa dos 10,1% em 2006 e em número semelhante em 2007.

FENABRAVE

43


Taxa axa de juros das operações de crédito para veículos e Selic (%) Taxa de juros 55 (% a.a.) 50

Selic (% a.a.) 27 Taxa de Juros - veículos Selic

Jul/0

25 23

45 21 40

19

35 30 out/02 mar/03 ago/03 jan/04 jun/04 nov/04 abr/05 set/05 fev/06

17 15 jul/06

Fonte: Bacen. Elaboração: MB Associados.

Após a taxa de juros alcançar 19,75% no final do ano passado, o Banco Central entrou em processo de afrouxamento de sua política monetária, tendo chegado a 14,25% na última reunião de agosto de 2006. Apesar da queda, ainda é uma taxa muito elevada para parâmetros internacionais, fazendo com que taxa real de juros permaneça ainda na casa dos 10%. Isso faz com que o spread usado no crédito também seja elevado e, no caso do setor automobilístico, as taxas de crédito estão ao redor dos 35%. A perspectiva de desaceleração mais rápida da inflação- provavelmente chegando a 3,5% este ano e a 4,2% em 2007- leva a MB a prever que a Selic pode alcançar patamares bem menores em 2007, podendo chegar a 12,5% no final do ano. Ainda é uma taxa elevada, mas a tendência é de queda gradual nos próximos anos. Isso também tenderá a diminuir o spread entre a taxa de crediário e a Selic, aumentando a possibilidade de incremento de crédito para o setor.

FENABRAVE

44


Estimativas de Fluxo Mensal do Crédito para Aquisição de Veículos* (em R$ milhões de jan/2001) Jul/06

1.500 Fluxo Inflacionado*

1.000

Média móvel 3 meses

500

0

-500

-1.000

*Ajustado pelo IGP-DI Fonte: Bacen - Nota para Imprensa sobre Política Monetária.

FENABRAVE

45

ju l/0 6

ar /0 6 m

no v/ 05

ju l/0 5

ar /0 5 m

no v/ 04

ju l/0 4

ar /0 4 m

no v/ 03

ju l/0 3

ar /0 3 m

no v/ 02

ju l/0 2

ar /0 2 m

no v/ 01

ju l/0 1

-1.500


Evolução do Crédito a pessoa física (índice base jan/01=100)

275

Jul/06 Total Pessoa Física Cartão de Crédito

225

Aquisição de Bens Crédito Pessoal Cheque Especial

175

125

75

25 May-98 Dec-98 Jul-99 Feb-00 Sep-00 Apr-01 Nov-01 Jun-02 Jan-03 Aug-03 Mar-04 Oct-04 May-05 Dec-05 Jul-06 Fonte: Bacen. Nota: Deflacionado pelo IGP-DI. Elaboração: MB Associados.

O crédito no Brasil tem crescido a taxas elevadas nos últimos anos, fruto essencialmente da criação do crédito consignado e, em parte, da taxa de juros relativamente menor. O crédito pessoal subiu 153%, em termos reais, desde o começo de 2001 e tem espaço ainda para crescer. Entretanto, duas observações importantes a respeito do crédito devem ser feitas. Primeiro, o crédito consignado que cresceu foi, principalmente, para o pagamento de dívidas antigas e mais caras do consumidor, e apenas cerca de 2% é usado para a compra de automóveis. Em segundo lugar, aumentar o crédito passa também por aumentar a renda. Caso isso não aconteça, o resultado natural é o aumento da inadimplência, o que tem sido visto nos últimos meses. Com o aumento real esperado da massa de renda de 4,5% em 2007, o crédito continuará a ter fôlego, mas a taxas de expansão menores do que vimos nos últimos anos.

FENABRAVE

46


Índice de rentabilidade da indústria automobilística (jan/95 = 100) 100

90

80

70

60 jan/95

jan/96

jan/97

jan/98

jan/99

jan/00

jan/01

jan/02

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Fonte: FGV; elaboração e metodologia MB Associados

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Setor da Distribuição Apesar das perspectivas não tão positivas para a economia brasileira, em um cenário de recomposição, mesmo que parcial, da massa salarial, com conseqüente expansão do crédito, aumento dos prazos de pagamento e diminuição dos juros, a projeção para as vendas no mercado interno de todos os produtos da cadeia automobilística é de um crescimento de 13,9% em relação a 2005, distribuídos como descrevemos a seguir:

I.

Automóveis e Comerciais Leves.

Esse segmento deve crescer em ritmo um pouco acima de 2005, com expansão projetada de 11%. A queda da taxa de juros, o aumento do crédito, dos prazos e da renda têm ajudado o setor. O segundo semestre continua também com perspectivas positivas.

II.

Ônibus

Após amargar forte queda em 2005, esse segmento deve crescer vigorosos 18,4% em 2006, o que pode ser entendido como fruto de ano de eleição e, parcialmente, pelo aumento do turismo. Neste caso, o aumento da renda da classe mais baixa aumenta o turismo com utilização de transporte rodoviário.

III.

Caminhões

Esse setor continua sofrendo com as perdas na agricultura e a diminuição do ritmo de atividade da economia como um todo. Com isso, a perspectiva é de queda de 6% no volume de vendas no segmento. As linhas de financiamento do BNDES não foram suficientes para movimentar o setor, que depende essencialmente do crescimento da economia para se expandir.

IV.

Tratores e Máquinas Agrícolas

A agricultura em desaceleração em 2006 continua dificultando as vendas de tratores e a projeção é de nova queda este ano, de 3%, mas num ritmo menor do que o de 2005, quando o setor teve diminuição de vendas de 47,3%. O forte ajuste feito no ano passado freou uma queda mais acentuada este ano, mas as perspectivas ruins da agricultura não dão alento para esse segmento.

V.

Motocicletas

Com a entrada da classe mais baixa de renda como consumidora, devido aos aumentos reais elevados de renda, o setor de motocicletas tem se expandido a taxas bastante altas. Além disso, o aumento do uso de transporte por motoboys também tem estimulado o setor. Vale lembrar que o aumento do tráfego de automóveis aumenta os congestionamentos e também é estimulante do transporte mais rápido realizado pelas motocicletas. Com isso, a perspectiva é de aumento nas vendas de 20,2% em 2006.

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