FORTIS SIMO
Nº 9 / 2014
outubro
Sempre nossa, onde for.
SETEMBRO 2014
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S UMÁRIO A LLEG RO
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OUTUBRO
Edmon Colomer, regente convidado Rachel Barton Pine, violino
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TOLDRÀ La filla del marxant: Suíte BRUCH Fantasia Escocesa, op. 46 SCHUMANN Sinfonia nº 3 em Mi bemol maior, op. 97, “Renana”
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CAROS AMIGOS E AMIGAS,
Iniciamos o mês com a visita, mais uma vez, da versátil violinista norte-americana Rachel Barton Pine interpretando a bela Fantasia Escocesa de Bruch. Neste programa, faz sua estreia com a Filarmônica o regente convidado Edmon Colomer, que irá introduzir uma obra importante da música espanhola, em sua primeira audição em Belo Horizonte. Conclui o programa a magnífica Sinfonia Renana de Robert Schumann. Embora este seja o único concerto de assinatura em outubro, isso não significa que a Filarmônica estará descansando. Muito pelo contrário. Além da realização do tradicional Laboratório de Regência e dos Concertos para a Juventude no teatro Sesc Palladium, nossa Orquestra inicia uma parceria com dois dos mais admirados grupos culturais de Minas. Celebrando a Semana da Criança, a Filarmônica une-se ao Giramundo para várias apresentações de Pedro e o Lobo, de Sergei Prokofieff. Trata-se de um grande presente de duas instituições mineiras de excelência às crianças e jovens de nossa comunidade. Verifiquem as datas e horários dessas apresentações e não percam essa oportunidade única. Outro projeto a se concretizar ainda este mês será uma parceria com o Grupo Corpo, emprestando o talento de nossa Orquestra para a gravação de trilha sonora a ser utilizada para futura coreografia do grupo, com música original especialmente composta por Marco Antônio Guimarães. Assim, Filarmônica, Giramundo e Corpo mostram ao público mineiro a qualidade de seus trabalhos e importância de suas iniciativas, solidificando a relevância dos grupos culturais de nosso estado. Obrigado
Fabio Mechetti DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR
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FOTO NETUN LIMA
SETEMBRO 2014
FABIO MECHE T TI Diretor Art íst ico e R egente Titula r
Natural de São Paulo, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008. Por esse trabalho, recebeu o XII Prêmio Carlos Gomes/2009 na categoria Melhor Regente brasileiro. Muito recentemente, foi convidado a levar ao Oriente o seu talento e capacidade de solidificar orquestras, sendo nomeado Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia. Foi Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Syracuse, Orquestra Sinfônica de Spokane e da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, sendo, agora, Regente Emérito destas últimas duas.
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Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego foi Regente Residente.
Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norteamericanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York. Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as Orquestras Sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá, e a Filarmônica de Tampere, na Finlândia. Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia,
particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente, estreou na Itália conduzindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2014 voltará ao Peru, desta vez regendo a Orquestra Nacional do Peru, e à Espanha, onde se apresenta pela primeira vez com a Orquestra da RTV Espanhola. No Brasil foi convidado a dirigir a Sinfônica Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras de Porto Alegre, Brasília e Paraná e as municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro. Trabalhou com artistas como Alicia de Larrocha, Thomas Hampson,
Frederica von Stade, Arnaldo Cohen, Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil Shaham, Midori, Evelyn Glennie, Kathleen Battle, entre outros. Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmen, Don Giovanni, Cosi fan Tutte, Bohème, Butterfly, Barbeiro de Sevilha, La Traviata e As Alegres Comadres de Windsor. Fabio Mechetti recebeu títulos de Mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.
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FOTO NETUN LIMA
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SÉRIE ALLEGRO
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OUTUBRO
quinta, 20h30 Grande Teatro do Palácio das Artes
Edmon Colomer, regente convidado Rachel Barton Pine, violino
PRO GR A M A
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Eduard TOLDRÀ La filla del marxant: Suíte [10 min] Interlúdio – Scherzo primeira audição em belo horizonte .
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Max BRUCH Fantasia Escocesa, op. 46 [30 min] Introdução: Grave Adagio cantabile Scherzo: Allegro Andante sostenuto Finale: Allegro guerriero rachel barton pine,
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i n t e r va l o
violino
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Robert SCHUMANN Sinfonia nº 3 em Mi bemol maior, op. 97, “Renana” [32 min] Lebhaft – Animado Scherzo: Sehr mäßig – Bem moderato Nicht schnell – Não muito rápido Feierlich – Solene
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Lebhaft – Animado
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EDMON COLOMER
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Ele já se apresentou como convidado com a Sinfônica de Londres, Filarmônica Real Britânica, Ópera de Paris, Sinfônica de Québec, Filarmônica de Estrasburgo, Orchestre de la Suisse Romande, Nacional de Lyon, Filarmônica de Liège, MDR Kammerphilharmonie, BSO Frankfurt, Sinfônica de Roma, Orquestra Simón Bolívar, Sinfônica de Porto Rico e Filarmônica da Malásia, além das melhores orquestras e óperas espanholas.
Colomer também se apresenta regularmente em programas de rádio e televisão na Europa, Austrália, Japão, Coreia do Sul, Coreia do Norte e América do Sul. Vários prêmios foram concedidos ao maestro por sua extensa atividade em gravações com a Orquestra Nacional Jovem da Espanha, a Orquestra Sinfônica de Barcelona, Orquestra de Câmara Inglesa, Sinfonietta de Londres, Orquestra de Picardie, o Coro da Radio France e o Coro BBC Symphony. Suas gravações foram lançadas pelos selos Auvidis-Naïve, Assai, Harmonia Mundi, Calliope, Triton, Naxos, Ensayo, Virgin e Philips. Atlàntida e El amor brujo de De Falla, The Plague de Gerhard, Organ Concerto de Poulenc, Serenade de Bernstein, ou as produções
FOTO JOSÉ HEREDIA
Maestro Colomer atuou como diretor artístico e regente principal do Festival de Música do Leste, nos Estados Unidos, da Orquestra Filarmônica de Daejeon, na Coreia do Sul, da Orquestra de Picardie, na França, da Orquestra Filarmônica de Málaga e das sinfônicas de Balears e de Vallés, na Espanha.
para DVD de O Quebra-nozes de Tchaikovsky por Béjart e o Concierto de Aranjuez com Paco de Lucía destacam-se como suas gravações de referência. Seu catálogo inclui também obras de Beethoven, Schumann, Fauré, Ginastera, Guinjoan, Honegger, Milhaud, Weill, Balada, Nillni e Lavista. A carreira do maestro Colomer tem um vínculo recorrente com a educação musical. Em 1983, o Ministério da Cultura da Espanha confiou-lhe a criação da Joven Orquesta Nacional de España (Jonde); em 2002, ele foi
condecorado pelo Ministério da Cultura francês como Chevalier dans l’Ordre des Palmes Académiques. Em 2014 ele conduz novas produções de La Cenerentola de Rossini na Ópera de Toulon, bem como Il Prigionero de Dallapiccola e Suor Angelica de Puccini no Grande Teatro do Liceu de Barcelona. Macbeth, Wozzeck, Don Giovanni, Ariadne auf Naxos, Don Pasquale, Atlàntida, Picasso et la Danse ou O Quebra-nozes de Béjart figuram como suas produções de ópera e balé de maior sucesso na Europa e nos Estados Unidos da América.
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R ACHEL BARTON PINE
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Rachel Barton Pine já tocou com orquestras de prestígio em todo o mundo, incluindo as sinfônicas de Chicago, Montreal, Viena, Islândia, Bournemouth e Nova Zelândia; a Orquestra da Filadélfia, Filarmônica Real Britânica, Orquestra Nacional Real Escocesa, Camerata Salzburg, as orquestras de Câmara da Escócia e de Israel, a Filarmônica da Rádio Kamer e também no Festival de Salzburgo. Ela trabalhou com maestros como Charles Dutoit, Zubin Mehta, Neeme Järvi, Marin Alsop e Erich Leinsdorf.
A artista ganhou o prêmio principal em importantes competições do mundo, incluindo medalha de ouro no Concurso Internacional J. S. Bach de Violino 1992, em Leipzig, e outros prêmios no Rainha Elizabeth 1993, Bruxelas; Kreisler 1992, Viena; Szigeti 1992, Budapeste; e Montreal 1991. Rachel Barton Pine tem uma extensa discografia pelos selos Cedille, Warner Classics e Dorian. Ela gravou Brahms and Joachim Violin Concertos com a Sinfônica de Chicago e o maestro Carlos Kalmar; Beethoven & Clement Violin Concertos com a Filarmônica Real Britânica conduzida por José Serebrier; sua performance no Concerto para Violino de Glazunov com a Orquestra Nacional Russa conduzida por Serebrier é destaque no álbum Glazunov Complete Concertos da Warner Classics. Suas gravações são testemunho do seu espírito inovador, entre elas os álbuns
FOTO ANDREW ECCLES
Na arte e na vida, a violinista Rachel Barton Pine tem uma habilidade extraordinária para se conectar com as pessoas. Celebrada como uma grande intérprete, suas performances combinam a exibição poderosa de sua técnica impecável, seu tom brilhante e sua alegria contagiante em fazer música.
Violin Concertos by Black Composers of the 18th and 19th Centuries e American Virtuosa: Tribute to Maud Powell. Rachel Barton Pine escreve suas próprias cadenzas para muitas obras. Em 2009, Carl Fischer publicou Rachel Barton Pine Collection, uma compilação de composições originais, arranjos e cadenzas escritos por Pine, fazendo dela a única artista viva a se juntar aos grandes mestres Kreisler e Heifetz na série Masters Collection de Fischer. Ela colabora com muitos compositores da
atualidade, como Augusta Read Thomas, John Corigliano, Luis Jorge González e José Serebrier. Fora da sala de concertos, Rachel Barton Pine é uma filantropa dedicada a projetos sociais e educacionais. Sua Fundação Rachel Elizabeth Barton foi criada para ajudar jovens artistas na fase inicial de suas carreiras. Radicada em Chicago, Pine se apresenta com um violino Joseph Guarnerius del Gesu (Cremona, 1742), também conhecido como “ex-Soldat”, generosamente cedido por seu patrono.
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TOLDR À
(Esp a nh a , 1895 – 19 62)
La filla del marxant: Suíte (1934)
Instrumentação: 2 flautas, oboé, 2 clarinetes, fagote, 2 trompas, 2 trompetes, 2 trombones, tímpanos, percussão, harpa, cordas.
Figura de destaque no cenário musical catalão, no período anterior à Guerra Civil Espanhola e durante o regime franquista, Eduard Toldrà atuou como violinista, regente e compositor. Em 1906 ingressa na Escuela Municipal de Música de Barcelona e em 1912 conquista o Premio Extraordinario de Violín. Ainda em 1912 apresenta-se pela primeira vez com seu quarteto de cordas, o Quartet Renaixement, grupo com que iria tocar centenas de vezes nos dez anos seguintes. Para esse quarteto compôs em 1921 a primeira e uma de suas mais importantes obras, Vistes al mar, e com ele executou a integral dos quartetos de Beethoven pela primeira vez em Barcelona.
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Estreia como regente em 1916, mas só se estabelece como figura de destaque quando é nomeado diretor do grupo amador Orquestra
de Estudios Sinfónicos, que dirige de 1924 a 1934. Após um período dedicado à composição e ao ensino de violino na mesma escola em que estudara, Toldrà assume, em 1944, a direção da Orquestra Municipal de Barcelona (hoje, Orquestra Simfónica de Barcelona i Nacional de Catalunya), função que ocuparia até sua morte. Como compositor, Eduard Toldrà é comumente reconhecido por suas canções, nas quais concilia tradição popular catalã com tendências neoclássicas e impressionistas, apresentando especial cuidado no tratamento do texto. Suas linhas melódicas são com frequência derivadas da prosódia característica dos poemas musicados. A exploração dos limites entre texto e música reflete seu entrosamento com a chamada Geração de 27 — grupo
de poetas, pintores, músicos e toureiros que esteve à frente da produção artística e cultural no país entre o ano de 1923 e a Guerra Civil, entre os quais se destacaram Jorge Guillén, Federico García Lorca, Salvador Dalí, Luis Buñuel, Rodolfo Halffter. Sua ópera cômica El Giravolt de Maig (O girassol de maio) é talvez o melhor exemplo de seu trabalho com poesia e música. Lançada em 1928, é hoje um dos mais ilustrativos exemplos do gênero tal como se desenvolveu na Espanha da época. Ademais, a positiva receptividade obtida estimulou Toldrà a explorar o potencial dramático e cênico em seu trabalho com texto e música. Esse novo interesse reforçase quando do convite de Adrià Gual – pintor, pioneiro do cinema catalão e dramaturgo de tendências simbolistas – para compor a música para a peça Lionor o La filla del marxant, obra teatral inspirada em uma canção popular homônima. Gual queria uma música que pudesse ser executada em alguns momentos ao longo da peça. Porém, o resultado final desagrada
Para ouvir e ler
Cèsar Camell – Eduard Toldrà – Impressions liriques – L’Auditori – 2012 (livro acompanhado de 3 CDs) CD I – La filla del marxant; La rosa als llavis; Empúries; La maledicció del comte Arnau CDs II e III – Josep Carner – El Giravolt de maig – Òpera còmica amb música d’Eduard Toldrà – Orquestra Simfònica de Barcelona i Nacional de Catalunya (OBC) – Antoni Ros Marbà, regente – ISBN 978-84-615-8708-7
Para visitar
Acesse: www.eduardtoldrasoler.info
Toldrà, que não chega a terminar a obra. Seu mecenas Manuel Claudell o convence a não abandonar o trabalho, que, por fim, rende a suíte orquestral La filla del marxant (A filha do mercador), em cinco movimentos: Introducció i escena (Allegro con brio); Dansa (Allegretto tranquilo); Monòleg de Lionor (Lento assai); Interludi (Scherzo); Les ballades (Poco maestoso). A obra é estreada pela reconhecida Orquestra Casals sob a regência do próprio compositor em 16 de outubro de 1934.
ILUSTRAÇÕES MARIANA SIMÕES
EDUA RD
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igor reyner | Pianista, Mestre em Música pela UFMG, doutorando de Francês no King’s College London e colaborador do ARIAS/Sorbonne Nouvelle Paris 3.
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MAX
BRUCH
(Ale m a nh a , 1838 – 192 0)
Fantasia Escocesa, op. 46 (1880)
Instrumentação: 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, harpa, cordas.
Max Bruch aprendeu música com a mãe e começou a compor aos nove anos de idade. Aos quatorze, enviou à Fundação Mozart de Frankfurt um Quarteto de Cordas (descoberto por Ulrike Kienzle em 2013). Como resultado, recebeu em 1852 subsídios para continuar seus estudos com Ferdinand Hiller, Karl Reinecke e Ferdinand Breunung, em Colônia, por quatro anos. Bruch passou dois anos em Mannheim (1862-1864), onde começou a ganhar reconhecimento nacional ao criar a ópera Die Loreley (1862) e a cantata Frithjof (1864), para soprano, barítono, coro masculino e orquestra.
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De 1865 a 1867, foi Kapellmeister da corte de Koblenz, onde compôs o Primeiro Concerto para Violino, em sol menor, op. 26, que se
tornaria incomodamente popular para ele. De 1867 a 1870 exerceu função análoga no principado de Sondershausen. Passou então a viver como compositor autônomo, até ocupar cargos de regente de orquestra em Berlim (18781880), em Liverpool (1880-1883) e na Breslávia (1883-1890). Em 1890 tornou-se professor de Composição na Hochschule für Musik, de Berlim, onde lecionou até 1911. Entre seus alunos estiveram o inglês Ralph Vaughan Williams (1896-1897) e o italiano Ottorino Respighi (1879-1936). Morreu em Berlim, respeitado, mas isolado em função de sua hostilidade à Nova Escola Alemã. A habilidade orquestral de Bruch só é ultrapassada por sua inventividade melódica.
Frequentemente essas melodias têm origem nos folclores da Suécia ou da Rússia, ou então em tradições celtas ou judaicas. O catálogo de suas obras, além de três sinfonias, música de câmara e pequeno número de canções e peças para piano, indica como volume mais importante o de obras para coro e orquestra e as peças para instrumento solo e orquestra, notadamente para violino e violoncelo, a exemplo da Fantasia Escocesa para violino e a Fantasia Escocesa para violino e harpa, vários concertos e Kol Nidrei, para violoncelo. A Fantasia Escocesa, op. 46 foi composta em Berlim no inverno de 1879/1880 a pedido do violinista espanhol Pablo de Sarasate, ao qual foi dedicada. Fritz Simrock (da tradicional casa editora musical alemã) publicou-a em 1880 como Fantasia para Violino Acompanhado de Orquestra e Harpa, com Uso Livre de Melodias Folclóricas Escocesas. Joseph Joachim estreou-a em Liverpool, em 22 de fevereiro de 1881, sob a batuta do autor.
Para ouvir
CD Max Bruch – The Complete Violin Concertos (Scottish Fantasy) – Gewanthausorchester Leipzig – Kurt Masur, regente – Salvatore Accardo, violino – Philips – 1998
Para assistir
Orquestra Nacional Francesa – Jascha Heifetz, regente e violino | Acesse: fil.mg/bfescocesa
Para ler
Christopher Fifield – Max Bruch: His Life and Works – Victor Gollantz – 1988
“O título ‘fantasia’ é muito geral e via de regra indica uma peça curta, e não uma peça em vários movimentos (tanto mais sendo plenamente concebidos e elaborados). Mas a obra não pode ser propriamente designada como um concerto porque a forma é totalmente livre, e são usadas melodias folclóricas”, escreveu Max Bruch a seu editor. Cada movimento se baseia numa melodia. No Allegro guerriero final, prevalece a canção Hey Tuttie Tatie, que teria sido cantada pelos soldados de Robert the Bruce, Rei dos Escoceses, na Batalha de Bannockburn, em 1314, quando derrotaram o exército inglês de Eduardo II.
carlos palombini | Musicólogo, professor da Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais.
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ROBERT
objetivos didáticos (como o famoso ciclo Álbum para juventude, op.79), corais, baladas, ciclos de canções dramáticas, “poemas espirituais” para coro e orquestra e outras peças para piano solo.
SCHUMANN (Ale m a nh a , 1810 – 1856)
Sinfonia nº 3 em Mi bemol maior, op. 97, “Renana” (1850)
Instrumentação: 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tímpanos, cordas.
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Robert Schumann compôs quatro sinfonias: a primeira em 1841, a segunda em 1845, a terceira em 1850; a quarta é uma sinfonia inicialmente composta em 1841 que o autor retoma dez anos depois. Com nova orquestração, é reestreada em 1852 e publicada no ano seguinte como Quarta Sinfonia. Desde a criação da primeira delas, a op. 38, batizada “Primavera”, Schumann demonstrava certo interesse programático em suas criações sinfônicas. No entanto, preocupava-o o fato de que programas extramusicais viessem a sugestionar o ouvinte, restringindo a escuta. Buscava uma concepção mais voltada para a “tradução de sentimentos”, segundo alguns dos ideais de Goethe, e menos preocupada
com a construção de imagens ou narrativas. Desse modo, em sua terceira sinfonia, o elemento renano que empresta o nome à obra é menos um rio ou uma catedral, e mais uma emoção vivida ao visualizar ambos, catedral e rio. Sua Terceira Sinfonia é um marco, tanto em sua carreira pessoal quanto em sua concepção de música e temática. O ano que antecede sua composição é o mais produtivo de sua carreira, como ele mesmo declara em carta para o compositor, pianista e amigo Hiller. Em quase quarenta obras compostas em 1850, Schumann exploraria os mais diversos gêneros: poemas e novelas musicados dramaticamente (a exemplo do Fausto de Goethe), obras concertantes, peças para piano com
Em março de 1850, Schumann aceita o cargo de diretor municipal de música de Düsseldorf, para o qual tinha sido convidado anteriormente. Chega definitivamente à cidade no dia 2 de setembro. Ali é recebido com homenagens, apresentações de suas obras, um jantar formal e um baile. A mudança de Dresden para Düsseldorf marca a passagem de um compositor liberal, voltado para si mesmo, para o funcionário público, músico e figura política. Tal mudança, de caráter social e profissional, implica readequações estéticas. Os conhecidos heterônimos utilizados pelo compositor em sua juventude – o lírico Eusebius e o vibrante e energético Florestan – saem de cena, abrindo espaço para uma linguagem menos fragmentária e mais conciliadora, mais preocupada com o público e com a transmissão de valores políticos. Desse modo, Schumann explora, ao menos nas obras para o grande público – concertos,
Para ouvir
CD Schumann – Symphonies no. 2 & 3 – Minneapolis Symphony Orchestra – Dimitri Mitropoulos, regente – Radiex – RXC1012 (gravação original: 1940) Schumann – Sinfonia nº 1 e Sinfonia nº 3 – Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – John Neschling, regente – Biscoito Fino – 2008
Para assistir
Orquestra Filarmônica de Los Angeles – Carlo María Giulini, regente | Acesse: fil.mg/srenana
Para ler
Charles Rosen – A Geração Romântica – Edusp – 2000
ópera e sinfonia –, uma linguagem mais homogênea, mais sóbria, não apenas centrada em dilemas existenciais, mas também envolvida com a realidade política, com uma ideia de nacionalismo alemão. Nesse contexto, a Terceira Sinfonia emerge como articulação entre subjetividade e objetividade, mundo interior e sociedade, deslumbramento e religião. Considerada por Tchaikovsky o ponto máximo da produção de Schumann, esta obra foi composta entre os dias 2 de novembro e 9 de dezembro de 1850. Atesta Wasielewski, regente da orquestra de Düsseldorf, que a Terceira Sinfonia é inspirada na catedral de Colônia, que o compositor visitou em setembro
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SÉRIE ALLEGRO
Assim como a sexta sinfonia de Beethoven, esta obra tem cinco movimentos, fazendo-se seguir o quinto ao quarto sem interrupção. O primeiro movimento, Lebhaft (vivo), sugere algo da terceira sinfonia de Beethoven. Trata-se de um tradicional movimento vivo em forma sonata, que impõe um fluxo contínuo e vigoroso. O segundo movimento é um Scherzo – sehr mässig (muito moderado). No entanto, o andamento contido, em contradição à rapidez e energia próprias do gênero scherzo, mais sugere um minueto galante. Composto como tema e variações, esse movimento foi inicialmente intitulado “manhã no Reno”. O terceiro movimento, Nicht schnell (não rápido), é despretensioso e lírico, ao molde das canções sem palavras de Mendelssohn, uma das maiores influências de Schumann. Cumpre um especial papel dentro da sinfonia, pois, ao fazer aí uso limitado da orquestra (sem o coro
dos metais ou percussão), irá reforçar, no quarto movimento, com aquela ausência, a aparição do solene coral de trombones. Feierlich (solene), o quarto movimento, inspira-se na comemoração de investidura do cardeal de Colônia. A princípio, a indicação para o movimento era “com o caráter de acompanhamento para uma cerimônia solene”, mas, por fim, Schumann manteve apenas a expressão “solene”. Neste ponto, a orquestra retorna com toda a sua plenitude. Schumann combina harmonia e contraponto a fim de sugerir um estilo religioso. O último movimento, Lebhaft, retoma a vivacidade e a energia iniciais, para traduzir musicalmente o fluxo e a turbulência das opulentas águas do Reno. A Sinfonia Renana, como sugere Kramer, expressa em sons aquilo que Goethe descreveu quando de sua visita à catedral de Colônia em 1823: a combinação de uma profusão de detalhes numa grandeza única, em gradual transição entre a perplexidade e o entendimento contemplativo.
igor reyner | Pianista, Mestre em Música pela UFMG, doutorando de Francês no 20
King’s College London e colaborador do ARIAS/Sorbonne Nouvelle Paris 3.
FOTO EUGÊNIO SÁVIO
de 1850 e no início de novembro do mesmo ano, nesta última vez para a elevação do Arcebispo de Colônia ao título de Cardeal.
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olá, assinante
COMO ASSINAR Você, assinante, terá prioridade na campanha de assinaturas na Sala Minas Gerais. No dia 04 de novembro, você irá receber o
A temporada 2015 da Filarmônica terá mais séries, mais convidados e maior flexibilidade na programação artística. OS CONCERTOS SERÃO ÀS QUINTAS-FEIRAS,
caderno com toda a programação dos concertos de 2015. No dia 10 de novembro às 10 horas da manhã abre-se a renovação das assinaturas. Você poderá optar por um dos seguintes pacotes de assinatura: ALLEGRO: 12 concertos
quintas-feiras
ALLEGRO + PRESTO: você assiste a todos os 24 concertos da temporada
SEXTAS-FEIRAS E SÁBADOS. ÀS QUINTAS: SÉRIES ÀS SEXTAS: SÉRIES
ALLEGRO E PRESTO
VIVACE E VELOCE
AOS SÁBADOS: SÉRIE
PRESTO: outros 12 concertos
VIVACE: 12 concertos
sextas-feiras mesmo programa de quinta
FORA DE SÉRIE — CONCERTOS
VELOCE: outros 12 concertos VIVACE + VELOCE: você assiste a todos os 24 concertos da temporada
TEMÁTICOS FOCADOS NA OBRA DE COMPOSITORES ESPECÍFICOS
sábados
A Sala Minas Gerais conta com estacionamento, cafés, livraria
Você poderá, também, adquirir duas outras modalidades de
e restaurante. Queremos que você se sinta confortável e desfrute
pacotes de assinatura:
da música da Filarmônica em todo o seu potencial.
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FORA DE SÉRIE: você assiste a 9 concertos
Com 21 concertos: 9 da série FORA DE SÉRIE + 12 de uma das séries ALLEGRO, PRESTO, VIVACE ou VELOCE Com 33 concertos: 9 da série FORA DE SÉRIE + 24 das séries de quinta (ALLEGRO e PRESTO) ou de sexta (VIVACE e VELOCE)
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Plateia Central
Mezanino
Balcão Lateral
Coro
Balcão Principal
Camarotes
Balcão Palco
Terraço
ASSESSORIA DE RELACIONAMENTO assinatura@filarmonica.art.br 3219-9009
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Horário de funcionamento: de segunda a sexta, de 9h a 18h www.filarmonica.art.br
ACOMPA NHE A FIL A RMÔNIC A EM
OUTR AS SÉRIES DE CONCERTOS Concertos para a Juventude
Laboratório de Regência Atividade
Realizados em manhãs de domingo, são concertos dedicados aos jovens e às famílias, buscando ampliar e formar público para a música clássica. As apresentações têm ingressos a preços populares e contam com a participação de jovens solistas.
inédita no Brasil, este laboratório é uma oportunidade para que jovens regentes brasileiros possam praticar com uma orquestra profissional. A cada ano, quinze maestros, quatro efetivos e onze ouvintes, têm aulas técnicas, teóricas e ensaios com o regente Fabio Mechetti. O concerto final é aberto ao público.
Clássicos na Praça Realizados em praças da Região Metropolitana de Belo Horizonte, os concertos proporcionam momentos de descontração e entretenimento, buscando democratizar o acesso da população em geral à música clássica.
Concertos de Câmara Realizados
Concertos Didáticos Concertos
Turnês Estaduais As turnês estaduais
destinados exclusivamente a grupos de crianças e jovens da rede escolar, bem como a instituições sociais, mediante inscrição prévia. Seu formato busca apoiar o público em seus primeiros passos na música clássica.
levam a música de concerto a diferentes cidades e regiões de Minas Gerais, possibilitando que o público do interior do Estado tenha contato direto com música sinfônica de excelência.
para estimular músicos e público na apreciação da música erudita para pequenos grupos. A Filarmônica conta com grupos de Metais, Cordas, Sopros e Percussão.
Turnês Nacionais e Internacionais Festival Tinta Fresca Com o objetivo
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de fomentar a criação musical entre compositores brasileiros e gerar oportunidade para que suas obras sejam programadas e executadas em concerto, este Festival é sempre uma aventura musical inédita. Como prêmio, o vencedor recebe a encomenda de outra obra sinfônica a ser estreada pela Filarmônica no ano seguinte, realimentando o ciclo da produção musical nos dias de hoje.
Com essas turnês, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais busca colocar o Estado de Minas dentro do circuito nacional e internacional da música clássica. Em 2014, a Orquestra volta a se apresentar no Festival de Campos do Jordão.
PRÓXIMOS CONCERTOS OUT UBRO
NOVEMBRO
Dias 10, 11 e 12 Orquestra e Bonecos sexta, 20h sábado e domingo, 16h e 19h Sesc Palladium
Dia 4 Série Vivace Terça, 20h30, Palácio das Artes
Marcos Arakaki, regente Giramundo Teatro de Bonecos PROKOFIEFF Pedro e o Lobo
Dia 16 Concertos de Câmara Quinteto de Metais quinta, 19h e 20h30, Memorial Minas Gerais Vale
Emmanuel Siffert, regente convidado Ronaldo Rolim, piano RAFF / BEETHOVEN / LISZT
Dia 6 Concertos de Câmara Quinteto de Sopros Quinta, 19h e 20h30 Memorial Minas Gerais Vale ARNOLD / CALLADO / ABREU/ BANDOLIM/ BLUMER
HAENDEL / PLOG / EWALD
Dia 25 Laboratório de Regência Concerto de Encerramento sábado, 20h, Sesc Palladium Maestros do Laboratório de Regência DEBUSSY / STRAVINSKY / KODÁLY / ADAMS
Dia 26 Concertos para a Juventude Encontro com o Modernismo Internacional domingo, 11h, Sesc Palladium
Dia 13 Série Allegro Quinta, 20h30, Palácio das Artes Marcos Arakaki, regente Eddie Daniels, clarinete BAX / CALANDRELLI / ZEMLINSKY
Dia 25 Série Vivace Terça, 20h30, Palácio das Artes Fabio Mechetti, regente Cristian Budu, piano MEHMARI / MOZART / BORODIN
Maestros do Laboratório de Regência DEBUSSY / STRAVINSKY / KODÁLY / ADAMS
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ORQUESTR A FIL ARMÔNICA DE MINAS GER AIS / OUTUBRO 2014 Diretor Artístico e Regente Titular
Regente Associado
Fabio Mechetti
Marcos Arakaki
Primeiros Violinos Anthony Flint – Spalla Rommel Fernandes – Spalla Associado Ara Harutyunyan – Spalla Assistente Ana Zivkovic Arthur Vieira Terto Baptiste Rodrigues Bojana Pantovic Dante Bertolino Eliseu Martins de Barros Hyu-Kyung Jung Marcio Cecconello Megumi Tokosumi Rodrigo de Oliveira Rodrigo Monteiro Braga
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Gerry Varona Gilberto Paganini Juan Castillo Katarzyna Druzd Luciano Gatelli Marcelo Nébias Nathan Medina
Israel Muniz Moisés Pena Clarinetes Marcus Julius Lander * Jonatas Bueno ** Ney Campos Franco Alexandre Silva
Violoncelos Elise Pittenger *** Camila Pacífico Camilla Ribeiro Eduardo Swerts Emilia Neves Eneko Aizpurua Pablo Lina Radovanovic Robson Fonseca
Segundos Violinos Frank Haemmer * Leonidas Cáceres ** Jovana Trifunovic Leonardo Ottoni Luka Milanovic Marija Mihajlovic Martha de Moura Pacífico Mateus Freire Radmila Bocev Rodolfo Toffolo Rodrigo Bustamante Tiago Ellwanger Valentina Gostilovitch
Contrabaixos Colin Chatfield * Nilson Bellotto ** Brian Fountain Hector Manuel Espinosa Marcelo Cunha Pablo Guiñez William Brichetto
Violas João Carlos Ferreira * Roberto Papi ** Flávia Motta
Oboés Alexandre Barros * Ravi Shankar **
*
principal
**
Flautas Cássia Lima * Renata Xavier ** Alexandre Braga Elena Suchkova
principal assistente
***
Fagotes Catherine Carignan * Altair Venâncio ** Andrew Huntriss Cláudio de Freitas Trompas Alma Maria Liebrecht * Evgueni Gerassimov ** Gustavo Garcia Trindade José Francisco dos Santos Lucas Filho Fabio Ogata Trompetes Marlon Humphreys * Érico Fonseca ** Daniel Leal Tássio Furtado Trombones Mark John Mulley * Wagner Mayer ** Renato Lisboa Tuba Eleilton Cruz *
principal
/
Tímpanos Patricio Hernández Pradenas * Percussão Rafael Alberto * Daniel Lemos ** Sérgio Aluotto Werner Silveira Harpa Giselle Boeters * Teclados Ayumi Shigeta * gerente
Jussan Fernandes
INSTITUTO CULTUR AL FIL ARMÔNICA / OU TUBRO 2014
Conselho Administrativo
Equipe Técnica gerente de
Equipe Administrativa
presidente emérito
comunicação
gerente
Jacques Schwartzman
Merrina Godinho Delgado
administrativo-
presidente
gerente de produção
financeira
Roberto Mário Soares
musical
Thais Boaventura
conselheiros
Claudia da Silva Guimarães
analistas
assessora de programação musical
João Paulo de Oliveira Paulo Baraldi
Carolina Debrot
analista contábil
produtores
Graziela Coelho
Geisa Andrade Luis Otávio Rezende Narren Felipe
analista de
analistas de
secretária executiva
comunicação
Flaviana Mendes assistente
Berenice Menegale Bruno Volpini Celina Szrvinsk Fernando de Almeida Ítalo Gaetani Marco Antônio Drumond Marco Antônio Pepino Marcus Vinícius Salum Mauricio Freire Octávio Elísio Paulo Paiva Paulo Brant Sérgio Pena
recursos humanos
Quézia Macedo Silva
administrativo
Diretoria Executiva
Débora Vieira
diretor presidente
arquivista
Diomar Silveira
Sergio Almeida
diretor
Andréa Mendes – Imprensa Marciana Toledo – Publicidade Mariana Garcia – Multimídia Renata Romeiro – Design gráfico
assistentes
administrativo-
analista de marketing
Lizonete Prates Siqueira
Ana Lúcia Kobayashi Claudio Starlino Jônatas Reis
financeiro
de relacionamento
auxiliares de
Estêvão Fiuza
Mônica Moreira
serviços gerais
diretora de comunicação
analista de
supervisor de
marketing e projetos
Ailda Conceição Claudia Regina
montagem
Jacqueline Guimarães Ferreira
Mariana Theodorica
mensageiros
Rodrigo Castro
diretora de marketing
assistente de
montadores
e projetos
comunicação
Jeferson Silva Pablo Faria
André Barbosa Klênio Carvalho Risbleiz Aguiar
Zilka Caribé
Renata Gibson
menor aprendiz
diretor de produção
assistente de
Diego Soares
musical
marketing de
Marcos Souza
relacionamento
diretor de operações
André Rozenbaum
inspetora
Karolina Lima assistente
Ivar Siewers assistente substituto
administrativos
administrativo
Cristiane Reis auxiliares administrativos
Pedro Almeida Vivian Figueiredo recepcionista
FOR TI S SIMO outubro Nº 9 / 2014 ISSN 2357-7258
editora
Merrina Godinho Delgado edição de texto
Berenice Menegale
SETEMBRO 2014
PA R A A PRECIA R UM CONCERTO
Fotos e gravações em áudio e vídeo
Pontualidade
Aparelhos celulares
Uma vez iniciado um concerto, qualquer movimentação perturba a execução da obra. Seja pontual e respeite o fechamento das portas após o terceiro sinal. Se tiver que trocar de lugar ou sair antes do final da apresentação, aguarde o término de uma peça.
Confira e não se esqueça, por favor, de desligar o seu celular ou qualquer outro aparelho sonoro. E também evite usar o celular durante o concerto, pois a luz atrapalha quem está perto de você.
Aplausos
Tosse
Crianças
Comidas e bebidas
Aplauda apenas no final das obras, que, muitas vezes, se compõem de dois ou mais movimentos. Veja no programa o número de movimentos e fique de olho na atitude e gestos
Perturba a concentração dos músicos e da plateia. Tente controlá-la com a ajuda de um lenço ou pastilha.
Caso esteja acompanhado por criança, escolha assentos próximos aos corredores. Assim, você consegue sair rapidamente se ela se sentir desconfortável.
Seu consumo não é permitido no interior da sala de concerto.
Não são permitidas na sala de concertos.
Conversa A experiência do concerto inclui o encontro com outras pessoas. Aproveite essa troca antes da apresentação e no seu intervalo, mas nunca converse ou faça comentários durante a execução das obras. Lembre-se de que o silêncio é o espaço da música.
do regente.
CUIDE DO SEU PROGR A M A DE CONCERTOS
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Programa disponível no site: www.filarmonica.art.br//index.php/blog/programas
FOTO NETUN LIMA
O programa mensal é elaborado com a participação de diversos especialistas e oferece uma oportunidade a mais para se conhecer música, compositores e intérpretes. Desfrute da leitura e estudo. Em 2014, ele ganha o nome Fortissimo e o registro do ISSN, um código que o identifica, permite a citação de seus textos como referência intelectual e acadêmica e sua indexação nos sistemas nacional e internacional de pesquisa. Para evitar o desperdício, traga sempre o seu programa. Caso o esqueça, use o exemplar entregue pelas recepcionistas e, ao final, deposite-o em uma das caixas colocadas à saída do Grande Teatro. 31
SETEMBRO 2014
globominas.com
Ver os grandes nomes da música clássica se tornarem cada vez mais populares faz o apoio da Globo Minas à Orquestra Filarmônica de Minas Gerais valer cada concerto.
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CA 0230/001/2013
PAT R O C Í N I O
A P O I O C U LT U R A L
DIVULGAÇÃO
INCENTIVO
Projeto executado por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais
RE ALIZ AÇÃO
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