Ateliê Livre 2015

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ATELIÊ

LIVRE

2015


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ateliĂŞ livre


APRESENTAÇÃO

Em 2012, véspera da sua aposentadoria compulsória, o professor Minoru Naruto obteve a aprovação da disciplina AUP0373Ateliê Livre. Os trabalhos aqui publicados foram realizados pelos estudantes nela matriculados neste 1° semestre de 2015. Paradoxalmente, a criação da disciplina foi o resultado do esforço para implantação de uma atividade acadêmica curricular não disciplinar do tipo ”conteudística”. Nas suas palavras: “...tratase de uma experiência de proposição e implementação de um espaço acadêmico não disciplinar para aprendizagem de projeto de arquitetura e urbanismo...sua viabilização só foi possível através da inserção na estrutura curricular vigente, de caráter disciplinarconteúdista, na forma de uma ‘disciplina’ optativa, sendo que seu princípio fundamental é justamente a superação da disciplinaridade e da transmissão de conteúdos pré-definidos...” Pouco conhecida pelo conjunto dos estudantes foi oferecida nesse mesmo ano despertando grande interesse pela oportunidade de desenvolvimento de um trabalho com temática e método definidos pelo próprio estudante durante o percurso na escola e não somente no final. Em função disso o professor Minoru decidiu oferece-la novamente em 2013. Como sua aposentadoria ocorreria no meio do semestre convidou-me para participar dela como mais um professor. Acredito que no curso superior deve ser dada ao estudante a condição para que ele próprio assuma a responsabilidade pelo rumo de sua formação, mesmo dentro da estrutura curricular e desde o início. Na FAU essa possibilidade só existiria nas optativas, porém a restrição destas só ocorrerem no final do curso, a limitação à somente 11 dos créditos, o estreito limite de vagas, os inúmeros

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pré-requisitos, a incompreensível seleção feita pelo sistema Júpiter e outras dificuldades, acabam por praticamente impedir o estudante de fazer escolhas. Considerando isso aceitei prontamente o convite e tive a oportunidade de participar de uma das experiências docentes mais marcantes para mim na FAU. O curso desenvolve-se a partir de trabalhos definidos livremente pelos estudantes de acordo com os seus interesses e perspectivas para o próprio aprendizado, em relação à sua visão de mundo e da arquitetura, e conforme as oportunidades acadêmicas que se apresentem à ele naquele momento. Pretende-se estimular o estudante a fazer escolhas, tomar decisões, e enfrentar seus desdobramentos. Justamente aquilo que devemos fazer enquanto arquitetos. O trabalho é proposto livremente pelo estudante logo no início do curso através de um Plano de Trabalho circunstanciado contendo: título, objeto, justificativa, etapas, produtos, prazos e forma de realização, podendo ser individual ou em equipe. Essas informações são resumidas em uma planilha compartilhada na internet que auxilia o andamento do curso no dia-dia. Além da orientação metodológica e projetual, a disciplina objetiva o compartilhamento e a interação das experiências, o que deve ser considerado na formulação dos planos e no desenvolvimento do trabalho quanto à forma de apresentação. Considera-se o desenvolvimento do projeto como um processo de finalizações sucessivas onde cada uma delas compreende um conjunto de elementos de representação que permita o entendimento global e objetivo da proposta na escala e no nível de desenvolvimento correspondente à etapa prevista. A partir deste

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ateliê livre


produto finalizado tem-se uma visão de conjunto do problema e novas questões e agentes são incorporados para sua evolução e nova finalização, sucessivamente. Esta é a quarta vez que a disciplina foi oferecida e desde o início surpreende a diversidade e riqueza dos temas propostos bem como as maneiras como tem sido desenvolvidos. Curiosamente essa diversidade não dificulta as orientações em função da quantidade de questões a considerar. Ao contrário, as discussões parecem fluir mais facilmente do que quando todos os alunos desenvolvem o mesmo tema, a partir do mesmo objeto com os mesmos prazos e produtos formatados. Assim como no ano passado 3 monitores da graduação participaram do curso neste semestre: Beatriz Carolina de Souza, Fernanda Carlovich e Ricardo Froes, um com bolsa e dois voluntários. A importância e o significado desta participação no curso me fizeram crer na sua obrigatoriedade como condição para a plena realização desta experiência, ao exigir uma interlocução especial com os estudantes, viabilizada em grande parte por essa participação. A entrega dos desenhos aqui apresentados ao final do curso foi uma exigência colocada desde o início, como um produto complementar àqueles propostos por cada equipe no Plano de Trabalho. Não se pretende aqui apresentar um modelo, ao contrário, esta publicação, além de instrumentar a avaliação final dos trabalhos propriamente ditos, considera o caráter experimental do curso e tem como objetivo permitir a avaliação da própria disciplina pela escola como um todo.

Antonio Carlos Barossi 5


DEPOIMENTOS

Fazer o programa de monitoria do ateliê livre junto com o TFG foi uma experiência muito gratificante. A diversidade das propostas e o nível dos trabalhos apresentados ao longo do semestre contribuíram bastante para o meu aprendizado nesses momentos finais da graduação. Foi uma grande honra ser monitora do Professor Antônio Carlos Barossi e ver de perto a sua paixão pelo ensino de arquitetura. A sua capacidade de incentivar os alunos e de acreditar na competência de cada aluno é incrível; todas as orientações que fiz ao longo da minha graduação com o Barossi sempre foram as mais motivadoras. Não são todos os professores que possuem este dom. Sou muito grata também pela oportunidade de ter feito parte dessa matéria junto com os outros monitores, Fernanda e Ricardo, que fizeram as minhas tardes de terça-feira ficarem bem melhores.

Beatriz Carolina de Souza monitora

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Quando cursei o Ateliê Livre, em 2013, me deparei pela primeira vez com uma oportunidade empolgante e desafiadora de exercitar a liberdade. Quando produzimos com liberdade, passamos a responder diretamente por todas as nossas escolhas e o projeto se torna um reflexo da nossa postura perante a arquitetura. Volto à disciplina com a curiosidade de compreender o outro lado, quem está no papel de conceder tal liberdade. Percebi que há duas posturas possíveis: a primeira é transformar a produção em obrigações (mais ou menos o que fizemos para conseguir o material para essa publicação) e a segunda é criar interesse, motivar a partir do estímulo, tal como atua o Barossi. Em alguns momentos nós, os monitores, procuramos exercer essa rigidez por uma necessidade de buscar ordem, em um ambiente essencialmente livre. Entretanto, o grande aprendizado veio ao perceber como o entusiasmo do nosso professor motivou os alunos a produzirem e melhorarem semana a semana. Se conseguirmos despertar nos alunos o prazer de projetar, a ordem vem naturalmente, com liberdade.

Fernanda Carlovich monitora

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Creio que quanto mais a formação acadêmica se estende para fora do currículo escolar determinado pelo Jupiter, mais ela se enriquece. Neste ponto, a monitoria na graduação parece ser uma atividade que deva ser cada vez mais estimulada, visto que além dos benefícios trazidos aos alunos e ao professor, a experiência pessoal adquirida é enorme. No Ateliê Livre esta extensão da formação é mais evidente, já que a disciplina é uma exceção ao currículo da FAU. Esta publicação é reflexo do anseio dos monitores e do professor Antonio Carlos Barossi, com ajuda dos alunos matriculados, em externar o que consideramos ter sido um semestre extremamente produtivo para todos nós. Prova disso são os trabalhos aqui presentes que, embora reunidos num formato comum e com diagramações semelhantes, denunciam a identidade e método de cada um.

Ricardo Froes monitor

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PROJETOS

Andrea Barcelos

A praça diluída

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Bonaventure Celarié e Lluis Daniel Durá

Travessia Tim Maia

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Camila Camara e Maria de Paula

Centro Cultural Adolfo Pinheiro

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Daniel Castila

Veleiro 40 pés

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Gabriela Massuda

Respiro na cidade

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Gabriela Bacelar Gabriela Lotuffo Silvia Garcia

Hostel em São Paulo

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Isabela Scarpelli

Parque + Largo + Estúdio

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Ivan Roguera Bernat Pedro

Una Gentilesa Urbana

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Julia Galvez

Readequação - Largo da Batata

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Juliana Stendard

Praça Potirendaba

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Kiyoshi Chida Mariana Fugihara

Sesc VIla Mariana

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Larissa Candro

Renova Luz

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Laure Humbert

Representações

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Lucas Antunes

Reforma - Residência

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Lucas Lerchs

Rua do Ouvidor 63

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Luis Meloni Mathews Lopes

Proposta de anexo ao edifício da FAU-USP

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Habitação social coletiva comunal

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Luísa Milani

Porto Co-Work

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Mariana Mascarenhas

Casa em Lisboa

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Pau Campaña

Do it yourself

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Projeto Teleférico

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Pedro Hasse

A ponte, os livros e uma porta para a cidade-universidade

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Rômulo Beraldi

Anexo FAU-USP

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Thiago Silveira

Residência em Ubatuba

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ANDREA BARCELOS

O encontro das águas do ribeirão Iporanga e da “Ribeira” é marcado pela porção de núcleo urbano que forma um conjunto harmonioso com a cadeia de montanhas do Vale do Ribeira. Esse conjunto paisagístico é salvaguardado pelo instrumento de tombamento, isto é, a paisagem cultural formada por elementos naturais e antrópicos organizados de tal forma que resultem em documento histórico. No entanto, o processo de tombamento encontra-se desatualizado, e não responde às duvidas da população quanto às possibilidades ou restrições construtivas em novas edificações. A praça Luiz Nestlehner configura-se como um valioso espaço público, centralizado pela pequena Igreja Matriz de Sant’anna do Livramento. As quadras que circundam o vazio da praça são resultantes das ruas desenhadas de maneira a obedecer uma lógica orgânica do terreno. Uma problemática preocupante é o fato da decadência de certas edificações nos lotes residentes à praça: cerca de 5 edificações já não existem mais, foram demolidas ou ruíram, devido à falta de manutenção. O vazio nesses lotes reforça um aspecto de transição do principal espaço público da cidade.

A PRAÇA DILUÍDA

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o que faz divisa com a praça e rua, em dois níveis

beco - corte longitudinal

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o que faz esquina com a praça e com uma rua que sobe

padaria - corte transversal

padaria - corte longitudinal

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BONAVENTURE CELARIÉ & LLUIS DANIEL DURÁ Travessa Tim Maia

A Travessa Tim Maia é um eixo importante para muitas pessoas que trabalham, moram e passam pelo bairro do Sumarézinho. Nossa preocupação foi que a passarela inteira, desde o começo até o fim, é completamente concretada e pavimentada. Cinza e triste. Outro problema é falta de tratamento das águas pluviais e das nascentes existentes no lugar que são todas canalizadas. Queríamos também focar nos cruzamentos das ruas, porque a situação atual não faz sentido. As ruas ficam vazias todo o dia, sem muito movimento de carros mas mesmo assim o carro domina o lugar. Queremos dedicar o nosso projeto a todos os pedestres, já que são muito mais pessoas que usam a passarela do que usuários de automóveis. A proposta seria transformar os cruzamentos da Travessa Tim Maya com as ruas em áreas de baixa velocidade e respeito ao pedestre.

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caminho das águas

travessia tim maia

caminho das águas

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1:200 cruzamento - via aérea de pedestre

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CAMILA CAMARA & MARIA DE PAULA

A proposta desenvolvida para o trabalho propõe um projeto para a qualificação do entorno da estação Adolfo Pinheiro do metrô. Apesar do especial interesse nessa estação específica, o trabalho também tem como objetivo questionar como se dá a ocupação das áreas que abrigam os acessos de grandes infraestruturas de transportes públicos (estações de metrô e de trem, terminais de ônibus, locais com passagem de transporte público, etc.). Para a escolha do programa foram consideradas as seguintes diretrizes: tornar o local mais denso, diversificar os usos no local (para que ele se mantenha ocupado em horários diversos aos picos), e criar percursos interessantes e confortáveis para quem usa o local. Além disso, buscaram-se integrar a estação do metrô a esses novos usos, e pensar nos dois miolos de quadra como um espaço único. A resposta a essas diretrizes foi a criação de um conjunto de edifícios multifuncionais que se distribuem pelas duas quadras, e têm seus diferentes usos interligados por áreas livres e pela própria estação do metrô. Dessa forma, teremos uma série de construções que formam um espaço único e envolvem a estação de metrô.

CENTRO CULTURAL ADOLFO PINHEIRO

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planta 761

áreas de lazer voltadas para a praça (dir.) e biblioteca voltada para a arquibancada (esq.)

implantação

fachada do Centro Cultural Adolfo Pinheiro voltada para a avenida de mesmo nome

planta 749

fachadas do centro esportivo, e vistas do novo acesso do metrô e do edifício de escritórios.

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DANIEL CASTILLA PROJETO DE VELEIRO DE 40 PÉS

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A proposta para o veleiro de 40 pés é buscar um barco completamente mutável: o barco navegando possui prioridades e funcionalidades diferentes do barco atracado já que o tripulante não cozinha ou janta enquanto o veleiro está em movimento. Neste caso, o projeto busca proporcionar um ambiente fechado com pé direito alto e espaços amplos quando a intenção é manter-se seco. As plataformas içadas se alinham à entrada do barco oferecendo um pé direito de dois metros. Os bancos abaixados em 50cm do chão, assim como o corredor na lateral do barco, facilitam a navegação e integração total entre os tripulantes. Valoriza-se, assim, a segurança e o desfrute do mar. Quando as plataformas estão baixadas, o barco se comporta como uma casa. Os bancos se erguem e se dividem até o teto e, somado à estrutura de proteção da vela mestra, formam um teto completamente vedado. Os encostos dos bancos, assim como o passadiço, também se erguem vedando a lateral superior do salão, transformando o espaço aberto em um salão profundo e fechado de quase dez metros de comprimento. Divisórias podem ser colocadas para garantir privacidade, conforto e segurança dos tripulantes.


plantas

cortes

esquemas de perspectivas mostrando algumas configuraçþes possíveis do barco. 19


GABRIELA MASSUDA RESPIRO NA CIDADE

Entusiasmada pela busca por uma cidade menos brutal e mais acolhedora, inspirei-me com a leitura do livro “Cidade para Pessoas”, do arquiteto dinamarquês Jan Gehl. Gehl enuncia 6 coisas que a cidade deve propiciar aos seus moradores: CAMINHAR, PARAR, SENTAR, OUVIR, OLHAR, FALAR. QUESTIONAMENTO | Como agregar ao planejamento urbano de grandes cidades aspectos tão pessoais e em tão pequena escala? PROPOSTA | Criar locais atrativos para as pessoas, que estimulem a permanência e a interações sociais. PROJETO | Em um dos pontos mais ativos e importantes da cidade de São Paulo - a Avenida Paulista - encontrei um RESPIRO, literalmente, o respiro do metrô Trianon MASP. Foi na Alamenda Rio Claro que idealizei meu projeto, para tornar mais humana nossa cidade.

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mobiliário interno caixilhos metálicos estrutura madeira chapa perfurada estrutura metálica

mobiliário

cafeteria área de leitura

respiro do metrô

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GABRIELA BACELAR GABRIELA LOTUFFO SIILVIA GARCIA HOSTEL EM SÃO PAULO

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O crescente número de turistas jovens que chega em São Paulo diariamente cria a necessidade de alternativas de acomodação de baixo custo na cidade. A casa Ramos de Azevedo, localizada próxima ao metrô São Joaquim data de 1898. Foi nela que o arquiteto e sua família habitaram até meados dos anos 1980. O complexo é formado por três elementos. O primeiro é um casarão dividido em duas áreas: uma para a área de descanso dos hóspedes e outra destinada a área administrativa e de serviços do hostel. O anexo, que constitui atualmente um pequeno apartamento, foi transformado em área para os funcionários, e as estufas em um grande bar, que utiliza dos belos jardins para a sua ambientação. Procurou-se manter as paredes estruturais dos edifícios e valorizar elementos como os vitrais e a escadaria do casarão no novo desenho arquitetônico. Este projeto procura mostrar como um belo edifício tombado na cidade de São Paulo pode ser um uso contemporâneo e cheio de vida.


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implantação

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planta térreo

corte transversal

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ISABELA SCARPELLI PARQUE + LARGO + ESTUDIO

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A área escolhida para o projeto é localizada na R Conceição Veloso, no bairro da Vila Mariana. A rua é composta pelo largo proveniente do grande reservatório da Vila Mariana e por pequenas construções de até três pavimentos. O objetivo do projeto é requalificar a área, transformando a área do reservatório em parque, criar novo desenho para o largo, restringindo apenas a escala do pedestre e readaptar o edifício existente entre o largo e a R Inacia Uchoa para um estúdio de artes. Foram estabelecidos eixos de ruas de pedestres a partir do desenho do piso de paralelepípedo, facilitando a delimitação de seus espaços. Quanto ao parque, o deque que rodeia o grande cilindro do reservatório destaca sua importância e delimita os espaços. Canteiros e jardins foram criados, tendo em vista a arborização das ruas, já que se trata de um espaço bastante árido. Para o lote, buscou-se integrar a casa existente localizada na de trás, ao novo edifício, um estúdio de 3 andares, subsolo, que se adequa a diferentes usos graças a sua planta livre. Cria-se também, um novo eixo de acesso por meio do edifício.


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IVAN ROGUERA & BERNAT PEDRO

A antiga praça de touros de La Monumental é parte do patrimônio tangível e intangível da cidade de Barcelona. A proposta de implantação de um mercado de alimentos e restaurantes respeita a arquitetura preexistente através da mínima intervenção, mantendo a imagem e essência do lugar. Localizada num ponto em metamorfose da cidade, é muito influenciada com projetos em construção, como o projeto Glòries e o futuro eixe Sagrera Parc Lineal. A distância dos equipamentos públicos e dos mercados de alimentos importantes da cidade, junto com a proximidade de pontos turísticos como a Sagrada Família gera uma dualidade de realidades em convivência. Entendendo o interesse turístico da zona, mas também a realidade do bairro, a proposta é uma nova Monumental catalizadora dos dois processos integrando os esforços locais e municipais. A proposta oferece uma Ágora ao redor do qual as antigas diretrizes desenham os novos eixos do mercado. O espaço de restaurantes, separada fisicamente, mas conectado visualmente com o mercado, é um atrativo turístico e atua como motor econômico.

UNA GENLITESA URBANA

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transporte público

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JULIA GALVEZ

O Largo da Batata é um espaço que passou por enormes mudanças. A operação urbana Faria Lima, atrelada à construção do metro linha 4 , resultou numa grande transformação na região. Com o novo traçado surgiu um grande espaço público, porém inabitado. Era um espaço de passagem. Nas proximidades dessa praça, do outro lado da Av. Faria Lima, há o Mercado Municipal de Pinheiros, escondido atrás de uma obra abandonada no terreno em frente ao Largo da Batata. Este projeto visa readequar este terreno, de modo a evidenciar o mercado, e, ao mesmo tempo, conectá-lo com o outro lado do Largo da Batata, interligando até a Igreja de Monte Serrat. O programa consiste em um novo bicicletário; um mercado de comidas, atrelado ao mercado de pinheiros; um espaço coberto para abrigar o comércio informal, que atualmente se amontoa na calçada da Rua Teodoro Sampaio; uma marcenaria para o desenvolvimento de mobiliário para o Largo; um novo espaço para os ônibus, que atualmente se encontram na frente da entrada do Mercado, ocultando-o.

READEQUAÇÃO DO LARGO DA BATATA

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detalhe quiosque

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JULIANA STENDARD PRAÇA POTIRENDABA

O objeto de estudo localiza-se no cruzamento da Rua das Rosas e da Avenida Senador Casemiro da Rocha. Um dos poucos espaços públicos verdes do bairro, a praça é ponto de convergência de fluxos e de encontro. Composta por cinco parcelas desconexas, a praça é circundada por casas, sobrados, alguns comércios locais e as igrejas, além de abrigar equipamentos menores. O objetivo principal do trabalho desenvolvido durante o semestre é reimaginar o espaço invertendo sua lógica de formação: a praça não é mais o resultado do cruzamento de duas vias, passa a ser um conjunto de elementos que molda o fluxo de pessoas e veículos. O objetivo secundário é a criação de um mobiliário com uma linguagem clara, que unifique as seções da praça e abrigue as atividades que nela ocorrem hoje.

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implantação

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detalhe mĂłvel

corte

corte 31


KIYOSHI CHIDA MARIANA FUGIHARA SESC VILA MARIANA

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Pensamos em um projeto que envolvesse a cidade, uma vez que entendemos que São Paulo está passando por transformações com o novo plano diretor e uma maior vontade da população por mudanças.Escolhemos um bairro que tivéssemos afinidade, a Vila Mariana, tornando a leitura do entorno mais fácil. Tomamos o Sesc Vila Mariana como um ponto central para o projeto, já que o consideramos como uma centralidade no bairro. A partir disso, estudamos as necessidades da região e decidimos fazer uma intervenção no entorno do Sesc, por meio de uma intervenção no atual Multi Shop e melhorando o acesso ao equipamento por meio de ciclofaixas. O modelo que criamos poderá ser adaptado e aplicado em etapas em diversos outros pontos da cidade de acordo com a necessidade de cada local. Quanto ao projeto no MultiShop, pensamos em utilizar uma parte da estrutura já existente, diversificando o uso e fazendo uma integração física com o Sesc. O novo programa inclui biblioteca, espaços de leitura, salas multiuso, café, jardim de esculturas, teatro aberto, espaço para bazares e uma praça central que integra os ambientes.


diagramas: espaรงo monรณtonox espaรงo memorรกvel

corte

Planta Subsolo 33


LARISSA CANDRO

O projeto Renova Luz consiste na requalificação dos espaços públicos e áreas livres que compreendem o entorno próximo da Estação Luz. São as ruas, calçadas, acessos, passarelas, canteiros, praças, mobiliário urbano e vagas de estacionamento que entram em pauta, transformando o espaço público e propondo uma alternativa no que diz respeito à qualidade da vida urbana. Princípios projetuais . Priorizar o pedestre, o ciclista e o uso do transporte público . Criar espaços de descanso e encontro . Ativar o uso do espaço público . Integrar os espaços residuais . Facilitar conexões e travessias O processo de projeto foi dividido em duas etapas. A primeira, de escala macro, que propõe novo traçado viário, alarga calçadas, instala ciclovias, corredores de ônibus e canteiros, arboriza as vias e propõe mais conexões para o pedestre.A segunda etapa detalha a remodelação da atual praça do metrô Luz - linha 4 amarela e propõe um eixo que liga a praça até a Pinacoteca do Estado.

RENOVA LUZ

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implantação

corte b

corte rua 35


LAURE HUMBERT

Se o ambiente de um lugar vem de uma experiência espacial, os fenômenos físicos que a compõem vem de domínios específicos. Ela é definida fazendo referências às diferentes experiências pessoais experimentadas. Contudo, a experiência sensível causa um problema de representação: com efeito, como representar o que não se vê mas se sente? Afim de expressar as aspirações do arquiteto na proposta, parece que sempre foi importante de chegar as maneiras de representações, afim de comunicar as idéias sensíveis do projeto.A dificuldade é que a experiência é diferente para cada um, e, normalmente, impossível de representar. Contudo, se existem maneiras de comunicar o sensível e os espaços arquitetônicos, deveria ser possível, sem ter uma resposta perfeita, de transmitir as idéias.Utilizando como base a Pinacoteca de São Paulo,encontrou-se duas formas de representar: a sequencial(uma seleção de diferentes momentos e lugares, que permitem uma representação espacial) e a difusa (uma transformação dum elemento gráfico para representar uma sensação). As duas técnicas funcionam juntas para representar o máximo de informações.

REPRESENTAÇÕES

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difusão: espaço 1

difusão: espaço 2

difusão: luz 1

difusão: luz 2

difusão: calor 1

difusão: calor 2

(ao lado) sequências : luz, calor, som, fluxo e velocidade, espaço. 37


LUCAS ANTUNES

Como objeto de projeto foi escolhido a minha própria residência. Uma vivenda unifamiliar, assobradada, que se localiza na zona sul da cidade de São Paulo. O maior desafio, que se coloca logo de antemão, é o fato de na casa morarem oito pessoas. O ponto mais crítico é a questão espacial, ou seja, como acomodar de forma adequada e satisfatória, uma família que está muito acima da média das famílias brasileiras. Por mais que a casa original seja, do ponto de vista espacial e distribuição dos cômodos, bastante satisfatória, ela não atende da melhor forma as necessidades habituais de uma família tão grande.Como foco do trabalho foi colocado o aumento das áreas comuns de convivência, como as salas de visita, televisão e jantar. Um outro aspecto bastante importante, é o fato de sermos cinco filhos homens e apenas uma mulher, o que de fato exige uma configuração dos espaços íntimos de outra maneira. Existe um quarto que acomoda todos os homens, enquanto outro acomoda apenas a mulher, e isso faz com que a escala dos cômodos precise de uma alteração de proporção um em relação ao outro.

REFORMA – RESIDÊNCIA

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PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

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FL.05 COZINHA

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planta andar superior

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PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

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moradia / música moradia / vazio moradia / canteiro moradia / biblioteca moradia / cozinha hospedagem vazio moradia / artesania moradia / yoga, circo moradia / textil moradia / música moradia / grafites ateliê serigrafia centro cultural

skatepark e praça 2

4

10

LUCAS LERCHS

A luta por ocupações nao acaba uma vez que se ocupa um prédio, pelo contrário, é aí que tudo começa. Se apropriar de um espaço é uma característica dos homens. Nas ocupações, o lugar onde ninguém e todo mundo é proprietário de todo um prédio, essa luta acontece a todo instante. A vida lá é tão efêmera que é possível ver uma mudança radical de pessoas e espaços rapidamente. Ao mesmo tempo, não é possível saber como será o amanhã. Talvez você esteja na rua, numa outra ocupação ou em um novo prédio que você ganhou para a vida toda.

RUA DO OUVIDOR 63

Os projetos se que criam lá são realizados com a colaboração de cada um. Sem a ajuda de uma comunidade, é impossível ir para frente. O projeto que segue é um projeto que se pretende ser o mais flexível possível. O critério de mudança e adaptação é primordial. Por outro lado, a necessidade de criar espaços coletivos é essencial pois é lá que se trocam ideias, se constrói o dia seguinte e onde os conhecimentos são compartilhados. 40

ateliê livre


perspectiva térreo

perspectiva skatepark - subsolo

palco aberto

cinema alternativo

área expositiva

loja de arte

entrada

planta esquemática - centro cultural 41


LUIS MELONI MATHEWS LOPES

A proposta de anexo aqui apresentado busca diálogo respeitoso à imponência do edifício principal da FAUUSP, abdicando de protagonismos. O programa constroe-se “sem forma”, subterrâneamente e respirando atravês de uma praça descoberta, contínua à praça do fosso (interna ao edifício da FAU) criando assim uma conexão direta com o edifício principal pelo nível subsolo e com o corredor das humanas. Para tal, subtrai-se o banheiro do auditório, que se realoca no programa do anexo, com mesma capacidade. É um espaço de permanência, mas também corredor, almeja ser um dos não lugares tão importantes no edifício de Artigas: lugares que a princípio não tem uso nenhum, e por isso são de uso inumerável. Na superfície apenas uma marquise, que coroa o espaço da praça rebaixada e do gramado existente. Reinterpretase por sua estrutura de aço branco, em contraste ao dominante concreto aparente. Por outro lado, é essencialmente irmã da cobertura da FAU — uma laje de luz. É aqui, o anexo. Este projeto concorreu ao concurso 10 do site projetar.org, “anexo da biblioteca da FAU”, felizmente premiado com o primeiro prêmio.

PROPOSTA DE ANEXO AO EDIFÍCIO DA FAU-USP

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ateliê livre


Corte- Implantação do anexo no projeto do corredor das humanas

corte transversal- soluções de conforto ambiental

5

10

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implantação do conjunto: ocupação perimetral e miolo de quadra verde, com áreas livres nas esquinas

LUIS MELONI MATHEWS LOPES

Gostaríamos de expor algumas problemáticas que foram surgindo durante o processo de trabalho. De início, pareceu claro que esta proposta de conjunto que buscasse uma coletivização profunda da maneira de viver, com grandes equipamentos comuns (cozinha, salas e serviço) dentro de uma habitação compartilhada entre cinco unidades seria uma abordagem por deveras distante da realidade atual, uma vez que nossa tradição sempre deu importância demasiada à propriedade privada, o direito à posse e à sacralidade do núcleo familiar- hoje já em mudança, como mostram desde moradias estudantis, cortiços até nossas organizações sociais primitivas. Modelos novos surgirão. A dimensão do nosso déficit habitacional acaba inevitavelmente dialogando com processos padronizados de produção- e este projeto apresenta-se como uma das diversas configurações possíveis, no qual antes de tudo é preciso que exista a disposição para tal habitar. A valorização das áreas verdes e a relação do edifício com a cidade que se configura foram premissas básicas à esta proposta alternativa de habitação.

HABITAÇÃO SOCIAL COLETIVA COMUNAL

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ateliê livre


1.corredor entre blocos 2.rampa acesso principal 3.entrada 4.salão pé direito duplo 5.cozinha 6.área de serviço 7.acesso área externa 8.remanso 9.vestiários comuns 10.acesso modulo a 11.banheiro 12.2 quartos 13.varanda externa 14.área verde interior de quadra 15.fossa séptica 16.sistema de raízes filtrantes

diagramas da estrutura: - cinza escuro, paredes de alvenaria estrutural - em cinza claro, paredes de alvenaria de vedação.

corte transversal- relação com a rua e com o miolo de quadra. 45


LUISA MILANI

O terreno está localizado na beira do rio Douro, tendo uma vista maravilhosa da parte sul da cidade, assim como da ponte D. Luís que é um dos principais cartões postais do Porto. O terreno possui um desnível total de 10m entre suas extremidades leste-oeste, e um desnível de 5m entre suas extremidades norte-sul. Há também um viaduto que passa pelo terreno, que se impõe como desafio para integração do terreno. Pretende-se criar dois edifícios, um no nível do viaduto, delimitando a rua, para que ele se integre melhor ao ambiente urbano e seja um lugar mais agradável para o pedestre. Ainda nesse nível, opta-se por abrir uma praça nos fundos do terreno, de forma que as duas vielas que terminam nele sejam reavivadas. Por fim define-se o espaço de trabalho, o maior de todos que se abre por baixo do viaduto que se abre para a vista da cidade. Cria-se uma cobertura saindo da laje do edifício mais alto, dessa forma integrando as duas construções, e criando um espaço mais agradável para o usuário que transita entre ambas, e também para o pedestre que passa no viaduto.

PORTO CO-WORK

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ateliê livre


80.00

75.00

75.00

70.00

70.00

planta nĂ­vel 85

corte longitudinal

corte transversal

5

10

50

100

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MARIANA MASCARENHAS

Propõe-se projetar três casa unifamiliares no Centro Histórico de Lisboa, mais precisamente na Encosta da Colina do Castelo de São Jorge. Lisboa é composta por 7 colinas, organizadas de forma a que possamos deslumbrar diferentes vistas da Cidade. A Colina de São Jorge é a colina mais alta das sete e é onde fica o atual Castelo de São Jorge.A sua área geográfica abrange atualmente os bairros da Mouraria, do Castelo e parte do de Alfama (sudeste). O Terreno situa-se na Costa do Castelo, ligeiramente abaixo do Miradouro do Castelo, na Rua Milagre de Santo António. Por ser uma encosta e por se querer explorar as diferentes vistas sob a Cidade, decidiu-se construir em altura, de modo a que as três casas unifamiliares vão acompanhando o terreno. A casa organizar-se-à em altura, do mais público ao mais íntimo. Serão explorados os cinco sentidos de modo a que a Casa se organize de tal forma que em cada espaço particular da Casa se vivencie ambientes completamente diferentes. Trata-se de três edifícios de 4 pisos com duas fachadas radicalmente diferentes: a “pública“ em pedra de lioz branco e a das traseiras em vidro.

CASA UNIFAMILIAR

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ateliê livre


foto aérea

o Castelo de São Jorge e suas vistas

corte transversal da encosta até o Tejo 49


PAU CAMPAÑA

O tema do concurso era construir um sonho. O tema consiste em projetar um espaço entre o céu e a terra, para viver e observar o mundo. O local da proposta é o deserto do Atacama, um local livre de iluminação artificial, onde se pode observar a majestosidade das estrelas e a incrível paisagem da Terra.

DO IT YOURSELF

Foi projetado um sistema de plataformas suspensas no céu presas na terra por um sistema de cabos, criando assim um sistema de elástico que permite subir, descer e flutuar pelo céu. O sistema de construção é baseado na autoconstrução, para que os habitantes do local sejam capazes de construir. Foi formulado um sistemas de união de peças metálicas por encaixe. O próprio encaixe estabiliza o sistema. A distinção clara entre as formas da planta e do sistema de suspensão permite um jogo de novos espaços e formasque se adaptam as necessidades da cada espaço. 50

ateliê livre


elevação da torre de vento

imagem de referência

protótipo do sistema de construção 51


PAU CAMPAÑA

O objetivo do projeto é a reabilitação da Torre Jaume I, Barcelona. A Torre faz parte do património da cidade. É preciso uma reabilitação da torre devido ao mau estado e para se adaptar às necessidades das atividades, sendo restaurante - bar nas plataformas intermediárias e mirador na plataforma superior. A torre está localizada no cais de Barcelona, s/n, frente ao prédio histórico “World Trade Center”. Sua situação única, no ponto final de uma das ruas mais emblemáticas da cidade, Las Ramblas, faz dela um marco para a cidade. A torre tem um núcleo composto por uma caixa de elevador e uma escada metálica em torno dele, que percorre toda a altura da torre dando acesso nas diferentes plataformas. Logo, acima do primeiro reforço, na cota +44.51m, há uma plataforma octogonal voada, onde fica o restaurante e abaixo dele tem uma plataforma de planta quadrada onde fica o bar, na cota +40.31m. O mirador fica em uma plataforma octogonal no nível +88.80m. Em várias áreas da Torre, a estrutura metálica presentava pontos de corrosão, por isso que se opta por dar demão de pintura.

PROJETO TELEFÉRICO

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ateliê livre


1

2

5

piso restaurante no nĂ­vel +44.51m

marquise

esquema telefĂŠrico 53


PEDRO HASSE A PONTE, OS LIVROS E UMA PORTA PARA A CIDADE-UNIVERSIDADE

Os prédios da biblioteca foram implantados na margem da raia da Cidade-Universitária num trecho em que ela tem sua largura aumentada em virtude de um desvio existente na avenida professor mello de moraes. Eles são como lanternas olhando para a cidade de um lado e para a universidade do outro. As unidades não seguem uma sequência linear e olham para unidades correspondentes dentro da USP. A transição do nível da chegada da passarela (727,50) para o nível do térreo (721,00) é feita por meio de uma rampa, uma rua que cruza os vazios dos prédios, ao descê-la é possível se sentir dentro da biblioteca, sem, no entanto, efetivamente estar e acompanhar o movimento dentro da biblioteca, alunos estudando e as exposições de pesquisas de cada faculdade. É por ela que se faz também o acesso para cada prédio da biblioteca, ora voltado para a cidade, ora olhando para a usp.

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ateliê livre


subida da rua

corte longitudinal - rua

planta de acesso dos prĂŠdios

vista da rua atravessando a biblioteca

10

20

50

100

vista chegada na biblioteca 55


RÔMULO BERALDI CONCURSO PROJETAR.ORG

Horizontalidade, leveza e transições foram as três diretrizes que orientaram a proposta para o prédio anexo, aproveitando-se do potencial de experimentação espacial que oferece o campus universitário.É de se pensar, com tanto terreno livre na Cidade Universitária por que ocupar justo a rua? Foi entendido que o terreno proposto pelo portal Projetar.org não era a melhor opção dado o intenso uso do “gramadinho da FAU” pelos usuários do edifício, seja nas aulas de conforto ambiental e paisagismo ou na preguiça de depois do almoço. Aquele espaço já estava ocupado. Além disso há uma ocupação virtual do prédio da FAU que excede sua materialidade. Como no caso do prédio anexo já existente que abriga a maquetaria pensou-se em manter as visadas livres para a nave mãe e preservar seu protagonismo moderno. Tendo isso em vista optou-se por seguir as diretrizes de Vilanova Artigas e potencializar o espaço de convívio afastando a arquitetura visitante das empenas da FAU reiterando o caráter de praça do gramado.

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ateliê livre


Implantação

subsolo

primeiro pavimento

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THIAGO SILVEIRA

A casa está implantada em um lote de esquina à cem metros da praia de Itamambuca, em Ubatuba. Hoje, essa área está protegida por uma legislação rígida com amplas restrições ao loteamento. Há, assim, o direcionamento do projeto para soluções adequadas de preservação do terreno, obras de grande impacto como o aterramento já não são mais bem vistas. Assumindo essa dificuldade e a necessidade de elevar a casa sobre o desnível entre o lote e o nível da rua, um pouco acima, foram pensadas duas lajes que organizaram o programa. A estrutura se mostrou adequada por ser de fácil execução em um solo de areia instável e por possibilitar uma divisão interna de grande continuidade espacial, abrem-se os ambientes a uma grande varanda, permitindo o diálogo permanente com o exterior. A divisão interna responde à vida em uma casa de praia, os banheiros foram separados dos quartos e os chuveiros foram individualizados, a sala está integrada à cozinha e toda a área comum se abre sobre a varanda. É uma casa de veraneio simples, totalmente aberta ao espaço externo, e que funciona quase como um abrigo mínimo da chuva e do sol.

RESIDÊNCIA EM UBATUBA

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ateliê livre


0

1

2

3

4m

1:100

seção transversal

1

2

5

planta

59


60

ateliĂŞ livre


61


62

ateliĂŞ livre


Publicação da disciplina Ateliê Livre (AUP0373) ministrada pelo professor Antonio Carlos Barossi São Paulo, junho de 2015 Impressão e acabamento Seção Técnica de Publicações e Produção Gráfica da FAUUSP José Tadeu de Azevedo Maia Projeto gráfico e diagramação Beatriz Carolina de Souza, Fernanda Carlovich, Ricardo Froes fonte: Insterstate papel: pólen 80g

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