Umas por Todas

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Umas por todas

Poesia de Vagner Muniz Ilustração de Fernanda Ramos Melo



Umas por todas

Poesia de Vagner Muniz Ilustração de Fernanda Ramos Melo


MUNIZ, Vagner. MELO, Fernanda Ramos. Umas por todas / Poesia de Vagner Muniz / Ilustração de Fernanda Ramos Melo/ Organizado e editado por Fernanda Ramos Melo. São Paulo: Edição Online Issuu, 2015. 1. Poesia - Artes - Literatura


Por Vagner Muniz

Por Fernanda Ramos Melo

Imagens, palavras e o encontro no horizonte: fios de discurso tramando em silêncio a tela de pintura; linhas outras e cores nos contornos da voz. Aqui estão elas - palavras e imagens: umas por todas e todas por umas.

Não há paixão por poemas, e sim desentedimento. A parte expressa nas imagens a seguir consiste em composição gráfica, onde o traço é livre e não se relaciona ao significado.

Vagner Muniz é poeta, designer e professor universitário. E-mail: vagner.muniz@gmail.com

Fernanda Ramos Melo é designer industrial por formação. Estudante da vida. Professora universitária. Ilustradora de moda. E-mail: agaty.way@gmail.com


Lua cheia ao fundo da cena. Em cima do muro a garrafa de vinho, alma de vidro encarnada, acesa.


em cima do muro ag garrafa de vinho,, alma de vidro encarnada, acesa.

lua cheia ao fundo da cena lua cheia ao fundo da cena

em cima do muro a garrafa de vinho, alma de vidro encarnada, acesa.


Vidros das janelas pelo velho chão de madeira, primeiro brilho da manhã. Ao som oco e de cristal da dança (trilha de aliança líquida), descalça, a bailarina sangra.


Vidros Vidrosda dajanela janelapelo pelovelho velhochão chãode demadeira, madeira, Vidros da janela pelo velho chão de madeira, primeiro brilho da manhã. primeiro brilho da manhã. Vidros da janela pelo velho chão de madeira, Vidros Vidros da da janela janela pelo pelo velho velho chão chão de de madeira, madeira, primeiro brilho da manhã. primeiro brilho da manhã. primeiro brilho da manhã. primeiro brilho da manhã. Ao Aosom somoco ocoeede decristal cristalda dadança, dança, Ao som oco e de cristal da dança, Ao som oco e de cristal da dança, descalça a bailarina. descalça a bailarina. Ao som oco e de cristal da dança, Ao som oco e de cristal da dança, descalça a bailarina. descalça a bailarina. descalça a bailarina. descalça a bailarina.


Uma praça entre edifícios, poça d`água, sol a pino. Ícaro redivivo em nova forma insiste.



Contra-luz, sala escura, copo d`รกgua (gelo, uma pedra). No parapeito da janela a fronteira da espera.



Varanda, cadeira virada em reverência à própria desvalia.




s da os dajanela janelapelo pelovelho velhochão chão ros da janela pelo velho chã eiro brilho da manhã. eiro brilho da manhã. idros da janela pelo velho ch os da ros da janela janela pelo pelo velho velho chão chã eiro brilho da manhã. eiro brilho da manhã. imeiro brilho da manhã. eiro brilho da manhã. m oco om ocoeede decristal cristalda dadança danç om oco e de cristal da danç om oco e de cristal da danç lça a bailarina. a bailarina. oalça som oco e de cristal da da om oco e de cristal da danç alça a bailarina. alça a bailarina. scalça a bailarina. alça a bailarina.



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