Diário de Circulação Nacional
Ano 21 | Nº 5021 | 4 a 6 de julho de 2020
Maioria das empresas paranaenses perdeu faturamento na pandemia
Gilson Abreu/AEN
Boletim conjuntural das secretarias de Fazenda e Planejamento e Projetos Estruturantes mostra que 65% das empresas contribuintes do ICMS tiveram perdas de receitas entre abril e maio. Ainda estão fechados 4,1 mil estabelecimentos do Simples Nacional e 1,5 mil do Regime Normal
Prefeitura recebe doação de 200 testes rápidos para Covid-19 » A Prefeitura de São José dos Pinhais recebeu na manhã desta sexta-feira (03) a doação de 200 kits de testes rápidos para Covid-19 da empresa I.G. Transmissão e Distribuição de Energia, que tem um canteiro em obras na cidade. A doação aconteceu na no Departamento de Promoção e Vigilância. O diretor do departamento, Odevair Mathias recebeu os engenheiros Johnny Nagano e Daniel Bittencourt – responsável pelas instalações localizadas no Contenda. A empresa foi notificada pela Prefeitura de São José dos Pinhais quando dezenas de colaboradores foram identificados com coronavírus. Na ocasião a em-
» Cerca de 65% das empresas instaladas no Paraná registraram queda no faturamento em abril e maio de 2020, no comparativo com o mesmo período do ano passado. A análise, divulgada nesta sexta-feira (3) no boletim conjuntural das secretarias de Fazenda e Planejamento e Projetos Estruturantes, leva em consideração contribuintes do ICMS que emitiram notas fiscais nesse período. A queda nas vendas foi de 68% em abril e 59% em maio, com a retomada mais vigorosa de algumas atividades naquele instante. Nos dois meses, entretanto, alguns estabelecimentos registraram crescimento nas vendas: 29% em abril e 37% em maio, principalmente ligados a alguns setores como supermercados, linha branca e móveis. Um dos setores mais afetados pela pandemia foi o de restaurantes, atividade na qual estabelecimentos que faturavam de R$ 30 mil (pequeno porte) por mês até R$ 10 milhões (grande porte) registraram perdas superiores a 50% no fluxo financeiro – em alguns casos, o a queda ultrapassou 80%. Setorialmente e na classificação de porte, apenas comércios varejistas com faturamento superior a R$ 10 milhões apontaram aumento nas vendas ou estabilidade em abril e maio, em comparação com o mesmo período de 2019. No entanto, 49% desses estabelecimentos apontaram perdas de 10% a 80%. Segundo a Receita Estadual, ainda estão fechados 4,1 mil estabelecimentos do Simples Nacional e 1,5 mil do Regime Normal. Durante o final de março e o começo de abril, no início das restrições de circulação, 37,7 mil estabelecimentos da primeira categoria e 6,3 mil da segunda fecharam momentaneamente. Há expectativa de impacto similar nas próximas semanas, devido ao decreto que restringe as atividades econômicas em 134 municípios paranaenses. Regionalmente e na comparação da semana de 22 a 26 de junho com a de 9 a 13 de março (momento exatamente anterior ao início das restrições, indicado como 100% para efeitos de comparação), Arapongas já atingiu pico de normalidade, e Araucária, Pato Branco e Francisco Beltrão (98%) chegaram em patamar similar. A média paranaense é um pouco mais baixa, de 94%.
Pinhais segue limpeza em locais com grande circulação » Prosseguindo com a série de medidas que a Prefeitura de Pinhais realiza no combate a expansão do Coronavírus na cidade, nesta quintafeira (2) aconteceu nova limpeza com produto à base de amônia quaternária em pré-
Silos públicos do Porto têm desempenho recorde do de orientar sobre como deveriam agir nos próximos dias, desde o isolamento dos colaboradores, até o layout e assepsia das instalações. A empresa foi monitorada, cum-
presa teve suas atividades suspensas por 14 dias e precisou se adequar a diversas recomendações sanitárias. “Nesse período prestamos assistência à empresa no senti-
priu todas as exigências impostas e voltou operar depois do período de suspensão de atividades, obedecendo as orientações”, disse Odevair Mathias.
» Os silos públicos do Porto de Paranaguá registraram o maior volume de embarque dos últimos dez anos. A quantidade de soja, em grão e farelo, somou quase 1,66 milhão de toneladas no primeiro semestre deste ano, com
jas de conveniência em postos de combustíveis, desde que sem a comercialização de bebidas alcóolicas. Como Curitiba já considerava essenciais os serviços e atividades listados no decreto municipal 470/2020, as feiras livres e as lojas de conveniência já estavam liberadas para funcionamento. A partir de agora, seguindo o decreto estadual, não está mais permitida a venda de bebidas alcoólicas nas lojas de conveniência. O decreto municipal 875 também estabelece que na capital o descumprimento das medidas restritivas poderá ser punido como infração sanitária.
Daniel Castellano / SMCS
Curitiba: Ônibus voltaram a operar com metade da lotação a partir desta sexta » Os ônibus da capital voltam a circular com 50% da capacidade de lotação a partir desta sexta-feira (3/7). A medida está prevista no decreto 875/2020, publicado nesta quinta-feira (2/7) pela Prefeitura de Curitiba. O texto também reforça que o município vai seguir o decreto 4.942 de 30 de junho, do Governo do Estado, que fez alterações pelo decreto 4.951 de 1° de julho. O decreto municipal 875/2020 revoga o 870/2020. O Governo do Estado, no decreto 4.951, faz também outras alterações, com a inclusão de feiras livres em serviços essenciais e a permissão de funcionamento de lo-
dios públicos e locais com grande circulação de pessoas. O serviço começou a tarde no Hospital Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, prosseguiu na Unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Página 2
aumento de 67,8%, em relação ao volume embarcado pelo complexo em 2019 (cerca de 988,4 mil toneladas). Para o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, os números reforçam o bom desempenho da atividade portuária paranaense. “São diferentes fatores que impulsionaram as exportações de grãos. Mas, é preciso destacar o alinhamento com os operadores que utilizam os terminais públicos. É a boa gestão do sistema logístico que garante agilidade no fluxo entre o recebimento da carga e os carregamentos dos navios”, avalia. A estrutura é administrada pela empresa pública Portos do Paraná e integra o complexo do Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá. Segundo o diretor de Operações, Luiz Teixeira da Silva Júnior, os esforços conjuntos das esferas pública e privada garantem maior eficiência.