Com Reforma da Previdência milhões ficarão sem aposentadoria

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Com Reforma da Previdência milhões ficarão sem aposentadoria

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Reforma da Previdência e PEC 55 prejudicarão a vida da população brasileira Um proposta de Reforma da Previdência que deixará a aposentadoria inacessível para milhões de brasileiros e uma PEC que destrói os investimentos na saúde, educação, transporte e abre as porta para a privatização. Esta é a realidade com a qual os trabalhadores brasileiros se deparam no início de 2017. Somada a isso há ainda um reforma trabalhista sendo discutida pelo governo de Michel Temer (PMDB). A Reforma da Previdência, apresentada no final de 2016, impõe uma idade mínima de 65 anos para aposentadoria tanto para homens como para mulheres e só garante aposentadoria integral para aqueles que contribuírem por 49 anos. A proposta de Temer não cabe na realidade dos brasileiros, que em grande parcela estão no trabalho informal e enfrentam períodos de desemprego. Além disso igualar a idade de aposentadoria de homens e mulheres prejudicará as mulheres, que sofrem com a dupla jornada de trabalho. Segundo a Secretaria de Previdência Social de cada três aposentados dois ganham apenas um salário mínimo. Entre as mudanças previstas na Reforma está a mudança no cálculo das aposentadorias. Hoje elas são calculadas de acordo com o salário mínimo, e corrigidas ano a no conforme sua evolução. Com a Reforma pretendem-se incluir cor-

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reções menores, o que fará com que milhões de brasileiros, inclusive os que já são aposentados, tenham grandes perdas em seu poder real de compra. Estes dados, somado ao efeito da PEC, significam na prática um avanço da desigualdade social, com baixo salário mínimo, destruição da saúde e da educação pública. Além disso, junto a PEC já são encaminhados para o Congresso projetos que pretendem privatizar diversos setores, abrindo caminho para precarização do trabalho e mais corrupção. No pacote de mudanças do governo Michel Temer (PMDB) está inclusa ainda uma reforma trabalhista. Estão na mira do governo a CLT, o aumento da jornada de trabalho para até 12 horas, e a ampliação da terceirização. Além disso, ao visarem a CLT, poderão ser feitas propostas de redução de salário, alterações no 13º salário, nas férias, no auxílio-creche, na licença paternidade e no FGTS. Diversas categorias e Centrais Sindicais já estão mobilizadas para barrar estes retrocessos e neste dia 15 de março faremos parte da paralisação nacional convocada por diversas Centrais e movimentos sociais. A Fenametro estará nas ruas para barrar estas reformas e convida todos trabalhadores a se somarem. Nenhum direito a menos!

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