Revista Vitrais do Círio 2017

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VITRAIS DA BASÍLICA

Círio

Vitrine da Fé REVISTA ENCARTADA NO JORNAL O LIBERAL. NÃO PODE SER VENDIDA SEPARADAMENTE.

Conheça a história da devoção à Nossa Senhora de Nazaré registrada em 10 vidraças coloridas que ornamentam o santuário da Virgem Maria em Belém

REALIZAÇÃO

apoio


Círio

Vitrine da Fé VITRAIS DA BASÍLICA

Imagens contam

histórias

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nfluências arquitetônicas, desde a decoração de lares de famílias paraenses até grandes estruturas, como a Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré, em Belém, contam a história do Círio e sua relação com os devotos. Uma dessas formas de transmitir a tradição está nos vitrais presentes na Casa da Mãe de Deus, em Belém. Muitas igrejas e catedrais possuem em sua arquitetura a composição de vitrais, oriundos da Idade Média, que servem para ensinar aos fiéis, de forma didática, sobre as histórias de devoção. A Basílica tem em sua arquitetura 53 vitrais, que contam histórias da Bíblia, de santos e

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de devoção popular, como o culto a São Sebastião e São Jorge. Mas desse total, dez são destinados ao Círio de Nazaré e contam como surgiu uma das maiores manifestações religiosas do mundo. As peças relatam desde o primeiro aparecimento da imagem da Virgem Maria em Portugal, até o Círio atual. Esses vitrais da festa católica na Amazônia compõem o Transepto, área em frente ao altarmor, sendo que a primeira e a última peças ficam nas laterais da mesa central da igreja. As peças, quase todas produzidas em Champigneulle, na França, no começo do século XX, são feitas de pedaços de vidros coloridos unidos

Textos: Vanessa Van Rooijen / Fotos: Fernando Sette / Tratamento de Imagem: Alexsandro Santos Edição: Felipe Jorge de Melo (SRTE-PA 1769) / Edição de arte: Filipe Sanches (SRTE-PA 2196)


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Vitrine da Fé Obra deDAarte VITRAIS BASÍLICA na igreja A Basílica Santuário de Nazaré guarda 53 vitrais com temáticas católicas, sendo 10 especificamente sobre o Círio de Nazaré

por uma liga que tem no componente o chumbo. São todos em formato de arco e colunas. Além das imagens que contam as histórias, cada vidraça possui os nomes das entidades e famílias que ofertaram os vitrais para a Basílica. A doação dessas peças foi resultado de orações e agradecimento por graças alcançadas. O visual da igreja também era importante, por isso, as peças coloridas contribuíram para o embelezamento da Basílica. Cada vitral representa um episódio e conta sobre a evolução

da devoção à Virgem Maria na Amazônia. A coleção apresenta, em ordem crescente de datas e acontecimentos, os seguintes vitrais: Monge abade Romano leva a salvamento a imagem; Aparição da Virgem a D. Fuas Roupinho; Plácido caçador encontra a imagem; Primeira ernida de Nazaré; Segunda ernida de Nazaré; Terceira ernida de Nazaré; Primeiro Círio de Nazaré; O milagre do barco (O brigue S. João Batista); A matriz de Nazaré; e O Círio dos nossos tempos. Nas páginas a seguir, os dez vitrais da festa de Nazaré e seus significados.

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Monge abade romano leva a salvamento da imagem

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m 1919, o primeiro vitral foi ofertado pela Diretoria da Festa de Nazaré. Ele fica à esquerda do altar e mostra o rei Rodrigo, disfarçado com vestes de pastor para escapar dos inimigos, ao lado do frei Romano, que aparentemente indica o caminho de refúgio. Essa peça começa com a devoção em Portugal, quando os portugueses salvam a imagem de Nossa Senhora da invasão dos mouros, no século VIII, durante a Batalha de Guadalete. No vitral, conta-se a história do 4

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momento em que o rei Rodrigo, após ser derrotado, pede asilo em um convento, nas Muralhas de Mérida. Fraco e desanimado, o rei é acolhido no local, recebendo cuidados. Ao deixar o mosteiro, depois de algum tempo e na companhia de frei Romano, o rei carregou consigo a imagem de Nossa Senhora de Nazaré (a única que restou na igreja do convento), escondendo-a em seu manto. Para defender a imagem e a devoção na cidade, Rodrigo escondeu a imagem em uma gruta, na qual ficou perdida durante séculos.

Fuga em nome da fé O rei Rodrigo foge com a imagem da Virgem de Nazaré


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Aparição da Virgem a D. Fuas Roupinho Milagre de Maria Dom Fuas Roupinho clama pela vida à beira do precipício

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segundo vitral fica direcionado para a lateral da Basílica e foi ofertado pelo Banco Ultramarino, em 1919. A peça, conhecida com o “momento do milagre”, mostra uma cena do século XII, quando Dom Fuas Roupinho, fidalgo português, recebeu a intercessão de Nossa Senhora de Nazaré, que o salvou de cair em um precipício. O caso ocorreu depois que a imagem foi descoberta por pescadores em uma gruta, em 1179, onde estava escondida há quase quatro séculos, desde quando foi escondida lá pelo

rei Rodrigo. Dom Fuas Roupinho, ao saber sobre a existência da imagem, quis ir até o local para visitá-la. No caminho, o fidalgo avistou um veado e tentou alcançá-lo para caçar, mas se perdeu pela mata. Quando encontrou o animal, tentou capturá-lo, mas percebeu que estava à beira de um abismo. Neste momento, Dom Fuas se apegou à Nossa Senhora e pediu para que ela o salvasse, após o pedido, o cavalo estancou imediatamente e ambos se salvaram. Essa é a imagem mostrada no vitral, o cavaleiro com a mão esticada para a imagem, que está rodeada de anjos e envolva em um manto celestial.

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Plácido caçador encontra a imagem

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história sobre o surgimento do Círio é mais conhecida a partir do achado da imagem de Nossa Senhora de Nazaré por Plácido, por volta de 1700. O terceiro vitral conta a história de quando o caboclo encontrou a imagem às margens de um igarapé, em Belém. É a partir daí que começa a devoção dos paraenses e deu-se início às manifestações de fé, como a procura intensa por intercessão da Virgem. No vitral, é possível ver Plácido se6

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gurando uma cuia, que segundo a história, seria utilizada por ele para beber água do riacho durante um dia de caça, mas ao ficar de frente com a descoberta, ficou paralisado apenas segurando o objeto. A peça apresenta ainda referência aos quadros anteriores, com características da devoção portuguesa. É possível verificar as semelhanças nas cores e roupas utilizadas que não eram compatíveis com o clima e a cultura da região. Essa peça foi ofertada pela Diretoria da Festa de Nazaré em 1919.

A origem da devoção Plácido encontra a imagem da Virgem de Nazaré em Belém


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Primeira ermida de Nazaré Capela de oração O povo humilde se torna fiel seguidor de Nossa Senhora

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quarto vitral, oferecido pela Família Dacier Lobato, mostra as primeiras manifestações dos devotos após o achado da imagem de Nossa Senhora de Nazaré. Na cena, encontra-se a primeira capela erguida por Plácido em homenagem à Santa. A estrutura foi feita em frente ao igarapé onde a imagem foi encontrada porque, segundo a tradição, sempre que a imagem era retirada e levada para outro local, no dia se-

guinte amanhecia onde foi encontrada. A primeira capela era humilde, feita de barro e cobertura de palha, e que recebeu as primeiras homenagens à Virgem de Nazaré. Na peça, a imagem da Santa está em destaque, Plácido está ao lado e há a presença de devotos. Um casal está ajoelhado em frente à imagem e uma criança está com tala no braço. Há ainda uma mulher negra, descalça, com um bebê no colo e um casal com vestes que fazem referências a diferenças sociais e econômicas.

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Segunda ermida de Nazaré

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pós a morte de Plácido, o devoto Antônio Agostinho continuou com o trabalho e a devoção do caboclo, construindo no lugar da pequena cabana-capela, uma igrejinha com estrutura mais elaborada. Segundo a tradição, Agostinho foi um grande disseminador da fé dos paraenses. A igreja construída por ele ficou maior, com uma melhor estrutura e passou a ser constituída por dois compartimentos. 8

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Lá continuou a receber os fiéis que procuravam pela intercessão da Virgem Maria. Similar à primeira peça, a imagem mostra a chegada de enfermos, sendo um deles deitado em uma maca, carregado por dois homens. Há novamente a presença de casais e crianças na imagem, quase todos bem vestidos. O quarto vitral, voltado para a lateral do altar na Basílica, foi ofertado pelo devoto Oswaldo Barboza e mostra a evolução da fé e o constante aumento da procura pela Virgem de Nazaré.

Confiança na santa A devoção à Virgem de Nazaré cresce em Belém do Pará


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terceira ermida de Nazaré Uma mãe protetora A fé se fortacele com o passar dos anos na cidade

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vitral de número seis mostra a evolução da fé a partir das mudanças urbanas ao longo do tempo, ou seja, a devoção à Virgem Maria cresce cada vez mais. Nessa imagem, o povo paraense já começava um esboço do que viria a ser a Basílica de Nazaré hoje. A igreja construída no lugar da pequena capela de dois compartimentos era de taipa, feita com telhas de argila em forma de pórtico. Essa ermida era maior que as anteriores, possuía uma arqui-

tetura mais elaborada, apresentando uma torre lateral em anexo. As pessoas se dirigiam para lá em busca de ajuda e agradecimento. Além de mostrar o crescimento urbano de Belém, essa peça mostra que a devoção à Nossa Senhora de Nazaré não tem classe social, já que na imagem aparece uma mulher com uma criança, ambas descalças, aparentemente pobres, em paralelo a uma mulher, mais atrás, vestida com roupas elegantes. Essa peça foi ofertada pela família Dacier Lobato.

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Primeiro Círio de Nazaré

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primeiro Círio de Nazaré ocorreu em 8 de setembro de 1873 e foi resultado de uma promessa feita pelo então governador do Rio Negro e do Grão-Pará na época, capitão geral Francisco Maurício de Sousa Coutinho. Ao ficar doente, o governador pediu a intercessão de Nossa Senhora para curá-lo e prometeu que se recuperasse a saúde, buscaria a imagem na ermida, levaria para o palácio do governo e lá realizaria uma missa. Depois, voltaria para a igreja para devolvê-la duran10

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te uma procissão com o povo, percorrida por um trajeto parecido com o feito hoje durante a Grande Romaria do segundo domingo de outubro. O capitão foi curado e a promessa foi realizada. Além da devoção, o Círio foi visto como uma forma de ampliar e centralizar o fluxo comercial na capital, por meio de uma feira de produtos regionais. O sétimo vitral foi ofertado por Albino Fonseca e fica localizada ao lado da sacristia da Basílica. A peça mostra a multidão acompanhando o governador, composta por cores e produção gráfica diferenciada.

Homenagem nas ruas O Círio de Nazaré inaugura um novo tempo no Estado


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O milagre do barco (O brigue de S. João Batista) Esperança em alto mar Marinheiros rogam por um milagre à Nossa Senhora de Nazaré

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oitavo vitral relata mais um milagre ocorrido pela intercessão de Nossa Senhora de Nazaré, ocorrido em 1848. Em um dia com tempestade, a pequena embarcação de S. João Batista começou a afundar em meio ao mar violento e os marujos pediram ajuda a Virgem, prometendo levar o barco à igreja caso fossem salvos. Na peça, os fiéis aparecem em dois planos. No primeiro, é possível ver os marujos implorando por in-

tercessão quando a pequena navegação está afundando, enquanto o segundo mostra os homens descalços, levando o barco como pagamento da promessa em direção à imagem de Nossa Senhora. De acordo com a história, a súplica por ajuda ocorreu quando os homens lembraram que, ao ser levada para Portugal para ser restaurada, a imagem foi conduzida na exata embarcação que estava naufragando. A peça mostra ainda a igreja estruturadamente avançada. Esse vitral foi ofertado pela Família Pombo.

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A matriz de Nazaré

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m 1884, a igreja em homenagem à Nossa Senhora de Nazaré ficou pronta em alvenaria, surgindo então a conhecida “Casa da Mãe de Deus”. Além do templo e das características urbanas, o vitral mostra, no alto da matriz, um anjo entre as nuvens, segurando uma faixa com a frase: “Nossa Senhora do Desterro”, título dado à paróquia de Nazaré, em 1861. Daí já começam a surgir as diversas nomenclaturas dedicadas à Virgem.

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A presença de devotos sempre foi constante desde a pequena capela construída por Plácido. Nessa peça é possível ver os fiéis em volta da matriz, há uma mãe com uma criança no colo e outra acompanhando-a, com vestes humildes, caminhando pelas ruas já pavimentadas. Um padre conversa com uma mulher, também acompanhada de uma criança, e pessoas seguem em direção à entrada da Basílica. Essa peça foi ofertada pelo coronel José Porphyrui de Miranda.

Basílica de Maria Nossa Senhora ganha um templo dedicado à sua devoção


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O Círio dos nossos tempos Devoção popular A Festa de Nazaré ultrapassa as barreiras da dimensão religiosa

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décimo vitral mostra o Círio de Nazaré como é conhecido e realizado hoje. A grande multidão em volta da berlinda, decorada com flores, anjos e a coroa central, é uma das principais características da Grande Romaria e está retratada na última peça fixa na Basílica. A corda dos promesseiros está em destaque na imagem, sendo levada por homens de pés descalços e roupas humildes similares. Hoje, as mulheres também se atrelam à corda para acompanhar a berlinda. Na

peça, elas estão ao redor, com chapéus de abas largas, observando a procissão. Dentro da berlinda está a imagem de Nossa Senhora de Nazaré, usando um manto dourado. Nesse vitral, Belém passa a ser melhor identificada devido às mangueiras, principal símbolo ambiental da cidade. Essa peça, ofertada pela família Lobato de Miranda, completa a série de vitrais criados para contar a história dos primeiros aparecimentos da imagem da Virgem Maria em Portugal e Belém e o início das procissões e manifestações do Círio de Nazaré. OUTUBRO 2017 13


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um dia especial no mês de outubro

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Círio é uma grande festa de fé em Belém. Também é uma festa que faz parte da cultura do povo paraense, sendo, inclusive, reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e certificada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Os devotos podem fazer as homenagens e participar das atividades de diversas formas. Todos os anos, a Diretoria da Festa de Nazaré organiza uma ampla programação para os fiéis, dos quais podem participar de diversas atividades e manifestações religiosas.

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Neste ano, os eventos do Círio começaram no dia 3 de outubro, com a abertura oficial na Casa de Plácido. A Grande Romaria, o momento mais esperado pelos devotos, vai ocorrer no dia 8. As outras procissões também são muito aguardadas, por isso, são apresentados com antecedência os dias, horários e locais de todas as procissões para os devotos. A emoção e a vontade de participar estão presentes em todos os momentos, com isso, a espera pela programação oficial do Círio é sempre grande. Com as datas e horários em mãos, os devotos se organizam desde cedo e preparam o coração para muita alegria e emoção.


Confira a programação

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5 de outubro - quinta-feira

Apresentação do Manto - às 18 horas, na Basílica Santuário de Nazaré.

6 de outubro - sexta-feira

Final da Vigília de Adoração ao Santíssimo Sacramento - às 6h30, na Capela do Bom Pastor. Traslado para Ananindeua-Marituba - às 8 horas, na Basílica Santuário.

7 de outubro - sábado

Romaria Rodoviária - às 5h30, na Igreja Matriz de Ananindeua. Romaria Fluvial - às 9 horas, no Trapiche de Icoaraci. Motorromaria - às 11h30, na Praça Pedro Teixeira. Descida da Imagem do Glória - às 12h30, na Basílica de Nazaré. Missa da Trasladação - às 16h30, no Colégio Gentil Bittencourt. Trasladação - às 17h30, saída do Colégio Gentil Bittencourt.

8 de outubro - domingo

Missa do Círio - às 5 horas, na Catedral de Belém. Círio de Nazaré - às 6h30, rumo à Praça Santuário de Nazaré.

14 de outubro - sábado

Ciclorromaria - às 8h30, na Praça Santuário de Nazaré. Romaria da Juventude - às 16 horas, saindo da Igreja de Nossa Senhora de Fátima.

15 de outubro - domingo

Missa da Romaria das Crianças - às 7 horas, na Praça Santuário de Nazaré. Romaria das Crianças - às 8 horas, saindo da Praça Santuário.

A grande romaria O Círio de Nazaré reúne dois milhões de fiéis nas ruas de Belém

21 de outubro - sábado

Romaria dos Corredores - às 5h30, na Praça Santuário de Nazaré.

22 de outubro - domingo

Procissão da Festa - às 8 horas, na Comunidade Sagrada Família. Missa de Encerramento - às 18 horas, na Basílica Santuário de Nazaré.

23 de outubro - segunda-feira

Subida da Imagem - às 5h30, na Basílica Santuário de Nazaré. Missa do Recírio - às 6 horas, na Praça Santuário de Nazaré. Recírio para o Colégio Gentil Bittencourt - às 7 horas, na Praça Santuário de Belém.

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e força para encarar os desafios da vida. Com a mineração a história

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Foto Adriano Chedieck Agência EKO Foto Adriano Chedieck

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