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privatização atinge diversas áreas do setor de transportes Privatizações ameaçam metrôs, ferrovias, aeroportos e portos brasileiros Os metroferroviários tem discutido amplamente com a população as ameaças de privatização que o setor enfrenta. Ao contrário do que muitos pensam, privatização não é sinônimo de melhoria, e temos alertado que ela trará o aumento das tarifas e piores condições de trabalho para a categoria. A destruição do setor público atinge também outras áreas dos transportes. O setor aéreo está enfrentando uma possível abertura de 100% da aviação brasileira para o capital estrangeiro, os portuários uma desvalorização dos portos públicos e a ampliação da terceirização, e os rodoviários péssimas condições de trabalho e um setor 90% privatizado. No início deste mês, a Fenametro realizou um encontro internacional que reuniu trabalhadores do
transporte de diversos países, e os relatos no evento mostraram como são semelhantes as condições de trabalho nas empresas de transporte e as estratégias da privatização, além da articulação internacional das multinacionais ligadas a este setor. Um exemplo desta semelhança foi a explicação de um ferroviário da Espanha, que relatou uma situação idêntica a da privatização do metrô do Rio de Janeiro, na década de 1990. Em seu país, a estratégia para a privatização foi a mesma do metrô carioca, de sucateamento do sistema, demissão de funcionários e grande aumento da tarifa. A experiência de diálogo internacional mostrou que esta luta é fundamental. Convidamos você a se somar a luta contra a privatização!
De centavo em centavo o MetrôRio/Invepar enche o cofre Empresa oferece reajuste abaixo da inflação para metroviários A Lei Federal 8.987 determina que as receitas não tarifárias, tais como aluguel de quiosques, espaços publicitários e/ou estacionamentos, áreas sob administração das concessionárias, sejam computadas para o cálculo das tarifas. Segundo o gabinete do deputado Carlos Minc, em 2015, a concessionária, MetrôRio/Invepar, embolsou o valor de R$ 34,7 milhões em receita não tarifárias, e isso não contou no cálculo da tarifa. Caso incluído no cálculo a passagem poderia ter o valor diminuído em até 5%, ou seja, de R$ 4,10 passaria a R$ 3,90. A Agencia Reguladora foi acionada para dar explicações do porque esses valores não entraram
Publicação da
na Receita Tarifária e também das razões da não redução do valor da passagem. Enquanto isso, o MetrôRio/Invepar oferece 5% de aumento salarial para a categoria metroviária em pleno ano olímpico, e ainda mais, ludibria a Justiça ganhando tempo para negociar e simplesmente não oferecerendo nenhum avanço em sua proposta. Considerando que temos hoje 850 mil usuários circulando por dia, estes R$ 0,20 rendem R$ 170 mil por dia, R$ 5,1 milhões por mês, R$ 61,2 milhões por ano. Somados aos R$ 34,7 milhões que não foram repassados para o balanço tarifário, a empresa tem a seu favor o valor de R$ 96,9 milhões.
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