PROCESSO DE PROJETO E S TA R E S PORT I VO
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U N I V E RS I DA D E F E D E R A L D O R I O G R A N D E D O S U L FAC U L DA D E D E A RQ U I T E T U R A
P R O J E TO D O E S TA R E S P O R T I VO P R A Ç A M A J O R J OAQU I M D E QU E I R Ó S INTRODUÇÃO AO PROJETO ARQUITETÔNICO
F E RNA N DA D I H L PORTO ALEGRE, 2014/2 3
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ÍNDICE
A PRE S E N TA ÇÃ O. . . . . . . .. . .. .. .. .. . .. .. .. . .. .. .. .. 7
A PRAÇA..........................................9 O E S T U D O. . . . . . .. . .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. . .. .. .. .1 5 O P RO J E TO. . . . . . . . .. . .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. . .. .. 2 7 5
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A P R E S E N TA Ç Ã O Este portfólio tem como objetivo apresentar as etapas de projeto de um estar esportivo na praça Major Joaquim de Queirós, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, a partir de uma primeira etapa de intervenção na praça como um todo. Para possível desenvolvimento do projeto individual, foram realizados estudos de referenciais e lançadas diretrizes de intervenção conforme o programa de necessidades.
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A PRAÇA A praça Major Joaquim de Queirós abrange aproximadamente 5 mil m² e localiza-se no bairro Santana, na região central da cidade de Porto Alegre. Bairro de classe média e heterogêneo, é considerado predominantemente residencial, por possuir comércio de pequeno porte. Devido ao fato de estar situada em uma zona de elevado fluxo de automóveis e pessoas, surge a necessidade de tornar a praça um local agradável se relacionada ao ambiente urbano.
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RUA SANTANA
ESBOÇOS INICIAIS
AV. J E R Ô N I M O D E O R N E L A S
P R O P O S TA S Í N T E S E Os estares foram dispostos na praça de modo que criassem zonas de atração para a população em toda a sua dimensão. O estar comercial está localizado na área mais visível da praça, atraindo os consumidores e facilitando seu acesso. O espaço cultural (3) e de convivência (2) estão dispostos em zonas de grande fluxo de pessoas para incentivar seus acessos, estando esses integrados com seu entorno de maneira com que as pessoas usufruam dessas áreas com maior praticidade. Já a área esportiva (4) ficou localizada de maneira com que seus usuários tenham livre acesso à quadra de esportes. 10
RUA GENERAL JACINTO OSÓRIO RUA JACINTO OSÓRIO
ZONEAMENTO
LEGENDA: ESTAR COMERCIAL/SERVIÇO ESTAR DE CONVIVÊNCIA ESTAR CULTURAL ESTAR ESPORTIVO/APOIO
PRAÇA SECA SOMBREADO
EIXOS DE CIRCULAÇÃO
EIXOS COMPOSITIVOS
LEGENDA: EIXOS PRIMÁRIOS INTERNOS EIXOS SECUNDÁRIOS INTERNOS EIXOS PRIMÁRIOS EXTERNOS
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RUA SANTANA
AV. J E R Ô N I M O D E O R N E L A S
O E S TA R E S P O R T I VO Espaço de incentivo à atividade física, promovendo atividades de pilates, yoga e alongamentos com o apoio de banheiros para os usuários da quadra esportiva. Localiza-se junto à quadra de futebol e vôlei que atende aos moradores locais e aos alunos da Escola Luciana De Abreu, e ainda possui uma arquibancada integrada ao deck de circulação de apoio ao estar. 12
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5 4
1 CAMINHOS
2 EIXOS DE
INTERNOS DO ESTAR
CIRCULAÇÃO DA PRAÇA
Caminhos demarcados por decks que estabelecem a circulação principal dentro do estar, integrando-o com o caminho principal da praça.
Caminhos que ligam a praça com seu entorno, marcado pelos principais eixos de circulação da praça e garantindo a passagem livre dos pedestres
3 INSOLAÇÃO Direção que incidem os raios solares sobre o local onde será inserido o prédio. Fachadas leste e o este abertas permitindo a penetração dos raios solares.
4 RUÍDOS Rua Jerônimo de Ornelas como ponto principal fonte ruídos, tanto de trânsito como de maior fluxo de pessoas.
1 VEGETAÇÃO A vegetação se transforma num meio de evitar a forte incidencia do sol principalmente nas fachadas leste e o este.
1 VISUAIS Pontos visuais onde serão estabelecidas as fachadas principais do prédio considerando a entrada e circulação dos pedestres.
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O ESTUDO Os estudos iniciais de um projeto baseiam-se na escolha de projetos referenciais observando seus aspectos formais, funcionais e estruturais. Em seguida, inicia-se o lançamento de hipóteses de arranjo formal considerando a grelha e o programa de necessidades que, neste caso, é a criação de um espaço de estar esportivo com dois banheiros e espaço para a prática de atividades física. É estudado também o dimensionamento de mobiliário e ergonomia.
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PRO J E TO RE F E RE N C I A L : CO MPO S I Ç Ã O MI S TA NOME: CASA EM LOS CONEJOS II ARQUITETOS: LA MIRATECA L O C A L I Z A Ç Ã O : AV E N I DA R Í O S E G U R A , 2 , 3 0 5 0 6 M O L I N A , M U R C I A , E S PA N H A ARQUITETO RESPONSÁ VEL: EMILIA RUIPÉR EZ BASTIDA, RAÚL LATORRE LUNA ÁREA: 214.0 M² ANO DO PROJETO: 2012 EIXOS DE CIRCULAÇÃO
ZONEAMENTO
LEGENDA: ÁREA DE SERVIÇOS ÁREA ÍNTIMA ESTAR SOCIAL ESTAR SOCIAL EXTERNO
EIXOS COMPOSITIVOS
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“Do arquiteto. A Casa em Los Conejos II é uma reflexão de como responder através de localização e forma a um terreno de grandes dimensões caracterizado por uma topografia bastante particular. Foi feita a opção de abrigar todos os usos sob um só telhado que se dobra várias vezes e vai assim ordenando o programa de funcionamento e delimitando os espaços externos que serão usados. Mostrar a topografia original é uma das premissas do projeto em seu resultado final. O acesso se torna o elemento estruturador do projeto e gerador da formalização do mesmo. Tanto veículos quanto pedestres acessam pelo mesmo ponto, onde são 'absorvidos' por um rampa que leva a uma área de sombra, ali está a garagem e a porta de entrada da casa. A porta supracitada organizas as escassas circulações internas e subdivide o espaço em público e privado. O átrio de entrada é caracterizado pela ausência de aberturas e por seu pano de fundo, que esconde os dormitórios do visitante. A casa ocupa todo o lote, de modo que as suas dimensões não podem ser vistas em sua totalidade.” 17
PROJETO REFERENCIA L: COMPOSIÇÃO PLANAR NO M E : FARNS WO RT H HO US E A RQU I T E TO : M I E S VA N D E R RO H E L O C A L I Z A Ç Ã O : P L A N O, I L L I N O I S, E U A ANO DO PROJETO: 1951
EIXOS DE CIRCULAÇÃO
ZONEAMENTO
LEGENDA: ÁREA DE SERVIÇOS ÁREA ÍNTIMA ESTAR SOCIAL ESTAR SOCIAL EXTERNO
EIXOS COMPOSITIVOS
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A casa de um pavimento consiste em oito pilares de aço de perfil que suportam as estruturas da coberta e do piso, simultaneamente estrutural e expressivo. Entre os pilares aparecem grande panos de vidros de piso a teto, rodeando toda a casa, abrindo os ambientes à paisagem circundante. Mies explica essa ideia: “A natureza, também, deve viver sua própria vida. Nós devemos estar conscientes em não rompê-la com a cor das nossas casas ou equipamentos internos. Ao contrário, nós deveríamos atentar a trazer natureza, casas e seres humanos a uma maior unidade.” Devido às periódicas cheias do rio Fox, a casa foi elevada 1 metro e 60 centímetros do chão. Desse modo, apenas os pilares de aço tocam o solo e a paisagem pode sobrepassar a residência. Com exceção das paredes internas que delimitam os ambientes e conformam o banheiro, a casa é completamente aberta e simples. Como Mies afirmou, “Se você vir a natureza através das paredes de vidro da Casa Farnsworth, ela ganha uma significância muito mais profunda do que se fosse vista desde o exterior. Desse maneira, se diz mais sobre a natureza – ela se torna parte de um todo maior.” 19
P R O J E T O R E F E R E N C I A L : C O M P O S I Ç Ã O V O LU M É T R I C A ARQUITETOS: BEER ARCHITEKTUR STÄDTEBAU LOCALIZA Ç ÃO: JAKOB-ZE IDLE R -S T R AB E, ALEMANH A ARQUITETO RESPONSÁVEL: ANNE BEER ANO DO PROJETO: 2012
EIXOS DE CIRCULAÇÃO
ZONEAMENTO
LEGENDA: ÁREA DE SERVIÇOS ÁREA ÍNTIMA ESTAR SOCIAL ESTAR SOCIAL INTERNO
EIXOS COMPOSITIVOS
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“Um concurso de arquitetura foi lançado para estender o programa de um casarão histórico, adicionando três salões de eventos e a infra-estrutura necessária para seu funcionamento, com o objetivo de desenvolver o local e convertê-lo em um centro comunitário para o bairro Selb-Plößberg. O novo edifício foi desenvolvido com uma estrutura de madeira que, através de sua permeabilidade, liga o espaço interior e o exterior, portanto, maximiza as potencialidades espaciais do terreno: as árvores existentes e as clareiras, jardim da vila a oeste e a vista paisagem do entorno ao leste tornaram-se os valores de referência do local. A demanda por alturas de ambientes diferenciadas, somada à topografia local, produz uma silhueta clara ao edifício. Material e forma são reduzidos ao mínimo estrutural, o que evidencia seu caráter expressivo: vigas usadas como parte da cobertura e da parede, elementos pré-fabricados e pré-montados fora do local.” 21
PERSPECTIVA ISOMÉTRIC A
PLANTA BAIXA
ZONEAMENTO E EIXOS DE CIRCULAÇÃO
FACHADAS vista frontal vista frontal vista lateral direita
vista lateral esquerda
LEGENDA: Área íntima Atendimento e espaço para atividades
EIXOS COMPOSITIVOS
P R O P O S TA VO LU M É T R I C A A proposta volumétrica compõe-se de dois volumes acoplados formando um partido compartido por adição. Foi feita uma subtração no volume maior para ampliar a penetração visual. Nota-se um problema de circulação na entrada e saida de um dos banheiros, dificultando seu acesso pelos usuários. 22
PERSPECTIVA ISOMÉTRIC A
PLANTA BAIXA
ZONEAMENTO E EIXOS DE CIRCULAÇÃO
FACHADAS vista frontal vista frontal vista lateral direita
vista lateral esquerda
LEGENDA: Área íntima Atendimento e espaço para atividades
EIXOS COMPOSITIVOS
P R O P O S TA M I S TA Nesta proposta, manteve-se a grelha utilizada na proposta volumétrica e os dois volumes que compõem o edifício. Porém, para maior conforto dos usuários foi proposta uma cobertura planar que abrange maior área de circulação dos pedestres. Também foram abertas as paredes do maior volume com vidro para melhor penetração visual. 23
PERSPECTIVA ISOMÉTRIC A
PLANTA BAIXA
ZONEAMENTO E EIXOS DE CIRCULAÇÃO
FACHADAS
LEGENDA: Área íntima Atendimento e espaço para atividades
vista frontal vista lateral esquerda vista lateral direita
EIXOS COMPOSITIVOS
P R O P O S TA P L A NA R
(escolhida)
Nesta proposta, o prédio e a cobertura se espandem, cobrindo um trecho de um caminho principal da praça. Isso faz com que se integrem os dois lados do mesmo e se separem os usos dentro do edifício. A composição é formada por planos que formam espaços amplos e livres para a circulação. 24
D I M E N S I O NA M E N TO S A pesquisa de dimensionamentos ergonômicos e mobiliários é necessária para calcular a comodidade dos usuários do edifício. A pessoa deitada tem a circunferência de 1,75m e serve para medir a quantas pessoas nessa posicão poderão ocupar certo espaço. Assim como a medida do balcão e do banheiro servem como modelo para a futura planta baixa. 25
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O P R O J E TO A praรงa Major Joaquim
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QUA D R A N T E E S P O R T I VO Buscando criar um ambiente aberto sem barreiras visuais, optou-se por utilizar a composição planar. Dispuseram-se planos dois dois lados do caminho principal da praça para separar os usos íntimo dos coletivo e para criar aplitude visual. Os banheiros foram localizados no lado mais próximo da quadra para melhor aconxego dos usuários da mesma, já a sala de atividades mais próxima do deck de maior circulação de pessoas do quadrante. 29
ZONEAMENTO E EIXOS DE CIRCULAÇÃO
LEGENDA: Área íntima Atendimento Espaço para atividades
GRELHA ESTRUTURAL
GRELHA COMPOSITIVA
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1
Banheiros com duchas para apoio à quadra de esportes.
2 Deck que integra os espaços do estar e garante o melhor uso do mesmo com mais espaço para atividades.
3
3
Sala de atividades para realização de yoga, pilates e alongamentos. Conta com espaço para 5 pessoas (em média). e também é limitada por planos de vidro que garantem permeabilidade visual e integração com o entorno.
4
Planos de madeira em sequência com leve afastamento entre si, barrando a entrada de luz intensa na fachada leste.
4 1
5 2
5
Ambiente de serviço com balcão de atendimento ao público, para a disponibilização de materiais de apoio ao esporte.
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FACHADA NO RT E
FACHADA L E S T E 32
FACHADA S UL
FACHADA O E S T E 33
GIRO SUL
GIRO LESTE
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GIRO NORTE
GIRO OESTE
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GIRO NORTE
GIRO LESTE
36
GIRO SUL
GIRO OESTE
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