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Tabela 2: Requisitos e estratégias para o desempenho lumínico
from Thermal acoustic and luminous performance of envelopes in tropical humid areas: design process for t
Tabela 1 – Requisitos e estratégias para o desempenho térmico
Fonte: a autora, a partir de consulta a Em busca de uma arquitetura sustentável para os trópicos (CORBELLA, 2003).
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Atualmente grande parte dos edifícios verticais em regiões tropicais úmidas prioriza a utilização do ar condicionado, contudo para racionalizar a sua utilização e atender ao principio da conservação de energia é necessário encarar o projeto de maneira integrada adotando decisões que reduzam a necessidade de utilização do sistema ou que proponham alternativas ao seu uso no mínimo em algum momento da operação. Também é necessário optar por sistemas e equipamentos mais eficientes que proporcionem menores perdas.
Apesar das temperaturas altas é possível utilizar apenas a ventilação em regiões tropicais úmidas, para isso deve-se controlar bem a umidade e a temperatura através da própria ventilação. Dois momentos favoráveis a estas práticas são, nas primeiras horas da manhã, e ao entardecer início da noite quando as temperaturas tendem a amenizar.
5.1.2 Estratégias – Desempenho Lumínico
Para promover a iluminação natural muitas estratégias podem ser utilizadas uma vez que a abundância de luz é uma característica marcante das regiões tropicais úmidas. Deve-se trabalhá-la de forma equilibrada evitando ganhos térmicos através de aberturas indevidas, sem proteção ou com materiais com altas transmitâncias térmicas.
REQUISITOS
Iluminação Natural ESTRATÉGIAS -Prever aberturas que permitam a passagem da iluminação natural sem a incidência da radiação direta; -Controlar as cargas térmicas provenientes das esquadrias; -Determinar a orientação e o tamanho das aberturas para atender as necessidades de luz natural; -Estudar a localização, forma e dimensões das
aberturas; -Integrar o projeto de envoltória ao projeto de arquitetura de interiores – cores e distribuição homogênea da luz nos ambientes; -Bom projeto das partes fixas e móveis dos elementos que controlarão a entrada da luz e da radiação direta; -Decidir sobre o controle da iluminação, passivo ou ativo, manual ou computadorizado; -Conhecer as propriedades térmicas e lumínicas dos materiais translúcidos utilizados; -Conhecer a sensibilidade às cores decorrentes da cultura e costumes locais.
Tabela 2 – Requisitos e estratégias para o desempenho lumínico
Fonte: a autora, a partir de consulta a Em busca de uma arquitetura sustentável para os trópicos (CORBELLA, 2003).
A iluminação natural pode ser explorada como uma potencialidade do projeto de envoltória em regiões de clima tropical úmido, porém é necessário atentar para os efeitos negativos advindos do excesso de luz como altas cargas térmicas e ofuscamento.
Como a abundância de luz é presente até mesmo em dias nublados, utilizar elementos construtivos direcionadores de luz é um artificio muito susceptível para atingir bons níveis de iluminação natural proporcionando uma iluminação difusa e com menos ganhos térmicos. Para isso o emprego de elementos vazados, bandejas refletoras, e cores se tornam bastante viáveis.
Visando à eficiência energética, os dois projetos, de iluminação artificial e natural, devem ser integrados desde a fase inicial de concepção. Ao projetar esquadrias e aberturas incorporadas a envoltória é importante atentar para as exigências presentes nas Normas Técnicas Brasileiras e Legislações Municipais. Principalmente para ambientes fechados existe uma quantidade de lux3 mínima exigida para o desempenho de atividades de acordo com a tipologia e área do espaço, é também exigido um