Semestral 2016

Page 1

Associações de Marca filiadas à Fenabrave AUTOS E COMERCIAIS LEVES ABBM – Assoc. Bras. dos Concessionários BMW ABCN – Assoc. Bras. dos Concessionários Nissan ABRAC – Assoc. Bras. dos Concessionários Chevrolet ABRACAF – Assoc. Bras. dos Concessionários de Automóveis Fiat ABRACAM - Assoc. Bras. de Distribuidores de Automóveis Mercedes-Benz ABRACIT – Assoc. Bras. dos Concessionários Citroen ABRACOP - Assoc. Bras. dos Concessionários Peugeot ABRADIF – Assoc. Bras. dos Distribuidores Ford Autos e Caminhões ABRADIT – Assoc. Bras. dos Distribuidores Toyota ABRAHINDRA - Assoc. Bras. dos Concessionários Mahindra ABRAHY – Assoc. Bras. dos Concessionários Hyundai ABRALAND – Assoc. Bras. dos Conc. Land Rover ABRARE – Assoc. Bras. dos Concessionários Renault ABRAV – Assoc. Bras. dos Revendedores de Automóveis Volvo ABRAZUKI – Assoc. Bras. dos Conc. Suzuki Automóveis ACJ – Assoc. dos Concessionários Jac Motors ASSOAUDI – Assoc. Bras. dos Distribuidores Audi ASSOBRAV – Assoc. Bras. Dos Distribuidores Volkswagen ASSOCHERY – Assoc. Bras. dos Distribuidores Chery ASSOCN – Assoc. Bras. Dos Concessionários CN Auto ASSOKIA – Assoc. Bras. dos Distribuidores Kia Motors ASSOMIT – Assoc. Bras. dos Concessionários Mitsubishi ASSOYONG – Assoc. Bras. De Concessionários Ssangyong AUTOHONDA – Assoc. Bras. de Conc. Honda de Veícs. Aut. Nac. e Importados

CAMINHÕES

2016

ABRADA - Assoc. Bras. dos Distribuidores Agrale ABRADIF - Assoc. Bras. dos Distribuidores Ford Autos e Caminhões ABRAVO – Assoc. Bras. dos Distribuidores Volvo ACAV – Assoc. Bras. dos Concessionários Man Latin America - Caminhões ANCIVE – Assoc. Bras. dos Concessionários Iveco ASSOBENS - Assoc. Nac. dos Concessionários Mercedes-Benz ASSOBRASC – Assoc. Bras. dos Concessionários Scania ASSOINTER – Assoc. Bras. De Distribuidores International

IMPLEMENTOS RODOVIÁRIOS

ABRADIGUE – Assoc. Bras. dos Distribuidores Guerra ABRADIR – Assoc. Bras. de Distribuidores Randon ABRALIB – Assoc. Bras. de Distribuidores Librelato ABRANOMA – Assoc. Bras. dos Representantes Noma

MÁQUINAS AGRÍCOLAS ABRACASE – Assoc. Bras. dos Distribuidores Case Ih do Brasil ABRADA – Assoc. Bras. dos Distribuidores Agrale ABRAFORTE – Assoc. Bras. dos Distribuidores New Holland ASSODEERE – Assoc. Bras. dos Distribuidores John Deere ASSOMAR – Assoc. Bras. dos Concessionários Agritech ASSOREVAL – Assoc. Bras. dos Distribuidores Autorizados Valtra UNIMASSEY – Assoc. Nac. dos Distribuidores Massey Ferguson

MOTOCICLETAS ABBM – Assoc. Bras. dos Concessionários BMW ABRACY – Assoc. Bras. de Concessionários Yamaha ABRAKAS - Assoc. Bras. dos Concessionários Kasinski ASSODAFRA – Assoc. Bras. dos Concessionários Dafra ASSOHONDA – Assoc. Bras. de Distribuidores Honda ASSOKAWA - Assoc. Bras. dos Concessionários Kawasaki ASSUZUKI – Assoc. Bras. dos Concessionários de Motocicletas Suzuki


Considerações Gerais Setor da Distribuição Nos primeiros 6 meses do ano os emplacamentos do setor seguiram caindo em relação aos períodos anteriores, retornando aos patamares de 2002. No período apresentado na tabela, a comercialização total do setor apresentou, na média, redução de 48% nos emplacamentos. De todos os segmentos, os caminhões são aqueles com pior desempenho no período, seguido pelos setores de ônibus e implementos. Nossa expectativa é de que os números médios de emplacamentos melhorem ao longo do segundo semestre, desde que o Presidente em Exercício, Michel Temer seja empossado definitivamente no cargo. O retorno da Presidente afastada, Dilma Roussef, invalida o presente cenário. Os nossos números apontam para que a comercialização do setor como um todo apresente uma redução de 16,1% no final do ano, com a média de comercialização saindo de 257,2 mil para 284 mil unidades, o que representa uma recuperação de 10,5% na média.

Média de Vendas por semestre (unidades) Total

Automóveis e Comerciais leves

Caminhões

Ônibus

Motos

Implementos

Médi a Jan-Jun13

429.866

284.631

12.334

2.861

124.712

5.327

Médi a Jul -Dez13

462.296

311.351

13.425

3.262

127.902

6.356

Médi a Jan-Jun14

401.544

263.762

10.765

2.613

119.618

4.786

Médi a Jul -Dez14

429.215

291.024

12.077

2.727

118.703

4.684

Médi a Jan-Jun15

329.254

211.637

6.232

1.957

106.965

2.463

Médi a Jul-Dez15

316.108

201.167

5.730

1.433

105.242

2.537

Médi a Jan-Jun16

257.224

158.519

4.238

1.161

91.180

2.126

Dados: Fenabrave. Elaboração MB Associados

Automóveis Acreditamos que a com ercialização de automóveis atingiu o seu limite inferior no primeiro semestre deste ano, devendo apresentar ligeira recuperação ao longo do segundo semestre. As primeiras indicações apontam para melhoria do desempenho da economia brasileira, mas ainda de forma suave. A consolidação desta tendência irá depender de fatores políticos como, por exemplo, o final da interinidade do Michel Temer. Outro fator importante para a retomada das vendas de automóveis é a evolução do volume de crédito. Com o acreditamos que ainda irá demorar para que os bancos normalizem suas linhas, o impacto mais forte deverá ocorrer apenas no próximo ano, com uma taxa de juros mais baixa.

Comerciais Leves No primeiro semestre de 2016, diferentemente do que ocorreu no ano passado, o segmento apresentou um comportamento bastante similar ao de automóveis. A queda do segmento, no período, foi de 27,5% neste ano, enquanto no ano passado, o volume foi praticamente igual ao de 2014.

Caminhões Pelo terceiro ano consecutivo, o mercado de caminhões vem apresentando queda importante. Depois de ter atingido um teto de 172,7 mil unidades negociadas em 2011, o mercado emplacou apenas 25,4 mil caminhões no primeiro semestre deste ano e projeta para o ano, não mais que 53 mil unidades. A forte retração do mercado se deve à recessão econômica que vivemos onde o transporte de mercadoria diminuiu. Além disso, os números indicam que 30% da frota está nas garagens. Para 2017, a perspectiva de retomada de crescimento de vendas neste segmento está associada ao avanço dos investimentos em infraestrutura, cujas obras, com certeza, irão se refletir neste mercado de forma positiva.

Ônibus O mercado de ônibus pode apresentar uma recuperação ainda neste ano, reduzindo a intensidade da queda. Estamos prevendo a comercialização de pelo menos 16 mil unidades. As eleições municipais seriam a grande razão para a recuperação.

Motocicletas Este segmento tem retração de vendas desde a crise de 2008 e ainda não conseguiu se recuperar. Até o mês de junho, a queda acumulada nos primeiros seis meses era de quase 15%. Nas nossas projeções, no final do ano, a queda do segmento deverá ser de 12%.

Implementos Rodoviários O mercado de implementos rodoviários apresentou um desempenho relativam ente mais positivo no primeiro semestre deste ano, depois de ter caído quase 50% ao longo de 2015. Acreditamos que, no final do ano o mercado não deverá cair mais que 10%. Seguem sendo importantes para a vendas destes equipamentos o crescimento econômico e, em especial, a evolução da safra agrícola.

FENABRAVE

2


Automóveis Evolução dos Emplacamentos Mensais 10 Semestre – 2011 a 2016

Fonte: DENATRAN

Os emplacamentos de automóveis caíram 24,6% no primeiro semestre de 2016. No mesmo período de 2015, a queda foi de 19,0%.

Participação Mensal dos Emplacamentos no 10 Semestre 2011 a 2016

Fonte: DENATRAN

Os emplacamentos foram mais fortes no mês de março, que representou 18,2% dos emplacamentos totais do semestre.

FENABRAVE

3


Automóveis Série Histórica dos Emplacamentos Mês a Mês – 1997 ao 10 Semestre 2016

4

Fonte: DENATRAN

É possível observar, no gráfico, a evolução negativa dos emplacamentos.

FENABRAVE

4


Automóveis Evolução dos Automóveis – Bicombustível - Por Montadora - 10 Semestre de 2016

Fonte: DENATRAN

Fonte: DENATRAN

No primeiro semestre de 2016, a GM foi a líder do segmento de bicombustível, comercializando 140.8 mil unidades, seguida pela VW, com 94,7 mil unidades e FIAT, com 91 mil unidades.

FENABRAVE

5


Automóveis Participação e Volume dos Emplacamentos, por Marca, no 10 Semestre 2016

FENABRAVE

6


Automóveis Participação e Volume dos Emplacamentos, por Marca, no 10 Semestre 2016

A GM foi a líder do segmento de automóveis no primeiro semestre de 2016, comercializando 142.169 unidades, ou seja, 17,5% do mercado. A VW ficou com 12,6%, enquanto a HYUNDAI ocupou a terceira posição com 11,5%. A FIAT se manteve em quarto lugar, com uma participação de 11,3%. A FORD se consolidou como quinta marca, com uma participação de 9,1%. A TOYOTA e a HONDA vieram a seguir com, respectivamente, 8,4% e 7,7%. A RENAULT encerrou o semestre com 7,3%, a JEEP com 3,2% e a NISSAN com 2,8%.

FENABRAVE

7


Automóveis Participação dos Emplacamentos por Subsegmento em 2016

Fonte: DENATRAN

Fonte: DENATRAN

FENABRAVE

8


Automóveis Evolução Percentual, por Subsegmento, de 2011 a 2016

Fonte: DENATRAN

Fonte: DENATRAN

Fonte: DENATRAN

FENABRAVE

9


Automóveis Evolução Percentual, por Subsegmento, de 2011 a 2016

Fonte: DENATRAN

Fonte: DENATRAN

Fonte: DENATRAN

FENABRAVE

10


Automóveis Evolução Percentual, por Subsegmento, de 2011 a 2016

Fonte: DENATRAN

Fonte: DENATRAN

Fonte: DENATRAN

FENABRAVE

11


Automóveis Evolução Percentual, por Subsegmento, de 2011 a 2016

Fonte: DENATRAN

Fonte: DENATRAN

Fonte: DENATRAN

Fonte: DENATRAN

FENABRAVE

12


Automóveis Frota Circulante - 1º semestre 2016

A frota brasileira totalizou 51,9 milhões de automóveis, concentrada na Região Sudeste, que representou 54,5% do total. Em seguida, veio a Região Sul, com 21% da frota. A idade média encerrou o semestre em 14,2 anos, no mesmo período, em 2015, era de 13,8 anos.

FENABRAVE

13


Usados Automóveis Proporção entre Vendas de Automóveis Usados e Emplacamentos de Automóveis Novos x por Região Geográfica - 10 Semestre 2016

Na medida em que há uma redução na venda de carros novos, a proporção de comercialização de veículos usados em relação a veículos novos negociados, sobe. No ano de 2015, a relação era de 3,9. Em 2016, essa média passou para 4,9 usados para cada novo. A Região Sul foi a que apresentou maior proporção de usados negociados sobre novos (6,3), crescendo em relação 2015, que era de 4,9.

Este gráfico reflete a negociação de automóveis usados considerando a sua idade. O volume de negociações de automóveis, de até 8 anos de uso, correspondeu a 50,9% do total de automóveis usados vendidos. Por outro lado, a comercialização de automóveis com até 3 anos representou apenas 7,76% do total.

FENABRAVE

14


Comerciais Leves Evolução dos Emplacamentos Mensais 10 Semestre – 2011 a 2016 .

Fonte: DENATRAN

No primeiro semestre de 2016, o segmento registrou queda de 27,5%, somando 140.525 unidades, acima da queda registrada em 2015, que foi de 23,7%.

Participação Mensal dos Emplacamentos nos 10 Semestres 2011 a 2016

Fonte: DENATRAN

O mês de junho foi o mais forte em relação aos emplacamentos, representando 19,1% do total do semestre. Este movimento indica possivelmente o final do ciclo de queda nos segmentos de automóveis e comerciais leves.

FENABRAVE

15


Comerciais Leves Série Histórica dos Emplacamentos Mês a Mês – 1997 ao 10 Semestre 2016 ´

Fonte: DENATRAN

No primeiro semestre de 2016, o segmento apresentou queda, acompanhando o segmento de automóveis.

FENABRAVE

16


Comerciais Leves Evolução dos Comerciais Leves – Bicombustível – por Montadora – 10 Semestre 2016

Fonte: DENATRAN

Fonte: DENATRAN

A liderança de Comerciais Leves bicombustíveis permanece com a Fiat, que registrou a comercialização de 43.092 unidades emplacadas no primeiro semestre e participação de 51,4%.

FENABRAVE

17


Comerciais Leves Participação e Volume dos Emplacamentos, por Marca, no 10 Semestre 2016

FENABRAVE

18


Comerciais Leves Participação e Volume dos Emplacamentos, por Marca, no 10 Semestre 2016

A FIAT manteve a liderança de emplacamentos, no segmento de comerciais leves, ao longo do primeiro semestre do ano, com uma participação de 37,0% e 51.885 unidades emplacadas. A VW foi a segunda colocada, com uma participação de 17,6% e a comercialização de 24.719 unidades. Na sequência, apareceu a TOYOTA, com participação de 12,1% e emplacamentos de 17.015 unidades. Na quarta posição esteve a GM, com 11,0% do mercado e 15.349 unidades emplacadas. RENAULT e FORD, com participações de 7,7% e 4,9% respectivamente, apareceram em quinto e sexto lugares.

FENABRAVE

19


Comerciais Leves Evolução Percentual, por Subsegmento, de 2011 a 2106

Fonte: DENATRAN

FENABRAVE

20


Comerciais Leves Participação dos Emplacamentos, por Subsegmento, em 2016

Fonte: DENATRAN

Fonte: DENATRAN

Fonte: DENATRAN

Fonte: DENATRAN Fonte: DENATRAN

FENABRAVE

21


Comerciais Leves Frota Circulante

Também neste segmento, a maior concentração da frota esteve na Região Sudeste, seguida pela Região Sul. A idade média foi de 13,5 anos, pouco acima da registrada em 2015, que foi de 13,2 anos.

Usados Comerciais Leves Proporção entre Vendas de Comerciais Leves Usados e Emplacamentos de Comerciais Leves Novos x por Região Geográfica - 10 Semestre 2016

A proporção entre usados e novos, no Brasil, passou de 3,3 anos em 2015 para 4,5 anos em 2016, comprovando o aumento das negociações de usados em virtude do volume de novos.

FENABRAVE

22


Usados Comerciais Leves Percentual do Volume de Usados Negociados, por Idade - 10 Semestre 2016

Os emplacamentos de comerciais leves, de até 8 anos, representaram 56,2% do total. Já os emplacamentos de automóveis, de até 3 anos atingiram os 11,0%.

FENABRAVE

23


Caminhões Evolução dos Emplacamentos Mensais 10 Semestre – 2011 a 2016

Fonte: DENATRAN

O segmento de caminhões apresentou resultado negativo no primeiro semestre do ano, com queda de 32,0% e emplacamentos que totalizaram 25,4 mil unidades.

Participação Mensal dos Emplacamentos no 10 Semestre 2011 a 2016

Fonte: DENATRAN

O melhor mês de emplacamentos, ao longo do primeiro semestre, foi o mês de março.

FENABRAVE

24


Caminhões Série Histórica dos Emplacamentos Mês a Mês – 1997 a 10 Semestre 2016 ´

Fonte: DENATRAN

Neste período, os emplacamentos no segmento caíram de forma importante.

FENABRAVE

25


Caminhões Participação e Volume dos Emplacamentos, por Marca, no 10 Semestre 2016

A Mercedes Benz foi a líder do segmento, com 30,0% de participação no primeiro semestre de 2016. Logo em seguida aparece a VW, com participação de 25,6%. FORD e VOLVO vêm em seguida, com participações respectivas de 15,5% e 11,4%. A Scania comercializou 8,2% do total emplacado e, a Iveco, ficou com uma participação de 5,6% do mercado.

FENABRAVE

26


Caminhões Participação dos Emplacamentos, por Subsegmento, em 2016

Fonte: DENATRAN

Evolução Percentual, por Subsegmento, 2011 a 2016

Fonte: DENATRAN

Fonte: DENATRAN

Fonte: DENATRAN

FENABRAVE

27


Caminhões Evolução Percentual, por Subsegmento, 2011 a 2016

Fonte: DENATRAN

Fonte: DENATRAN

Fonte: DENATRAN

FENABRAVE

28


Caminhões Frota Circulante

A idade média do segmento foi de 18,9 anos. Os caminhões estiveram distribuídos, principalmente, nas Regiões Sudeste e Sul do País.

FENABRAVE

29


Usados Caminhões Proporção entre Vendas de Caminhões Usados e Emplacamentos de Caminhões Novos x por Região Geográfica - 10 Semestre 2016

A proporção de caminhões negociados no Brasil foi de 6,2 usados para cada novo, muito acima do registrado no 1º semestre de 2015, que foi de 4,2 usados para cada novo.

Usados Caminhões Percentual do Volume de Usados Negociados por Idade - 10 Semestre 2016

O mercado de caminhões usados concentrou a comercialização de equipamentos com mais de 10 anos que representou 64,0% do volume total negociado, ficando, para os caminhões com até 5 anos, apenas 5,5% do mercado. FENABRAVE

30


Ônibus Evolução dos Emplacamentos Mensais 10 Semestre – 2011 a 2016

Fonte: DENATRAN

O segmento de ônibus registrou queda de 40,7%, muito superior a registrada em 2015, que foi de 25,1%.

Participação Mensal dos Emplacamentos no 10 Semestre 2011 a 2016

Fonte: DENATRAN

A distribuição das vendas, ao longo do semestre, teve maio como mês mais forte.

FENABRAVE

31


Ônibus Série Histórica dos Emplacamentos, Mês a Mês – 1997 ao 10 Semestre 2016 ´

Fonte: DENATRAN

Em relação ao ano passado, os emplacamentos continuaram caindo.

FENABRAVE

32


Ônibus Participação e Volume dos Emplacamentos, por Marca, no 10 Semestre 2016

A Mercedes-Benz continuou como líder na comercialização de ônibus no Brasil, com participação de 35,6%. Em segundo lugar apareceu a VW, com 7,9% e emplacamentos de 931 unidades. Marcopolo e Iveco vieram a seguir, com participações de 6,9% e 3,0%, respectivamente. A Volvo emplacou o equivalente a 2,8% do mercado e, a Agrale, 1,8%.

FENABRAVE

33


Ônibus Frota Circulante

Em 2016, a idade média da frota de ônibus foi de 15,9 anos.

Usados Ônibus Proporção entre Vendas de Ônibus Usados e Emplacamentos de Ônibus Novos x por Região Geográfica - 10 Semestre 2016

Na comercialização de ônibus, a média para o período foi de 2,7 usado para cada novo, acima da média de 2015, que foi de 1,7.

FENABRAVE

34


Usados Ônibus Percentual do Volume de Usados Negociados, por Idade - 10 Semestre 2016

A maior parte da comercialização de ônibus ocorreu com modelos com mais de 10 anos, que representaram 67,7% do mercado total. Menos de 10% dos ônibus comercializados têm menos de 5 anos.

FENABRAVE

35


Motocicletas Evolução dos Emplacamentos Mensais 10 Semestre – 2011 a 2016

Fonte: DENATRAN

O segmento de motocicletas, seguiu em retração no primeiro semestre, registrando 14,8% de queda.

Participação Mensal dos Emplacamentos no 10 Semestre 2011 a 2016

Fonte: DENATRAN

As vendas foram bem distribuídas mês a mês, sem grandes concentrações sazonais.

FENABRAVE

36


Motocicletas Série Histórica dos Emplacamentos, Mês a Mês, de 1997 a 10 Semestre 2016 ´

Fonte: DENATRAN

Fica claro, pelo gráfico acima, a queda continua do mercado de motos.

FENABRAVE

37


Motocicletas Participação e Volume dos Emplacamentos, por Marca, no 10 Semestre 2016

FENABRAVE

38


Motocicletas Participação e Volume dos Emplacamentos, por Marca, no 10 Semestre 2016

O mercado manteve sua alta concentração com a Honda, líder com 68,6% do mercado. Em segundo lugar, está a Yamaha, com 10,3%, e a Shineray, em terceiro lugar, com 7,6% do mercado.

FENABRAVE

39


Motocicletas Participação dos Emplacamentos, por Subsegmento, no 10 Semestre 2016

Fonte: DENATRAN

Fonte: DENATRAN

FENABRAVE

40


Motocicletas Evolução Percentual, por Subsegmento. de 2011 a 2016

Fonte: DENATRAN

Fonte: DENATRAN

Fonte: DENATRAN

FENABRAVE

41


Motocicletas Evolução Percentual, por Subsegmento, de 2011 a 2016

Fonte: DENATRAN

Fonte: DENATRAN

Fonte: DENATRAN

FENABRAVE

42


Motocicletas Evolução Percentual, por Subsegmento, de 2011 a 2016

Fonte: DENATRAN

Fonte: DENATRAN

FENABRAVE

43


Motocicletas Frota Circulante

A idade média das motocicletas, no Brasil, foi de 9,5 anos. A Região Sudeste registrou a maior frota em circulação (9 milhões de unidades), e idade média de 10,5 anos.

FENABRAVE

44


Usados Motocicletas Proporção entre Vendas de Motocicletas Usadas e Emplacamentos de Motocicletas Novas x por Região Geográfica - 10 Semestre 2016

A proporção de motocicletas negociadas, em média, no Brasil, foi de 2,4 usadas para cada nova.

Usados Percentual do Volume de Usadas Negociadas por Idade - 10 Semestre 2016

A comercialização de motos esteve concentrada nos modelos com até 7 anos de fabricação.

FENABRAVE

45


Máquinas Agrícolas Evolução dos Emplacamentos Mensais 10 Semestre – 2011 a 2016

Fonte: DENATRAN

O setor de máquinas agrícolas apresentou, no primeiro semestre de 2016, uma retração de 28,2%.

Participação Mensal das Vendas nos 10 Semestres – 2011 a 2016

Fonte: DENATRAN

Os emplacamentos foram bem distribuídos ao longo do semestre, com exceção de junho.

FENABRAVE

46


Máquinas Agrícolas Série Histórica das Vendas Mês a Mês – 1997 ao 10 Semestre 2016 ´

Fonte: DENATRAN

As vendas de máquinas agrícolas apresentaram, ao longo do primeiro semestre de 2016, queda significativa.

FENABRAVE

47


Implementos Rodoviários Evolução dos Emplacamentos Mensais 10 Semestre – 2011 a 2016

Fonte: DENATRAN

O segmento de implementos rodoviários apresentou queda nos emplacamentos durante o primeiro semestre de 2016, com retração de 13,8%.

Participação Mensal dos Emplacamentos no 10 Semestre – 2011 a 2016

Fonte: DENATRAN

As vendas foram mais fortes no mês de março. FENABRAVE

48


Implementos Rodoviários Série Histórica das Vendas Mês a Mês – 1997 ao 10 Semestre 2016

Fonte: DENATRAN

Pelo gráfico acima, fica clara a queda nos emplacamentos do segmento.

´

FENABRAVE

49


Implementos Rodoviários Participação e Volume dos Emplacamentos, por Marca, no 10 Semestre 2016

Neste segmento, a Randon manteve a liderança, com participação de 27,1% e 3,4 mil unidades comercializadas. A Librelato foi a segunda colocada, chegando a 1,7 mil unidades e 12,8% do mercado. A Facchini e Guerra foram a 3ª e a 4ª empresas que mais comercializaram implementos, com participações de 12,1% e 10,7%, respectivamente. A Noma foi a quinta maior empresa do setor, com uma participação de 10,3%, seguida pela Sergomel, com 3,4%.

FENABRAVE

50


Implementos RodoviĂĄrios Frota Circulante

A idade mĂŠdia dos implementos, no Brasil, foi de 10,2 anos.

FENABRAVE

51


Usados Implementos Rodoviários Proporção entre Vendas de Implementos Rodoviários Usados e Emplacamentos de Implementos Rodoviários Novos x por Região Geográfica 10 Semestre 2016

No segmento de implementos rodoviários, a proporção foi de 3,1 usados para cada novo.

Usados Percentual do Volume de Usados Negociadas por Idade - 10 Semestre 2016

As vendas de implementos usados se concentraram em modelos com até 9 anos de fabricação.

FENABRAVE

52


Crescimento do PIB - Oferta e Demanda 2014-2017 (% - Preços de Mercado)

Depois da maior recessão de nossa história, com PIB caindo quase 10% no acumulado desde 2013, a expectativa é que a mudança política em andamento reverta as expectativas negativas que se criaram. Não é possível, contudo, esperar recuperação retumbante da economia dado que os ajustes de política monetária e fiscal terão que estar presentes nos próximos anos, especialmente no caso da política fiscal. Depois de anos de desajuste, trazer a dívida bruta para patamares razoáveis de 60% do PIB levará tempo para acontecer, provavelmente apenas na próxima década. Com ajustes ainda presentes na economia, fica mais difícil crescimento exuberante ao longo dos próximos anos, mas não fica difícil um crescimento esperado de 2%, como a nossa expectativa. Nos próximos anos, haverá reversão das fontes de crescimento, com mais demanda doméstica sendo relevante, em detrimento das exportações, que tenderão a sofrer com a apreciação cambial em andamento e o baixo crescimento mundial. Essa expansão da demanda interna será essencial para a gradual recuperação e venda do setor automobilístico nos próximos anos.

FENABRAVE

53


INFLAÇÃO (IPCA)

Depois dos desajustes na inflação, o Banco Central optou por um projeto de longo prazo na condução da política monetária. A opção tem sido por trazer rapidamente o IPCA para a meta, com o objetivo de, no longo prazo, conseguir baixar a própria meta de inflação para, talvez, 3%. Com isso, será possível diminuir a taxa real e nominal de juros, pois quanto menor a inflação, menor a necessidade de taxa real de juros elevada para controlar o aumento de preços. Isso se dá pelo caráter ainda inercial da inflação brasileira. Com inflação elevada olha-se mais a inflação passada do que a futura, o que normalmente não acontecesse quando a inflação fica sistematicamente baixa. Nesse caso, fica mais fácil prever e trabalhar com reajustes olhando a inflação futura ao invés da passada. Mas para atingir esse objetivo, o Banco Central tem que manter a taxa de juros elevada por mais tempo, com a penalização de empresas em situação financeira apertada após vários anos de crise. Ao mesmo tempo, tanto a melhora da economia, quanto os juros elevados sustentam a apreciação de câmbio que continuará sendo vista ao longo do segundo semestre. Isso tudo será essencial para trazer a inflação para próximo da meta nos próximos anos.

FENABRAVE

54


Massa real de renda e ocupação Crescimento acumulado em 12 meses em %

O segundo semestre deve ter recuperação lenta da economia, o que significa melhora gradual no mercado de trabalho, com aumento provável da taxa de desemprego no segundo semestre, mas com começo de queda da taxa no final deste ano. Não será em 2017 que o desemprego voltará aos patamares baixos dos anos anteriores. Crescimento de 2% de PIB não permite recuperação dessa magnitude, mas o início da recuperação do nível de emprego e maior confiança da população, de que não vai perder o emprego, tende a ajudar na volta gradual do consumo.

FENABRAVE

55


Inadimplência acima de 90 dias em relação ao total da modalidade (%)

Mesmo com a crise, houve certa estabilidade da inadimplência na aquisição de veículos nos últimos anos. Com a queda de vendas, boa parte do mercado comprador que teria dificuldade de manter as prestações de um automóvel deixou de adquirir ou trocar de carro. Depois das medidas prudenciais que foram feitas no setor antes de 2013, com diminuição sensível dos prazos de pagamento, evitou-se que a inadimplência pudesse estar crescendo mais intensamente hoje pelo tamanho da crise. A tendência é de leve queda em 2017, podendo se chegar a patamares de inadimplência menores do que 4% ano que vem.

FENABRAVE

56


Setor da Distribuição O setor automotivo seguiu apresentando forte queda no primeiro semestre do ano (-21,5%). Todos os segmentos apresentaram desaceleraram nos emplacamentos. As expectativas para o segundo semestre são de que as vendas nos diversos segmentos apresentem melhora nas vendas médias, mas não com força suficiente para reverter os números negativos para o ano como um todo.

Evolução e Projeções de Vendas

Tota l

Automóve is e Comercia is Le ves Caminhõe s

Ôni bus

Motos

Impl eme ntos

2005

11,3

10,5

-4,3

-13,4

16,4

-11,4

2006

15,7

12,2

-3,9

27,6

23,5

0,9

2007

24,2

22,8

22,0

1,2

26,8

17,5

2008

14,2

14,1

24,9

18,9

12,7

34,3

2009

-0,1

23,6

-11,4

-14,3

-16,4

-10,2

2010

12,4

10,6

44,4

25,3

12,1

46,2

2011

5,0

2,9

9,7

21,9

7,6

13,0

2012

2,3

6,1

-20,2

-15,1

-15,6

3,8

2013

-2,3

-1,6

13,0

19,6

-8,5

17,9

2014

-6,9

-11,3

-12,7

-5,7

-18,2

-15,6

2015

-21,9

-25,6

-47,6

-36,6

-11

-47,2

-27,2

-19,0

-12,0

-9,9

2016 -16,1 -18,0 Fonte: Fenabrave. Projeções: MB Associados

I.

Automóveis e Comerciais Leves

A melhora prevista para os emplacamentos ao longo do segundo semestre de 2016 não será suficiente para reverter a queda do ano. A economia iniciará a sua retomada, mas de maneira lenta. A queda do desemprego e a elevação da renda real do consumidor somada ao endividamento das famílias não deverão ser suficientes para reverter a tendência negativa nas vendas. Ainda assim, nossas expectativas são de que ao longo do segundo semestre as vendas médias cresçam 13% em relação as vendas do primeiro semestre.

II.

Ônibus

Neste mercado, as eleições municipais deverão implicar em melhora significativa nas vendas. O emplacamento médio neste segmento deverá ser 36% maior que no primeiro semestre do ano. Ainda assim, as vendas em relação ao ano passado continuarão negativas, visto que ao longo do primeiro semestre, as vendas caíram 41%.

III.

Caminhões

A comercialização de caminhões é a que deverá apresentar pior desempenho em 2016. O segmento desacelerou 32% nos primeiros seis meses do ano e projeta um crescimento médio de apenas 5% para os próximos seis meses. Além da agricultura, a retomada dos investimentos parece ser a saída para que a venda de caminhões volte a crescer. Pelas estatísticas divulgadas pelo setor de logística, atualmente 30% da frota se encontra ociosa.

IV.

Implementos Rodoviários

O mercado de implementos vem apresentando resultados melhores quando comparado com o de caminhões, influenciado, principalmente, pela venda da linha leve.

V.

Motocicletas

O setor de motocicletas, onde a maioria comercializada é de 50cc, ainda não se recuperou desde a crise de 2009. Depois de atingir um volume de vendas muito próximo a 2 milhões de unidades em 2011, o segmento não se recuperou mais e deve encerrar 2016 com um volume próximo a 1,1 milhão de unidades. O desemprego e a restrição ao crédito são essenciais para este resultado.

FENABRAVE

57


Conselho Diretor Conselho Diretor – 2015 / 2017 Presidente – Alarico Assumpção Júnior Vice-Presidente – Antonio Figueiredo Netto Vice-Presidente – Gláucio José Geara Vice-Presidente – João Batista Simão Vice-Presidente – José Carneiro de Carvalho Neto Vice-Presidente – José Maurício Andreta Jr. Vice-Presidente – Luciano Piana Vice-Presidente – Luís Antônio Sebben Vice-Presidente – Luiz Romero C. Farias Vice-Presidente –Marcelo Nogueira Ferreira Vice-Presidente –Marino Cestari Filho Vice-Presidente – Octávio Leite Vallejo Vice-Presidente – Ricardo de Oliveira Lima Vice-Presidente – Sérgio D. Zonta Vice-Presidente –Waleska Cardoso Conselho de Ex-Presidentes Alencar Burti Flávio Antonio Meneghetti Sérgio Antonio Reze Waldemar Verdi Júnior

FENABRAVE

58


Administração Regional Fenabrave – 2015 / 2015 ADM. REG. FENABRAVE - AL – Daniel Accioly Bandeira ADM. REG. FENABRAVE - AP – Otaciano Bento Pereira Junior ADM. REG. FENABRAVE - BA – Raimundo Valeriano Santana ADM. REG. FENABRAVE - CE – Fernando Pontes ADM. REG. FENABRAVE - DF – Luís Fernando Machado e Silva ADM. REG. FENABRAVE - ES – Augusto Giuberti ADM. REG. FENABRAVE - GO – Shirley Luiza Oliveira Leal ADM. REG. FENABRAVE - MG – Camilo Lucian Hudson Gomes ADM. REG. FENABRAVE - MS – Cristiano Gionco ADM. REG. FENABRAVE - MT – Manoel Dionisio Guedes ADM. REG. FENABRAVE - PA – Leonardo Menezes Pontes ADM. REG. FENABRAVE - PB – Paulo Guedes Pereira ADM. REG. FENABRAVE - PE – Bruno Tude de Melo ADM. REG. FENABRAVE - PR – Marcos da Silva Ramos ADM. REG. FENABRAVE - RJ – Sebastião Pedrazzi ADM. REG. FENABRAVE - RN – S. Moacir Dantas Potiguar Jr. ADM. REG. FENABRAVE - RO – Enrique Egea Pacheco ADM. REG. FENABRAVE - RS – Fernando Augusto Esbroglio ADM. REG. FENABRAVE - SC – Ademir Antonio Saorin ADM. REG. FENABRAVE - SE – Cynthia Faria Souto Relatório Semestral do Setor de Distribuição de Veículos Automotores no Brasil/2016 Elaborado pelo Depart. de Tecnologia da Informação – Divisão de Business Intelligence da FENABRAVE Revisado e complementado por MB Associados Revisão ortográfica: MCE-Comunicação Setembro / 2016

Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores Av. Indianópolis, 1.967 - Planalto Paulista - CEP 04063-003 - São Paulo Telefone: 11 5582-0000 - Fax: 11 5582-0001 www.fenabrave.org.br - fenabrave@fenabrave.org.br FENABRAVE

59


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.