TCC TESTE

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CENTRO CULTURAL E ESPORTIVO EM RIBEIRAO BRANCO

FERNANDA CORDEIRO WIPPICH


SOCIEDADE CULTURAL E EDUCACIONAL DE ITAPEVA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E AGRÁRIAS DE ITAPEVA

SOCIEDADE CULTURAL E EDUCACIONAL DE ITAPEVA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E AGRÁRIAS DE ITAPEVA

CENTRO CULTURAL E ESPORTIVO EM RIBEIRÃO BRANCO

CENTRO CULTURAL E ESPORTIVO EM RIBEIRÃO BRANCO

Fernanda Cordeiro Wippich

Profª. Maria Helena Calajens

Fernanda Cordeiro Wippich

“Trabalho apresentado à Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva – FAIT, como parte das exigências para obtenção do título de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo”. ITAPEVA – São Paulo – Brasil 2020

ITAPEVA – SP Junho/ 2020


FICHA CATALOGRÁFICA

FOLHA DE APROVAÇÃO


“Tudo o que é teu está no coração de Deus, não deixe de sonhar, basta, enfim, acreditar Tudo o que Deus prometeu, Eu sei, Ele cumprirá, Eu sei, Ele não falhará.”

(Não Deixe de Sonhar – Fatima Souza)


AGRADECIMENTOS

.

Dedico esta obra a Deus por me sustentar de pé até o presente momento e a minha Mãe, a qual me apoiou e me incentivou a buscar meus sonhos todos os dias da minha vida.


CENTRO CULTURAL E ESPORTIVO EM RIBEIRÃO BRANCO

RESUMO

CENTRO CULTURAL E ESPORTIVO EM RIBEIRÃO BRANCO

ABSTRACT –


Lista de Figuras Figura 1 - Interior da biblioteca da Escola Honorato/ Figura 2 - Alunos da Escola Honorato em aula de Flauta............................................. 18 Figura 3 - Crianças brincando e praticando esportes no Campo Público/ Figura 4 - Imagem da frente do Campo Público............................ 19 Figura 5 - Crianças brincando e praticando esportes no Campo Público/Figura 6 - Crianças brincando e praticando esportes no Campo Público 19

Figura 29 - Mapa de Insolação e Ventos..........................................................................................................................................................51 Figura 30 - Vista aérea do Centro Cultural São Paulo.....................................................................................................................................53 Figura 31 - Pátio Interno do Edifício.................................................................................................................................................................54 Figura 32 - Vista do Restaurante com Jardim Central do Edifício/ Figura 33 - Teatro Arena...........................................................................55

Figura 7 - Crianças fazendo atividades na Praça da Igreja Católica/ Figura 8 - Crianças praticando esportes na Praça da Igreja Católica 20

Figura 34 - Telhado Verde de convivência em cima do edifício/ Figura 35 - Escada para acesso ao Telhado Verde..................................... 56

Figura 9 - Praça rotatória como ponto de encontro dos Idosos/ Figura 10 - Praça rotatória como ponto de encontro dos Idosos ���������������� 21

Figura 36 - Vista aérea da fábrica recém construída em 1900 antes da intervenção......................................................................................58

Figura 11 - Jovens praticando fanfarra na rua./ Figura 12 - Jovens praticando fanfarra no campo.................................................................. 22

Figura 37 - Edifício Esportivo...........................................................................................................................................................................59

Figura 13 - Jovens praticando capoeira na escola/ Figura 14 - Jovens em uma quadra em Campina de fora capoeira na escola ���������������� 22

Figura 38 - Construção antiga dos tijolinhos aparente/ Figura 39 - Rua preservada da antiga fábrica........................................................... 60

Figura 15 – Ruínas de Alexandria..................................................................................................................................................................... 27

Figura 40 - Logotipo do SESC desenvolvido por Lina/ Figura 41 - Torre que simboliza a chaminé da antiga Fábrica................................... 61

Figura 16 - Centro Cultural Georges Pompidou................................................................................................................................................ 29

Figura 42 - Cadeiras do Teatro/ Figura 43 - Croqui desenhado por Lina.........................................................................................................62

Figura 17 - Fachada do Centro Cultural São Paulo

Figura 44 - Passarelas ligação das torres dos edifícios esportivos e de serviços/ Figura 45 - Janelas Buraco dos Edifícios Esportivos 63

Figura 18 - Fachada Centro Cultural Jabaquara.................... 31

Figura 19 - Mapa da Cidade de Ribeirão Branco.............................................................................................................................................. 37

Figura 46 - Planta Baixa da Edificação............................................................................................................................................................64

Figura 20 - Bandeira da Cidade de Ribeirão Branco

Figura 21 - Plantação de tomate....................... 39

Figura 47 - Área de convivência do espaço Cultural........................................................................................................................................65

Figura 22- Localização......................................................................................................................................................................................41

Figura 48 - Fachada do Edifício.......................................................................................................................................................................67

Figura 23 - Mapa Uso e Ocupação................................................................................................................................................................... 45

Figura 49 - Planta baixa do Edifício.................................................................................................................................................................68

Figura 24 - Mapa Cheios e Vazios.................................................................................................................................................................... 46

Figura 50 - Lateral do Edifício..........................................................................................................................................................................69

Figura 25 - Mapa de Gabarito de Altura............................................................................................................................................................ 47

Figura 51 - Vista Lateral do Edifício.................................................................................................................................................................70

Figura 26 - Mapa Fluxo das Vias....................................................................................................................................................................... 48

Figura 52 - Biblioteca.......................................................................................................................................................................................71

Figura 27 - Mapa de Vias.................................................................................................................................................................................. 49 Figura 28 - Mapa de Áreas Verdes................................................................................................................................................................... 50


SUMÁRIO Página 1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................................................................................................................................... 15 OBJETIVO GERAL................................................................................................................................................................................................................................. 16 OBJETIVOS ESPECIFICOS.................................................................................................................................................................................................................. 17 JUSTIFICATIVA....................................................................................................................................................................................................................................... 17 2. REFERENCIAL TEÓRICO................................................................................................................................................................................................................. 24 2.1

Definição de Centro Cultural...................................................................................................................................................................................................... 24

2.2

Objetivos de um Centro Cultural............................................................................................................................................................................................... 25

2.3

Centros Culturais no Mundo...................................................................................................................................................................................................... 26

2.4

Centros Culturais no Brasil......................................................................................................................................................................................................... 30

2.5

História do Esporte...................................................................................................................................................................................................................... 32

2.6 Contextualidade do Esporte............................................................................................................................................................................................................ 33 2.7 Centros Esportivos........................................................................................................................................................................................................................... 34 3. METODOLOGIA.................................................................................................................................................................................................................................. 35 4. A CIDADE DE RIBEIRÃO BRANCO.................................................................................................................................................................................................... 37 4.1 Histórico de Ribeirão Branco........................................................................................................................................................................................................... 38 4.2 Área da Intervenção......................................................................................................................................................................................................................... 40 4.3 Levantamento Fotográfico do Bairro.............................................................................................................................................................................................. 42 4.4 Levantamento Fotográfico do Terreno........................................................................................................................................................................................... 44 4.5 Análises do Entorno.......................................................................................................................................................................................................................... 45 5. REFERÊNCIAS PROJETUAIS............................................................................................................................................................................................................. 52 5.1 Centro Cultural São Paulo............................................................................................................................................................................................................... 52 5.2 Sesc Pompéia................................................................................................................................................................................................................................... 57 5.3 Centro Cultural e Esportivo Zhoushi Yangzheng Studio............................................................................................................................................................. 66 6. PROJETO................................................................................................................................................................................................................................................ 72 7. REFERÊNCIAS....................................................................................................................................................................................................................................... 73


1. INTRODUÇÃO


OBJETIVO GERAL

O ato de proporcionar satisfação está ligado a humanidade há milhares de anos desde os seus primórdios, pois a forma em que cada um desempenha o seu tempo livre, pode gerar um papel valioso na transformação e crescimento da sociedade e do município, como também na cultura e educação de cada cidadão, pensando nisso cada vez mais se tem atribuído as cidades contemporâneas esse benéfico da arquitetura histórica, onde se devem adotar a essas novas maneiras, voltadas a edificações de interesse de cultura e patrimônio histórico, evidenciando a cidade e sua identidade local.

Realização de um projeto arquitetônico de um Centro Cultural e Esportivo, no município de Ribeirão Branco, São Paulo, visando despertar a sensação de pertencimento dos moradores ao edifício projetado, trazendo atividades para todas as idades e classes sociais, visando melhoraria na qualidade de vida, na evolução física, cultural e intelectual, na segurança local e valorização do entorno, assim como o desenvolvimento da cidade.

OBJETIVOS ESPECIFICOS - Criar um local para reservação do patrimonio histórico da cidade.

Em estudos realizados na cidade de Ribeirão Branco notou-se uma escassez de edificações do meio cultural, esportivo e de convivência, onde não existe nenhum local para a população se desenvolver, criar, aprender e proporcionar momentos de lazer.

- Proporcionar aos habitantes locais adequados para prática de esportes.

Após a chegada do que se tornaria um centro cultural por volta do ano de 1970, o mundo passou por muitas transformações, assim como na maneira de criar, gerir e pensar nas cidades. Desde que as cidades resolveram realizar uma competição entre si e buscar um mercado, agindo como um negócio, ficando visível uma polarização de equipamentos ao qual ligam a cultura através de toda redondeza, essencialmente depois do sucesso econômico que aconteceu após o surgimento dos primeiros exemplares de centro cultural. (ARANTES, 2000) Portanto há uma necessidade em que a cidade veja qual a importância do seu patrimônio cultural, esportivo e de convivência, e tomarem como um aprendizado de como podem desfrutar de um edifico adequado, ao qual seja um equipamento urbano para toda população, de todas faixas etárias e juntamente um espaço agente criador do resgate de interesses culturais , sociais e esportivos. O objetivo do Trabalho de Conclusão de Curso é a implantação de um Centro Cultural e esportivo em Ribeirão Branco, onde busca demonstrar aos moradores qual a importância de cuidar do patrimônio, obter cultura, praticar esportes cuidando da saúde e não apenas da doença, visando encontrar qualidade de vida para todos e ter um local para o lazer, melhorar o entorno trazendo segurança, assim como também melhorar a infraestrutura do bairro e atrair seu crescimento, gerando oportunidades na região.

- Criar espaços de convivio. - Trazer cultura para os habitantes. - Trazer ao local um programa de necessidades com atelies de cursos variados, uma bilioteca ampla, espaços para palestras e acesso internet. - Buscar um local para a população ter lazer, com play ground e área de alimentação. - Trazer segurança ao local. JUSTIFICATIVA

Existe uma carência de edifícios que visam acesso à cultura, lazer e esportes na cidade de Ribeirão Branco, São Paulo. Na cidade não existem locais apropriados destinados a essas áreas, havendo apenas com uma praça em que acontecem eventos, contando com apenas uma pequena biblioteca com poucos exemplares e um campo abandonado e sem segurança para praticas esportivas. Analisando o levantamento realizado,pode-se perceber que existe a falta de um local desse meio para a população de todas as faixas etárias.


2. REFERENCIAL TEÓRICO


2.1 Definição de Centro Cultural

Os Centros Culturais são edificações que podem ser de propriedade governamental, municipal e em incomuns casos, propriedade privada. Se define em um local para uso no coletivo, devendo haver espaços determinados à exposição, contemplação e convivência das mais diversas expressões de arte e cultura, locais que são qualificados para criações, para treinar a criatividade, proporcionando atividades específicas, como ateliês, cursos, oficinas, exposições de dança, literatura, música, teatro, artes, e diversas outras. O objetivo dessas ações é de desenvolvimento da cultura, convivência e do esporte na população local, despertando o crescimento e valorização do patrimônio histórico, bem estar e educação da região, esclarecer a todos moradores que estudo, lazer e esportes são direitos a todos, de diversas tipologias, seja classe baixa ou alta. (SILVA et al., 2009 apud PINTO et al., 2012). Seguindo nesse raciocínio os centros culturais vão muito além de apenas edificações, são lugares com objetivo de crescimento e evolução do ser humano, onde se adquire conhecimento, opiniões, criatividade, expressões artísticas, a ter senso crítico em variados assuntos e através de tudo que pode se aprender como um indivíduo pensante, buscando o seu propósito na sociedade. Se concretiza em uma busca por cultura, por ações dinâmicas, realizando um choque de informações e novidades, tornando cada um, não apenas um ser vivente e sim em um ser pensante. (RAMOS, 2007, p2) Atualmente ainda há locais que as autoridades competentes não buscam oferecer o que é de direito da população, nas regiões do interior paulista não há locais adequados para oferecer manifestações culturais, esportivas e de lazer, acarretando no esquecimento de todo contexto local e patrimônio histórico. Essa deficiência acaba gerando inúmeros pontos negativos para a população, como a carência no processo intelectual de formação de cada indivíduo. Esses locais com ações tão importantes podem estimular e dar oportunidades de convivência em sociedade com mais igualdade, gerando inclusão social e cultural. (SILVA et al., 2009 apud PINTO et al., 2012).

2.2 Objetivos de um Centro Cultural

Centro cultural é um local ao qual se integra diversas áreas culturais em apenas um lugar, de variadas escalas, obtendo atividades de grandes ou pequenos portes. O verdadeiro objetivo de um centro cultural é o oferecimento a toda população, um edifício em que se tenha oportunidade de conhecer, desenvolver, evoluir, estimular e criar. (RAMOS, 2007, p77) De acordo com MILANESI (1997) um centro cultural contemporâneo não deve apenas seguir atividades rotineiras ou de costume ao qual a população já está habituada, mas sim ser um local em que busca formas novas de ver a sociedade, se expressar e refletir, sendo estimulados e presentes nas práticas de seus usuários, ainda discorre que deve ser explorado a fundo três verbos essenciais, são eles: Informar, Discutir e Criar. Para a primeira questão de informar deve haver no centro acesso à informação com livros, locais de multimídia e informática, podendo estudar em locais como teatros, bibliotecas, cinema, áreas para exposição, museu, salas de cursos e palestras, é de grande importância na formação do indivíduo para seu processo de criar, apenas obtendo conhecimento pode-se dominar as expressões criativas se gerar algo novo e autentico. A segunda questão que é discutir, tendo grande impacto na primeira, pois assim o indivíduo adquiri habilidade e preparação para conversar, refletir e discutir sobre diversos temas, a pratica desse se dispõe em espaços de convivência nos pátios, auditórios, dentre outros. A última questão, mas não menos importante é a criação, sendo resultados das práticas anteriores, pois quem tem informação e discute sobre ela, geram muitas ideias que pode não ter sido pensada antes, podendo obter a criação em oficinas, salas de cursos e ateliês.fora esses locais base, deve também haver funções como salas de apoios, de reforço, administração, almoxarifado, diretoria, estacionamento, reservas técnicas e sanitárias. (MILANESI, 1997, p.170; NEVES, 2012)


2.3 Centros Culturais no Mundo 1.1 Centros Culturais no Mundo Há milhares de anos antes do surgimento dos centros culturais, já existiam muitas maneiras de expressar cultura, como lugares que guardavam objetos e trabalhavam com produção de arte e intelecto. As bibliotecas por exemplo, são as edificações mais antigas que se poderia definir como início da era cultural, desde que o ser humano se viu com a necessidade de lugares para guardar o conhecimento, tudo o que era criado e existia importância para a população em períodos variados da história da humanidade , ela se fundou armazenando desde pergaminhos, livros, obras de arte, documentos e objetos com argila. (MILANESI, 1997). Na busca uma de origem mais afundo que se deu início na antiguidade clássica é a Biblioteca de Alexandria ou “museion”, que se fundou em 311 a.c, local se tem formação por palácios reais que haviam variados tipos de objetos preservando a história da Grécia Antiga. Essa é a construção mais de grande importância ligada a história a cultura e arte no mundo. Analisando esse edifício percebemos que é semelhante a centros culturais atualmente pois além de muito cultos a divindades, havia anfiteatro, observatório, refeitório, zoológico, locais que guardavam objetos de obras de arte, peles , presas de animais, pedras raras, salas de trabalho e jardim botânico (SILVA, 1995). Figura 15 – Ruínas de Alexandria

Segundo MILANESI (1997) em meados do século V, a partir da Idade Média, houve alterações nas funções das bibliotecas, com a vinda do poder público e econômico para frente da igreja católica, alterou para espaços privados, já que desde então eram exercidos internamente nos monastérios, executado apenas para os interesses do catolicismo, só eram arquivados os objetos que preservavam as doutrinas da igreja. Mudando apenas no século XIII com a aparição das universidades que se iniciou os trabalhos manuscritos, como também a necessidade de novos conhecimentos, ao oque era proibido de serem vistos por conta da igreja. A principal protagonista pela criação dos Centros Culturais foi a Revolução Industrial que por volta do século XIX, com o trabalho a todo o vapor das fabricas, se teve início a novas maneiras e enriquecimento do lazer obtendo uma certa importância com as áreas de convivência, centro social, quadras de esportes entre outros, criados para integração entre os operários com a sociedade. (SILVA, 1995) Na segunda metade do século XX , que os Centros culturais começaram a se fortalecer, sendo a França a primeira a incentivar e criar os centros culturais, mais especificamente com a realização de um concurso que se deu a Inauguração do Centre National d’Art et Culture Georges Pompidou em 1975 , o espanto com a construção do “Beaubourg”, segundo SILVA (1995) , está associado a diversas inovações do edifício, primeiramente na forma de projetar, totalmente inusitado com a arquitetura ao seu redor , assim o prédio chamando mais atenção que todos os outros do local. Segundamente o espanto com a revolução por conta das atividades que haviam no interior do centro, MILANESI (1997) descreve que no seu interior “tudo é informação e toda informação é mutante: livros, discos, vídeo, telas, esculturas, objetos, a paisagem externa, formam um todo complexo e inter-relacionado”. Um ponto que facilitou a vida dos usuários é a facilidade com que o arquiteto planejou a liberdade dos usuários com a biblioteca, os livros todos dispostos com facilidade para localiza-lo, podendo pegar, ler, folhear e ali mesmo comentar tudo que foi aprendido. Com intuito de tornar acessível a cultura e lazer para todos, esse novo conceito e a iniciativa da França se tornou espelho para os outros países, sendo copiado no Mundo todo. (COELHO NETO, 1986; MILANESI, 2013).

“Estabelecimento público (que) favorece a criação de obras de arte e do espírito, contribui para o enriquecimento do patrimônio cultural da nação, da informação e da formação do público, da difusão da informação artística e da comunicação social”. (MILANESI, 1977) Fonte: (LIMA, 2014)


2.4 Centro Cultural no Brasil 1.2 Centros Culturais no Brasil Figura 16 - Centro Cultural Georges Pompidou

O interesse do Brasil em centros culturais se teve em 1960, mas apenas em torno de 1980 surgiram as primeiras edificações mais especificamente localizadas em São Paulo, que foram o centro Cultural São Paulo e o Centro Cultural Jabaquara. Depois do surgimento dessas edificações, acarretou na disseminação desse meio de cultura por todo lado no país, obtendo patrocínio de empresas ou do poder público, conhecidos por serem os primeiros centros de cultura da América Latina, a alta busca por esses espaços, gerou cada vez mais precisão de mais centros no país. Esses primeiros edifícios culturais, contaram na época com vínculos a política, tanto que grande auxilio veio da verba do governo, o seu desenvolvimento se deu com os lucros obtidos com investimentos em cultura. Abrindo oportunidades, lucros com o turismo e comércios, se tem um edifício relacionado à cultura. (RAMOS, 2007; COELHO NETO, 1986). Figura 17 - Fachada do Centro Cultural São Paulo

Figura 18 - Fachada Centro Cultural Jabaquara

Fonte: Fonte: (ARCHIDAILY BRASIL, 2012).

Fonte: (CENTRO CULTURAL SÃO PAULO , 2016)

Fonte: Fonte: (ARCHIDAILY BRASIL, 2008).


2.5 História do Esporte

1.3 História do Esporte

Existiam vestígios da prática de atividades físicas desde o início da raça humana, eram atividades rituais, cultos ao corpo e maneiras de sobreviver. Em tempos passados disputas de esporte, eventos de jogos públicos, como Jogos Olímpicos traziam momentos de civilização e tranquilidade entre o povo, cessando guerras. Na mesma época já existia construções próprias para esses Jogos, os ginásios, não eram somente para prática das atividades físicas, lá também se destinava a centros de instrução para educação espiritual, para reuniões da sociedade grega, havia aulas de música, oratória e filosofia. (GODOY, 1996). Esporte esteve muitas vezes presente em meio a população brasileira, infelizmente não foi inserido rapidamente nas aulas, tendo início as atividades físicas na escola solicitada por médicos, com intuito da educação corporal para a melhora da saúde, obtendo um físico forte e higiênico. Logo a Educação Física sofreu grande influência militar, a fim de preparar os “corpos”, em futuros enfrentamentos militares, objetivo o fortalecimento do corpo, e as matérias nas aulas baseava-se na ginástica, de acordo com os modelos dos países europeus. Com a ascensão de militares no Brasil, em 1964, esporte é exigido nas aulas de Educação Física, como buscar resultados em competições internacionais. (BRACHT, 1999; DARIDO, 2003). 2.6 Contextualidade do Esporte 2.6 Contextualidade do Esporte

Esporte tem diversas modalidades como individuais, duplas e coletivas, a participação individual e em grupo obtendo na realidade, um julgamento, em maneiras que se age ou reage dentro dos inúmeros tipos de esportes. A prática está na amplitude de possibilidades e de estímulos para o crescimento físico, fisiológico, motor, desenvolvimento cognitivo e afetivo-social, sendo uma maneira considerável de socializar atingindo valores excelentes como coletivismo, amizade e solidariedade. É observar as pessoas às diversas possibilidades de vivenciarem e que são importantes para vencer a pobreza, assim como para evitar violência o esporte é um grande aliado, por ter uma competição com limites, em que o respeito à vida é de grande importância (SIMÕES; ROSE JR, 1999; VIANNA; LOVISOLO, 2011). Sendo um habito entre indivíduos, definido no mundo das relações sociais, levando consigo as bagagens importantes a sociedade. Portanto, devemos valorizar o esporte como fator de saúde e em busca de qualidade de vida. (VILARTA; GUTIERREZ; MONTEIRO, 2010).

2.7 Centros Esportivos

2.7 Centros Esportivos

Centros esportivos são equipamento público ou privado, sendo um edifício que se oferece diversas possibilidades para todos de praticar variadas modalidades esportivas, auxiliando no o desenvolvimento dos jovens no âmbito social e da saúde. (SPERANDIO, 2019) De acordo com o MINISTÉRIO DOS ESPORTES (2007), questões esportivas e de lazer são pertencentes a áreas sociais, sendo assim, o estado deve fornecer edifícios adequados para essas práticas de atividades esportivas, auxiliando com o desenvolvimento social. Essas edificações devem buscar obter uma variedade de modalidades, para que assim as pessoas possam ter acesso a uma grande rede de esportes, então tendo o benefício de escolher o qual tem preferência de praticar. Desta forma compreendemos o quão importante é de se construir um centro esportivo que ofereça práticas de atividades físicas e lazer, convívio social e aprendizado para todos, assim podendo ter uma melhor qualidade de vida.


3. METODOLOGIA

1. METODOLOGIA

Este trabalho foi desenvolvido com base de pesquisas para o desenvolvimento da proposta projetual, sendo adotadas a seguintes metodologias: Estudo das referências bibliográficas realizadas através de uma investigação e pesquisa do tema, onde foi observado do que está em falta na região e porque aprofundar sobre os benefícios que a construção de um centro de cultura e esporte traria para a população. Analise das referências sendo realizada uma pesquisa do tipo descritiva, a qual caracterizam-se pela tentativa de fornecer informações adicionais sobre o tema através de revistas, artigos, livros, questionários e sites da internet. Tendo como objetivo a análise de todos os acessos, volumes, circulação, definição de ambientes, estrutura técnica construtiva, conforto do ambiente, relação do edifício e seu entorno, ordem das ideias e partido. Sendo realizado um estudo, buscando analisar os itens mencionados anteriormente, na prática. Ou seja, visitar ao terreno para entender seus pontos positivos e negativos, e então, pensar em soluções que tornaram um projeto bem resolvido. Levantamento da área realizado através de visitas de campo, fotografias, mapas, gabaritos, topografia, fluxogramas, equipamentos públicos e privados, características do terreno, áreas verdes, transportes e análises do terreno. Observando toda a área em que o Centro Cultural e esportivo será desenvolvido, estudando, também, a história do município e da área em estudo, buscando informações que auxiliem na realização do edifício. Partido do projeto, visando buscar referencias projetuais em que nos identificamos e que se iguale ao nosso tema, desenvolvendo ideias, estudo da forma e programa de necessidades. Projeto onde inicia-se a elaboração em geral já estudado, colocando em pratica. Para a criação do determinado projeto, foi pensado nas volumetrias, escolha da conceituação e partido, realizados os primeiros croquis e por fim foram utilizados softwares 2D e 3D como Autocad e SketUp para finalização.


4. A CIDADE DE RIBEIRÃO BRANCO


4.1 Histórico de Ribeirão Branco

O município tem localização na região sudoeste do estado de São Paulo, a uma latitude de 24°13’15’’, longitude de 48°45’56’’ e uma altitude de 874 metros, possui um clima subtropical, temperado com o inverno menos seco, mas com baixas temperaturas. Os habitantes se denominam por Ribeirão-Branquenses, de acordo com IBGE de 2020, possui uma população de 16.211 habitantes, somando os três núcleos que são classificados por Ribeirão, Campina de Fora e Itaboa, contém uma área total de 697,500 km². Sua principal fonte de renda é a agricultura e o comércio, faz fronteira com as cidades de Itapeva, Nova Campina, Guapiara e Apiaí. (GENESINI, 2017) Figura 19 - Mapa da Cidade de Ribeirão Branco

Descreve GENESINI, 2017, que o município teve como fundador Francisco Caetano da Silva e sua mulher Maria Custodia de Jesus, e que em 1864 foi realizada uma doação do terreno chamado Boa vista do Campinho, Faxina (hoje Itapeva), sendo ali edificada a antiga capela em lembrança ao Santo Senhor Bom Jesus, após isso muitas famílias se vincularam ao redor da capela, atraindo diversos moradores para o local. Em 1883 a Lei n° 28, criou o Distrito da Paz, com nome de Bom Jesus do Ribeirão Branco. Foi finalmente concretizada a vila pela Lei n° 83, em 1892, com nome de Ribeirão Branco, por conta do rio que banha a região com esse mesmo nome, da cidade só oficializado em 1892. Em termos de população a cidade é considerada de pequeno porte, com um perfil agropecuário forte e conhecida principalmente na plantação de tomate onde segundo IBGE, 2017 o que mais se destaca no município é a na produção do mesmo, onde 58,80% da renda da região é através de seu cultivo, por segundo a produção de milho. Na bandeira do município isso fica claro pois evidenciam o milho e o tomate para representar o forte da cidade. (GENESINI, 2017) Figura 20 - Bandeira da Cidade de Ribeirão Branco

Fonte: Prefeitura Municipal de Ribeirão Branco

Fonte: (GENESINI, 2017)

Figura 21 - Plantação de tomate

Fonte: (Autora, 2015)


4.2 Caracteristicas Importantes

4.2 Área da Intervenção Figura 3 - Crianças brincando e praticando esportes no Campo Público

Figura 4 - Imagem da frente do Campo Público Fonte:

Existe uma carência de edifícios que visam acesso à cultura, lazer e esportes na cidade de Ribeirão Branco, onde se limitam a apenas uma pequena biblioteca que os alunos também utilizam para outras atividades, uma quadra que pertence apenas para uso dos alunos da escola, a um campo público abandonado e perigoso para os jovens por se localizar em uma rua movimentada sem iluminação e segurança e a duas praças que servem de ponto de encontro aos idosos e jovens, por falta de atividades que ligue a eles. Construita uma edificação desse caráter cultural e esportivo possui justificativa por conta da necessidade de locais desse meio na localidade, e com a implantação do mesmo foi baseada em razões que iram proporcionar o crescimento e valorização local e um melhor desenvolvimento da população. Sendo assim implantando a edificação no terreno escolhido , será de grande auxilio por se encontrar em um local de alto potencial, localizado na rua da escola, de forma que os alunos terão acesso facilmente ao edifício, ao acervo da biblioteca, as atividades e espaços oferecidos, como também o terreno é próximo à rua dos comércios e das praças em que o idosos tem como ponto de encontro, sendo mais provável o acesso a todos a edificação.

(Acervo da autora, 2017) Figura 5 - Crianças brincando e praticando esportes no Campo Público

Fonte: (Acervo da autora, 2017) Figura 6 - Crianças brincando e praticando esportes no Campo Público

Buscando trazer artes, história, conhecimentos, cultura, esporte, lazer e segurança por meio de espaços adequados e atividades pensadas em cada ambiente. O edifício tem como proposta a busca que seja um local para arte e cultura, em conjunto com práticas esportivas, estimulando o desenvolvimento de cada indivíduos que o frequentar, melhorando a segurança da área da edificação e seu entorno.

Abaixo segue os locais do cotidiano da população no bairro, que fortalecem a necessidade do centro.

Fonte: (Acervo da autora, 2017)

Fonte: (Acervo da autora, 2017)


Figura 7 - Crianças fazendo atividades na Praça da Igreja Católica

Fonte: (Acervo da autora, 2018)

Figura 8 - Crianças praticando esportes na Praça da Igreja Católica

Fonte: (Acervo da autora, 2018)

Figura 1 - Interior da biblioteca da Escola Honorato

Fonte: (Acervo da autora, 2020)

Figura 2 - Alunos da Escola Honorato em aula de Flauta

Fonte: (Acervo da autora, 2020)


Figura 9 - Praça rotatória como ponto de encontro dos Idosos

Figura 10 - Praça rotatória como ponto de encontro dos Idosos

Práticas marcantes para a população como a capoeira e a fanfarra do município que tinham grande importância no passado, acabaram se perdendo com o passar do tempo por conta da falta de locais para pratica-los que mantenha a ação viva, eram praticados em locais inapropriados , na maioria de improviso, sem a menor funcionalidade, preocupação e conforto.

Figura 11 - Jovens praticando fanfarra na rua.

Fonte: (Acervo da autora, 2014) Figura 13 - Jovens praticando capoeira na escola

Fonte: (Acervo da autora, 2018)

Figura 12 - Jovens praticando fanfarra no campo.

Fonte: (Acervo da autora, 2013) Figura 14 - Jovens em uma quadra em Campina de fora capoeira na esco-

Fonte: (Acervo da autora, 2018) Fonte: (Acervo da autora, 2014)

Fonte: (Acervo da autora, 2014)


4.3 Levantamento Fotográfico do Bairro

A

A

A

B

C

D

A: Escola Municipal e Estadual B: Praça da Rotatória C: Campo Municipal D: Praça da Igreja Católica E: Rua da Escola F: Rua Sol Nascente G: Rua Mirassol H: Ponto de Ônibus I: Área da Implantação do Projeto


E

B

F

G

D

H

4.4 Levantamento Fotogrรกfico do Terreno


4.5 Anรกlises do Entorno

Figura 25 - Mapa de Gabarito Figura 24 - Mapa Cheios e Vazios


Figura 24 - Mapa de Vias

Figura 23 - Mapa de Fluxos das Vias


Figura 25 - Mapa de Áreas Verdes Figura 25 - Mapa de Uso e Ocupação

Fonte: (Autora, 2020) Figura 27 - Mapa de Vias

Fonte: (Autora, 2020) Figura 29 - Mapa de Insolação e Ventos


Figura 26 - Mapa de Insolação e Ventos Predominantes


5. REFERÊNCIAS PROJETUAIS


Figura 30 - Vista aérea do Centro Cultural São Paulo

ARQUITETO: Eurico Prado Lopes e Luiz Telles LOCALIZAÇÃO: São Paulo, Brasil. ANO: 1982

Localizado na cidade de São Paulo, com uma população segundo IBGE, 2020, de 46.289.333 habitantes e uma área total de 248.219,481 km², o edifício se encontra em um bairro residencial entre a Rua Vergueiro e a Avenida Vinte e Três de Maio em um terreno que foi concebido a prefeitura na década de 70, em razão da desocupação de algumas moradias irregulares por conta da passagem do metro. (CENTRO CULTURAL SÃO PAULO, 2016). O projeto dos arquitetos Eurico Prado Lopes e Luiz Telles, que a princípio era de apenas para extensão da biblioteca Mario de Andrade, mas após o surgimento dos centros culturais na França mais especificamente, o Centro Cultural Georges Pompidou em 1977, resolveram estender para mais atividades na edificação como cinema, espaço para recitais e concertos, teatros, ateliês e locais para exposição, foi o primeiro da história brasileira, inaugurado em 13 de maio do ano de 1982 (COELHO NETO,1986). A edificação que foi construída em um terreno com cerca de 300 metros de comprimento, 70 largura e 10 de desnível no sentido transversal, com uma estrutura de concreto e aço, para obter grandes vãos, com pilares de metal ao centro de coloração de azul, portador de uma iluminação zenital que gera luz natural no interior do edifício, é um local com uma acessibilidade vantajosa, próxima a Avenida Paulista, com conexão a Estação Vergueiro, tem alto trafego de pedestres que para os mesmo existem quatro entradas distintas espalhadas do centro. Por dia recebe em torno de 2 mil pessoas, média de 300 eventos por mês e ultrapassa de 800 mil visitas ao ano, com diversas pessoas com características distintas de todas idades, classes sociais e interesses, um local para seguir de inspiração por conta da diversidade e igualdade que existe ali (ARCHIDAILY BRASIL, 2017).

Fonte: (CENTRO CULTURAL SÃO PAULO, 2016).

5.1 Centro Cultural São Paulo


A edificação que foi construída em um terreno com cerca de 300 metros de comprimento, 70 largura e 10 de desnível no sentido transversal, com uma estrutura de concreto e aço, para obter grandes vãos, com pilares de metal ao centro de coloração de azul, portador de uma iluminação zenital que gera luz natural no interior do edifício, é um local com uma acessibilidade vantajosa, próxima a Avenida Paulista, com conexão a Estação Vergueiro, tem alto trafego de pedestres que para os mesmo existem quatro entradas distintas espalhadas do centro. Por dia recebe em torno de 2 mil pessoas, média de 300 eventos por mês e ultrapassa de 800 mil visitas ao ano, com diversas pessoas com características distintas de todas idades, classes sociais e interesses, um local para seguir de inspiração por conta da diversidade e igualdade que existe ali (ARCHIDAILY BRASIL, 2017).

Figura 31 - Pátio Interno do Edifício

O Centro conta com muitas atividades, entre elas há bibliotecas e acervos com uma média de 120 mil registros, salas de espetáculos e espaços de apresentação, espaços destinados à educação e jardins com áreas abertas e livres, há acesso ao wi-fi grátis, discoteca, exposições de obras de artes, locais para impressão, restaurantes e lanchonetes, locais para teatro e shows, cinema, sala de fotografia entre outras (CENTRO CULTURAL SÃO PAULO, 2016). No geral, o Centro tem em torno de 46.000 m² (metros quadrados) de construção, sendo dividida em 4 andares. Onde os três primeiros abrigam as atividades em geral e o ultimo áreas de serviços e estacionamento. Um dos ambientes que chama atenção, é o pátio projetado no cento do edifício que obtém uma vegetação de 700m², com um céu aberto acima deixando ar livre para natureza e criando espaços atraentes e de contato com a natureza para os usuários (ARCHIDAILY BRASIL, 2017). O telhado é um dos destaques, com uma escada espiral se tem acesso ao mesmo, há revestimento em grama que se estende por todo telhado acarretando em conforto térmico, assim como também uma horta comunitária, esse espaço se tornou o espaço de lazer, onde os usuários costumam ir para tomar banho de sol, fazer piqueniques, sentar nos bancos dispostos por todo lugar, ou até mesmo na grama. Outro espaço que não se deve deixar de lado é o teatro de Arena, contendo 662 lugares, se encontra no interior do edifício, seu palco ao centro e as arquibancadas em volta, também contém uma galeria de assentos 360 graus superior, acarretando a todos os lados possa assista o que se apresenta. (CENTRO CULTURAL SÃO PAULO, 2016).

‘’A concepção do centro cultural foi baseada em extensa pesquisa para entender o que significava o acesso à informação em um país como o Brasil. O edifício foi projetado com o objetivo de facilitar ao máximo o encontro do usuário com aquilo que seria oferecido no centro cultural. Dessa maneira, a arquitetura do prédio não obedeceu a padrões pré-estabelecidos, privilegiando as dimensões amplas e as múltiplas entradas e caminhos. ’’(CENTRO CULTURAL SÃO PAULO, 2016).

Fonte: (ARCHIDAILY BRASIL, 2017)


Figura 32 - Vista do Restaurante com Jardim Central do Edifício

Fonte: (ARCHIDAILY BRASIL, 2017) Figura 34 - Telhado Verde de convivência em cima do edifício

Fonte: (CENTRO CULTURAL SÃO PAULO, 2016).

Figura 33 - Teatro Arena

Fonte: (CENTRO CULTURAL SÃO PAULO, 2016). Figura 35 - Escada para acesso ao Telhado Verde

Fonte: (CENTRO CULTURAL SÃO PAULO, 2016).


Figura 36- Edificio Esportivo

ARQUITETO: Lina Bo Bardi LOCALIZAÇÃO: São Paulo, Brasil. ANO: 1982

Sua localização se da na Vila Pompeia na cidade de São Paulo, a edificação é um legado da arquitetura brutalista, foi em solicitação do SESC, o desenvolvimento do projeto foi pela arquiteta Lina Bo Bardi em 1977, com data de inauguração em 1982, o local antes, foi construído em 1932 por uma alemã Mauser & Cia, uma antiga fábrica de tambores com construção de tijolinhos e concreto aparentes e que com decisão da mesma foi mantida e reformada, só em 1986 foi edificado também o espaço para as práticas esportivas, dois prismas de concreto aparente em forma de retângulo (ARCHIDAILY BRASIL, 2013).

Figura 37 - Vista aérea da fábrica recém construída em 1900 antes da intervenção

5.2 Sesc Pompéia Fonte: (ARCHIDAILY BRASIL, 2013).


Inspirando experiências inovadoras que geram raízes na valorização da qualidade de vida nas atividades oferecidas pelo local que é destinado para cultura e lazer dos comerciantes contando em torno de 120 espetáculos de músicas e teatros por mês, contem quadras esportivas, piscinas, oficinas, wifi grátis, espaços para exposição, choperia e restaurante, recebendo em torno de 5000 por dia e 1,5 milhões de visitantes por ano (ARCHIDAILY BRASIL, 2013). Segundo OLIVEIRA (2006) a arquiteta tinha paixão por tudo o que é basicamente esquecido ou recusado pelo povo, mas observando formas de mesclar tudo isso, no SESC POMPEIA isso ficou obvio onde se manteve as características antigas da fábrica e aderindo novos, mesclando artesanato e indústria, o que era resumido e grandioso, o agressivo e o simples o nobre e o grosseiro isso trabalhando em conjunto sem se impor o outro. A fábrica significava o social, não apenas os materiais, é um patrimônio da história daquele lugar, não precisando esconder o que já estava edificado. A torre que fica ao fundo da edificação foi usada uma estrutura cilíndrica para a caixa de água, tendo como símbolo de uma chaminé antiga da fábrica que foi destruída, é mais uma prova onde a arquiteta quis fortalecer aos visitantes a característica da fábrica acentuando a indústria. Tornando esse o logotipo do espaço SESC. (OLIVEIRA, 2016).


Figura 38 - Construção em Tijolinho da antiga Fábrica Figura 40 - Logotipo do SESC desenvolvido por Lina Figura 41 - Torre que simboliza a chaminé da antiga Fábrica

c

Um espaço que chama atenção é oteatro, com dois lados com frente de plateia ao meio o palco, com poltronas feitas de madeira sem estofado, inspirados nos teatros gregos romanos antigos que era assentos de pedra. (ARCHIDAILY BRASIL, 2013).

Figura 42 - Cadeiras do Teatro

Fonte: (OLIVEIRA, 2006) Figura 39 - Rua preservada da antiga fábrica Fonte: (ARCHIDAILY BRASIL, 2013). Figura 43 - Croqui desenhado por Lina

Fonte: (OLIVEIRA, 2006)

Fonte: (OLIVEIRA, 2006)

Fonte: (ARCHIDAILY BRASIL, 2013). Fonte: (VAIVVER, FERRAZ, 1999).


Figura 46 - Planta Baixa da Edificação

As edificações destinadas aos esportes, foram construídas no fundo do centro, que se dividem em três torres, em formato de prisma de concreto, dois deles se ligam entre si, entre quatro passarelas com tamanhos diversificados, esses ambientes possuem buracos no lugar das janelas comuns com vidro, trazendo uma ventilação cruzada, um dos blocos é retangular medindo trinta por quarenta metros na base e quarenta e cinco de altura , o segundo prisma mais pequeno que o primeiro e mais alto, medido quatorze por dezesseis metros na base e cinquenta e dois de altura tendo cinco andares , o terceiro foi o cilindro de oito metros na base e setenta metros de altura. (VAINER; FERRAZ, 1999, P.40) Figura 44 - Passarelas ligação das torres dos edifícios esportivos e de serviços

Figura 45 - Janelas Buraco dos Edifícios Esportivos

Fonte: (ARCHIDAILY BRASIL, 2013).

No edifício contem: 1: a área esportiva com a piscina no térreo e o resto 4 andares de quadras, 2: o bloco com salas de dança, ginástica, luta e lanchonete, 3: o edifício cilíndrico da torre da caixa de agua, 4: O deck, 5: a sala de almoxarifado e manutenção, 6: os espaços de ateliês, pintura e gravura, 7: O espaço fotográfico, musical, dança e vestuários, 8: o teatro com capacidade para 760 pessoas, 9: Espaço coberto do teatro, 10: espaço com os restaurantes, lanchonetes e choperias, 11: cozinha industrial, 12: espaço de vestiário e de refeição dos funcionários, 13: área de convivência, com espetáculos, exposições, jogos, lareira e espelho de agua, 14: o espaço da biblioteca, 15: área de exposições (ARCHIDAILY BRASIL, 2013). ‘ Fonte: (ARCHIDAILY BRASIL, 2013).

Fonte: (ARCHIDAILY BRASIL, 2013).


Figura 47 - Área de convivência do espaço Cultural

Fonte: (ARCHIDAILY BRASIL, 2013).


Figura 36 -Fachada do Edificio

O edifício tem sua localização na cidade de Zhoushi na China, com uma área total de 31387m², projetado no escritório UDG YangZheng Studio pelos arquitetos Yang Zheng e Zhang Yu, em 2013. O local é um Centro Cultural e Esportivo que se setoriza em três, um pavilhão destinado a área cultural, um pavilhão destinado ao esporte que são ginásios, piscinas e entre outros e outro local para exposições, também existe uma rua só para o comercio e lazer. Ali pode-se encontrar múltiplas atividades como teatro, biblioteca, exposição, lazer e a pratica de esportes no ginásio com quadras poliesportivas e piscinas para todos (ARCHIDAILY BRASIL, 2017).)

Algo que se destaca é que cada setor é livre, pensados em temas e tamanhos adversos para obter um espaço de convivência mesmo com o centro fechado. As cores escolhidas foram básicas como o branco, preto, cor de madeira e cinza, o telhado metálico com grandes aberturas e curvas diretamente na entrada edifício e uso de vidro nas janelas e portas. Os ambientes internos são amplos e se relacionando entre si para o usuário se familiarizar com cada local, também existem pontos de paisagismo no externo que geram locais de descanso e lazer em meio a natureza com praças e um estacionamento, obtendo um local parra caminhar (ARCHIDAILY BRASIL, 2017).

Fonte: (ARCHIDAILY BRASIL, 2017).

5.3 Centro Cultural e Esportivo Zhoushi Yangzheng Studio


Figura 50 - Lateral do Edifício Figura 49 - Planta baixa do Edifício

Fonte: (ARCHIDAILY BRASIL, 2017). Figura 51 - Vista Lateral do Edifício

Fonte: (ARCHIDAILY BRASIL, 2017).

Fonte: (ARCHIDAILY BRASIL, 2017).


Figura 52 - Biblioteca

O edifício tem sua localização na cidade de Zhoushi na China, com uma área total de 31387m², projetado no escritório UDG YangZheng Studio pelos arquitetos Yang Zheng e Zhang Yu, em 2013. O local é um Centro Cultural e Esportivo que se setoriza em três, um pavilhão destinado a área cultural, um pavilhão destinado ao esporte que são ginásios, piscinas e entre outros e outro local para exposições, também existe uma rua só para o comercio e lazer. Ali pode-se encontrar múltiplas atividades como teatro, biblioteca, exposição, lazer e a pratica de esportes no ginásio com quadras poliesportivas e piscinas para todos (ARCHIDAILY BRASIL, 2017).

Fonte: (ARCHIDAILY BRASIL, 2017).

Algo que se destaca é que cada setor é livre, pensados em temas e tamanhos adversos para obter um espaço de convivência mesmo com o centro fechado. As cores em ênfase no edifício são o preto, branco, cor de chumbo e cinza, foram as escolhas do escritório assim como o telhado em metal com aberturas grandes e curvas que chama atenção na entrada edifício e uso de vidro nas janelas e portas. Os ambientes internos são amplos e se relacionando entre si para o usuário se familiarizar com cada local, também existem pontos de paisagismo no externo que geram locais de descanso e convívio em os usuários em meio a áreas verdes, com praças, também obtendo um local para caminhar(ARCHIDAILY BRASIL, 2017).


6- PROJETO


RAMOS, Luciene Borges. Centro Cultural: Território privilegiado na ação cultural e informacional na sociedade contemporânea: In: III ENECULT – Encontro de Estudos Multidisciplinares em cultura, Faculdade de Comunicação/ UFBa. Anais Salvador/BA, 2007. MILANESI, Luís. A casa da Invenção. Biblioteca Centro de Cultura. 3.ed. ver. e ampl. São Caetano do Sul: Ateliê Editorial, 1997.

7. REFERÊNCIAS

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COELHO

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Jose

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Usos

da

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Politicas

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Paz

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Disponível em <https://www.riAcesso em:

nas novas gestões urbanas. Jaineiro, Editora Vozes, 2000. no

último

In: Cidade Cap.1, p. censo:

do 11

pensaa 74. IBGE


6. PROJETO










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