Uns 30 anos antes da Nota Fiscal Paulista, o governo do estado (então sob comando de ninguém menos que Paulo Salim Maluf) já havia bolado uma maneira de incentivar os consumidores a exigir as notas fiscais de suas compras. Foi criado um personagem, o Paulistinha, e um álbum de figurinhas que, ao invés de ser vendido em bancas de jornal, era obtido em postos especiais em troca de notas fiscais, cupons de máquina registradora etc. Uma vez completado o álbum, você o levava até a repartição da Secretaria da Fazenda mais perto de você e recebia um cupom numerado (e seu álbum de volta, claro, ainda que com um belo carimbo de CANCELADO por cima de todas as figurinhas). A partir de então era torcer para seu cupom ser sorteado e você ganhar um dos 51.448 prêmios, como automóveis Belina ou Dodge Polara, refrigeradores, aparelhos de som 3 em 1 e TVs de 20 polegadas.